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1 | NÚMERO | Tipo | Campus | Título do Projeto de Extensão | Área Temática | Linha de Extensão | Resumo | Objetivo do Projeto | Público-alvo do Projeto | Nome Completo do Coordenador(a) | Nome Completo do Co-coordenador(a) | Atividades Desenvolvidas | Impacto das Ações e Resultados Obtidos | Quantitativo do público atendido pelo projeto | Produtos gerados / Perspectivas para a geração de produtos | Caso tenha gerado produto, informe o nome do evento e/ou veículo de publicação | Início do projeto/programa | Término do projeto/programa | Bolsas Concedidads |
2 | ANG-03 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ANGRA DOS REIS | Conscientização do uso seguro e eficiente da energia elétrica | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | A falta de informação e conhecimento sobre a energia elétrica trona-se cada vez mais preocupante devido ao risco que ela oferece aos seus usuários. Acidentes relacionados à eletricidade ainda são preocupantes no Brasil, o país chega a gastar valores consideráveis com as vítimas de acidentes que envolvem a energia elétrica. A falta de um planejamento, análise aos fatores de risco, trabalhadores qualificados e desenergização de setores ou equipamentos para a execução de certas atividades é o que mais contribui para a ocorrência de acidentes elétricos no Brasil. No ano de 2018, as residências unifamiliares, tais como as casas, foram as mais suscetíveis aos incêndios por sobrecarga, com 207 ocorrências e 44 mortes. Nos prédios residenciais, foram 45 ocorrências e 14 vítimas de morte. Já os acidentes envolvendo as redes aéreas somaram 172 casos. Também houve um total de 200 acidentes provocados por aparelhos como o ventilador e os condicionadores de ar. Além disso, em 2017 ocorreram 39 acidentes envolvendo carregadores de celular, com o total de 23 mortes [1]. Diante da situação descrita, nota-se que atividades que tendem a proporcionar conhecimento e apresentação dos riscos do uso incorreto da energia elétrica e de como deve ser utilizada esta energia de forma segura e eficiente são necessárias, a fim de reduzir o número de acidentes que podem ser provocados pelo mal uso da energia elétrica. Portanto, este projeto tem como público alvo as crianças do ensino fundamental das escolas do Parque Mambucaba, cuja conscientização deste público será realizado pelos alunos, bolsistas do projeto, mediante apresentação de tópicos e interação com os alunos através de metodologias ativas. | Proporcionar aos bolsistas a importância de contribuir para uma sociedade melhor. Já para o público alvo, alunos do ensino fundamental, proporcionar um conhecimento sobre a energia elétrica, e orientações para o uso seguro e eficiente desta energia. | Alunos do ensino fundamental do Parque Mambucaba | Ezequiel da Silva Oliveira | A bolsista realizou o estudo das situações de riscos ocasionadas pelo uso corriqueiro da energia elétrica. Elaborou um material retratando a importância da eletricidade, as principais situações de riscos que podem ser vivenciadas no dia-a-dia e a interação da eletricidade com o corpo humano. A partir do conteúdo elaborado, foi realizado a confecção de um material digital, sendo um vídeo explicativo, para ser apresentado ao público alvo (ensino fundamental). Este material foi elaborado utilizando abordagens norteadas pelas metodologias ativas, a fim de garantir a interação com o público. Sendo dividido em partes que contam com questionários sobre o conteúdo apresentado e que tem como objetivo auxiliar o público na compreensão dos conceitos. | Como este projeto encontra-se em seu primeiro ano e o tempo de execução foi reduzida, devido à excepcionalidade da pandemia, não foi possível avaliar os impactos que o projeto irá provocar na sociedade. pois não houve tempo hábil para estabelecer parceria e aplicar o material desenvolvido. | 0 | Vídeos; | O planejamento é que o vídeo elaborado seja publicado e divulgado para as instituições parceiras através da plataforma Youtube. | Agosto | Dezembro | 1 | |
3 | ANG-05 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ANGRA DOS REIS | Energias Renováveis para Angra dos Reis | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento regional | A humanidade vive um intenso momento com a busca da viabilidade de utilização e disseminação das energias renováveis para que tenhamos um futuro um pouco mais sustentável, diminuindo os efeitos das catástrofes e danos gerados pelo aquecimento global, que estão diretamente associados ao uso de fontes de energia provenientes de combustíveis fósseis. Para atender estes objetivos, a engenharia tem passado por um processo de renovação, onde projetos consagrados precisam ser revistos e otimizados, matrizes energéticas precisam ser diversificadas, os sistemas e mecanismos necessitam ser mais eficientes, e até mesmo os cursos de formação de engenheiros passam por reformulações tendo em vista o cenário global. É neste contexto que este projeto de extensão tem o objetivo de abordar e desenvolver conteúdos informativos e produtos para apresentação para a população local de Angra dos Reis no sentido de estimular o uso e desenvolvimento das energias Renováveis e da consciência ambiental global e local. O projeto desenvolverá dispositivos didáticos de obtenção de energia elétrica através da energia solar, energia de correntes aquáticas em rios, energia eólica, além de abordar o aproveitamento energético em diversas situações cotidianas. Este material será utilizado para realizar palestras de conscientização ambiental e desenvolvimento energético em escolas da região, além de ser exposto na semana de extensão para toda a comunidade. Ao final do projeto de extensão, pretende-se obter um estudo e uma proposta técnica sobre implementação de estações de energia renováveis em alguns pontos específicos da cidade Angra dos Reis para apresentar para a prefeitura da cidade. Estas estações servirão como incentivo a utilização de energias renováveis, fonte de estudos sobre viabilidade técnica e operacional, e até mesmo podem ser usadas como marketing para a prefeitura da cidade quanto a preservação ambiental. Durante o projeto os alunos envolvidos desenvolverão habilidades técnicas, através do projeto e fabricação dos dispositivos de obtenção de energia, além de obterem habilidades pessoais, através do trabalho em grupo, ministração de palestras, trabalho com cronograma, entre outras habilidades. O aluno poderá utilizar os conhecimentos obtidos para gerar trabalhar o TCC (Trabalho de conclusão de curso) e até mesmo obter artigos. Tudo isso, contribuindo para a formação profissional do aluno. | Abordar e desenvolver conteúdos informativos e produtos para apresentação para a população local de Angra dos Reis no sentido de estimular o uso e desenvolvimento das energias Renováveis e da consciência ambiental global e local. | Alunos de graduação e curso técnico do CEFET e interessados. | Marcelo dos Reis Farias | Camila Barreto Fernandes | Ao longo de todo o ano foram realizadas as seguintes atividades: - Pesquisa de potencial energético da Região; - Elaboração de documento do projeto constando a pesquisa e desenvolvimento. - Apresentação do projeto na SEPEX - Início do projeto de uma estação solar para o CEFET Angra. - Simulações para dimensionamento dos elementos e componentes da estação solar. | Devido a pandemia, não foi possível concluir fisicamente nenhum protótipo de geração de energia elétrica através de fontes renováveis para beneficiar a população. No entanto foi realizado planejamento e estruturação do projeto para que em 2021 possa atender aos objetivos finais. Toda a ideia foi apresentada na SEPEX2020. | 100 | Protótipo; | Agosto | Dezembro | 1 | |
4 | ANG-06 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ANGRA DOS REIS | Equipe Iron Pirates | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | Este projeto visa a capacitação de alunos em conceitos de Elementos de Máquinas, Dinâmica, Projeto Mecatrônico, Programação e Eletrônica por meio da criação de um grupo de pesquisa e desenvolvimento de robôs móveis. Inicialmente, este grupo planeja concentrar suas atividades no desenvolvimento de um robô visando sua participação em competições de combate. Em 2018 criou-se a equipe Iron Pirates, com o objetivo de participar de competições de robótica. Após um período de treinamento, a equipe iniciou o projeto e construção do seu primeiro robô, visando a participação em competições de combate na classe Beetleweight (peso de até 1,36 kgf). A Iron Pirates se inscreveu para participar de sua primeira competição em 2019, contudo não foi possível competir devido a avaria de um componente crítico na véspera da competição. No entanto, mesmo com o robô danificado, a equipe viajou para a competição (a HACKTUDO 2019) e pôde interagir com membros de outras equipes, o que contribuiu muito para o aprendizado e formação do time. Destaca-se que antes da avaria dessa peça crítica (rádio receptor), o robô se encontrava em funcionamento pleno. Para o ano de 2020, a equipe Iron Pirates planeja projetar e construir um novo robô para competições de combate da categoria Beetleweight. Aproveitar-se-ão algumas peças do projeto antigo, como motores e rodas, no entanto a estrutura será inteiramente reprojetada, com base na experiência adquirida na HACKTUDO2019. Além disso, alguns componentes eletrônicos serão substituídos visando a simplificação do circuito eletrônico e redução de peso. Após a construção do novo robô, o time investirá maciçamente no treinamento do piloto (operador) e no desenvolvimento de estratégias e manobras para a competição. Ressalta-se que as competições de combate de robôs têm uma grande visibilidade e apelo midiático. A primeira competição que envolvia o combate de robôs, o Robot Wars, foi criada em 1994 em São Francisco no Estados Unidos. O Robot Wars fez tal sucesso que em 1997 ele foi televisionado pela BBC, no Reino Unido. Em 1999 fundou-se a liga BattleBots, originando a competição de maior exposição na mídia até hoje. Em 2001 criou-se o primeiro evento brasileiro de competição de combate de robôs, a Guerra de Robôs, na UNICAMP. Recentemente, no Brasil, são sediados vários eventos ao longo do ano, como por exemplo a IronCup, o Winter Challenge e a HACKTUDO. Destaca-se ainda que a grande visibilidade destes eventos serve de forte marketing das instituições as quais as equipes representam. Este fato é exemplificado pela PUC-RJ que com a sua equipe de combate de robôs alçou grande fama nacional e internacional. Ademais, a equipe ministrará cursos e palestras abertos a comunidade com o foco em temas desenvolvidos no projeto, com o objetivo de complementar a formação de alunos do CEFET-RJ que não estão vinculados ao projeto e despertar o interesse pela engenharia e robótica a alunos da comunidade de modo mais amplo. | O principal objetivo é o projeto e a construção de um robô de combate para participar de competições na classe Beetleweight. | Alunos de graduação de Engenharia Mecânica, Elétrica e Metalúrgica. | Paulo Victor Gomes dos Santos | Projeto de um robô para competições do tipo batalha de robôs na classe de peso de 1,4kgf. Reuniões com alunos selecionados a fim de despertar o interesse pela robótica. Capacitação de alunos selecionados em simulação estrutural e projeto eletrônico de robôs. Apresentação do projeto na EXPOSUP-2020. | Estima-se um público beneficiado de 20 pessoas. Este resultado ficou bem aquém do esperado, porque nos anos anteriores a equipe Iron Pirates se apresentou em escolas públicas da região visando despertar o interesse pela robótica, alcançando um alto número de pessoas beneficiadas. Contudo, no ano de 2020, por causa da pandemia, esta atividade não pode ser realizada. No entanto, com a construção do robô projetado e o fim da quarentena, estima-se que, nos anos seguintes, o público atingido positivamente será altíssimo. | 20 | Relato de experiência; | SEPEX 2020 | Agosto | Dezembro | 1 | |
5 | ANG-07 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ANGRA DOS REIS | Equipe STARDUST | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | Este projeto visa a capacitação de alunos em conceitos de Elementos de Máquinas, Dinâmica, Projeto Mecatrônico, Programação e Eletrônica por meio da criação de um grupo de pesquisa e desenvolvimento de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), também conhecidos como “Drones”. No final do ano de 2017 o grupo foi formado, constituindo-se de docentes e discentes dos cursos técnicos e de engenharia do CEFET-RJ campus Angra dos Reis. Em 2018, a equipe construiu o seu primeiro protótipo. Em 2019, a equipe participou de sua primeira competição, a Fórmula Drone SAE Brasil 2019, alcançando a oitava colocação entre quarenta e uma equipes inscritas. Os principais objetivos da equipe são o desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados para competições nacionais, e de Drones voltados para aplicações industriais e prestação de serviços para a comunidade. Entre as competições nacionais, destaca-se a Competição Fórmula Drone SAE Brasil. Esta competição, focada em estudantes e professores do ensino profissional técnico de Nível Médio, tem como objetivo o desenvolvimento de sistemas inteligentes de bordo. Destacam-se também no cenário nacional as duas competições promovidas nos eventos Campus Party: a “Corrida de Obstáculos” e a “Batalha de Drones”. Em relação às aplicações industriais, a equipe planeja o projeto, construção e operação de Drones que realizem diversas tarefas, como por exemplo: detecção de vazamento de gás, monitoramento crítico de equipamentos e processos, vigilância perimetral dinâmica, alertas de intrusão etc. Quanto à prestação de serviços para a comunidade, a equipe estabeleceu uma parceria com a BUSF (Bombeiros Unidos Sem Fronteiras). A BUSF surgiu em 2005 através de um grupo de profissionais que decidiram se unir para formar uma instituição que tivesse a responsabilidade de contribuir com mão de obra especializada em situações de grandes desastres. Atualmente, a BUSF se encontra em nove países, todos falantes da língua portuguesa. A equipe STARDUST atuará junto à BUSF prestando serviços de monitoramento e filmagens por meio do uso de Drones, podendo auxiliar, por exemplo, no monitoramento de encostas e de ocupações irregulares em áreas de risco. Além disso, a equipe ministrará cursos e palestras abertos à comunidade com o foco em temas desenvolvidos no projeto, como por exemplo: apresentação do crescimento do uso de Drones na indústria, modelagem dinâmica do Drone, sistemas embarcados etc. Para este ano de 2020, a equipe planeja projetar um novo Drone. Diferentemente do já construindo pela equipe - o STARDUST One -, que possui uma estrutura (frame) comercial - o F450 -, o novo Drone possuirá um frame totalmente projetado pelos alunos, de modo a atender às necessidades específicas da comunidade. Ao projetar o novo frame, os alunos empregarão conceitos aprendidos nas disciplinas de Fundamentos de Projetos Mecânicos, Elementos de Máquinas, Processos de Fabricação e Desenho. Além de conhecimentos não previstos na grade curricular padrão, como eletrônica e simulação em softwares de engenharia. Além disso, a equipe planeja competir novamente na Fórmula Drone SAE Brasil, e tem como meta alcançar uma colocação entre as cinco melhores equipes do Brasil. | Projetar, construir e operar Drones para inspeções gerais e competições estudantis. | Alunos de graduação de Engenharia Mecânica, Elétrica e Metalúrgica e alunos do Técnico em Mecânica. | Paulo Victor Gomes dos Santos | Foram ofertados cursos de capacitação em LaTeX e em Python a alguns alunos selecionados. Ofertou-se um curso de capacitação em LaTeX na SEPEX 2020. Foram feitas reuniões semanais e realizou-se uma reunião com um bombeiro militar de Paraty. Foram feitos estudos quanto a aplicação de Drones para o salvamento de pessoas em risco de afogamento. Efetuaram-se adaptações ao Drone da Equipe STARDUST para a finalidade de operações de salvamento de pessoas em risco de afogamento. Foram feitos os primeiros testes, que foram gravados e os vídeos foram transmitidos na EXPOTEC. | Através deste projeto, ofertou-se um curso de LaTeX na SEPEX 2020 em que docentes e discentes participaram e tiveram os primeiros contatos com essa ferramenta utilizada na escrita de artigos e relatórios científicos. Além disso, foi ofertado um curso da linguagem de programação python a alguns alunos selecionados do Campus Angra dos Reis. Estima-se que aproximadamente 30 pessoas foram beneficiadas com essas ações. Quando a equipe concluir o projeto com os bombeiros, estima-se que uma população ainda maior será beneficiada pelas ações da equipe STARDUST. | 30 | Vídeos;Relato de experiência; | EXPOTEC - 2020 | Agosto | Dezembro | 1 | |
6 | ANG-09 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ANGRA DOS REIS | Gestão na Engenharia | Educação | Empreendedorismo | Missão do projeto: "Disseminar as conexões existentes entre a Gestão e a Engenharia, a partir da troca de conhecimentos com os alunos e a comunidade". O projeto "Gestão na Engenharia" nasceu em 2016, com a proposta de oferecer oficinas de gestão voltadas para alunos de Engenharia do campus Angra dos Reis. Partiu-se da percepção que os alunos de graduação da unidade têm carências em conteúdos fundamentais para a vida profissional (como conhecimentos básicos de Office) e conceitos de gestão (ex. gestão de projetos) que não são suficientemente atendidos pelas disciplinas presentes nos PPCs dos cursos. Em 2018, as oficinas se estenderam aos alunos do ensino médio da região. Já em 2019, o escopo do projeto foi ampliado, passando a envolver diretamente diferentes membros da comunidade local (alunos de outras instituições de ensinos, micro e pequenos empreendedores e público geral) nas atividades desenvolvidas pelo projeto. Este apelo se deu tendo em vista que o campus Angra dos Reis está inserido em uma região carente e de baixa escolaridade. Já no ano de 2019, destacam-se dois marcos: (i) a criação de um IG no Instagram (@gestaonaengenharia) para a divulgação de conteúdos científicos, com alcance nacional e internacional; e, (ii) a primeira semana de "Gestão e Empreendedorismo" totalmente planejada e executada pelo projeto de extensão, que ofereceu mais de 900 vagas gratuitas de capacitação em gestão e empreendedorismo para a comunidade local, além de atividade cultural e exposição do comércio regional. Além disso, foram oferecidas oficinas avulsas ao longo do ano, como uma mesa redonda sobre saúde mental na vida acadêmica (tema transversal à gestão de pessoas). Ressalta-se que, em 2019, o projeto foi desenvolvido exclusivamente com alunos-voluntários e contou com a participação de um colaborador externo ao CEFET/RJ. Cabe destacar que o projeto tem como pilar o protagonismo dos alunos. Dessa maneira, as oficinas oferecidas no ano de 2019 foram totalmente desenvolvidas e aplicadas pelos voluntários, sob a supervisão dos coordenadores do projeto. Houve, ainda, atividades que contaram com o apoio de palestrante/profissional externo. Em ambos os casos, tivemos dois tipos de público alvo: (i) o comércio local da região onde o CEFET Angra dos Reis está instalado e (ii) alunos, profissionais e demais interessados nos temas de gestão aplicados (ou não) à engenharia. Ainda no que diz respeito aos alunos voluntários, desde o início do projeto tem-se como objetivo transformá-los em vetores de conhecimento, para que atuem como o elo principal no processo de ensino-aprendizagem e na modificação da realidade da comunidade local. A proposta para o ano de 2020 é ampliar o alcance e as atividades desenvolvidas pelo projeto, visando a gerar impacto positivo tanto na comunidade interna (alunos, servidores etc.), como na comunidade externa (empresariado local, alunos de outras instituições e demais interessados). Além disso, pretende-se explorar a cientificidade associada às atividades de extensão. Registra-se que um relato de extensão elaborado em conjunto com alunos voluntários foi aceito para publicação da Revista de Extensão da UFMG no primeiro volume de 2020. Este aborda na condução e avaliação de uma das oficinas oferecidas pelo projeto. Além disso, outros relatos estão sendo desenvolvidos no ano corrente, dentro os quais se destaca a experiência da criação, planejamento, execução e controle da primeira "Semana de Gestão e Empreendedorismo" do campus Angra dos Reis. Dentre as atividades previstas para o ano de 2020, destacam-se: 1) Geração de conteúdo para o IG no Instagram - Terças- feiras: Dicas de conteúdo Este dia da semana é dedicado à publicação de uma postagem sobre temas de gestão diretamente relacionados à engenharia. Para os meses de fevereiro e abril, estamos desenvolvendo uma série de publicações sobre as sete ferramentas da qualidade. Em janeiro, as publicações foram sobre gestão de projetos, Seis Sigma, Scrum etc., além da indicação de páginas com conteúdos e cursos gratuitos relevantes (como da INSPER). - Quartas-feiras: Oportunidades Neste dia são divulgadas oportunidades relacionadas à premiações, concursos científicos, palestras oferecidas por outras instituições etc. - Sextas-feiras: Dicas culturais Neste dia, são sugeridos filmes, episódios de séries, podcasts, livros, entre outros tipos de entretenimentos que abordem temáticas associadas à gestão e/ou à engenharia. As publicações chamam atenção para os principais tópicos abordados em cada um deles. Filmes como "A Grande Aposta" e "O Lobo de Wall Street" (com reflexões sobre finanças), o reality show "Mary Portas: Secret Schopper" (que aborda gestão da qualidade em serviços, especialmente no que diz respeito à relação com o cliente), "Ford vs Ferrari" (sob o viés corporativo), "O Jogo da Imitação" (sobre estratégia e gestão de equipes) estão entre os já indicados em 2020. Almeja-se ampliar os conteúdos gerados, desenvolvendo programas específicos como entrevistas curtas com profissionais de engenharia falando sobre aplicação das ferramentas de gestão no seu dia-a-dia. Estuda-se, também, a possibilidade de uma colaboradora externa atuar com dicas básicas sobre economia. Os novos conteúdos e propostas serão discutidos com a equipe dedicada à geração de conteúdo digital. Além disso, utiliza-se a ferramenta "stories" para interagir com o público-alvo, além de divulgar oportunidades ou postagens interessantes, mas que não se enquadrem nas categorias anteriores. 2) II Semana de Gestão e Empreendedorismo A ideia da Semana de Gestão e Empreendedorismo é oferecer conteúdos sobre o tema, contudo, a partir da visão de profissionais e acadêmicos de outras instituições. O resumo da avaliação da I SGE - feita pelos participantes - pode ser encontrada no item "Observações Finais". 3) Desenvolvimento de atividades de capacitação A ideia é propor atividades (oficinas, palestras, workshops) sobre temas de gestão que serão conduzidas pelos alunos bolsistas e voluntários ou por parceiros externos. Espera-se que sejam pensadas oficinas específicas para dois tipos de público alvo: (i) micro e pequeno empresário local; e (ii) alunos e demais interessados. Há duas propostas já sendo desenvolvidas: a - Planejamento de Carreira b - Cine Debate 4) Desenvolvimento de um banco de dados Desenvolvimento de um banco de dados com a avaliação de todas as atividades oferecidas pelo projeto de maneira a subsidiar a avaliação e proposição de melhorias, bem como a criação de um relatório geral das atividades desenvolvidas. Além disso, este banco de dados irá fornecer informação para a elaboração de relatos de extensão. 5) Elaboração de relatórios de extensão Visando registrar e disseminar as atividades desenvolvidas pelo projeto na comunidade científica, deseja-se elaborar relatórios/relatos de extensão sobre algumas oficinas e atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2020. 6) Apoio aos projetos de extensão e de protagonismo estudantil da unidade Desenvolver, mediante demanda, oficinas específicas para capacitação de alunos envolvidos em projetos de protagonismo estudantil e/ou extensão que precisem de conhecimentos de gestão para o desenvolvimento das suas atividades. 7) Capacitação interna dos bolsistas e voluntários Capacitação da equipe do projeto para que sejam protagonistas na condução do mesmo. A capacitação também é uma maneira não financeira de atrair e manter voluntários para o projeto. Salienta-se que o projeto continuou vigente durante as férias, especialmente no que diz respeito: às publicações no Instagram (pelo menos, três por semana) e ao planejamento para 2020 (ex. reestruturação da equipe e proposição das atividades que seriam oferecidas). | Disseminar as conexões existentes entre a Gestão e a Engenharia, a partir da troca de conhecimentos com os alunos e a comunidade. Objetivos secundários: - Geração de conteúdo para o IG no Instagram @gestaonaengenharia (dicas de conteúdo, dicas culturais e demais informações relevantes); - Planejamento, desenvolvimento e controle da II Semana de Gestão e Empreendedorismo - Desenvolvimento de atividades (oficinas, palestras, workshops) de capacitação - Desenvolvimento de um banco de dados com a avaliação de todas as atividades oferecidas - Elaboração de relatórios/relatos de extensão para disseminação científica das atividades realizadas - Apoio aos projetos de extensão e de protagonismo estudantil da unidade - Capacitação interna dos voluntários - Busca por parceiros que possam contribuir para alavancar o projeto. | - Alunos do ensino médio e técnico do CEFET/RJ e de outras instituições de ensino - Alunos de graduação de CEFET/RJ e de outras instituições de ensino - Micro e pequenos empresários - Profissionais em busca de capacitação - Entusiastas de conteúdos de gestão - Demais interessados da comunidade interna e externa | Vanessa de Almeida Guimarães | Marcus Val Springer | 1) Lives em parceria com o projeto de extensão Encontro com Profissionais do IFRJ - Resende. - Live: O que está acontecendo com o dólar? Saiba como o dólar pode influenciar a sua vida (https://www.youtube.com/watch?v=gLLw0gaV7QI) - Live: Metrologia - da profissão ao mercado de trabalho (https://www.youtube.com/watch?v=2kYVXy5V-14&list=UUaK0BI8bDPXtT-hxklafwMQ) - Live: Trabalho e Propósito - o que você precisa saber para o mundo pós Covid-19 (https://www.youtube.com/channel/UCaK0BI8bDPXtT-hxklafwMQ?app=desktop) 2) Oficina em forma de live - Live: Ferramentas de Priorização de Tarefas (https://www.youtube.com/watch?v=u43Y5FZR_K0&t=5s): 34 visualizações. A oficina foi feita em três momentos: (i) uma série de postagens no @gestaonaengenharia, ;apresentando cada ferramenta e suas aplicações; (ii) criação e disponibilização de uma planilha no Excel com as ferramentas de priorização de tarefas apresentadas; (iii) transmissão ao vivo, em que foi explicada a utilização da planilha mencionada no item ii, aplicada a exemplos cotidianos. 3) Participação na SEPEX: Exposup Ciências Sociais Aplicadas | grupo 2 (27/11/20 - 13h às 15h) 4) Criação de conteúdo para publicação na plataforma Instagram (@gestaonaengenharia) Edição e criação de vídeos, artes para publicação dos quadros semanais ou quinzenais que foram oferecidos no nosso perfil ao longo de 2020: (i) Business Lingo – parceria com o curso de inglês LevelUp: série de dicas de termos de negócios em inglês, com apresentação de exemplos práticos. Além disso, em 2020.1 foram publicadas uma série de frases motivacionais em inglês e português, com objetivo de enfatizar a importância de ser bilíngue no mercado de trabalho. (ii) Dica de conteúdo - série de postagens sobre ferramentas de qualidade e produtividade, ferramentas de priorização de tarefas, dicas de livros e eventos relevantes na área (iii) Prisma Macroeconômico - parceria com a economista Bianca Vasconcellos: quadro quinzenal com o objetivo de apresentar, de maneira simplificada, explicações dos principais pilares macroeconômicos, a partir de notícias econômicas veiculadas nos jornais de maior circulação do país. Buscou-se apresentar ao leitor análises críticas sobre o conteúdo de macroeconomia divulgado na impressa jornalística, à luz da teoria apresentada em cada postagem; permitindo que a população em geral compreenda as notícias, que são repletas de termos técnicos, a partir de uma abordagem mais simples e detalhada, além da indicação de fontes adicionais de leituras. Foram abordados temas como: PIB, SELIC, Emprego, Taxa de Juros, Deflação, Taxa de Câmbio, Dólar, Moeda, Inflação etc. (iv) All You Need Is Green (?) - parceria com a profa Vivian Magalhães: quadro quinzenal com o objetivo de abordar, de maneira simplificada, os conceitos de sustentabilidade e de desenvolvimento sustentável. Assim, o quadro tem como objetivo democratizar o acesso a estes conteúdos, por meio de postagens temáticas que esclareceram alguns conceitos e conduziram à reflexão sobre alguns dos ODS da ONU (https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/). Além disso, foram feitas provocações sobre esta ênfase no papel "ambiental" na busca do desenvolvimento sustentável, levando à discussão sobre a igual importância dos aspectos econômico e social. (v) Dica cultural - série de postagens com indicação de filmes, séries, podcasts etc. que tenham relação com gestão e/ou engenharia, levando a um olhar crítico ou reflexões sobre um tema proposto. (vi) Frases do dia - série de postagem sobre frases de personalidades na área de gestão e/ou engenharia. (vii) Meme do dia - série de postagens de caráter humorístico que fazem uma crítica à algum paradigma de gestão (por exemplo, a falta de planejamento). 5) Processo seletivo e aculturamento dos novos membros do projeto 6) Reuniões de planejamento, acompanhamento, feedback 7) Apoio aos projetos de extensão e de protagonismo estudantil da unidade Atividade realizada sob demanda. | - Live: O que está acontecendo com o dólar? Saiba como o dólar pode influenciar a sua vida (https://www.youtube.com/watch?v=gLLw0gaV7QI): 546 visualizações - Live: Metrologia - da profissão ao mercado de trabalho (https://www.youtube.com/watch?v=2kYVXy5V-14&list=UUaK0BI8bDPXtT-hxklafwMQ): 193 visualizações - Live: Trabalho e Propósito - o que você precisa saber para o mundo pós Covid-19 (https://www.youtube.com/channel/UCaK0BI8bDPXtT-hxklafwMQ?app=desktop): 521 visualizações - Live: Ferramentas de Priorização de Tarefas (https://www.youtube.com/watch?v=u43Y5FZR_K0&t=5s): 34 visualizações - @gestaonaengenharia: 513 seguidores, tendo chegado a 520 em dezembro/2020 - Publicação com maior alcance: 3428 perfis, 98 curtidas no dia 7/10/2020 População beneficiada: alunos e servidores do CEFET/RJ, alunos e servidores do IFRJ, comunidade externa interessada no tema com acesso à internet (instagram e youtube). Quanto às metas estabelecidas no relatório de adequação do projeto ao ambiente remoto preenchido em 14/07/2020, explicou-se que o @gestaonaengenharia tinha uma média de quatro publicações semanais, com quadros fixos: -Dicas de conteúdo: ferramentas da qualidade e de produtividade, por exemplo; - Dicas culturais: filmes, livros, podcasts e séries que tenham aderência à gestão ou à engenharia, com breve reflexão - "Prisma Macroeconômico": abordando reportagens da área de economia de maneira descomplicada, tratando e explicando o conteúdo para leigos (com a colaboração externa da profa. Bianca Vasconcellos); - "All we need is green (?)": discutindo os princípios de desenvolvimento sustentável e as ODS da ONU (com a colaboração externa da profa. Vivian Rodrigues). Além disso, as atividades envolviam: - divulgação de oportunidades de cursos, capacitações, palestras, editais de fomento etc.; - lives em parceria com o projeto "Encontro com Profissionais" do IFRJ - Resende, coordenado pelo prof. Maxwel Ferreira; - Interação com o público alvo por meio de enquetes feitas nos stories; Assim, em relação às atividades propostas para 2020.2: 1) Geração de conteúdo para o IG no Instagram Esta atividade tem sido feita de maneira contínua, conforme apresentado anteriormente. [OBJETIVO ATINGIDO] 2) II Semana de Gestão e Empreendedorismo - SGE Infelizmente, não será possível realizar a II SGE por conta da recomendação de distanciamento social e trabalho remoto. No entanto, entende-se que as lives promovidas em conjunto com o projeto de extensão do IFRJ permitem debater temas que seriam discutidos durante a II SGE com um público que, talvez, não pudesse estar presencialmente em Angra dos Reis para participar das atividades. [OBJETIVO ATINGIDO] 3) Desenvolvimento de atividades de capacitação Estas atividades ficaram comprometidas, podendo ser adaptadas para o oferecimento de maneira remota. Salienta-se que as lives já mencionadas têm caráter de atividades de capacitação, pois expõem determinado conteúdo, permite a interação com o público e o esclarecimento de dúvidas. Além disso, cursos oferecidos por atores externos durante este período a quarentena estão sendo divulgados no @gestaonaengenharia. [OBJETIVO ATINGIDO] 4) Desenvolvimento de um banco de dados Está sendo feito no que diz respeito ao controle das atividades desenvolvidas (participantes e perfil). [OBJETIVO ATINGIDO] 5) Elaboração de relatórios de extensão O relato da I SGE está sendo redigido para submissão ainda este ano. [OBJETIVO ATINGIDO] 6) Apoio aos projetos de extensão e de protagonismo estudantil da unidade Atividade realizada sob demanda. Terá que ser adaptada para o ambiente remoto (já foi feita uma reunião por Skype entre a coordenadora do Gestão) [OBJETIVO ATINGIDO] | 1000 | Relato de experiência;Planilha de apoio;Vídeos;Banco de dados; | Revista de Extensão da UFMG: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistainterfaces/article/view/19551/19526 Youtube: - Live: O que está acontecendo com o dólar? Saiba como o dólar pode influenciar a sua vida (https://www.youtube.com/watch?v=gLLw0gaV7QI) - Live: Metrologia - da profissão ao mercado de trabalho (https://www.youtube.com/watch?v=2kYVXy5V-14&list=UUaK0BI8bDPXtT-hxklafwMQ) - Live: Trabalho e Propósito - o que você precisa saber para o mundo pós Covid-19 (https://www.youtube.com/channel/UCaK0BI8bDPXtT-hxklafwMQ?app=desktop) - Live: Ferramentas de Priorização de Tarefas (https://www.youtube.com/watch?v=u43Y5FZR_K0&t=5s) Instagram: @gestaonaengenharia Vídeos dos quadros Prisma Macroeconômico e do All We need is Green (?). https://linktr.ee/gestaonaengenharia | Agosto | Dezembro | 1 |
7 | ANG-10 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ANGRA DOS REIS | Horta Medicinal Natural | Saúde | Segurança alimentar e nutricional | O benefício da utilização de ervas medicinais no auxílio de alívio de sintomas e males é conhecido desde os primórdios da existência do ser humano, nos mais diferentes tipos de comunidades sociais. Também é objeto de estudo da comunidade científica, o qual investiga e valida princípios ativos de ervas em geral, na fabricação de chás, emulsões e fármacos. É sabido que a ingestão de determinados chás, por exemplo, promove alívio de má digestão, gases, azias, cólicas, etc. A prática da culinária aromática utilizando ervas tais como tomilho, manjericão, erva doce, alfavaca, hortelã, entre muitas outras, está sendo difundida e aderida por pessoas que procuram se alimentar de modo saudável e saboroso. É notável que um número maior de pessoas estão adaptando seu paladar à essa nova maneira de cozinhar. Não o bastante, o cultivo e cuidado com uma horta caseira promovem uma terapia ocupacional prazerosa. Uma horta pode ser estabelecida em pequenos espaços com projetos simples e utilizando vasilhames plásticos ou metálicos ou outros objetos que antes iam para o lixo comum. Materiais antes descartados tornam-se utensílios para a execução de um projeto satisfatório que pode ser vertical, horizontal ou mesmo ambos. A compostagem caseira a favor do cultivo também se torna parte do projeto. Sobras de material orgânicos são utilizados como adubo e fertilizante naturais no cultivo das espécies. Nesse sentido, o cultivo de uma horta caseira também tem por benefício a educação ambiental. Os cursos que ocorrerão dentro do campus trarão a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, tanto na qualidade de instrutores, como na qualidade de aprendizes para prática dessa atividade saudável e sustentável. | Consciência ambiental para todas as comunidades. | Acadêmicos e familiares a princípio. | Gláucia Domingues | Carla Cristina de Almeida Loures | Devido ao momento de suspensão das atividades presenciais as atividades de plantio e cultivo de espécies 'in loco' ficaram suspensas. Desse modo, o projeto se dedicou à atividades que pudessem ser executadas de modo remoto. São elas: 1) Preparo de mudas diversas, de manjericão e hortelã principalmente, para serem doadas aos moradores do Parque Mambucaba em Angra dos Reis. 2) Elaboração de cartilhas sobre o cultivo da manjericão. 3) Estudo da reutilização de gramas provenientes da poda e limpeza do campus em Angra dos Reis. 4) Estudo da viabilidade de construção de um sistema de captação de águas pluviais para irrigação da horta com parceria com o time Enactus de Angra dos Reis.. 5) Participação em cursos de capacitação on-line ofertados pela EMBRAPA. Os cursos Hortas em pequenos espaços e Hortas pedagógicas. 6) Elaboração de página no instagram para divulgar o projeto e compartilhar dicas. 7) Busca de parceria com a associação de pequenos produtores do Parque Mambucaba em Angra dos Reis. 8) Apresentação do projeto EXPSUP, entitulado 'Boas práticas de sustentabilidade no cultivo de hortas' na semana de extensão 2020. | Devido à suspensão das atividades presenciais algumas atividades planejadas foram comprometidas. A construção da estação de reciclagem de gramas não foi feita. Além disso, a maior interação de atividades com discente, docentes, técnicos administradores e terceirizados também ficou comprometida. Entretanto, a divulgação do projeto em redes sociais tem sido realizada com maior frequência e tem-se atingido públicos de todo a região Sul Fluminense. A capacitação dos envolvidos diretamente no projeto em cursos on-line também foi extremamente positivo, e esses conhecimentos são e serão compartilhados com toda a comunidade CEFET, campus Angra dos Reis e a comunidade Parque Mambucaba. O projeto tem firmado uma parceria com o time Enactus que ajudará nas atividades que alcançarão a comunidade em torno do campus. | 2000 | Relato de experiência;Página de divulgação no Instagram;Banco de dados; | Instagram: https://instagram.com/horta.medicinal.natural?igshid=ekf923fgzlz2 | Agosto | Dezembro | 1 |
8 | ANG-11 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ANGRA DOS REIS | Laboratório Aberto para Discentes e Comunidade - Laboratório de Máquinas Elétricas e Acionamentos | Tecnologia e Produção | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | O trabalho consiste no aprendizado e elaboração de projetos didáticos relacionado à acionamentos industriais. O aluno, sob a supervisão do coordenador responsável, se encontrará no laboratório de máquinas elétricas e acionamentos em que o mesmo colocará em prática os ensinamentos obtidos nas matérias de máquinas elétricas e eletrônica de potência. As seguintes tarefas e experimentos serão esperados do aluno: 1 - Manipulação de softwares industriais: Neste tópico o aluno aprenderá a fazer diagramas de acioamentos elétricos, parametrização de Programmable Logic Controllers (PLCs), parametrização de conversores de eletrônica de potência e simulações relacionado à controle de máquinas elétricas. 2 - Ajuda na organização e adequamento dos materiais do laboratório. 3 - Implementação do controle vetorial em motores de indução trifásicos por conversores de potência: O aluno aprenderá a técnica do controle vetorial que se baseia na representação das grandezas elétricas da máquina de indução na forma vetorial e colocará em prática o controle de velocidade e torque por meio de conversores de potência. 4 - Painel e diagrama de acionamento do motor de indução monofásico: O aluno irá preparar diferentes topologias de painéis de acioamentos para o motor de indução monofásico ( Uso de contatoras, temporizadores e PLCs). .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................. | Compartilhar o know-how adquirido com os outros alunos do curso, melhorar a qualidade do laboratório e capacitar o bolsistas com as metodologias implementadas no projeto. | Indústria | Marcelo Nesci Soares | Desenvolvimento de relatórios didáticos para realização de experimentos no laboratório de máquinas elétricas e acionamentos. | O impacto dos relatórios auxiliará na melhor compreensão e aprendizagem dos alunos durante os ensaios experimentais. | 20 | Relatórios técnicos; | Base de dados do laboratório de máquinas elétricas e acionamentos do campus angra dos reis | Agosto | Dezembro | 0 | |
9 | ANG-12 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ANGRA DOS REIS | Laboratório Aberto para Discentes e Comunidade (LADIC) – Laboratório de Sistemas de Energia Elétrica | Educação | Desenvolvimento tecnológico | Como forma de prover a assistência adequada aos equipamentos de laboratório, que são ferramentas importantes para as atividades de pesquisa, ensino e extensão da IES, foi criado o LADIC. O bolsista selecionado auxiliará na manutenção e prevenção do Laboratório de Sistemas de Energia Elétrica e se capacitará, sob minha orientação, para realizar atividade voltada para a comunidade externa e orientar os discentes que buscarem o Laboratório como suporte para o processo de aprendizagem. O referido laboratório conta com equipamentos (kit didático) que facilita a compreensão do princípio de geração da energia elétrica, tanto para a geração proveniente de fontes convencionais (por exemplo, hidráulica. termoelétrica) quanto a proveniente de fontes renováveis (por exemplo, solar e eólica), alguns computadores com softwares utilizados em pesquisa na área e bancadas para o estudo e a prática de instalações elétricas prediais e residências. Devido à ausência de técnicos de laboratório, o bolsista irá atuar, inicialmente, na organização das áreas do laboratório, cerca de um mês e meio, e irei instruí-lo, através de um treinamento, a executar e preparar atividades para ser ofertadas à comunidade acadêmica e externa, além de visar a contribuição para a SEPEX através da oferta de minicurso, tendo como objetivo alertar e conscientizar a comunidade dos riscos de uma má instalação elétrica e das situações corriqueiras que são enfrentadas no dia-a-dia no campus do CEFET, no bairro e nas vias públicas de forma geral. | Proporcionar ao bolsista a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos com as disciplinas relacionadas, e ofertar informação técnica à comunidade através de promoção de minicurso. | Alunos do curso de Engenharia e a comunidade do Parque Mambucaba | Ezequiel da Silva Oliveira | O bolsista pesquisou sobre situações de risco à vida envolvendo energia elétrica e seu uso em residências, no sistema de distribuição e alimentação, elaborando um documento com a descrição de tais situações. Também foi elaborado cinco roteiros de práticas que demostram, de forma simplificada, as partes de uma instalação elétrica residencial elucidando os perigos decorrentes do mau uso da instalação. Para complementar o assunto, foi elaborado um documento com informações sobre os principais meios de geração de energia elétrica. Como adequação do projeto, foi compilado um material, constituído de apostilas, roteiros de práticas e slides para apresentação do conteúdo a fim de viabilizar o uso do laboratório de Sistemas de Energia Elétrica pela comunidade externa e acadêmica. | Devido este ano ser o primeiro ano do projeto e ter ocorrido a pandemia da COVID-19, não foi possível executá-lo por completo. Dessa forma, a adequação do projeto para ser realizado de forma remota consistiu na elaboração dos materiais, que serão úteis no desenvolvimento do projeto assim que a atividade presencial retornar. | 0 | Apostila com conteúdo do tema e roteiros de práticas.; | Para publicar o conteúdo elaborado no projeto, é planejado que haja a oferta de atividades para apresentação do Laboratório de Sistemas de Energia Elétrica (LabSEE) uma vez por semestre, tendo como público alvo a comunidade externa e acadêmica. | Agosto | Dezembro | 1 | |
10 | ANG-13 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ANGRA DOS REIS | LADIC - Laboratório Aberto para Discentes e Comunidade - Laboratório de Circuitos Elétricos e Eletrônicos | Educação | Educação profissional | Com o objetivo de aproximar os discentes da prática laboratorial e como forma de prover a assistência adequada aos equipamentos de laboratório, que são ferramentas importantes para as atividades de pesquisa, ensino e extensão da universidade, foi criado o LADIC. Desta forma as solicitações de manutenção preventiva, manutenção corretiva e suporte técnico para aquisição de equipamentos podem ser repassadas para a equipe responsável do CEFET-RJ campus Angra dos Reis. Considerando que neste laboratório ficam alocados os equipamentos de medição do curso de engenharia elétrica, tais como: osciloscópio, multímetros etc. Os equipamentos de medição precisam de rigoroso controle de entrada e saída do laboratório, pois são utilizados em outras aulas/projetos. Considerando ainda que, existe uma grande carência de uma melhor qualificação dos discentes em cursos técnicos e superiores visando a sua inserção no mercado de trabalho. Com a necessidade de uma melhor qualificação dos profissionais dos cursos Técnico em Eletrotécnica e Engenharia Elétrica e visando proporcionar ao aluno um melhor aproveitamento das práticas laboratoriais. Esta ação de extensão é uma forma de oferecer aos discentes e a comunidade em geral atividades voltadas a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Pretende-se após a organização das áreas do laboratório e treinamento dos bolsistas, ofertar a comunidade acadêmica e em geral (durante a SEPEX), minicursos básicos, palestras voltadas para escolas de ensino fundamental e médio. | Manutenção e organização dos equipamentos do laboratório de elétrica, e promoção de cursos rápidos, palestras e conscientização da comunidade sobre o uso de energia elétrica. | Alunos dos cursos de Engenharia, alunos das escolas de ensino médio e fundamental e Comunidade do Parque Mambucaba | Cintia de Faria Ferreira Carraro | Organização e catalogação de intens do laboratorio Desenvolvimento de Minicurso Apresentação oficina na SEPEX 2020 | Oficina/minicurso apresentado na SEPEX 2020 | 50 | Vídeos; | Agosto | Dezembro | 1 | ||
11 | ANG-14 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ANGRA DOS REIS | Projeto Reis do Sol | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A equipe Reis do Sol iniciou suas atividades em 2017 no CEFET de Angra dos Reis quando foi projetado e montado o primeiro protótipo de uma embarcação para participação do Desafio Solar Brasil (DSB). Desde então a equipe participa das competições e atividades do DSB, tendo recebido o prêmio de Melhor Pôster na edição de 2018. O DSB é um rali de barcos movidos à energia solar fotovoltaica que tem como objetivo estimular o desenvolvimento de tecnologias para fontes de energia renováveis, bem como divulgar o potencial destas aplicadas em embarcações de serviço, recreio e transporte de passageiros. Além da competição de embarcações, o DSB incentiva os participantes a contribuir com seus trabalhos de pesquisa em energias renováveis, veículos elétricos ou educação por projetos aplicados ao ensino de ciências e tecnologias, em atividades extras vinculadas às escolas locais, bem como informar a população sobre o crescente uso da energia solar no Brasil e no mundo. A equipe Reis do Sol é coordenada por professores da engenharia elétrica e mecânica e é constituída por alunos de todos os cursos do CEFET Angra dos Reis, abrangendo os 3 cursos de graduação que são ofertados (Elétrica, Mecânica e Metalúrgica) e o curso técnico em mecânica, compreendendo cerca de 20 alunos envolvidos diretamente. Em 2019 a equipe conseguiu fomento da FAPERJ para compra de materiais e equipamentos. Este fomento só foi concretizado em 26 de Dezembro de 2019 e portanto não houve tempo suficiente para comprarmos os materiais necessários para participar da competição que ocorreu em janeiro de 2020. No entanto, para 2020 a equipe utilizará estes recursos para melhoria do barco solar e buscar uma colocação entre os 3 primeiros na próxima edição do DSB, que possivelmente será regional (RJ) ainda em 2020. Este projeto já está sendo utilizado como base para estudo científico entre os alunos e professores envolvidos através de Trabalhos de conclusão de curso e artigos científicos. Neste ano pretende-se publicar dois artigos, sendo um deles já submetido ao CONEM (congresso Nacional de Engenharia Mecânica). No CEFET Angra este projeto tem contribuído de maneira significativa contra a evasão de alunos. Envolvendo conceitos de náutica, mecânica, materiais, sistemas elétricos e energias renováveis associados à mobilidade elétrica, o projeto agrega saberes que podem ser diferenciais para a inserção dos nossos futuros engenheiros e técnicos no mercado de trabalho. O projeto fica ainda mais contextualizado pois a nossa unidade está situada na região da Costa Verde, que possui grandes indústrias da área naval, portuária e de geração de energia elétrica. | Os nossos objetivos são: Competir na próxima edição do Desafio Solar Brasil (DSB) representando o CEFET RJ na categoria Catamarã. Obter melhores resultados no DSB em relação aos anos anteriores. Desenvolvimento profissional dos alunos. Desenvolvimento acadêmico dos alunos através da elaboração de artigos para congressos e revistas baseados nos estudos experimentais no barco solar. | Alunos de graduação e curso técnico do Cefet de Angra dos Reis e possiveis parceirias com empresas de energia, empresas de materiais mecânicos, elétricos e Náuticos. | Marcelo dos Reis Farias | Camila Barreto Fernades | Durante todo o ano de 2020 a equipe teve que se reorganizar e fazer um novo planejamento de atividades tendo em vista a pandemia, que impossibilitou o trabalho presencial. Portanto, foram realizadas as atividades de planejamento de cada setor e operacionalizamos as compras com recursos da FAPERJ. Devido a pandemia, conseguimos concluir cerca de 70% de execução orçamentaria, cotando, ajustando orçamentos e comprando os itens previstos no inicio do projeto. Conseguimos estender o prazo de execução orçamentária até junho de 2021. Em 2020 o setor de Marketing se reestruturou e atualizou toda a identidade visual da equipe (logo, palheta de cores, modelos de documentos, redes sociais, etc.) Quanto ao projeto, ele foi desenvolvido e está só aguardando a compra do motor e conjunto propulsor (com suas características específicas) para finalização das simulações. Durante a pandemia reuniões periódicas foram realizadas: reuniões gerais mensais e reuniões de setor conforme demanda). Os coordenadores da equipe se capacitaram no curso de Arrais amador na marinha para poderem instruir melhor a equipe e até mesmo conduzir a embarcação se houver necessidade. Foram realizados Treinamentos e capacitações virtuais ao longo do ano, tanto diretamente na equipe quanto através da organização "Desafio solar Brasil". | Considerando a condição operacional possível durante a pandemia, consideramos que obtivemos sucesso em nossas ações, tendo em vista que ao longo do ano mantivemos os alunos em atividades de projeto, explorando os conhecimentos e habilidades de trabalho em equipe, capacitações. Também destacamos a compra de cerca de R$ 20.000,00 em materiais para equipe através de recursos da Faperj, e organização e planejamento do projeto para quando houver o retorno presencial. | 300 | Relato de experiência;Vídeos; | Agosto | Dezembro | 1 | |
12 | ANG-19 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ANGRA DOS REIS | Sistema de automação para irrigação de hortas e jardins de pequeno porte a partir do reaproveitamento da água da chuva. | Meio Ambiente | Desenvolvimento tecnológico | A crescente necessidade de diminuir os impactos gerados pelo ser humano ao meio ambiente, principalmente no que tange a utilização de recursos hídricos a sua poluição, tem desafiado vários campos das ciências, impulsionado a criação de novos métodos ou até mesmo a otimização de alguns já existentes, que sejam capazes de minimizar o consumo e o desperdício dos recursos hídricos. A irrigação é uma técnica milenar que se confunde com o desenvolvimento e prosperidade econômica dos povos, pois muitas civilizações antigas se desenvolveram em regiões áridas onde a produção só era possível graças à irrigação. A demanda cada vez maior de água pelas atividades humanas, acentuou-se a busca por métodos mais eficientes, que consumam menos recursos e forneçam melhores resultados em produtividade e qualidade. Visando aplicar um sistema inteligente e de baixo custo na automação para irrigação de hortas e jardins de pequeno porte com aproveitamento da água da chuva, foi elaborado um sistema utilizando da plataforma Arduino e um sensor capaz de medir com precisão a umidade do solo e fornecer irrigação de forma automática, através do projeto de extensão intitulado “ Aproveitamento de água da chuva para irrigação de hortas e jardins de pequeno porte com plataforma Arduino “, os resultados alcançados mostram- se promissores. Dessa forma a otimização desse sistema tornaria o equipamento mais eficiente, pois a Construção e implementação de uma programação que utiliza algoritmos inteligentes para tomada de decisões na automação, a partir da conectividade com a internet das coisas, priorizaria o uso da água da chuva coletada e armazenada em reservatório, e quando a mesma acabasse, o sistema automaticamente passaria a utilizar a água disponível da rede pública, sem a necessidade de intervenção humana, onde todos os comandos podem ser acionados pelo site ou aplicativo de controle do monitoramento. O sistema de captação da agua será composto por calhas de PVC, dispostas no telhado do bloco E, e o armazenamento da mesma será feito em caixa d água de 1000L. O controle da agua consumida por planta, através de gotejamento, além de fornecimento de dados, como: umidade do ar, temperatura, umidade do solo, pH da agua e do solo, luminosidade e pressão atmosférica serão fornecidos através de placa com suporte a iot, como o raspberry pi, orange pi e retropi. Essas placas transformam os dados obtidos através de sinais analógicos em sinais digitais, que são salvos na nuvem via internt, gerando logs e possibilitando a automação do sistema para gestão dos recursos hídricos utilizados na manutenção da horta medicinal desenvolvida na unidade de Angra dos Reis em projeto de extensão anterior, de forma controlada e econômica, sem esgotar os recursos hídricos com menos impacto ambiental, além do uso dessa tecnologia, trazer inúmeras vantagens para diversos segmentos de estudo e mercado. | Este trabalho tem por objetivo otimizar o sistema de automação para irrigação da horta medicinal localizada no Campus Angra, pelo método do gotejamento via placa suporte a iot, como o raspberry pi, orange pi e retropi. | O publico alvo seram os alunos da comunidade acadêmica bem como a comunidade que esta ao entorno do campus . | LOURES | Gláucia Domingues | Levantamento de orçamentos via internet, para aquisição dos componentes necessários na construção do sistema, bem como os outros aparados para a montagem do protótipo no que tange o sistema de irrigação e captação da água da chuva. Foi Realizada a regulagem do medidor de vazão (válvulas solenoides) para controlar o fluxo de água que percorre no sistema. Foram realizadas Reuniões remotas para orientar e acompanhar o desenvolvimento do projeto. O sistema foi desenvolvido atingindo o objetivo proposto no projeto inicial .O protótipo foi apresentado na SEPEX-2020. | Mais de 100 pessoas, sendo essas composta por discentes, docentes da unidade de Angra e de outras unidades do CEFET, que foram capazes de levar para além dos muros da instituição de ensino uma maior conscientização ambiental na difusão dessa técnica para aproveitamento da água da chuva na irrigação de hortas e jardins de pequeno porte, por meios de um simples processo de automatização. Os resultados obtidos foram satisfatórios , pois atingiram seu objetivo principal proposto no projeto, além de despertar novas ideias que possam contribuir significativamente para a sociedade em projetos futuro. | 100 | Ensaio; | Agosto | Dezembro | 1 | |
13 | ITA-03 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | Aplicação Blockchain para a Rastreabilidade de Produtos na área de Logística e Supply Chain | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A indústria 4.0 representa a tendência atual de tecnologias de automação aplicadas na produção da indústria. Exemplos destas tecnologias são os sistemas cyber-físicos (CPS), Internet das Coisas (IoT) , Cloud Computing e Blockchain. Em relação a esta última tecnologia, o Fórum Econômico Mundial (2015) prevê que 10 % do PIB mundial até 2027 estará armazenado em Blockchain. Potenciais aplicações Blockchain na indústria 4.0 buscam promover escalabilidade, segurança e rastreabilidade. A área de logística e supply chain é uma das áreas com grandes possibilidades de desafios de utilização desta tecnologia. Ela demanda por uma maior rastreabilidade e transparência em um mercado global por envolver diversos atores. A relação entre estes atores serão previamente definidas e automatizadas através da implementação de Smart Contracts. Estes são códigos contendo termos de um contrato acordados entre as partes envolvidas com o objetivo de checar condições pré-determinadas como as regras ou penalidades e resultar nas ações estabelecidas no contrato sem a interferência humana. Aplicações descentralizadas que adotam a tecnologia Blockchain se tornam soluções possíveis neste cenário. Informações provenientes de diversas fontes e geradas por diferentes atores tornam-se acessíveis e imutáveis em um ambiente descentralizado automatizado por regras de negócio. Blockchain pode ser aplicado no registro de todas as informações ao longo da cadeia de processos, estas informações podem ser auditadas por diferentes atores e fornecer rastreabilidade sobre os produtos em ambiente seguro contra ataques. | O objetivo do projeto é construir uma aplicação Blockchain que permita a rastreabilidade de produtos em um caso teste dentro da área de Logística e Supply Chain , garantindo transparência para os atores envolvidos e automação de seus contratos comerciais. | Comunidade interna do CEFET/RJ. | Marcio Antelio Neves da Silva | Pesquisa sobre Blockchain Ethereum aplicado na área de logística e supply chian / Estudo sobre programação Python no framework Django Estudo de programação em Solidity / Construção de uma aplicação web para rastreabilidade de produtos/ Construção de uma base de dados Postgresql Implementação do Blockchain na plataforma Ethereum Testes com o protótipo | O resultado obtido foi uma modelagem de uma uma aplicação Blockchain que permita a rastreabilidade de produtos em um caso teste dentro da área de Logística e Supply Chain , garantindo transparência para os atores envolvidos e automação de seus contratos comerciais. O impacto deste estudo é aprendizado de tecnologia essencial para indústria 4.0. | 400 | Software; | Agosto | Dezembro | 1 | ||
14 | ITA-04 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | Cão Guia Virtual utilizando lego mindstorms | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | As metodologias de ensino na atualidade visam a integração de disciplinas, nas quais conteúdos são relacionados e complementados, objetivando um aprofundamento e uma dinâmica do conhecimento. Neste sentido a construção do cão guia virtual integrará os conceitos de automação, desenho e programação, além de proporcionar inclusão social, breve autonomia domiciliar e perspectivas positivas para crianças cegas ou com baixa visão. A confecção do mesmo será a partir dos kits didáticos de lego mindstorms pertencentes à instituição de ensino, com programação CLP. O seu corpo será construído com base no perfil canino e terá um grau de interação semelhante a de um cão guia de verdade. Para isso serão estudados e utilizados os sensores disponibilizados no Kit para que proporcionem a maior eficiência de benefícios para os usuários e que contenham os sentidos que melhor se adequam ao cão como audição. Conclui-se que construção do cão guia proporcionará aos alunos um maior comprometimento com a sociedade ao criar um protótipo que beneficie e promova autonomia às crianças com deficiência visual, além de permitir a aplicação em uma realidade prática dos conceitos de automação, programação, desenho técnico. | Uso de tecnologia para construção de um cão guia virtual que promova maior autonomia as crianças com deficiência visual | Sociedade em Geral e crianças com deficiência visual | Rogerio Pires dos Santos | Pesquisas na internet (por conta do pandemia, não houve acesso ao laboratório), montagem de modelo virtual, apresentação do trabalho durante a semana de extensão. | Inicialmente somente os participantes (1 docente e 3 discentes) foram impactados pelo projeto, porém esperava-se, antes da pandemia, desenvolver mais atividades em laboratório que permitissem a futuros alunos darem continuidade no projeto. Neste caso, alunos futuros aproveitarão o conteúdo simulado e o conhecimento relatado pelo grupo. | 4 | Apresentação na semana de extensão; | Agosto | Dezembro | 1 | ||
15 | ITA-06 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | Combustível veiculares do futuro: eletricidade versus hidrogênio | Tecnologia e Produção | Inovação tecnológica | A mobilidade urbana é importante para acelerar as relações entre as pessoas, instituições privadas e públicas de forma a aumentar a conexão nos grandes centros urbanos. Contudo, a modelo de motorização e a queima de combustível fóssil, reduziu a qualidade de vida das pessoas, uma vez que a maior concentração está nas cidades. A eletrificação é uma solução para reduzir a zero as emissões de dióxido de carbono (CO2), hidrocarbonetos, enxofre, oxidantes entre outros poluentes. Porém a pouca discussão referente a Análise do Ciclo de Vida (ACV) na geração de energia elétrica. No ciclo do consumo de forma imediata (tank-to-whell) no reservatório do veículo até o consumo a emissões é zero, porém na geração de energia até o consumo (well-to-whell) poderá emitir mais poluentes, do que combustíveis fosseis. Uma alternativa são os veículos movidos a hidrogênio, neste caso, existem dois tipos de veículos em teste. O primeiro é a queima do hidrogênio com se fosse o sistema de combustão interna, no segundo caso são veículos que convertem o hidrogênio em eletricidade, abastecendo uma bateria. Nos dois casos a emissão de gases nocivos ao meio ambiente é zero, pois nos dois casos o insumo principal é a água. O conhecimento dos impactos, ainda são incipientes ao nível econômico, social e ambiental, desta forma, o enfoque da pesquisa é analisar a diferenciação dos dois combustíveis e seus impactos nos aspectos de sustentabilidade no curto e longo prazo. Pesquisa anteriores demostram pontos positivos na introdução das duas tecnologias, contudo, no ciclo de vida (ACV) do consumo elétrico, o veículo poderá emitir mais poluentes que veículos de combustão interna, por conseguinte, existe uma preocupação, da utilização da água como combustível, assim como o aumento das emissões de partículas de H2O pelos veículos, alterando a temperatura na umidade do ar. | Analisar pela abordagem do aspecto de sustentabilidade (Econômico, social e ambiental) os impactos da adoção e incentivo na utilização de veículos elétricos e hidrogênio no longo prazo. | Toda a sociedade | Rodrigo Rodrigues de Freitas | Felipe do Carmo Amorim | A diferenciação entre a inserção do hidrogênio e eletricidade para os veículos do futuro. A ‘priori’, o principal quesito foi as emissões GEE, contudo, outros obstáculos foram observados como distribuição, tempo de abastecimento e poluição no ciclo de vida. Em uma projeção até 2040 foi observado o aumento da utilização de energia solar, eólica e hidrelétrica, uma redução do consumo proveniente de energia nuclear e gás, e uma extinção ou quase do consumo através do carvão e óleo. Separamos o estudo em duas abordagens: carros eletrificados e carros movidos a hidrogênios. Os eletrificados foi simulado com teto solar, regulador de potência, transmissão mais motor elétrico, cabos de alta voltagem, sistema de gerenciamento de baterias e conjunto de baterias. Os veículos a hidrogênio foram unidade de controle de força, bateria, tanque de hidrogênio, celular de conversão e regulação de tração do motor. | Existe uma comparação entre o consumo do combustível e o seu ciclo de vida. Em ambos os casos em tank to wheel as emissões de GEE é zero, pois em ambos os casos (no ciclo de vida do projeto) poderão ocorrer poluição na geração de energia e descarte do material. Em se tratando em veículos elétricos as vantagens foram: i) Maior eficiência do que o motor a combustão interna; ii) Tank to weel (não polui se a energia for de fonte renovável); e iii) Não emite Poluição Sonora, contudo as desvantagens são: i) Baterias (preço, peso e descarte); ii) Tempo longo de recarga e longas filas no abastecimento; e iii) Falta de padronização (tomadas e baterias). Para os veículos movidos a hidrogênio as vantagens são: i) Bateria de pequeno porte; ii) Tank to weel (não polui se o hidrogênio for captado de fontes renováveis); iii) Não emite Poluição Sonora; e iv) Rápido Abastecimento. As desvantagens foram: i) Consumo de água na geração do hidrogênio; ii) Emissão de água (aumento da umidade do ar); e iii) Tanques de alta pressão (700 bar). Logo, o projeto foi desenvolvido para todo a sociedade e não para um núcleo especifico. Ainda precisa ser desenvolvida muitas tecnologias para que os veículos movidos a eletricidade e hidrogênio possam se tornar uma realidade no mundo (Carro elétrico mais acessível hoje), mas através desse estudo é possível identificar que o hidrogênio poderá ser o combustível do futuro, pois ele apresenta diversas aplicações, por exemplo, nos carros, ônibus, caminhões, aviões além de substituir o gás natural para aquecer as residências de alguns países. | 1000000 | Está sendo confeccionado artigo para revista;Artigo; | Agosto | Dezembro | 1 | |
16 | ITA-07 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | Equipe de Robótica Bumblebot | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | O objetivo da criação da equipe de robótica formados por alunos e professores do campus Itaguaí é a geração de pesquisas e desenvolvimentos de robôs demandando conhecimentos na área de automação, programação, robótica e eletrônica. Este robôs poderiam participar de soluções dentro da área de Engenharia Mecânica e também de competições e eventos organizados pela Liga Brasileira de Robótica e pela Robocore. As metodologias previstas para o projeto são a pesquisa, a compreensão de inovações tecnológicas emergentes, atender as especificações de regulamento para competições de robótica e automação; assim como a utilização de técnicas de esboço e modelagem 3D com simulações de esforços, a prototipagem de componentes e análise de performance. A abordagem do grupo se dará com os participantes tendo que projetar, simular, fabricar, testar os protótipos visando as competições que existem em todo o país. Os estudantes precisarão estudar os regulamentos das competições e desenvolver os melhores designes para cada classe de competição, além de escolha de equipamentos embarcados no mesmo, terão também que fazer toda a programação e instalação de sensores responsáveis pela leitura de dados do ambiente e envio ao sistema embarcado. O desafio na projeção destes robôs está nos equipamentos empregados para a confecção dos protótipos dentro das normas das competições e que apresente a maior eficiência possível, além de conseguir fabricar o equipamento com os materiais e maquinários disponíveis. | Criação de uma equipe de robótica visando o desenvolvimento de protótipos capazes de competir a fim de representar o CEFET/RJ – Uned Itaguaí em competições de robótica e soluções dentro da área de Engenharia Mecânica. | Alunos do técnico e graduação da Engenharia Mecânica | Joanes Silva Dias | Marcio Antelio Neves da Silva | Pesquisa de trabalhos na área de robótica / Pesquisa sobre regras de competição para campeonatos no Brasil Modelagem da estrutura do robô seguidor de linha Modelagem da pista Construção da estrutura mecânica do robô seguidor de linha Instalação de sensores e atuadores Desenvolvimento do sistema de controle embarcado Testes com o protótipo Entrega do relatório final | Foi criada uma equipe de robótica visando o desenvolvimento de protótipos capazes de competir a fim de representar o CEFET/RJ – Uned Itaguaí em competições de robótica e soluções dentro da área de Engenharia Mecânica. O primeiro protótipo de um robô seguidor de linha pra estas competições foi construído para disputar campeonatos em 2021. Este fato fomentou o interesse de discentes do curso de Engenharia Mecânica em áreas de robótica, programação, automação e eletrônica e a ampliação de alunos inscritos na equipe para o próximo ano. Cursos sobre o conhecimento adquirido também serão formulados. | 400 | Software;Protótipo; | Agosto | Dezembro | 1 | |
17 | ITA-08 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | Estudo das propriedades mecânicas na usinagem de materiais metálicos por ondas ultrassônicas | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | Os aços ARBL (Alta resistência e baixa liga) são materiais metálicos, fabricados conforme a norma API 5L, sendo aços microligados, que possuem pequenas quantidades de elementos de liga em sua composição. São empregados na fabricação de tubos de grandes diâmetros, para transporte de petróleo, gás e derivados. Na usinagem de um metal, no início do corte, a ferramenta penetra no material da peça, e este se deforma elástica e plasticamente. Após ultrapassar a tensão máxima de cisalhamento do material, este começa a escoar. Em dependência da geometria da cunha de corte, o material deformado passa a formar um cavaco que desliza sobre a face da cunha de corte. O desempenho do material frente a esse trabalho de usinagem é que vai caracterizar a usinabilidade do mesmo. A usinabilidade dos materiais é uma propriedade difícil de ser determinada, pois depende de diversos fatores dos próprios processos de usinagem, ou seja: velocidade de corte, avanço, profundidade de corte e tipos das ferramentas, das máquinas operatrizes e dos fluidos de corte. Cada material apresenta condições particulares que ditam as normas mais adequadas de usinagem. Tão importante como as propriedades de desempenho (resistência mecânica, à corrosão, etc.), as propriedades de fabricação como a soldabilidade e a usinabilidade devem ser sempre consideradas na seleção de materiais metálicos. A crescente demanda e produção de componentes da indústria metal-mecânica através dos processos de usinagem, que possam atender os requisitos mínimos de qualidade, solicitam cada vez mais ferramentas de corte com propriedades avançadas. Desse modo, a combinação entre as propriedades das ferramentas de corte e a sua eficiência nos processos de usinagem, se configura em uma escolha muito relevante para a indústria. Nas ferramentas de corte, o gume cortante é formado pelas superfícies de saída e de folga. A superfície de saída, também conhecida por face, é a superfície da cunha de corte sobre a qual o cavaco escoa. Já a superfície de folga, chamada também de superfície de incidência ou flanco, é a superfície que determina a folga entre a ferramenta e a peça. A geometria da ferramenta de corte é um fator que influencia bastante as operações de usinagem. Uma ferramenta de corte que possua uma aresta cortante com grande raio, gera um melhor acabamento superficial na amostra usinada. A escolha da geometria da ferramenta de corte, somada aos parâmetros de corte na usinagem, têm forte impacto nos valores de forças de corte, qualidade superficial e desgaste das ferramentas. As ferramentas de corte devem possuir propriedades mecânicas que possam assegurar um ótimo desempenho na usinagem de variados materiais. São três características importantes que uma ferramenta de corte ideal deve apresentar: elevada tenacidade, para absorver energia oriunda dos esforços de corte durante a usinagem; dureza a quente, para manter o gume cortante mesmo em temperaturas excessivas; e grande resistência ao desgaste,visando aumentar sua vida útil em serviço. Existem diversos estudos que visam o desenvolvimento de ferramentas de corte com diferentes materiais e que possam agregar as características citadas a fim de cumprir as necessidades da indústria. A geração de calor durante os processos de usinagem depende das condições de corte empregadas, como velocidade de corte, avanço e profundidade de corte, do material e geometria da ferramenta de corte, além do material da peça. Em alguns regimes de corte, a temperatura na interface ferramenta-peça atinge magnitudes elevadas, o que pode acelerar o desgaste da ferramenta de corte, diminuindo assim sua vida útil e afetando a integridade superficial e a qualidade final do componente usinado. Em torno de 75% do calor gerado é removido pelo cavaco e os 25% restantes são distribuídos entre a ferramenta, a peça e o meio. Em consequência da elevada temperatura da ferramenta cortante durante a operação de usinagem, utiliza-se fluidos de corte nas regiões de contato ferramenta-peça visando diminuir a temperatura na região de corte e o desgaste da ferramenta através da propriedade de refrigeração, lubrificação e transporte do cavaco formado na zona de corte. O emprego de fluidos de corte traz benefícios, como a redução da força e potência necessárias ao corte, desobstrução da região de corte, eliminação do gume postiço na ferramenta de corte, e consequentemente, o aumento da vida em serviço da ferramenta e melhor acabamento final da superfície usinada, possibilitando a obtenção de maior produtividade pelo uso de maiores velocidades de corte e avanço. Os fluidos de alto poder lubrificante são formados à base de óleos, principalmente de origem mineral derivados de petróleo, e reduzem substancialmente o atrito nas interfaces cavaco-ferramenta e ferramenta-peça. Esses fluidos não são indicados para usinagem em altas velocidades de corte, pois as temperaturas elevadas que são geradas durante o processo, podem ocasionar a evaporação dos componentes químicos antes da formação do filme lubrificante nas regiões de contato e incêndios.Já os fluidos de alto poder refrigerante são formados por soluções (sintéticos) e emulsões (semi-sintéticos) aquosas, por isso, diminuem os efeitos nocivos da temperatura elevada na ferramenta de corte durante a usinagem. A capacidade de refrigeração desses fluidos advém do elevado calor específico e condutividade térmica fornecido pela mistura entre óleos sintéticos ou semi sintéticos, água e agente emulsificador. As soluções e emulsões aquosas são indicadas em regimes de velocidade de corte elevada, quando as altas temperaturas geradas são problemáticas e aumentam o desgaste da ferramenta de corte. A melhora na operação de usinagem está relacionada com a obtenção de componentes com as dimensões desejadas e qualidade superficial satisfatória, bem como em vantagens econômicas da escolha certa do material a ser usinado, assim como as ferramentas, fluido de corte, equipamento e condições de usinagem, são consideráveis. Por isso, é de suma importância o estudo dos processos de usinagem diante da crescente demanda da indústria metal-mecânica por produtos finais cada vez mais complexos que agreguem precisão dimensional e bom acabamento superficial, de maneira eficiente e com menor custo possível. É importante o estudo das propriedades mecânicas dos materiais pois definem o comportamento do material, ou resposta, quando sujeito a cargas externas, sua capacidade de resistir ou transmitir esses esforços sem se fraturar ou deformar de forma incontrolada. A rugosidade é caracterizada pelo conjunto de irregularidades, pequenas reentrâncias e saliências que compõe a superfície de um material. Esse conjunto de irregularidades é provocado pela ferramenta que atuou sobre a superfície da peça. O estudo da rugosidade é fundamental para melhor entendimento do comportamento dos componentes mecânicos, como resistência ao desgaste, à corrosão e à fadiga, ajuste de acoplamento forçado, qualidade de aderência que a estrutura fornece às camadas protetoras, vedação e aparência. Para a medição da rugosidade (sinal com altas frequências e pequenos comprimentos de onda), deve-se separá-la da ondulação e dos desvios macrogeométricos (sinal com baixas frequências e grandes comprimentos de onda). Esta separação é realizada através da filtragem, cujo comprimento de onda do filtro, chamado de cut-off, determina o que vai ser registrado pelo equipamento. Somente frequências maiores que um valor pré-determinado (cut-off) são analisadas. De forma a contribuir na caracterização dos materiais, as ondas ultrassônicas serão utilizadas neste trabalho. O ensaio por ultrassom é um método não destrutivo, no qual um feixe sônico de alta frequência é introduzido no material a ser inspecionado com o objetivo de detectar descontinuidades internas e superficiais. É muito utilizado na indústria como uma ferramenta auxiliar na detecção de falhas, dimensionamento de defeitos, medidas de espessura e corrosão de materiais. A velocidade de propagação das ondas sonoras depende do tipo de material e do modo de vibração (longitudinal ou transversal). Os métodos empregados para a obtenção da velocidade da onda ultrassônica medem o tempo que a onda leva para percorrer o material, a partir deste tempo e conhecido o espaço percorrido pela onda, é calculada sua velocidade. Assim é necessário que o sistema de medida usado tenha resolução capaz de alcançar precisão dessas medidas. Para complementar, o processamento de sinais é a etapa crucial para caracterizar o comportamento do sinal com relação às características mecânicas, pois é uma técnica utilizada na análise, manipulação e interpretação de sinais. O conhecimento e domínio das técnicas de processamentos de sinais podem auxiliar na obtenção e extração de informações essenciais para compreensão dos processos físicos. Para tratamento do sinal é necessário que o sistema de detecção possa separar partes específicas do ecograma para serem analisadas. Este processo é conhecido como janelamento ou gating, na qual delimita-se a porção do sinal ultrassônico que se julga importante para a avaliação e por meio de um processo de amostragem os dados relativos a tempo e amplitude daquele sinal são coletados para processamento matemático. A atenuação é a razão das amplitudes do sinal inicial (amostra de referência) e do recebido (amostra em análise) em uma determinada frequência. No entanto, um dos parâmetros de propagação ultrassônica mais utilizado é a expressão da taxa de atenuação em uma determinada faixa de frequências.Para determinar a atenuação de um material, é necessário comparar o espectro de frequência do sinal ultrassônico de um material de referência na faixa de frequências desejada, com o espectro de frequência do sinal obtido em um material de análise, Como os sinais ultrassônicos geralmente estão contidos no domínio do tempo, sua interpretação é de extrema complexidade. Para facilitar a interpretação dos sinais ultrassônicos é possível utilizar recursos matemáticos para modificar este sinal para o domínio da frequência. Portanto, no presente trabalho será desenvolvido um estudo das propriedades mecânicas de materiais metálicos, após serem fabricados por usinagem, utilizando a técnica não destrutiva ultrassônica, afim de contribuir para o estabelecimento da relação existente entre as características dos sinais com as propriedades dos materiais. | O Projeto tem por objetivo caracterizar materiais metálicos fabricados por usinagem, com ondas ultrassônicas. | A comunidade acadêmica do CEFET/RJ. | Sandro Pimentel Mirres | Bruna da Silva Machado da Conceição | Fabricação dos corpos de prova empregando os processos de usinagem de fresamento e retificação (Campus Itaguaí e na UFF) ; fase 1; Medição das micro tensões residuais na superfície dos corpos de prova utilizando o processo de ultrasson (Campus Maracanã) fase 1. Apresentação do projeto de extensão na semana acadêmica. Andamento da fabricação e medição fase 2. | Número e discriminação da população beneficiada 28 participantes entre docentes e discentes. Comparação das metas e dos resultados alcançados parcialmente, visto que a infra estrutura e recursos apresentaram falhas durante a fabricação e medição dos corpos de provas. Contudo, não comprometeram as atividades e possibilitaram resultados que serão avaliados posteriormente. | 28 | Ensaio;Relato de experiência;Vídeos; | Agosto | Dezembro | 1 | |
18 | ITA-09 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | Geração e Produção de biogás e biofertilizantes. | Meio Ambiente | Inovação tecnológica | Considerando o dimensão do território nacional, sua capacidade de produção e a diversidade de meios produtivos, torna-se altamente viável o atendimento de diversos mercados consumidores alimentícios [1]. Com a ampliação dos mercados aumenta também a geração de resíduos (orgânicos e industriais) da produção, que podem causar um desequilíbrio ambiental. A crescente corrida mundial por fontes de energia mais limpas aliada ao desafio ambiental de destinação consciente de resíduos promove a inserção cada vez maior do uso de bioenergia. O biogás é considerado uma fonte de energia renovável uma vez que origina-se da decomposição de matéria orgânica (lixo, esterco etc), resíduos agrícolas ou animais. Aterros sanitários são grandes fontes de gás metano, prejudicial ao meio ambiente. Durante o processo químico de decomposição, os microorganismos alimentam-se da matéria orgânica e liberam gases [2-3]. A conversão do biogás em energia limpa é uma solução potencial para a destinação de diversos resíduos sólidos urbanos e rurais. Outra destinação para matéria orgânica é a fabricação de biofertilizantes, que são adubos orgânicos líquidos provenientes da fermentação dos resíduos em água com propriedades nutritivas e protetoras para plantas e solo [4]. O Projeto de Extensão Geração e Produção de biogás e biofertilizantes possui uma proposta de elaborar um estudo da produção e uso do biogás, servindo como fonte de consulta nas ações necessárias para a preparação, planejamento de uma usina de biogás utilizando da potencialidade nas localidades regionais por meio de parcerias com projetos já existentes em empresas e órgãos governamentais. | O Projeto de Extensão Geração e Produção de biogás e biofertilizantes possui uma proposta de elaborar um estudo da produção e uso do biogás, servindo como fonte de consulta nas ações necessárias para a preparação, planejamento de uma usina de biogás utilizando da potencialidade nas localidades regionais por meio de parcerias com projetos já existentes em empresas e órgãos governamentais. | Alunos, professores e comunidade CEFET/RJ | Joanes Silva Dias | Felipe do Carmo Amorim | Revisão bibliográfica; Avaliação de projetos de biodigestores para produção de Biogás; Levantamento dos dados básicos para projeto de instalação de uma unidade de biogás. Apresentação para comunidade na Semana Acadêmica de Itaguaí; Participação em cursos de capacitação e Elaboração de relatórios. | Infelizmente, a situação de pandemia proveniente do vírus SARS-CoV-2 permitiu com que o projeto fosse desenvolvido apenas no campo de pesquisa por meio de revisões bibliográficas em periódicos nos temas biogás e biofertilizantes, bem como capacitações e uma divulgação por meio de uma palestra (1h) na semana acadêmica do CEFET/RJ Itaguaí, aberta a todo público, onde foi possível promover uma discussão com a Comunidade Acadêmica e verificou-se que o tema é de interesse da mesma. Por meio dessa troca de experiências, tivemos informações diversos projetos na região, os quais poderão ser futuros parceiros. Um diagnóstico sobre aspectos destes temas na região, bem como desenvolvimento e simulação de uma unidade básica de biogás não foram possíveis de ser realizados neste momento. | 150 | Apresentação em Semana Acadêmica; | Apresentação em Semana Acadêmica | Agosto | Dezembro | 1 |
19 | ITA-10 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | O uso de veículos aéreos não tripulados na inspeção visual de estruturas para apoitar tomadas de decisão em uma manutenção preventiva | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A manutenção preventiva tem como objetivo conter um plano de ações visando prevenir a ocorrência de falhas. A taxa de falhas em estruturas cresce com o uso ao longo do tempo. Este tipo de manutenção na indústria pode exigir a inspeção humana em locais de difícil acesso. Com a finalidade de aumentar a segurança e a eficiência dos serviços operacionais, pesquisas na área de testes não destrutíveis são debatidas. Especificamente testes de detecção de falhas em estruturas por corrosão ou por danos causados por equipamentos. A solução nestes casos sem a interferência humana passa a ser a inspeção por veículos aéreos não tripulados (VANT). Eles podem acessar estes locais e registrar toda a estrutura com o objetivo de detectar falhas. Para realizar tal ação, um sistema de controle será responsável por possuir um piloto automático compatível com o vôo autônomo e o vôo assistido . Este sistema irá receber a rota programada através da mapas online. Um modelo orientado por coordenadas GPS permitirá que o drone saia do ponto de partida e retorne ao ponto inicial de acordo com a rota pré-estabelecida. Dados primários de localização gerados pelo VANT relativos a latitude, longitude e altura, permitem o acompanhamento em tempo real do VANT junto à rota programada e também através da imagem da câmera de gravação embarcada . Todos os dados são gravados com base em processo de linha do tempo, que podem ser recuperados em conjunto para análise posterior. A comunicação entre o piloto e o VANT pode ser feita através de link de radio ou através da internet visando maior segurança para o processo de visualização de possíveis falhas em estruturas. | Este projeto de extensão possui como objetivo o desenvolvimento de um sistema de monitoramento aéreo a ser utilizado para inspecionar estruturas de difícil acesso com a finalidade de registrar falhas como corrosão ou danos. Este sistema armazena imagens e dados georreferenciados em tempo real das estruturas a partir do monitoramento feito pelo veículo aéreo não tripulado (VANT) para apoiar a tomada de decisão de uma manutenção preventiva . | Comunidade interna do CEFET/RJ. | Marcio Antelio Neves da Silva | FRANCISCO CARLOS NIPO DA SILVA | Revisão bibliográfica sobre VANT aplicados na área de inspeção. Pesquisa sobre legislação de VANT. Mapeamento de características do VANT para simulação de inspeção Levantamento de todos os componentes para a sua construção. Levantamento dos dados de rota pra inspeção em nosso caso teste. Uso de software para elaborar trajeto de voo autônomo. Simulação de rota. Elaboração de relatório técnico. | Este projeto de extensão apresentou o modelo de desenvolvimento de um VANT a ser utilizado para inspecionar estruturas de difícil acesso com a finalidade de registrar falhas como corrosão ou danos. Imagens e dados georreferenciados em tempo real das estruturas são registrados durante o monitoramento feito de forma autônoma . Docentes e discentes do curso de engenharia mecânica e do curso técnico em Mecânica são beneficiados com este projeto pelo fato dessa tecnologia ser aplicadas em diversas áreas dentro da Indústria 4.0. | 400 | Artigo; | Agosto | Dezembro | 1 | |
20 | ITA-11 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | Otimização da captação de luz solar com rastreador | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | Um dos grandes desafios tecnológicos deste século é o desenvolvimento e aprimoramento de fontes de energia renováveis e economicamente viáveis. Neste sentido, a energia fotovoltaica é uma alternativa para a geração de energia renovável com o uso de painéis de células fotovoltaicas que convertem luz em energia elétrica. A implementação em larga escala da matriz energética fotovoltaica esbarra na baixa eficiência (cerca de 24%) na conversão de energia e a busca por tornar sistemas fotovoltaicos mais eficientes é de sumo interesse científico e social. Nosso projeto visa utilizar automação, com o uso de sensores e atuadores, para desenvolver um protótipo de painel solar capaz de rastrear posições relativas entre o painel e a luz solar a fim de aumentar a intensidade luminosa absorvida em situações não ideais de exposição a luz solar (como durante a passagem de núvens) aumentando a eficiência desta fonte energética. Faremos uma prototipagem com sensores e atuadores de baixo custo, controlados por Arduino, para construir um rastreador de luz solar. Iremos comparar a eficiência energética do painel com rastreador acoplado com a de um painel estacionário medindo a quantidade de energia produzida ao longo tempo. Diversas métricas serão usadas para o cálculo do ajuste de posição do painel solar. O eventual ganho de eficiência energética será posto em perspectiva ao ser comparado com o custo dos componentes usados na automatização para cada métrica e para diversos tipos de eventos climáticos. | O Projeto de Extensão Otimização da captação de luz solar com rastreador possui a proposta de elaborar um protótipo de painel solar com sistema de rastreamento de luz, que pode servir de base para o aprimoramento de sistemas de captação de energia solar domésticos e industriais através de possíveis parcerias com projetos existentes em empresas e órgãos governamentais. | Alunos, professores e comunidade CEFET/RJ. | Alexandre Pereira Lima | Julien Mauprivez | O projeto passou por um período de estagnação por conta da pandemia do COVID-19 o que impediu o desenvolvimento completo das atividades que nos propusemos desenvolver. Dito isto, as atividades concluídas até o momento foram a pesquisa bibliográfica, elaboração dos projetos eletrônicos e estruturais dos protótipos e compra de materiais. No momento o projeto se encontra na fase de montagem das estruturas dos três protótipos que serão desenvolvidos. | Não é possível mensurar isto até o momento da elaboração deste relatório, tendo em vista os atrasos impostos pela pandemia. | 0 | Artigo;Banco de dados;Protótipos; | Agosto | Dezembro | 1 | |
21 | ITA-12 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | Pegada de Carbono em sistemas logísticos: uma abordagem da Blockchain e GHG Protocol | Meio Ambiente | Inovação tecnológica | A redes de Blockchain foram popularizadas com a introdução dos sistemas de negociação utilizando moedas virtuais como o Bitcoin. Na logística, as redes funcionam interligado desde a extração dos insumos até o consumo final, esse processo facilita a localização e mercadorias contrabandeadas que podem ser distribuídas por pessoas má intencionadas, ou por comerciantes que, porventura, não sabem a procedência. O diferencial da rede é o procedimento de autenticação, pois todos que fazem parte dela, possuem as informações de todos os envolvidos, em que cada passo, ocorre a verificação para autenticar a originalidade fornecida na rede de quem vendeu para quem comprou. Esse processo aumenta a confiabilidade na cadeia de suprimento desde as fases de suprimento até a distribuição física, incluindo last miles. As principais características que aumentam a velocidade e a confiança são: i) redes descentralizadas, compartilhamento de informações, rotas testadas pela rede, clientes registrados e avaliados pela rede e, produto rastreado até o ponto de entrega. As principais aplicações na logística são: automatização do processo de compra; tempo de validação do processo; automatização no fornecimento de estoque; garantir a rastreabilidade do fluxo de mercadorias; padronização Internacional dos documentos; combate a roubo de cargas, e redução das emissões de gases nocivos ao meio ambiente, assim como material particulado. Esse último será o enfoque da pesquisa. A utilização da Blockchain na pesquisa, terá o objetivo de traçar rotas mais confiáveis que possam reduzir as emissões de longo prazo, incluindo sensores de monitoramento em tempo real, assim como o balanço das emissões na produção de alimentos até o consumo final. | Utilização da Blockchain como forma de reduzir as emissões de gases nocivos ao meio ambiente, assim como material particulado. Como objetivo secundário, a blockchain poderá reduzir o tempo de entrega, aumentar a confiabilidade, assim como reduzir os custos logísticos. (Transporte, Estoque, armazenagem e processamento de pedido). | Empresas e toda a sociedade | Rodrigo Rodrigues de Freitas | Marcio Antélio | Mensurar o impacto das atividades do homem sobre a natureza, ou seja, mede o quanto uma pessoa emite de Gases de Efeito Estufa através de suas atividades diárias, neste caso foi utilizada o método GHG protocol para quantificar e gerenciar emissões de GEE, hoje o método mais usado mundialmente pelas empresas e governos para a realização de inventários de GEE. O processo foi aperfeiçoado através do conceito da Blockchain que pode ser usado para criar uma rede privada voltada para logística, com intuito de encontrar soluções que reduzam as emissões de GEE dos transportes de carga e passageiro. O Blockchain serviria para captar informações dos veículos, através de sensores, e analisá-las para identificar a melhor rota para cada entrega. Essas informações seriam usadas de acordo com a ferramenta GHG Protocol, de modo a realizar um inventário sobre as emissões e traçar possíveis melhorias. Uma simplificação do processo pode-se observas as seguintes fases: i) cliente realiza o pedido e pagamento do produto; ii) sistema informa a empresa fornecedora e o entregador sobre o pedido (autenticando); iii) passa todas as informações referentes ao pedido para o entregador: local de retirada, horário de retirada, local de entrega e rota mais econômica; iv) valida o pedido antes de entrar no caminhão; v) entrega do produto; e vi) liberação do pagamento a todas as partes envolvidas. O principal objetivo era desenvolver mecanismos de redução dos gases poluentes através da rede blockchain. | O projeto está na fase inicial e na simulação foi possível constatar a conexão entre clientes, fornecedores e entregadores de modo simplificado, reduzir erros de entrega e consequentemente reduzir a poluição, definir um trajeto mais econômico e menos poluidor (evita locais de maior tráfego), melhorar a logística colaborativa; rastreabilidade das entregas em tempo real, e alta segurança no armazenamento de dados. Os beneficiários são toda a sociedade, pois o sistema de transporte de carga e passageiros está interligando as cidades. A utilização da blockchain vai permitir uma redução dos processos de trabalho, criando sinergia aos custos, tempo e esforço de trabalho, que de certa forma, as emissões de gases em transporte poderão ser reduzidas. | 1000000 | Ainda estamos trabalhando encima dos resultado que poderão ser apresentados em forma de artigo ou software, se os resultados foram positivos.; | Agosto | Dezembro | 0 | |
22 | ITA-13 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | Protótipo de impressora 3D de grande porte | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento de produtos | O desenvolvimento de produtos passou por grandes mudanças na última década, em parte devido à novas técnicas da prototipagem rápida. Parte dessas mudanças se devem aos avanços em tecnologias de impressão 3D, que ficaram mais acessíveis em termos de custos e de facilidade de uso. Uma das consequências é a possibilidade de pré-produção de peças e mecanismos (protótipos) a fim de se demonstrar a funcionalidade da peça ou de um projeto como um todo antes de se solicitar a produção em massa do mesmo. Outra é a possibilidade de atender demandas de produção de poucas unidades sob medida com custos razoáveis. No momento, a maioria das máquinas disponíveis no mercado tem capacidade para imprimir peças que cabem dentro de um cubo de 300 mm de lado. Existem impressoras para volumes maiores, porém são muito mais onerosas. Por isso, um protótipo de impressora 3D de extrusão de polímero (FDM), que trabalha construindo finas camadas sobrepostas uma a uma até formar o objeto total, foi projetado com 1000 mm por eixo e implementado na unidade em 2018. No ano de 2019, diversas partes da impressora foram projetadas novamente. Com este projeto espera-se em um primeiro momento projetar as peças faltantes e concluir a construção da impressora 3D. O detalhamento do projeto será documentado para manutenção e melhorias futuras. Em um segundo momento, uma equipe será formada, de maneira a dar prosseguimento ao projeto, com o objetivo de atender às demandas de prototipagem dos diversos grupos de ensino, pesquisa e extensão da unidade. | O objetivo do projeto é proporcionar à comunidade acadêmica local um ambiente com uma ferramenta para desenvolver projetos e reforçar as suas capacidades de inovação. Espera-se que os cursos (ensinos técnico e superior) e os diversos projetos de extensão (empresa júnior, tecnologia assistiva, baja, barco solar, foguete, etc..) sejam diretamente beneficiados com a entrega de um protótipo funcional. | Alunos, professores e comunidade CEFET/RJ, incluindo os demais projetos de extensão e a empresa júnior. | Sandro Pimentel Mirres | Julien Mauprivez | Atividades de pesquisa para a aquisição de elementos comerciais (motor, correia, polias, perfis estruturais, parafusos etc.) para construção da estrutura e acionamento da impressora 3D. Confecção dos desenhos de fabricação para construção da estrutura da máquina e das peças do conjunto para montagem e simulação de funcionamento das partes móveis da impressora 3D empregando software paramétrico. Reuniões semanais para discussão e distribuição das atividades pendentes; Apresentação do projeto em evento de extensão. | As ações e resultados obtidos conduziram a fabricação da estrutura da máquina que proporcionou a montagem de partes do elementos adquiridos para o projeto. O mesmo encontra-se em andamento beneficiando diretamente os integrantes da equipe com conhecimento em montagem de estruturas metálicas, mecanismos de acionamento e movimentação e em compra técnica de equipamentos comerciais. Os docentes diretamente e indiretamente envolvidos nas atividades (Sandro Pimentel Mirres, Julien Mauprivez e Francisco Carlos Nipo da Silva) proporcionaram acesso ao ambiente (laboratórios), ferramentas, instrumentos de medição, orientação técnica e acadêmica para a realização da construção e montagem parcial das partes do conjunto(máquina). As atividades presenciais foram interrompidas pelo decreto institucional impossibilitando a conclusão física do projeto. Como solução para dar andamento ao mesmo, propôs-se empregar um software paramétrico para confeccionar a estrutura e a montagem da máquina para simular o funcionando dela. Além de orientar os integrantes da equipe na busca de possíveis falhas de naturezas diversas. Em relação às metas determinadas obteve-se resultados satisfatórios, pois todas as atividades propostas aos discentes foram realizadas com dedicação e excelência. O projeto físico só não foi concluído por motivos de força maior. | 68 | Relato de experiência; | Setembro | Dezembro | 1 | |
23 | ITA-14 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | Stirling Alpha Motors | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | O grupo Stirling Alpha Motors tem como objetivo primário apresentação de resultados, produzidos através de estudos no desenvolvimento de um protótipo de motor stirling do tipo alpha, feito a partir do protótipo anterior, visando observar e corrigir os erros. Há a ideia de um novo motor que utilizará um virabrequim usinado e utilizando componentes adquiridos. Esse tipo de motor tem como funcionamento a expansão e compressão do fluido de trabalho, que ocorre entre dois cilindros, para a geração de trabalho. A ideia de estudar e produzir o motor stirling surgiu a partir do momento em que se tomou conhecimento do ciclo stirling, visto que há uma grande semelhança do ciclo stirling com o ciclo de Carnot no gráfico T-S, o que possibilita o motor gerar um alto rendimento, podendo chegar a 45%, o que é alto em relação aos ciclos Otto e Diesel por possuirem uma média de 22%. O ciclo stirling também é capaz de funcionar com variações de temperaturas muito baixas, possibilitando ao motor uma vasta gama de fonte de calor, utilizando combustíveis de fontes renováveis ou não renováveis, o que o torna muito útil para geração de energia elétrica através de movimento. Visto essas propriedades, há a intenção de usar o motor stirling como uma fonte de reaproveitamento de energia térmica provinda do calor dissipado de outros sistemas, assim diminuindo a perda de calor e o reaproveitando para gerar trabalho através do motor stirling. Um exemplo desse sistema de reaproveitamento é um modelo de submarino sueco que utiliza a água fria do mar para resfriar o sistema e utiliza o calor provindo do motor para a fonte quente. Com esse ganho de energia, o submarino pode chegar a mais de uma semana sem voltar para a superfície, o que antes não era possível. A confecção e apresentação do novo protótipo do motor stirling visam realizar estudos que expliquem, apesar de possuir um alto aproveitamento térmico, por que o motor stirling foi pouco desenvolvido desde sua invenção, além do aprofundamento do conhecimento grupo nas diversas áreas da mecânica. | Investir em pesquisa tecnológica na área de mecânica, apresentar os dados obtidos ao longo do projeto e agregar conhecimentos profissionais e técnicos aos integrantes. | Alunos em formação técnica, engenheiros e pessoas que possuam interesses na área. | Sandro Pimentel Mirres | Estudos dirigidos sobre: ajustes e tolerâncias, Termodinâmica básica; montagem de dispositivos mecânicos; Física; Software de representação gráfica: Inventor; Confecção da representação gráfica de vistas ortográficas e vídeo de simulação do funcionamento dos componentes do conjunto mecânico(motor Stirling tipo Alpha). Apresentação do projeto na semana de extensão acadêmica. Conclusão e relatório do projeto. | As ações do projeto Motor Stirling tipo Alpha apresentou bons resultados, pois alcançou diretamente pelo mesmos 6 docentes e 41 discentes do CEFET-RJ Campus Itaguaí. O impacto causado pelo projeto é evidenciado pela multidisciplinaridade aplicada no projeto (Física: Professor Leonardo que colaborou com sues valiosos comentários e equipamentos de laboratório; Processos de Fabricação e Desenhos de Máquinas: Professor Sandro orientando na fabricação dos elementos constituintes do conjunto e confecção dos desenhos de fabricação realizados pelos integrantes do grupo no software Inventor; Professor Raphael José Elino da Silveira: por vários comentários técnicos e disponibilização do laboratório; professor Joanes colaborando organização do evento etc. e os alunos curso Técnico e da graduação Campus Itaguaí que participara do evento). As metas propostas para a realização do projeto foram plenamente alcançadas, pois concluiu-se o modelo em CAD para simulação. O modelamento dependia diretamente do empenho de cada integrante do projeto para dominar as técnicas de utilização do software empregado. A simulação ajudou na interpretação dos ajustes para realização dos movimentos(folga ou interferência) e posicionamento vetorial de cada elemento. | 44 | Ensaio;Vídeos; | Agosto | Dezembro | 1 | ||
24 | ITA-15 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | Transporte ferroviário: Sistema de controle de tráfego | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | O objetivo do projeto é o aprendizado sobre tecnologias de automação da operação de trens no sistema de transporte ferroviário. O projeto vem sendo desenvolvido em um modelo físico do sistema de transporte intermodal rodoferroviário. Nesta etapa, pretende-se a automação da movimentação de trens por meio do desenvolvimento de um aplicativo para o controle de tráfego. Nesse ambiente, após a instalação física do sistema ferroviário, a simulação e o controle automatizado da movimentação de trens e respectivas rotas torna-se o caminho natural da pesquisa. Devido a relevância no que se refere ao sistema de transporte e, também, aos terminais ferroviários, um aspecto importante para a melhoria na logística de transporte é a inserção de profissionais preparados. Para tal, o emprego do método de aprendizagem experiencial por intermédio da simulação pode contribuir para uma melhor formação dos futuros colaboradores. Pretende-se investigar neste trabalho o estado da arte de sistemas de controle de tráfego para o modo ferroviário. Para tal, busca-se a pesquisa e a implementação na maquete ferroviária localizada no Laboratório de Operações Portuárias no CEFET-Uned Itaguaí, com utilização da simulação física de cenários operacionais para verificar a eficácia do modelo e aprendizagem dos alunos. O sistema de transporte definido pela OECD (1992) é composto de cinco grandes subsistemas: fluxo de material, operação de transporte, a infraestrutura de transporte (vias e terminais) e telecomunicações. No sistema, os fluxos de materiais são consolidados e operados de acordo com os modos de transporte. As conexões são feitas entre fluxos de veículos, operadores logísticos e capacidade de infraestrutura. O subsistema telecomunicação apoia as atividades de coordenação e operação por meio da troca e processamento de informação. Essa conformação tem sido usada na análise logística, de estrutura e de funções e de operações. (Hansen, 2002). O controle de tráfego ferroviário tem como objetivo automatizar o processo de licenciamento do tráfego de trens numa linha férrea. Neste processo, a segurança é um dos requisitos críticos. Em termos gerais um sistema de controle de tráfego ferroviário pode ser dividido em dois subsistemas: de via e de bordo. (Sardo, 2007, Schuber, 2003). Os subsistemas de via ou de intertravamento, são responsáveis pelo processamento seguro das informações dos elementos de via. Os trens recebem as permissões de circulação no trecho do domínio do intertravamento em função da dos perfis de velocidade e específica ao contexto operacional. A operacionalidade do sistema é feita por um subsistema Automatic Train Operation (ATO) enquanto as funções de segurança por um subsistema Automatic Train Protection (ATP). Entre as funções de segurança estão a de supervisionar os limites máximos de velocidades permitidos em um determinado trecho e aplicação de frenagem, em caso de violação desses limites, (Braga, 2004) O Controle de Tráfego Centralizado (Centralized Traffic Control – CTC) tem por objetivo o controle e a monitoração dos subsistemas de intertravamento. Um CTC possui interfaces com equipamentos de comunicação de dados, os quais permitem a conectividade com os intertravamentos ao longo da via. A rápida evolução de sistemas tradicionais para demandas de controle em tempo real de estado da via, localização de vagões e posição de aparelhos de mudança de vias somadas a complexidade de sistemas tem sido uma realidade. A abordagem mais abrangente de tecnologias de comunicação e de softwares tornou-se essencial, sendo aplicadas como apoio a manutenção e operação da ferrovia. Os elementos fundamentais que compõem um sistema típico de controle de tráfego são: Trem (composto por locomotivas e vagões), Via (composta por pátios de cruzamento, zonas de manobras e trechos de circulação), Equipamentos de vias (Circuitos de via – função de detectar a presença de trens em trechos de via); Máquinas de chave ou aparelhos de mudança de via – dispositivos comandados manualmente ou remotamente pelo sistema de controle. A posição normal direciona o trem na mesma direção que se encontra, enquanto na reversa direciona para outra direção); Sinaleiros ou bloqueios; Dispositivos de código de velocidade; Dispositivos de detecção de caixa/roda quente; Dispositivos de detecção de descarrilamentos. (Braga, 2004) As implementações de sistemas de controle de tráfego reais podem possuir muitas peculiaridades relativas a critérios operacionais, de custo ou tecnologia aplicada. Um esquema de um sistema pode ser visto nas figuras 1.1 e 1.2. Figura 1.1 – Controle de Tráfego Ferroviário em subsistema via (Braga, 2004) Figura 1.2 – Controle de Tráfego Ferroviário subsistema de bordo (Braga, 2004). As aplicações podem abordar sistemas de suporte a condução como: aproximar a operação do trem do centro de controle; cálculo de plano de condução otimizado; aconselhamento de condução; condução semi-autônoma; condução autônoma. Sistemas de condução a distância como: o controle remoto de locomotivas por meio de radiofrequência (RF); controle Remoto de Locomotiva; Sistema de Controle de Torre. (Deltrégia , F., Ghélere , 2013) Segundo BNDS (2017), destacam-se como desafios do setor ferroviário brasileiro a fabricação de equipamentos e sistemas eletroeletrônicos referentes à sinalização de via, automação e controle de tráfego (centros de controle operacional). Em mercados globalizados, onde os preços necessitam ser competitivos para a participação das empresas, as instalações logísticas e respectivos serviços devem atender prazos a custos reduzidos. Assim, estratégias com o objetivo de aumentar a acessibilidade de cargas provenientes do interior, bem como a qualidade das conexões entre os diferentes modos de transporte são consideradas importantes por vários especialistas. (Mello, 2012). Em etapas anteriores foram estabelecidos os elementos que compõem o sistema de transporte intermodal rodoferroviário e a representação desse sistema por meio da simulação física. A implantação do modelo físico permitiu instalar o sistema de controle de fluxos e de sinalização e complementar o modelo com elementos que compõem a transferência intermodal. Acredita-se que o trabalho pode contribuir com o conhecimento e estimular o uso do modo ferroviário entre portos e terminais intermodais e consequente desenvolvimento de atividades econômicas no interior. Este projeto já está sendo usado como instrumento didático nas aulas do Cefet-RJ-Itaguaí, preparando os alunos para atender as demandas das empresas da região e pode ser aplicado buscando outros níveis de ensino como nas escolas da comunidade. | Implementar e desenvolver o modelo de controle de tráfego do sistema de transporte ferroviário por meio da instalação do sistema de controle de fluxos e de sinalização e ampliar o modelo de jogos para o aprendizado. | Comunidade interna e profissionais de empresas da área | ANA LUCIA DORNELES DE MELLO | Fernando Cesar Coelli | O estudo sobre o sistemas de controle de tráfego ferroviário: Sistemas de sinalização, automação, segurança e integração como outros modos. A busca por melhorias é essencial para a otimização e aperfeiçoamento do sistema de transporte e que a longo prazo se torna mais econômico e seguro que outro modos de transporte. Com o decorrer dos anos a tecnologia sofre mudanças e consequentemente evolui de acordo com a necessidade apresentada. No sistema de transporte ferroviário, não é diferente. Porém, apesar de que durante alguns anos não houve maiores pesquisas para este fim, na última década é possível observar um aumento considerável de estudos para otimizar e melhorar o sistema de transporte ferroviário e a comunicação com outros sistemas de transportes.A metodologia utilizada foi a coleta e revisão bibliográfica de vários artigos recentes relacionadosa partir da base de dados e periódicos dos principais portais (Scielo, Capes etc.). | 600 Alunos:. 60 professores. A divulgação dos principais resultados na comunidade acadêmica interna e que atingem a comunidade externa de forma indireta. O estimulo aos alunos do nível técnico e da graduação sobre as possibilidades de uso da automação em diferentes campos do conhecimento como no caso sistema de trasnporte ferroviário. | 600 | Artigo; | O artigo ainda será submetido ao congresso Rio de Transportes de 2021 e A Anpet 2021. | Agosto | Dezembro | 1 |
25 | ITA-16 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | ITAGUAÍ | Uso da plataforma Arduíno para aquisição e medição de esforços na usinagem de materiais | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | Os processos de fabricação que trabalham com a modificação da forma de um material sólido, podem ser divididos, basicamente, em duas classes: usinagem e conformação. As operações de conformação são aquelas que visam conferir à peça dimensões, formas ou acabamentos específicos sem a remoção de material, apenas por meio de deformação plástica. Já as operações de usinagem se utilizam da remoção do excesso de material para conferir mudanças no formato e dimensões da peça. No segundo caso, o material removido é chamado de cavaco. [1-2]. A interação da ferramenta de corte sobre a peça usinada gera esforços, que estão diretamente relacionados aos parâmetros de corte e, sendo assim, são de extrema importância para a determinação do rendimento da máquina e velocidade de operação necessários para que o processo de arrancamento de cavaco ocorra de forma a se obter uma peça final com bom acabamento, sem danificar a ferramenta. [3] Através de um dinamômetro, é possível mensurar os esforços envolvidos durante o processo de corte, identificando o rendimento da operação. O projeto do dinamômetro tem por finalidade trazer esta ferramenta para o laboratório, a fim auxiliar na aferição das forças envolvidas no processo de usinagem e possibilitar uma análise mais profunda dos processos de usinagem estudados. Com o auxílio da plataforma aberta Arduíno de prototipação eletrônica é possível implementar um sistema de aquisição de dados da célula de carga, com o qual será possível filtrar os sinais gerados pelo dinamômetro durante o processo. | O Projeto tem por objetivo o projeto e a construção de um dinamômetro pra aferição de esforços na usinagem. O sistema de aquisição de dados será feito com Arduíno. | A comunidade acadêmica do CEFET/RJ. | Raphael José Elino da Silveira | Felipe do Carmo Amorim | Testes e aprendizado com o Arduíno; planejamento para o sistema de aquisição de dados; revisão bibliográfica; apresentação na semana acadêmica integrada do CEFET-RJ UNED Itaguaí; | A comunidade acadêmica do CEFET foi beneficiada com uma palestra na semana acadêmica integrada abrangendo o tema do projeto; o projeto teve alguns contratempos devido à pandemia, mas conseguiu alcançar grande parte das metas propostas após a revisão do projeto para o período de pandemia. Em relação às propostas iniciais, não foi possível construir o sistema de aquisição de dado. Outra coisa que ficou pendente foi a participação de mais alunos, seja como bolsistas ou como voluntários. Isso será uma prioridade para os próximos semestre, pois como o projeto irá abranger vários assuntos, será importante a participação de mais discentes no projeto. | 20 | Relato de experiência;Protótipo de sistema de aquisição de dados; | Palestra na semana acadêmica integrada do CEFET-RJ Uned Itaguaí | Agosto | Dezembro | 1 |
26 | mar.-01 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | "Um novo olhar do mundo. Quebrando barreiras por meio do turismo para deficientes visuais." | Cultura | Turismo | Este projeto tem por objetivo compreender sob nova ótica o universo socioambiental de pessoas com deficiência visual, sua relação com as atividades comuns do dia-a-dia, bem como a prática do turismo e do lazer. Desmistificar referências e "pré" conceitos equivocados e estabelecidos socialmente. Entendo que a atividade turística por meio de suas diversas segmentações é capaz de proporcionar e promover lazer, negócios, saúde, conhecimento entre outras experiências, pretendemos pesquisar a relação entre o turismo e os deficientes visuais, analisar os impactos positivos e negativos, discutir as práticas e técnicas aplicadas por profissionais, como os guias de turismo, no que tange às técnicas de condução destes turistas, aos processos de linguagem e comunicação verbal aplicados e às experiências sensoriais vivenciadas. Levando em consideração o potencial turístico do Brasil e do Mundo e de acordo com estudos anteriores temos conhecimento de que a atividade turística ainda não contempla de forma satisfatória este tipo de demanda, seja na questão da acessibilidade ou da inclusão. Razão pela qual este projeto analisará ainda analisará de que forma os produtos e serviços turísticos são expostos no mercado e como chegam a esta demanda, se por meio de marketing direto ou por meio de outros mecanismos. De forma geral buscamos identificar e elencar as lacunas possivelmente existentes que fazem ou impedem que a atividade turística alcance este público em sua plenitude. Considerado como uma atividade capaz de aproximar os povos, promover a interculturalidade, romper barreiras socioculturais, o turismo precisa chegar a todos. Como produto final pretendemos alinhar esta pesquisa à proposição do uso de técnicas e/ou tecnologias que permitam a esta demanda o usufruto da atividade turística de direito e de fato, por meio de diferentes "olhares" e experiências únicas. | Pesquisa e proposição de melhorias no acesso e inserção de pessoas com deficiência em atividades de turismo e lazer. | Pessoas com deficiência visual e o trade turístico. | Fernanda Rosa dos Santos | Rosane Manfrinato de Medeiros Dias | Elaboração do Projeto; Detalhamento das temáticas abordadas; Pesquisa acerca de cada temática; As visitas técnicas e entrevistas a populares foram suspensas em virtude da pandemia, por necessitar serem realizadas nos atrativos turísticos elencados. | Nossas metas não foram alcançadas em função do isolamento social, tendo em vista que o nosso campo de trabalho e pesquisa são atrativos turísticos, os quais foram fechados. | 0 | Transformação em pesquisa em função da temática, para o pós pandemia.; | Agosto | Dezembro | 0 | |
27 | mar.-02 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | • SOB(E) PRESSÃO! O que os jovens precisam saber sobre doenças crônicas | Saúde | Saúde humana | Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são responsáveis por mais de 70% das mortes em todo o mundo. No Brasil, doenças respiratórias, cardiovasculares, câncer e diabetes, entre outras DCNT, constituem a maior causa de mortes, em torno de 72%. Apesar desse cenário trazer grandes desafios para as políticas de saúde pública, alguns dos principais fatores de risco já são bem conhecidos e precisam ser enfrentados: tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcóolicas, obesidade, consumo excessivo de gorduras saturadas, inatividade física e poluição. Em se tratando dos adolescentes, embora os fatores de risco sejam os mesmos da população, pelo período de mudanças que caracteriza essa fase – biológicas, emocionais, sociais- há dois fatores de risco modificáveis que ganham mais relevância: o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Sendo assim, o presente projeto visa conhecer, divulgar e estimular a pesquisa e discussão conscientes sobre saúde e doenças crônicas, enfatizando os principais fatores de risco entre os jovens, álcool e tabaco, estabelecendo interfaces com a sociedade. Para atingir esse objetivo, buscaremos realizar ações educativas de divulgação e ampliar o debate sobre uso de drogas lícitas e ilícitas entre os estudantes. O projeto se enquadra na área de pesquisa- extensão pois articula a investigação estruturada dos alunos pesquisadores com a divulgação e contato com alunos externos do ensino médio do CEFET. Faremos a conexão com os projetos de divulgação oferecidos pela Secretaria de Saúde Municipal do Rio de Janeiro. Além disso, toda comunidade cefetiana será impactada pela divulgação e ações de conscientização sobre o tema. | • Conhecer e divulgar as principais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes melitus, doenças respiratórias crônicas, etc.; • Relacionar a incidência das DCNTs com o uso abusivo de bebidas alcoólicas e tabaco; • Conhecer os diferentes tipos de drogas- lícitas e ilícitas- e suas ações no organismo humano; • Fomentar debates acerca da relação entre o consumo de drogas e a saúde pública; • Identificar o padrão de consumo de álcool e tabaco pelos estudantes do CEFET-Maracanã. • Elaborar ações de divulgação e discussão sobre o consumo de drogas pelos estudantes; • Conhecer as políticas públicas relacionadas a saúde e ao atendimento aos usuários de drogas | Nosso público alvo são os alunos do ensino médio e técnico e a comunidade acadêmica do CEFET-Maracanã. | Letícia Labati Terra | Mônica de Castro Britto Vilardo | O projeto buscou adequar-se a modalidade remota, estabelecendo contato com o público através da rede social Instagram (@sobepressão). Os alunos participantes desenvolveram a página, pesquisaram sobre o conteúdo do projeto (doenças crônicas não transmissíveis) e criaram material diverso semanalmente para publicação. Decidimos seguir as datas oficiais das principais campanhas nacionais sobre as doenças crônicas (setembro amarelo e vermelho, outubro rosa, novembro azul, dezembro laranja). A seguir algumas ações desenvolvidas de forma mais específica: -Reuniões semanais para discussão do conteúdo pesquisado para cada mês; -Entrevistas com as psicólogas Kelly da Silva Sarmento e Layse Costa Pinheiro (psicólogas da DIAPE) durante o mês de setembro (“Setembro amarelo”). - Criação das artes e textos das postagens no Instagram. - Interação com o público participante. - Desenvolvimento de um jogo em formato de QUIZ baseado nas postagens “Agosto Branco, Setembro Amarelo e Dia do Coração”. Este jogo foi aplicado nas turmas 2AEST e 2AED durante as atividades remotas. -Elaboração de um questionário sobre doenças crônicas e principais fatores de risco entre jovens, distribuído virtualmente para os alunos do ensino médio técnico do CEFET- Campus Maracanã. -Participação na SEPEX 2020. | Mudanças metodológicas foram necessárias para adequar-se ao momento do ensino remoto. Após as mudanças metodológicas estabelecidas pela pandemia da COVID-19, o grupo de pesquisa buscou meios nas redes sociais para interação com o público alvo (alunos do ensino médio do CEFET e demais participantes). A rede escolhida para interação com a sociedade foi o Instagram. Foram 81 publicações (na página: @sobepressão) e 190 seguidores em 5 meses de projeto. Medimos a interação com o público através dos comentários e curtidas na rede social. De acordo com os dados gerados pelo próprio aplicativo, nos últimos 30 dias o projeto teve um alcance de 203 contas e 139 visitas ao perfil. Dentre as publicações com maior alcance estão às relacionadas a masculinidade tóxica (postagem durante o novembro azul) com 134 curtidas e câncer de pele (curiosidades sobre a tatuagem) com 116 curtidas. Dentre os Stories com mais visualizações temos os sobre o dezembro Laranja (abertura do mês e tipos de câncer de pele) com 30 e 25 visualizações respectivamente. Com essas métricas iniciais é possível obter uma descrição do número de participantes beneficiados pelas informações e divulgação dos temas do projeto. Inicialmente tínhamos uma meta de atingir o público em atividades dentro do CEFET e nas escolas estaduais participantes durante a semana de extensão. Com as mudanças estabelecidas pelo momento da pandemia, nossos resultados alcançados foram modelados para o meio virtual através das redes sociais e os resultados foram apresentados acima. | 200 | Quiz interativo virtual;Artigo; | O projeto tem a perspectiva de gerar um trabalho escrito após a análise dos questionários elaborados e distribuídos durante o tempo de execução do mesmo. | Agosto | Dezembro | 1 |
28 | mar.-06 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | A Filosofia na construção de jogos | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | O projeto de extensão “A Filosofia na construção de jogos”, criado em 2013, é uma proposta de trabalho coletivo com alunos e professores cujo objetivo principal é elaborar um jogo, a partir de um tema investigado pela Filosofia, voltado tanto para a comunidade escolar quanto para a sala de aula no ensino médio. Ao longo dos anos, e também nesta edição, o projeto vem investindo na divulgação das questões filosóficas para o público geral, ao mesmo tempo em que contribui para a produção de um material educacional para ser utilizado em sala de aula por professores de ensino médio, seja do CEFET/RJ, seja de outras instituições. Desde então, já foram produzidos seis jogos pedagógicos, que abordam temas de Introdução à Filosofia; Relação entre mito e conhecimento; Ética; Estética; Filosofia Política e a presença feminina na história da Filosofia, e Teoria do Conhecimento. Todos já foram ou são usados em sala de aula, trabalhados em oficinas voltadas para profissionais da educação, ou apresentados em eventos. Parte do acervo já está disponibilizado digitalmente para ser replicado por educadores e demais interessados em seus campos de atuação. Além disso, o referido projeto foi o ponto de partida para pesquisas no âmbito dos produtos educacionais no ensino de filosofia, ainda escassos no contexto brasileiro. O fio condutor que perpassa as atividades a serem realizadas se ancora na noção de trabalho enquanto princípio educativo, isto é, na integração entre teoria e prática na formação humana, que necessariamente leva em consideração as suas experiências no mundo da vida durante um processo sempre inacabado (FREIRE, 1996). Por isto, os encontros regulares serão em forma de oficina e pesquisa, mediadas pela professora coordenadora, nas quais os participantes estão em igualdade de condições quanto às tomadas de decisões e considerações acerca do tema filosófico a ser abordado, levantamento bibliográfico, bem como a mecânica do jogo a ser utilizada, a produção do manual com regras, a confecção e apresentação do jogo, os quais poderão ser verificados em detalhe na metodologia. Assume-se, assim, a horizontalidade dos envolvidos, tomados enquanto agentes intersubjetivos que são capazes de elaborar, acolher e revisar razões frente a um contra-argumento (HABERMAS, 2007) diante de um objeto comum, tendo como horizonte o lúdico e o prazer de jogar como parte constitutiva de nossa formação enquanto agentes culturais. A utilização do lúdico, através do prazer vivenciado pela atividade, proporciona um campo comum de compreensão (HUIZINGA, 2013; CAILLOIS, 1990) que pode ser proveitoso no ensino-aprendizagem, de forma geral, na medida em que a participação do jogo supõe de antemão o reconhecimento de um sistema de regras que ordena a própria atividade e em igual medida abre um espaço inventivo e de cooperação para a produção de conhecimento em um contexto coletivo. No caso específico do ensino de filosofia, voltado para a problematização de conceitos (ASPIS & GALLO, 2009; PORTA, 2014), que estão na base de nossas suposições diante dos mais diversos temas que discutimos ou situação que vivenciamos, o uso de jogos torna-se especialmente atrativo, uma vez que possibilita a articulação conceitual de forma mais explícita também enquanto um modo de ordenação de nossa relação com o mundo e com a alteridade (TAYLOR, 2005). Como resultado do projeto, espera-se apresentar um protótipo do jogo na Semana Nacional de Extensão de 2020 para o grande público, levar os jogos produzidos a outros espaços formativos e disponibilizá-los em ambiente virtual para divulgação e criação de efeito multiplicador dos produtos gerados. | Objetivo geral: - Divulgar o saber filosófico e seu ensino a partir da utilização de jogos. Objetivos específicos: - Produzir coletivamente um jogo como recurso didático para as aulas de filosofia; - Realizar oficinas de produção de jogos. - Disponibilizar os jogos produzidos para efeitos multiplicadores. | Estudantes (ensino médio e superior) e profissionais da Educação | Taís Silva Pereira | Em função do contexto da pandemia da COVID-19, o projeto sofreu alterações importantes. Como ele sempre se centrou na produção de jogos analógicos para uso em sala de aula, foi necessário mudar as estratégias de desenvolvimento para que o protótipo pudesse ser produzido e acessível de forma virtual. Entre os meses de agosto e setembro o grupo estudou possibilidades da criação de um jogo para ser hospedado em plataforma virtual gratuita, de acesso livre e de fácil interação com o público externo, sem necessidade de conhecimento aprofundado sobre o uso de ferramentas digitais. Neste sentido, foi decidida a escolha pela plataforma Tabletopia porque 1) é relativamente conhecida entre usuários que jogam; 2) permite um upload gratuito para disponibilização do jogo e 3) permite o playtest virtual entre o grupo de criadores e público externo. Paralelo ao estudo sobre hospedagem do jogo a ser desenvolvido, o grupo passou para a etapa de definição da mecânica do jogo e também do tema a ser explorado pela produção. Optou-se por desenvolver um jogo de cartas de movimentação de caráter cooperativo, envolvendo estratégias de construção de caminho. A decisão teve como base a testagem de mecânicas de jogos comerciais originalmente analógicos, mas disponíveis para serem jogadas virtualmente. “Avenue” e “Saboteur” (ambos publicados no Brasil pela editora Papergames) foram testados na plataforma Boardgame Arena, de forma gratuita. Quanto ao tema a ser trabalhado no jogo para reflexão filosófica, o grupo decidiu pela ética filosófica no contexto da pandemia, priorizando as éticas não ocidentais, como a ética Ubuntu e os textos do pensador Aílton Krenak. Seguindo a metodologia já consolidada ao longo dos anos do projeto, foi feita a análise de textos filosóficos e de algumas palestras disponibilizadas pela internet. Nesta etapa, entre agosto e novembro, foram feitos encontros periódicos de discussão pela plataforma Google Meet a fim de definir como o arcabouço conceitual pudesse alimentar a dinâmica do jogo a ser produzido. Após consolidação do material elencado para estudo, deu-se início a escrita do manual, que é o ponto de partida para a elaboração do protótipo. Com a escrita do manual concluída, passou-se para a elaboração da arte do jogo. Em função de uma série de imprevistos, tais como a falta de ambientação com programas de edição de imagens, membros da equipe acometidos pela COVID-19, além das novas demandas exigidas pelo ensino remoto, não foi possível terminar o material a tempo para disponibilizá-lo na plataforma Tabletopia em dezembro de 2020. A expectativa é que o protótipo seja concluído em março de 2021. O Jogo “Paraquedas coloridos” (em referência ao texto “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Aílton Krenak), tem como a narrativa o contexto da pandemia de 2020: um coletivo precisa sobreviver física e emocionalmente, além de ajudar sua comunidade, construindo novas possibilidades de caminho ao produtivismo e individualismo contemporâneos. Para isto, se inspirarão nas filosofias decoloniais que permitem pensarmos em outras relações possíveis com nós mesmos, com os outros e com o mundo, em suma, uma nova relação com a natureza. Além das atividades realizadas no interior do projeto, vale destacar a participação da coordenadora em mesas-redondas sobre jogos e educação. A primeira delas ocorreu em 23 outubro de 2020 na Feira Mundial de Jogos Spiel Digital, no pavilhão BrasiL, e disponível no YouTube, contando com mais duas pesquisadoras sobre a inserção das mulheres no mundo dos jogos e nas relações entre jogos e ensino. A segunda foi a participação do VII Fórum Acadêmico de Estudos Lúdicos – FAEL, em 23/11, junto com mais dois desenvolvedores de jogos. O evento também foi disponível na plataforma YouTube. Por fim, este trabalho em andamento foi submetido ao 9° Congresso Brasileiro, previsto para ocorrer em 8/3/21. | Como dito anteriormente, o impacto do projeto incide sobre os estudantes de ensino médio que podem contar com materiais diferenciados para auxiliar na aprendizagem dos conteúdos de Filosofia, além de promover a reflexão de temas de interesse público. As ações do projeto também alimentam as pesquisas no âmbito da pós-graduação, desenvolvidas na linha de pesquisa Teoria e Prática para o Ensino de Filosofia e inserem-se na investigação de materiais alternativos ao ensino de Filosofia no ensino médio, procurando capacitar profissionais e gerar um efeito multiplicador da prática de jogos na escola no desenvolvimento de valores atitudinais, além da promoção da reflexão rigorosa. Neste sentido, o projeto atende os estudantes do PPFEN que se matriculam nas disciplinas de Elaboração de Produtos Educacionais (em torno de 15 estudantes ao ano), indiretamente atendem estudantes do ensino médio da instituição, bem com outras escolas ou cursos de formação de professores que, eventualmente, o projeto visita. Devido aos motivos citados na descrição das atividades, o protótipo terá sua conclusão atrasada. Entretanto, ainda assim foi possível levar a divulgação do projeto a diferentes espaços virtuais no ano de 2020, tais como palestras e mesas-redondas. | 30 | Relato de experiência;Mesas-redondas virtuais;Artigo; | Spiel Digital: https://www.youtube.com/watch?v=pF_FMLLNX5s (disponível na plataforma YouTube) VII FAEL: https://www.youtube.com/watch?v=sbN4WKXq8B4 (disponível na plataforma YouTube) PEREIRA, Taís Silva. "Invisibilia: Relato de experiência sobre um material alternativo para o ensino de Filosofia". In Problemata. v. 11, n. 3. UFPB, 2020. p. 152-170. (Ensino de Filosofia e Questões de Gênero) | Agosto | Dezembro | 0 | |
29 | mar.-07 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | A GEOGRAFIA E O EAD NO CEFET MARACANÃ COM UMA MONITORIA VIRTUAL APLICADA PARA TODAS AS SÉRIES. | Educação | Inovação tecnológica | Esse projeto representa a finalização do trabalho iniciado no final de 2017 e desenvolvido ao longo dos anos, até hoje, a agora atingindo todas as ´series do Ensino Propedêutico da disciplina de Geografia. O objetivo desse projeto de ampliar as possibilidades de ensino aprendizagem para o estudante dentro e fora da escola e, consequentemente, minimizar o numero de reprovações e abandono de curso. O ambiente virtual de ED foi criado na plataforma Moodle com aulas, conteúdos, exercícios e diversos tipos de recursos pedagógicos. O ambiente foi pensado inicialmente para atingir e auxiliar aos alunos que ingressaram no 1º ano, vindos de diversas escolas, com níveis de aprendizado e conteúdos bem diversos. O resultado vem sendo satisfatório desde seu inicio, pois as taxas de reprovação caíram de 16% em 2016 para 8% em 2018. Os dados de 2019 ainda não puderam ser analisados devidos a problemas de acesso no SIE. Os números são satisfatórios e crescentes, e por isso considera-se que o ambiente Virtual de Monitoria é uma das engrenagens que está possibilitando esse resultado, junto com outras metodologias adotadas pelos professores de Geografia. A plataforma virtual de monitoria visa não só criar um ambiente de ensino à distância que possibilite acesso a informações didáticas que valorizem o aprendizado em sala de aula, mas que modernize esse processo a partir de ferramentas inovadoras, se tornando um canal entre monitores, corpo docente e corpo discente, constituindo um caminho para continuar a reverter as reprovações elevadas, desde o início do Integrado em 2013, possibilitando o a recuperação de conteúdos e o aprofundamento do conhecimento de forma mais lúdica, eficiente, divertida a qualquer hora e em qualquer lugar, otimizando o tempo escasso dos estudantes tomado pelo transporte, excesso de aulas, carga elevada trabalhos, estágios e para alguns até mesmo o trabalho dentro e fora do lar. Outro objetivo para as series finais de ensino é o preparo para os vestibulares e ENEM, além de auxiliar alunos que fiquem doentes e não possam comparecer a escola. O ambiente virtual foi pensado partir das reprovações e das dificuldades encontradas para atrair os alunos no sistema presencial, onde seu comparecimento ao atendimento, mesmo com as reprovações, sempre foram baixos. As resistências eram inúmeras, desde a vergonha de expor as dificuldades para outro aluno-monitor, problemas de alimentação e acesso à escola fora do horário de aula até a falta de tempo. A partir dessas realidades, é criado um ambiente virtual de aprendizagem à distância para enriquecer e dinamizar o processo da monitoria e do aprendizado na Geografia, otimizando o escasso tempo livre do aluno. Para tanto, foi criado um ambiente virtual em que alunos, monitores e professores ficaram mais próximos, contribuindo para um aprendizado mais colaborativo no qual o aluno tenha autonomia de pesquisa; possibilidade de resolução de exercícios, com gabarito e distratores comentados; oferecendo para o professor um percentual de acertos; ofertando conhecimento de forma mais lúdica por meio de músicas de cunho geográfico, arquivos de vídeos, games, fórum, chat, além de possibilitar, o armazenamento, distribuição e acesso às informações ligadas ao ensino-aprendizagem da geografia independente do local em que o aluno estiver. A plataforma possibilita acesso para smartphones com sistema Android e IOS, tablets, Smart TVS e computador. Nela, cada tópico do programa de Geografia do Ensino Médio tem uma bibliografia específica; indicações de vídeos e/ou documentários; listas de exercícios virtuais; fórum com perguntas incentivadoras; contato através de chat em horários pré-determinados, que além de eliminar a utilização de milhares de folhas de papel trazendo economia para a escola e para os alunos, colabora para a preservação da natureza, consistindo também numa prática sustentável. As aulas ministradas pelos professores da série podem ser acessadas para estudo através de arquivos postados. Os arquivos da videoteca são constantemente abastecidos ao longo do ano, com novos documentários, filmes e desenhos que muitas vezes não se consegue passar em sala por falta de tempo ou infraestrutura, mas que os alunos podem assistir e trocar suas ideias com o monitor ou professor em tempo real a ser combinado em chats ou respondendo as perguntas nos fóruns. A plataforma disponibiliza o numero de acessos e o tempo de permanência do aluno dentro do ambiente. Essa informação pode servir para atendimentos da DIAPE e DEMET aos pais. A plataforma pode ser usada em casa, numa viagem, dentro do transporte público na ida e volta do CEFET, em horários vagos dentro da escola e durante a própria monitoria, bastando ter acesso a internet. Todos os arquivos são de domínio público e podem ser baixados, economizando o pacote individual de internet contratado por cada aluno. O acesso a plataforma é feito mediante inscrição com o professor da turma, fornecendo o nome completo, CPF e matrícula ou e-mail. O projeto tem planejamento de conclusão para o ano de 2020, quando todas as séries poderão estar completas na plataforma. Espera-se com essa plataforma, inspirar outras iniciativas de cursos e colegiados, facilitando o acesso do aluno ao conhecimento e ao estudo, reduzindo o número de reprovações. | O objetivo principal é continuar impactando o número de reprovações na disciplina de Geografia no CEFET Maracanã, possibilitando a sua diminuição imediata, criando possibilidades viáveis e atrativas para o aluno poder aprofundar estudar, tirar dúvidas e maximizar seus conhecimentos, de uma forma lúdica, eficiente e até mesmo divertida, através de uma plataforma virtual de fácil acesso em diversos tipos de mídias e locais. | Alunos de todas as séries do ensino Médio Técnico Integrado que cursem a disciplina de Geografia. | MÁRCIO DE ARAÚJO MOREIRA | Rafael Castaneda Ribeiro | Criação de uma ambiente virtual para monitoria de Geografia para os alunos do 3º 3 4º anos do Ensino Médio Técnico Integrado do CEFET Maracanã, e manutenção e abastecimento dos ambientes criados em 2018 e 2019 para os alunos do 1º e 2º anos. A plataforma de trabalho utilizada foi a Moodle. | Um dos impactos foi o grande número de acessos, em todos os 3 anos do projeto, somando 17.694 entradas na plataforma. Outro impacto positivo associado ao projeto foi a considerável redução do percentual de reprovação de 16% em 2017, antes do início do projeto para 8% dos alunos que cursaram o 1º ano no ano letivo de 2018. Esse foi o primeiro ano de vigência do Ambiente Virtual de Monitoria, quando a plataforma atingiu apenas os alunos de 1º ano. Em 2019, alunos de 1° e 2° anos foram contemplados, mas os dados de reprovação não foram computados em fevereiro por problemas de acesso na plataforma SIE no início do ano letivo, e depois pelo fechamento da escola durante a pandemia. Os dados de 2020, ano vigente em que a plataforma atinge todas as séries, só poderão ser avaliados em agosto de 2021. | 45048 | Relato de experiência;Artigo;Banco de dados; | II EIPE 2019 e Apresentação dos resultados do Projeto em Live divulgada na escola, como parte das atividades desenvolvidas na SEPEX em 2020. Existe a criação de um banco de dados de reprovação por curso, professor, série e turma, com gráficos e demais informações pertinentes a tomada de decisões. Pretende-se no anos de 2021 com todos os dados quantificados, escrever um artigo sobre o projeto. | Agosto | Dezembro | 0 |
30 | mar.-10 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Aikido Competitivo | Saúde | Esporte e lazer | O Aikido é uma arte marcial sintetizada por O-Sensei Morihei Ueshiba no início do século XX, após ter estudado e praticado distintas artes marciais, incluso as com armas brancas, e sofreu um posterior desenvolvimento pelo professor da Universidade de Waseda, Kenji Tomiki, então aluno mais graduado de O-Sensei, com o propósito de aprimorar o sistema educacional do Aikido através de medidas de aprendizado discente na realização de práticas de competição. Esse Aikido Competitivo, estilo Shodokan, sofre certo preconceito mundial por parte dos praticantes dos demais estilos exatamente pelas competições, os quais alegam que O-Sensei jamais falara sobre competições esportivas no Aikido, não obstante ao fato dessa metodologia aprimorada pelo professor Tomiki ter propiciado aos seus praticantes um desenvolvimento otimizado e mais condizente às necessidades humanas de equilíbrio e movimento, razão pela qual desponta. Em grande parte por conta dessa discriminação espiritual-esportiva, os atletas, iniciantes e simpatizantes do Aikido Competivo carecem de fontes de consulta realmente qualificadas e atualizadas que estejam disponibilizadas para pronto e diligente acesso aberto na Internet, especialmente em língua pátria. Em fato, o pouco documentado que existe e se tem acesso está em língua inglesa, derivado dos originais em língua japonesa. A recente disseminação global do Aikido Competitivo, a progressão do número de eventos esportivos ao longo dos anos e o aumento do quantitativo de delegações participantes nos campeonatos mundiais, evidenciam um desbalanceamento participativo dos povos de língua portuguesa, onde o único participante tem sido o Brasil, país onde o Grão-Mestre Hirofumi Tada optou por residir, constituir família e disseminar o Aikido Competitivo. De forma a contribuir no atendimento a essa demanda dos povos de língua portuguesa, o presente Projeto de Extensão vem estrategicamente a produzir e difundir informações e conhecimentos sobre os fundamentos e as competições do Aikido Competitivo, por meio de mídias eletrônicas ofertados para consulta aberta na Internet, assim interagindo com a comunidade como um todo, inclusive internacional. Em reconhecimento ao mérito, também difundir os resultados alcançados em campeonatos mundiais pelos praticantes desse desporto de combate em solo pátrio. Pelo exposto, é notório o enquadramento da proposta na área de extensão Saúde, observando a definição esporte, no viés de práticas esportivas da linha Esporte e Lazer. Não obstante, cabe salientar que em escolas públicas ao redor do país, o Projeto “Artes Marciais na Escola”, mesmo como atividade extracurricular, segue com amparo legal para institucionalização (e.g., Lei nº 8.709, de 24 de janeiro de 2020, do Rio de janeiro), onde o presente Projeto vem a fornecer insumos para a implementação da disciplina Aikido, com viés competitivo. | O Projeto objetiva contribuir para dirimir a carência do público de língua portuguesa para com materiais de promoção e difusão de informações e conhecimentos focados sobre a prática esportiva do Shodokan Aikido, mediante a produção e disponibilização pública aberta de materiais tecnicamente qualificados em língua pátria. | O Projeto alveja praticantes e simpatizantes do Aikido Competitivo, com necessidades em língua pátria, em interesses de cunho formativo e/ou informativo, sobre a prática esportiva em nível mundial, indistintamente ao status perante à comunidade acadêmica ou mesmo perante ao ambiente do CEFET/RJ, não obstante, com especial apreço aos povos de língua portuguesa. Ademais, aos gestores e educadores físicos de escolas públicas ao redor do país, o presente Projeto vem a fornecer insumos para a implementação da disciplina Aikido, com viés competitivo, haja vista o amparo legal do contexto “Artes Marciais na Escola” (e.g., Lei nº 8.709, de 24 de janeiro de 2020, do Rio de janeiro). | Marco Aurélio Pinhel Peixoto | José Carlos Corrêa de Andrades | 1) Monitoramento na Internet sobre anseios da sociedade de língua portuguesa em termos de conhecimento e informação no campo da prática esportiva do Aikido Competitivo para motivar produtos; 2) Busca por formas de oferta dos produtos resultantes do Projeto junto à sociedade; 3) Identificação dos Organismos internacionais (NPO-JAA, ISAF) e nacionais (AAC-Brasil) oficiais do Aikido Competitivo; 4) Reuniões com os membros da AAC-Brasil (Associação de Aikido de Competição do Brasil); 5) Preparação de documentação em língua portuguesa sobre a parte prática: 5.1) Regulamentação da Competição de Randori (conforme NPO-JAA); 5.2) Critérios para Julgamento das Técnicas do Atleta (Toshu); 5.3) Sinalização de Arbitragem (Principal, Assistente e Supervisor). 6) Preparação de documentação em língua portuguesa sobre a parte teórica: 6.1) Os Três Princípios do Aikido Competitivo (Shizetai, Ju, Kuzushi); 6.2) Os Seis Conceitos do Aikido Competitivo (Ma’Ai, Metsuke, Seichusen, Toitsu Ryoku, Ido Ryoku). 7) Produção de documentação em língua portuguesa sobre a prática em tempos de COVID-19: 7.1) Relatório Técnico “Recomendações Básicas de Segurança para a Prática de Artes Marciais em Tempos de Covid-19”. 7.2) Submissão (de membros da equipe de colaboradores) a cursos e treinamentos remotos virtuais providos por Organismos Internacionais para produção do relatório técnico: 7.2.1) “Prevenção e Controle de Infecções (PCI) para o Novo Coronavírus (COVID-19)” – WHO: World Health Organization; 7.2.2) “Vírus Respiratórios Emergentes, incluindo COVID-19: Métodos de Detecção, Prevenção, Resposta e Controle” – WHO: World Health Organization; 7.2.3) “ePROTECT Infecções Respiratórias” – WHO: World Health Organization; 7.2.4) “COVID Safe Martial Arts Instructor Certification” – MAIA: Martial Arts Industry Association. 8) Produção de registros audiovisuais de depoimentos de profissionais em Educação Física e em áreas afins no campo da Saúde (e.g., fisioterapia) tratando do Aikido com viés esportivo: 8.1) Preparação de filmagens de depoimentos de membros da AAC-Brasil; 8.1.1) “Artes Marciais nas Escolas – Projeto Legal”, por Lukas David P. Vianna (Educador Físico graduado e mestrando em Desporto de Combate junto a UERJ; atleta faixa-preta de Shodokan Aikido); 8.1.2) “Posicionamento sobre Aikido Competitivo”, por Jo Arthur Tada, (Fisioterapeuta graduado; atleta faixa-preta de Shodokan Aikido, detentor de diversas medalhas em campeonatos mundiais, inclusive a de ouro); 8.1.3) “Contexto em Educação Física do Aikido Competitivo”, por Sérgio Gonçalves de Lima, (Educador Físico graduado; atleta faixa-preta de Shodokan Aikido, detentor de medalhas em campeonatos mundiais, inclusive a de ouro). 9) Participação na SEPEX’2020-CEFET/RJ: 9.1) Preparação da apresentação baseada em slides dinâmicos animados; 9.2) Realização da apresentação online do Projeto na SEPEX. | A concepção original do projeto considerava a ocorrência de eventos que, por conta do confinamento social imposto em face do COVID-19, não puderam se concretizar e, em prol do andamento do Projeto, as ações precisaram ser revisadas e ajustadas dentro do possível. Por exemplo, a realização (livre, aberta e gratuita) de atividades práticas de Aikido Competitivo no ginásio do campus Maracanã durante a SEPEX’2020, de forma que o público presente pudesse vivenciar o realizar de aulas típicas, experimentando a modalidade esportividade da arte. Nessa oportunidade, estrategicamente seriam convidados representantes acadêmicos de escolas públicas para divulgar o Projeto e fornecer insumos para a tomada de decisão dos respectivos gestores com relação à oferta do Aikido Competitivo em suas comunidades (no contexto do citado “Artes Marciais na Escola”). Na reorganização do Projeto, procurou-se uma alternativa plausível aos eventos presenciais que produzisse um impacto tão significativo quanto possível, identificando potencial na possibilidade de registros audiovisuais de depoimentos de profissionais em Educação Física e em áreas afins no campo da Saúde (e.g., fisioterapia) tratando do Aikido com viés esportivo. As informações e os conhecimentos foram sintetizados em três registros, cada um realizado junto a um distinto profissional e praticante da modalidade esportiva do Aikido, conforme já discriminado neste relatório. O COVID-19, por outro lado, propiciou uma oportunidade orginalmente não prevista de contribuição do Projeto junto à sociedade, que foi o citado relatório técnico produzido sobre a prática de artes marciais nesses tempos. Esse relatório forneceu recomendações básicas de segurança para a prática de artes marciais em tempos de COVID-19 de forma consistente e sensata, focada na implementação plausível. Por beneficiados deste, indica-se associações e federações de artes marciais (e.g., Aikido, Judo, Karatedo) por todo o território nacional, afora dojos, clubes e academias, que receberam esse relatório técnico por meio de e-Mail (a saber, remeteu-se a cerca de 50 caixas de e-Mails). Também beneficiados foram o professor coordenador e o aluno bolsista do Projeto, que se submeteram a treinamentos especializados em âmbito internacional para a produção desse relatório, recebendo os respectivos certificados de aproveitamento. Uma expectativa na origem do projeto era a publicação de artigo em periódico (e.g., Archives of Budo Science of Martial Arts and Extreme Sports, Revista de Educação Física), mas, isso ainda não pode ser realizado. Também se tinha almejado participar de eventos externos (e.g., Mostra Ásia, Congresso Internacional de Educação Física e Desportos), mas, todos foram cancelados por conta das restrições sociais impostas pelos estados e municípios. Com relação à participação na SEPEX’2020-CEFET/RJ, essa sim se realizou, na forma virtual remota, como comunicação livre no Grupo 1 de Saúde, para uma plateia superior a 20 pessoas na sala virtual. Não obstante, com a disponibilização da respectiva apresentação no Portal Institucional, um número indeterminado de pessoas terá acesso ao produzido. | 5000 | Artigo;Vídeos;documentos em língua pátria e apresentação SEPEX’2020; | Conforme indicado no item 10 deste relatório, sendo a apresentação conforme indicada no item 19 deste, agregando os vídeos, e os demais documentos em língua pátria disponibilizados conforme indicado no item 26 deste (OBS: assim preenchido aqui para não ser repetitivo no texto). | Agosto | Dezembro | 1 |
31 | mar.-13 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Antropologia da Cidade: Cartografias da arte de rua e dinâmicas urbanas no entorno do Cefet-RJ Maracanã | Cultura | Grupos sociais vulneráveis | Este projeto tem como foco a articulação entre manifestações artísticas das ruas da região no entorno do Cefet-RJ Maracanã e as dinâmicas urbanas, enfatizando a relação entre territórios, grupos, conflitos e resistências. Por manifestações artísticas estamos nos referindo às variadas expressões e intervenções de cunho visual (grafitti, pixo, lambe-lambe e stencil) em paredes, muros e fachadas em ruas, que podem ser entendidas igualmente por manifestações políticas, se levarmos em conta não somente o conteúdo, mas a forma e o efeito político dessas intervenções. Essas manifestações levantam questões sobre o viver na cidade, o sentido de pertencimento aos espaços urbanos e suas formas de ocupação e ressignificação. O que percebemos é que, em muitos casos, representam retratos sobre a violência policial, em especial sobre a juventude negra das favelas e periferias. A ideia deste projeto é, portanto, trazer visibilidade a essas intervenções artísticas por meio da construção de cartografias culturais para mapear os territórios localizados no entorno do Cefet-RJ Maracanã. A técnica da cartografia permite a sistematização de um complexo repertório de ação coletiva que desestabiliza as relações de dominação historicamente construídas, através de uma metodologia inclusiva que estimula a participação da comunidade interna e externa. A ideia é que os atores sociais envolvidos (artistas, moradores, frequentadores) possam criar sentidos e discursos a partir de suas próprias experiências a respeito do reconhecimento dessas expressões artísticas enfocadas. O resultado desse processo será a confecção de um mapa virtual (em plataforma ou aplicativo a ser definido), que permita ao público amplo o acesso aos pontos artísticos da região, assim como ao conteúdo antropológico, geográfico e histórico a ser produzido no decurso da pesquisa-ação. A partir do mapeamento, descrição e análise dessas expressões visuais, serão retratadas as dinâmicas políticas dos conflitos e formas de resistência urbanos. Para isso, pretende-se realizar uma pesquisa-ação de caráter etnográfico, entendendo os artistas envolvidos (bem como moradores e frequentadores dos territórios) como sujeitos políticos e interlocutores do projeto, e não apenas enquanto mero objeto de estudo. É nesse sentido que entendemos os territórios não são somente em suas dimensões físicas, mas expressões de memória e de pertencimento. Esse projeto, portanto, parte do pressuposto de que os espaços físicos constituem lócus de socialização e que o olhar cuidadoso sobre variadas expressões e intervenções de cunho visual (grafitti, pixo, lambe-lambe, stencil), a partir da etnografia como instrumento teórico-metodológico, pode dar visibilidade a aspectos não percebidos das dinâmicas urbanas. | O objetivo deste projeto é realizar uma cartografia cultural da região no entorno do Cefet-RJ Maracanã através do mapeamento de territórios que permitem revelar a articulação entre intervenções artísticas e dinâmicas urbanas, bem como dar visibilidade para esses componentes culturais da paisagem urbana invisibilizados no curso da vida cotidiana. | Comunidade externa (artistas, moradores, frequentadores) dos territórios que abarcam as ruas da região do entorno do Cefet-RJ Maracanã e Estudantes do ensino médio-técnico. | Keila Lucio de Carvalho | Reuniões de planejamento com as integrantes do Projeto Levantamento Bibliográfico referente à temática da pesquisa. Seleção de material e catalogação na base de dados do projeto. Análise do material bibliográfico a partir de eixos transversais. Escrita de diário de campo individual Aplicação de Questionário diagnóstico voltado para estudantes, moradores e trabalhadores da região da pesquisa Mapeamento das ruas e das intervenções artísticas Realização de Entrevistas semiestruturadas com os artistas Elaboração da cartografia cultural Elaboração de glossário sobre palavras-chave relacionadas ao tema do projeto Criação de site Relato de experiência sobre o projeto (Previsto para 2021) | O Projeto possibilitou um maior contato dos estudantes com a temática do projeto através do reforço do protagonismo juvenil, seja por meio do papel de estudantes/pesquisadores no fazer etnográfico seja na pesquisa-ação da qual é derivada. Isso porque, além de incentivar práticas de solidariedade e de colaboração através da construção de um projeto coletivo, a experiência da etnografia representou uma importante contribuição para a formação em pesquisa dos estudantes envolvidos, onde seus próprios registros se transformaram em fontes de pesquisa. Os resultados alcançados foram muito satisfatórios em relação às metas propostas, sobretudo se considerarmos as adaptações metodológicas da etnografia virtual em virtude das limitações impostas em cenário de pandemia. Até o momento, o site foi acessado por 84 pessoas, além de 155 participantes do questionário e aproximadamente 10 entrevistas semi-estruturadas com artistas de rua. | 250 | Relato de experiência;Cartografia cultural; Site; | projetoruacefet.wixsite.com/cartografia | Agosto | Dezembro | 1 | |
32 | mar.-14 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Aplicativo para localizar no Cefet/RJ os projetos sustentáveis de resíduos sólidos | Meio Ambiente | Desenvolvimento tecnológico | Diante de desafios a serem enfrentados para se alcançar um meio ambiente sustentável, como: reduzir o consumo desnecessário de recursos ambientais e públicos, gerar o mínimo de resíduos, adquirir produtos e contratar serviços que causem menos danos ambientais, promover condições de trabalho mais seguras e adequadas, além de realizar atividades que busquem chamar a atenção para temas socioambientais importantes, o Cefet/RJ vem desenvolvendo iniciativas e projetos que promovem a discussão e a busca de soluções acerca da sustentabilidade ambiental dentro da instituição de ensino. Uma das que mais é demandada pelos alunos e servidores é a coleta de resíduos sólidos, considerando que o Cefet/RJ gerencia a maioria dos resíduos que produz, e por isso, procura, de forma responsável, destiná-los para cooperativas de catadores ou empresas específicas de tratamento/ reciclagem ou internamente, para grupos de pesquisa institucional. Por isso, de forma a divulgar a sua comunidade sobre os pontos de coleta de resíduos sólidos recicláveis, pretende desenvolver um modelo de aplicativo de localização para unir cooperativas e empresas, que tratam esses resíduos, com quem tem interesse em separar os resíduos sólidos, de forma correta, a fim de gerar menos impacto ambiental. O aplicativo será acessado pelo usuário, que entra em uma plataforma e escolhe o resíduo sólido que deseja ser coletado. Imediatamente, será apresentado e mostrado o(s) ponto(s) de coleta no mapa digitalizado dos blocos e pavilhões do campus Maracanã do Cefet/RJ. Caso o resíduo não seja coletado pela instituição de ensino, o aplicativo lhe mostrará os locais que recebem o tipo de resíduo a ser retirado. | Comunicar a comunidade sobre os pontos de coleta de resíduos sólidos no Cefet/RJ, a partir do desenvolvimento de um aplicativo de localização que ligue àquele que tem interesse em separar os resíduos sólidos gerados em sua casa ou na escola, de forma correta, às cooperativas e empresas, que tratam esses resíduos. O aplicativo será acessado pelo usuário, que entra na plataforma e escolhe o resíduo sólido que deseja ser coletado. Imediatamente, será apresentado e mostrado o(s) ponto(s) de coleta no mapa digitalizado dos blocos e pavilhões do campus Maracanã do Cefet/RJ. Caso o resíduo não seja coletado pela instituição de ensino, o aplicativo lhe mostrará os locais que recebem o resíduo a ser retirado, próximo ao Cefet/RJ. | Alunos, professores e técnicos administrativos dos campi do Cefet/RJ, bem como a comunidade externa, que busca o Cefet/RJ para deixar seus resíduos sólidos. | Aline Guimarães Monteiro Trigo | Ursula Gomes Rosa Maruyama | Desenvolvimento e colocação do aplicativo Reciclaqui no playstore. Ja está disponibilizado para todos. | Mais de 1000 pessoas visualizaram a postagem sobre o aplicativo. Os resultados foram positivos. | 1000 | Software; | Reciclaqui no playstore | Agosto | Dezembro | 1 |
33 | mar.-15 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | ARTES VISUAIS E INTERTERRITORIALIDADE | Cultura | Artes visuais | Criação do Grupo de Extensão em Artes Visuais do CEFET-RJ que promoverá atividades de ensino, pesquisa e extensão no campus Maracanã, com atividades articuladas com outros campi, o NAC, instituições de ensino e em centros de artes no Rio de Janeiro. Tem como objetivo inaugurar e desenvolver o pensamento e a produção contínua de processos de criação artística na área de Artes Visuais, no Campus. A ideia é manter um grupo que desenvolverá atividades de extensão e pesquisa para o ano de 2020. Esse grupo de artes visuais será formado por alunos e alunas interessados e interessadas em aprofundar seus estudos e pesquisas de produção artística e o pensamento sobre a imagem no mundo contemporâneo e como essa produção estética apresenta a radicalidade do afeto, do sensível e da existência que são propiciadas pela arte. Arte e comunicação são elementos centrais na configuração do pensamento sobre a produção imagética do século XXI e as atuações possíveis da arte na interação com a cidade, como o grafite e a produção artística contemporânea de jovens artistas que pensam lugares que estão a margem da produção da elite, lugares esse que são esses espaços do acontecer solidário sedimentado pela cultura. O grupo de artes visuais terá um caráter interdisciplinar e, por isso, buscará interlocução com outros campos do saber e disciplinas. Com atividades semanais, o grupo fará exposições ao longo do ano e um projeto especial para a SEPEX 2020, organizando sua agenda de acordo com a participação dos alunos. | ∗ Criação de um grupo de artes visuais permanente no CEFET-RJ; ∗ Ser local de intercâmbio de artistas, trazendo para o CEFET-RJ a comunidade artística; ∗ Fomentar a pesquisa na linguagem das artes visuais; ∗ Atuar em interrelação com os estudos culturais e relações étnico-raciais nas artes visuais, pensando uma reescrita da história da arte; ∗ Contribuir na ampliação do horizonte de trabalho dos alunos. | Comunidade de docentes, discentes e técnicos administrativos do CEFET-RJ, e centros e instituições de arte e cultura com sede no Rio de Janeiro. | RENATA DA SILVA MOURA | Para adaptar o projeto, estamos utilizando as tecnologias digitais. Criamos um grupo de Whatsapp, uma equipe no Teams para os encontros e um google drive para arquivar as produções visuais. Produzimos trabalhos artísticos a partir de dinâmicas e temáticas diversas que foram publicados num perfil do grupo de extensão criado no Instagram. @artesvisuais.extensao | O projeto envolveu inicialmente 18 discentes, entre alunos do médio/integrado, graduação e ex-alunos, mas 14 permaneceram até o final e estão ansiosos para a continuação. Nossa meta principal era a produção artística, discutindo questões contemporâneas da arte e essa produção, bem como as discussões aconteceram de acordo com a revisão do projeto por conta da pandemia de Corona vírus. | 120 | Perfil do Instagram ; | Perfil no aplicativo Instagram chamado: artesvisuais.extensao | Agosto | Dezembro | 1 | |
34 | mar.-16 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Articulando e Potencializando o Serviço Social na Assistência Estudantil | Direitos Humanos e Justiça | Comunicação estratégica | Trata-se de um projeto que reúne, desde 2016, assistentes sociais atuantes na assistência estudantil de diferentes Instituições Federais de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (IFEs). Atualmente, entre coordenadores e colaboradores somos sete, de cinco instituições distintas (Instituto Federal do Rio de Janeiro – IFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - Cefet-RJ, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ e Instituto Federal Fluminense - IFF) Parte de suas ações são desenvolvidas em conjunto com o Núcleo de Estudos da Educação e da Assistência Estudantil (Neeae) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). As ações de extensão, voltadas para a articulação entre assistentes sociais de diferentes IFEs, avançam de maneira articulada à pesquisa, procurando fortalecer a formação continuada e, consequentemente, aprimorar o atendimento desses profissionais junto aos seus usuários nas demais instituições. Atualmente, o projeto possui quatro frentes de atuação: mapeamento; rodas de conversa; observatório virtual ; e grupo de estudo – estando as duas anteriores em etapa de conclusão. As duas últimas possuem caráter permanente e se pretende que, ao final do ano, estejam em atividade junto a duas outras frentes que serão formadas este ano: o curso de extensão “desafios e possibilidades do trabalho do assistente social na assistência estudantil na contemporaneidade” e a Frente Crítica de Estudos de Casos. | Potencializar a articulação e a troca de saberes de assistentes sociais atuantes no âmbito da assistência estudantil e a sistematização de problemáticas e potencialidade da política pública em questão | assistentes sociais; estudantes de Serviço Social; e profissionais do âmbito da educação de maneira geral. | Fernanda Ventura Pereira de Oliveira | Arlene Vieira Trindade | O projeto deu prosseguimento às suas atividades de forma remota, principalmente, aquelas referentes ao grupo de estudos e à elaboração do relatório final das visitas institucionais às IFEs do Rio de Janeiro. REUNIÕES DE ARTICULAÇÃO INTERINSTITUCIONAL 24/01/2020 Local: Cefet-RJ Instituições Participantes: Cefet-RJ, UFRJ e IFRJ Número de Participantes: 4 Assunto/Tema: Programação das atividades 14/02/2020 Local: Cefet-RJ Instituições Participantes: Cefet-RJ, UFRRJ e IFRJ Número de Participantes: 5 Assunto/Tema: Programação das atividades 05/03/2020 Local: Cefet-RJ Instituições Participantes: Cefet-RJ, UFRRJ e UFRJ Número de Participantes: 3 Assunto/Tema: Programação das atividades - Observatório virtual Mapeamento - Esta frente, com o apoio do Cefet/RJ, que contemplou o projeto com bolsistas de extensão nos anos de 2017 e 2019, já encerrou sua primeira etapa, na qual realizamos visitas institucionais nas 08 IFEs do estado do Rio de Janeiro. Em fins de 2019 e início de 2020 demos início à tabulação dos dados obtidos via questionários Fase que ainda não foi concluída porque precisamos de alguns dados que encontram-se em questionários físicos. De todo modo, atualmente se encontra em andamento a análise dos dados e elaboração do relatório final. ENCONTROS PARA A ANÁLISE DOS DADOS E ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL: 29/05/2020 Local: Reunião realizada de forma online, por meio do aplicativo Skype Instituições Participantes: Cefet-RJ, UFFRJ, UFRJ, IFF e IFRJ Número de Participantes: 7 Assunto/Tema: Programação das atividades 19/06/2020 Local: Reunião realizada de forma online, por meio da plataforma Skype Instituições Participantes: Cefet-RJ, UERJ, IFRJ, UFRRJ e UFRJ Número de Participantes: 6 Assunto/Tema: Programação das atividades 10/07/2020 Local: Reunião realizada de forma online, por meio da plataforma Skype Instituições Participantes: Cefet-RJ, UERJ, IFRJ, UFRRJ e UFRJ Número de Participantes: 6 Assunto/Tema: Programação das atividades - sistematização dos dados coletados no mapeamento interinstitucional 14/08/2020 Local: Reunião realizada de forma online, por meio da plataforma Google meet Instituições Participantes: Cefet-RJ, UERJ, IFRJ, UFRRJ, IFF e UFRJ Número de Participantes: 7 Assunto/Tema: Sistematização dos dados coletados no mapeamento interinstitucional 02/10/2020 Local: Reunião realizada de forma online, por meio da plataforma Teams Instituições Participantes: Cefet-RJ, UERJ, IFRJ, UFRRJ e UFRJ Número de Participantes: 6 Assunto/Tema: Sistematização dos dados coletados no mapeamento interinstitucional 13/11/2020 Local: Reunião realizada de forma online, por meio da plataforma Skype Instituições Participantes: Cefet-RJ, UERJ, IFRJ, UFRRJ, IFF e UFRJ Número de Participantes: 7 Assunto/Tema: Sistematização dos dados coletados no mapeamento interinstitucional 04/12/2020 Local: Reunião realizada de forma online, por meio da plataforma Skype Instituições Participantes: Cefet-RJ, IFRJ, UFRRJ, IFF e UFRJ Número de Participantes: 6 Assunto/Tema: Sistematização dos dados coletados no mapeamento interinstitucional 18/12/2020 Local: Reunião realizada de forma online, por meio da plataforma Skype Instituições Participantes: Cefet-RJ, IFRJ, UFRRJ, IFF e Uerj Número de Participantes: 5 Assunto/Tema: Sistematização dos dados coletados no mapeamento interinstitucional Grupo de estudos. Essa frente de ação foi iniciada no primeiro semestre de 2019 e sua metodologia foi inspirada nas reuniões de supervisão de estágio, nas quais se realizam, com antecedência, leituras de livros e artigos científicos para, na data da reunião, realizarmos um debate sobre o estudo e as relações que ele guarda com o cotidiano de trabalho vivenciado pelos presentes. Desde então, as reuniões ocorrem mensalmente e dela participam estagiários e assistentes sociais de diferentes instituições para debater distintas produções acadêmicas. Em 2020, os encontros continuam a ser realizados, mas, à exceção da atividade inaugural - onde convidamos um | O público beneficiado diretamente pela ação do projeto foi o público externo, principalmente, o/as assistentes sociais e estagiário/as das instituições federais de ensino (Cefet-RJ, IFRJ, UFRJ, UFRRJ, IFF e Uerj). Essa ação extensionista, por estimular a formação continuada de assistentes sociais de diversas instituições, tem impacto indireto na população atendida pela assistência estudantil do Rio de Janeiro. Isso porque o aprimoramento dos profissionais e das ações desenvolvidas na assistência estudantil pode ser compreendido como aprimoramento das próprias políticas públicas. Entendemos que a socialização de referenciais acadêmicos e normativos, por meio de nosso sítio eletrônico, por ser acessível a qualquer profissional e a sociedade civil de maneira geral, também contribui para a interação do projeto com a sociedade. Além disso, a utilização da plataforma on-line para os encontros foi possível ter uma participação regular e diversa da/os profissionais e estagiário/as das instituições citadas. | 778 | Relato de experiência;Banco de dados; | ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL EM DEBATE: A EXPERIÊNCIA DAS RODAS DE CONVERSA NA DISCUSSÃO DAS TEMÁTICAS QUE PERPASSAM O EXERCÍCIO PROFISSIONAL DOS ASSISTENTES SOCIAIS DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO DO RIO DE JANEIRO (CEFET) no II Seminário Internacional; VI Fórum do Serviço Social na Educação e IV Encontro do GEPESSE: A permanência estudantil na Educação em tempos neoliberais e as estratégias de resistências, realizados no período de 03 a 05 de novembro de 2020, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais-FCHS, Franca, na categoria Oral. | Agosto | Dezembro | 0 |
35 | mar.-17 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Astrobiologia como temática de integração no ensino médio/técnico a partir de projetos científico educacionais - Grupo Zenith e CEFET/RJ-BIO | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | O projeto Kurumim 2020, sucessor do projeto Garatéa E (Garatéa Educacional), surge como uma proposta de projeto de extensão interdisciplinar, idealizado pelo grupo Zenith Aerospace da USP de São Carlos (EESC), tendo como foco a pesquisa e desenvolvimento de sondas estratosféricas, subsistemas de CubeSats, ferramentas de integração de sistemas e, ainda, projetos educacionais de divulgação científica e tecnológica. Essa proposta promove uma oportunidade a escolas públicas e privadas brasileiras, de desenvolverem experimentos usando balões de alta altitude como plataformas educacionais, visando incentivar jovens estudantes a prática da ciência e desenvolvimento de projetos nas diversas áreas da astronomia e engenharia espacial, como a astrobiologia. Em parceria com o grupo Zenith Aerospace, a coordenação de biologia do CEFET/RJ iniciou seus trabalhos em 2019 inserindo alunos do curso técnico de Mecânica do CEFET/RJ - Campus Maracanã - no desenvolvimento de um projeto científico/educacional, submetido em maio de 2019, envolvendo a temática de exploração de Marte. Graças a essa participação, o CEFET/RJ foi convidado a participar da primeira edição do Kurumim 2020 com o objetivo de dar continuidade aos experimentos feitos em 2019, utilizando um novo modelo de sonda, os CanSats, que possuirão em seu interior diversos sensores e um microcontrolador próprio, possibilitando as equipes uma análise mais profunda dos experimentos, sendo a única escola de ensino médio do Brasil a realizar esse experimento nessa edição de 2020. Neste ano, o projeto Kurumim 2020 terá como temática a conquista da Lua, inspirada na missão Artemis da NASA, sendo esta missão comprometida em desembarcar astronautas americanos, incluindo a primeira mulher e o próximo homem, na Lua até 2024. Para este projeto de extensão, os alunos terão como norte o estudo da exploração de planetas e satélites, ambientes estes que poderão no futuro apresentar recursos úteis para o desenvolvimento de bactérias com potencial de participação em ciclos biogeoquímicos estratégicos para a vida (como nitrogênio) seja para a manutenção de habitats em missões tripuladas, como em temáticas complexas como a terraformação. | Análisar o impactos dos fatores estratosféricos como baixas pressão, temperatura e concentração de oxigênio, além da alta taxa de radiação ionizante e variações na gravidade, sendo essas características extremas encontradas no espaço (como na superfície da lua e de marte, por exemplo), em bactérias fixadoras de nitrogênio, utilizadas na agricultura como fertilizantes, visando o potencial uso destas como inoculantes para plantas em SSBV, ou seja, bases que garantiriam a permanência de seres humanos em planetas ou satélites, utilizando os recursos disponíveis no ambiente. | Alunos do ensino médio técnico do CEFET/RJ, como também a comunidade escolar e a sociedade como um todo, vide tratar-se de um projeto de extensão com inclinações para a formação e divulgação cientifica. | Wilber de Sousa Alves | Christian Ferreira | O projeto foi modificado para ser realizado de maneira remota, tendo como foco as atividades de natureza teórica, como pesquisa bibliográfica, leitura de artigos e escrita do pré-projeto para futuras submissões no projeto Kurumim, como também, conhecimento e treinamentos das metodologias e utilização dos equipamentos que seriam necessários para a viabilização do projeto, e que se encontram presentes nas dependências do laboratório da coordenação de biologia no CEFET/RJ – Maracanã. Essas etapas foram realizadas pelo bolsista preenchendo assim o período de vigência da bolsa durante agosto a dezembro de 2020 (Detalhadas no registro de frequência do bolsista). Durante a vigência da bolsa, foram realizadas reuniões periódicas feitas por meio da plataforma TEAMS ou pelo grupo do WhatsApp, com os membros da equipe para definir as leituras e pesquisas bibliográficas, com o objetivo de orientar os alunos a iniciar o desenvolvimento de uma pesquisa científica, obtendo assim o conhecimento sobre as principais metodologias a serem utilizadas, as lacunas de conhecimento da literatura e a viabilidade dos experimentos e propostas de pesquisa que os alunos iriam desenvolver, para a redação do pré-projeto, a ser submetido ao projeto Kurumim no futuro pós-pandemia. Foi criado o grupo da Equipe CEFET/RJ-BIO na plataforma Teams além da ambientação dos alunos a plataforma, sendo esta utilizada como repositório e construção colaborativa dos materiais gerados, textos, vídeos de treinamento de uso de equipamentos (como pipetas e micropipetas), e conteúdo de divulgação científica e engajamento social decorrente do projeto. Estes materiais serviram de referência para a confecção do perfil no Instagram (@quipecefetrjbio), dedicado ao compartilhamento de conhecimento científico de astrobiologia, onde fizemos as postagens dos conteúdos de divulgação científica referentes ao projeto. O perfil do Instagram foi organizado em 4 seções temáticas sendo estas: “Nossa História”, contendo conteúdos sobre o nosso projeto, a trajetória desde 2019, parcerias e membros da equipe. “Grandes Áreas”, onde produzimos conteúdos sobre temas pertinentes à nossa pesquisa, como a astrobiologia, as ciências naturais, a engenharia aeroespacial e a astronomia. “Olha Só Esse Artigo!”, tendo como foco a indicação de protocolos, métodos, nossas leituras de livros, textos de divulgação científica e artigos científicos. E por fim, “Partiu Bancada?!”, onde mostramos um pouco sobre a prática de bancada no laboratório, equipamentos e materiais usados para realização do nosso projeto. Além disso, foram realizadas postagens especiais focando no setembro amarelo e outubro rosa. Os resultados foram presentados na SEPEX 2020, com o título "EXPOTEC-TEC-005 - Astrobiologia como temática de integração no ensino médio/técnico a partir de projetos científico educacionais - Grupo Zenith e CEFET/RJ-BIO", Além disso, os alunos foram convidados a assistir ao evento Sábado Aeroespacial realizado de forma on-line e gratuita, disponível no link: https://www.youtube.com/c/ZenithEESC/live. | A iniciativa foi bem recebida na SEPEX 2020, com a oportunidade de ser apresentado para a comunidade interna e externa do CEFET, além do perfil do Instagram (@equipecefetrjbio). Na SEPEX 2020, o projeto foi apresentado para aproximadamente 120 pessoas. No Instagram, tivemos um total de 20 postagens que versaram sobre diversos assuntos, tais como: 1) A apresentação da proposta de pesquisa no nosso projeto, o desenvolvimento da nossa mascote e sua historia, e a construção da nossa estufa de cultivo de plantas, presentes na Seção "Nossa História"; 2) Apresentamos postagens sobre temas pertinentes ao nosso projeto, na seção "Grandes Áreas" como o conceito de astrobiologia e um pouco de sua história, a historia da engenharia aeroespacial, a evolução das naves espaciais, a exploração de Marte com os Rovers, os organismos extremófilos e o conceito de bioassinaturas e a busca de vida fora da Terra; 3) Trouxemos um pouco das nossas leituras e assuntos atuais da astrobiologia, na seção "olha só esse artigo!", com a indicação do livro "Astrobiologia, uma ciencia emergente", fonte de pesquisa para o nosso projeto, e também descoberta polêmica de gás fosfina em Vênus, e sua repercussão, destacando também a participação feminina na descoberta. 4) por fim, também levamos aos nossos seguidores postagens sobre algumas das principais ferramentas que usamos em nossa pesquisa, na seção "Partiu bancada!?", as pipetas, pipetadores e micropipetas, mostrando as suas diferenças e aplicações no projeto. 5) Como extras, também publicamos postagens sobre datas importantes como o setembro amarelo e o outubro rosa, onde o ultimo contou com uma publicação sobre a aplicação da microgravidade em estudos envolvendo o câncer. Até o presente momento, nosso perfil é seguido por 204 pessoas, sendo o público formado por professores e estudantes do CEFET e também, pelo público externo. Através da participação no projeto, os alunos foram capazes de aplicar os conhecimentos básicos e técnicos aprendidos na escola e utilizá-los em um projeto científico educacional. como também, tiveram a possibilidade de conhecer e integrar diversas áreas, como a meteorologia (estratosfera e funcionamento de balões meteorológicos), eletrônica (circuitos elétricos dos protótipos), microbiologia e biotecnologia (cultivo de bactérias, métodos de esterilização de materiais e cultivo in vitro de vegetais), dentre outras. E mesmo forma remota, foi possível produzir conteúdos de divulgação científica sobre o projeto e sobre conceitos básicos da astrobiologia, contribuindo assim, para a divulgação científica desta temática emergente. | 324 | Perfil do Instagram @equipecefetrjbio, e com a volta do projeto Kurumim existira a possibilidade de submeter o pré-projeto para participação nas olimpíadas Kurumim 2021 ; | Perfil do Instagram @equipecefetrjbio | Agosto | Dezembro | 1 |
36 | mar.-20 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | AVALIAÇÃO MULTI RISCOS; ESTUDOS DE CASOS | Saúde | Saúde e proteção do trabalho | A preservação da saúde e da segurança no ambiente de trabalho é indispensável quando se espera ter um ambiente produtivo e de qualidade, porém todo processo de evolução tecnológica além dos diversos benefícios acarreta novos riscos ambientais. Segundo dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho), divulgados em 2013, dois milhões de pessoas morrem por ano por conta de doenças ocupacionais no mundo. Neste panorama, a cada quinze segundos, um trabalhador morre por conta de uma doença relacionada ao trabalho. Os dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) colocam o Brasil como quarto colocado no ranking mundial de acidentes fatais de trabalho. No Brasil, acontecem aproximadamente 8 mortes por dia em decorrência de acidentes de trabalho.Deste modo, ações voltadas para a Saúde e Segurança do Trabalho são necessárias para uma resposta ao processo crescente de industrialização e urbanização. Este projeto tem por objetivo mapear os dados de saúde e segurança dos trabalhadores , estabelecer uma relação de causa e efeito dos riscos ocupacionais, identificar os potenciais agentes de risco e perigos, criar uma ferramenta para realizar uma abordagem multidisciplinar de risco, e criar um processo de controle, acompanhamento e medição dos principais causadores de doenças e acidentes de trabalho dos casos estudados. Para isso, se utilizará de dados disponibilizados pelos órgãos ligados a saúde e segurança do trabalho e instituições parceiras, para através destes elementos realizar uma avaliação multi-riscos. Pretende-se com este projeto auxiliar na criação de políticas públicas que atuem com foco nos principais causadores de acidentes e doenças da região, de forma a prevenir os acontecimentos destes eventos indesejáveis e contribuir para a diminuição desses índices | Objetivo Geral Os objetivos gerais deste trabalho são de: ampliar conhecimentos e experiência profissional, aplicar novas técnicas, processos e obter resultados científicos para solução de problemas na área de segurança e saúde do trabalho. Constitui-se ainda, como objetivos gerais, difundir e articular conceitos e princípios, frutos de pesquisa em literatura sobre o tema de segurança e saúde no ambiente de trabalho, aplicar conhecimentos adquiridos através de uma abordagem multidisciplinar de risco e propor um modelo de plano priorizando as principais ações para a redução de acidentes e doenças de trabalho. Objetivos Específicos Para alcançar os objetivos gerais enunciados, uma série de objetivos específicos deve ser igualmente alcançada, dentre os quais se destacam: • Mapear os dados de saúde e segurança dos trabalhadores e estabelecer uma relação de causa e efeito dos riscos ocupacionais. • Identificar os potenciais agentes de risco e perigos. • Criar uma ferramenta para realizar uma abordagem multidisciplinar de risco. • Criar um processo de controle, acompanhamento e medição dos principais causadores de doenças e acidentes de trabalho. | Alunos, trabalhadores, empresas, governo e sociedade em geral | IGOR MACEDO DE LIMA | Em resumo foi feito alguns estudos com dados de acidentes de alguns setores industriais e foi dado enfase no aprendizado de ferramentas que poderão ser usadas assim que o estado de pandemia finalizar. | Além dos alunos diretamentes envolvidos no projeto, o projeto pode beneficiar engenheiros e técnicos de segurança que participaram do Congresso Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho (CONEST) pois algumas ferramentas anplamente estudadas foram apresentadas neste evento. Estas ferramentas ajudarão de forma mais direta os órgãos que serão envolvidos na outra fase do projeto. Infelizmente as metas propostas foram prejudicadas devido a pandemia e a impossibilidade de realização de atividades práticas. | 120 | Artigo; | Foram ´publicados tres trabalhos técnicos oriundos do projeto no Congresso Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho (CONEST). | Agosto | Dezembro | 1 | |
37 | mar.-22 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Bem Vindo ao CEFET | Educação | Educação profissional | "O projeto “Bem-vindo ao CEFET/RJ” tem como objetivo apresentar a instituição e seus cursos aos estudantes de escolas públicas e particulares de ensino fundamental, imbuindo nesses alunos o desejo de ingressar no ensino profissional de nível técnico. As visitas são feitas com o auxílio de um guia - aluno, por meio de agendamento prévio via telefone e/ou e-mail. Durante a visita, os alunos têm acesso aos principais laboratórios da instituição e outros espaços físicos de ensino/aprendizagem como, por exemplo, a área voltada para a prática de Educação Física (ginásio e piscina) e Artes (auditórios e salas de música e de artes plásticas), além de outras como o Quiosque de Informática e o Pátio Central (Bosque). Temos também a exibição debatida de um vídeo institucional produzido pela TV CEFET onde são apresentados os cursos técnicos do CEFET/RJ e suas principais características. O projeto conta com a participação de bolsistas oriundos do Curso Técnico e Superior de Turismo, tendo em vista que a formação dos mesmos está voltada dentre outras possibilidades para o trabalho de guia. Cabe destacar que o projeto possibilita não apenas divulgar a instituição para diversas escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro, mas também viabilizar o acesso para alunos de escolas públicas que não tinham oportunidade de nem ao menos conhecer o CEFET/RJ. Ao conhecer a instituição por meio deste projeto, os alunos interessados em ingressar como estudante da educação profissional de nível técnico têm mais informações sobre os cursos que oferecemos, minimizando os índices de evasão ou abandono por motivos de desconhecimento ou desinteresse dos mesmos." | "Divulgar os cursos técnicos do CEFET/RJ para estudantes da Educação Básica da rede pública e privada da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. " | Estudantes da Educação Básica da rede pública e privada da Região Metropolitana do Rio de Janeiro | Clara Maria de Jesus Alves | André Alexandre Guimarães Couto | O Projeto Bem-vindo ao CEFET tem a intenção de trazer alunos de escolas de nono e oitavo ano para visitar a instituição, porém desenvolveu nesse período do ano de 2020 atividades de modo online, por conta da pandemia de COVID-19. No mês de Agosto foram planejadas as atividades para os meses seguintes, entrando em contato com escolas públicas e particulares para comunicar e divulgar as atividades online que seriam realizadas, solicitamos aos alunos da própria instituição que falassem de seu curso, seja produzindo um vídeo para apresentar seu curso ou elaborando um texto para apesentar algum projeto. No total foram oito projetos apresentados, sendo eles : Grêmio Estudantil, Coletivo Feminino, Coletivo LGBTQ+, Open Arms, SolMar, Drone, Agrotox-Info MODOW e dez cursos: Administração, Construção Civil, Eletrônica, Eletrotécnica, Eventos, Informática,Mecânica, Meteorologia, Segurança do Trabalho e Bandão. Nos meses de Setembro e Outubro foram realizadas semanalmente postagens dos conteúdos anteriormente recolhidos, além de iniciar a edição do vídeo central do projeto. Em Novembro continuaram as postagens, iniciaram pedidos de relatos de alunos sobre a mudança de realidade entre as antigas escolas e o CEFET. Em Novembro também houve apresentação dos projetos na semana de extensão, pelo grupo de Comunicações Livres, e a aluna bolsista trabalhou como monitora em dois dias da semana de Extensão. Em Dezembro os retoques finais foram feitos para a postagem do vídeo completo no Youtube, além de enviar o link para cada escola anteriormente contatadas. | Nos anos anteriores, abrangia cerca de 20 alunos por visita, além de cerca de 3 professores por cada visita para monitorar seus alunos. Além disso contava com pelo menos 4 alunos do CEFET por visita, para apresentar e guiar o grupo. Esse ano, por conta da pandemia, não conseguimos reunir números exatos sobre os resultados, sabemos apenas que a página no instagram possuí 77 seguidores. | 77 | Relato de experiência;Vídeos;postagens no instagram e um pôster ; | Gerou vídeos para a página @conheçaocefet. | Agosto | Dezembro | 1 |
38 | mar.-23 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | CAUPLAX - Plásticos Biodegradáveis | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento de produtos | O desperdício de 770.000 toneladas (2015) da casca do cacau na indústria cacaueira no Pará. O Brasil é o 4º país que mais produz lixo plástico no mundo, gerando 11,3 milhões de toneladas. Fomentar a economia local agregando valor aos resíduos da indústria cacaueira através da produção de um filme plástico biodegradável representa uma solução para esses problemas. Cabe ressaltar que a produção de bioplásticos atende somente 1% da demanda mundial por plásticos, mesmo com o aumento significativo de sua utilização nas indústrias (nos últimos anos) como uma solução alternativa para a redução dos impactos ambientais causados pelos resíduos plásticos oriundos de materiais não renováveis. Dessa forma, aproveitando o potencial de mercado de empresas voltadas para os produtos alimentícios orgânicos, naturais, veganos e sustentáveis, além dos petshops, dos restaurantes vegetarianos e veganos e das lojas de cosméticos naturais/veganos, o consumo desse bioplástico agrega valor a esses segmentos. Com a produção de sacolas biodegradáveis a partir dos resíduos da indústria cacaueira (casca do cacau), há uma destinação sustentável aos resíduos da indústria cacaueira (a sexta maior do mundo) até o final da sua cadeia produtiva, são produzidas sacolas plásticas biodegradáveis para armazenamento de compras, além disso será oferecida ao mercado a opção de compra à granel que, por enquanto, ainda não são ofertadas dessa maneira pelas empresas brasileiras, sem contar com a redução do tempo de decomposição do produto, em relação às sacolas plásticas derivadas do petróleo. Dessa forma esse projeto engloba fatores socioeconômicos, ambientais e sustentáveis. | Promover o consumo de produtos ambientalmente sustentáveis, reduzindo o volume de poluentes emitidos sobre o meio ambiente. | Pequenas empresas alimentícias que sejam adeptas às embalagens de produtos de consumo diário como canudos e sacolas biodegradáveis. | Fabio Simone de Souza | Alexandre Ali Guimarães | Foram realizadas revisões bibliográficas buscando dados mais robustos sobre o bioplástico, busca e compra de insumos de produção, busca e contato com possíveis produtores do bioplástico; produtores com materiais disponíveis e que estivessem atuando durante o isolamento social. Mesmo só tendo uma empresa respondendo à demanda, os testes iniciais foram desenvolvidos em equipamentos caseiros mesmo e realizados os primeiros testes com os insumos adquiridos. Os resultados preliminares serviram para a apresentação na SEPEX 2020 e na Feira Brasileira de Iniciação Científica - FEBIC 2020, com trabalhos divulgados em ambos os eventos. De encontro com as informações obtidas foram aplicados dados de outros trabalhos para simulação do plano econômico do bioplástico. Foram realizadas pesquisas adicionais sobre o material apresentado na SEPEX, assim como foram consolidados os resultados dos trabalhos de simulação desenvolvidos com o material do bioplástico, principalmente com o viés econômico, que é a base do Projeto para o desenvolvimento do produto, assim como de uma empresa para a sua produção, com definição de um Planejamento Estratégico para a sua execução. Esse documento com todas as estimativas dos dados de programação financeira, assim como as demais informações e relatórios técnicos e operacionais gerados até então com o Projeto foram submetidos para serem apresentados no 9° CBEU. | O Projeto ampliou a discussão em relação à capacidade de substituição de plásticos gerados por polímeros, que se levam séculos para sua decomposição, por plásticos biodegradáveis. O projeto já obteve resultados técnicos satisfatórios e está em fase de concretização do planejamento econômico para a finalização do Plano de Negócio da CAUPLAX. | 100 | Artigo;Relato de experiência; | Finalista na V FEBIC(Feira Brasileira de Iniciação Científica) - 2020, Apresentação na SEPEX/EXPOTEC-TEC-079, com o trabalho CAUPLAX - Plásticos Biodegradáveis. | Agosto | Dezembro | 1 |
39 | mar.-24 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | CEFET em Evidência | Educação | Educação profissional | O projeto “CEFET/RJ em Evidência” tem como objetivo apresentar a instituição e seus cursos aos estudantes de escolas públicas e particulares de ensino fundamental, imbuindo nesses alunos o desejo de ingressar no ensino profissional de nível técnico. As visitas são feitas as escolas públicas e particulares por meio de agendamento prévio via telefone e/ou e-mail. A coordenadora do projeto vai até a escola acompanhada de seus estagiários, para ministrar palestra, temos também à exibição debatida de um vídeo institucional produzido pela TV CEFET onde são apresentados os cursos técnicos do CEFET/RJ e suas principais características. O projeto conta com a participação de bolsistas oriundos do Curso Técnico e Superior de Turismo, tendo em vista que a formação dos mesmos. Cabe destacar que o projeto possibilita não apenas divulgar a instituição para diversas escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro, mas também viabilizar o acesso para alunos de escolas públicas que não tinham oportunidade de nem ao menos conhecer o CEFET/RJ. Ao conhecer a instituição por meio deste projeto, os alunos interessados em ingressar como estudante da educação profissional de nível técnico têm mais informações sobre os cursos que oferecemos, minimizando os índices de evasão ou abandono por motivos de desconhecimento ou desinteresse dos mesmos. Cabe destacar que o projeto possibilita não apenas divulgar a instituição para diversas escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro, mas também viabilizar o acesso para alunos de escolas públicas que não tinham oportunidade de nem ao menos conhecer o CEFET/RJ. | "Divulgar os cursos técnicos do CEFET/RJ para estudantes da Educação Básica da rede pública e privada da Região Metropolitana do Rio de Janeiro " | "Segundo Norma ABNT MANUAL do Turista. Disponível em: . Acesso em 04 de janeiro de 2017. MARACANÃ online.com, Visitação. Disponível em: . Acesso em 03 de janeiro de 2017. MERCADO Central Belo Horizonte, Visita Guiada. Disponível em: < http://mercadocentral.com.br/visita-guiada/>. Acesso em 03 de janeiro de 2017. UNIFENAS, Visita Guiada. Disponível em: . Acesso em 06 de janeiro de 2017." | Clara Maria de Jesus Alves | André Alexandre Guimarães Couto | O projeto CEFET em Evidência neste ano de 2020, visando o seu objetivo dos alunos participantes irem até as escolas instigar o protagonismo estudantil, atuou de forma remota, juntamente com projeto Bem Vindo ao CEFET, através de uma página do Instagram criada para obter-se esta interação com os alunos do fundamental. A partir do mês de outubro iniciamos nossas atividades e durante esses meses decorridos exercemos várias interações; contactando escolas e alunos voluntários, criando conteúdos para nossas postagens sobre: os campi, curiosidades(projetos dentro da instituição e afins), vídeo de alunos explicando seus cursos, dicas para estudo, relato dos alunos com suas experiências vividas na instituição e sanando dúvidas sobre o processo seletivo. Ao final gerando um vídeo com todo esse conteúdo, elaborado durante esses meses, disponibilizando para as escolas participantes. | Normalmente nós visitamos as escolas e os alunos situam-se no pátio , transmitimos o vídeo institucional, algumas escolas pela infraestrutura precária, fazemos o possível para levar o equipamento para nos auxiliar, durante esta transmissão, mesmo que não possa ser realizada de forma completa, devido à essa fragilidade, nossos alunos participantes se tornam as estrelas e conseguem entregar tudo o que será abordado e despertado nos alunos ouvintes. | 77 | Relato de experiência;Vídeos;postagens no Instagram; | Geração de um vídeo completo em nosso canal do Youtube: Conheça o CEFET e nossa página no Instagram. | Agosto | Dezembro | 1 |
40 | mar.-25 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | CINECLUBE PQT | Cultura | Desenvolvimento regional | O CINECLUBE PQT é uma ação que acontece no bairro da cidade do Rio de Janeiro, Ilha de Paquetá, desde janeiro de 2014, organizado por mim e mais três outros moradores deste bairro desde o início. Trata-se de exibição de quinze em quinze dias de um filme selecionado, seguido de um debate orientado. Para o debate é comum ter um convidado externo, que entende do filme ou do tema discutido no filme. Muitas vezes, o convidado para o debate é o próprio diretor do filme. As exibições acontecem atualmente mais frequentemente num restaurante de Paquetá, sempre quintas-feiras, às 20h. Mas este lugar não é a sede fixa do CINECLUBE PQT. Exibimos filmes em diversos outros estabelicimentos e espaços públicos desta ilha, como praças, igreja, clube, no museu da Ilha e outros espaços. A entrada é sempre gratuita, aberta a todos que se interessarem pelo filme e pelo debate posterior. Nunca cobramos consumação, quando a exibição é em bares ou restaurantes. É só entrar, sentar, assistir ao filme e debatê-lo no final. O CINECLUBE PQT, pode-se dizer, possui desde seu início um público cativo, constituído, sobretudo, de pessoas mais velhas e instruídas, que, variando a cada sessão, podemos dizer são cerca de 30 pessoas. Nos últimos tempos, contudo, até pela consolidação desta ação, a este público vem sendo acrescentado um outro mais jovem, graduandos e, para a nossa surpresa e alegria, estudantes de Ensino Médio - mas isso ainda é muito incipiente. Tendo em vistaaproximar esta ação dos mais jovens é que submetemos este projeto à institucionalização do CEFET. Incluindo, ao menos, um estudante ao projeto como bolsista, acreditamos que teremos alguém que possa, além de aprender com a nossa experiência acumulada nesta ação, colaborar para a continuação da mesma, participando da organização desta ação, sugerindo filmes, debatedores e nos ajundando a atualizar a linguagem da nossa divulgação. As sessões e algumas fotos das nossas sessões estão no sítio eletrônico do CINECLUBE PQT abaixo. Está um pouco desatualizado, mas isso será resolvido o quanto antes. https://cineclubepqt.wixsite.com/cineclubepqt/filmes | Intruirmo-nos juntos através de filmes, tanto conhecidos por crítica e público, como alguns outros mais desconhecidos. | Moradores de Paquetá e estudantes | Leonardo Diniz do Couto | Manutenção do CINECLUBE PQT vivo nas redes; organização do histórico de filmes exibidos. | O CINECLUBE PQT desde o seu início, em 2014, foi organizado por 4 moradores de Paquetá, sendo um deles professor do CEFET-RJ (eu). Em meio à pandemia e ao isolamento social, os 3 membros do grupo não conseguiram manter as tarefas requeridas pelo CINECLUBE. No fim, acabamos ficando eu a a bolsista recém-chegada. E o que conseguimos realizar foi a sobrevivência do CINECLUBE nestes tempos difíceis. Quando muitas pessoas começaram a cobrar as nossas sessões on line, que no fim não conseguimos realizar, nós conseguimos manter uma estrutura de diálogo, lembrando toda a história que acumulamos no bairro de Paquetá. O impacto principal foi a percepção de que na primeira oportunidade voltaremos e não será uma surpresa quando isso acontecer, já que nos mantivemos vivos nas redes sociais. | 200 | Artigo; | Agosto | Dezembro | 1 | ||
41 | mar.-26 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Cinema e Sociedade: entre a história e ficção na lutas por direitos | Cultura | Mídias-artes | O projeto "Cinema e Sociedade: entre a história e ficção na lutas por direitos" faz parte da pesquisa e extensão realizada há dois anos no âmbito da Coordenação de História e do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais (PPRER), tendo resultado na orientação de bolsistas de iniciação científica, pesquisa de mestrado no PPRER, realização de cursos pela DIPPG/CEFET e várias ações de extensão entre 2017 e 2019. É fruto de uma parceria com cineclubes e com o Centro Afro-Carioca de Cinema. Para o ano de 2020, o projeto pretende realizar três seminários e minicursos com os seguintes temas: (a) racismo e anti-racismo; (b) ditadura civil-militar e memória; (c) lutas indígenas e ambientais. Em cada trimestre será realizada uma pesquisa de filmes, seleção de especialistas debatedores e a realização de eventos estabelecendo parcerias entre o CEFET-RJ e as produtoras dos filmes. O projeto parte da noção de cultura visual e o debate do estatuto das imagens na sociedade atual, para discutir diferentes temas relacionados à cultura de direitos. Parte do diagnóstico que a expansão do aceso às tecnologias de comunicação nos anos 2000 levou a uma explosão de narrativas com a linguagem do cinema. Essa linguagem afeta os processos de ensino e aprendizagem, e criam novas oportunidades para a ação educativa. CULTURA VISUAL E EDUCAÇÃO - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A noção de cultura visual debate o estatuto das imagens nas sociedades, sendo um conceito forjado por diferentes pesquisadores da História Social e da Arte, Antropologia, Sociologia, Comunicação e outras disciplinas. A genealogia da expressão “cultura visual” ressalta a sua origem a partir dos anos 1960. Towards a visual culture: educating through television (1969), de Caleb Gattegno, Modos de Ver (1977), de John Berger, Giotto and the orators (1970) e Painting and Experience in Fiftenth Century Italy (1972), ambos de Michael Baxandal, conformam um conjunto de textos e referências que evidenciam a expressão “cultura visual” em diferentes contextos disciplinares e pesquisas(Knauss, 2006, 2011; Schivinato & Costa, 2016). Se estabeleceu como uma expressão constituída no mundo anglo-saxônico que se difundiu por vários campos disciplinares na circulação de textos acadêmicos de língua inglesa na segunda metade do século XX. Nas Ciências Sociais, salienta-se que, apesar de não existir uma unanimidade sobre o uso da expressão, ocorreu a rápida recepção dos trabalhos que tratavam sobre o tema. Autores clássicos como Cliford Geertz, no artigo “Arte como Sistema Cultural” do livro Interpretações das Culturas (1978), e Pierre Bourdieu, em Por uma Sociolgia das Percepções (1981), flertam com categorias e perspectivas analíticas anunciadas pela noção de cultura visual. Além disso, o conceito ganhou destaque na conformação dos Estudos Culturais (Cultural Studies), que se institucionalizaram na década de 1970 e 1980 nos Estados Unidos e Grã-Bretanha, evidenciando os debates pós-coloniais, pós-estruturalistas, de gênero e às relações étnico-raciais na Sociologia, Crítica Literária, História e Antropologia (Jekins, 2013; Schivinato & Costa, 2016). Nos anos 1990 e 2000, ocorreu a institucionalização dos estudos visuais e a construção de aporias e disputas na política acadêmica e científica. Em 1989, constituiu-se o Programa de Estudos Culturais e Visuais, em nível de pós-graduação e colaboração interdepartamental entre história da arte e da literatura comparada, na Universidade de Rochester; em 1998, foi construído o programa de Estudos Visuais na Universidade da California de Irvine (UCI), também em nível de pós-graduação e colaboração entre programas de história da arte e cinem. Esses foram as instituições vistas como “pioneiras” (Knauss, 2008, p.155; Jenkins, 2013). No período, ocorreu a expansão de cursos e disciplinas em Havard, Cornell, Rochester, Irvine, Chicao, Santa Cruz, Wisconsin, a criação de uma linha editorial coordenada por Nicholas Mirzoeff, na editora Routledge, e a constituição das seguintes revistas acadêmicas: Journal of Visual Culture; October; Visual Studies, Invisible Culture: Eletronic Journal for Visual Culture, Estudios Visuales (Schivinatto & Costa, 2016). Na avaliação de James Jekins, “geograficamente, os estudos visuais expandiram rapidamente e nenhum pesquisador está capacitado para delinear esse processo” (Jekins, 2013, p.4). O comentário do “pioneiro” tenta consagrar a perspectiva lançada no mundo anglo-saxônico pela forte adesão à agenda de pesquisa proposta, mas também salienta a extensão geográfica dos elementos curriculares da “cultura visual”. Eles estão presentes em universidade dos cinco continentes, com forte presença no sudeste asiático, Europa e nas universidades do Brasil, Argentina e Colômbia. Surge o problema de compreender as trajetórias em que a agenda dos estudos visuais é constituída e incorporada no universo de pesquisa. Tendo em vista a experiência anglo-saxã, Jekings nomeia cinco trajetórias: os trabalhos de Stuart Hall e Raymond Willians nos estudos culturais; as análises de Göteborg e Lund na interpretação semiótica das imagens não artísticas; a iconologia e a tradição alemã de história da arte atrelada ao conceito de Bildwissenschaft; a antropologia visual e áreas afins que se organizaram no Journal of Visual Culture; e os trabalhos de critica literária e comunicação produzidos por Mashall McLuhan e Frederic Jameson (Jenkis, 2013, p.3). Portanto, existe uma tradição compósita que se constituiu sobre o signo da expressão “cultura visual” que evoca convergências e disputas. Além da diversidade de experiências e localizações que atravessam o campo, alguns observam uma tendência a se formar mais um “campo de problematização do que um objeto bem definido” (Schivinatto & Costa, 2016) e outros observaram que “a experiência anglo-saxã apresenta claramente a tendência para definir os estudos visuais como disciplina” (Knauss, 2006, p.162). Essas avaliações da cultura visual como “disciplina” ou “campo de problematização” mostram a tensão constitutiva da análise das imagens na academia, principalmente na História da Arte. No século XVIII, a história da arte constituiu-se como disciplina, delineando uma hierarquia de imagens na construção de uma narrativa dos estilos e técnicas nas transformações dos gostos estéticos. Assim, ela monopolizou as narrativas e visões sobre as imagens nas narrativas da História. O campo da cultura visual questiona o estatuto da arte, mostrando como ele é constituído e sinalizando que há imagens que não podem ser compreendidas pelos cânones da História da Arte (Knauss, 2006, p.161), e apresenta a tensão e relação entre “imagens arte” e “imagens não-arte” ao longo da experiência social (Elkins, 2011). O estatuto das imagens nas sociedades evoca um conjunto de problemas epistemológicos singulares que convergem para uma campo de discussão e pressupostos: 1. o universo das imagens é plural, portanto, as imagens são produzidas a partir de técnicas, usos sociais e políticos múltiplos e em constante transformações no tempo e espaço; 2. as imagens de arte e não arte constroem funções estéticas e expressivas que ganharam diferentes funções ao longo da história e da construção das diversas linguagens, logo os paradigmas estéticos canonizados na história dos estilos artísticos são parciais e não devem ser universalizados; 3. as funções das imagens nas relações sociais e instituições são móveis e variáveis, construindo relações entre o dizível e o visível, bem como expressando tabus sobre a representação do social; 4. o “olhar” é uma construção social, portanto, deve ser desnarualizado compreendendo e a visualidade e a visualização parte das relações sociais e políticas (Knauss, 2006, 2008; Elkins, 2011; Schivinatto & Costa, 2016). Ao debater o estatuto da imagem nas sociedades, analisa-se os diferentes “regimes imagéite”, os artifícios humanos que criam “um regime relações entre elementos e entre funções” na construção de representações da realidade (Rancière, 2012, p.12-13). Uma das funções da imagem é formar as subjetividades dos indivíduos em instituições de ensino regulares. O projeto de extensão e pesquisa propõe investigar essas relações. | Formar leitores críticos da cultura visual contemporânea e educar para o respeito à cidadania. | Estudantes do Ensino Médio, do Mestrado em Relações Étnico-Raicias, e a comunidade escolar do Rio de Janeiro | Samuel Silva Rodrigues de Oliveira | Roberto Carlos da Silva Borges | O projeto teve início em março, no debate sobre cultura visual e temas sensíveis aos Direitos Humanos. Foi planejado um cronograma de exibição de filmes e debatedores, com estudantes do ensino médio técnico lendo sobre o tema. A pandemia e a percepção a partir de abril de que não seria possível retorno às aulas e atividades presenciais alterou a articulação e planejamento da extensão. Concentrou-se na formação de um debate sobre a história do Brasil, a ditadura civil-militar e a justiça de transição para construção da democracia, elaborando um cronograma de debates e produção de conteúdos na rede social do Instagram. Essa perspectiva foi importante para articular os estudantes bolsistas de iniciação científica com a extensão, criar um grupo coeso para realizar o debate e intervenção prática na escola, e dinamizar o acesso e a produção de conteúdo para um site. Dessa readaptação, o projeto concentrou na elaboração do site DITADURA EM PROSA na rede social do Instagram. Os vídeos planejados para os ciclos de debate estão previstos para se transformarem em posts no site do Instagram no primeiro semestre de 2021. Até o momento, o estudante da extensão tem se concentrado em compreender a lógica da postagem no Instagram, elaborar slides para divulgação e a realização da difusão do conteúdo sobre a história da ditadura civil-militar. | No momento, a rede social DITADURA EM PROSA atinge diretamente cerca de 368 pessoas, dentro e fora da comunidade escolar do CEFET-RJ. A média de visualização dos posts tem o mínimo de 156 pessoas atingidas e o máximo de 469. Não é possível averiguar quantas são as pessoas que visualizaram, uma vez que os posts de temas diferentes atingem diferentes públicos. A maior parte do grupo beneficiado com a ação de extensão é a comunidade escolar do CEFET-RJ. | 368 | Artigo;Ensaio;Relato de experiência;Vídeos;Posts em rede social, com conteúdo educacional; | Estamos aguardando a publicação de artigos nos Anais do XIII Semana de História Política da UERJ; o artigo na revista HISTÓRIA HOJE foi submetido e está em avaliação. | Agosto | Dezembro | 1 |
42 | mar.-27 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Clássicos no Cefet - Concertos didáticos | Cultura | Música | O Projeto “Clássicos no Cefet - concertos didáticos" é inspirado nos concertos didáticos que se caracterizam por serem práticas de apreciação musical destinadas a públicos diversos, em que concertos são realizados ao vivo, objetivando a passagem de conhecimentos em vários níveis perceptivos. Neste projeto há uma clara contribuição inter-institucional onde inicialmente, alunos da professora de piano Miriam Grosman da UFRJ, realizarão concertos musicais para alunos, servidores e comunidade próxima ao Cefet- Maracanã, e compartilharão além da experiência musical e perceptiva, informações sobre os compositores, as obras e a interpretação musical incluindo a experiencia pessoal onde falarão as suas escolhas de estudos. Os concertos serão realizados no auditório de artes do Cefet/Maracanã, onde há um piano acústico, e um ambiente adequado a musica de câmera, desta maneria os custos para a realização do projeto é baixo, apenas necessitado da organização dos alunos e preparação do ambiente para os concertos. Nos concertos didáticos, um grupo ou um solista expõe de diversas formas, um repertório musical para uma turma com um número pré-definido de alunos. Este repertório também é na maioria dos casos, ensaiado e trabalhado de forma a definir um roteiro que atinja determinados objetivos, considerando a faixa etária, as formas e possibilidades de atuação a partir a escolha de cada repertório, a periodicidade dos concertos, a preparação da turma feita por cada professor para o concerto, a duração da apresentação e a comunicação que se dá entre as partes envolvidas nos projetos e a continuidade a partir dos conteúdos abordados, entre outras. O compositor e educador musical Heitor Villa Lobos foi um dos primeiros a empregar o termo Concertos Didáticos ou Concertos Educativos, no Brasil; “Com o intuito de incentivar e aperfeiçoar o gosto musical entre os escolares do Distrito Federal [então localizado na cidade do Rio de Janeiro] institui-se uma série de concertos oficiais denominados Concertos da Juventude, nos quais foram executadas músicas simples e acessíveis à mentalidade infantil, precedidas de explicações comentários”. (VILLA LOBOS, Heitor, 1991, p.24). Estes Concertos faziam parte do Projeto de Canto Orfeônico, que vinha a satisfazer os ideais políticos nacionalistas do Estado Novo de Getúlio Vargas em busca de uma formação de ‘uma consciência musical brasileira” (IDEM p.8). A apreciação musical está diretamente ligada à criação do senso estético que é definido culturalmente. “Da mesma forma que a produção musical varia de uma cultura para outra, o que está em jogo na prática do Concerto Didático, é a criação de um espírito crítico nos alunos. Crítica incorporada pelo comprometimento que a educação assume com a cultura como partes interdependentes de uma todo”. (VIEIRA e SPIELMANN, 1997 p.14). Swanwick assevera que o “objetivo básico da educação musical é o desenvolvimento de uma apreciação rica e ampla(...) tal apreciação oferece prazer instantâneo, contribui para o sentido de uma vida que vale a pena viver, oferece-nos insights ao reino dos sentimentos humanos”. (SWANWICK, Keith 1993,p .29). O autor chama a atenção que os educadores devem assumir seu papel de fomentadores desta prática e que esta deve conjugar participação e percepção. Neste sentido consideramos a prática essencial na formação cultural/sensível dos alunos participantes. A motivação inicial para a elaboração deste projeto de extensão ao longo de 2018 e 2019 foi a realização do “Concerto para piano” com a pianista Miriam Grosman,no dia 9 de agosto de 2017 no auditório de artes, como parte das atividades vinculadas ao projeto “Curta o Circuito” na Semana de comemorações do Centenário do Cefet-RJ/Maracanã. O público formado por alunos, professores e servidores da Unidade lotou o auditório onde foi realizado o concerto didático. Miriam Grosman é Doutora em Artes Musicais (DMA), título concedido pela Catholic University of América, em Washington DC, onde foi orientada pelo Prof. Dr. Thomas Mastroianni. Graduada pela Escola de Música da UFRJ, é também Mestre em Música pela mesma Instituição. Professora Titular da U.F.R.J., integra os quadros dos Cursos de Graduação e Pós- Graduação como professora de Piano e orientadora de dissertações de Mestrado. Recebe convites para Master Classes, oferecendo, ainda, cursos de extensão e seminários voltados para aspectos didáticos, estilísticos e interpretativos, como por exemplo: Aprendizagem e Memorização, Desenvolvimento do Pianismo, Chopin: obra e estilo, Beethoven: estilo e interpretação. Muitos de seus alunos se destacaram em concursos nacionais de relevância, alguns deles atualmente em programas de pós-graduação no exterior. Ë autora de vários artigos publicados em revistas especializadas de circulação nacional: Liszt e a Técnica Pianística, O Pianismo no Brasil, Ginastera e Música de Câmera com Piano, A Importância do Trabalho Mental, entre outros. Apresenta regularmente trabalhos nos Colóquios internos da Pós-Graduação, com ênfase em aspectos didáticos como Técnica Pianística, Medo de Palco e a Importância do Ritmo. Paralelamente à docência, desenvolve atividade artística relevante como solista e camerista, já tendo se apresentado em várias salas de Concerto no Brasil, Portugal, Espanha, Itália, Áustria e Estados Unidos. Integra o Trio Francisco Mignone com o violoncelista Ricardo Santoro e o flautista Afonso de Oliveira com gravações inéditas que incluem os dois trios do compositor para esta formação. Os comentários da crítica especializada foram excelentes, incluindo a Revista Diapason que avaliou o CD com a cotação de 5 Diapasons. Sobre a interpretação dos 6 Estudos Transcendentais, Carlos Dantas declara:....” a pianista Miriam Grosman nos dá uma versão que prima pela dinâmica filigranada, pela conduta técnica dominada senhorialmente. Performance nota 10”. (Tribuna da Imprensa, 3 de maio de 2006). Em setembro de 2009 foi lançado um novo CD com obras para piano solo de compositores estrangeiros e brasileiros e em 2016 , um CD com obras inéditas do compositor Ricardo Tacuchian para piano solo, piano a 4 mãos e duo piano com a pianista Ingrid Barancoski. Exerceu a chefia do Departamento de Teclado e Percussão por 5 anos e foi Coordenadora dos Cursos de Extensão da Escola de Música da UFRJ de 2007 a 2015. A proposta neste projeto é o fomento da apreciação musical da música de concerto ou música de câmara que popularmente é conhecida como música clássica. Foram realizados quatro concertos didáticos ao longo do ano de 2018 , nos 10 de maio, 12 de junho, 23 de outubro e 8 de novembro respectivamente. Cada concerto teve aproximadamente 120 ouvintes e formações instrumentais variadas. A cada concerto forma distribuídos questionários através da analise destes questionários pode-se observar que mais da metade dos ouvinte nunca tinha ido a um concerto da chamada Música clássica. A sensibilização artística e estética do público é um dos principais impactos da experiência dos concertos didáticos. | • Desenvolver a capacidade auditiva, através da escuta e sensibilização estética. • Contextualizar momentos do desenvolvimento da música de concerto com a perspectiva histórica e social. • Sensibilizar o participante através da recepção musical e assim valorizar a cultura nacional e mundial • Fortalecer a relação entre cultura e educação. • Ampliar a atuação do grupo como interpolador entre a escola e a comunidade local | ALUNOS, PROFESSORES, SERVIDORES E COMUNIDADE PRÓXIMA AO CEFET- MARACANÃ | Daniela Spielmann Grosman | Renata da Silva Moura | Foram elaborados dois vídeos do Projeto para serem exibidos em canais digitais como o Youtube e Instagram. O primeiro vídeo foi exibido na Abertura da SEPEX- 2020 com a parte musical apenas e os segundo vídeo mais longo, com comentários dos alunos da UFRJ e do CEFET e a parte da performance musical. | O total de integrantes do projeto variam de dez a vinte integrantes dependendo da formação instrumental escolhida. Neste ano de pandemia, os videos ficaram inteiramente disponíveis na internet e foram ( e serão ainda mais ) divulgados nas turmas e nas redes sociais , possivelmente o número passa de quinhentos ouvintes. Dos ouvintes da escola , todos são contemplados: discentes, docentes e servidores técnicos. A meta do projeto adaptado para tempos pandêmicos previa disponibilizar os videos. | 500 | Vídeos; | https://youtu.be/JseWZ9Ggx0I youtube de artescefetmaracanã | Agosto | Dezembro | 1 |
43 | mar.-28 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | CLUBE DE LEITURA | Educação | Alfabetização, leitura e escrita | O Clube do livro destina-se a promover a leitura de obras da literatura brasileira e estrangeira, aprofundando o conhecimento de diferentes aspectos dos livros selecionados para as etapas de nosso trabalho. O projeto pretende desenvolver o gosto pela leitura, valorizando o trabalho com a linguagem, a discussão de valores estéticos, a comunicação entre diferentes expressões artísticas e, sobretudo, chamando a atenção para a variedade de assuntos de caráter interdisciplinar que permeiam esses textos, fomentando a criatividade e o senso crítico dos envolvidos no processo. A relevância dessa iniciativa deve-se, também, ao fato de provas de seleção para as universidades públicas, como o caso da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), cobrarem questões específicas acerca de algumas obras de escritores brasileiros e portugueses em seus exames. Muitos desses títulos não são contemplados nos currículos escolares, sendo necessário, pois, o trabalho extensionista para atender à demanda dos estudantes que prestarão o concurso. Além disso, seria de suma importância diversificar e enriquecer o trabalho com os livros bimestrais adotados nas aulas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, contribuindo para a formação dos alunos do ensino médio do Cefet e de outras instituições de ensino, auxiliando inclusive em seu desempenho em avaliações acerca do assunto. As atividades do projeto podem inclusive, a longo prazo, aprimorar as habilidades de leitura e produção de textos, bem como análise de diferentes gêneros textuais. | Fomentar o gosto pela leitura, ampliando o conhecimento sobre autores, livros, estilos e períodos literários, entre outras questões. Estimular discussões sobre obras, desenvolvendo o senso estético e crítico do aluno. Relacionar a obra literária a outros campos do saber, bem como a outras manifestações artísticas, valorizando a interdisciplinaridade e as diferentes formas de intertextualidade. Trabalhar com obras literárias indicadas nas provas de vestibular da Uerj, atendendo a uma demanda dos alunos. Diversificar o trabalho com obras literárias adotadas nas classes de Literatura do Ensino Médio. | Alunos do Ensino Médio do Cefet; Alunos do Ensino Médio das escolas localizadas nas proximidades do Cefet; Técnicos e docentes do Cefet interessados em discussões sobre Literatura | Lidiane dos Santos Oliveira | Polyana Pires Gomes | - Reuniões de planejamento dos encontros entre coordenadoras e bolsista; - Orientação de estudos da bolsista do projeto de extensão; - Encontros quinzenais para discussão das leituras entre coordenadoras, discentes do cefet e demais membros da comunidade escolar, via plataforma zoom. - Produção de conteúdo para as redes sociais do projeto de extensão; - Promoção de concurso (com premiação e certificação) entre membros da comunidade escolar para incentivo à leitura em tempos de pandemia; | Em média, nos encontros virtuais do Clube, havia a presença de 10 alunos e 1 professora do Cefet, 3 membros de outra instituição de ensino (CTUR), além das coordenadoras e bolsista. O uso da plataforma digital propiciou encontros mais longos, com mais de 1 hora de duração. O grupo de discussão do Clube tem 33 membros em aplicativo de mensagens instantâneas. Ainda há a interação via redes sociais. Essas novas formas de interação se fizeram necessárias em virtude do contexto da pandemia de Covid-19. Consideramos profícuas as discussões e debates fomentados pelo Clube, as abordagens associadas a outras áreas do conhecimento, como Artes, Cinema, Música e História, além da preferência por textos mais curtos a serem estudados; Nesse âmbito, conseguimos promover trocas importantes e estimular os alunos à leitura, pesquisa e estudos de modo autônomo sobre as temáticas elencadas. | 12 | Artigo; | Não houve. | Agosto | Dezembro | 1 |
44 | mar.-30 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Coleta de tampas plásticas em prol dos animais: uma Gincana Animal | Meio Ambiente | Resíduos sólidos | Inspirada em projetos desenvolvidos nos estados do Brasil, a causa animal torna-se o tema central de um projeto sustentável no Cefet/RJ, que recolhe tampas plásticas, muitas deixadas no chão de restaurantes e bares, para amenizar o abandono e a crescente proliferação de animais nas ruas. Por isso, elaborou-se em 2019 no Cefet/RJ, o Mutirão Animal, que contribuiu para o meio ambiente, a partir da coleta de plástico de diversos tipos e tamanhos, que demoram muito a se decompor. No caso, o plástico em questão é a tampa plástica, que é um polímero, e sua presença cada vez mais se torna invasiva e nociva para o planeta. Desde as tampas de refrigerante, água mineral, xampu, produtos de limpeza, detergente, requeijão, maionese, creme de ricota, condicionador, remédios, vitaminas, canetas, até creme dental e potes de sorvete. As tampas recolhidas são destinadas a um agente que paga pelas tampas, transformando-as em pellets de plásticos que são usados como matéria-prima para a indústria de materiais plásticos. O dinheiro arrecadado é utilizado para a castração ou vacinação de animais abandonados pelo estado do Rio de Janeiro. Solidária à mobilização, pretende-se realizar gincanas junto à comunidade do Cefet/RJ, para que colabore na coleta, limpeza e separação por cores as tampas, bem como na castração de animais que são abandonados nos campi do Cefet/RJ. Reforçamos que, para a efetividade de um projeto sustentável que é contínuo e colaborativo, torna-se importante estarmos abertos à chegada de novas pessoas dispostas a ajudar, considerando que em 2019, já foi arrecadada quase meia tonelada de tampas nos campi do Cefet/RJ e castrados seis gatos e duas cadelas; e em 2020, queremos fazer a diferença, conscientizando mais pessoas a não lançar tampas no meio ambiente, arrecadando mais de uma tonelada e ajudando mais animais. | Realizar gincanas para recolhimento e separação, por cor, das tampas plásticas, que são doadas ao projeto RIO ECO PETs para a castração de mais animais. | Alunos, professores e técnicos administrativos (e suas respectivas famílias) de todos os campi do Cefet/RJ, bem como a comunidade externa, que busca o Cefet/RJ para deixar suas tampas plásticas. | Aline Guimarães Monteiro Trigo | Myrna da Cunha | Elaboração e colocação/postagens de informações sobre o projeto nas redes sociais (Insstagran e Facebook), encorajando e reforçando a importãncia do projeto. E neste tempo de pandemia, a orientação foi necessária para que o projeto continuasse. | As ações de recolhimento e entrega das tampas plásticas continuaram, mesmo durante a pandemia. Considerando o numero de visualizações das postagens, mais de 1000 pessoas da comunidade e fora da comunidade do Cefet/RJ. No final do ano, havia muitas tampas plasticas no Cefet/RJ, apesar da instituição está "fechada". Acredito que aqueles que foram à instituição (docentes, tecnicos ou demais q trabalham no Cefet) durante a pandemia, se lembravam, e deixavam nos reservatorios especificos para tampas (portaria da rua General Canabarro). | 1000 | Relato de experiência; | Nao houve | Agosto | Dezembro | 1 |
45 | MAR-33 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Comunidade de aprendizagem: integrando gerações e conhecimento | Educação | Espaços de ciência | Uma comunidade de aprendizagem é um grupo imerso num ambiente de livre aprendizado, com o objetivo de transmitir, discutir e perpetuar conhecimentos por meio da experimentação e de diálogos estabelecidos entre estudantes, educadores e profissionais. Nela, não se busca um tipo único de integrante, pois a variedade de áreas de conhecimento acessíveis na comunidade gera um ambiente plural e virtuoso. O conceito tornou-se popular nos Estados Unidos por volta dos anos 80 e 90, expandindo-se como prática pedagógica em diversas universidades e colégios americanos. Entretanto, por mais interessante que o conceito seja, há poucos casos de comunidades desse tipo em escolas brasileiras. Comunidades de aprendizagem diferenciam-se muito de salas de aula, simplesmente por uma questão de propósito: o objetivo é tornar o conhecimento explorável e acessível aos estudantes, de acordo com o interesse dos próprios. O tipo de conhecimento também é diferente, pois não se trata do conhecimento curricular comum em centros de ensino. Há como aprender, por exemplo, sobre a importância da inteligência emocional, empreendedorismo, soft skills, oratória, design thinking, lean etc.. O combustível, por assim dizer, de uma comunidade desse tipo seria a curiosidade e o interesse individual dos integrantes, os quais assumirão o papel duplo de educador e de aprendiz. Aliás, a possibilidade de professores e educadores aprenderem técnicas e conceitos diferentes dos quais dominam é algo único de uma comunidade desse tipo, pois um fator fundamental é a inexistência de hierarquia. O aprendizado deve ser em conjunto por meio da horizontalização do conhecimento. Esse projeto visa implementar uma comunidade de aprendizagem no CEFET/RJ Celso Suckow da Fonseca capaz de proporcionar todos os benefícios supracitados. A equipe acredita no sucesso da proposta por conta do fato de que diversos grupos de conhecimento são observados no CEFET/RJ, mas que a troca de informações e o diálogo entre esses grupos não são incentivados. Com a criação de uma comunidade de aprendizagem, se espera criar um ambiente saudável e plural onde esses grupos possam criar e registrar know-hows próprios da instituição. | Implantar e implementar uma comunidade de aprendizagem no CEFET/RJ. | Alunos, docentes e comunidade externa | Valéria Pereira | Sidney Teylor de Oliveira | Em setembro de 2020, decidimos conversar com os principais envolvidos com as questões que queríamos otimizar: os estudantes da educação profissional técnica de nível médio. Envolve-los no processo de desenvolvimento do projeto de extensão Comunidade de Aprendizagem foi algo aprendido no livro Design Centrado no Usuário (Lowdermilk, 2013), o qual fornece diversos métodos de coleta de informação dos usuários. Entrevistamos neste mês cinco estudantes, todos ex-estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – Cefet/RJ. Todas as conversas foram gravadas com autorização dos entrevistados. Graças às entrevistas, dividimos os campos de foco em Design e Arquitetura, Dinâmicas e Propostas. Em outubro de 2020, começamos a trabalhar nos campos em que dividimos: utilizando o software de modelagem SketchUp, começamos a reimaginar os espaços que foram citados nas entrevistas como lugares especiais, onde se realizavam projetos e os estudantes interagiam entre si. Concluímos, também, que a realização de uma “Semana de Acolhimento” dos estudantes ingressantes é de suma importância por conta dos relatos que destacaram se “sentir perdido nos primeiros dias de aula”. Com base nesta informação, entramos em contato com um grupo de estudantes que já planejaram toda a programação do que foi denominado, em 2019, como “Semana Inaugural”. Por fim, começamos a preparação da apresentação do projeto para a Sepex 2020 utilizando o Canva como principal recurso para o design e montagem dos slides. Em nossa apresentação, destacamos quem somos, o que é uma Comunidade de Aprendizagem, nossos objetivos, origens, caminhos que percorremos, como a leitura de bibliografia, entrevista com ex-estudantes e nossas reuniões semanais. Além disso, também abordamos nossos projetos, como nossos fundamentos, espaços de experimentação (ESPELL e Sala de Projetos), o Tinho, nosso futuro mascote, e nossa primeira rede social: o Instagram. Muitas coisas, como o Tinho e o Instagram, ficaram prontos apenas em novembro, mas houve tempo de serem incluídos na apresentação. Em novembro, compilamos, em 3D, os projetos dos espaços Espaço Trombini Pellerano (ESPELL), localizado no Pavilhão V da Coordenação de Mecânica e a Sala de Projetos, localização no Laboratório de Metrologia Dimensional – LAMDI, no Pavilhão III, utilizando tecnologia de alta definição, aumentando intensamente o realismo. Além disso, entramos em contato com uma artista para a criação do mascote da Comunidade de Aprendizagem: Tinho, o ornitorrinco. Entendemos que ludicamente simboliza toda a mistura de personalidades, realidades e cursos no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca. Criamos também uma conta no Instagram da Comunidade de Aprendizagem, com vista a manter contato constante com todos os segmentos do Cefet/RJ e os atualizar de todas as novidades, além de disseminar os conceitos que envolvem a implementação da nossa proposta de um novo ambiente de aprendizagem. Por fim, em dezembro, entramos em contato com ex-estudantes para gravarem vídeos dando depoimentos de como os valores incorporados pela Comunidade de Aprendizagem foram importantes para a experiência deles em diversos projetos de extensão que são desenvolvidos na nossa instituição. Nosso objetivo é que tais depoimentos possibilitem a conscientização dos estudantes da instituição. Além disso, digitalizamos o mascote da Comunidade de Aprendizagem para submetê-lo à ASCOM, do Cefet/RJ. Sentindo a necessidade de maior aprofundamento sobre os fundamentos que envolvem a criação e manutenção de uma comunidade de aprendizagem, em toda a sua abrangência, empenhamos nossos esforços na busca de mais artigos e livros para implantar as práticas adequadas em 2021. | Devido as restrições impostas no período de pandemia, o impacto foi reduzido. Além das 6 pessoas envolvidas, pode-se incluir aqueles que participaram das entrevistasqdepoimentos e outros que estiveram presentes durante a apresentação da Comunidade de Aprendizagem, na SEPEX 2020. | 30 | Vídeos;Relato de experiência; | Entrevistas no YouTube; dados armazenados no Teams, conta no Instagram, “planta” dos locais de experimentação e convivência (Espaço Eugenio Trombini Pellerano e Sala de Projetos) mascote da Comunidade de Aprendizagem e apresentação na SEPEX. | Agosto | Dezembro | 1 |
46 | MAR-34 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Construindo um telescópio para o CEFET | Tecnologia e Produção | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | Nosso objetivo material é a construção de um telescópio de baixo custo para ser utilizado no CEFET de diversas formas. Começaremos pela construção de uma luneta a partir de artigos presentes na literatura, o que deverá motivar uma pesquisa teórica e empírica sobre Refração, arranjos de lentes e instrumentos ópticos. Utilizaremos o material do laboratório de Física para potencializar nossos estudos. Em seguida, será decidido o tipod e telescópio a ser construído, considerando o custo e acesso aos materiais necessários. A etapa de montagem será seguida de uma etapa de testes do telescópio, o que irá necessitar planejamento e um local para realizar observações noturnas. Após o telescópio estar pronto, temos como objetivo buscar apresentá-lo à comunidade do CEFET, para professores (para utilizarem em suas aulas) e para alunos (possibilitando seu empréstimo acompanhado para atividades dentro ou fora do CEFET). Buscaremos uma parceria com o Observatório do Valongo (como já fiz em um projeto de 2019), com os professores Thiago e Kárin Signorini, para uma orientação durante a construção do telescópio, como ajuda para organizar eventos como observações noturnas e propondo a sua apresentação aos alunos de graduação em Astronomia. Com o auxílio de celulares modernos, aplicativos e instrumentos acopláveis ao celular, acreditamos poder registrar as imagens realizadas pelo telescópio para apresentar em palestras e na EXPOTEC no final de 2020. Assim, propomos um projeto que una a Física, a Astronomia e o conhecimento técnico de montagem de telescópios, cujo resultado poderá contribuir para a comunidade do CEFET e, possivelmente, com atividades fora da instituição. | Construção de um telescópio. | Comunidade do CEFET | Hermann Schiffer Fernandes | Diante da quarentena, o projeto se manteve por 3 meses através de pesquisas teóricas e planejamento da construção do telescópio. Infelizmente, decidimos que não seria mais viável continuar o projeto nessas condições. | Idem acima. | 0 | Relato de experiência; | Temos somente o registro das pesquisas realizadas. | Agosto | Agosto | 0 | |
47 | MAR-35 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Continuidade das ações de extensão da ITESS | Tecnologia e Produção | Inovação tecnológica | A Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Solidários Sustentáveis - ITESS Cefet/RJ, institucionalizada como uma coordenação da Diretoria de Extensão - DIREX em 2015, atua no desenvolvimento da Economia Solidária - ECOSOL - no Rio de Janeiro através dos processos de incubação e pré-incubação de Empreendimentos da Economia Solidária - EES e de ações de articulação com fóruns, movimentos sociais e agentes públicos. Atualmente, há uma associação - Associação de Moradores e Amigos de São José das Três Ilhas, MG (AMA) - em fase de pré-incubação para consolidar um projeto de Turismo de Base Comunitária na região, e uma cooperativa - Paquetáxi - em fase de incubação para desenvolvimento da Tecnologia Social dos triciclos elétricos dos cooperados utilizados como meio de transporte na ilha de Paquetá/RJ. O acompanhamento dos dois projetos tem sido através de visitas aos empreendimentos e diálogo com os participantes para que apresentem suas demandas. Essas demandas são atendidas em formato de oficinas ou capacitações de acordo com o temática ou necessidade. Em 2019, foram 14 encontros em Paquetá e 5, em São José das Três Ilhas. Além disso, em Maio de 2019, a ITESS organizou o V Congresso da Rede de ITCPs realizado no campus Maracanã do Cefet/RJ. Nesse evento, compareceram representantes das 43 incubadoras universitárias do Brasil, além dos palestrantes e representantes de outros países da América Latina. Em 2020, a coordenação da incubadora dará continuidade às ações de acompanhamento dos projetos, bem como a à articulação com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação - SMDEI - para a inauguração e assessoria na gestão do Centro Público de ECOSOL do Rio de Janeiro. Os bolsistas selecionados para esse projeto irão participar diretamente das atividades realizadas junto aos empreendimentos bem como nas atividades internas de planejamento da incubadora para o período de vigência da bolsa e outras atividades desenvolvidas em parceria com o laboratório de Tecnologia Social do Cefet/RJ. Além disso, também terão oportunidade de vivenciar a atuação da ITESS em espaços como o Fórum Estadual de Economia Solidária e com outros parceiros da ECOSOL no Rio de Janeiro, como outras incubadoras e entidades de apoio. | Fortalecer as ações da ITESS, agregando valor aos projetos incubados e contribuir com a formação dos alunos envolvidos. | Associações e cooperativas do meio urbano e rural do estado do Rio de Janeiro. | Mauro Sandro dos Reis | Vinicius Mattos von Doellinger | Admissão da bolsista Jacqueline dos Santos. Primeira reunião com ITESS, na qual foram abordados os seguintes tópicos: - Pequeno panorama geral sobre a ITESS e a ECOSOL para me ambientar sobre o trabalho; - Regulamento: desejo e dever de revisar o regulamento para melhorar as partes burocráticas, administrativas e jurídicas da incubadora; ficou acordado que os membros leriam o regulamento e fariam apontamentos acerca do mesmo para a próxima reunião dia 26/08; nessa reunião, surgiu a ideia de dividir a ITESS em áreas, que se tornaram comissões. - Foi informado sobre o encontro estadual das incubadoras de ECOSOL que seria dia 28/08, no qual estariam presentes as ITCPs do estado do Rio de Janeiro para contarem sua atual conjuntura frente aos cortes nos gastos, diminuição de editais, mudanças de governo e para discutir o que fariam, vendo nas pandemia uma chance de se organizarem e estruturarem; - Marcou-se uma reunião para o dia 24/08 para aprendermos a utilizar a plataforma Microsoft Teams para desenvolver nosso trabalho. - Ambientação com a plataforma Microsoft Teams; - Como tivemos a presença da professora Andrezza Costa na reunião, abordamos o Regulamento. Ela deu boas ideias, como um grupo de voluntariado de professores e profissionais de fora do CEFET RJ, certificação própria, prêmio ITESS para os colaboradores da incubadora; - Tarefa designada: fazer a arte para o Encontro Estadual das ITCPs do Rio de Janeiro que ocorreu dia 28/08. Entrega das artes para o Encontro Estadual das ITCPs do Rio de Janeiro. Participação na reunião da ITESS sobre o Regulamento, na qual revisou-se até o artigo 11, o qual agora aborda as comissões. - Avançou-se até o artigo 16 do Regulamento; - Marcou-se uma reunião para dia 02/09. Participação no Encontro Estadual das ITCPs do Rio de Janeiro. Abordou-se sobre a crise econômica, política e social e a Economia Solidária como uma grande alternativa. Entretanto, ela possui alguns desafios: desenvolver uma estrutura de formação, integração e conquistar o mundo tecnológico. - Discussão sobre o Encontro Estadual; - Tarefa designada: desenvolver ficar afrente da votação da logo da Rede de ITCPs do RJ junto com Thaís Castro; - Marcou-se uma reunião para dia 03/09 para dar continuidade ao Regulamento. Participação na reunião da ITESS: - Criação das comissões e seus deveres; - Necessidade de criar um organograma da ITESS; - Marcou-se uma reunião para dia 09/09 para dar continuidade ao Regulamento. - Reunião da Rede de ITCPs do RJ dia 11/09 teria a reunião estadual. - Avançou-se até o artigo 24 do Regulamento; -Planejamento da apresentação da SEPEX 2020. Participação na reunião da Rede de ITCPs do RJ, na qual a bolsista apresentou as logos que estavam sendo já preparadas. Surgiram os nomes para a Rede e com isso a tarefa da ITESS ficar à frente da votação dos nomes também. - Finalização da revisão do Regulamento; - Bolsista encarregada de marcar com a professora Andrezza Costa para passar o panorama e começar as modificações de fato. Participação na reunião com Andrezza: - Modificações até o artigo 11 do Regulamento; - Reunião de alinhamento das modificações propostas com a ITESS sobre as modificações programada para dia 23/09. Presença na reunião da ITESS com a professora Andrezza Costa com todas as modificações do Regulamento aprovadas. Participação na pré-reunião da Rede Sudeste de ITCPs com a comissão organizadora do evento, na qual a ITESS era colaboradora. A incubadora disponibilizou três integrantes para fazer parte do corpo do evento: Thaís de Castro e Jacqueline dos Santos foram mediadoras e Vinícius Matos foi redator dos grupos de trabalhos. A reunião oficial seria dia 29/09. Participação no Encontro da Rede Sudeste de ITCPs, na qual discutiu-se sobre a atual conjuntura das ITCPs devido à crise econômica, política e social e o COVID-19 em âmbito regional. | O número de beneficiados ficou muito comprometido por causa da pandemia, porém conseguimos cumprir com os objetivos de forma remota através de reuniões, encontros, estadual, regional e nacional promovidos pelos membros relacionados acima | 100 | Relato de experiência;Banco de dados; | Relato de Experiência apresentado na Sepex. Banco de dados armazenado por pesquisa realizada com os trabalhadores dos empreendimentos apoiados pela ITESS. | Agosto | Dezembro | 1 |
48 | MAR-37 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES TIC APLICADAS EM BANCOS DE LEITE HUMANO (BLHs) | Tecnologia e Produção | Inovação tecnológica | Foi feito levantamento das necessidades do BLH através de visita in loco e conversas com os profissionais do BLH. Ainda de forma incipiente foi iniciada a etapa de concepção dos produtos. Etapas que serão realizadas na sequência: Concepção; Elaboração de protótipos para testes; Estudo piloto; Validação e implementação. Produto Esperado #1: Protótipo IoT integrado à Infraestrutura de rede IoT para minimizar Esforço Repetitivo dos Operadores durante o processo de determinação de Acidez Dornic. Importância no Campo da Saúde: Minimizar a probabilidade de Lesão por Esforço Repetitivo durate a operação do processo de determinação de Acidez Dornic. Produto Esperado #2: Infraestrutura IoT de uma rede de curto alcance de objetos físicos, máquinas e dispositivos que permitam conexão entre si para troca e registro de dados das etapas do BLH, de maneira que elas sejam testadas, controladas e integrem o físico com o digital, com pontos de checagem e validação humanos. Importância no Campo da Saúde: Garantir a correta coleta e inserção de dados das etapas do BLH no banco de dados de controle, minimizando riscos de erro nas etapas de avaliação do LHO. Produto Esperado #3: Protótipo IoT integrado à infraestrutura de rede IoT que permita monitorar e registrar as temperaturas desde a Coleta até a Recepção dos Frascos de Leite Humano Ordenhado. Importância no Campo da Saúde: Garantir o monitoramento da temperatura de manutenção do LHO coletado e das temperaturas lmítrofes durante a fase de transporte. | Ao final do projeto proposto espera-se uma contribuição na inserção de tecnologias IoT no ecossistema do BLH, automatizando funções de esforço repetitivo na fase de controle de qualidade do LHO, inserindo pontos de checagem e validação por profissionais do BLH, promovendo maior conforto e qualidade à saúde da criança e dos profissionais do BLH. Em etapa seguinte, os protótipos pensados para o BLH possuem potencial para se tornarem um produto escalável, para serem inseridos nos demais BLH públicos e privados. Outras demandas podem surgir durante a pesquisa e as demais etapas do BLH podem ser futuramente integradas à infraestrutura IoT proposta através de novos projetos. | O público-alvo do projeto é o ecossistema no qual o BLH está inserido. Aumentando-se o controle das etapas do ciclo do LHO, desde sua coleta e transporte, até sua distribuição, porcionamento e administração, é possível promover a saúde da mulher e da criança. Os resultados obtidos serão observados pelos profissionais do BLH, no dia-a-dia, durante a operação das etapas impactadas pelos projetos propostos. | Rodrigo Marendaz Silva Pimenta | Newton Norat Siqueira | - Reuniões periódicas (virtuais). - Estudo da documentação base do projeto. - Análise de soluções técnicas semelhantes disponíveis no mercado. - Desenho da solução proposta para o Produto Esperado. - Participação da SEPEX/EXPOTEC 2020 através do trabalho EXPOTEC-TEC-091 | Protótipo IoT Desenvolvido para o Processo de Acidez Dornic de Bancos de Leite Humano (BLHs). - Concepção de relatórios de atividades de pesquisa. | Entre os anos de 2000 e 2019 foram atendidos pelos Bancos de Leite Humano (BLHs), em média, somente no Rio de Janeiro, cerca de 3.360 recém-nascidos (número respondido na pergunta 15). Para atender a essa demanda, são executados anualmente cerca de 16.000 testes de Acidez Dornic pelos BLHs. Em 2020 foi analisado o escopo e definido o modelo do protótipo IoT Desenvolvido para o Processo de Acidez Dornic. Em 2021, com a continuidade e conclusão do projeto, espera-se uma contribuição na inserção de tecnologias IoT no ecossistema do Banco do Leite Humano (BLH), automatizando funções de esforço repetitivo na fase de controle de qualidade do Leite Humano Ordenhado (LHO), inserindo pontos de checagem e validação por profissionais do BLH, promovendo maior conforto e qualidade à saúde da criança e dos profissionais do BLH. | 3360 | Artigo;Protótipo; | Em 2020 foi analisado o escopo e definido o modelo do protótipo. Em 2021, com a continuidade e conclusão do projeto, existe a perspectiva de geração de Artigo Científico e Protótipo. | Agosto | Dezembro | 1 |
49 | MAR-38 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Desenvolvimento de um aplicativo para análise de movimentos do corpo humano | Saúde | Desenvolvimento tecnológico | O projeto e baseado no processamento de imagens para o analise do movimento do corpo humano y extrair informação que permita avaliar o bom desempenho da pessoa ou identificar falências em sua movimentação. As informações do movimento serão capturadas por meio de câmara de vídeo, as quais serão processadas pra a extração das principais características do estudo da marcha. Marcadores sensíveis são espalhados no corpo da pessoa para descrever o esqueleto do corpo humano os quais são detectados pelas câmaras permitindo assim a identificação das sequencias do movimento. Dentro as informações obtidas no estudo encontrassem: Análise dos esforços, velocidade e aceleração do movimento, identificação da postura do corpo. As imagens são processadas por meio de técnicas de processamento de imagens. Algoritmos de rastreamento e predição são empelados. Entre os objetivos da proposta apresentasse Desenvolver uma aplicação para o analise do movimento do corpo humano, Identificar os parâmetros do movimento do corpo humano das extremidades superior e inferior do corpo humano. Espera-se aplicar a informação do estudo par o planejamento da reabilitação e avalição dos tratamentos de fisioterapia nos pacientes, assim como a possibilidade de formação dos alunos do curso d engenharia de controle e automação. Para o desenvolvimento do projeto uma serie de atividades tais como a especificação do sistema de monitoramento de imagens, seleção do pessoal para as experiencias, projeto de montagem das câmaras com o pc serão apresentadas. | Desenvolver uma aplicação para o analise do movimento do corpo humano. Identificar os parâmetros do movimento do corpo humano das extremidades superior e inferior do corpo humano. Aplicar a informação do estudo par o planejamento da reabilitação e avalição dos tratamentos de fisioterapia nos pacientes. | alunos do Cefet nos cursos de engenharia eletrica, eletronica, controle e automção | Pedro Pablo Riascos Henao | Especificação do sistema de monitoramento de imagens Projeto de montagem das câmaras com o pc Desenvolvimento dos programas de processamento de imagens, detecção e classificação. Extração das caraterísticas Preparação derelatório | Alunos do curso de controle e automação | 20 | Relato de experiência; | Palestra | Agosto | Dezembro | 1 | |
50 | MAR-39 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | DESENVOLVIMENTO DE UMA PLATAFORMA COMPUTACIONAL PARA PROJETO DE INSTALAÇÕES DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento de produtos | Fontes de energia renováveis (RES) continuam a ganhar penetração no mercado de energia devido a problemas climáticos com fontes de carbono, redução dos custos das RES, incentivos governamentais e redução das contas de energia dos consumidores. Uma das melhores alternativas de oferecer RES para produtores de baixa e média tensão é a instalação de módulos solares, em residências, prédios comerciais ou até mesmo áreas desabitadas, conectados diretamente as redes de distribuição onde, é possível gerar um banco de energia junto a concessionária da rede como crédito para uso presente/futuro. Além disto, a produção de energia de sistemas fotovoltaicos em grande escala, em níveis de alta tensão, permite a conexão direta a rede também porém, neste caso produtores independentes de energia conectam-se aos sistemas de sub-transmissão e transmissão podendo comercializar a energia produzida através da participação em leilões de energia ou no mercado Spot. A recente síntese para mudanças climáticas [1] encoraja o uso de fontes alternativas de energia. Adicionalmente, os governos estão mudando as normas regulamentadoras e reduzindo os custos para a produção das RES em seus países [1,2,3]. Na Holanda, o preço dos módulos solares diminuiu em 20% entre 2010 e 2016 [4]. No Brasil, a resolução normativa REN 687/2015 [2] foi implementada e desde então, motivada pela redução de impostos, os sistemas fotovoltaicos conectados diretamente as redes aumentaram em 300% de 2012 a 2016 [5]. No mundo inteiro, entre 2014 e 2015 a capacidade de produção de energia oriunda de sistemas fotovoltaicos aumentou em 28% [3]. O crescimento dos sistemas fotovoltaicos demandam cada vez mais tecnologias de ponta. Apesar disto, a maioria dos sistemas fotovoltaicos são projetados manualmente. Estudos mostram que mais de 50% das companhias que projetam sistemas fotovoltaicos utilizam planilhas do Excel para realização dos seus projetos [6]. Isto ocorre em parte devido ao alto custo dos softwares de projeto comerciais e a eficiência dos mesmos. O projeto de sistemas fotovoltaicos vem sendo proposto há anos [7,8,9]. As primeiras metodologias foram desenvolvidas baseadas na localização geográfica, onde os dados climáticos eram favoráveis para produção de energia solar [7,8]. Mais recentemente, metodologias baseadas em otimização tem sido usadas para obter a melhor localização, como também, a máxima eficiência na conversão da energia e com menor custo [9,10,11]. De acordo com a literatura, vários softwares vem sendo desenvolvidos para aplicação comercial e industrial [12]. A maioria dos softwares de projeto de sistemas fotovoltaicos fornecem um conjunto de soluções, das quais o projetista deve escolher uma baseada em seu critério próprio de escolha. Os softwares contém um grande banco de dados com uma série de módulos solares e inversores de diferentes modelos e fabricantes, com isto, o projetista se vê diante de uma grande quantidade de conjuntos de módulos e inversores adequados para o projeto em determinado local o que torna-se difícil a decisão e escolha de um conjunto. Em [13], algumas sugestões são propostas para a escolha de inversores, as quais são baseadas na eficiência da conversão CC-CA, na eficiência do ponto de máxima transferência de potência (MPPT), na prevenção de ilhamento o que é uma exigência de todas concessionárias para conexão dos sistemas as redes [16], na taxa de distorção harmônica (THD) e nos aspectos de segurança que o inversor deve possuir. Fora isto, e do melhor do nosso conhecimento, um simples e prático critério de seleção para encontrar o conjunto módulo/inversor mais apropriado nunca foi proposto. Este projeto visa a implementação computacional de uma rotina para o projeto de sistemas fotovoltaicos conectados diretamente as redes de distribuição e transmissão considerando diferentes critérios de seleção para escolha dos módulos solares e inversores mais adequados para cada projeto. Diferente dos softwares comerciais, a metodologia deste projeto visa customizar e otimizar a seleção dos módulos e inversores baseado nas suas performances e custos. A implementação inicialmente será realizada através de um script do Matlab [14] e posteriormente almeja-se expandir os códigos para a criação de um software a ser disponibilizado e patenteado pelo Cefet/RJ. | O objetivo deste trabalho consiste em desenvolver uma plataforma computacional para projeto de sistemas fotovoltaicos conectados diretamente as redes elétricas. A metodologia de projeto da plataforma considera o projeto de sistemas fotovoltaicos convencionais onde o projeto é baseado na maioria dos softwares comerciais, em que o projetista escolhe o modelo do módulo solar e obtém uma lista de inversores adequados para combinação com o módulo escolhido e o projeto de sistemas fotovoltaicos customizados onde a metodologia é baseada na seleção do inversor mais adequado ou do conjunto módulo/inversor mais adequado em termos de custo, qualidade e desempenho. A fim de validar a plataforma computacional, resultados de projeto obtidos com esta são comparados com resultados obtidos com softwares comerciais. | O tema apresentado desperta interesse de vários cursos disponibilizados no Cefet/RJ para alunos de ensino médio, graduação e pós-graduação. Alunos dos cursos técnicos em eletrotécnica, mecânica, metrologia e informática, bem como alunos de graduação em engenharia elétrica, engenharia mecânica e informática e até mesmo alunos de pós-graduação nos referidos cursos são o público alvo deste trabalho. Cabe ressaltar que, a comunidade externa, através de empresas do ramo e autônomos, por questão de aperfeiçoamento profissional e, também, para obtenção de uma ferramenta de trabalho poderão despertar muito interesse neste projeto. | Gustavo Kaefer Dill | 1) Levantamento das características de modelos de módulos solares e inversores existentes no mercado, através do estudo de catálogos de diferentes fabricantes; 2) Leitura da legislação atual existente para compreender quais os tipos de projetos são permitidos a nível nacional; 3) Estudo bibliográfico da modelagem matemática dos sistemas fotovoltaicos 4) Estudo bibliográfico do mapeamento matricial da irradiação solar e dados climáticos; 5) Definição da topologia do código com especificação da sequência de programação e cálculos; 6) Definição da escolha do critério de seleção dos módulos e inversores mais adequados, com base em seus parâmetros e certificados de conformidade; 7) Definição critério para dimensionar os inversores de forma a evitar superdimensionamento devido as oscilações da produção de energia através dos módulos solares; 8) Montagem do banco de dados de módulos solares e inversores. O bolsista será responsável pela criação de arquivo com inclusão dos parâmetros de catálogos de fabricantes de módulos solares e inversores afim de criar um banco de dados compatível com os softwares existentes no mercado. 9) Otimização do número de strings e arrays de módulos solares e seus inversores associados afim de escolher a solução com menor custo ou maior desempenho; 10) Implementação do Topsys como critério de decisão para escolha do conjunto módulos\inversores com melhor desempenho e menor custo; 11) Realização de testes de comparação através da simulação de projetos de pequeno,médio e grande porte com resultados de projetos reais já existentes. 12) Submissão de artigo para congresso de extensão; 13) Participação e apresentação do trabalho e plataforma de simulação na Expotec; 14) Atualmente elaborando artigo cientifico sobre a metodologia do Topsis e os resultados obtidos; | Devido a pandemia e a falta de implementação de alguns itens, a plataforma ainda não foi totalmente concluída a ponto de ser divulgada para toda sociedade, embora já esteja sendo apresentada através de conferências e seminários. | 2 | Vídeos;Banco de dados;Software; | Exposup e Congresso Brasileiro de extensão universitária (a realizar) Software ainda sem compilador para permitir liberação gratuíta | Agosto | Dezembro | 1 | |
51 | MAR-40 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Desenvolvimento de uma Unidade Inteligente de Monitoramento Ambiental com Tecnologias de Baixo Custo | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A proposta do projeto de desenvolvimento de uma unidade inteligente de monitoramento ambiental com tecnologias de baixo custo propõe a elaboração de atividades de extensão de caráter multidisciplinar destinado a discentes do Bacharelado de Engenharia de Controle e Automação e da Educação Profissional Técnica do CEFET/RJ, aos professores e técnico-administrativo da Coordenação de Meteorologia. O desenvolvimento das atividades de extensão tem como objetivo atender e interagir com a comunidade de discentes e docentes no desenvolvimento de uma solução de baixo custo e fácil manuseio, o que torna uma ferramenta acessível para auxílio nas disciplinas da coordenação de meteorologia, para moradores de áreas de risco, pequenos produtores rurais como também instituições com microclimas específicos como museus que precisam de um ambiente controlado para preservação das obras. O projeto consiste em uma estação de monitoramento ambiental,que através de sensores colete informações ambientais como umidade, temperatura e pressão e de um sistema capaz de armazenar dados em nuvem e serão acessados em uma página web. A utilização de transferência de dados via rádio, que não depende de satélites e/ou redes de telefonia celular, tornaria a estação acessível para implantação em áreas remotas ou de difícil acesso. A estação deve ser capaz de enviar os dados ambientais coletados para uma central a de quilômetros de distância e com baixo consumo energético, o que possibilita a coleta de variáveis meteorológicas em diversas micro regiões próximas com pouca necessidade de manutenção periódica. Esta central estará conectada na internet disponibilizando os dados para usuários em qualquer lugar no mundo. Todos os dados serão armazenados em um servidor em nuvem, o que possibilita o tratamento dos mesmo, aplicação em modelos ambientais de previsão climática. O conhecimento das condições climáticas, é de crucial importância para diversos setores da sociedade, a falta dessas informações acarretam em grandes prejuízos que muitas vezes não podem ser quantificados.Condições climáticas adversas arruinam plantações, promovem deslizamentos de terra destruindo casas, inundando ruas e destruindo vidas. | Desenvolvimento de uma solução de baixo custo e fácil manuseio, o que torna uma ferramenta acessível para auxílio nas disciplinas da coordenação de meteorologia, para moradores de áreas de risco, pequenos produtores rurais como também instituições com microclimas específicos. | discentes do Bacharelado de Engenharia de Controle e Automação e da Educação Profissional Técnica do CEFET/RJ, aos professores e técnico-administrativo da Coordenação de Meteorologia. O desenvolvimento das atividades de extensão tem como objetivo atender e interagir com a comunidade de discentes e docentes no desenvolvimento de uma solução de baixo custo e fácil manuseio, o que torna uma ferramenta acessível para auxílio nas disciplinas da coordenação de meteorologia, para moradores de áreas de risco, pequenos produtores rurais como também instituições com microclimas específicos | Almir Venancio Ferreira | Patricia Guimarães Crossetti | Inicialmente, o foco do projeto era a criação de um sistema de monitoramento ambiental de baixo custo que fosse capaz de ser utilizado em múltiplos locais, como por exemplo, auxiliar certas disciplinas da coordenação de Meteorologia, ou ajudar pequenos produtores rurais em suas plantações. Porém, ao decorrer das atividades, surgiu a possibilidade de uma parceria, intermediada pela Luana Lucas, estudante do técnico de Meteorologia, com o Museu da República para o monitoramento de seu acervo técnico, local onde são armazenadas peças e obras com chances de exposição. O motivo da preocupação das condições ambientais da sala se deve a fragilidade das peças, pois certos números de umidade relativa do ar, luminosidade, poeira particulada e temperatura, por exemplo, afetam diretamente as obras, causando sua deterioração. Com isso, o projeto mudou o rumo inicial de generalização para um protótipo de aplicação no microclima da sala de acervo técnico do museu. Depois de estudos e reuniões, foi determinado que os dados adquiridos seriam: temperatura, umidade relativa, pressão atmosférica, luminosidade, poeira particulada e concentração de CO2. Após a aquisição, as informações coletadas são armazenadas dentro de um banco de dados em um cartão SD, sendo possível também a visualização dos dados por meio de um painel interativo web que é acessado através de um link. | Em função da mudança de foco no meio do caminho e das limitações que a COVID-19 trouxe para nosso cotidiano, o protótipo ficou pronto apenas em novembro, o que restringiu o tempo de testes. Entretanto, com o tempo que foi disponível chegou-se às seguintes conclusões: Pontos positivos • Foi notado um bom funcionamento do sistema de uma maneira geral. O sistema efetivamente conseguiu fazer a requisição dos dados, salvá-los em um banco de dados e mostrá-los no painel interativo. • Tamanho do protótipo bem compacto • Mais informações e preço mais baixos em relação à concorrentes diretos Pontos negativos • Ao testar o sistema no museu, tornou-se evidente que teríamos problemas com a alimentação em razão de possíveis instabilidades elétricas, sendo assim, foi iniciado o estudo de alternativas para solucionar esse problema. Um dos recursos encontrados foi a utilização de um sistema de bateria, no qual, caso aconteça algum imprevisto com a rede elétrica, seria acionado para, dessa forma, evitar perda de dados. • Falta de validação, gerando dados incertos. | 5000 | Banco de dados; | Ainda em desenvolvimento | Agosto | Dezembro | 1 |
52 | MAR-41 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Detecção de padrões de sinais bio-elétricas para o diagnostico da capacidade motora. | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | Sinais bio-elétricas tais como as de EEG são usadas para o analise da intenção do movimento ou identificação da resposta motora produzida por uma estimulação luminosa. Os sinais são classificados e analisados conforme as posições dos sensores na cabeça do paciente. Na execução do projeto espera-se desenvolver uma interface gráfica para a aquisição, processamento de sinais bio-elétricas, desenvolver e programar os algoritmos para detecção de padrões de sinais bio-elétricas para o diagnostico da capacidade motora assim como sua implementação em hardware. A metodologia proposta consiste no projeto dos circuitos para o acondicionamento dos sinais, amplificação e filtragem, conversão analógica-digital e processamento de sinais, configuração do sistema de aquisição de siais, visualização, processamento e armazenamento da informação. Ferramentais de programação como C/C++, Matlab e Java serão desenvolvidas para a implementação da interface gráficae desenvolvimento dos programas de processamento e classificação. Como resultado do projeto esperasse identificar sequencias de sinais com padrões característicos a comportamento dos membros superior e inferior do corpo humano, identificar doenças que afetam o funcionamento do sistema motor, controlar servomecanismos que ajudem na movimentação das pessoas com necessidades especiais no movimento. Para a execução do projeto uma serie de atividades serão desenvolvidas no período março- dezembro as quais envolvem a especificação do sistema de acondicionamento de sinais, seleção dos sensores, área de trabalho das experiências de laboratório, projeto de montagem de componentes eletrônicos, testes de validação e comunicação com o pc. | Desenvolver uma interface gráfica para a aquisição, processamento de sinais bio- elétricas. Desenvolver e programar os algoritmos para detecção de padrões de sinais bio-elétricas para o diagnostico da capacidade motora. Desenvolver os algoritmos de detecção de padrões em hardware. | Alunos das engenharias do Cefet | Pedro Pablo Riascos Henao | Especificação do sistema de acondicionamento de sinais Especificação do sistema de acondicionamento de sinais, Modelagem e simulação do estagio de acondicionamento de sinais. Projeto de montagem e comunicação com o pc Desenvolvimento dos programas de processamento e classificação Experimentação Apresentação dos relatórios D | Alunos dos curso de engenharia do cefet | 20 | Ensaio; | Palestra | Agosto | Dezembro | 1 | |
53 | MAR-42 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Dia da África no CEFET-RJ e as Relações Internacionais África-Brasil | Cultura | Grupos sociais vulneráveis | O projeto de extensão "Dia da África no CEFET-RJ e as Relações Internacionais África-Brasil" espera desenvolver ao longo de 2020 uma série de ações de formação e difusão de conhecimento sobre - a cultura, política, história e relações internacionais de países Africanos; - a importância da matriz africana, do pan-africanismo, das relações África-Brasil e da Cooperação Sul-Sul para a sociedade brasileira; - a construção de autonomia e apoio aos estudantes do CEFET-RJ Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), oriundos de diferentes países africanos. As ações envolvem prioritariamente a organização na semana de 25-29 de maio de atividades vinculadas ao "Dia da África" (25 de Maio), comemorado desde 1963 no âmbito do processo de libertação colonial e com atividades realizadas anualmente em vários países. Esse conjunto de atividades envolve o interesse manifestado pelos estudantes do PEC-G, em encontro realizado em 2019 com um grupo de cerca de dez estudantes africanos de organizar um evento desse tipo no CEFET-RJ, assim como fortalecer a formação dos estudantes africanos e brasileiros sobre o continente. Espera-se repetir as mesmas ações também no âmbito da Semana de Extensão, vinculadas a um curso de formação em Pan-Africanismo e as Relações Internacionais África-Brasil no restante do ano, com atividades abertas aos estudantes do ensino médio, graduação e pós no âmbito do CEFET-RJ. Nesse âmbito o curso conta com o apoio de professores vinculados ao curso de graduação em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI), do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais (PPRER) e de convidados externos especialistas no tema | O projeto de extensão "Dia da África no CEFET-RJ e as Relações Internacionais África-Brasil" tem como objetivos centrais - difundir a cultura, política, história e relações internacionais de países Africanos para estudantes brasileiros e africanos do CEFET-RJ; - formar uma base de conhecimento mínima para professores e estudantes sobre importância da matriz africana, do Pan-Africanismo, das relações África-Brasil e da Cooperação Sul-Sul para a sociedade brasileira; - fortalecer a construção de autonomia e apoio aos estudantes do CEFET-RJ Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), oriundos de diferentes países africanos. | Estudantes do CEFET-RJ do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), estudantes e professores em todos os níveis do CEFET-RJ interessados em maior conhecimento sobre a África e as Relações África-Brasil, principalmente do LEANI, PPRER e Ensino Médio | Alessandro Biazzi Couto | O projeto de extensão "buscou desenvolver ao longo de 2020 ações de formação e difusão de conhecimento sobre - a cultura, política, história e relações internacionais de países Africanos; - a importância da matriz africana, do pan-africanismo, das relações África-Brasil e da Cooperação Sul-Sul para a sociedade brasileira; - a construção de autonomia e apoio aos estudantes do CEFET-RJ Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), oriundos de diferentes países africanos. As ações na semana de 25-29 de maio de atividades vinculadas ao "Dia da África" (25 de Maio), comemorado desde 1963 e com atividades realizadas anualmente em vários países foram realizadas de modo virtual no contexto da Pandemia com o envolvimento do Coletivo de Estudantes nos debates organizados pela ÁfricArte na última semana de Maio. Com o início da Bolsa em agosto foi criada a página de Instagram do Coletivo de Estudantes Africanos, de iniciativa do Bolsista e realizadas reuniões virtuais com o Professor em escala Mensal para acompanhamento do projeto. Essa ação nas redes sociais levou a percepção das dificuldades para realização de atividades e cursos contemplando os estudantes do coletivo com relação a participação dos mesmos de forma virtual, tanto em relação as dificuldades financeiras, tecnológicas e de tempo com o início das aulas virtuais em outubro. De todo modo Bolsista pode participar em curso de formação virtual Pan-Africanismo: Uma história XIX-XX oferecido pelo Prof. Pablo de Oliveira de Mattos Doutor em História pela PUC-Rio. com a "Ementa: O mini-curso tem por objetivo apresentar a história do movimento Pan-Africano em suas interações com a história global, desde seu surgimento na diáspora até sua relação direta com o processo de descolonização do continente africano no pós-2° Guerra Mundial. O curso privilegiará a trajetória de alguns intelectuais de destaque na organização de um movimento que pregava a solidariedade entre negros da diáspora e do continente africano diante do combate ao racismo, imperialismo e da construção de uma visão sobre a África positiva, que culminará em diversas propostas anticoloniais de unidade continental e projetos de desenvolvimento para a África.. 1ª aula: (31/08): Do nacionalismo africano à Conferência Pan-Africana de Londres em 1900 2ª aula: (2/09): Entre duas guerras mundiais: Pan-africanismos e imperialismos 1900-1935 3ª aula: (7/09): Da Etiópia a Manchester: anti-imperialismo e anticolonialismo 1935-1945 4ª aula: (9/09): De Manchester a Accra: Kwame Nkrumah e Gana independente 1957 O 5° Congresso Pan-Africano de Manchester (1945) e a consolidação do Pan-Africanismo anticolonial e revolucionário; Kwame Nkrumah e a formação de um partido nacional na Costa do Ouro, o Conventions People’s Party; Pan-Africanismo transnacional e Pan-Africanismo continental e as lutas por descolonização da África." A proposta de que o estudante bolsista pudesse servir como replicador do conteúdo do curso junto ao Coletivo de Estudantes Africanos foi limitada, na medida em o próprio encontrou dificuldades e a situação emergencial da Pandemia colocou essas ações em um segundo plano no âmbito dos contato com o Coletivo. Nesse âmbito, foi realizado um estreito engajamento entre Professor, Bolsista e os estudantes do Coletivo para que esses se inscrevessem e ao final recebessem as Cestas Básicas arrecadadas pelo Comitê Popular do CEFET-RJ em todos os meses que essas estiveram disponíveis . Além disso foi formulado em contato com o Bolsista e passado para um número máximo de estudantes africanos um questionário (entre outubro- dezembro, com respostas ainda por sistematizar) voltado para compreensão da situação presente dos estudantes do PEC-G com relação a Pandemia, que tipo de apoio do CEFET-RJ e Políticas Públicas poderiam apoiar esses estudantes. | Impacto na formação dos estudantes africanos desse projeto de extensão perpassa tanto um aumento da visibilidade de suas culturas de origem e produções próprias , como também de situar em um patamar superior conhecimentos sobre a África como um todo, a realidade de outros países que não de origem, da integração política africana e das relações com o Brasil. Nesse âmbito, os estudantes lograrem uma maior auto-organização do próprio conjunto de estudantes intercambistas, com vistas a difundir o aprendizado e darem continuidade as suas ações nos níveis de pesquisa e profissionalização, seja no Brasil, seja nos países de origem foi profundamente impactada pelas necessidades mais imediatas relacionadas a pandemia, sejam elas socioeconômicas ou educativas. Com isso as iniciativas relacionadas ao curso de formação próprio deram lugar ao envolvimento do estudante bolsista com um curso especializado, o engajamento contínuo entre orientador, bolsista e coletivo de estudantes para que tivessem acesso as cestas básicas do comitê popular do cefet-rj e também levaram a necessidade de formulação e difusão de um questionário de avaliação da situação do coletivo de estudantes, com vistas a orientar não só as ações futuras do grupo, mas para sua difusão e atenção do CEFET-RJ e das Políticas Públicas com vistas à auxiliar esses estudantes, evitar evasão de curso e retorno para o país. | 30 | Banco de dados;Relato de experiência;Página de Rede Social; | Agosto | Dezembro | 1 | ||
54 | MAR-43 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Dicionário de Sexualidade e Juventude | Direitos Humanos e Justiça | Grupos sociais vulneráveis | Este projeto busca dar seguimento, de forma aprofundada, às atividades desenvolvidas em 2019, quando, em ocasião do Projeto "Sexualidade, Gênero e Diversidades na Juventude", foi produzida a 1ª edição do Dicionário de Sexualidade e Juventude. A elaboração envolveu estudantes de ensino médio integrado da Unidade Maracanã, que produziram verbetes que compõem o universo da sexualidade a partir do protagonismo juvenil: confeccionado pelos próprios estudantes e direcionado a outros jovens. A primeira edição envolveu 11 jovens estudantes/autores e foi lançada na Expotec 2019. Composto por 31 verbetes relacionados à identidade de gênero, orientação e afetividade sexual e movimentos sociais relacionados à sexualidade, atualmente o Dicionário está disponível na plataforma de publicação ISSUU, onde pode ser acessado de forma gratuita. O Dicionário foi transformado em projeto de extensão dadas as proporções tomadas e as potencialidades frente às demandas dos estudantes envolvidos diretamente na confecção do Dicionário bem como os demais jovens estudantes, nosso público-alvo: dar seguimento aos processos de pesquisa e estudos que envolvem a inserção de novos verbetes e a atualização dos verbetes existentes, além da necessidade de expansão dos mecanismos de divulgação ampla da obra e de criação de ambientes virtuais colaborativos de interação dos usuários do Dicionário. Trata-se de uma obra inacabada. Até porque a sexualidade envolve movimento, história, escolhas e ações que estão em constante transformação, assim como nós mesmos. | Desenvolvimento de Dicionário como instrumento didático-pedagógico para promoção de educação sexual de jovens e produção científica sobre conceitos que compõem o universo da sexualidade, adaptado à linguagem adolescente, a partir do protagonismo juvenil: confeccionado pelos próprios estudantes e endereçado a outros jovens. Buscar o empoderamento da juventude para os desafios sociais, afetivos e emocionais que enfrentam nesse processo. Expandir os mecanismos de divulgação ampla da obra para os estudantes de ensino médio-técnico do CEFET-RJ e escolas da rede estadual parceiras. Criação de ambientes virtuais colaborativos de interação dos usuários do Dicionário. | Jovens estudantes de ensino médio e ensino médio integrado. | Keila Lúcio de Carvalho | Cristiana Rosa Valença | Reuniões de formação e de planejamento com os integrantes do Projeto; Levantamento de temas para verbetes por meio de metodologias virtuais participativas; Revisão dos verbetes “assexualidade”, “direitos sexuais e reprodutivos”, “feminismo”, “gênero”, “identidade de gênero”, “sexo” e “sexualidade” (1ª edição do Dicionário) por meio de metodologias virtuais participativas; Confecção de novos verbetes “educação sexual”, “intersexo” e “métodos contraceptivos e preventivos” por meio de metodologias virtuais participativas com vistas à publicação da 2ª edição do Dicionário. | O projeto teve como eixo o protagonismo juvenil através da intermediação realizada pelos estudantes integrantes do projeto junto aos outros estudantes. Entendemos que a realização de atividades práticas orientadas pelos próprios bolsistas e voluntários, sob supervisão dos coordenadores, possibilitou o estabelecimento de relações de confiança, pois por terem a mesma faixa etária as relações estabelecidas entre integrantes e participantes constitui-se em uma relação mais simétrica e que foge ao que tradicionalmente se tem nas salas de aula onde o professor, por mais postura mediadora e parceira que tenha, é sempre visto como a autoridade. Isso certamente se constitui em um dos elementos que permitiram o sucesso das ações desenvolvidas e do alcance de forma satisfatória das metas propostas. Até o momento, o Dicionário teve 162 visualizações pelo público-alvo, tendo envolvido diretamente 06 estudantes/autores na elaboração sua 2 edição em 2020. | 168 | 2ª edição do Dicionário; | https://issuu.com/projetosexualidadecefetrj/docs/previa_da_2_edicao_-_dicion_rio_juventude_e_sexual | Agosto | Dezembro | 1 |
55 | MAR-44 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Dispositivos de prevenção e combate a incêndio | Trabalho | Saúde e proteção do trabalho | Os incêndios acontecem em diversos locais, como por exemplo, hospitais, centros de treinamentos de clubes, indústrias, escolas entre outros, e pode destruir tudo pouco tempo, muitas vezes, em menos de uma hora. Os incêndios são terríveis, com poder de destruição quase ilimitado, estes eventos matam mais pessoas a cada ano do que qualquer outra força da natureza. Existem alguns fatores que podem minimizar a ocorrência destes acidentes, como a conscientização das pessoas sobre prevenção e combate a incêndio, sistemas de alarmes sinalizando as ocorrências, dispositivos de combate a incêndio em bom estado, pessoas treinadas para utilizar os dispositivos existentes entre outras medidas. Mas as empresas, por motivos diversos, têm dificuldade de desenvolver e aplicar as ações básicas de prevenção e combate a incêndio, com isto, as pessoas e/ou o patrimônio das mesmas estão vulneráveis aos riscos provocados por um incêndio. Este quadro se agrava com o aumento do número de equipamentos elétricos e da falta de controle sobre as instalações elétricas, criando assim, uma probabilidade de ocorrer os sinistros já mencionados. O nosso projeto tem o objetivo de criar dispositivos para facilitar o combate a incêndio e de conscientizar as pessoas sobre a proteção e o combate a incêndio. Este ano vamos conscientizar todas as turma de 1˚ ano de todos os cursos técnicos do Cefet/RJ, com isto, teremos mais possibilidade de prevenir e combater o princípio de incêndio. Também vamos treinar pessoas de outras instituições, como a ONG Redes da Maré. Estamos desenvolvendo um jogo eletrônico, para ser utilizado nos nossos treinamentos, facilitando o aprendizado das diversas pessoas. Além disto, estamos criando diversos dispositivos de combate a incêndio, como alarmes, extintores automáticos e sinalizações, com isto os alunos do projeto também estão adquirindo mais conhecimento. | Conscientização das pessoas de empresas e instituições sobre prevenção e combate a incêndio. | Todos os servidores, alunos e terceirizados do CEFET/RJ e de outras empresas e/ou instituições. | Myrna da Cunha | ALEXANDRE MARTINEZ DOS SANTOS | 1) Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndio: pesquisas de turmas que gostariam de participar dos treinamentos. Execução de treinamentos remoto com 03 turmas. 2) Jogo sério: Construção do Mapa; Exportação e elaboração de elementos 3D; Correção de cores; Elaboração de níveis; Introdução ao Blueprint; Execução de funções aplicadas a objetos; Movimentação; Mecânica de Jogo; Finalização do jogo para início dos testes com os alunos; Correção de Bugs (após testes); Atualizações de Sistema. 3) Cubo Extintor Incêndio (CEI): Apuração dos resultados das pesquisas com a bola extintora; Substituição da bola extintora por um cubo extintor de incêndio; Confecção do CEI todo de isopor, com PQS ABC e Nitrogênio; Teste do CEI em uma churrasqueira; Aperfeiçoamento do cubo, colocando menos PQS e mais pressão; Novo teste do CEI; confecção de identificação foto fluorescente as classes ABC (Identificação no escuro). Teste final do Cubo. 4) Postagem dos vídeos no Portal Prevencionista: Análise de conteúdos que serão postados. Início do processo de roteirização e edição. Postagem dos conteúdos feitos durante 4 meses; Avaliação dos seguidores em relação ao conteúdo. Postagem de Quis e vídeos. 5) Aplicativos: Desenvolvimento e execução do aplicativo para orientação sobre as classes de incêndio e seus respectivos extintores. Utilização do aplicativo "Tá pegando fogo", Publicação do App na playstore e redução do tamanho do aplicativo, antes estava com 50MB, e agora está ocupando 27MB. 6) Inteligência Artificial: Desenvolvimento e teste de uma inteligência artificial para acionamento de um alarme através da detecção de imagens de fogo. O projeto conseguiu que os dados dos computadores mestres aprendessem dados específicos, fotos, imagens do fogo e se ajustassem as novas entradas de dados e performassem as imagens para saber se este existia ou não. Com essa tecnologia, os computadores foram treinados para cumprir tarefas específicas ao processaram grandes quantidades de dados e reconheceram os padrões nesses dados. O modelo de inteligência artificial que foi treinado conseguiu uma acurácia de cerca de 94% dentro dos dados e 84% fora, o que é muito bom. O modelo possui mais de 500.000 parâmetros treináveis e mais de três camadas e técnicas de processamento de imagem. 7) Execução de vídeo para a FECTI; Execução de banner para a FECTI; Participação da FECTI; 8) Apresentação na EXPOTEC 9) Inscrição no Cbeu; 10) Inscrição da FEBRACE. 11) Elaboração e publicação do um artigo "MUDANÇA NA CULTURA DE PREVENÇÃO A INCÊNDIO EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS " | Temos a certeza de que os alunos que se envolvem ou já se envolveram com o projeto melhoram muito o seu aprendizado, pois eles aprendem e também produzem conhecimentos. Além disto, conseguem ver na prática tudo o que é ministrado em sala de aula. Além disto, todos os grupos que são treinados demostram que aprenderam e que gostaram do treinamento. E a satisfação com o projeto também foi demostrado pelo questionário aplicado através do google forms com participação das pessoas que foram treinadas. E dos dispositivos que podem ser utilizados por toda a comunidade. | 300 | Artigo; | DECLARAÇÃO DE PUBLICAÇÃO DA ATENAS EDITORA Após avaliação cega pelos pares, membros do nosso Conselho Editorial, tenho a honra de informar que o artigo intitulado "MUDANÇA NA CULTURA DE PREVENÇÃO A INCÊNDIO EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS " de autoria de "MYRNA DA CUNHA, ALEXANDRE MARTINEZ DOS SANTOS, JOÃO TERÊNCIO DIAS, MARYÊVA PAULINO VIEIRA, BERNARDO MANHÃES CANTUARIA MOURA", foi aprovado e publicado no livro eletrônico "Ampliação e Aprofundamento de Conhecimentos nas Áreas das Engenharias 2", sob ISBN 978-65-5706-388-0 e DOI 10.22533/at.ed.8802016091. | Agosto | Dezembro | 1 |
56 | MAR-45 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Ecossistema de inovação na RFEPCT e protagonismo estudantil no Cefet/RJ | Tecnologia e Produção | Gestão informacional | O mundo está passando por um período de intensas transformações, muito devido ao surgimento e consolidação de novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) e pela intensificação do processo de globalização com a abertura de novos mercados que fazem como que a capacidade de inovar se torne fundamental para a manutenção das empresas no mercado e para o desenvolvimento econômico e social de um país. No mundo inteiro, o tema inovação tem sido foco de interesse por instituições governamentais, empresariais e acadêmicas. Diversas iniciativas têm sido tomadas a este respeito (GEM, 1999): a Alemanha, desde a década de 90, tem implementado um número crescente de programas que destinam recursos financeiros e apoio na criação de novas empresas; o Reino Unido, no final de 1998, publicou um relatório sobre seu futuro competitivo, enfatizando a necessidade de se desenvolver uma série de iniciativas para intensificar o empreendedorismo na região; na Finlândia, em 1995, foi lançado o decênio do empreendedorismo, visando criar uma sociedade empreendedora, promover o empreendedorismo como uma forma de geração de emprego e incentivar a criação de novas empresas; em Israel, uma gama de iniciativas tem sido implementada por meio de Programa de Incubadoras Tecnológicas, com o qual mais de quinhentos negócios já se estabeleceram nas 26 incubadoras do projeto; e, na França, há iniciativas para promover o ensino de empreendedorismo nas universidades e a criação de incubadoras. De acordo com Guimarães (2000), a palavra inovação é definida como a introdução no mercado de produtos, processos, métodos ou sistemas não existentes anteriormente ou com alguma característica nova e diferente das até então em vigor. E pelo o Manual de Oslo (OCDE,2018), pode ser dividida em quatro tipos: produto, processo, marketing e organizacional. Uma inovação de produto é a introdução de um bem ou serviço novo ou significativamente melhorado no que concerne às suas características ou usos previstos. Incluem-se melhoramentos significativos em especificações técnicas, componentes e materiais, softwares incorporados, facilidade de uso ou outras características funcionais. As inovações de produto podem utilizar novos conhecimentos ou tecnologias, ou podem basear-se em novos usos ou combinações para conhecimentos ou tecnologias existentes. As inovações de processo podem visar reduzir os custos de produção ou de distribuição, melhorar a qualidade, ou ainda produzir ou distribuir produtos novos ou significativamente melhorados. Os métodos de produção envolvem as técnicas, equipamentos e softwares utilizados para produzir bens e serviços. Uma inovação de marketing é a implementação de um novo método de estratégia de mercado com mudanças significativas na concepção do produto ou em sua embalagem, no posicionamento do produto, em sua promoção ou na fixação de preços. Inovações de marketing são voltadas para melhor atender as necessidades dos consumidores, abrindo novos mercados, ou reposicionando o produto de uma empresa no mercado, com o objetivo de aumentar as vendas. E a inovação organizacional é a implementação de um novo método nas práticas de negócios da empresa, na organização do seu local de trabalho ou em suas relações externas. Inovações organizacionais podem objetivar a melhoria do desempenho de uma empresa por meio da redução de custos administrativos ou de custos de transação, estimulando a satisfação no local de trabalho, ganhando acesso a ativos não transacionáveis ou reduzindo os custos de suprimentos. Trabalhar em busca de novos produtos, serviços e soluções pode ser um processo que requer bastante dedicação. Porém, extremamente necessário no atual cenário econômico e social e que quando bem realizado pode ser um caminho capaz de revolucionar e de facilitar a vida da sociedade como um todo. E dentro desse contexto, o protagonismo estudantil vêm contribuindo como um importante agente inovador. Falar em protagonismo estudantil significa dar voz às próprias pessoas que estão estudando. É transformar a educação em algo inovador, como tudo no século XXI. Seja com a simples criação de oportunidades para que os alunos desenvolvam seus próprios projetos, seja com um sistema totalmente democrático, são experiências que buscam estimular e fortalecer a autonomia dos alunos, tornando-os mais ativos e responsáveis no processo de aprendizagem. No Cefet/RJ, expertises como essas vêm sendo incentivadas e realizadas pelo o que podemos chamar, de uma maneira geral, de “ecossistema de inovação do Cefet/RJ”. De acordo com a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, um ecossistema de inovação nada mais é do que um conjunto de fatores que estimula a interação e cooperação com o objetivo de impulsionar o resultado de empresas e promover novos talentos. No caso do Cefet/RJ esse ecossistema é formado por estruturas representadas pelas suas incubadoras (que estimulam a criação e o desenvolvimento de pequenas empresas formadas pelos próprios estudantes), pelas Empresas Juniores (formadas exclusivamente por alunos do ensino superior do Cefet/RJ, que realizam projetos e prestam serviços em suas áreas, principalmente para micro e pequenas empresas) e pela Enactus (voltada para projetos socioempresariais, aplicando conceitos de negócios que melhorem a qualidade e o padrão de vida de uma comunidade em necessidade, fazendo-a atingir o sucesso profissional e a sustentabilidade). | Tendo em vista a necessidade de cada vez mais prestarmos contas para a sociedade do cumprimento de nossa missão institucional: “promover a educação mediante atividades de ensino, pesquisa e extensão que propiciem, de modo reflexivo e crítico, a formação integral (humanística, científica e tecnológica, ética, política e social) de profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento científico, cultural, tecnológico e econômico da sociedade”(CEFET, 2018), este projeto de extensão tem por objetivo levantar as atividades que vêm sendo realizadas pelo ecossistema de inovação do Cefet/RJ e suas contribuições para a sociedade; por meio da colocação de profissionais com importantes conhecimentos, habilidades e atitudes exigidas pelo mercado de trabalho atual como também, pelas contribuições resultantes das atividades estimuladas e realizadas pelo ecossistema de inovação institucional. | Comunidade Cefet/RJ, ITESS, ITEC, protagonismo estudantil, NIT, Polos de inovação Embrapii, RFEPCT | Úrsula Gomes Rosa Maruyama | Priscila Daniel de Paiva Gama e Silva | Levantamento bibliográfico para compreensão mais profunda da RFEPCT. Desenvolvimento de pesquisa (Estudos de caso) sobre os locais de inovação ou habitats de inovação que estão dentro do ecossistema de inovação CEFET/RJ através de entrevistas, levantamento de dados e pesquisas foi possível avaliar as atividades que são realizadas e suas contribuições para a sociedade, tendo em vista que é a missão da instituição. Após esses passos foi possível fazer uma análise baseada nos 4 pilares da educação para avaliar se o aluno egresso vai para o mercado de trabalho com todas as competências exigidas e se o ecossistema oferece todas as competências. Conclusão sobre os habitats de inovação estudados e levantamento das contribuições que esses trazem para a sociedade. | Conclusões sobre forças, fraquezas, oportunidades e ameaças dos habitats de inovação. Reconhecimento de que o ecossistema possui as competências para o aluno egresso ingressar no mercado de trabalho. Identificação de pulverização do conhecimento na instituição gerando retrabalho. Maior interação e divulgação de projetos e habitats na SEPEX. | 12000 | Relato de experiência;Estamos elaborando um artigo para possível futura publicação; | SEPEX 2020 | Agosto | Dezembro | 1 |
57 | MAR-47 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | ELABORAÇÃO DE UM DISPENSER DE BEBIDAS AUTOMATIZADO, UTILIZANDO CONCEITOS DA INDÚSTRIA 4.0 | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A proposta do Projeto do Dispenser de Bebida Automatizado se destina a estudantes da Educação Superior e da Educação Profissional Técnica do CEFET/RJ, aos professores e técnico-administrativos da coordenação de Eletrotécnica para o desenvolvimento de atividades de extensão, com o objetivo de proporcionar aos estudantes o contato com as tecnologias de sistemas embarcados utilizados na indústria 4.0, enriquecendo a formação profissional dos alunos. Este grupo de trabalho tem como proposta o desenvolvimento de um protótipo de um dispenser de bebidas automatizado, proporcionando aos empresários redução de custos para adquirir o equipamento em seu estabelecimento, pois serão utilizados componentes de sistemas embarcados de custo acessível, conectando diferentes tecnologias proporcionando a criação de produtos inovadores, mais eficientes, de valor acessível e capazes de atender às necessidades do mercado; redução de gastos com funcionários, em função da possibilidade de auto-atendimento oferecido pelo dispenser automatizado; viabilidade de investimentos em outras frentes e maior controle sobre o serviço que será prestado. Por outro lado, para os clientes ocorrerá aumento na velocidade de atendimento, autonomia ao fazer o pedido e interação com a indústria 4.0. Nos últimos anos a indústria 4.0 tem revolucionado o mercado utilizando tecnologias para automação e troca de dados, e o dispenser de bebidas autônomo reflete esse conceito de inovação, utilizando conceitos de automação, sistemas embarcados e um sistema mecânico para o dispenser de bebida. | Como objetivo geral, este grupo de trabalho tem como proposta o desenvolvimento de um equipamento dispenser de bebida, utilizando conceitos de automação, sistemas embarcados e sistemas mecânicos, com a finalidade de reduzir gastos, gerar praticidade e agilidade nos estabelecimentos que fornecem qualquer tipo de bebida. | O público alvo são empreendedores, donos de estabelecimentos alimentícios, e a população consumidora. | Patricia Guimaraes Crossetti | LUIZ CARLOS CAMPOS PEDROZA | Foi elaborado um dispenser de bebidas utilizando conceitos da indústria 4.0. Para a elaboração do projeto, houve a divisão de atividades em 3 áreas: Interface com o usuário, servidor e desenvolvimento do protótipo. Para a interface com o usuário, foi desenvolvido um site utilizando as linguagens de programação HTML, CSS e Javascript. Para o desenvolvimento do servidor, foi utilizado um Raspberry que hospedava tanto o Servidor, quanto o Banco de dados e o Site utilizado na interface com o usuário. No servidor foi utilizado a linguagem Javascript para o seu desenvolvimento, junto com as bibliotecas de Node.js, Axios, Express e IP. Para o banco de dados foi utilizado o SQLITE3. Para o desenvolvimento do protótipo, foi utilizado uma bomba conectada a um Relé e a um ESP8266. A comunicação entre os 3 grupos utiliza o Rest API, sendo possível utilizar as requisições HTTP dentro de diretrizes específicas, e sua principal responsabilidade é mapear os elementos em uma aplicação web. | Este projeto demonstrou a construção de um protótipo de um dispenser de bebidas utilizando conceito da indústria 4.0, sendo desenvolvido com servidor, interface com usuário e sistemas embarcados. Tem como objetivo possibilitar aos estudantes e professores o contato com a área da indústria 4.0 utilizando o conceito de internet das coisas, possibilitando a criação de um produto que se adequa às necessidades do mercado de trabalho. A comunicação entre os componentes utilizados no dispenser possui uma resposta rápida, atendendo a proposta de prestação de serviço ao público consumidor de bebidas, proporcionando um atendimento autônomo, rápido e intuitivo. Levando em consideração o custo do projeto, e realizando uma pesquisa de preços dos atuais dispensers de bebidas no mercado, podemos concluir que o custo do projeto é baixo, podendo gerar a possibilidade de automatizar o serviço prestado tanto para pequenos empreendedores, quanto para grandes estabelecimentos. Em função do isolamento social o projeto ficou restrito aos 3 alunos da graduação que participaram de todas as etapas de desenvolvimento e dos dois docentes. | 0 | Ensaio;Relato de experiência;Vídeos; | Ensaio: https://www.youtube.com/watch?v=Qj05_Q6wwoM Evento onde foi apresentado: EXPOSUP CEFET/RJ | Agosto | Dezembro | 1 |
58 | MAR-49 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | EMA: um agente emotivo para auxílio ao reconhecimento de emoções | Educação | Pessoas com deficiências, incapacidades e necessidades especiais | O autismo é um transtorno generalizado que abrange deficiências de comunicação e de habilidades sociais [Tryon et al. 2006]. Diversos estudos demonstram que a habilidade no reconhecimento das expressões faciais se encontra prejudicada nos indivíduos acometidos pelo autismo [Lacava et al. 2007, Tell, Davidson e Camras 2014, Uljarevic e Hamilton 2013, Lozier, Vanmeter e Marsh 2014]. Nesse aspecto, estudos recentes sugerem que agentes de conversação podem ser úteis no exercício e melhoria do reconhecimento de emoções por indivíduos com transtorno do espectro autista, como também podem melhorar o processo de socialização [Fridenson-Hayo et al. 2017, Golan, Sinai-Gavrilov e Baron-Cohen 2015, Wainer e Ingersoll 2011, Lopata et al. 2016, Costa, Soares e Santos 2013]. Nesse cenário, esse projeto propõe o desenvolvimento de um agente emocional (EMA) para ser utilizado por crianças que possuem autismo. O objetivo principal é auxiliar no reconhecimento de emoções expressas por meio da face. No caso específico, será uma interface em forma de chat com um agente na parte superior (semelhante a um Smile). As crianças poderão interagir com o agente por meio de texto. Esse agente é iniciado sem emoção, ou seja, em estado neutro. Conforme a criança começa a interagir com ele, o agente reconhece emoções positivas e negativas presentes nas palavras escritas nos textos, apresentando: (i) caso o texto inserido tenha polaridade positiva, um semicírculo com a concavidade para cima, sobrancelhas levantadas e olhos aumentados (felicidade); (ii) caso o texto inserido tenha polaridade negativa, um semicírculo com a concavidade para baixo, sobrancelhas abaixadas e olhos diminuídos (tristeza); Essas modificações são fundamentadas no protocolo Facial Action Coding System, proposto por Paul Ekman. É interessante destacar que a expressão de emoção apresentada pelo agente retorna ao estado inicial (nesse caso, neutro) com um tempo configurável por meio de uma variável. A interface será codificada em python. Como parte da inteligência do agente será utilizado o processamento de linguagem natural (PLN) para o português do Brasil e algoritmos de aprendizagem de máquina para fazerem o processamento do texto. Esse projeto será desenvolvido em parceria com a PUC-RJ e já possui a arte gráfica do agente desenhada. | Desenvolver um agente emotivo para auxílio ao reconhecimento de emoções em indivíduos acometidos pelo espectro autista | Indivíduos com transtorno do espectro autista | Gustavo Paiva Guedes e Silva | O aluno desenvolveu toda a parte de inteligência do agente, ou seja, a parte responsável por analisar o sentimento. Utilizou o Polyglot e estendeu o Polyglot com base no dicionário do LIWC, além de criar um dicionário de sentimentos para o próprio Polyglot com base no dicionário LIWC. | Ainda não houve impacto, dado que não é possível se reunir fisicamente com indivíduos autistas para apresentar o que foi desenvolvido. | 0 | protótipo; | Agosto | Dezembro | 1 | ||
59 | MAR-50 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Equipa Alpha de Fórmula SAE | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A competição Fórmula SAE BRASIL, assim como as outras provas promovidas pela entidade, tem como objetivo propiciar aos estudantes de Engenharia a oportunidade de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, desenvolvendo um projeto completo e construindo um carro tipo Fórmula. Os trabalhos são realizados em grupo. No Brasil a 1ª competição do Fórmula SAE ocorreu no ano de 2004. Atualmente a competição acontece na Austrália, Itália, Inglaterra, Alemanha, Brasil e Estados Unidos, onde são reunidas as melhores equipes de cada país. A equipe de Fórmula Alpha do CEFET-RJ, criada em 2017, tem a participação de alunos não só da engenharia mecânica como também dos outros cursos de ensino superior do CEFET-RJ. Evidenciando assim o caráter interdisciplinar da Equipe Alpha de Fórmula SAE do CEFET-RJ. Existe um projeto continuo de seleção de novos alunos para participarem do Projeto Fórmula, com realização de entrevistas e avaliação de habilidades especificas que permitem uma constante reciclagem e renovação da equipe. O objetivo é o projeto e construção de um veículo do tipo fórmula pelos alunos do CEFET-RJ, baseado nas regras da organizadora do evento, com a finalidade de participar da competição anual intitulada Fórmula SAE, onde a equipa Alpha do CEFET-RJ irá competir com equipes de outras instituições de ensino superior. O viés social ocorre pois é previsto pelo regulamento da organizadora da competição (SAE) visitas em escolas de ensino médio, preferencialmente escolas públicas, para difundir o ensino superior além de promover workshops de tecnologia com esse alunos. | O objetivo é o projeto e construção de uma veículo do tipo fórmula pelos alunos do CEFET-RJ, baseado nas regras da organizadora do evento, com a finalidade de participar da competição anual intitulada Fórmula SAE, onde a equipa Alpha do CEFET-RJ irá competir com equipes de outras instituições de ensino superior. | Alunos dos cursos superiores do CEFET-RJ. | Alexandre Silva de Lima | O projeto consiste na gestão e confecção de um protótipo de veículo, regulamentado pela SAE Brasil. O projeto possui como atividades: gestão de projetos, gestão financeira, cálculo e simulação estrutural e usinagem; | Estima-se que, ao todo, o projeto tenha beneficiado em torno de 2000 pessoas, direta e indiretamente. Esse número se dá por conta dos membros da equipe envolvidos no projeto, participantes de apresentações envolvendo a equipe e seguidores em redes sociais. Todas essas pessoas tiveram a oportunidade de conhecer o projeto e aprender um pouco mais sobre a modalidade FSAE. A equipe possuía como meta desenvolver um projeto de qualidade, que apresentasse evoluções em relação ao projeto anterior. Com o desenvolvimento do atual projeto, os membros conseguiram diminuir significativamente a massa do protótipo. Outro resultado esperado era em relação a gestão. A equipe possuía como meta utilizar uma metodologia de gestão eficiente, que potencializasse o projeto. Hoje, a metodologia scrum foi aplicada com sucesso, fato que colaborou para a evolução do protótipo em relação a ciclos anteriores; | 2000 | Relato de experiência; | Não foi apresentado em virtude da Pandemia | Agosto | Dezembro | 0 | |
60 | MAR-51 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Equipe de foguetemodelismo RocketWolf | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | Os projetos da Equipe de foguetes RocketWolf, visam o desenvolvimento técnico de seus integrantes a partir da elaboração de foguetes. A equipe atualmente pretende levar seu mais novo foguete para o festival de Curitiba, na categoria de 3km de apogeu. Neste ano de 2020 temos também o objetivo de levá-lo na nova competição LASC (Latin America Space Challenge) que será realizada em agosto. A equipe se divide em 5 áreas de atuação, sendo elas: Aerodinâmica, Estruturas, Recuperação, Propulsão e Eletrônica. Aerodinâmica é responsável pela estabilidade do foguete e da confecção da coifa e das aletas. Estruturas é responsável pela confecção do corpo e motor do foguete e da alocação de componentes em seu interior. Recuperação é responsável pela confecção do paraquedas e seu método de ejeção do foguete, assim permitindo a recuperação do foguete. Propulsão é responsável pela confecção do motor do foguete. Eletrônica é responsável pela confecção do altímetro e outros componentes eletrônicos do foguete. A Equipe, que conta com a participação de 21 membros, tem se mostrado de extrema relevância para a Instituição, tendo participado do festival brasileiro de minifoguetes como a primeira e única equipe a representar o CEFET/RJ em uma competição do gênero. A equipe também mantém relações com outras equipes do Rio de Janeiro buscando realizar a troca de experiências e conhecimentos sobre a área aeroespacial. Tal experiência é importante para o desenvolvimento técnico, acadêmico e social dos membros da equipe. | O principal objetivo do projeto é, além do desenvolvimento técnico dos membros e disseminar a cultura aeroespacial, criar foguetes para disputar competições, aplicando e aprimorando todo conhecimento adquirido em sala de aula. | Alunos interessados em tecnologia aeroespacial | Helder Manoel Venceslau | O objetivo inicial da equipe no ano de 2020 era levar nosso foguete de 3km pronto e lançá-lo com sucesso no VII Festival Brasileiro de Minifoguetes de Curitiba, durante os três meses do ano sem pandemia ficamos focados em finalizar a construção do projeto. Logo após o início da pandemia a equipe tentou desenvolver a ideia de um foguete com motor de propulsão híbrida. Ficamos de abril a junho estudando e desenvolvendo tudo de modo virtual. Por fim, pausamos a pesquisa pois não sabíamos se a unidade do CEFET Maracanã tinha a infraestrutura necessária. De julho a agosto, procuramos aumentar o conhecimento técnico sobre foguetemodelismo, gravamos algumas capacitações de aerodinâmica e recuperação, realizamos grupos de estudo sobre propulsão com auxílio da professora Margarida, fizemos reuniões com outros grupos de foguetemodelismo. Também retomamos o nosso processo seletivo com os membros que haviam restado do processo do início do ano. No mês de setembro conseguimos nos inscrever para participar da versão virtual da competição continental LASC, que geralmente ocorre em Campos do Jordão, SP. Levamos 3 meses adaptando nosso projeto do foguete de 3km para competição e apresentamos em 28 de novembro num evento estilo Hackathon. Nossos resultados não foram dos melhores, mas é algo normal visto que éramos iniciantes nessa competição e pelas condições que a pandemia impôs. Nos últimos meses do ano estamos em um processo de reestruturação baseado em todo conhecimento adquirido durante o ano, Tentamos buscar auxílio financeiro do governo para projetos futuros sem sucesso. Dentre nossas metas para o próximo ano está o desenvolvimento de conteúdo informativo sobre a indústria aeroespacial para a comunidade do CEFET-RJ e o público externo, de uma maneira que ainda estamos procurando determinar. Pensamos também em desenvolver projetos com apogeu menor mas com tecnologias mais avançadas para exposição. | O principal impacto dos nossos projetos é gerar interesse e informar a respeito de temas ligados à indústria aeroespacial para a comunidade de discentes e docentes do CEFET-RJ. Fazemos isso por meio do desenvolvimento de projetos técnicos que levamos a competições e feiras de exposição. Também buscamos desenvolver habilidades práticas nos alunos da graduação, membros participantes, aplicando conhecimento técnico científico e o uso de ferramentas modernas para desenvolvimento de nossos projetos. Nossos resultados durante o ano foram: • Realizar dois processos seletivos e capacitação de novos membros de forma totalmente virtual; • Produzir vídeos sobre capacitação relacionados à produção de foguetes; • Apresentar o projeto na exposup online; • Reestruturar a equipe para funcionar durante a pandemia de forma produtiva; • Participar da competição LASC ONLINE. | 150 | Vídeos;Relatório técnico para a LASC; | Latin America Space Challenge Virtual, evento Hackhatton: Instagram e Youtube. | Agosto | Dezembro | 1 | |
61 | MAR-52 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Equipe de Impactos Sociais IEEE: SocialWolf | Tecnologia e Produção | Grupos sociais vulneráveis | A SocialWolf é uma equipe de responsabilidade e impacto social que visa transformar a vida de pessoas por meio do acesso à tecnologias. Atualmente é divida em três projetos: IEEE na Escola, Técnicos-Sociais e WIE. 1) o IEEE na escola, que leva para escolas da região do Maracanã aulas de robótica. Nessas aulas as crianças aprendem tanto as bases de programação quanto de eletrônica, que são importantíssimas para quem quer seguir carreira no meio tecnológico. Atualmente essa equipe é dividida em eletrônica, programação e mecânica e todos os membros buscam levar para as salas de aula exemplos didáticos e cotidianos, que são mais palpáveis para os alunos. A equipe esse ano atuará em uma ONG que atende pessoas assistidas pelo programa Bolsa-Família, em situações de pobreza e extrema pobreza, tornando essencial o acesso dessas aulas pelas crianças, que em outra situação não teriam essa oportunidade. 2) Os projetos Técnicos-Sociais, onde atualmente estamos trabalhando na boia luminosa, que tem como objetivo ajudar uma comunidade de pescadores em Maricá a exercerem suas atividades durante o período da noite. Essa equipe está dividida em eletrônica e mecânica e seus membros buscam, para além, fazer manuais que permitem a réplica dos projetos, tornando desse modo a tecnologia acessível a comunidade. 3) O terceiro projeto tem a sigla WIE (Women in Engineering), que significa em sua tradução Mulheres na Engenharia e tem como objetivo representar as mulheres no campo de conhecimento tecnológico que, ainda hoje, é extremamente composto por homens. A equipe inclui iniciativas como o Projeto Office que busca ensinar a mulheres o pacote Office (Word, Excel e Power Point), importantíssimo para inserção no mercado de trabalho atual, que é cada vez mais competitivo. | Impactar positivamente a vida das pessoas permitindo o acesso à tecnologia, seja por meio das aulas de robótica, o Projeto Office ou tecnologias facilitadoras, como a boia luminosa. | Grupos sociais vulneráveis que não teriam o acesso à tecnologia | Lais Amaral Alves | No ano de 2020, a equipe de impacto social do Ramo Estudantil IEEE, teve como objetivo continuar a impactar positivamente a comunidade, o que mesmo em frente à pandemia foi feito. Com o projeto IEEE na Escola foi desenvolvido o Manual do Ramo, o qual traz uma variedade de projetos para crianças desenvolverem em casa durante a pandemia. Durante o ano também foi feito o planejamento de aulas para serem ministradas após acabar o distanciamento social. Com Projetos Técnicos Sociais foi feita a entrega da Bóia Luminosa, a qual foi desenvolvida em 2019, que tinha como objetivo auxiliar a pesca de uma comunidade em Maricá. Também foi feito o planejamento de um novo projeto, a Garra Auxiliadora Pro, que tem o intuito de dar mais independência às pessoas do clube do paraplegico, instituição parceira da SocialWolf. O WIE desenvolveu postagens durante todo o período para três redes sociais diferentes. Como destaque destas postagens estão as campanhas WIE Recomenda, que recomenda conteúdo para entretenimento do público dentro da proposta do projeto, como filmes, séries e livros e WIE Apresenta, que introduziu ao público discente mulheres na área de STEM ou marcos do feminismo, como mulheres cientistas, astronautas ou militantes da causa. Além desta presença nas redes sociais, a equipe também ofereceu 3 eventos online: a Mesa Redonda, em Agosto, a Palestra em parceria com a AMBEV, em Setembro, e o WIE Speak, que durou 3 dias contendo 5 palestras e uma roda de conversa, com 4 professoras do Cefet/RJ. Além disso, a equipe também produziu produtos virtuais, como papel de parede para tela de computador e celular, calendário para o ano de 2021 e planner digital, que foi distribuído gratuitamente como brinde para os participantes do evento. Internamente, a equipe também realizou um evento em parceria com o projeto de extensão WolfBotz e idealizou o projeto WieOffice para oferta digital e presencial, em parceria com a ONG Obra do Berço. | O IEEE na Escola conseguiu terminar o Manual do Ramo, que ajudou crianças a terem atividades educativas para realizarem em casa, durante o distanciamento social. Essas atividades passam conceitos básicos de engenharia, como eletrônica, mecânica e programação, assim as crianças se divertem enquanto aprendem. Projetos Técnicos Sociais entregou a Boia Luminosa para pescadores em Maricá, incentivando a pesca tradicional familiar, e ajudando aquela comunidade local. O WIE conseguiu, com sucesso, ofertar 3 eventos para um público, formado por discentes do Cefet/RJ e de outras instituições de ensino superior, que foi conscientizado por docentes do Cefet/RJ sobre temas como: inclusão para mulheres e meninas no ensino de ciências exatas, a importância da transformação social e trabalho de ONGs, a desigualdade abordada como uma questão de raça e discriminação no mercado de trabalho. Além dos eventos, as postagens oferecidas também transmitiram conscientização sobre temas como: racismo, homofobia, transfobia e machismo. | 146 | Artigo;Manual do Ramo, Bóias Luminosas, Vídeos do WIE e Publicações em redes sociais.; | Manual do Ramo: Whatsapp (em formato de pdf) Boia Luminosa: produto entregue ao vivo para a comunidade Vídeos do WIE: https://www.youtube.com/watch?v=wOV-r7CcUB0 https://www.youtube.com/watch?v=ChICYEQ9MRo&t=3s https://www.youtube.com/watch?v=YXKcU7HpEU0&t=17102s https://www.youtube.com/watch?v=c-dj9IC2OgM Publicações em redes sociais: http://instagram.com/wiecefet, http://facebook.com/ramocefetwie e http://linkedin.com./company/wiecefet | Agosto | Dezembro | 1 | |
62 | MAR-53 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Equipe de Programação WolfByte | Tecnologia e Produção | Tecnologia de informação | A equipe de Programação do Ramo Estudantil IEEE CEFET-RJ, a WolfByte, é uma equipe voltada ao desenvolvimento de projetos relacionados à programação, como aplicativos, jogos e sistemas gerenciadores. Além disso, é buscado sempre o desenvolvimento dos membros através do aprimoramento de seus conhecimentos teóricos através da prática e da integração entre os membros da equipe. Os projetos são pensados sempre nas áreas que ainda não foi abordada, visando sempre o crescimento da equipe em todas as vertentes da programação. Além disso, os projetos possuem um intuito de gerar interação com a parcela da sociedade representada pelos alunos de nível fundamental, médio e superior de escolas públicas, particulares, técnicas e universidades das mais diversas áreas devido ao escopo das aplicações e dos jogos desenvolvidos terem não só o objetivo de entreter mas também de instigar que mais pessoas participem do desenvolvimento e estudo de programação. Os conhecimentos necessários são multidisciplinares e ímpares: os membros terão a oportunidade de desenvolver todos os parâmetros de uma aplicação ou jogo do zero, desde o planejamento, criação da documentação inicial, programação mais interna (back-end) até a parte visual e sonora de interação com o usuário (front-end). O emprego de lógica na solução dos problemas, a gestão de projetos, o conhecimento de ferramentas de edição audiovisual e programação orientada a objetos em múltiplas plataformas são, hoje, experiências de grande diferencial no currículo profissional e acadêmico. Neste projeto os alunos terão a possibilidade de lidar e aprender com esses desafios para melhor se prepararem para o futuro. | Procuraremos, através do desenvolvimento de jogos e aplicações, aprimorar o conhecimento prático e teórico dos alunos e aproximá-los mais ainda do cotidiano de um desenvolvedor e sua equipe. Visamos também estreitar a relação da instituição com a comunidade através do entretenimento advindo dos jogos e aplicativos e do cunho educativo e organizacional destes. Os conhecimentos aqui necessários são multidisciplinares e ímpares: os alunos terão a oportunidade de desenvolver todos os parâmetros de um jogo ou aplicação do zero, desde o planejamento inicial, documentação, a programação mais interna (back-end) até a parte visual e sonora de interação com o usuário (front-end). O emprego de lógica na solução de problemas, a gestão de projetos, o conhecimento de ferramentas de edição audiovisual e programação orientada a objetos em múltiplas plataformas são, hoje, experiências de grande diferencial no currículo profissional e acadêmico. | Alunos de nível fundamental, médio e superior de escolas públicas, particulares, técnicas e universidades de todas as áreas. | Luciana Faletti Almeida | A equipe de programação WolfByte desenvolveu durante esse segundo semestre projetos visando abranger diferentes áreas da programação e impactar de maneira positiva a vida do público-alvo dos projetos. O primeiro deles trata-se do aplicativo AdoPet que tem como finalidade disponibilizar uma plataforma para a adoção de animais, permitindo que ONGs e diversas organizações que tratem dessa causa consigam realizar através dele sua missão. O segundo, por sua vez foi o projeto da Inteligência Artificial para identificação de pessoas que não estão utilizando máscara. Dado todo o contexto do novo coronavírus que atingiu a sociedade como um todo, o projeto almeja contribuir com as medidas tomadas para o controle do mesmo. Por fim, tem-se o console portátil que trata-se do nosso projeto de hardware que busca proporcionar diversão para os usuários, além da disseminação de conhecimento, dado que o artefato é acompanhado por um guia para ensinar ao usuário como replicá-lo de maneira a estimular este a desenvolver o seu próprio console. | Embora nenhum dos projetos tenha sido oficialmente levado ao ambiente público para o consumo e do fato de que desse semestre ter sido marcado por todas as dificuldades oriundas do Corona Vírus, o simples fato de que tais projetos conseguiram chegar ao estágio de desenvolvimento a qual se encontram, somado ao fato de que todos os envolvidos no seu desenvolvimento alcançaram uma evolução, algo que dado as diretrizes mencionadas é uma grande vitória, é válido concluir que os projetos vieram a ser bem-sucedidos, tendo superado as expectativas iniciais quanto a eles. | 1000 | Software;Artigo;Banco de dados;Hardware; | Agosto | Dezembro | 1 | ||
63 | MAR-54 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Equipe de Robótica WolfBotz | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A equipe de robótica WolfBotz é uma equipe de desenvolvimento de robôs, voltados para competições de robótica estaduais, nacionais e internacionais, além de disseminação do que é aprendido dentro da equipe para crianças de baixa renda. Os projetos da Equipe de Robótica WolfBotz visam o desenvolvimento técnico de seus integrantes a partir da elaboração de robôs destinados à participação em competições de robótica, como a Winter Challenge, maior competição de robótica da América Latina, a IronCup, e o TRRJ(Torneio de Robótica do Rio de Janeiro), que foi organizado pela própria equipe no último ano. Além disso, os robôs desenvolvidos também são utilizados para apresentações em Congressos Tecnológicos, como a RNR (Reunião Nacional dos Ramos), e também em projetos sociais, desenvolvidos pela própria equipe, para a demonstração dessa tecnologia em escolas públicas. A Equipe se divide em onze projetos, destinados a três categorias diferentes de competição: Seguidor de Linha, na qual o robô tem como principal objetivo seguir a linha de um percurso pré-determinado pela competição e no menor tempo possível; Sumô-Mini, cujo principal objetivo é mover o adversário para fora do ringue de combate; Combate, onde o objetivo é derrotar o oponente, com danos letais ao robô adversário, ou não-letais. Cada um desses projetos de robôs, com suas particularidades e restrições de cada categoria, fornece um grande conhecimento técnico e científico para os membros da equipe no campo da robótica. Buscando expandir esse conhecimento e incentivar a inclusão de alunos menos privilegiados no mundo da robótica e automação, utilizamos o nosso projeto social, "IEEE na Escola", para compartilhar a nossa experiência e apresentar nossos robôs para tais aluno em suas respectivas escolas. Para realizar isso, realizamos eventos em escolas públicas, apresentando vídeos de nossos robôs nas competições e realizando demonstrações práticas de seus funcionamentos, além de explicar detalhadamente as partes de seu desenvolvimento. Acreditamos que ações como essa podem ser o gatilho que precisamos para o crescimento da comunidade científica local. A Equipe, que conta com a participação de 57 membros, tem se mostrado ser de extrema relevância para a Instituição, tendo participado da 14 Winter Challenge, TRRJ- Torneio de Robótica do Rio deJaneiro, SMILE 2019, Torneio Internacional Robot Sumo e HackTudo 2019. Tais experiências foram importantes para o desenvolvimento técnico, acadêmico e social dos membros da equipe, algo reconhecido pela Instituição com a Moção de Louvor recebida por membros em decorrência do titulo nacional da competição SMILE 2019. Sendo assim, percebe-se que levamos com muito orgulho o nome do CEFET de forma Regional, Nacional e Internacional. | O principal objetivo do projeto é, além do desenvolvimento técnico dos membros, continuar a fazer da robótica algo onde pode-se aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Tendo duas vertentes muito ligadas, a primeira delas é andar em paralelo à sociedade, repassando para a sociedade os conhecimentos adquiridos dentro das pesquisas e do desenvolvimento dos robôs para competição. Em adição a essa, temos as competições, onde é possível ver qual o nível de conhecimento nos encontramos, onde podemos melhorar e quem pode nos ajudar. | Alunos da Graduação | Alexandre Silva de Lima | André Luis Costa Canella | A equipe de robótica, WolfBotz, é uma equipe que compõe o Ramo Estudantil IEEE do CEFET-RJ, Campus Maracanã. A equipe é dividida em categorias: Mini-Sumô, Seguidor de Linha Pro e Combate (Fairyweight, Antweight, Beetleweight, Hobbyweight). Sabendo que um projeto de excelência deve se basear em organização, todas as equipes são divididas da melhor forma possível. Sendo assim, Seguidor de Linha, Mini-Sumô possuem mecânica, eletrônica e programação como áreas de atuação. Em contrapartida, as equipes de combate possuem uma mecânica muito ativa e programação sendo uma subárea da eletrônica, em adição, e de grande importância temos os pilotos que controlam totalmente o robô no meio do combate. Os novos pilotos recebem treinos dos pilotos mais experientes para que eles aprimorem suas habilidades motoras e tempo de resposta. Especificando sobre os desenvolvimentos nas categorias: Na categoria Mini-Sumô temos um robô totalmente autônomo com dimensionamento 10x10cm e até 500g de massa. Tem como objetivo empurrar o adversário para fora de um dohyō (arena de luta), simulando o estilo de luta de origem japonesa. Para esse robô, a equipe precisa focar bastante na mecânica, eletrônica e programação, já que estratégias bem elaboradas podem te levar à vitória. Nessa categoria é necessária uma boa integração das três áreas de atuação. Atualmente há um desenvolvimento maior da equipe em relação à pesquisas mais profundas sobre os materiais que envolvem a impressão 3D dos robôs e algoritmos de inteligência artificial, além de estudos sobre reguladores embarcados nas placas eletrônicas. Já na categoria Seguidor de Linha, temos um robô autônomo no qual o objetivo é seguir um trajeto determinado por uma linha branca em um fundo preto. Vence o robô que finalizar o trajeto em menor tempo. Caso o robô saia completamente da linha branca, será considerado que ele saiu do percurso e a volta é invalidada. Nessa categoria, a equipe se preocupa bastante com a aerodinâmica do robô além de outros aspectos como uma lógica de programação bem desenvolvida utilizando técnicas de controle como uma eletrônica bem elaborada para evitar a queima de componentes. As atividades mais recentes da equipe têm ocorrido em volta de buscar alcançar uma programação mais eficiente e polida, objetivando o melhor funcionamento do robô, assim como estudos aerodinâmicos para o desenvolvimento dos chassis. No Combate, todos os robôs são rádio controlados. A categoria Fairyweight tem um limite de até 150g. A categoria Antweight tem um limite de 454g. A categoria Beetleweight, tem um limite de até 1,36kg. Já a categoria Hobbyweight o limite de peso é 5,44Kg. O objetivo da competição é destruir/incapacitar o robô adversário em até 2 minutos. Caso não aconteça, a decisão fica a cargo dos jurados da competição levando em conta critérios. Como esta categoria possuí uma preocupação muito grande com a resistência dos robôs, as atividades da equipe têm consistido em pesquisas de impacto, peso e espaço, além de aprimoramentos nos chassis e estudos voltados para a eletrônica. | A equipe apresenta diversos impactos para os membros e para a sociedade. Podemos destacar os diversos prêmios já obtidos em diversas competições, a WolfBotz já fez presença em mais de 10 competições, inclusive a Winter Challenge que é considerada a maior competição de robótica da América Latina. Já conquistamos 4 prêmios (2 de 2° lugar e 2 de 1° lugar) além de várias posições no top 10. Também podemos citar a participação da equipe em atividades como a Exposup e a Mostra Nacional de Robótica, onde há uma maior divulgação dos trabalhos realizados, ampliando o alcance da robótica e da equipe para além do âmbito da universidade. Além disso, a experiência e o desenvolvimento técnico e pessoal adquiridos pelos membros diariamente são de fundamental importância para o futuro da robótica no país. Abaixo seguem exemplos de conquistas recentes alcançadas pela equipe: TRRJ 2018: 1° LUGAR: ARTBOT 1° LUGAR: SEGUIDOR DE LINHA COPA RIO DE ROBÓTICA 2018 2° LUGAR: Mini Sumô Iron Cup 2020: 2° LUGAR: Combate – Beetleweight Iron CUP 2019: 2° Lugar: Combate - Beetleweight Publicação do artigo “ABORDAGEM À MECÂNICA E ELETRÔNICA EM ROBÔS DE MINI-SUMÔ PARA COMPETIÇÕES” na Mostra Nacional de Robótica (MNR 2020). | 46 | Artigo;Revista;Relato de experiência;Vídeos;Troféus; | Artigo e revista foi na Mostra Nacional de Robótica de 2020 e será postado no site www.mnr.org.br. Os relatos de experiência dos torneios que participamos são compartilhados nas nossas redes sociais do Instagram, Facebook e LinkedIn no Ramo Estudantil IEEE CEFET-RJ. Alguns vídeos das competições são postados, mas outros ficam em um drive da equipe. Os troféus dos torneios ficam na sala do Ramo Estudantil. | Agosto | Dezembro | 1 |
64 | MAR-56 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Escritório de Projetos em Turismo e Sustentabilidade | Educação | Turismo | Os escritórios de projetos apresentam-se como um elemento que vem auxiliar as empresas a gerenciar melhor seus empreendimentos, mediante a implementação de uma estrutura formal, seja ajudando-as a minimizar os riscos associados, seja diminuindo os conflitos inerentes entre projetos e operações, ou mesmo provendo metodologias adequadas etc (RODRIGUES et al, 2006). A evolução das políticas públicas de turismo no Brasil vem ocorrendo de forma tardia se comparada com as políticas públicas de outros destinos turísticos. Durante muito tempo o turismo foi conduzido por meio de políticas descontinuadas e desarticuladas. Faltava ao país iniciar ações favoráveis a infraestrutura básica, qualificar mão de obra e estruturar sua oferta, para então se posicionar perante o mercado e atrair mais turistas. A evolução das políticas públicas de turismo no Brasil vem ocorrendo de forma tardia se comparada com as políticas públicas de outros destinos turísticos. Durante muito tempo o turismo foi conduzido por meio de políticas descontinuadas e desarticuladas. Faltava ao país iniciar ações favoráveis a infraestrutura básica, qualificar mão de obra e estruturar sua oferta, para então se posicionar perante o mercado e atrair mais turistas (SANTOS, 2011). As políticas públicas de turismo, como instrumentos do planejamento público, traduzem suas ideologias. Se as políticas públicas surgem de um processo de planejamento, há que se reconhecer que, por outro lado, o planejamento é retroalimentado pelas políticas dele derivadas, pois é no ambiente das políticas públicas que o planejamento ganha corpo, adquire significado (CRUZ, 2005). Quanto à definição do que é um escritório de projetos, não há ainda uma que seja aceita mundialmente. Muitos autores arriscam-se a explicitar esses conceitos e definem escritório de projetos como: • mecanismo administrativo pelo qual um ponto focal é disponibilizado para as atividades de gerenciamento de projetos na organização (RAD, 2001); • local do gerenciamento de projetos na organização (DINSMORE, 1999); • centro corporativo de controle da propriedade intelectual de gerenciamento de projetos (KERZNER, 2001); • organização centralizada, dedicada ao aperfeiçoamento de práticas e resultados do gerenciamento de projetos (KENDALL e ROLLINS, 2003). A Comissão Econômica Para a América Latina e Caribe (CEPAL), recomenda a necessidade de os países latino-americanos montarem sistemas de avaliação de desempenho para transformar a estrutura de suas atuais políticas públicas e promover uma agenda de desenvolvimento que inclua estabilidade econômica, maior equidade, alocação mais efetiva dos recursos públicos e crescimento econômico sustentável. O cerne da questão deste trabalho é entender de que forma os projetos sociais podem impactar e transformar vidas de pessoas no Cefet/RJ, através do desenvolvimento de projetos colaborativos na área de Gestão em Turismo. Quais serão os impactos resultantes de ações sociais para o alcance de resultados sustentáveis no que se refere à inclusão social, para a melhoria de índices de justiça social, sustentabilidade ambiental e condição de vida por meio do turismo. | Identificar, Catalogar, Organizar projetos de turismo e sustentabilidade que possam ser desenvolvidos no âmbito do Cefet/RJ | Toda comunidade Cefet/RJ e comunidade local (entorno) | Cláudia Fragelli | Úrsula Gomes Rosa Maruyama | Após discussões iniciais e desenvolvimento de pesquisas introdutórias sobre a dimensão cultural da sustentabilidade e as circunstâncias das visitações nos espaços culturais do estado do Rio de Janeiro, optou-se pela realização de levantamentos, por parte dos alunos, que compreendessem os equipamentos históricos e culturais identificados nos territórios dos cinco Polos Cederj do curso de Tecnologia em Gestão de Turismo do Cefet-RJ, que são: Niterói, Rocinha, Nova Iguaçu, Miguel Pereira e Duque de Caixias, com acréscimo da região do centro da cidade do Rio. Em seguida, foi feita a aplicação da ferramenta de gestão: Análise SWOT para investigação das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças identificadas, de modo a compreender o potencial cultural e turístico das regiões pesquisadas, assim como refletir criticamente sobre os variados desafios internos e externos que impactam a consolidação desses espaços culturais. Para isso, também foi realizado treinamento com o grupo do projeto sobre o uso de ferramentas de gestão, a partir do workshop inicial: "Ferramentas de Gestão para Gerenciamento de Projetos e Equipes", com a Profa. Dra. Úrsula Maruyama, ademais de outros encontros virtuais com a Profa. Dra. Aline Trigo para o desenvolvimento de habilidades com a Matriz SWOT. Posteriormente, foi praticada a etapa de cruzamento das Análises SWOT já realizadas e elaborou-se uma compilação das variáveis encontradas nos levantamentos anteriores, para a discussão dos resultados obtidos a partir das pesquisas produzidas no decorrer do trabalho. Por fim, foi preparada a apresentação em slide e exposição oral com os propósitos e resultados da pesquisa para a apresentação da bolsista do projeto na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do Cefet/RJ (Sepex 2020), no dia 27/11/20 no grupo 02 de Ciências Sociais Aplicadas da Exposup. A fim de conclusão, a apresentação foi seguida de discussão com o grupo de pesquisa para analisar os feedbacks recebidos e as lições aprendidas ao longo do projeto. | Os benefícios do trabalho desenvolvido compreendem os alunos do curso de Tecnologia em Gestão de Turismo do Cefet-RJ, a comunidade de forma ampla e os governos interessados em identificar potenciais e ameaças para a consolidação dos espaços culturais nos territórios analisados. Há ainda o destaque para os benefícios aos alunos que participaram diretamente do projeto, a partir do desenvolvimento de habilidades no uso de ferramentas de gestão, amadurecimento nas noções de pesquisa e olhar crítico sobre conjunturas internas e externas às organizações, além do exercício de se trabalhar em grupo. | 1500 | Ensaio;Matriz SWOT; | SEPEX | Agosto | Dezembro | 1 |
65 | MAR-62 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | ESTUDO E PROTOTIPAGEM DE NANO SATÉLITES | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | Um satélite é qualquer objeto que orbita ao redor de outro, que se denomina principal. Os satélites artificiais são naves espaciais fabricadas na Terra e enviadas em um veículo de lançamento. Os satélites artificiais podem ser catalogados ou agrupados segundo sua massa. Dentre várias classificações, temos a dos nano satélites, que são satélites artificiais cujo peso está entre 1 kg e 10 kg. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) possui um programa denominado CONASAT (Constelação de Nano Satélites Ambientais) cujo objetivo principal é a concepção de uma solução para o Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais (SBCD), baseada no uso de nano satélites e em tecnologias emergentes nos ramos da eletrônica e de telecomunicações. O SBCD utiliza Plataformas de Coleta de Dados (PCDs), que surgiram da necessidade de inúmeras empresas e instituições em obter regularmente informações colhidas em lugares remotos ou espalhadas por uma região muito extensa. O exemplo mais clássico é o das informações meteorológicas (temperatura, pressão, direção e velocidade dos ventos, umidade, etc.), utilizadas para previsão do tempo e para estudos climáticos. As modernas Estações PCDs são em sua maior parte destinadas à aplicações com satélites e possuem muita aderência com o conceito de Internet das Coisas. Produto Esperado #1: Protótipo IoT de Nano Satélite embarcado com PCDs projetadas para a coleta de informações metereológicas e ambientais. Produto Esperado #2: Participação dos alunos do CEFET/RJ no CubeDesign, que é uma competição de desenvolvimento de pequenos satélites, na categoria CanSat, que é uma categoria para as equipes que querem começar a desenvolver na área espacial. Nesta categoria os alunos também precisam desenvolver habilidades voltadas à concepção dos subsistemas e suas interfaces, levando em consideração, principalmente, a resistência da estrutura, e a comunicação. Produto Esperado #3: Apresentar o Projeto na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão 2020, na forma de exposição prática e de atividade inclusa no ciclo multidisciplinar. | Ao final do projeto proposto espera-se uma contribuição na inserção de tecnologias IoT no ecossistema do desenvolvimento de Nano Satélites com Plataformas de Coleta de Dados (PCDs). Em etapa seguinte, os protótipos pensados para os PCDs embarcados no Nano Satélite possuem potencial para se tornarem produtos modelos para desenvolvimento de futuras tecnologias de IoT. Outras demandas podem surgir durante a pesquisa e as demais etapas podem ser futuramente integradas à infraestrutura PCD/IoT proposta através de novos projetos. | O público-alvo do projeto é o ecossistema no qual os PCDs estão inseridos, assim como a sociedade, indiretamente beneficiada com o desenvolvimento de novas soluções de IoT. | Rodrigo Marendaz Silva Pimenta | Claudia Barucke Marcondes | - Reuniões periódicas (virtuais). - Estudo da documentação base do projeto. - Análise de soluções técnicas semelhantes disponíveis no mercado. - Desenho da solução proposta para o Produto Esperado. - Participação da SEPEX/EXPOTEC 2020 através do trabalho "EXPOTEC-TEC-057: Estudo e Prototipagem de Nano Satélites". - Participação da SEPEX 2020 - Ciclo Multidisciplinar – Minicurso "Estudo e Prototipagem de Nano Satélites". - Participação da Segunda Feira Virtual de Ciências da Agência Espacial Brasileira. - Participação no CubeDesign Virtual 2020. - Participação na JIPP 2020. - Participação na FECTI Virtual 2020. - Concepção de relatórios de atividades de pesquisa. | Através do Minicurso apresentado na SEPEX 2020, o resultado da pesquisa foi compartilhado com a comunidade, despertando o interesse de mais docentes e discentes em participar do Projeto em 2021. | 60 | Artigo;Relato de experiência;Vídeos;Minicurso e Congresso; | - Participação da SEPEX/EXPOTEC 2020 através do trabalho "EXPOTEC-TEC-057: Estudo e Prototipagem de Nano Satélites". - Participação da SEPEX 2020 - Ciclo Multidisciplinar – Minicurso "Estudo e Prototipagem de Nano Satélites". - Participação da Segunda Feira Virtual de Ciências da Agência Espacial Brasileira. - Participação no CubeDesign Virtual 2020. - Participação na JIPP 2020. - Participação na FECTI Virtual 2020. | Agosto | Dezembro | 0 |
66 | MAR-64 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Fabrincar: Na velocidade da imaginação. | Tecnologia e Produção | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | O projeto Fabrincar – Na velocidade da imaginação -, foi criado no ano de 2019 como atividade que integrava a disciplina Metrologia, do curso técnico em Mecânica, com o objetivo de introduzir os estudantes ao MAKER MOVEMENT, e ao que denominamos STEMM (em inglês Science, Technology, Engineering, Mathematics and Metrology) com o objetivo de transmitir uma noção mais ampla, não só da área de METROLOGIA, para os estudantes do primeiro ano, bem como das demais disciplinas que abordam as ciências na educação profissional técnica de nível médio. Em função do resultado exitoso, evidenciado pelos projetos apresentados na EXPOTEC 2019, decidiu-se amplia-lo e apresenta-lo, este ano como um projeto de extensão, tendo em vista o foco na disseminação do conhecimento sobre ciência e tecnologia, aplicada as novas matrizes energéticas que alimentam os meios de transporte na atualidade. O Fabrincar é uma experiência prática colaborativa, na qual os estudantes são estimulados realizar a prototipagem de um carro, de pequeno porte, controlado remotamente com base na plataforma Arduino (Hardware e Software). É pensado como forma de incentivo à pesquisa do funcionamento e aplicação de carros elétricos tanto no automobilismo, quanto no meio urbano. O projeto, inspirado no método de aprendizagem PBL (Problem Based Learning), tem sido implementado por meio de aulas, tutoriais e workshops, protagonizado pelos estudantes, do CEFET/RJ, que integram a equipe de coordenação do projeto visando despertar nos demais participantes que despertarem o interesse em construir e participar de uma competição entre os modelos desenvolvidos por eles. Além do caráter competitivo, os estudantes responsáveis pela realização das atividades pesquisam e elaboram modelos de startups com o objetivo de facilitar o emprego de tecnologias nestes tipos de veículos. | O Fabrincar – Na velocidade da imaginação - tem como um dos objetivos aplicar os conhecimentos dos estudantes na prototipagem de um carro remotamente controlado por bluetooth ou rádio frequência,utilizando uma plataforma Arduino. A disseminação do conhecimento é o outro foco do projeto, com a elaboração de planilhas, relatórios, material áudio visual e oficinas para que todos possam ter de forma facilitada acesso à pesquisa e inovação relacionada às novas matrizes emergências dos veículos automotores. O protótipo terá como dimensões máximas 10 cm de largura e 40 cm de comprimento. Vale lembrar que durante a confecção do modelo os estudantes serão também inseridos no meio automobilístico com foco no emprego de carros elétricos, como na Fórmula E. Isto para que possam conhecer uma das diversas áreas de emprego de seus conhecimentos técnicos. | Alunos do primeiro ano do ensino médio de nível técnico de Mecânica, do CEFET/RJ, e estudantes do ensino fundamental e médio de escolas do Rio de Janeiro. | Sidney Teylor de Oliveira | Desenvolvimento de um modelo 3D de alto nível de um carrinho com esterçamento ativo. Desenvolvimento de software para o carro, tais como programas para controle do mesmo, tanto baseado em Arduino quanto em Python (necessário computador) e um programa que tem a função de ser um painel moderno para o ele. Elaboração de redes sociais, vídeos publicitários, identidade visual do projeto e uma apresentação na EXPOTEC onde apresentamos todo o nosso progresso e motivos do projeto ter se originado. | Devido aos acontecimentos de 2020 não conseguimos praticar com os alunos, já que não tínhamos uma conexão direta o suficiente, e, caso o projeto fosse ocorrer em ¼ do seu potencial, chegamos à conclusão que seria melhor economizar as forças para o ano que vem. Dentre a equipe de coordenação, fizemos o que podíamos considerando as condições; Tudo que não exigia trabalho presencial, como o desenvolvimento de software, design do carrinho e desenvolvimento 3D, foi realizado pela coordenação pelo decorrer do ano. | 70 | Software;Vídeos; | Software: Comunicação com o carrinho. Relações Arduino para Arduino e Arduino para PC. Pode ser visto em ação na apresentação do Fabrincar: https://www.youtube.com/watch?v=z-ujAqM2S_4&feature=youtu.be. Vídeos: Podemos citar como vídeos produzidos tanto a apresentação do Fabrincar citada previamente quanto o vídeo que mostra só nosso progresso: https://www.youtube.com/watch?v=2C3gA-MOH-k&feature=youtu.be | Agosto | Dezembro | 1 | |
67 | MAR-65 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | FERRAMENTAS DE GESTÃO APLICADAS | Tecnologia e Produção | Gestão informacional | Na era do conhecimento, as maiores parcelas de geração de valor originam-se do trabalho intelectual. Cada vez mais pessoas estão envolvidas na geração / coleta, análise e tratamento de dados e informações. Esse fenômeno é percebido entre organizações públicas, privadas e do terceiro setor, independentemente do ramo e porte. Nesse contexto, a capacidade de realizar a gestão do conhecimento (GC) – compreendida em um ciclo de criação / aquisição, difusão, aplicação e retenção de conhecimento – torna-se um recurso organizacional importante. Para gerar os benefícios que apregoa, a GC precisa passar da teoria à prática, ou seja, é preciso que gestores e demais colaboradores das empresas incorporem os princípios e recomendações da GC às rotinas de trabalho (MARQUES, TEYLOR e MARUYAMA, 2013). Ao lado das políticas, objetivos e processos estruturados, as ferramentas de gestão (FG) são um dos meios necessários para que essa passagem aconteça. Ferramentas de Gestão são um procedimento estruturado para atingir ou clarificar um objetivo (BREDY et al., 1997 apud PHAAL, FARRUKH e PROBERT, 2006). Para o presente contexto, são um procedimento para lidar com uma tarefa específica do ciclo geral da GC. Acontece que as FG trazem consigo uma série de desafios aos gestores: quais ferramentas estão disponíveis? qual é a ferramenta mais adequada? como avaliar a qualidade e utilidade da ferramenta? como usar a ferramenta em uma situação prática? como integrar a ferramenta nos processos e sistemas da organização? (PHAAL, FARRUKH e PROBERT, 2006). | Contribuir com os gestores das organizações na identificação, seleção, adaptação e aplicação de FG às situações específicas que enfrentam. | Empresas hospedadas na IETEC e ITESS, não exclusivamente. | ALEXANDRE BARBOSA MARQUES | NÃO HÁ | Não foram desenvolvidas atividades relativas a este projeto. | As atividades previstas no projeto não foram executadas. | 0 | As atividades previstas no projeto não foram executadas.; | As atividades previstas no projeto não foram executadas. | Dezembro | Dezembro | 0 |
68 | MAR-66 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Folha Cefet | Comunicação | Jornalismo | O projeto de extensão Folha Cefet surgiu no ano de 2015, com o propósito de desenvolver e manter um jornal digital voltado para toda a comunidade escolar do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET/RJ). O jornal Folha Cefet, hoje virtual e impresso, vem sendo desenvolvido com a efetiva participação de estudantes dos diferentes cursos e turmas do Ensino Médio Integrado e de servidores da instituição. No que diz respeito ao ensino de língua materna, o trabalho com o jornal ganhou novos contornos e maior destaque com a renovação do currículo e dos métodos de ensino sugerida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (BRASIL, 1998) e pela ampliação do debate sobre o ensino de linguagem amparado na teoria dos estudos de gêneros textuais/discursivos (DOLZ & SCHNEUWLY, 2004) e dos letramentos (KLEIMAN, 1995; SOARES, 1998; ROJO, 2009). Os projetos, sobretudo na forma de projetos de letramento (KLEIMAN, 2000), constituem um modo efetivo de colocar em prática o ensino de linguagem da forma como tem sido concebido na literatura recente, tendo em vista que os mesmos propiciam o trabalho com os gêneros textuais/discursivos, potencializam nos alunos a possibilidade de protagonismo social, além de poderem abranger com naturalidade vários letramentos que circulam socialmente. Hospedado na plataforma wikijornal ( http://www.wikijornal.com/folhacefet/ ), o Folha Cefet, entre os anos de 2015 e 2018, teve seu foco voltado para o campus Maria da Graça. No ano de 2019, iniciando uma nova fase, o projeto foi implantado no campus Maracanã e promoveu uma ação extensionista intercampi, articulando inicialmente essas duas unidades. O intenso trabalho de divulgação realizado pelos participantes do Folha Cefet por meio das redes sociais ampliou o alcance do jornal, que passou a contar com o engajamento do público de diferentes campi do CEFET/RJ e, inclusive, da comunidade externa. Essa articulação reforça o princípio colaborativo que vem orientando as atividades do projeto de extensão desde a sua criação. Fruto das atividades desenvolvidas, foi publicado um artigo em periódico de extensão no ano de 2019 (acessível em: https://www.revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/56340/32684 ). | Promover a aprendizagem significativa por meio de princípios colaborativos; possibilitar aos alunos uma imersão no estudo de variados gêneros textuais que compõem um jornal; oportunizar aos estudantes a participação ativa e responsável, como autores e editores do conteúdo a ser veiculado pelo jornal digital e impresso, potencializando o protagonismo dos mesmos e impulsionar a participação da comunidade em diferentes ações pedagógicas, científicas e culturais promovidas pelos campi do CEFET/RJ. | Estudantes do ensino médio integrado, servidores (professores e técnico-administrativos) e comunidade externa. | ANDREZA BARBOZA NORA | ANA LETÍCIA COUTO ARAUJO | - Atualização constante das redes sociais e site do projeto (www.wikijornal.com/folhacefet) - Publicação de uma edição especial de quarentena (Disponível no link: https://drive.google.com/file/d/1zKiE6ZoXvFuuXj6HKZ9yXGTo9kgxjri_/view) - Produção e divulgação de fascículos informativos sobre a temática do racismo e da luta antirracista (http://www.wikijornal.com/folhacefet/Artigo.asp?id=21808&d=publicacao_de_video_encerra_serie_especial) - Produção de vídeo de de divulgação de entrevista concedida por profissionais negros - Campanha de conscientização sobre o Setembro Amarelo nas redes sociais - Participação na SEPEX 2020 - publicação de artigo em periódico de extensão ( https://www.revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/66644/35806) | Neste ano de 2020 o jornal virtual acumulou 72507 leituras, conforme estatística apresentada pelo nosso site (www.wikijornal.com/folhacefet). Entre leitores e redatores, contamos com a participação de estudantes de diferentes níveis de ensino do CEFET e de outras instituições assim como de docentes do CEFET e de outras instituições. Dado o alcance cada vez maior do projeto, também em virtude da divulgação via redes sociais, não é possível dimensionar de modo preciso quem é o público que acompanha nosso conteúdos. | 1000 | Artigo; | Artigo publicado. https://www.revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/66644/35806 | Agosto | Dezembro | 1 |
69 | MAR-67 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Formação de jovens em Gestão de Recursos Hídricos para aproximação com os Comitês de Bacias e exercerem sua participação: Comitê da bacia Hidrográfica da Baia de Guanabara (CHB-BG) | Meio Ambiente | Recursos hídricos | A gestão dos Recursos Hídricos, segundo a Politica Nacional de Recursos Hídricos, é feita através dos comitês de bacias hidrográficas(CBH) de uma dada região hidrográfica, sendo composto por representantes dos segmentos e setores do poder público, da sociedade civil e dos usuários de água. O acesso às reuniões dos CBH são de livre acesso, mas voz e voto em plenária, apenas os membros representantes os têm para decidir sobre propostas e projetos apresentados. Dentro da sociedade civil está a juventude. A juventude, população entre 15 e 29 anos, e representativa na população do planeta é estratégica para o desenvolvimento sustentável e, desde 1992 é citada na Agenda 21 Global no seu capitulo25: A infância e a juventude no desenvolvimento sustentável. Discorre em 25.1:A juventude representa cerca de 30 por cento da população mundial. A participação da juventude atual na tomada de decisões sobre meio ambiente e desenvolvimento e na implementação de programas é decisiva para o sucesso a longo prazo da Agenda 21. E ainda até o item 25.10 demais proposições, que levaram inclusive à criação da Coordenação de Juventude do Ministério do Meio Ambiente (MMA) em 2013 para implementar o Plano Nacional de Juventude e Meio Ambiente (PNJMA), instituído pela Portaria Interministerial nº 390, de 18 de novembro de 2015.Um dos objetivos do PNJMA é ampliar a participação de jovens na gestão dos RECURSOS HÍDRICOS. Nesse sentido o projeto ora proposto tem o objetivo de aproximar a juventude dos CBH, sensibilizando-os sobre as questões de sustentabilidade ambiental, dando-lhes formação necessária quanto à gestão dos recursos hídricos, e aproximando-os presencialmente do ambiente das plenárias dos CBH, para exercitarem suas potencialidades quanto a conquistarem um espaço nessas plenárias representando a parcela jovem da sociedade civil. Nesse projeto em especifico junto as plenárias do CBH Baía de Guanabara, referente a região hidrográfica onde estão inseridos o rio Maracanã e o CEFET/RJ. | Participação do estudante na gestão de recursos por inserção nos comitês de bacias, como forma de efetivar a contribuição da juventude enquanto sociedade civil nos processos decisórios sobre os recursos hídricos indispensáveis ao planeta como um todo. | Alunos dos Cursos Técnicos e Graduação | Nisete Augusta de Amigo | Marina Rodrigues Brochado | Participação na atividade de Simulação de Plenária de CBHs. | A População do território da Bacia Hidrográfica do rio Maracanã maior que 25256 habitantes(2010) está envolvida no escopo do Projeto. Os docentes diretamente envolvidos foram 3; Silvino Netto, Marina Rodrigues Brochado e Nisete Augusta de Amigo. Os discentes diretamente envolvidos foram 5:Bruna Oliveira da Silva-Engª Controle e Automação ; Estela da Silva Figueiredo-Engª Controle e Automação; Eyitayo Ebbon Pemen MYEHOUENOU-Engª Telecomunicações; Natan Balthazar de Andrade-Engª Eletrônica ; Thereza Christina Rodrigues Corrêa-Engª Telecomunicações. E ainda diretamente envolvidos, 2 alunos que participaram apenas por um período de execução do Projeto: Celine Santos de Andrade-Administração e Marina Alvarenga Vilardo-Engenharia Ambiental. Indiretamente envolvidos, alunos convidados à participação pública da atividade de Simulação de Plenária: Eric Gama Lima- Engenharia de Produção; Guilherme Fernandes Melo-Engenharia de produção; Nicholas Capone Villela- Ciência da Computação; Tabata Carraveta Menna Barreto- Engenharia Mecânica. Quanto às metas, o projeto proposto previa aproximar a juventude dos CBHs, sensibilizando-os sobre as questões de sustentabilidade, dando-lhes formação necessária quanto à gestão dos recursos hídricos, e aproximando-os do ambiente das plenárias dos CBHs. Essas metas foram alcançadas. Receberam a capacitação e fizeram estágio de observação, conforme consta no item 11 deste relatório. Portanto exercitaram suas potencialidades para conquistarem num futuro próximo um espaço nessas plenárias representando a parcela jovem da sociedade civil. Plenárias essas, mais especificamente, a do CBH Baía de Guanabara, à região hidrográfica onde estão inseridos o rio Maracanã e o CEFET-RJ. | 25256 | Roteiro e Representação de Simulação de Plenária CBH da Baia de Guanabara.; | Evento de Simulação de Plenária realizado em 04.12.2020 às 8h na sala do Teams do Cefet_RJ e gravado no Stream. | Agosto | Dezembro | 0 |
70 | MAR-70 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | GTEAM - Grupo Técnico de Estudos e Aplicações em Meteorologia | Meio Ambiente | Desenvolvimento de produtos | Em meio a nossa trajetória, desde 2003, desenvolvendo projetos de extensão, que iniciou com a simulação de um “Escoamento de um Tornado dentro de um Caixote”, apresentado e premiado na EXPOTEC 2003, a “Previsão do Tempo para os Bairros do Rio de Janeiro” premiado na FEBRACE 2004, o “Acompanhamento e Previsão de Inversão Térmica para centros Urbanos” categorizado pelo rigor científico na FEBRACE 2005, as menções honrosas vindas do Prêmio CREA-RJ (Costa et al., 2012; Teodoro et al., 2017), os protótipos premiados recentemente na EXPOTEC intitulados “Monitoramento Ambiental de Baixo Custo” (em 2017) e “Avaliação dos sensores DTH11 e DTH22 para o desenvolvimento de estações meteorológicas automáticas de baixo custo” (em 2018), nos credenciaram de forma a consolidar as nossas atividades em um portal de internet, onde pretendemos enraizar a marca “cefetiana” de qualidade em atividades de Meteorologia, associadas as questões de ensino, pesquisa e, principalmente, extensão. Com a certeza do sucesso, daremos gênese ao Grupo Técnico de Estudos e Aplicações em Meteorologia (GTEAM), coordenado pelo Prof. Leanderson Marcos da Silva Paiva e mantido pelos alunos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNM) em Meteorologia do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). O GTEAM terá como missão estender as atividades e os projetos que são desenvolvidos no âmbito do CEFET-RJ à comunidade como um todo, por meio de um portal na internet. Exibiremos as atualizações dos projetos e disponibilizaremos a Previsão Numérica do Tempo (PNT) no portal, assim como alguns dos trabalhos que nos credenciaram até o presente momento (Paiva et al., 2014). | O objetivo desse projeto é desenvolver um portal da internet para disponibilizar para sociedade os produtos da previsão numérica do tempo e os projetos e protótipos desenvolvidos pelo Grupo Técnico de Estudos e Aplicações em Meteorologia (GTEAM). | Pessoas interessadas na previsão numérica do tempo, alunos de escolas públicas interessados em projetos que envolvam a Meteorologia, alunos de nível superior interessados em trabalhar com modelagem numérica do tempo, alunos e docentes de quaisquer instituição interessados em agregar novas ideias e que queiram participar do GTEAM, a sociedade como um todo, dentre outros. | Leanderson Marcos da Silva Paiva | - desenvolvemos um conjunto de páginas de internet que englobam as: - atividades dos projetos de pesquisa e extensão (http://gteam.cefet-rj.br/); - a previsão numérico do tempo (http://gteam.cefet-rj.br/projetoPNT.html); | A página já teve quase 100 acessos desde que começou a ser divulgada. Esperamos beneficiar a todos com a previsão numérica do tempo e os trabalhos acadêmicos em desenvolvimento. | 100 | previsão numérica do tempo; | http://gteam.cefet-rj.br/projetoPNT.html | Agosto | Dezembro | 0 | |
71 | MAR-74 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Identificação das Causas dos Transtornos Resultantes de Chuvas em Áreas de Comunidades Carentes | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento urbano | As chuvas recorrentes no Rio de Janeiro têm demonstrado a fragilidade de algumas áreas, especialmente em comunidades carentes, pela falta de qualquer infraestrutura que minimize os danos associados. Essa é uma questão que já aflige a população do Rio de Janeiro há bastante tempo, especialmente nas épocas de verão. As notícias sobre deslizamentos de encostas atingindo casas e ceifando vidas são comuns nessa época do ano. Devemos nos lembrar de que a atual Geo-Rio foi criada, inicialmente sob a denominação de Instituto de Geotécnica, em função das chuvas pesadas que assolaram o Município do Rio de Janeiro em 1966 e 1967. Desde então, esse órgão é o responsável pela execução de obras de contenção e demais serviços que minimizem o efeito das chuvas mais fortes. No entanto, verifica-se que muitos problemas podem ser evitados com a adoção de medidas mais simples e mudança de hábitos dos próprios moradores das regiões afetadas, o que requer um trabalho de conscientização. Este trabalho buscará identificar os problemas mais comuns, identificando as principais causas e indicando possíveis medidas a serem tomadas para tornar mais amenas as vidas dos moradores dessas áreas. Tais medidas vão desde a sugestão de ações pelo Poder Público, como também pela própria população local. A Geo-Rio tem laudos padrões que utiliza em suas inspeções pelos morros da cidade. Tal modelo será utilizado nos trabalhos a serem desenvolvidos, com o objetivo de seguir o mesmo padrão das visitas realizadas por aquele organismo. Também serão pesquisados livros relativos ao assunto “Estabilização de Encostas” para direcionar as análises dos problemas encontrados. | Produção de laudos técnicos sobre as condições de infraestrutura de áreas de comunidades carentes no Rio de Janeiro. | Alunos dos Cursos Técnicos e de Graduação, e a própria população das comunidades afetadas. | Carlos Serman | José Maurício de Azevedo Cardoso | As atividades desenvolvidas foram o levantamento bibliográfico, mapeamento das comunidades que possuem encostas e casos de alagamento, desenvolvimento de formulário com o intuito de recolher respostas dos moradores, elaboração de modos de conscientização, elaboração de um aplicativo (MVP - Produto Viável Mínimo) para ajudar a comunidade nas ocorrências de chuvas na cidade do Rio de Janeiro e de modelo de laudo técnico a ser preenchido em visitas técnicas. | Devido à pandemia, as visitas técnicas não puderam ser realizadas e, consequentemente, os formulários não puderam ser aplicados, o que impossibilita a resposta deste quesito. | 10000 | Software;Banco de dados; | MVP do aplicativo “Comunidade Rio + Alerta” Em função da não conclusão do projeto por causa da pandemia, o produto não foi divulgado. | Agosto | Dezembro | 0 |
72 | MAR-75 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Importância da sensibilização na efetividade do projeto da Coleta Seletiva Solidária no campus Maracanã | Meio Ambiente | Resíduos sólidos | O destino final dos resíduos sólidos no país é um dos problemas que contribuem para a degradação do meio ambiente. No ano de 2018, o Brasil gerou cerca de 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos – domésticos e da limpeza urbana, dos quais 92% foram coletados e 59,5% do volume coletado são destinados para aterros sanitários, enquanto que o restante é despejado em locais inadequados, como lixões, que não contam com medidas para proteger a saúde das pessoas e o meio ambiente (ABRELPE, 2019). Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais - Abrelpe (2019), a coleta seletiva está longe de ser universalizada e apenas 1,3% dos resíduos sólidos são reciclados no país. A porcentagem de rejeito (tipo específico de resíduo que não foi reaproveitado ou reciclado) ainda é grande, o que reforça a ideia de melhorar o serviço de coleta, como de levar a informação às pessoas para a tomada de consciência ambiental – refletindo sobre os impactos ambientais e sociais da coleta seletiva, por exemplo - e o desenvolvimento de atitudes e comportamentos para que possam participar ativamente de ações de melhoria ambiental no seu entorno. Tendo como base, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, instrumento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (2010), que prevê que todos os municípios do país tenham coleta seletiva em quatro anos e o Decreto no 5.940, de 25 de outubro de 2006, que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, demonstra-se a importância da coleta seletiva, como um fator para a melhora da qualidade e da quantidade dos materiais a serem reciclados; e de se trabalhar efetivamente programas de educação ambiental para que se fortaleça a efetiva mudança da realidade. Portanto, este projeto será capaz de ajudar a instituição de ensino, Cefet/RJ, no cumprimento de seu papel social, divulgando e promovendo ações, a partir da sensibilização e do engajamento da comunidade acadêmica, que tragam orientações sobre a forma de separação, tratamento e destino adequado para os resíduos sólidos gerados, com a vinda de um novo parceiro, o restaurante estudantil. | Divulgar, de forma acessível e participativa, à comunidade do Cefet/RJ, dados e as devidas orientações, por meio de palestras educativas e atividades sensibilizatórias, sobre o projeto de Coleta Seletiva Solidária, que vem se estendendo a novos parceiros, como o restaurante estudantil, tais como a forma de separação dos resíduos sólidos gerados, os tratamentos para cada tipo de resíduo e os destinos adequados, que conduzam a efetiva participação da população. | Alunos, professores, técnicos administrativos e funcionários terceirizados e do restaurante estudantil do campus Maracanã do Cefet/RJ. | Aline Guimarães Monteiro Trigo | Desenvolvimento e postagem/ colocação nas redes sociais de informações sobre a importancia da separação dos resíduos gerados em casa e outros possíveis resíduos que sejam gerados no restaurante estudantil, Em meio a pandemia, focamos na orientação a fim de sensibilizar as pessoas da maneira correta de separar e destinar o resíduo. | As pessoas foram diretamente e indiretamente atendidas a partir do momento que procuram conhecer como separar e destinar os resíduos, com cartazes que mostram a melhor maneira de separar | 1000 | Relato de experiência; | Agosto | Dezembro | 0 | ||
73 | MAR-78 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Introdução à Língua e Literatura Gregas | Cultura | Patrimônio cultural, histórico e natural | Todos sabem que a Grécia é o berço da civilização ocidental. Todavia, muitos não percebem a contínua importância do conhecimento da língua e cultura gregas para o conhecimento aprofundado do mundo em que vivemos. Julgar simplesmente que por tratar-se e um passado remoto, pouco ou nada tem que ver conosco é desconsiderar o horizonte traçado pelo mundo grego. Se ainda hoje, pensamos de modo grego quando elaboramos nossas noções de ser humano, de cidade, de democracia, de liberdade... É por que de certo modo ainda somos mais gregos do que estaríamos dispostos a acreditar. O presente projeto se caracteriza por buscar duas finalidades complementares. A primeira delas e a mais básica é a aprendizagem da língua grega, a segunda , produção de material áudio-visual que aprimore a aprendizagem e a auto-aprendizagem. O primeiro objetivo será alcançado a partir de cursos introdutórios e avançados de língua grega, onde haverá especial atenção para a literatura e cultura grega de modo geral. A metodologia do curso proporcionará imersão na língua grega clássica pois trará traduções desde a primeira aula. Quanto às questões gramaticais, o curso começará trabalhando a capacidade de transliteração, em seguida a estruturação de casos própria a língua grega, passando pela segunda e primeira declinações e, por fim, trabalhando, presente do indicativo, imperativo, imperfeito e particípio presente do verbos contratos e não contratos. O segundo objetivo será alcançado em conjunto com a avaliação dos cursos, uma vez que os estudantes serão convidados a criar produtos áudio-visuais como forma de avaliação das disciplinas. Este segundo objetivo, será acompanhando de leituras e exercícios que aprimorem a compreensão da função de um material-didático e como ele deve ser construído. | Permitir que estudantes do CEFET/RJ e o público em geral, entrem em contato e se aprofundem na língua e literatura gregas | Estudantes do CEFET/RJ do ensino médio, graduação, pós-graduação, professores e público em geral. | Rafael Mello Barbosa | Encontros virtuais semanais para estudo da língua e literatura gregas e grupo de zap para dúvidas e dicas | Os três estudantes atendidos inicialmente, propagarão o conhecimento aprendido em próximos cursos que participarão como tutores e em produtos didáticos que serão produzidos. Estima-se que cada estudante tocará direta ou indiretamente ao menos mais 10 estudantes. | 3 | Vídeos;Material didático; | Agosto | Novembro | 0 | ||
74 | MAR-80 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Jornada 2030 de Negócios e Gestão do Turismo no Estado do Rio de Janeiro | Meio Ambiente | Turismo | O turismo se configura, na contemporaneidade, como um fenômeno multidimensional global articulado em dinâmicas sociais, econômicas, culturais, ambientais e políticas. A contemporaneidade aporta oportunidades de desenvolvimento tecnológico e científico global e, ao mesmo tempo, se constitui em um cenário desafiador para a construção de futuros desejáveis para a humanidade. Esses desafios incidem, também, na produção de conhecimento associada ao desenvolvimento de novas formas de geração de negócios e gestão do turismo. Considerando o atual contexto do mundo do trabalho em articulação com os desafios para a integração dos compromissos assumidos pelo país como signatário da Agenda 2030, o Projeto Jornada 2030 de Negócios e Gestão do Turismo no Estado do Rio de Janeiro tem por objetivo promover o desenvolvimento de negócios e projetos de turismo capazes de impactar social e ambientalmente de forma positiva diversas localidades do estado do Rio de Janeiro, articulando, para tal, a gestão do turismo às bases da Política Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto Social do Estado do Rio de Janeiro (2019) e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no horizonte da Agenda 2030. O projeto será desenvolvido pelo Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo (EaDGTUR) em parceria com a Incubadora de Empresas (IETEC), contando ainda com as parcerias interinstitucionais do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável – CIEDS e do Curso Tourism Management of Breda University of Appplied Sciences (Países Baixos). Se espera contribuir para a difusão do conhecimento e troca de experiências a partir das diversas expertises multidisciplinares envolvidas, bem como dinamizar as reflexões sobre o papel das metodologias criativas e da inovação de processos e tecnologias para a gestão pública e privada do turismo. | o Projeto Jornada 2030 de Negócios e Gestão do Turismo no Estado do Rio de Janeiro tem por objetivo promover o desenvolvimento de negócios e projetos de turismo capazes de impactar social e ambientalmente de forma positiva diversas localidades do estado do Rio de Janeiro, articulando, para tal, a gestão do turismo às bases da Política Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto Social do Estado do Rio de Janeiro (2019) e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no horizonte da Agenda 2030. | Discentes e docentes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo - EaDGTUR - CEFET/RJ | Claudia Fragelli | Marcelo Santana Irineu | Realização de reuniões semanais de elaboração do Projeto; Reestruturação do Projeto de Extensão para realização de forma remota; Reestruturação do Evento de divulgação da 1a fase do Projeto (Junho de 2021) como atividade remota; Seleção da equipe técnica; Submissão de Resumo para apresentação no Congresso Brasileiro de Extensão - 9º CBEU Pesquisa e elaboração de Conteúdo da etapa "Curso de Capacitação para discentes e docentes"; Elaboração de Formulário para Pré-inscrição no Curso de Capacitação a ser realizado de março a maio de 2021; Realização de Evento de Pré-lançamento do Projeto (18.12.2020). | Número de vagas para Capacitação e desenvolvimento de projetos: 500 (discentes, docentes e egressos); Número de docentes envolvidos no Projeto: 15; A meta inicial do Projeto submetido ao DEAC em 2019 seria realizar, presencialmente, a capacitação de discentes, docentes e egressos ao longo de 2020, no entanto, devido à pandemia, o Projeto precisou ser totalmente reestruturado para possibilitar a capacitação remota do público-alvo bem como a realização do evento de seleção de projetos (agora reagendado para junho de 2021). Apesar desses atrasos, a partir do momento em que reestruturamos o projeto, este vem sendo desenvolvido de forma satisfatória, com previsaão para ofertar os Cursos de Capacitação remotamente nos meses de março, abril e maio de 2021 e o evento de apresentação dos trabalhos desenvolvidos em junho de 2021. Assim, em 2021.02 os projetos selecionados após a capacitação serão desenvolvidos no âmbito das parcerias com a IETEC, o CIEDS e os demais parceiros. | 200 | Artigo;Relato de experiência;Banco de dados;Vídeos;Material didático e paradidático; Auxílio FAPERJ; remiação; elaboração de projetos aplicáveis; parcerias interinstitucionais nacionais e internacionais; | Apresentação no 9º CBEU (Março de 2021); Evento Jornada 2030 de turismo e negócios no estado do Rio de Janeiro (junho 2021); Projeto de Evento selecionado no Programa Apoio à Organização de Eventos Científicos, Tecnológicos e de Inovação no RJ da FAPERJ (2020); | Agosto | Agosto | 0 |
75 | MAR-83 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | LabWeb_Prog: Laboratório Virtual Para Ensino de Programação Web | Tecnologia e Produção | Tecnologia de informação | O presente projeto tem como finalidade criar uma ferramenta virtual para apoio didático ao aprendizado de programação Web. O curso de programação Web, assim como o desenvolvimento da ferramenta em questão, estão sendo desenvolvidos com o apoio da ONG Redes da Maré, para capacitação e aperfeiçoamento profissional dos jovens das comunidades do Complexo da Maré. Esta ferramenta proporcionará uma visão dos conceitos básicos e exemplos práticos de desenvolvimento de páginas para a internet. Através de modificações nos parâmetros dos componentes de cada módulo dos códigos, o estudante poderá ver e analisar os resultados da nova situação proposta. Desta forma será obtida uma interação entre determinado código de página Web e o incremento no conhecimento e experiência do estudante, além de propiciar pesquisas aplicadas ao tema. Os pressupostos orientadores do processo de desenvolvimento deste projeto são o estímulo à autonomia cognitiva; o auxilio a aprendizagem por meio da interação homem-máquina e o uso de tecnologias de informação e comunicação como recurso em processos educacionais. O software está sendo desenvolvido utilizando linguagens como HTML, CSS e JavaScript para geração dos códigos. Tal fato dispensa a necessidade de licença para utilização de softwares proprietários. Com este projeto pretende-se facilitar a inserção social e profissional dos jovens participantes do projeto, além de criar oportunidades de empreendimentos na criação cultural e comercial de páginas para internet. O software didático poderá ser utilizado pela comunidade em geral e por estudantes e professores de outras instituições, pois o mesmo estará disponível livremente em ambiente web. O período de capacitação, desenvolvimento, testes e avaliações do software será de doze meses e envolverá professores e alunos dos cursos técnicos de Eletrônica, telecomunicações e segurança no trabalho do CEFET/RJ, além dos jovens das comunidades Complexo da Maré. | Disseminação do conhecimento, interação homem-máquina no processo ensino-aprendizagem e novas oportunidades profissionais para jovens em condição de vulnerabilidade social. | Todos os interessados por TI, desenvolvimento Web ou em busca de uma oportunidade de negócio. | João Terêncio Dias | Alexandre Martinez dos Santos | Foi desenvolvida melhorias e atualizações nas páginas Web. Houve a participação na Semana de Extensão do CEFET-RJ (EXPOTEC) e realização de um minicurso associado ao projeto. | O projeto envolveu 2 professores e 5 alunos. Foi disponibilizado na web com mais de 1000 visitas. Foi realizado um minicurso para, aproximadamente, 30 alunos e apresentado na EXPOTEC. | 1000 | Software; | labweb.org | Agosto | Dezembro | 1 |
76 | MAR-84 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | LabWeb_SisTel: Laboratório Virtual Para Ensino de Sistemas de Telecomunicações | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | O presente projeto tem como finalidade dar continuidade ao desenvolvimento de uma ferramenta de simulação computacional para apoio didático ao aprendizado de Sistemas de Telecomunicações dos cursos técnicos e engenharias de telecomunicações, principalmente aos referentes à modalidade de ensino à distância. Esta ferramenta proporcionará uma visão dos componentes de determinado módulo de sistemas de telecomunicações e suas interações. Através de modificações nos parâmetros de funcionamento dos componentes de cada módulo, o usuário poderá ver e analisar os resultados da nova situação proposta. Desta forma será obtida uma interação entre determinada tecnologia de sistemas de telecomunicações e o incremento no conhecimento e experiência do usuário, além de propiciar pesquisas aplicadas ao tema. Os pressupostos orientadores do processo de desenvolvimento deste software são o estímulo à autonomia cognitiva; o auxilio a aprendizagem por meio da interação homem-máquina e o uso de tecnologias de informação e comunicação como recurso em processos educacionais. O software está sendo desenvolvido em linguagens como HTML, JavaScript e CSS para geração dos códigos. Tal fato dissemina o uso de ferramenta Web. Com este material pretende-se minimizar a dificuldade dos estudantes e público em geral na compreensão dos processos de modulação nos sistemas de telecomunicações. O software didático poderá ser utilizado pela comunidade em geral e por estudantes e professores de outras instituições, pois o mesmo estará disponível livremente em ambiente web. O período de desenvolvimento, testes e avaliações desta nova etapa será de doze meses e envolverá professores e alunos dos cursos técnicos de eletrônica, telecomunicações e segurança no trabalho do CEFET/RJ. | Disseminação do conhecimento e interação homem-máquina no processo ensino-aprendizagem. | Todos os interessados por TI e Telecomunicações. | João Terêncio Dias | José Mauro Kocher | Foi desenvolvido mais dois simuladores, sendo um analógico (FM) e um digital (ASK); Houve a participação na Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (FECTI) e na Semana de Extensão do CEFET-RJ (EXPOTEC). | O projeto envolveu 1 professor e 2 alunos, foi disponibilizado na web com mais de 3000 visitas e apresentado na FECTI e na EXPOTEC. | 3000 | Software; | labweb.org | Agosto | Dezembro | 0 |
77 | MAR-85 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Levando conhecimento para a comunidade em torno do CEFET/RJ | Educação | Desenvolvimento tecnológico | Desde 2008 estudantes de diversos cursos técnicos começaram a se envolver em competições e atividades relacionadas a tecnologia da informação e robótica. Ao longo do tempo, esses estudantes, seguindo ao orientação dos professores que se envolveram nesses projetos de competição, começaram a se interessar em passar seus conhecimentos para outros estudantes de outras escolas. Desde 2016, vários estudantes do CEFET/RJ se envolveram em workshops e palestras sobre tecnologia da informação (TI) e robótica, alcançando, até 2019, cerca de 250 alunos de diversas escolas diferentes. Em 2019, o grupo de estudantes , que fazem parte do projeto de extensão sobre competições e robótica, que englobam projetos de ensino e pesquisa também, alcançaram pessoas (entre estudantes e professores), dos colégios Militar do Rio de Janeiro, Pedro 2 da Tijuca e São Cristóvão, Beija Flor da Tijuca e GEO Juan Samaranch de Santa Teresa. No ano de 2020, além dos já mencionados, há convites para atuar com palestras e workshops sobre TI e robótica para cerca de 6 outros colégios, ao longo do ano. O principal publico são estudantes da 5o a 9o série do ensino fundamental, mas também outros do nível médio e até de graduação, como foi em 2018, no qual os estudantes do projeto ministraram palestras para 20 alunos de engenharia do CEFET/RJ. Esse projeto tem como objetivo possibilitar uma ligação entre os estudantes do CEFET/RJ e seu interesse por TI e robótica com a comunidade em torno da nossa escola e alcançar o maior número de estudantes de outras escolas, cujo foco não seja técnico, de modo a oferecer workshops, palestras e oficinas dinâmicas e lúdicas, promovendo, não só a tecnologia em si, mas a integraçao entre o CEFET/RJ e a comunidade, apresentando a importância dessa escola na inserção social e profissional de futuros estudantes que se interessarão por tecnologia e robótica. | Criar espaço para apresentar a comunidade em torno do CEFET/RJ workshops, oficinas e palestras que apesentem a essa comunidade, em uma linguagem voltada para a realidade deles, conforme a abordagem da Gestalt Terapia, de modo a proporcionar a tecnologia da informação e a robótica como elementos de elevação da autoconfiança e com capacidade de criar vínculos mais fortes com suas vidas escolares e fora da sala de aula também. | estudantes e professores de escolas publicas e privadas, do ensino fundamental básico e médio | João Roberto de Toledo Quadros | - Treinamento das equipes da OBI, OBR, Prêmio Mercosul - CNPq, 14o FECTI, 1o Torneio Feminino de Computação, SEPEX; - Auxílio na confecção de aulas virtuais , que foram distribuidas para outras escolas públicas e privadas; - Acompanhamento de cada equipe acima descrita; - Auxílio para equipes externas de TI. | O impacto foi enorme. As equipes femininas do Prêmio Mercosul e FECTI ganharam segundo lugar e o prêmio Menina na Ciência, respecctivamente. Todas as estudantes que participaram da OBI chegaram a terceira fase; as estudantes Luana Amorim e Anna Paula (auxiliadas pela bolsista epelo volutário Erick Gaiote) ganharam medalha de ouro e prata (respectivamente) no 1o Torneio Feminino de Computação. Esses prêmio ajudaram a influenciar outras pessoas, entre médicos , advogados, profissionais liberais, responsáveis por outros estudantes, estudantes de outras escolas etc. Devido ao grau de divulgação o alcance e o impacto na comunidade em torno do CEFET/RJ foi muito grande. | 250 | Artigo;Relato de experiência;Vídeos;premiações diversas (4); | Videos utilizados no Canal do rpofessor e divulgados ante outras escolas (10). Projetos no Prêmio Mercosul (CNPq); FECTI e OBR. Artigos (2). | Agosto | Dezembro | 1 | |
78 | MAR-86 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Meninas! Vamos Fazer Ciências! | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | Um fato que vem sendo observado na sociedade cientifica é que há um desequilíbrio no número de mulheres e homens fazendo ciência, como se o mundo científico fosse um lugar mais masculino. Observando o número de bolsa de produtividade em matemática, por exemplo, vemos que as mulheres apenas possuem entorno de 10%, enquanto todas as outras são masculinas. Quanto ao número de bolsas de iniciação científica as mulheres ficam com cerca de 1/3 das bolsas IC em matemática disponibilizadas pelo CNPq. Um fato curioso e interessante é que quando olhamos os números de medalhistas das olimpíadas de matemática observamos que as meninas conquistam mais medalhas no nível 1 ( 5o e 6o ano do ensino fundamental II), esse número cai no nível 2 ( 7o e 8o ano do ensino fundamental II) e cai mais ainda no nível 3 (ensino médio). Esse fato nos leva a intuir que as meninas começam a se desinteressar pela matemática a partir do ensino fundamental, aumentando o nível de desinteresse ao longo do percurso do ensino básico. Assim pensamos em atuar exatamente nessa fase mostrando que as ciências e a matemática são interessantes e que fazem parte do universo feminino, apresentando exemplos femininos que fizeram e fazem ciência. Desconstruindo a imagem de que esse universo é masculino. Esse projeto se propõe a levar as escolas do ensino fundamental I e II palestras e atividades para atrair/estimular as meninas a se interessarem pelo universo científico principalmente nas áreas de ciências, tecnologias, engenharias e matemática (Cetem). Além disso, matemos mídias sociais para atrair as meninas para a ciência e divulgar cientistas mulheres e seus trabalhos, inda divulgamos outros projetos e atividades na área. Devemos sempre lembrar que a diversidade está no centro da descoberta científica e da inovação. Sem diversidade não somos capazes de imaginar o diferente, o novo, a diversidade em um grupo de pesquisa enriquece e traz novos olhares, dessa forma, a área de Cetem está perdendo quando possui um desequilíbrio quanto a diversidade de gênero. | Aumentar o engajamento de alunas do ensino fundamental I e II nas áreas relacionadas a matemática e ciências de modo que o interesse nessas áreas não diminua durante a vida escolar. Acreditamos que a representatividade é muito importante, por isso, parte de nossa metodologia é divulgar e difundir o trabalho de cientistas mulheres que contribuíram e contribuem para o avanço da tecnologia e inovação no Brasil e no mundo. Com isso, acreditamos que ao final de cada atividade nas escolas nós possamos mudar um pouco da percepção dessas crianças sobre a participação da mulher na ciência, mostrando a elas, sobre tudo, que a ciência e tecnologia também é lugar da mulher e que com o passar dos anos nossa participação nessas áreas só aumente. Divulgar e difundir o trabalho de cientistas mulheres. | Estudantes do ensino fundamental I e II (fora do Cefet/RJ). Estudantes do ensino médio/técnico e ensino superior (dentro do Cefet/RJ). Sociedade em geral (mídias sociais). | Dayse Haime Pastore | André Alexandre Guimarães Couto | Preparamos minibiografias de mulheres cientistas, que foram disponibilizadas periodicamente em nossas mídias sociais. Preparamos e executamos experimentos científicos sedutores, ainda que simples e acessíveis. Também desenvolvemos roteiros audiovisuais para a execução destes experimentos que foram disponibilizados em nossas mídias sociais. Nos meses de janeiro a março, foi pensado e aplicado o processo de seleção das novas integrantes do projeto. Também foi preparado o projeto para a participação do edital de projetos de extensão 2020. Infelizmente, por causa da pandemia não podemos ir às escolas, mas disponibilizamos no Facebook e no Instagram do projeto, os vídeos tutoriais das experiências que fizemos e roteiro. Atividades realizadas no Instagram do projeto (https://www.instagram.com/meninas.vamosfazerciencias/):. Foram produzido 18 (dezoito) vídeos: (20/04) experimento O BALÃO QUE ENCHE SOZINHO (27/04) experimento EXTRAÇÃO DE DNA DE UM MORANGO (06/05) experimento VULCÃO EM ERUPÇÃO (11/05) experimento OVO NO VINAGRE (18/05) experimento ARCO-ÍRIS POTÁVEL (27/05) experimento OVO QUE FLUTUA (03/06) experimento EXPERIMENTO DA MOEDA (10/06) experimento BARQUINHO DE PAPEL (20/06) experimento SLIME NÃO-NEWTONIANO (23/06) experimento VELA QUE LEVANTA ÁGUA (29/06) experimento NUVEM NA GARRAFA (06/07) experimento FOGUETE DE BOLSINHA DE CHÁ (11/07) experimento BATERIA DE BATATA (18/07) experimento TAMPANDO ÁGUA COM PAPEL (27/07) experimento ÁGUA QUE INVERTE IMAGEM (03/08) experimento OVO SOB PRESSÃO (24/08) Vídeo em Formato IGTV: “Conhecendo Isatou Ceesay” que conta sobre a jornada da fundadora da “Recycling Centre of N’Jau” responsável por atingir e mudar milhares de vidas. (01/09) Vídeo em Formato IGTV: “Para todas as Meninas na Ciência, de Zélia Ludwig - TEDxRuaHalfed” que aborda o estereótipo do homem branco como cientista e evidencia a necessidade da reivindicação do seu lugar por direito na área. Foram realizadas 09 (nove) lives: (13/06) com Dayse Pastore (@daysepastore ) e Anna Regina Corbo (@annar_corbo ) trazendo o tema “Os desafios da mulher na vida acadêmica". (16/06) com Samara dos Santos (@gsahmtsantos ) trazendo o tema "Como a ciência e a gastronomia andam lado a lado". (25/06) com Manuela da Silva Souza (UFBA ) e Estela Figueiredo (WIE ) trazendo o tema "Desafios da mulher negra nas ciências exatas". (08/07) com Natália Maia (Mud Runner ) e Mavie Araújo (Venturi ) trazendo o tema “As dificuldades da mulher nas extensões de tecnologia". (09/07) com Gabriela Henrique (@gabi_henriques_ ), Dayse Pastore(@daysepastore ) e Marcella Ferreira (@frrermarcella) trazendo o tema “Vivência de Mulheres nas ciências". (06/08) com Gabriela (@gahbi_mesquita ) e Allyce (@lyce_butera ) trazendo o tema “Meninas no Técnico”! Tem dúvidas sobre o ensino técnico? (12/08) com Bárbara Garcia (@thebarbarag ) trazendo o tema “Mulheres e a Graduação no Exterior” (10/09) com a Flávia Rodrigues (frodri44) trazendo o tema “Mulheres e sua Trajetória na Engenharia”. A Live fica salva como Vídeo IGTV na aba IGTV. (15/12) com a Maria Soledad Aronna (FGV) trazendo o tema “O que faz uma Matemática Aplicada”. A Live fica salva no nosso canal no youtube, que será nossa novidade para 2021. Foram produzidos 14 (quatorze) posts com a #ConhecendoCientistas (23/04) Gertrude B. Elion (03/05) Marisa Bezerra de Mello Monte (09/05) Juliana Estradioto (18/05) Nise da Silveira (30/05) Ingra Morales, Erika Manuli, Ester Sabino, Flávia Salles e Jaqueline Goes (22/06) Mae Jeminson (27/06) Enedina Alves Marques (07/07) Annie Easley (13/07) Viviane dos santos Barbosa (21/07) Sônia Guimarães (29/07) Vera Rubin (01/08) Rosalind Franklin (19/08) Carolina Guimarães (22/09) Laísa Bonafim Negri Foram produzidos 12 (doze) posts: (13/08) apresentando da equipe de Pesquisa e Criação do projeto (15/08) apresentando da equipe de Comunicação do projeto (17/08) apresentando da equipe de Marketing/ Financeiro do projeto (26/08) Post Sobre “Mulheres | Acreditamos que o viés implícito transmitiu aos jovens do ensino fundamental, a ideia de que o universo científico é tão feminino quanto masculino. Nossas apresentações foram feitas com leveza e ludicidade, garantindo que as alunas e os alunos do ensino fundamental participassem ativamente da execução dos experimentos. Além disso, acreditamos que tivemos um grande alcance na sociedade, pois inclusive a coluna Celina do Jornal O Globo fez uma reportagem onde cita o nosso projeto. Por fim, deve-se sempre lembrar que a diversidade está no centro da descoberta científica e da inovação. Sem diversidade não há capacidade de imaginar o diferente, o novo. A diversidade em um grupo de pesquisa enriquece e traz novos olhares, dessa forma, a área de CETEM está perdendo quando possui um desequilíbrio quanto a diversidade de gênero. | 1000 | Relato de experiência;Vídeos; mídia social; | Facebook e Instagram do projeto @meninas.vamosfazerciencias Apresentação no COBENGE 2020 http://www.abenge.org.br/cobenge/2020/arquivos/Lista_trabalhos_anais_COBENGE2020.pdf | Agosto | Dezembro | 1 |
79 | MAR-87 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Menos Plástico é Mais | Meio Ambiente | Questões ambientais | Os plásticos foram sintetizados no início do século XIX com a finalidade de substituir materiais produzidos com matéria-prima de origem animal. O seu descarte descontrolado está diretamente relacionado à morte de animais marinhos que os confundem com alimento. Alguns autores estimam que em 2050 a produção de plásticos chegue a 33 bilhões de toneladas. Nessa ocasião, haverá mais plásticos do que peixes no oceano. De todo plástico consumido, pouco é reciclado uma vez que muitos desconhecem sobre o procedimento de coleta e o custo do material plástico para o reciclo é baixo. Devido a estas dificuldades, grande parte dos materiais plásticos é utilizada apenas uma vez e acabam poluindo o meio ambiente e principalmente os oceanos. Por ser não biodegradável, o tempo de decomposição dos materiais plásticos mais utilizados, como copos, garrafas, sacolas e canudos, por exemplo, dura de 100 a 400 anos, o que impacta de forma negativa nos animais marinhos e aves. Na vida urbana, os plásticos e seu descarte sem limites podem ocasionar entupimentos das vias públicas de drenagem, alagamentos, crescimento de lavas de mosquitos que causam doenças como malária, dengue, Chikungunya e Zika. Em linhas gerais, o descarte indevido de materiais plásticos pode ocasionar uma mudança na biodiversidade e no ecossistema do planeta, o que futuramente poderá gerar mudanças climáticas irreversíveis. Devido à problemática na utilização e descarte de materiais plásticos, viu-se a necessidade de alertar a população a respeito do problema, suas causas e consequências, assim como desenvolver alternativas para a sua reutilização. O intuito do projeto é ensinar aos demais alunos da instituição e fora dela, sobre os impactos do plástico no meio ambiente, assim como atitudes que devem ser tomadas para que esse impacto seja menor (reduzindo o consumo e reciclando o que necessitar descarte). Por meio das mídias sociais, publicamos dicas e informações relacionadas ao tema. Visitas à praia serão feitas, o plástico coletado será guardado, assim como o que será arrecadado no posto de coleta que está situado próximo à coordenação de química no Cefet. Os alunos do projeto que cursam Edificações, irão realizar a inserção do material plástico coletado, que muitas vezes é considerado lixo, à Construção Civil. No ano de 2019 foram produzidos protótipos de concreto com traços do plástico do tipo PP (polipropileno) e ensaios iniciais foram aplicados. Neste ano, pretende-se realizar novos ensaios com a finalidade de encontrar o traço ótimo para esse tipo de material. Pretende-se também continuar o trabalho já iniciado de realização de palestras em escolas da rede municipal de ensino e iniciar um trabalho específico de conscientização nas comunidades do RJ, com oficinas e palestras. Além disso, com os alunos de informática, desenvolver-se-á o aplicativo “Onde tem praia suja” com a finalidade de coletar dados concretos que irão nos direcionar nas próximas visitas às praias e dar voz a todos os incomodados com o excesso de lixo no mar. Como parte do trabalho com os alunos de informática, pretende-se realizar na EXPOTEC uma análise sensorial criada em realidade virtual que transportará a comunidade acadêmica para o oceano projetado para o ano de 2050. Neste ano, será proposto no dia do meio ambiente (05 / 06) o evento “Bucha's Day” que terá a iniciativa de alertar quanto as esponjas de lavar louças feitas de plástico. | Conscientizar a população dos impactos causados pelo plástico e ajudá-las a diminuir o consumo do mesmo de maneira exacerbada. | Alunos do Cefet, pessoas que nos acompanham nas mídias sociais (já que damos dicas sobre como impactar menos o ambiente), crianças de escolas municipais, moradores de comunidade e a sociedade de forma geral (visto que em cada campanha que fazemos na praia o meio ambiente fica menos sobrecarregado com lixo e as pessoas são impactadas). | Valéria Pereira | Giselle Corrêa da Silva | O projeto “Menos Plástico é Mais” foi dividido em três frentes: Pesquisa, Comunicação e Eventos e Trabalho comunitário. Os voluntários mais antigos no projeto são responsáveis por coordenar cada equipe de acordo com sua aptidão. A equipe de pesquisa foi subdividida em três áreas: Microplásticos, Fibra Óptica e Racismo Ambiental. Nas três áreas foram feitos um estudo bibliográfico e um relatório sobre seus respectivos temas. A equipe que estudou o tema Racismo Ambiental elaborou um questionário diagnóstico sobre o conhecimento da comunidade em relação ao assunto, realizou postagens sobre o tema em nossas redes sociais e além de entrevistar ativistas, realizou um levantamento dos casos de racismo ambiental no Estado do Rio de Janeiro. O trabalho foi apresentado na SEPEX 20 com o título “Menos Plástico é Mais - Racismo Ambiental – Um tabu velado na sociedade”. A equipe que estudou o impacto dos microplásticos no meio ambiente, além da pesquisa, organizou a Mesa-Redonda “Menos Plástico é Mais – Uma conversa sobre Microplásticos” realizada na SEPEX 20, elaborou um jornal com as matérias mais importantes, o qual foi divulgado na SEPEX 20, durante a Mesa-Redonda, além de realizar as postagens sobre o assunto em nossas redes sociais. A equipe também organizou a exposição do filme “The Story of Plastic” durante a Semana Mundial de Limpeza e os questionários diagnósticos para quem assistiu ao filme com a finalidade de avaliar o quanto esse impactou na vida de quem o assistiu. A Equipe que pesquisou sobre fibra óptica traçou a metodologia para a síntese de fibra óptica utilizando plástico reciclado, entretanto, devido à pandemia, ainda não iniciou os experimentos. A equipe ainda apresentou o projeto “Menos Plástico é Mais – Elaboração de um cabo de fibra óptica multimodo com índice degrau composto por plásticos reciclados apresentada em modelagem 3D” na SEPEX 20. A Equipe de Comunicação e Eventos, foi responsável pela organização e controle das redes sociais e está iniciando a construção do site do projeto. A equipe foi a responsável pelas postagens durante a Semana do Meio Ambiente e Semana Mundial de Limpeza, layout de todas as publicações nas redes sociais e realizar contato com futuros parceiros. Devido ao momento pandêmico, não foram realizados eventos de forma presencial. Devido a dificuldade em realizar trabalhos nas Escolas Municipais e Comunidades, a Equipe de Trabalho Comunitário organizou uma série de postagens com vídeos explicativos ensinando nossos seguidores a produzir brinquedos com materiais reciclados. Entrou em contato com Escolas Municipais para realizar eventos online, entretanto, devido ao momento de adaptação às atividades remotas pelas escolas o trabalho não pode ser realizado ainda. | O projeto conta atualmente com duas docentes e vinte e um discentes. Este ano foi bem difícil, só pôde-se realizar a ação de coleta de resíduos na praia de Copacabana, em fevereiro, o evento foi realizado com a presença de 23 alunos. Os demais eventos programados foram adiados devido à pandemia, entretanto foi possível fazer o processo seletivo, de forma online, para a entrada de novos integrantes. O projeto foi reorganizado, o site está em andamento, as páginas das redes sociais foram reestruturadas e o número de seguidores aumentou. No momento temos 929 seguidores no Facebook, com o alcance de 1,7 mil nas publicações e 308 engajamentos em 140 publicações durante o ano de 2020. A página @menosplasticoemais no Instagram conta com um total de 796 seguidores e alcance médio mensal de 797 contas com 96 publicações realizadas durante 2020. Na página do Twitter @cefet_mpem o projeto tem 108 seguidores. 236 pessoas responderam ao questionário sobre racismo ambiental, 53 pessoas realizaram a inscrição para assistir ao filme “The Story of Plastic”. Durante a SEPEX 20 além dos participantes e ouvintes das salas, pode-se contar com a presença de 110 participantes durante a mesa-redonda sobre Microplásticos. | 1850 | Relato de experiência; | Posts de divulgação semanais no Facebook, Instagran e Twitter | Agosto | Dezembro | 1 |
80 | MAR-88 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Método da resistência continua - MRC | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | O presente projeto demonstrará benefícios alcançados através da utilização de cálculo estrutural inovador, Método da Resistência Continua (MRC), na engenharia civil. Um método que levará em consideração a parte e encruamento da curva do comportamento mecânico, visto que alguns materiais, como aço de alta resistência não apresenta um patamar de escoamento. Este método que considera uma resistência contínua apresenta uma infinidade de vantagens. Uma das conveniências mais importantes é a consideração da ductilidade, responsável por uma resistência desprezada pelos métodos fixados nas normas atuais, presente na análise do aço de média resistência. Pode-se citar a simplicidade da interpretação da curva do comportamento mecânico para a realização da análise e encontrar a resistência em função da deformação, a contemporaneidade atribuída em sua utilização, entre outros, como fatores para a utilização deste método na construção civil. Considera-se o aço inoxidável, como um exemplo, de material de alta resistência e que é encontrado no Brasil, onde o seu reaproveitamento é total, não produzindo resíduos, que devam ser descartados no meio ambiente. O método da resistência continua também produz uma resistência maior e consequentemente uma menor área é necessária diminuindo a quantidade de material necessário para construir uma estrutura com este material. Porém em termos estruturais o aço inoxidável utiliza ainda para o seu dimensionamento os parâmetros de cálculo utilizados para o aço carbono de média resistência e apresenta um custo muito alto. Para resolver esse impasse, autores como Gardner (2002) e Santos (2014) sugerem a utilização do Método da Resistência Contínua (MRC) que atualmente possibilita uma lógica na total utilização da deformação limite, através do comportamento comparado do aço carbono e do aço de alta resistência. Este método será demonstrado neste trabalho apontando a maior resistência do aço inoxidável, é possível diminuir a área da seção estrutural, já que tensão e área são inversamente proporcionais. Assim, além da redução da área, há também a redução da proporção de custos relativos, inicialmente maior, quando comparado ao aço carbono. O aço de alta resistência, então, é uma alternativa sustentável na engenharia civil que através do custo e benefício a longo prazo, aliado a grande resistência que o material apresenta. O alto custo inicial em relação ao aço carbono poderá ser reduzido em função da aplicação de novos métodos de cálculo (MRC). | Apresentar o Método das Resistências Continuas para toda a comunidade mostrando os seus benefícios. | Estudantes, professores e sociedade. | João de Jesus dos Santos | Levantamento bibliográfico e entendimento de novos métodos de cálculo estrutural, para melhor aproveitamento do aço inoxidável, análise experimental e apresentação de cartaz. | A sociedade com um todo, 20 docentes e 400 discentes. Apresentar novo método de cálculo estrutural, incentivar a pesquisa e olhar diferente para análise estrutural. Alcançada a motivação ao cálculo estrutural, objetivando a economia de material e durabilidade com a utilização de novos materiais. | 1000 | Artigo;Revista;Relato de experiência; | Agosto | Dezembro | 0 | ||
81 | MAR-89 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | MODELO DE SIMULAÇÃO DIPLOMÁTICA CELSO SUCKOW DA FONSECA - VI EDIÇÃO | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | Os modelos de simulação diplomática simulam conferências internacionais, baseadas, principalmente, nos princípios organizacionais da ONU. Nestes eventos, os delegados participantes desempenham o papel de diplomatas, chefes de Estado, etc e discutem temas diversos, buscando elaborar soluções. Através de uma metodologia específica, colabora para o desenvolvimento de habilidades, como a capacidade de se comunicar e de trabalhar na busca para a solução de problemas, e contribui para ampliar o nível de aquisição de conhecimentos gerais. Trata-se de um evento que coloca o aluno como foco do processo de ensino-aprendizagem, nos moldes das metodologias ativas. O presente projeto dá continuidade ao Modelo de Simulação Diplomática Celso Suckow da Fonseca, o MODOW, agora em sua 6ª edição. Com o MODOW, por iniciativa dos próprios alunos que participam da organização, adotou-se a prática da não cobrança de taxa de inscrição e, em 2020, continuaremos a preservar tal iniciativa. Grande parte dos demais modelos de simulação que existem no Brasil costumam cobrar um valor para inscrição, o que não permite que grande parte dos alunos de escolas públicas possam participar. A gratuidade tem sido um elemento fundamental do MODOW, desde sua primeira edição, em 2015, já que faz parte de seu lema que continua a ser ‘’incluir para transformar’’. O 6º MODOW continuará a não cobrar taxas, fazendo jus a este lema. Apesar de todas as dificuldades que enfrentamos para a realização do projeto, principalmente decorrentes da escassez de verbas, o número de participantes vem crescendo ano após ano. Estamos em nossa 6ª edição e contamos com o envolvimento de mais de trezentos alunos. Em 2019, devido ao grande número de alunos que ficaram de fora na edição de 2018, ampliamos o número de comitês em relação às edições anteriores, e, mediante a grande aceitação, manteremos o mesmo número de comitês em 2020. Neste ano, como fruto da participação de parte do novo secretariado no Harvard Mun, um modelo diplomático internacional organizado pelos alunos desta universidade estadunidense, o MODOW planeja apoiar a iniciativa do clube de RI, do qual participam alguns alunos da escola que foram ao Harvard Mun e são membros do secretariado do MODOW, no sentido de desenvolver atividades que possam apresentar a estrutura e as regras de funcionamemnto desse modelo de simulação internacional para alunos interessados em participar do mesmo. | Introduzir práticas educativas que estimulem a autonomia dos alunos no processo de ensino e aprendizagem e o gosto pela prática de debates em torno de temas referentes às relações internacionais | Alunos de Ensino Médio do Cefet e da rede Pública de todo o Brasil. | Regina de Oliveira Peres | Aline Riccione Melos | De fevereiro a Dezembro: elaboração dos guias de estudo que já havai sido iniciado antes do isolamento e serão deixados para o MODOW VII edição em 2021, caso voltemos às aula presenciais e existam condições seguras de concretizar o projeto que, normalmente, ocorre em outubro de cada ano. Setembro* 12/09 - palestra - "A experiência dos alunos do CEFET no HMUN - Harvard World Model United Nations (Modelo diplomática da Universidade de Harvard)" 26/09 - Minidow - CDH - Promoção de Direitos Humanos às Populações LGBT Outubro 10/10 - Palestra - A crise interna no cenário atual do MERCOSUL - Alessandro Biazzi (15h) 24/10 - Minidow - CSH - Desarmamento nuclear da Coréia do Norte Novembro 07/11 - Palestra - Crise Mundial da Saúde ligada à epidemia do COVID-19 e seus desdobramenros nas relações internacionais - Elizeu Santiago (15h) 21/11 - minidow - CDH - Pena de Morte e Execuções Arbitrárias Dezembro 12/12 - Palestra - Os impactos das mudanças climáticas nos países insulares e em desenvolvimento - Thelma Krug (16hrs) Atividade de culminância do projeto na Sepex: TÍTULO: A QUESTÃO DOS REFUGIADOS EM FOCO - ENTREVISTA COM PARTICIPANTES DO PROJETO ABRAÇO CULTURAL. | Infelizmente, devido à situação de pandemia que vivemos em 2020 e estamos vivendo em 2021, e, além disso, ao retorno às aulas de forma remota, não pudemos beneficiar o número de alunos, nossa clientela habitual nas demais edições do evento, que costumávamos envolver (em média, girava em torno de 260 ). Em função dos fatores apontados, tivemos que adaptar nosso projeto, alterando totalmente suas características originais. Sempre iniciamos as atividades para elaboração do Modow no final do ano anterior e, portanto, antes das mudanças realizadas pelo Departamento de Extensão, impostas pelo isolamento social, uma grande parte das atividades já vinham sendo realizadas, direcionadas para sua concretização presencial, pois não sabíamos que as aulas presenciais iriam levar tanto tempo para reiniciar. Com as necessidades de reformulação repentina e emergencial de reformulação do projeto, alcançamos um número muitíssimo mais reduzido de pessoas, mas, destas, obtivemos comentários favoráveis sobre as atividades que propusemos realizar em substituição ao MODOW e efetivamente concretizamos, ou seja, as mini simulações e as palestras. Apenas o último Minidow não pode ser realizado. Mas, em termos de população envolvida, esta teve que ser muito menor do que a que costumávamos envolver no projeto original, totalizando apenas cerca de 90 pessoas, entre organizadores (9 alunos e 8 professores), e participantes. Para nós da organização, avaliamos que as mini simulações não atraíram um maior número de alunos, pois, não se comparam a uma simulação de 4 dias inteiros, manhã e tarde, como acontece no Modow desde sua edição de 2015, e que tanto atrai nossos alunos. | 70 | Relato de experiência; | Agosto | Dezembro | 1 | |
82 | MAR-92 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Pequena África: história e memória da população e cultura negras na região portuária do Rio de Janeiro | Cultura | Patrimônio cultural, histórico e natural | O projeto “Pequena África: história e memória da população e cultura negras na região portuária do Rio de Janeiro”, em consonância com a lei 10.639/03, que propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana, tem por objetivo trabalhar com os estudantes das 1ª e da 2ª séries do Ensino Médio Integrado do CEFET-RJ, Unidade Maracanã, a história da chamada “Pequena África”. O termo faz referência ao perímetro urbano no qual a presença africana se fez hegemônica e onde “morava densa população de africanos libertos, espalhados nos labirintos de sobrados, casas, postigos e corredores que marcavam a paisagem”, sobretudo, da zona portuária da cidade do Rio de Janeiro do século XIX. (Eugênio Líbano SOARES, Relatório de Estágio de Pós-doutoramento, UFRJ, 2013). Estudos produzidos, dentre outras fontes, a partir de escavações arqueológicas têm trazido relevantes contribuições para a história da presença negra e da escravidão de africanos e afrodescendentes no Rio de Janeiro. Tais estudos auxiliam o trabalho de professores e alunos que, em conjunto, buscam construir novos conhecimentos acerca dessas populações e de suas culturas como sujeitos do processo de formação da sociedade brasileira. Nas últimas décadas, a historiografia vem apresentando novos trabalhos que procuraram problematizar a percepção sobre a escravidão negra e o papel do escravo nas ações e práticas cotidianas. Em conformidade com essas novas visões sobre o escravismo no Brasil, o projeto busca difundir novos conhecimentos sobre a Pequena África, com base numa uma abordagem da escravidão que considera os cativos e libertos como protagonistas de suas próprias histórias e como elementos formadores da sociedade e da cultura brasileiras. As ações do projeto destinam-se aos alunos das 1ª e 2ª séries do Ensino Médio Integrado do CEFET/RJ – que têm como parte da ementa da disciplina história a temática da escravidão brasileira no século XIX e as ações de resistência da população negra, livre ou escrava, relacionada à luta abolicionista aprofundada neste século – e também à comunidade em geral, convidada a participar das palestras e mesas-redondas abertas ao público. Acredita-se que o projeto em questão poderá trazer contribuições para esse público no sentido da valorização da cultura africana e afro-brasileira e do debate em torno das questões étnico-raciais no Brasil. | Compreender o que constitui a chamada "Pequena África" no Rio de Janeiro e sua história, discutindo sobre o papel e a atuação dos negros no processo de abolição da escravidão no Brasil e na formação do povo brasileiro; refletir sobre a diversidade étnico-cultural; reconhecer a relevância da herança cultural dos povos negros e promover o respeito às diferenças étnico-culturais como meio para a valorização do ser humano e da identidade cultural de todos os povos. | Alunos das 1ª e 2ª séries do Ensino Médio Integrado do CEFET/RJ e também a comunidade em geral: alunos de graduação de diferentes instituições e demais segmentos do público interessados no tema. | Vanessa de Oliveira Brunow | Aldilene Marinho César Almeida Diniz | - Reuniões de orientação e elaboração de atividades; - Leituras de textos atualizados sobre a temática abordada no Projeto; - Reuniões para discussões de textos; - Criação de página oficial do Projeto em rede social (Instagram) para divulgação de conteúdos e atividades realizadas; - Organização e realização (em modo remoto) da Palestra “O cais do Valongo: patrimônio da Humanidade” (ocorrida em 11/11/2020 e ministrada pelo Prof. Dr. Carlos Eugênio Líbano Soares UFBA-UFRRJ); - Seleção de textos para discussão em sala de aula, com as turmas da 2ª Série do Ensino Médio Técnico, ao longo do 2º Trimestre; - Aula Temática discutindo a figura da escritora negra, pioneira no romance brasileiro, Maria Firmina dos Reis e sua literatura abolicionista. - Organização e realização da Mesa Redonda da SEPEX, intitulada “Pequena África: a experiência com o Turismo afrorreferenciado para o Ensino Médio”, ocorrida no dia 26/11/2020, também em modo remoto, com a presença da Guia de Turismo Afrorreferenciado Gabriela Palma. - Organização e realização da Palestra “Ventre da violência: a relevância da pesquisa histórica e arqueológica sobre crianças e mulheres sepultadas no Cemitério dos Pretos Novos”, ministrada pelo Prof. Dr. Júlio César Medeiros da Silva Pereira (UFF/ IPN), no dia 10/12/2020, oferecida em modo remoto, como atividade de encerramento das atividades do Projeto neste ano. | Este ano o projeto contou com a atuação de quatro professoras do CEFET-RJ, campus Maracanã, sendo três da Coordenação de História e uma da Coordenação de Língua Portuguesa. Além disso, contamos também com três palestrantes convidados oriundos de diferentes instituições: UFBA/UFRRJ, UFF/IPN e SENAC-RJ. Esses docentes participaram na condução do projeto, na apresentação das palestras e na colaboração em atividades especificas. Como resultado, apontamos também que neste ano conseguimos um número significativo de estudantes acompanhando as atividades de forma remota, continuando-se as discussões sobre as palestras no âmbito das aulas remotas. | 180 | Perspectiva para geração de produtos; | 17. Vídeo: “Cais do valongo: patrimônio da humanidade” - publicação Stream Teams Vídeo; Vídeo: “Pequena África: a experiência com o Turismo afrorreferenciado para o Ensino Médio” - publicação Stream Teams Vídeo, Vídeo: “Ventre da violência: a relevância da pesquisa histórica e arqueológica sobre crianças e mulheres sepultadas no Cemitério dos Pretos Novos” - publicação Stream Teams Vídeo. | Agosto | Dezembro | 1 |
83 | MAR-93 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Periódico Virtual Diário de Classe | Comunicação | Comunicação estratégica | O projeto, que pretende entrar em seu terceiro ano de vigência, tem como objetivo principal a construção de um periódico virtual com publicações, preferencialmente, produzidas por estudantes do Ensino Médio das redes federal, estadual e privada. Consideramos que a produção de conhecimento por parte da juventude, por vezes, fica restrita ao contexto escolar e, portanto, este projeto busca ampliar o seu alcance bem como estimular a troca de reflexões contemplando a diversidade presente em cada uma das redes de ensino. O periódico se destinará a artigos que partam, sobretudo, da Sociologia e da Filosofia, ainda que não se restrinja à elas. Tais áreas alcançaram recentemente uma maior presença no Ensino Médio e tem contribuído para o estímulo e sistematização de tais reflexões. É comum encontrarmos no cotidiano das disciplinas trabalhos de altíssima relevância desenvolvidos pelos estudantes e que, assim que o ano letivo termina, acabam sendo esquecidos. Esta é uma das possibilidades abertas por esse projeto: a de que trabalhos possam ser adaptados para o formato de artigo, sejam publicados e tornem-se, inclusive, parte da trajetória profissional. Como objetivo específico, esperamos também alcançar uma maior divulgação dos resultados de pesquisas de iniciação científica (uma realidade em diversas instituições) no âmbito da educação básica, estimular e contribuir para uma formação acadêmica mais sólida, ultrapassar os muros que separam escola e sociedade, dando visibilidade às ações e reflexões dos estudantes. Nesse sentido, visa estimular o protagonismo dos estudantes por meio da produção textual, a interdisciplinaridade e consolidar os valores que norteiam a extensão. | Por se tratar de um periódico virtual, o projeto pretende alcançar toda a potencialidade que a internet proporciona considerando, sobretudo, a sua larga utilização pelas juventude. Nesse sentido, o projeto pressupõe a elaboração de estratégias que impulsionem a divulgação do periódico aumentando assim o seu alcance, divulgando o trabalho e a iniciativa do Cefet/RJ em criar espaços para produção acadêmica discente. | Estudantes do Ensino Médio das redes federal, estadual e privada | Bordalo | Valena Ribeiro ramos | 1. Reuniões periódicas de avaliação e planejamento 2. Fomento de rede de colaboradores 3. Submissão do projeto do periódico no CONEX e CEPE. 4. Organização de material; avaliação de artigos para publicação 5. Estudo de plataformas que pudessem abrigar o periódico | Devido à pandemia, foi necessário realizar um novo planejamento adequado às condições de distanciamento. Como o projeto se desenvolve em ambiente virtual, tivemos como dar continuidade à algumas tarefas ainda que outras tenham sido suspensas uma vez que toda a instituição precisou também se adequar às novas formas de trabalho. Dito isto, descrevemos as atividades realizadas: 1. Seleção e recepção de material para publicação Desde o início do projeto recebemos uma quantidade significativa de material (artigos, contos, poemas, etc) e nos dedicamos à sua revisão e classificação. 2. Desde o início também temos enfatizado a importância da participação em feiras e eventos acadêmicos e de extensão. Participamos virtualmente de quatro eventos: ENECIÊNCIAS, EXPOTEC, ENSOC e FECTI. 3. Utilizamos redes sociais para divulgar o projeto. Abaixo nesse formulário, onde solicita o QUANTITATIVO DO PÚBLICO ATENDIDO PELO PROJETO, nos baseamos nos acessos das nossas redes que gradativamente tem alcançado nosso público alvo que são os estudantes do CEFET e de outras instituições de ensino. 4. Submetemos o projeto aos conselhos o pertinentes para que, após aprovação, possa ser desenvolvido ambiente virtual que abrigará o periódico. Obtivemos aprovação em todos os conselhos e a Diário de Classe será construída na plataforma OJS. | 500 | Artigo;Relato de experiência;Perfil no Facebook; | 1. ENECIÊNCIAS (O artigo submetido para apresentação do trabalho no encontro será publicado em formato e-book: https://www.even3.com.br/eneciencias2020/) 2. ENSOC (O artigo submetido para apresentação do trabalho no encontro será publicado em formato e-book: https://www.ensoc-rj.com/) 3. Perfil: https://www.facebook.com/declassediario | Agosto | Dezembro | 1 |
84 | MAR-100 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Projeto Enactus: Aurora | Direitos Humanos e Justiça | Emprego e renda | Segundo a revista Exame (2020), cerca de 0,02% das pessoas trans estão na universidade, 72% não possuem ensino médio e 56% o ensino fundamental , Somente 5% de pessoas trans possuem carteira de trabalho assinada, enquanto 90% está na prostituição, 61% dos funcionários LGBT no Brasil dizem esconder sua sexualidade para colegas e gestores, o Brasil é o primeiro país no ranking de assassinatos de transexuais, com isso a média de vida das pessoas trans é de 35 anos. Crise humanitária: Devido ao alto índice de preconceito existente no Brasil, os jovens trans costumam deixar as escolas a partir dos 13 anos (segundo a Antra), levando a uma taxa de 82% de evasão escolar. Essa situação aumenta a vulnerabilidade dessa população e favorece as altas taxas de violência que ela sofre, deixando-a mais marginalizada na sociedade e levando-a à prostituição, contribuindo para o aumento dos índices de mortalidade. Mercado de Trabalho Formal: Evidências mostram que empresas que são constituídas por equipes de direção mais inclusiva obtêm um aumento de cerca de 19% de suas receitas, obtendo ainda mais vantagem competitiva, visto que as companhias com times plurais têm seus desempenho 57% melhores do que a indústria em geral. Além disso, a inclusão também proporciona melhor qualidade de vida aos beneficiados, que terão seus direitos devidamente garantidos. Objetivo Principal: Capacitação e inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho formal Objetivos específicos: Acompanhamento psicológico durante todo o processo de inclusão e Conscientização das empresas e pessoas da sociedade sobre a causa trans.Aumentar a quantidade de pessoas empregadas, gerando renda e menor turn over nestes empregos conseguidos; O Projeto está alinhado comas ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Agenda 2030 da ONU , sendo eles: ODS 8 de Emprego Digno e Crescimento econômico, ODS 10 com a redução das desigualdades e ODS 17 com parcerias em prol das metas. | Capacitação e inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho formal, Acompanhamento psicológico durante todo o processo de inclusão e Conscientização das empresas e pessoas da sociedade sobre a causa trans. Propiciar o aumento da empregabilidade das pessoas trans. | Pessoas trans que necessitam e desejam re-colocação ou colocação no mercado de trabalho. | Lais Amaral Alves | Alexandre Ali Guimarães | Agosto: Mapeamento de interesse de extensões na conscientização: MVP de capacitações para empresas sobre como promover a diversidade dentro da empresa. Interesse confirmado por 17 lideranças de extensões do CEFET e de outras Enactus em diversos Estados. Estruturação do MVP de capacitações para empresas: Estudo de conteúdo e estruturação de modelo e formato online. Posts de Agosto em redes sociais: Marketing de conteúdo com posts informativos. Evento de Conscientização: Terceira Live do projeto a ser realizada dia 29/08 no Instagram com Barbara Safra. Parcerias: Assessoria em consultorias de currículo para o público-alvo promovidas pela Transpor; Reunião de alinhamento ao convite de participação no evento Diversidade in Job, promovido pela Converger. Setembro: Estruturação do MVP de capacitações para empresas: Estudo de conteúdo e estruturação de modelo e formato online. Posts de Setembro em redes sociais: Marketing de conteúdo com posts informativos. Evento de Conscientização: Quarta Live do projeto a ser realizada no final do mês. Aproximação com o público-alvo, pessoas trans: Roda de conversa no dia 20/09 com o público-alvo e psicólogos parceiros Outubro: Participação em Evento: Feira de Práticas Sustentáveis; Apresentação: "Diversidade no Ambiente de Trabalho" - 20/10 - online. Estruturação do MVP de capacitações para empresas: Finalização do roteiro e identidade visual da apresentação; Preparação para as primeiras apresentações Estruturação do MVP de Capacitações dos Beneficiados: Estudo de mercado; Estudo de metodologias de ensino Posts de Setembro em redes sociais: Marketing de conteúdo com posts informativos. Evento de Conscientização: Live do mês a ser realizada dia 19/10 - Com Andrea Brasil Aproximação com o público-alvo, pessoas trans: Roda de conversa no dia 18/10 com o público-alvo e psicólogos parceiros. Inscrição em edital: Inscrição no edital Fundo Aptta. Novembro: Aplicação do MVP de capacitação em empresas: Primeira aplicação na própria enactus; Marcação com outras extensões e Enactus; Projeção de contato com possíveis empresas capacitadas; Estruturação de consultoria especializada em RH; Projeção de monetização na consultoria. Estruturação do MVP de Capacitações dos Beneficiados: Estudo de mercado com os novos consultores Trans e comunidades; Projeção para o estabelecimento de comunidade validadora; Estudo de metodologias de ensino; Estruturação de capacitações. Posts de Novembro em redes sociais: Marketing de conteúdo com posts informativos. Evento de Conscientização: Live do mês a ser realizada sem data confirmada. Aproximação com o público-alvo, pessoas trans: Criação de Newsletter para os acompanhamentos dos novos Consultores Trans na plataforma mailchimp. Identidade Visual: Criação do manual da marca desenvolvido pela nova equipe de marketing. Dezembro: MVP de capacitação em empresas: Marcação com outras extensões e Enactus para janeiro; Projeção de contato com possiveis empresas capacitadas; Começo da estruturação de consultoria especializada em RH; Projeção de monetização na consultoria Parcerias: Reunião com o núcleo de diversidade da Visagio em 15/12, estabelecendo planos com o núcleo pela diversidade; Estruturação do MVP de Capacitações dos Beneficiados: Com estudo já realizado projeção para o estabelecimento de comunidade validadora (formulário ainda em andamento); Estudo de metodologias de ensino; Definição final de soft skills e nicho de foco Posts de Novembro em redes sociais: Marketing de conteúdo com posts informativos. Apliando com utilização da plataforma TikTok. Evento de Conscientização: Live do mês no dia 13/12 sobre empregabilidade Trans com influencer não binário. Aproximação com o público-alvo, pessoas trans: Finalização de Newsletter para o acompanhamentos dos novos Consultores Trans na plataforma mailchimp. Identidade Visual Inicialização do manual da marca desenvolvido pela nova equipe de marketing | 6.860 de contas alcançadas no Instagram através de conteúdos informativos, parcerias de divulgação e Lives sobre a causa Trans através de redes sociais, de agosto a dezembro; 8 pessoas do público alvo atingidas através de rodas de conversas com psicólogos parceiros; 149 pessoas atingidas através de conscientizações e participações em eventos. Participação de 2 (dois) psicólogos parceiros; Participação de 6 (seis) consultores da comunidade Trans, externos à instituição, nos feedbacks de cada etapa do projeto; Participação de 2 (dois) professores conselheiros (corpo docente), internos à instituição; Participação de 8 (oito) alunos (corpo discente), internos à instituição; O objetivo de preparar o mercado de trabalho para a recepção adequada de pessoas Trans foi atingido em parte pela expansão do diálogo sobre a empregabilidade Trans através de redes sociais e início das aplicações de conscientizações em empresas sobre diversidade. Embora essas aproximações com o público-alvo e empresas tenha sido prejudicada pelo isolamento social, o Projeto Aurora ultrapassou as metas de engajamento em redes sociais previstas e abriu portas para continuar a atuação em 2021. A aplicação de capacitações para a comunidade Trans com o objetivo de aumentar suas habilidades e competitividade de currículo teve que ser reavaliada e reestruturada para uma atuação online (para manter o distanciamento e segurança dos beneficiados, capacitadores e equipe) e encontra-se em fase de finalização de estruturação (com a necessidade de aproximação de capacitadores com suporte técnico para realizá-las de suas casas), portanto ainda não gerou o impacto previsto para o final de 2020. A perspectiva é aumentar a quantidade de psicólogos para colocar em prática o acompanhamento psicológico já estruturado quando abrir a primeira turma de capacitações. | 7000 | Artigo;Relato de experiência;Lives; | Live de conscientização com tema “Visibilidade Trans nas Redes Sociais” com Brenda Safra em agosto de 2020 – Através da plataforma do Instagram do projeto – disponível no link: https://www.instagram.com/uprojetoaurora/ Relato de Experiência “AURORA: PERCURSO RUMO À INCLUSÃO “, publicado na rede social Instagram do V SNESEB (Simpósio Nacional de Empreendedorismo Social Enactus Brasil) em Setembro de 2020, pós realização do evento ao vivo em Julho de 2020. - https://www.instagram.com/simposioenactusbrasil/ ; Submetido em nome dos integrantes do projeto Anna Julia da Silva Antunes e Rafael Ribeiro Gomes Condé e dos professores conselheiros Lais Alves e Alexandre Ali Guimarães; Vídeo publicado online, em Outubro de 2020, da realização da palestra ao vivo com o tema “Diversidade no Ambiente de Trabalho”, da participação do projeto no evento Feira de Práticas Sustentáveis, promovido por estudantes da Universidade Veiga de Almeida (UVA) – Publicação e live stream (divulgação ao vivo) através do canal da Youtube do evento https://www.youtube.com/channel/UCeQOG6TwWES9Vhch5gOWrFA/videos ; Palestra ministrada pela integrante do projeto Beatriz Lyrio Galvão e salvo para acesso aberto pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=45mmzZYERCc&t=2s Duas Lives de conscientização com tema “Trans Empreendedorismo” com Andrea Brazil em Outubro de 2020 – Através da plataforma do Instagram do projeto – disponível no link: https://www.instagram.com/uprojetoaurora/ Live de conscientização com tema “Empregabilidade Trans” com Tryanda Verenna em Novembro de 2020– Através da plataforma do Instagram do projeto – disponível no link: https://www.instagram.com/uprojetoaurora/ Live de conscientização com tema "Como as empresas podem incluir pessoas trans no quadro de funcionáries" com Jupi77er em Dezembro de 2020 – Através da plataforma do Instagram do projeto – disponível no link: https://www.instagram.com/uprojetoaurora/ | Agosto | Dezembro | 1 |
85 | MAR-101 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Projeto Enactus: Mandala | Saúde | Grupos sociais vulneráveis | A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) divulgou, em 2018, dados alarmantes sobre a saúde mental dos brasileiros: 23 milhões de pessoas sofrem de algum transtorno mental em nosso país, o que corresponde a cerca de 12% de nossa população. Entre esses 23 milhões, aproximadamente 5 milhões apresentam transtornos mentais graves e persistentes (OPS, 2018). Os indivíduos portadores de transtornos mentais se configuram como uma parcela da população que, muitas vezes, enfrenta diversas barreiras na sociedade, como o preconceito, a impossibilidade de geração de renda própria e a exclusão social. Conforme apontam BrischiliariI e WaidmanII (2012), depois da reconfiguração da atenção à saúde mental no Brasil - de que são exemplos o fechamento de leitos em hospitais psiquiátricos e a de desinstitucionalização de pacientes com histórico de longas internações -, o portador de transtorno mental deixou de ser atendido exclusivamente em hospitais psiquiátricos e passou a contar com novas opções de tratamento na esfera pública. Uma das alternativas oferecidas pelo Ministério da Saúde, no âmbito das ações extra-hospitalares, foi a criação dos CAPs (Centros de Atenção Psicossocial). Atualmente, a cidade do Rio de Janeiro conta com trinta e quatro CAPs. De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2015), os CAPs são unidades que prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional que atua sobre a ótica interdisciplinar (médicos, assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras, entre outros) e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Diante do cenário cenário que as pesquisas vêm apontando sobre a saúde mental do brasileiro, surgiu o projeto Mandala, que tem como objetivo impactar a realidade socioeconômica de pessoas com transtornos psicossociais, por meio de atividades ocupacionais rentáveis que têm o potencial de melhorar sua qualidade de vida. Hoje, diferentes atividades são desenvolvidas nos CAPs. Algumas delas são possíveis, inclusive, graças à atuação de voluntários que arcam com os custos para realizar oficinas terapêuticas (pintura, desenho, música, silk, etc.) que nem sempre o poder governamental consegue manter. O projeto Mandala busca potencializar a promoção da qualidade de vida dos portadores de transtornos que participam de tais atividades, contribuindo com a viabilização de terapias ocupacionais oferecidas em Centros de Atenção Psicossocial ou outras instituições que atendam este público, de forma que os produtos produzidos por eles de forma terapêutica possam ser revertidos em mercadorias da linha de produtos das marcas que serão criadas especialmente para cada uma destas instituições. O desenvolvimento do projeto persegue a realização das seguintes ações nos CAPs e outras instituições: reestruturação de atividades terapêuticas já existentes, quando for necessário montar ou otimizar a geração de renda na instituição; desenvolvimento de uma marca, para dar uma identidade visual aos produtos/mercadorias, tornando-os mais atrativos para venda; estabelecimento de vínculos no mercado, criando parcerias com empresas que ajudem a manter essas atividades sustentáveis na instituição, seja fornecendo materiais para a produção das mercadorias ou escoando as mesmas em suas plataformas de vendas. Desse modo, o Mandala pretende desenvolver marcas ligadas à uma única causa, que visam dar voz aos portadores de transtornos mentais e ajudá-los a desenvolverem os seus potenciais de geração de renda própria, assim como viabilizar financeiramente as atividades que melhoram a sua qualidade de vida. | Impactar a realidade socioeconômica de pessoas portadoras de transtorno psicossocial, por meio da viabilização de atividades ocupacionais rentáveis que melhorem sua qualidade de vida. | Pessoas portadoras de transtornos mentais. | ANDREZA BARBOZA NORA | MARIA ALICE CAGGIANO DE LIMA | ### | Participação em editais: Shell Iniciativa Jovem; Mentoria Oi Futuro Beneficiados: 40 pessoas beneficiadas com cestas básicas e kits de higiene pela campanha da ONG Biacolhe, apoiada pelo projeto; 3.908 pessoas alcançadas pelas campanhas de como cuidar da saúde mental na quarentena; 9.837 pessoas alcançadas pelos conteúdos de conscientização pela causa do projeto (Posts sobre a luta antimanicomial, Atividades ocupacionais, sobre os CAPS, etc) Pessoas diretamente e indiretamente envolvidas no projeto: 15 Metas: 1- Atualmente, o projeto tem parceria com 2 CAPS. Nós temos como meta manter as atividades e parcerias com as mesmas instituições durante três meses, após o fim do isolamento social. E até que, após dois anos do andamento do projeto, o sucesso se dê pela abrangência de todos os 34 CAPS do município do Rio de Janeiro. 2- A fim de contribuir com a sustentabilidade do projeto, a equipe alcançou o marco de 72 produtos vendidos. Porém, pretendemos aumentar os resultados de vendas em 20%, a cada lançamento de novos produtos, por conta do o aumento no alcance de mídia; 3- Em 8 meses, o perfil no Instagram do Mandala obteve cerca de 900 seguidores. A nossa meta é que a cada 8 meses este número dobre; 4- O último registro mensal de receita de vendas do CAPS UERJ foi de R$ 656,70. Mas após 3 meses da criação da marca, esperamos alcançar, pelo menos, R$ 1.300,00; 5- O último registro de rateio mensal dentre os usuários, foi de R$7,00 e R$ 56,40 nas oficinas de mosaico e artesanato, respectivamente, para cada usuário. Nós almejamos aumentar esse valor em 50%, 3 meses após o retorno das atividades, até alcançar pelo menos R$200,00 para cada usuário. 6- O lucro mensal das atividades, destinado para as oficinas, de acordo com os últimos registros, foi de R$ 198,50. A nossa meta é alcançar o valor de, pelo menos, R$ 400,00 | 40 | Relato de experiência; | https://www.even3.com.br/anais/vsneseb/256504-a-relacao-conflitante-existente-entre-politicas-publicas-e-projetos-enactus--a-experiencia-do-projeto-mandala/ | Agosto | Dezembro | 1 |
86 | MAR-102 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Projeto Gera | Meio Ambiente | Empreendedorismo | O projeto Gera faz parte do portfólio atual da Enactus-Cefet/RJ, uma organização mundial sem fins lucrativos presente em 36 países, que torna universitários em líderes do futuro, através da promoção da ação empreendedora. O Gera busca conectar, através de uma logística inteligente, empresas, classificadas como grande geradores de resíduos, à cooperativas, passíveis de receber os mesmos e, por fim, destiná-los corretamente. Dessa maneira, buscamos fomentar a logística reversa dos resíduos e proteger o meio ambiente, além de auxiliar as cooperativas e cooperados a obterem maior renda por meio da venda dos resíduos à empresas de reciclagem, atingindo assim três pilares da sociedade: social, ambiental e econômico. Ademais, outra vertente do projeto visa expandir a consciência ambiental na sociedade atual, por meio de eventos educativos, palestras em escolas parceiras e posts informativos nas redes sociais do projeto. Atualmente, o Gera conta com parcerias fundamentais, dentre elas estão a Companhia Municipal de Limpeza Urbana-COMLURB, auxiliando no transporte e deslocamento dos resíduos em solo urbano, a Rede Eleva Educação, a qual disponibiliza cerca de 15 unidades educativas para palestras e coleta seletiva, e uma das cooperativas componentes da ReciclaRio, essa é fundamental para o projeto reforçar o pilar social, ao promover ascensão social de pessoas marginalizadas a partir do aumento de renda das mesmas, fruto de novas oportunidades de empregos como cooperados, que por sua vez, provém do aumento no volume de lixo disposto à cooperativa a fim de triar e vender o material. Por fim, o Gera tem como expectativas englobar uma rede de cooperativas e empresas, expandindo cada vez mais a logística inteligente proposta pelo projeto. | O projeto tem como objetivo desenvolver uma logística inteligente, gerando conexão entre os estabelecimentos que geram resíduos sólidos e Cooperativas/Associações que possam trabalhar - de maneira rentável - os materiais recicláveis descartados pelos estabelecimentos. Quando o foco é a expansão, o projeto procura facilitar e automatizar, através de um algoritmo, o contato entre as lojas geradoras de resíduos recicláveis e Cooperativas/Associações que trabalhem corretamente com tais descartes de forma a fazer eles voltarem para a cadeia produtiva - logística reversa. Além disso, o projeto procura estabelecer uma rede de contato entre essas Cooperativas/Associações, onde elas possam passar conhecimento umas para as outras, de modo a criar uma rede sólida e estimular o desenvolvimento em conjunto, assim como as suas produtividades e participação no mercado. Por outro lado, o projeto visa enfrentar o impacto causado pela falta de conscientização da sociedade em relação ao trabalho das cooperativas. Com isso, estabeleceu uma comunidade indireta que são as crianças em fase escolar, pois ao serem conscientizadas, essas crianças, muitas vezes, conseguem passar efetivamente o que lhes foi transmitido aos seus familiares aumentando, assim, o alcance de nossas ações e garantindo a sustentabilidade do projeto. Muito do que é aprendido em sala de aula na faculdade consegue ser aplicado na prática nas comunidades em que atuamos. A multidisciplinaridade que o projeto possui possibilita o aprendizado dos inúmeros cursos em diversas áreas diferentes. | Cooperativas de reciclagem, estabelecimentos geradores de resíduos e crianças e adolescente em fase escolar. | Rafael Paim Cunha Santos | Alexandre Ali Guimarães | Agosto Estudo do desenvolvimento da logística do projeto, buscando facilitar e automatizar a conexão entre estabelecimentos e cooperativas de reciclagem. Desenvolvimento dos materiais virtuais das capacitações para os cooperados. Início do planejamento para a SECON (Semana do Consumo Consciente). Contato constante com parceiros e clientes. Setembro Pesquisa de Mercado mais aguçada, sem muito retorno das iniciativas semelhantes. Por isso, planejamos desenvolver a logística por meio do caminhão da cooperativa parceira. Organização da 2ª Edição da SECON (Semana do Consumo Consciente), evento que visa reforçar e incentivar o conhecimento das pessoas sobre as temáticas que envolvem gestão de resíduos sólidos. Além de integrar cooperados parceiros com empresas preocupadas com a questão ambiental. Planejamento da automatização de postagens nas nossas mídias sociais. Com a necessidade de um bom Marketing Digital, nós investimos tempo e trabalho nas nossas redes (Instagram, Facebook, LinkedIn e Site). Assim, enxergamos a necessidade de automatizar nossas postagens e metrificar de forma mais eficiente o nosso alcance. Imersão: Modelo de Negócios. Estamos em uma fase crucial para o projeto, a construção e consolidação do Modelo de Negócios. Por isso, há algum tempo nós estudamos nossa estrutura, nossos ganhos e nossa proposta de valor. Outubro Realização da 2ª Edição da SECON (Semana do Consumo Consciente), evento online que ocorreu nos dias 06 e 07 de outubro e contou com a presença dos membros do projeto e de convidados. Larissa Vaiano (Criadora de conteúdo sobre Sustentabilidade e Autoconhecimento) e Rodrigo Oliveira (Embaixador do Instituto Lixo Zero): Hábitos de Consumo; Ysabella Abraham (Alumni Enactus CEFET/RJ e graduanda em engenharia ambiental com experiência em meio ambiente e sustentabilidade): Consumismo e seu Impacto no Meio Ambiente; Giordana Flôr (Gerente de Meio Ambiente na Cervejaria AMBEV): Sustentabilidade nas Empresas; Lucas Chiabi (Engenheiro Ambiental e fundador da Empresa Ciclo Orgânico): Negócio de Impacto. Foram mais de 150 inscritos e vários feedbacks positivos. O evento foi muito bem sucedido. Convite para a Semana de Sustentabilidade e Responsabilidade Social da Estácio Alagoas (de 19 a 22 de outubro). Neste ano abordará Economia Circular, com subtemas de consumo. Dia 22/10 * 10h - Hemmely Rodrigues (Consumo Consciente fortalecendo a Economia Circular) * 19h - Lizandra Machado, Nathalia Lemos e Pedro Pinheiro (Roda de Conversa) Apresentação no DemoDay do Shell Iniciativa Jovem (dia 31/10 às 16h). Serão 10 minutos ao todo, em que o Gera fará seu pitch e concorrerá aos prêmios do Programa, divulgados na Feira de Negócios. Novembro Consolidação do Marketplace como Modelo de Negócio do Gera. Analisamos nossas atividades pretendidas e definimos que o Gera se sustentará dentro de um modelo de conexão consultiva, onde, além de ligarmos os estabelecimentos a cooperativas de reciclagem que “deem match”, ofereceremos relatórios periódicos e ações de conscientização para nossos clientes. Busca por caminhos para consolidarmos o Gera como Negócio Social. Graças ao Programa de Aceleração Shell Iniciativa Jovem, o Gera vem se construindo numa visão empreendedora um tanto mais madura. Neste mês analisamos algumas opções para “abrirmos” o Gera e estamos acertando quem será a equipe fundadora. Aprofundamento da nossa Prospecção. Estamos buscando converter o nosso alcance nas mídias sociais em possíveis clientes para o projeto, então começamos a trazer o conceito de prospecção para o nosso dia a dia de trabalho. Busca por investidores. Com a mentalidade de negócio, estamos procurando possíveis investidores e apoiadores para que o Gera se mantenha enquanto não gera renda. Aprovação no 1º Torneio Brasileiro de Sustentabilidade. Fomos aprovados para a 2ª fase do TBS, que é uma iniciativa do Instituto Alpha Lumen e da Ball Corporation que tem por objetivo conscientizar os jovens, adolescentes e as crianças, e a p | 108 pessoas alcançadas no evento de conscientização ambiental Semana do Consumo Consciente No total, há uma média de 115 pessoas impactadas Uma cooperativa parceira 7 cooperados são beneficiados pelo projeto R$ 3.116,18 transferidos numa vaquinha para os cooperados no início da pandemia, que garantiu o funcionamento da cooperativa em momento de crise 2 estabelecimentos parceiros nos quais já foram feitas coletas de resíduos (escolas da rede eleva) 53,70 kg de resíduos coletados por atuação do projeto no ano de 2020 | 7 | Relato de experiência;Duas propostas de publicação de artigos do projeto em revistas acadêmicas Dois relatos de experiência partilhados no Simpósio Nacional ENEB, sendo um premiado Uma matéria publicada no Jornal O Dia Dois convites para apresentações na Semana da Sustentabilidade Social da Estácio Alagoas Um evento online (SECON 2020) atividade de ações de extensão - 208 ;Artigo; | Jornal O Dia SECON Semana da sustentabilidade social | Agosto | Dezembro | 1 |
87 | MAR-103 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Projeto Iara - Enactus | Meio Ambiente | Questões ambientais | O Iara, iniciativa da Enactus CEFET/RJ, tem como objetivo levar tecnologias sustentáveis ligadas ao fornecimento de água tratada de forma simplificada às comunidades desprovidas deste bem, visando a melhoria da qualidade de vida e da saúde pública no local, além da geração de renda com o comércio das tecnologias. Ações de conscientização da população também fazem parte do escopo do projeto. Nossa comunidade-piloto é Suruí, distrito de Magé-RJ. Lá, grande parte dos moradores não possuem acesso à rede de distribuição pública de água potável, o que os leva a utilizar poços semi-artesianos para o seu suprimento hídrico. No entanto, há indícios de que essa água já não apresenta características próprias para o consumo, por apresentar oscilações frequentes de qualidade. No local, é incomum o uso de meios de tratamento de água. Buscando a sustentabilidade do projeto, um plano financeiro vem sendo desenvolvido. Nele, moradores interessados serão ensinados a construir as tecnologias e capacitados a fazer seu marketing e vendê-las na comunidade. O intuito é gerar uma renda extra a eles e aumentar o raio de alcance do projeto. Nos últimos meses, a equipe do projeto finalizou as ações para a aproximação inicial com a comunidade e instalou cloradores da Embrapa nas casas de aproximadamente 15 famílias locais. Futuramente, o clorador automatizado será testado nessas residências. Assim, quase 50 pessoas já têm acesso à água de melhor qualidade. Aproximadamente 1.000.000L de água foram tratados até o final de 2019 pela tecnologia implementada e quase 5.000 reais foram economizados em gastos com água mineral (ano de 2019). O projeto também já está em contato com moradores da região, para que estes recebam capacitações e possam construir, vender, instalar e fazer a manutenção do clorador. O projeto é parceiro do Centro de Referência em Assistência Social de Suruí, que auxilia no acesso às informações sobre a comunidade e com as indicações de colaboradores locais. Foram aplicados 6 pré-testes com possíveis colaboradores e destes, 3 forem selecionados. A ONG Água Doce é outra parceira do Iara, que cederá seu espaço para a realização das capacitações e divulgação do projeto. Em troca, nós levaremos seu nome como parceiro do projeto e trabalharemos juntos no desenvolvimento de atividades educativas. E atualmente firmamos uma parceria com o colégio Amaral Peixoto, em Magé, e estamos fazendo evento de conscientização com as crianças. Com relação à tecnologia, Foram prototipadas 8 versões de um clorador automatizado, baseados no conceito de uma bomba peristáltica, que funciona com um motor de 127V e um conjunto de rolamentos. Sua função é injetar Cloro em um recipiente de armazenagem na tubulação, entre o poço e a caixa d’água. Foi fechada a parceria com a AMBahia Studio e AMANCO, empresas que auxiliam nos ajustes do protótipo e fazem a impressão das peças em 3D. Além disso, a equipe tem buscado concretizar parcerias sólidas com laboratórios de análise de água, que são fundamentais para garantir a efetividade das tecnologias. Em Outubro de 2018 ganhamos 1° Lugar na Semana de ensino, pesquisa e extensão do CEFET Maracanã e em Novembro ganhamos o prêmio 1° lugar no edital vitrine tech da CGG Argilando. | Levar tecnologias sustentáveis ligadas ao fornecimento de água própria para o consumo às comunidades desprovidas deste bem, visando a melhoria da qualidade de vida e da saúde pública no local, além da geração de renda com o comércio das tecnologias. | Pessoas sem acesso a água tratada na localidade de Suruí, Magé-RJ. | Gabriel de Pinna Mendez | Lais Amaral Alves | Agosto: Nos meses anteriores (março a julho de 2020), o protótipo do clorador automatizado foi finalizado. No mês de agosto, foi criada uma proteção impermeável para o módulo de automação, em impressão 3D. Como foi utilizada a programação eletrônica, foi necessário a proteção para evitar possíveis danos elétricos e paradas para manutenção. Além disso, foram planejadas e realizadas capacitações de programação eletrônica online, para todos os integrantes do projeto. Setembro: Foi dado continuidade a capacitações de programação eletrônica e dado continuidade ao controle e acompanhamento dos beneficiados já cadastrados, além de correções realizadas no protótipo desenvolvido nos meses anteriores. Outubro: Foi estruturada a logística para aumento da escala de beneficiados e o estudo da possibilidade de atuação em uma nova comunidade pós pandemia. Os resultados parciais do projeto foram apresentados na SEPEX 2020 do CEFET/RJ. Novembro: Através dos nossos cadastros de interessados na tecnologia, bem como dados recebidos de atuações por mídias sociais, foram realizados contatos com possíveis novos beneficiados a fim de verificar todos os pré-requisitos necessários para recebimento da tecnologia. Dezembro: No mês de dezembro foi feita uma análise pós ação do projeto no ano de 2020, preenchimento de relatórios e planejamento para atuação no ano de 2021, com a possibilidade de atuação de forma presencial ou remota. Além disso, ações de conscientização socioambiental via mídias sociais foram elaboradas para | Apesar da necessidade de adaptação do projeto para atuação de forma remota, as metas estipuladas no momento da inscrição do projeto foram todas atingidas, total ou parcialmente, foram beneficiados de forma direta, pelo menos 2 docentes, cerca de 10 alunos e a população beneficiada foi de aproximadamente 50 pessoas. Além do desenvolvimento tecnológico e das aplicações, foi possível perceber o importante impacto social do projeto. | 100 | Artigo;protótipo; | V SIMPÓSIO ENACTUS BRASIL - 2020 | Agosto | Dezembro | 1 |
88 | MAR-104 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Projeto para participação da Equipe de Baja do CEFET/RJ em competições de caráter educacional | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | O Projeto Baja SAE é um desafio lançado aos estudantes de engenharia que oferece a chance de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, visando incrementar sua preparação para o mercado de trabalho. O projeto Baja SAE consiste na criação de um protótipo de veículo monoposto “off-road”. Este veículo deverá resistir a solicitações severas, em diversas condições de tempo e terreno. Tal veículo deverá respeitar uma série de normas técnicas e de segurança e será submetido a diversas provas de desempenho e avaliações técnicas. Os alunos, para participarem do Projeto Baja SAE, devem formar equipes que representarão a Instituição de Ensino Superior ao qual estão vinculados. A equipe de Baja do CEFET/RJ, criada em 1996, participou de 23 competições nacionais e 20 competições regionais, sendo a Instituição do Estado do Rio de Janeiro que mais vezes teve participação na competição Nacional Baja. Durante todo este período o proponente do projeto tem atuado como coordenador da equipe do BAJA SAE do CEFET/RJ. Assim, ao participar destas competições os estudantes são submetidos a uma situação real de desenvolvimento de projeto de engenharia, com as equipes desenvolvendo seus protótipos como se fossem vendê-los a engenheiros de montadoras automobilísticas. Para isto, é necessário seguir regulamentos, levantar recursos, fazer desenhos e simulações computadorizados, efetuar a construção, testar o protótipo e competir com equipes de todo o Brasil. Este projeto tem como finalidade a participação da equipe de Baja do CEFET/RJ na competição Nacional BAJA SAE e também na etapa Regional/Sudeste desta competição. O projeto tem objetivos educacionais e visa promover a integração entre estudantes, professores e profissionais que realizam projetos na área de automobilística, apresentar e analisar inovações tecnológicas na área automobilística e os alunos ainda terão a possibilidade desenvolver a sua criatividade inovadora, que é um dos alicerces da engenharia nacional e um grande diferencial competitivo para nossos futuros engenheiros. Com tal iniciativa a SAE estimula o desenvolvimento de novas ideias e tecnologias, juntamente com a integração do futuro engenheiro ao trabalho em equipe, onde mais importante do que vencer é adquirir e aprimorar conhecimentos. | Com este projeto será possível uma melhor participação da equipe na competição regional e na nacional, facilitando a principal tradição da equipe na competição que é a de agregar conhecimento técnico e pessoal aos membros envolvidos através do aprofundamento acadêmico em várias áreas da engenharia, passando por todos os desafios do trabalho em equipe e gerenciamento de um projeto. Outro aspecto importante é desenvolver no Estado do Rio de Janeiro profissionais com domínio sobre Engenharia Automotiva, evitando que a grande maioria dos profissionais ligados a esta área no estado sejam de outros estados da Federação. | Alunos da Graduação e da Pós-graduação do CEFET/RJ/ - unidade Maracanã. | Ricardo Alexandre Amar de Aguiar | Christian Nolte | -A equipe Mud Runner desenvolveu, ao longo do ano de 2020, um novo protótipo, incluindo as lições aprendidas com os veículos anteriormente projetados e fabricados pelos alunos e aplicando novas soluções de engenharia visando uma melhora de desempenho do veículo na próxima competição, devido as limitações impostas pela pandemia todas as atividades forma realizadas de forma remota. Para se manter a mesma metodologia apresentada no projeto inicial, foram utilizadas mais intensamente ferramentas de modelagem e simulação numérica. Com a mudanças foram realizados o projeto, montagem , testes , participação em eventos e orientação de forma virtual . Para isso foram utilizadas ferramentas de modelagem e montagem em 3D e simulações numéricas para avaliação de desempenho de componentes e sistemas do protótipo. A atual Equipe de Baja SAE, equipe Mud Runner, está sempre procurando aumentar sua competitividade, alcançar melhores posições nas competições e agregar cada vez mais valor à formação de seus membros. Para alcançar estas metas, a equipe tem atuado em várias frentes, desde a o projeto e montagem do protótipo, passando pela sua concepção até novas políticas organizacionais e de marketing. PARTICIPAÇÃO NA SEMANA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – SEPEX 2020 A Equipe de Baja SAE do CEFET/RJ - EQUIPE MUD RUNNER, Participou da ExpoSub 2020 representando o CEFET/RJ Campus Maracanã. A apresentação ocorreu no dia 27/11/2020 | Integração entre diversos níveis de ensino: embora a equipe do Projeto Baja seja formada por estudantes de graduação dos cursos de Engenharia do CEFET/RJ, o desenvolvimento das atividades relacionadas à concepção e projeto do protótipo permitiu, também, de forma indireta, a participação de alunos do ensino médio/técnico e da pós-graduação. - Desenvolvimento da atividade inventiva e empreendedora dos alunos, uma vez que projeto estimulou a geração de soluções inovadoras e a busca por captação de recursos e patrocínios. - Aceitabilidade pelo mercado dos alunos que tenham feito parte da equipe, não só na área automotiva, como também em outras as áreas da engenharia, sendo esta participação percebida pelo mercado como um diferencial na formação dos futuros engenheiros. - Incentivo à participação dos alunos em atividades de Iniciação Científica e Projetos de conclusão de curso em temas relacionados ao Projeto Baja. Neste período foram desenvolvidos 02 (dois) projetos de conclusão de curso sobre o tema e 02 (dois) projetos de Iniciação científica. - Formação de redes colaborativas entre alunos, docentes e profissionais da área automotiva. | 100 | Protótipo; | SEPEX 2020 | Agosto | Dezembro | 1 |
89 | MAR-105 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Projeto Toti: Empregabilidade para Refugiados | Educação | Educação profissional | O Projeto Toti, nasceu dentro da Enactus CEFET/RJ, em 2016 com um intuito de gerar um impacto positivo na vida de refugiados e imigrantes, e hoje, possui o propósito de inspirar a mudança na vida de refugiados e solicitantes de refúgio estabelecendo conexões através da diversidade e educação. Tendo em vista a perspectiva de futuro do mercado de trabalho e as vontades dos refugiados, foi possível perceber a necessidade de investir na área de Tecnologia e Informação. Logo, nosso projeto é focado em capacitações para formação do profissional de desenvolvimento web em HTML, CSS, Bootstrap JavaScript, jQuery, Banco de Dados, SQL, C#, .NET. E também gerenciamento de projetos e Metodologias Ágeis). Atualmente, trabalhamos com diversas nacionalidade como: Síria, Colômbia, Venezuela, Cuba, Angola, Guiné, Congo Toda trajetória de ensino proposta pelo projeto tem o foco de ingresso no mercado de trabalho. Objetivo para o ano de 2020 é ampliar o numero de formados e de nacionalidades atendidas. A Toti é formada por alunos e ex-alunos do CEFET/RJ, que tiveram em sua vida acadêmica participações na Enactus e IEEE. Como por exemplo engenharias, LEANI e Administração. Dessa forma, os propósitos do projeto são empregar e qualificar as habilidades profissionais dos refugiados e solicitantes de refúgio, de forma que eles possam utilizá-las no mercado de trabalho de tecnologia brasileiro, gerando oportunidade de obtenção de renda para transformarem suas vidas e conquistarem um espaço digno no mercado de trabalho. | Inspirar a mudança na vida de refugiados estabelecendo conexões através da diversidade e educação para criar ambientes de inovação e empatia. | Comunidades de refugiados no Rio de Janeiro e São Paulo | Elizabeth Freitas Rodrigues | Alexandre Ali Guimarães | GERAL: • Reuniões de alinhamento, para poder aprender e me atualizar quanto aos assuntos pertinentes à Toti. • Metodologia de trabalho • Reuniões Gerais da Toti • Participei da apresentação final dos alunos e pude prestigiar o resultado final • Primeira aula da turma • Live da Toti • Conversa mensal MARKETING: • Desenvolver textos para o LinkedIn e Facebook, • Criação de artes. • Reunião de Marketing • Mapeamento de grupos do Facebook • Preenchimento de planilhas de acompanhamento das redes sociais • Planilha com os dados de empresas e pessoas interessadas nos serviços da Toti • Pesquisa sobre palavras-chave para usar no Google ads • Pesquisa sobre Telegram e WhatsApp • Banco de conteúdo para o Facebook • Mentorias com o Instituto de Design Europeu • Adicionar os membros ao close friends por conta da Comunidade Toti • Compartilhamento de postagens em grupos no Facebook • CANVAS de postagem Facebook • Planejamento dos destaques do Instagram • Atualização do Power Point com dados mais atuais quanto as redes sociais • Compartilhar página da Toti com as conexões no Linkedin • Mapeamento de páginas no Facebook • Hipóteses de postagens para o Facebook • Entrar em contato com as páginas no Facebook • Atualização de planilha sobre métricas das redes sociais • Pesquisa sobre o que gera engajamento no Facebook COMERCIAL: • Confecção de currículo dos alunos • Oportunidade de me aproximar dos alunos • Reuniões de Comercial • Adicionar pessoas no linkedin voltadas para business intelligence e BizDev • Separar as partes importantes da live • Pesquisa sobre a área de inteligência de mercado • Análise dos concorrentes • Análise de empresas de RH | O tema referente a “pessoas refugiadas” vem sendo cada vez mais discutido e está presente em nosso dia a dia. Estas pessoas buscam iniciar uma nova vida em um país distinto do seu país de origem, por diversas razões, seja por questões políticas, religiosas ou mesmo relacionada ao terrorismo. Muitas vezes, essas pessoas chegam ao Brasil e não encontram muitas oportunidades de emprego. A TOTI anteviu esse problema e buscou um meio de ajudar essas pessoas, através de cursos de programação, com a possibilidade de, ao final do curso, incluir os alunos no mercado de trabalho junto às empresas parceiras do projeto. Ao longo dos próximos anos é esperada uma expansão da Toti entre diversos estados do Brasil e, até mesmo a possibilidade de buscar novos países para atuar. O objetivo é desenvolver cada vez mais os métodos de ensino mantendo-se atualizado quanto ao mercado, além de ampliar a equipe à medida que for crescendo o negócio. Para atingir esses objetivos a Toti trabalha se dividindo em áreas, tais como: Comercial, Comunidade, Educação, Estratégia, Financeira, Marketing e Tecnologia. Ao longo desse período com a Toti foi possível ao bolsista contribuir com as áreas de comercial e marketing. Além disso, entender mais a fundo sobre a causa dos refugiados, adquirir conhecimento com os amigos de trabalho e trabalhar baseado em metas e atividades traçadas para que os objetivos mencionados sejam alcançados no médio e longo prazos.. Sobre o tema abordado “Projeto Toti: Empregabilidade para refugiados” é possivel concluir que é de fato importante para o Brasil dar oportunidades para os refugiados, viabilizando tornar o mercado mais amplo e qualificado, em uma área (tecnologia) que hoje possui uma grande demanda de mão de obra; somado a isso levaremos oportunidade para inúmeras pessoas recomeçarem suas vidas. Diversas empresas como VTEX, Editora Globo, Credihome e outros já realizaram a contratação de pessoas refugiadas na tecnologia, para levar mais diversidade para o ambiente de trabalho, agregando com vivências distintas. mais de 20 refugiados 02 professores orientadores 01 bolsista 08 empresas do mercado de tecnologia que já contrataram refugiados treinados pela Toti (Unica TEcnologia, VTEX, Volanty, Orbia, Eletric Dreams, MXMYour/DEV, Working Minds) Sendo uma das metas do projeto a de incluir pessoas refugiadas. | 30 | Relato de experiência;Vídeos;Podcasts;Live Youtube -https://youtu.be/2n8sfR8WucA; | Empresas consideram a contratação pessoas refugiadas parte da sua estratégia de Diversidade & Inclusão? Live no youtube https://youtu.be/2n8sfR8WucA Atividade de Extensão DEAC (211) 06/10/2020 | Agosto | Dezembro | 1 |
90 | MAR-106 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Protótipo de um carro elétrico nos moldes da Formula SAE Elétrica | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | O projeto consiste em construir, com estudantes do Curso Técnico em Eletrônica, um protótipo de um carro elétrico nos moldes da formula SAE Elétrica, que tem como objetivo a inovação tecnológica na área automotiva, em um viés de motores elétricos. O projeto propiciará aos estudantes, além de toda a parte no campo da elétrica, a oportunidade de desenvolver habilidades e competências na área de mecânica, integrando conhecimentos e técnicas tal como ocorre na pratica profissional. A sociedade tem demandado por profissionais com iniciativa e capacidade de trabalho cooperativo e colaborativo, comportamentos que este projeto interdisciplinar permite fomentar nos estudantes. Tecnicamente o projeto embarcara a utilização de ferramentas pesadas, projeto de gaiolas tubulares, projeto de suspensão automotiva, projeto de sistema de freios, tipos de aros e rodas a ser utilizados e confecção de carenagem com fibra de vidro. E, aplicando-se a esta estrutura a eletrônica embarcada, como: controlador de velocidade do motor DC, sensores de temperatura no sistema de freio para se aproveitar o calor e converter em energia elétrica para recarregar a bateria e sistema solar para recarregar a bateria. Tendo como resultado um produto final em consonância com os princípios da Engenharia Verde que é a comercialização e uso de processos e produtos de uma forma que reduz a poluição e a geração de resíduos, promovendo a sustentabilidade e a diminuição dos riscos para a saúde humana e o meio ambiente, sem sacrificar a viabilidade econômica e a eficiência do processo de produção. Com isto, espera-se que os estudantes percebam a importância da interdisciplinaridade entre as áreas profissionais e políticas públicas na gestão ambiental. Já que o mercado cada vez mais exige um profissional com um conhecimento mais amplo além de sua área de atuação. | Mostrar aos estudantes a importância da interdisciplinaridade entre áreas profissionais para que o mesmo amplie seu horizonte de formação técnica. Já que o mercado cada vez mais exige um profissional com um conhecimento mais amplo além de sua área de atuação. | Alunos, Professores e Pesquisadores | Péricles Freire dos Santos | Luciano Mendes Camilo | Foram desenvolvidos circuitos eleyronicos como controlador d velocidade do motor elétrico, circuito aproveitador de calor para carregar baterias, estrutura da caiola do carro. | Este projeto permite que os estudantes desenvolvam mais a pesquisa na sua área de eletrônica como também na área de mecânica. Com isto, o seu conhecimento fica mais amplo e isto o leva a desenvolver uma capacidade de juntar conhecimentos distintos em um produto, neste caso um carro elétrico. Que pode ser aproveitado para ser utilizado pela sociedade. | 12 | Artigo;Ensaio;Revista;Produtos eletronicos; | Este projeto gerou um circuito controlador de velocidade de um motor elétrico em teste para levantamento de algumas características. | Agosto | Dezembro | 0 |
91 | MAR-109 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Recicla Eletrônicos: Teste e reaproveitamento de materiais eletrônicos | Trabalho | Saúde e proteção do trabalho | Atualmente as empresas estão preocupadas em dar um destino adequado para os seus produtos, tentando praticar a logística reversa dos seus materiais, através deste processo elas conseguem que os materiais produzidos retornem, criando um ciclo apropriado e consolidam uma prática sustentável. Por outro lado, o número de pessoas desempregadas cresce a cada dia, conseguir um emprego é muito difícil para uma pessoa que tem instrução, e a dificuldade aumenta se a pessoa não tem nenhum conhecimento. O nosso projeto tem o propósito de contribuir para o ciclo de logística reversa dos materiais eletrônicos, preservando o meio do ambiente e evitando que materiais inadequados sejam jogados de forma irregular, principalmente os materiais eletrônicos, que tem o crescimento acelerado de consumo. Buscamos mostrar para os diversos atores deste ciclo que o valor agregado dos equipamentos eletrônicos é muito maior se eles forem desmontados, ou seja, se eles tiverem conhecimento de como desmontar estes materiais, eles podem vender por um preço de até 10 (dez) vezes o valor da reciclagem comum, mostramos o retorno financeiro, chamando assim, a atenção para um nicho de negócios que ainda é pouco conhecido. Sabemos que só o social e a conservação do meio ambiente não motivam tanto os diversos atores, mas quando associamos valores mais altos, isto gerar uma mudança de comportamento, e isto é fato, pois temos um grande exemplo disto, que são as latas de alumínio. Então, decidimos aumentar os valores dos materiais eletrônicos recicláveis, ensinando alunos, servidores, terceirizados, catadores e cooperativas a desmontar os diversos materiais eletrônicos e depois a vender cada peça. O projeto recicla eletrônicos vai buscar conhecimento em diversas áreas, com o intuito de mostrar que não basta só reciclar, mas que temos que cuidar das pessoas e do meio ambiente para não existir nenhum tipo de contaminação. Também vamos buscar forma adequada de desmontagem utilizando para isto, professores e alunos do curso de telecomunicação, segurança do trabalho e meio ambiente, utilizando ferramentas, materiais e tecnologias apropriadas. Além disto, vamos procurar formas que ensinem para quem os materiais devem ser vendidos. Conseguimos uma parceria com a ONG Redes da Maré que vai facilitar a inclusão de pessoas normalmente excluídas e aumentar o raio de ação do nosso projeto. | Conscientização dos alunos, servidores, terceirizados do Cefet/RJ, cooperativas e alunos da ONG Redes da Maré sobre preservação do meio ambiente e sobre a responsabilidade social. | Todos os alunos, servidores e terceirizados do CEFET/RJ, cooperativas de recicláveis e alunos e colaboradores da ONG Redes da Maré. | Myrna da Cunha | Alexandre Martinez dos Santos | - Leitura de materiais sobre logística reversa; - Revisão e modificação da página do LabWeb Recicla; - Planejamento da nova página da internet; - Execução de página na internet para compra e venda de peças antigas; - Treinamento dos novos alunos com os vídeos antigos; - Gravação dos novos vídeos; - Postagem de conteúdo explicativos do projeto no Instagram; - Divulgação do site de venda de peças na ONG Redes da Maré e para cooperativas; - Participação na Expotec. | Com a nova plataforma de compra e venda de material eletrônico reciclável, o projeto conseguiu incluir um número muito maior de pessoas, os catadores e cooperativados e agora também quem trabalha com conserto de equipamentos eletrônicos. Além disto, os discentes e docentes ficam cada dia mais motivados e conscientes da importâncias da reciclagem para a inclusão de pessoas na sociedade e também para sobrevivência do meio ambiente. | 80 | Artigo; | Ainda não foi publicado | Agosto | Dezembro | 1 |
92 | MAR-112 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Referência Eletrônica | Comunicação | Mídias | O campo da Eletrônica carece, devido a sua especificidade e a aceleração de seu desenvolvimento, de fontes de consulta realmente qualificadas e atualizadas que estejam disponibilizadas para pronto e diligente acesso aberto na Internet. Essa carência não se limita a fontes de consulta apenas em relação a pesquisa, desenvolvimento e inovação, mas, também, em relação a instalação, operação e manutenção de sistemas que se valem dessa tecnologia e seus produtos. Os recentes avanços demandados pela Indústria 4.0 e a progressão de soluções eletrônicas em todos os mercados (e.g., industrial, rural, aeroespacial, biomédico), em tempos de norteamento aos princípios da Engenharia Verde, fazem saltar a falta de material de consulta com embasamento em nível acadêmico apropriado. De forma a contribuir no atendimento a essa demanda da sociedade, o presente Projeto de Extensão vem estrategicamente a produzir e difundir informações e conhecimentos sobre a teoria e as técnicas da eletrônica, por meio de textos eletrônicos ofertados para consulta aberta na Internet, assim interagindo, tanto com a comunidade interna, quanto com a externa. A implementação resgata uma praxe de outrora, onde renomados (i.e., de maior penetração mercadológica) fabricantes de aparelhos, equipamentos e instrumentos eletrônicos publicavam notas elucidativas sobre a operação e a aplicação de seus produtos, as quais se tornaram valiosas fontes de consulta de profissionais e referência a muitos trabalhos acadêmicos publicados. | O Projeto ocupa-se em produzir e difundir informações e conhecimentos sobre a teoria e as técnicas da eletrônica, interagindo com as comunidades interna e externa por meio de textos eletrônicos ofertados para consulta aberta na Internet, assim também contribuindo para reforçar a identidade (em ensino, pesquisa e extensão) do curso técnico de eletrônica ofertado pelo campus Maracanã do CEFET/RJ e assentá-lo como uma referência consultiva junto a sociedade. | O Projeto alveja profissionais, amadores e simpatizantes da eletrônica, em interesses de cunho formativo e/ou informativo, não obstante ao status perante à comunidade acadêmica ou mesmo perante ao ambiente do CEFET/RJ. | Marco Aurélio Pinhel Peixoto | Luciano Mendes Camillo | 1) Monitoramento na Internet sobre anseios da sociedade em termos de conhecimento e informação no campo da eletrônica para motivar produtos; 2) Busca por formas de oferta dos produtos resultantes do Projeto junto à sociedade; 2.1) Busca na Internet por versões digitalizadas e atualizações de publicações antigas; 2.2) Levantamento na Internet das formas de apresentação atualmente utilizadas por fabricantes de equipamentos eletrônicos; 3) Reuniões virtuais remotas com os colaboradores para apreciação e deliberação de ações; 3.1) Sintetizou-se que a implementação deveria procurar resgatar uma praxe de outrora, onde renomados (i.e., de maior penetração mercadológica) fabricantes de aparelhos, equipamentos e instrumentos eletrônicos publicavam notas elucidativas sobre a operação e a aplicação de seus produtos, as quais se tornaram valiosas fontes de consulta de profissionais e referência a muitos trabalhos acadêmicos publicados. 4) Identificação e classificação do Público-alvo leitor dos produtos resultantes do Projeto: 4.1) Categorização dos interesses: formativo e informativo; 4.2) Categorização dos níveis de conhecimento: profissionais, amadores e simpatizantes; 5) Organização dos produtos textuais resultantes do Projeto: 5.1) Leituras Tecnológicas: visam tratar de difundir a tecnologia eletrônica e suas realizações (e.g., contextualização de um dispositivo eletrônico embarcado em um automóvel); 5.2) Notas de Aplicação: visam tratar de boas práticas no emprego da teoria e de técnicas da eletrônica, focando sobre uma aplicação específica (e.g., realização de medidas com instrumental em bancada para caracterizar um dispositivo); 5.3) Notas Técnicas: visam tratar de tópicos teóricos da eletrônica, abordando com o devido rigor físico, matemático e computacional (e.g., descrição de um dispositivo por um modelo de circuito equivalente); 6) Formatação e apresentação visual dos produtos textuais resultantes do Projeto: 6.1) Leituras Tecnológicas: cunho informativo; apresentação visual carregada em imagens coloridas, incluso tridimensionais, com apreço para diagramas em blocos; contendo textos curtos e sem jargão técnico; teorização física, equacionamento matemático e modelagem computacional minimizada e simples. 6.2) Notas de Aplicação: cunhos informativo e formativo; apresentação visual com imagens preferencialmente sem cor e fotografias de experimentos, abarcando grafos, esquemas, diagramas e set-ups de medidas; contendo textos explicativos e orientadores, além de roteiros e procedimentos com as respectivas ponderações; teorização física, equacionamento matemático e modelagem computacional necessárias ao que compete. 6.3) Notas Técnicas: cunho formativo; apresentação visual com poucas imagens e sem cor, abarcando grafos, estruturas construtivas e esquemas; contendo minuciosos textos descritivos, além de reportes de resultados alcançados, provas e validações; teorização física, equacionamento matemático e modelagem computacional descritos com rigor dedutivo. 7) Produção de registros audiovisuais de depoimentos de profissionais em Eletrônica e respectiva educação profissionalizante em nível técnico: 7.1) Preparação de filmagens de depoimentos de colaboradores; 7.1.1) “A COELE e o Projeto de Extensão Referência Eletrônica”, por Marcos de Castro Pinto (Professor Coordenador da COELE); 7.1.2) “Experiências Docentes da COELE e o Projeto de Extensão Referência Eletrônica”, por Paulo Cesar Bittencourt, (Professor Decano da COELE); 8) Participação na SEPEX’2020-CEFET/RJ: 8.1) Preparação da apresentação baseada em slides dinâmicos animados; 8.2) Realização da apresentação online do Projeto na SEPEX. | A concepção original do projeto considerava a ocorrência de eventos que, por conta do confinamento social imposto em face do COVID-19, não puderam se concretizar e, em prol do andamento do Projeto, as ações precisaram ser revisadas e ajustadas dentro do possível. Por exemplo, a realização de enquetes em escolas de ensino fundamental (especialmente nas que os concluintes poderiam vir a se interessar por integrar o corpo discente da COELE). Nessas oportunidades, estrategicamente proceder-se-iam levantamentos juntos a esses potenciais estudantes para identificar interesses, dúvidas ou mesmo curiosidades, no âmbito da Eletrônica e, assim, produzir produtos do Projeto de Extensão para fomentar o interesse e/ou dirimir dúvidas e/ou aguçar a curiosidade pela Eletrônica. Internamente ao CEFET/RJ, interações similares eram previstas junto a outros cursos técnicos, haja vista a abrangente penetração da tecnologia eletrônica em outros segmentos tecnológicos. Não obstante, visitas presenciais (não apenas em escolas fundamentais) consideravam divulgar o propósito do Projeto de Extensão e determinar clientes receptores dos produtos acabados do Projeto, além de fomentar alianças ao fornecimento de assuntos a serem abordados nos produtos. Na reorganização do Projeto, procurou-se uma alternativa plausível aos eventos presenciais que produzisse um impacto tão significativo quanto possível, identificando potencial na possibilidade de registros audiovisuais de depoimentos de docentes da COELE tratando do propósito do Projeto e destinação de seus produtos – sintetizados 2 registros, um realizado pelo Coordenador da COELE e outro pelo Decano da COELE, conforme já discriminado neste relatório. Em suma, dentro do possível de realizar por conta da situação imputada pelo COVID-19, os esforços se concentraram na estruturação, organização, formatação e apresentação visual (grafo-textual) dos produtos do Projeto, tal como já discriminado neste relatório. Uma expectativa na origem do projeto era a publicação de artigo em periódico (e.g., IEEE Education, Revista Brasileira de Ensino de Física), mas, isso ainda não pode ser realizado. Também se tinha almejado participar de eventos externos (e.g., CBEU, COBENGE, CASI), mas, todos sofreram cancelamento ou adiamento por conta das restrições sociais impostas pelos estados e municípios. Com relação à participação na SEPEX’2020-CEFET/RJ, essa sim se realizou, na forma virtual remota, como comunicação livre no Grupo 1 de Comunicação, para uma plateia superior a 20 pessoas na sala virtual. Não obstante, com a disponibilização da respectiva apresentação no Portal Institucional, um número indeterminado de pessoas terá acesso ao produzido. | 100 | Artigo;Vídeos;documentos em língua pátria e apresentação SEPEX’2020; | Conforme indicado no item 10 deste relatório, sendo a apresentação conforme indicada no item 19 deste, agregando os vídeos, e os demais documentos em língua pátria disponibilizados conforme indicado no item 26 deste (OBS: assim preenchido aqui para não ser repetitivo no texto). | Agosto | Dezembro | 1 |
93 | MAR-113 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Ressuscite | Saúde | Saúde humana | American Heart Association preconiza que no mínimo 20% da população seja treinada para fornecer Suporte Básico de Vida (SBV). Já em 1993, a American Academy of Pediatrics recomendava o ensino de SBV na escola para os alunos do Ensino Médio. No Brasil, ainda não há um programa bem estabelecido de treinamento da população leiga, embora alguns pesquisadores já tenham sugerido a implementação do ensino de primeiros socorros na escola. O projeto visa disseminar o conhecimento de Suporte Básico de Vida por meio de vídeo-aula e aula com simulação com manequins, e de Primeiros Socorros. Este projeto foi motivado a fim de aumentar a sobrevivência de pessoas em situação de parada cardiorrespiratória e engasgo grave além de capacitar a comunidade a prestar Primeiros Socorros. Para atingir um maior número de alunos , fizemos parceria com a Coordenação da Educação Física e com algumas Coordenações do Ensino Técnico para fazer o curso de Suporte Básico de Vida durante as aulas de Educação Física e o horário do Projeto Integrador. Para obter maior adesão dos trabalhadores, promoveremos cursos de Primeiros Socorros em parceria com a DICAP. A necessidade dos profissionais de Ensino Básico foi reforçada pela Lei LEI Nº 13.722 de 4 de outubro de 2018, a qual "torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil." O artigo 2º dessa lei destaca que: "Os cursos de primeiros socorros serão ministrados por entidades municipais ou estaduais especializadas em práticas de auxílio imediato e emergencial à população, no caso dos estabelecimentos públicos, e por profissionais habilitados, no caso dos estabelecimentos privados, e têm por objetivo capacitar os professores e funcionários para identificar e agir preventivamente em situações de emergência e urgência médicas, até que o suporte médico especializado, local ou remoto, se torne possível." | Capacitar os estudantes e os trabalhadores a fornecer Primeiros Socorros, Reanimação Cardiorrespiratória e manobras de desobstrução de engasgo com o potencial de salvar vidas com promoção da cidadania. | Comunidade do CEFET-RJ com maior enfoque nos alunos do Ensino Médio e trabalhadores | Renata Carneiro da Cruz | Construímos e estamos com o curso de Primeiros Socorros do projeto Ressuscite em andamento que foi aberto para a comunidade interna e externa ao CEFET-RJ . O curso iniciou em 15 de dezembro de 2020 e irá até 31/01/2021. O curso é à distância por meio de vídeos-aula com testes com questões de múltipla escolha e contém os seguintes assuntos: 1) Suporte Básico de Vida (reanimação cardiopulmonar e engasgo) 2) Desmaio 3) Hipoglicemia 4) Desidratação 5) Crise convulsiva 6) Intoxicação alcoólica 7) Queimaduras 8) Escoriações e cortes 9) Crise asmática 10) Corpo estranho (ocular, no ouvido e na pele) 11) Sangramento nasal (epistaxe) 12) Ortopédico: entorses e fraturas 13) Hemorragia 14) Picada de abelha 15) Infarto Agudo do Miocárdio 16) Acidente Vascular Encefálico 17) Reações alérgicas e Anafilaxia | Temos aproximadamente 120 inscritos incluindo estudantes do CEFET-RJ, trabalhadores do CEFET-RJ, estudantes da Graduação de outras instituições e professores/trabalhadores de outras instituições principalmente de creches. | 120 | Banco de dados;Revista;Artigo;Vídeos;canal no YouTube Ressuscite; | Geramos vídeo-aulas que podem ser acessadas em nosso canal do YouTube https://www.youtube.com/watch?v=3Ar-_mLVu7E&t=592s | Agosto | Dezembro | 1 | |
94 | MAR-114 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Reúso de águas pluviais e suas utilizações | Trabalho | Saúde e proteção do trabalho | A água é um recurso natural muito importante para a sobrevivência dos seres humanos, por isto, a água tem um grande valor ambiental, social e econômico enorme. Sabemos que somente 2,5% deste recurso hídrico são potáveis, ou seja, existe uma quantidade muito pequena de água disponível e própria para o consumo. Por outro lado sabemos que vários tipos de atividades econômicas ficariam prejudicados sem este recurso, como a geração de energia elétrica, a produção agrícola e vários tipos de indústrias. Entendemos então que a água é fundamental para a nossa qualidade de vida, mas não é infinita. Se estes recursos são escassos, precisamos aprender a utilizá-los somente quando ele não pode ser substituído, temos que aprender a economizar para não faltar, e devemos aprender a reutilizar água. E este é o objetivo do nosso projeto, economizar água dentro do CEFET/RJ maracanã, e se possível em outros campi. Nosso projeto visa conscientizar alunos, servidores e terceirizados, utilizando para isto, a caixa de reuso de águas pluviais, instalada no bloco I. Neste ano temos o objetivo de economizar água através da utilização desta caixa de reuso de água pelos profissionais de manutenção, limpeza e jardinagem entre outros. E a partir desta utilização vamos divulgar e criar uma conscientização sobre a importância da reutilização de forma correta, ou seja, não utilizando de água potável onde não é necessário. Temos certeza da economia que vamos proporcionar para o CEFET/RJ, mas para criarmos indicadores, colocamos um hidrômetro na saída da água com o intuito de monitorarmos a quantidade de água utilizada. Com a estação e os dados coletados, vamos conseguir conscientizar mais pessoas e além dos outros campi, desenvolvendo assim, uma cultura ambiental mais adequada. Além disto, vamos criar no bloco I vários tipos de utilização para essa água de reuso, para treinar e conscientizar os funcionários da limpeza, manutenção e jardinagem. | Conscientização a comunidade do CEFET/RJ sobre a importância da água e outros coletores de reuso de águas pluviais dentro do CEFET/RJ maracanã e nos outros campi. | Todos os alunos dos cursos técnicos, servidos e terceirizados do CEFET/RJ. | Alexandre Martinez dos Santos | Myrna da Cunha | - Criação de vídeos para orientação dos novos alunos; - Criação de vídeos de conscientização trabalhadores do Cefet/RJ maracanã; - Criação de um aplicativo sobre o projeto; - Elaboração e aplicação de uma pesquisa forms sobre o projeto, para o artigo; - Elaboração e submissão de um artigo. - Desenvolvimento de um filtro para a caixa de reuso de água do Cefet/RJ bloco I; - Criação de vídeos sobre jardins verticais. - Execução de treinamento sobre o projeto para alunos e servidores; - Participação na Expotec; - Utilização do site projeto com informações sobre reuso de água e suas utilizações; - Postagens sobre o reuso de água e suas utilizações no Instagram e no facebook; - Testes do filtro (de carvão ativado, cascalho e dolomita) da caixa de reuso de água do Cefet/RJ bloco I; - Teste dos sensores/arduindo de pressão; - Apresentação do projeto na FECTI - 1º lugar em desenvolvimento de tecnologia. - Inscrição na FEBRACE. | Os alunos aprendem muito quando eles participam de projetos, normalmente existe um ganho muito maior do que somente as aulas teóricas. Temos a certeza que os alunos que se envolvem com o projeto melhoram muito o seu aprendizado, eles ao invés de somente receber conhecimento, em pouco tempo já estão gerando conhecimentos. O Reuso de água proporcionou para eles uma visão excelente sobre como economizar água e como fazer uso desta em diversas atividades. Eles além de conscientizar, produziram um ambiente de qualidade para o bloco I que acabou se transformando em um local de ensino e aprendizagem para vários setores do Cefet/RJ. | 150 | Artigo; | O artigo sobre o projeto "Soluções sustentáveis para o uso de água em uma instituição pública" já foi submetido na revista do Cefet/RJ, e está aguardando parecer. | Agosto | Dezembro | 1 |
95 | MAR-116 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Saberes enraizados | Cultura | Grupos sociais vulneráveis | É importante se questionar sobre o papel do conhecimento científico na construção da sociedade, problematizando o que é Ciência e como é a sua relação com a sociedade. Apesar de suas conquistas e do seu contínuo desenvolvimento, reconhecemos uma cultura científica europeia que produz um sistema responsável por classificar e validar a ciência produzida. Reconhecemos uma desvalorização de conhecimentos considerados não-científicos, muitos dos quais mantêm uma relação direta com a natureza, o que pode ser resultado da concepção de superioridade da ciência moderna. Autores defendem que o avanço da chamada Ciência (Eurocêntrica) Moderna gerou um epistemicídio para com conhecimentos advindos de outras culturas e comunidades, principalmente as de países colonizados (Boaventura, 2019). O conhecimento chamado de étnico-ecológico (ou Traditional Ecological Knowledge – TEK) é transmitido muitas vezes de forma oral e é importante para conservar práticas culturais. Devido a essa questão, a memória é um recurso explorado por populações que adotam um meio de manter uma relação com o ambiente e não se adaptam ao estilo de vida atual, rotulado como o progresso humano. Buscamos estudar, levantar e analisar a sabedoria compartilhada por comunidades do Estado do Rio de Janeiro, como indígenas e quilombolas, buscando tecer um contraste entre esse conhecimento e o conhecimento classificado como científico. Para além da análise dos métodos, buscaremos entender quais as bases epistêmicas, éticas e comunitárias de cada tipo de conhecimento, com vias a valorizar novas epistemologias e culturas locais. | Levantar, estudar e divulgar os saberes construídos e mantidos por tribos indígenas e quilombolas, buscando valorizá-los e produzindo reflexões sobre o impacto da ciência moderna no mundo atual. | Comunidades tradicionais e público em geral | Hermann Schiffer Fernandes | HERMANN SCHIFFER FERNANDES | Realizamos uma pesquisa teórica sobre os chamados conhecimentos ou saberes tradicionais. Produzimos e enviamos um trabalho para um congresso (ENPEC XIII), temos um artigo em andamento (com +20 páginas) e apresentamos o andamento do projeto para um grupo de pesquisa (NIEHCC, reuniões semanais no CEFET-Maracanã). | Até o momento, o projeto foi apresentado para 15 pessoas online (grupo de pesquisa NIEHCC) e busca atingir mais pessoas no congresso e através do artigo. Não conseguimos cumprir as metas iniciais de apresentar o projeto internamente e nem atingir o público externo da maneira objetivada inicialmente. Entretanto, os resultados do projeto são muito impressionantes do ponto de vista acadêmico e vão resultar em publicações de grande impacto, relativo ao nível escolar das integrantes do projeto. | 15 | Artigo;Ensaio; | Trabalho para o congresso ENPEC XIII (em avaliação). | Agosto | Dezembro | 0 |
96 | MAR-117 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Seminários, Workshops & Hackathons da Escola de Informação e Computação | Tecnologia e Produção | Tecnologia de informação | A Computação se tomou uma realidade concreta e irreversível cujo estágio tecnológico impõe uma presença que já não pode ser ignorada pela sociedade. A difusão do conhecimento em computação assume um papel de grande importância social, devendo formar profissionais que, além de uma boa base técnico-científica, possuam a capacidade de refletir, analisar, discernir e influir sobre as mais diversas questões do mundo contemporâneo. Novas formas de interação entre as ciências, em vários níveis e escalas, são mediadas pela Tecnologia da informação, que é a simbiose da Ciência da Computação com diferentes domínios do conhecimento. Os dados apresentados no documento de área da CAPES de 2019 em Computação indicam que Brasil ocupa a nona posição em tecnologia da informação e comunicação (TIC). De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), estima-se que o setor de TIC movimentou US$ 47 bilhões em 2018. O setor emprega 2,5 milhões de pessoas, sendo a expectativa de que esse número aumente significativamente nos próximos dez anos. Esse cenário demanda planejamento, formação de recursos humanos qualificados e maiores investimentos. Ademais, para que o país alcance posições cada vez maiores em destaque internacional, é necessário muita inovação e pesquisa. Os Seminários da Escola de Informática e Computação (SEIC) têm por objetivo propiciar aos alunos e a comunidade uma oportunidade contínua de ficar a par das principais novidades em termos de ensino, pesquisa e extensão relacionados a Computação. Em particular as pesquisas e projetos em andamento na Escola de Informática e Computação (EIC) e nas demais instituições de pesquisa no Rio de Janeiro. Os seminários podem ser apresentados tanto por professores quanto alunos dos diferentes níveis de ensino da EIC, que podem aproveitar a oportunidade para expor as suas propostas de dissertação de mestrado, TCCs, trabalhos em iniciação científica, projetos de ensino ou projetos de extensão e prévias de apresentações em eventos científicos. É uma oportunidade importante para se obter contribuições, críticas e sugestões que podem direcionar o andamento dos seus projetos. As apresentações têm duração de 45 minutos, com cinco minutos adicionais destinados a perguntas e interação com os alunos. Adicionalmente, dependo da demanda da sociedade, podem ser organizados eventos de Hackathon no escopo de projeto. | Tais seminários tem por objetivo estimular os discentes do PPCIC na sua capacidade de organizar as suas pesquisas e expor suas ideias. Os seminários correm ao longo de cada trimestre letivo, tendo a participação dos discentes matriculados do segundo trimestre do curso em diante. Nos seminários os discentes apresentam: (i) artigos aceitos para publicação em conferências, para fins de prévia/ensaio; (ii) artigos confeccionados ao longo de alguma disciplina cursada o trimestre anterior; (iii) um relato sobre a evolução da sua pesquisa. Através de ais apresentações, os discentes obtêm feedback sobre seus trabalhos e apresentações, auxiliando no seu desenvolvimento acadêmico. Os Seminários Semanais de Pesquisa são integrados à disciplina de Metodologia Científica em Computação. Assim, discentes recém-ingressos no curso têm a oportunidade de observar na prática os conceitos explorados na disciplina, bem como conhecer as pesquisas em andamento de outros discentes e permitir uma maior integração entre eles. Destaca-se também a participação dos alunos de graduação nos seminários, como atividade complementar à sua formação, por meio do cômputo de horas obrigatórias. Tal participação é importante, permitindo uma maior integração destes com os discentes do PPCIC. Junto com a disciplina de Prática de Pesquisa Aplicada, os seminários representam mais um estímulo para os alunos de graduação a buscarem o mestrado e consequentemente um doutorado. Ademais, por ser um projeto de extensão, é aberto para comunidade participar, capacitar-se e trazer desafios e buscar parceria com o núcleo de Computação do CEFET/RJ | Alunos e comunidade de TI | Eduardo Soares Ogasawara | Joel André Ferreira dos Santos | O projeto abordou seminários e workshops desenvolvidos pela Escola de Informática e Computação no âmbito da extensão. Ao todo foram 30 seminários e sete workshops. Tais eventos não apenas atenderam a comunidade de discentes e docentes do CEFET/RJ, mas houve a participação de inúmeras pessoas de fora que querem se aprimorar nos temas relacionados à Computação. | Como os seminários e workshops foram em forma de live no Youtube, o alcance das palestras foi muito alto. O número médio de visualizações foi de 120. Além disso, há mais de 450 inscritos no canal do Programa, fruto da relevância deste evento. | 4440 | Vídeos; | Veja o canal do Programa: https://www.youtube.com/c/ppcic | Agosto | Dezembro | 0 |
97 | MAR-118 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | SEPEX 2020 - Planejamento, Organização e Execução | Comunicação | Espaços de ciência | "A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - SNCT, criada pelo decreto presidencial de s/no de 9 de junho de 2004, deve ser comemorada anualmente no mês de outubro. Para que os objetivos traçados pela SNCT possam ser alcançados, o Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT tem estimulado uma ampla, crescente e descentralizada adesão das comunidades acadêmicas (de todos os níveis), científica e tecnológicas, públicas e privadas, que valendo-se de estratégias apropriadas as suas características e disponibilidades, possam contribuir para o sucesso do evento de norte a sul e de leste a oeste de nosso país. No ano de 2020, ocorrerá a 17ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), no período de 19 a 24 de outubro que terá como tema “Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”. O CEFET/RJ realizará entre os dias 19 a 24 de outubro a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão - SEPEX de 2020, em todas as suas Unidades (Maracanã, Petrópolis, Nova Friburgo, Angra dos Reis, Valença, Nova Iguaçu, Itaguaí, Maria da Graça). Este projeto consiste em planejar, organizar e executar a SEPEX 2020, para atender a todas as Unidades, com: criação, produção e compra de material de divulgação e distribuição, locação de material, inscrição de atividades e projetos, organização da montagem e distribuição dos projetos, organização das atividades, inscrição de participantes, organização do cerimonial, confecção de certificados e demais atividades que são realizadas na organização, execução e finalização do evento. O planejamento e a organização da SEPEX, contará com a participação dos departamentos da área administrativa do CEFET, bem como com as Coordenações e Departamentos da área de ensino, em conformidade com a proposta interdisciplinar e integradora que caracteriza a SEPEX. No desenvolvimento do projeto serão realizadas reuniões e várias ações para o desenvolvimento de todo o evento, que contará com servidores proponentes, com colaboração e atuação de alunos bolsistas e voluntários e servidores das Unidades. O Público alvo da SEPEX 2020, consiste em toda a comunidade interna e externa da Unidade Maracanã e adjacências. O local base das atividades do projeto será no DEAC, no horário do expediente administrativo do departamento. " | Temos como objetivo maior planejar, organizar e executar a SEPEX 2020, para atender a todas as Unidades, com: criação, produção e compra de material de divulgação e distribuição, locação de material, inscrição de atividades e projetos, organização da montagem e distribuição dos projetos, organização das atividades, inscrição de participantes, organização do cerimonial, confecção de certificados e demais atividades que são realizadas na organização, execução e finalização do evento. O projeto procura coordenar a gestão e a operacionalização da SEPEX 2020 no campi, a fim de que seja realizado de acordo com as diretrizes do CEFET/RJ, contribuindo para a projeção da imagem dos campi na sociedade. | Sem dúvida o maior evento do CEFET/RJ procura atendar as demandas internas (servidores, alunos) e externas (sociedade em geral) | Márcia Regina de Azeredo Braga Gomes da Silva | Jorgete Moraes do Amaral | Criação, produção e compra de material de divulgação e distribuição, locação de material, inscrição de atividades e projetos, organização da montagem e distribuição dos projetos, organização das atividades, inscrição de participantes, organização do cerimonial, confecção de certificados e demais atividades que são realizadas na organização, execução e finalização do evento. | Todos os docentes do sistema CEFET/RJ e demais entidades convidadas. | 4332 | Pôster; | Apresentação de Pôster. | Agosto | Dezembro | 0 |
98 | MAR-120 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Sexualidade, Gênero e Diversidades na Juventude | Educação | Jovens e adultos | O Projeto de Extensão “Sexualidade, Gênero e Diversidades na Juventude” é uma iniciativa que tomou forma a partir das demandas apresentadas por estudantes do CEFET-RJ da Unidade Maracanã, no sentido da necessidade de construção de uma experiência de pesquisa-ação que buscasse dialogar as questões relacionadas à sexualidade juvenil, nas suas dimensões biológicas, psicológicas e sociológicas. Para tanto, damos sequência à experiência inicial desenvolvida em 2016, sob o projeto intitulado “Conversa entre jovens: discutindo a sexualidade”. Nesta proposta remodelada, foram incorporadas novas demandas oriundas do cenário social que repercutem na organização escolar em questão se fazendo presentes no cotidiano dos estudantes. Como se sabe, a sexualidade é uma das principais questões de interesse pela juventude. A sexualidade se constitui em uma dimensão fundamental em todo ciclo de vida de homens e mulheres, a qual envolve práticas e desejos ligados à satisfação, à afetividade, ao prazer, aos sentimentos, ao exercício da liberdade e à saúde. Os jovens têm especial interesse e curiosidade a respeito da sexualidade e a temas correlatos e já possuem um repertório sobre o assunto, por vezes com informações fragmentadas, incompletas ou já “prontas”, reproduzindo estereótipos e estigmas que, inclusive, podem não corresponder à sua própria condição e/ou orientação sexual. É no ambiente escolar que os jovens passam grande parte de seu cotidiano. A escola é, portanto, um local privilegiado de socialização. Não são raros os casos em que os estudantes procuram seus professores para discutir assuntos relacionados ao escopo deste projeto. Geralmente, os currículos de Biologia e de Sociologia têm pouco espaço para o tema, privilegiando, no caso da Biologia, através do conteúdo de reprodução, aspectos biológicos e questões de prevenção de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) e saúde reprodutiva. Na Sociologia, essa dimensão também é pouco abordada, apenas na discussão sobre a desnaturalização dos papéis sociais de gênero e/ou na temática dos movimentos sociais e de sua reivindicação pelas liberdades individuais. Neste sentido, identificamos a necessidade da construção de espaços de reflexão e de debate sobre esses assuntos, muitas vezes considerados polêmicos e, equivocadamente, até mesmo tabus. Também compreendemos ser necessário conhecer e refletir sobre as políticas públicas relacionadas a esse tema e, assim, colaborar para desfazer preconceitos e discriminações em prol do respeito às diversidades e ao pluralismo. Embora a escola seja um espaço de aprendizado e de convivência, este “viver com” é frequentemente suprimido no discurso e na prática pedagógica. É oportuno, portanto, que ocorram estas reflexões no espaço escolar, visto que um dos objetivos é a formação do jovem crítico e atuante na sociedade. Em resumo, este projeto tem como objetivo abordar assuntos que envolvem vida sexual, como gravidez na adolescência, orientação e diversidade sexual e identidade e questões de gênero. O projeto objetiva ainda envolver tanto a comunidade escolar interna quanto a externa, a partir da criação de espaços de debates e ações desenvolvidas no escopo deste projeto. | O projeto tem como objetivo abordar assuntos que envolvem a vida sexual, como gravidez na adolescência identidade, orientação e diversidade sexual e identidade e questões de gênero. O projeto atuará para envolver tanto a comunidade escolar interna quanto a externa, a partir da criação de espaços de debates e ações desenvolvidos ao longo do projeto em uma conjuntura política e social de intensa interação entre jovens que possuem diversidade socioescolar. Também são objetivos promover conhecimentos e reflexões sobre as políticas públicas relacionadas às questões e, assim, colaborar para se desfazer preconceitos e discriminações em prol de uma maior aceitação e respeito às diversidades. | Jovens estudantes de ensino médio e ensino médio integrado. | Cristiana Rosa Valença | Keila Lúcio de Carvalho | Reuniões de formação e de planejamento com os integrantes do Projeto; Levantamento de temas para verbetes por meio de metodologias virtuais participativas; Construção e execução de experiências com o público alvo do projeto a partir do Instagram, a partir de respostas e postagens semanais. Estudo das temáticas relacionadas ao projeto a partir da análise e discussão de verbetes produzidos no ano anterior pelos integrantes do projeto. Criação de conteúdos e manutenção da página do projeto do Instagram. Estudo e desenvolvimento da atividade (mesa redonda) promovida e conduzida pelos estudantes integrantes durante a SEPEX 2020. | Diante do objetivo central de disseminar a temática da juventude e sexualidade para os jovens recorreu-se à forma virtual, tanto por conta do isolamento social imposto pela pandemia quanto pelo alcance e apelo que as interações virtuais, neste caso a partir da rede social Instagram, propicia o projeto teve êxito movimentando nossa página (Sexgen Cefet) e agregando novos seguidores (atualmente a página conta com 244 seguidores). Além disso, a forma virtual de apresentação do projeto com ação (mesa redonda) durante o ciclo multidisciplinar da SEPEX nos trouxe projeção entre estudantes e docentes de outros campi do CEFET - tivemos a participação de cerca de 100 estudantes de outros campi (Friburgo, Petrópolis, Nova Iguaçú etc.) muitos dos quais receberam sugestões de seus professores para participarem da atividade tornando evidente a importância e a demanda por atividades deste tipo. | 350 | Relato de experiência; | O relato de experiência, intitulado GÊNERO, SEXUALIDADE E PROTAGONISMO JUVENIL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA NO CEFET-RJ, encontra-se em processo de avaliação e foi submetido à Revista Brasileira de Educação Profissional e Tecnológica. | Agosto | Dezembro | 1 |
99 | MAR-121 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | Síntese de bioplásticos biodegradáveis a partir de matérias-primas reaproveitadas. | Meio Ambiente | Desenvolvimento de produtos | Os plásticos sintéticos são materiais formados de macromoléculas, denominados polímeros. são produzidos, majoritariamente, a partir de matérias-primas oriundas do petróleo, um recurso natural não-renovável e que provocam grandes problemas de contaminação ambiental por não serem biodegradáveis, além da produção de uma quantidade nociva de gases associados ao efeito estufa. (Dahman e Ugwu, 2014) Devido aos problemas associados com os resíduos plásticos gerados, considerando uma preocupação crescente com o meio ambiente e a saúde humana, busca-se desenvolver novos tipos de polímeros biodegradáveis – bioplásticos. Entende-se por bioplásticos, todos os materiais que sejam biodegradáveis e/ou sejam provenientes de matérias-primas de origem renovável, que mantenham as mesmas características e propriedades dos plásticos sintéticos produzidos a partir do refino do petróleo. (Pradella, 2006) Atualmente existem diversas rotas de produção dos bioplásticos biodegradáveis e uma delas consiste em sintetizá-los através de resíduos e coprodutos das atividades industriais: agrícolas, agroalimentícia e biocombustíveis. Como substitutos renováveis e de baixa emissão de carbono comparando-se com os plásticos, os bioplásticos biodegradáveis são de alto custo, uma vez que as matérias-primas atuais são matérias-primas agrícolas relativamente caras e/ou necessitam de grande demanda de alimentos, competindo com a indústria alimentícia. Logo, é de grande interesse econômico, o uso de resíduos e subprodutos baratos como matérias-primas, uma vez que seria uma alternativa promissora para reduzir o custo de produção dos bioplásticos biodegradáveis. (Xua e Yanga, 2016). No ano de 2019, alunos Ensino Médio e Técnico do CEFET/RJ, campus Maracanã, começaram a estudar uma rota sintética para produção de bioplástico e o material obtido foi exposto durante a Semana de Pesquisa e Extensão da instituição. O trabalho apresentou um resultado bem satisfatório, porém existe ainda a necessidade de avanços na qualidade do material obtido, seja através de mudanças nas condições reacionais estudadas ou mudança dos reagentes de partida. Sendo assim, esse projeto de extensão propõe o aprimoramento de materiais plásticos obtidos anteriormente utilizando-se matérias-prima reutilizadas e/ou a produção de novos tipos de bioplásticos. | Desenvolver diferentes materiais plásticos biodegradáveis – bioplásticos partindo de matérias-prima que seriam descartadas no lixo. | Estudantes do ensino médio e técnico e comunidade. | Suyane David Sá de Alvarenga | Giselle Correa da Silva | O presente projeto seria realizado dentro do laboratório de Química pelos alunos de diferentes cursos técnicos do CEFET através da reutilização de resíduos obtidos na própria instituição. No entanto, devido à crise pandêmica e a impossibilidade de realizar os experimentos presencialmente, no laboratório, o projeto de extensão “P3B polímero – Plásticos Biodegradáveis de Base Biológica” do CEFET/RJ, iniciou durante esse período, o trabalho de divulgação científica. Criou-se a página @p3b_polímero no Instagram®, na qual os alunos publicam suas pesquisas bibliográficas referentes ao projeto. Os estudantes que desenvolveram todo o conteúdo do perfil: desde as cores, logomarca e o material a ser esmiuçado e divulgado de forma mais acolhedora e abrangente para toda a população. | Neste projeto participam efetivamente: a) Duas professoras da Coordenação de Química/ Maracanã. b) 17 estudantes do Ensino médio-técnico integrado. c) 236 seguidores no perfil obtidos durante 4 meses de início do projeto de divulgação na rede social. d) Nosso público se concentra majoritariamente na cidade do Rio de Janeiro, mas temos participação de outras cidades como São Paulo e Porto Alegre. | 236 | Relato de experiência; | Agosto | Dezembro | 0 | |
100 | MAR-122 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | MARACANÃ | SISTEMA DE CADASTRAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO | Tecnologia e Produção | Gestão institucional | São objetivos da Extensão Oferecer atividades de divulgação da produção de conhecimento científico e acadêmico de servidores e alunos do CEFET/RJ, bem como de pesquisadores e instituições parceiras, nas diversas áreas temáticas, a saber: Comunicação, Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Trabalho, Tecnologia e Produção. Divulgar as características dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e dos Cursos Superiores oferecidos pelo Sistema CEFET/RJ, em função de suas modalidades, através de palestras, de exposição de pôsteres ou de minicursos organizados pelas coordenadorias e departamentos, de forma a auxiliar as opções dos potenciais candidatos a ingressarem em nossa instituição de ensino. Estimular a popularização da ciência, da tecnologia e contribuir para a difusão de seus conhecimentos. Despertar o interesse de jovens pela ciência e por profissões ligadas à Ciência e Tecnologia. Favorecer e despertar o interesse de alunos e de docentes para atuarem em linhas de pesquisa técnico-científicas. Apresentação de projetos teóricos e/ou protótipos de equipamentos desenvolvidos por alunos de Educação Profissional Técnica de Ensino Médio de Escolas de Educação Profissional Técnica convidadas e do Sistema CEFET/RJ, inclusive, e a apresentação de pôsteres relativos aos estudos em nível de Iniciação Tecnológica (IT). Apresentação dos resultados obtidos em atividades de Extensão Universitária e dos projetos teóricos e/ou protótipos de equipamentos desenvolvidos por alunos dos cursos de nível superior do Sistema CEFET/RJ e de outras Instituições do Ensino Superior convidadas para este fim. Para o efetivo cadastro e reconhecimento dos projetos e atividades de extensão, já recebemos formulários em papel, evoluímos para e-mail e ultimamente optamos por formulários no Googledocs. Sempre buscando atendimento amplo a todos que se predispuserem a apresentarem projetos e atividades de extensão. A Extensão do CEFET/RJ carece de um sistema próprio para efetivo cadastro de suas atividades, de todos os campi, de forma sistêmica, favorecendo gestão e controle dos mesmos, facilidades que dentre outras opções facilitam a emissão e comprovação de certificados e declarações. A proposta para este projeto é de construção de um sistema de cadastramento para atividades de extensão, funcionando em rede para todo CEFET, através do Portal. A ideia é de manter um bolsista que atue full time no desenvolvimento e implantação do mesmo. Atuando de forma conjunta com os profissionais do DTINF, obtendo suporte desses profissionais, realizando adequações, quando necessárias, o bolsista com o conhecimento da ferramenta, poderia realiza-las dando agilidade aos processos. No ano de 2017, tivemos diversas reuniões com o DTINF e estamos progredindo na implantação do SIE – Extensão. Acreditamos que em 2018 já estejamos com o Sistema em funcionamento para testes no primeiro semestre e funcionamento normal no segundo. Para isso, precisamos de bolsistas para instalar e manusear, juntamente à DTINF, o novo sistema e atuar diretamente nos testes e nas orientações e cursos que daremos aos coordenadores na inserção de dados. Em meio a esse novo sistema, continuaremos atuando com o Formulário do GoogleDocs para cadastro de atividades no DEAC. Com a criação do formulário, houve um aumento de 320% nas atividades cadastradas em relação aos anos anteriores. Esse aumento se deve ao fato da divulgação que o DEAC deu a extensão e também a facilidade de preenchimento dessas atividades, que antes ocorria de forma manual | "Continuar com a construção de um sistema de cadastramento para atividades de extensão, funcionando em rede para todo CEFET, através do Portal e atuando de forma conjunta com os profissionais do DTINF. " | Docente, Técnico Administrativo, Discentes do CEFET/RJ e Comunidade Externa. | Sandro Mello Sgambato | Márcia Regina de Azeredo Braga Gomes da Silva | "Para o efetivo cadastro e reconhecimento dos projetos e atividades de extensão, já recebemos formulários em papel, evoluímos para e-mail e ultimamente optamos por formulários no Googledocs. Em 12 de julho de 2016, participamos do Encontro Nacional sobre Sistemas de Informação da Extensão Universitária, na UFRJ. Onde pudemos observar vários tipos de sistemas que as Universidades de todo o Brasil usam. O sistema mais viável que concluímos seria o Sistema de Informação e Gestão de Projetos (SIGProj) para o registro das ações de extensão do CEFET. O mesmo usado pela UFRJ, entre outras. Descobrimos que o SIE tem a parte de extensão inserido para uso, e no momento estamos tendo reuniões com o DTINF para dar prosseguimento a esta nova fase. O SIE é um sistema que permite maior agilidade e transparência no que tange à informação, avaliação, gestão e divulgação das ações de extensão. A ideia do cadastramento das atividades de extensão no SIE é fazê-lo através da divulgação de um edital lançado pela Diretoria de Extensão - DIREX. No momento, estamos solicitando implementação do sistema para o CEFET/RJ. Já tivemos reuniões com o setor de informática do CEFET, que está viabilizando esse acesso. Por enquanto, pelo Googledocs já estamos avançando na validação das informações e um aumento de 336% de cadastro em relação ao ano passado. | A proposta para este projeto especificamente, é de construção de um sistema de cadastramento para atividades de extensão, funcionando em rede para todo CEFET, através do Portal. A ideia de manter um bolsista e/ou voluntário que na sua possível disponibilidade, atue full time no desenvolvimento e implantação do mesmo. Atuando de forma conjunta com os profissionais do DTINF, com o suporte desses profissionais, com a facilidade de quando necessárias adequações, o bolsista com o conhecimento da ferramenta, poderia realiza-las dando agilidade aos processos. Atualmente aguardamos o SIE para realizar esse cadastro. Já tivemos reuniões com o setor de informática do CEFET, que está viabilizando esse acesso. Por enquanto, pelo Googledocs já estamos avançando na validação das informações e um aumento de 336% de cadastro em relação ao ano passado. | 3367 | Pôster; | Agosto | Dezembro | 0 |