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1 | Código | Tipo | Campus | Título do Projeto de Extensão | Área Temática do Projeto | Linha de Extensão | Resumo | Objetivo do Projeto | Público-alvo do Projeto | Nome Completo do(a) Coordenador(a) | Nome Completo do(a) Co-coordenador(a) | Atividades Desenvolvidas | Impacto das Ações e Resultados Obtidos | Quantitativo do público atendido pelo projeto/programa | Produtos gerados / Perspectivas para a geração de produtos | Caso tenha gerado produto, informe o nome do evento e/ou veículo de publicação | Início do projeto/programa | Término do projeto/programa | Bolsas Concedidas |
2 | ANG-001 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Angra dos Reis | Apostila - Orientação para abrir uma Empresa Junior - "Documentações Legais e Federação". | Tecnologia e Produção | Empreendedorismo | A pouca ou falta de informações disponíveis nas bibliotecas sobre como " fundar" uma Empresa Junior, dentro das universidades levam a frustrar os sonhos de muitos alunos, que possuem um potencial para contribuir com projetos , idéias e sugestões que podem ser utilizadas em pró das comunidades e empresas. Os alunos anseiam em estar em contato com o mundo externo a Universidade, e a empresa Junior promove , esta realização este contato externo , proporcionando ao aluno um amadurecimento social e profissional sem precedentes. Assim a semente será lançada através desta obra , pois quando as informações estão ao alcance das mãos, a grande probabilidades dos sonhos se tornarem realidades. | Elaborar um material didático/profissional , como Orientação para abrir uma Empresa Junior - apresentando todas Documentações Legais e sua Federação". | Alunos dos cursos técnicos e universidades | JAIME ALEX MARQUES DA SILVA | FOI DESENVOLVIDO PARTE DA ATIVIDADE, DEVIDO A DESISTÊNCIA DE ALUNOS INSCRITO NESTE PROJETO DE EXTENSÃO | Atingiria toda a comunidade acadêmica, mas infelizmente , os alunos envolvidos não deram seuqência. | 600 | Artigo;infelizmente interrompido; | não gerou | Maio | Dezembro | 0 | |
3 | ANG-002 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Angra dos Reis | Baja dos Reis – Desenvolvimento de um protótipo veicular off-road Baja SAE | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento de produtos | O projeto de Extensão “ Baja dos Reis – Desenvolvimento de um protótipo veicular off-road Baja SAE”, é um projeto voltado aos alunos dos cursos de Graduação em Engenharia Mecânica, Engenharia Metalúrgica e Engenharia Elétrica do Cefet/RJ Campus Angra dos Reis, onde o objetivo é desenvolver competências tais como trabalhar em equipe, planejamento, gerenciamento e execução técnica de projetos. O programa de extensão teve início no Campus Angra dos Reis em 2016. O projeto gira em torno da construção de um protótipo veicular monoposto de estrutura tubular. Os desafios envolvidos nas etapas de dimensionamento de projeto, fabricação e testes, estimulam os alunos a aplicarem na prática os conhecimentos de Engenharia estudados na teoria dentro da sala de aula. Alunos de diferentes cursos e de diferentes períodos trabalham em conjunto de forma interdiciplinar a fim de atender uma série de requisitos de construção de projeto impostos pela organização SAE (Society Automotive Engineers), requisitos estes que visam à segurança, ergonomia e dirigibilidade do veículo. Ao término da etapa de construção do protótipo, os alunos envolvidos têm a oportunidade de representar o Cefet/RJ em competições promovidas pelo program estudantil Baja SAE, no âmbito regional, nacional e internacional dependendo do desempenho da equipe. Segundo a SAE Brasil, o programa estudantil além de envolver os alunos em um caso real de desenvolvimento de produto, visa incrementar a preparação para o mercado de trabalho. O projeto funciona cum uma equipe de no máximo vinte alunos, os quais são encarregados de desenvolver todo o projeto, desde o dimensionamento, captação de recursos e fabricação. O projeto conta com um professor coordenador que auxilia os alunos nas tomadas de decisões e aconselha com relação ao desenvolvimento postura profissional de Engenheiro(a). Além do desenvolvimento das competências profissionais citadas, o projeto de extensão Baja dos Reis visa agregar valor à formação acadêmica dos alunos por meio da produção de trabalhos científicos, minicursos, oficinas e palestras com convidados externos. Ao passar pelo projeto de extensão Baja dos Reis – Desenvolvimento de um protótipo veicular off-road Baja SAE, o aluno(a) receberá certificados do projeto de extensão e participações em eventos, compondo assim parte de sua grade de atividades complementares do seu curso. Atualmente, o protótipo se encontra na etapa de fabricação e montagem. Durante a pandemia de Covid-19, mesmo sem poder avançar com as atividades práticas de construção do veículo, a Equipe de alunos se organizou para participar virtualmente e ter seu projeto teórico avaliado na etapa Carioca de Baja (Baja Rio), onde conseguiu o 3º lugar. Para o ano letivo de 2022, a meta é finalizar a construção do protótipo em desenvolvimento, participar de competições da SAE Brasil e ajudar a promover os curso de Engenharias do Cefet/RJ Campus Angra dos Reis nos municípios de Angra dos Reis e Paraty, por meio de participações em eventos locais e apresentações em escolas. | O objetivo geral desse projeto de extensão é melhorar a formação dos alunos, proporcionando experiências que buscam desenvolver competências tais como trabalhar em equipe, planejamento, gerenciamento e execução de projetos. Os objetivos específicos são: Promover um senso de equipe entre os alunos por meio da construção de um protótipo, visando mitigar a evasão escolar. Concluir a construção do protótipo e apresentar a comunidade do Cefet/RJ Campus Angra dos Reis. Participar de eventos e apresentações em escolas da região. Buscar recursos junto aos órgão de fomento para a construção do projeto e manutenção das atividade desenvolvidas. | É um projeto voltado aos alunos dos curso de graduação em Engenharia Mecânica, Engenharia Metalúrgica e Engenharia Elétrica do Cefet/RJ Campus Angra dos Reis. | Saulo Brinco Diniz | Rogério Albergaria de Azevedo Junior | O projeto iniciou a parte de fabricação, auxiliou na formação dos alunos participantes com treinamentos e desenvolveu atividades externas ao campus, a saber, paticipou da exposição da empresa Eletronuclear. O projeto avançou também na captação de recursos sendo contemplado no edital 03/2022 da Faperj de apoio a equipe discente de competição de caracter educacional. | O projeto atinge diretamente cerca de 20 alunos por ano. Indiretamente, como o projeto compõe parte dos PPCs dos cursos, os professores usam temas relacionados ao projeto em suas disciplinas. objetivo geral proposto: melhorar a formação dos alunos. Esse obejtivo vem sendo alcançado ano após ano do projeto. A vivência dos alunos no projeto reflete no compromentimento e na visão de engenharia deles. Objetivo específicos: Dos alunos participantes no projeto nenhum evadiu. O projeto cria um sendo de equipe. Ajuda novos alunos a se engajarem em atividades no campus. O projeto participou de eventos e conseguiu recursos junto a Faperj. | 20 | TCC; | Maio | Dezembro | 1 | |
4 | ANG-003 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Angra dos Reis | Conscientização do uso seguro e eficiente da energia elétrica | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | Acidentes relacionados à eletricidade ainda são preocupantes no Brasil, o país chega a gastar valores consideráveis com as vítimas de acidentes que envolvem a energia elétrica. A falta de informação e conhecimento sobre a energia elétrica contribuem com esta estatística. De acordo com [1], a cada acidente não fatal ocorrem três acidentes fatais, podendo ser apresentado como outros possíveis causas para tais acidentes, além da falta de conhecimento para pessoas que trabalham indiretamente ou fazem uso da energia elétrica e a falta de um planejamento, análise aos fatores de risco, trabalhadores qualificados e desenergização de setores ou equipamentos para a execução de certas atividades, quando se refere à pessoas aptas a trabalhar diretamente com a energia elétrica. No ano de 2021, do total de 637 acidentes relacionados à incêndios por sobrecarga, nas residências unifamiliares, foram registradas 292 ocorrências e 40 mortes, já o total de acidentes com choque elétrico é de 898 casos resultando em 674 mortes [2]. Dentre os acidentes domésticos que resultaram em choque elétrico, destacam-se os provocados pelo uso de carregador de celular, que totalizaram 21 sendo 16 acidentes fatais [2]. Diante da situação descrita, nota-se que atividades que tendem a proporcionar conhecimento e apresentação dos riscos do uso incorreto da energia elétrica e de como deve ser utilizada esta energia de forma segura e eficiente são necessárias, a fim de reduzir o número de acidentes que podem ser provocados pelo mal uso da energia elétrica. Portanto, este projeto tem como público-alvo as crianças e adolescentes do ensino fundamental e médio das escolas do Parque Mambucaba e região, cuja conscientização deste público será realizado pelo(a) bolsista, mediante apresentação de tópicos e interação com os alunos através de metodologias ativas. Com o retorno das atividades presenciais, toda a interação será realizada de forma presencial tendo como auxílio vídeos didáticos para abordagem do tema antes do encontro, respeitando as condições sanitárias e de saúde pública. | Proporcionar a/o bolsista o desenvolvimento de um papel social que visa a melhora da comunidade. Já para o público-alvo, alunos do ensino fundamental e médio, o objetivo é de proporcionar conhecimento sobre a energia elétrica e orientações para o uso seguro e eficiente desta energia. | Alunos do ensino fundamental e médio do Parque Mambucaba e região. | Ezequiel da Silva Oliveira | Ao longo da execução do projeto foram elaborados a mídia e definido o conteúdo para divulgação e promoção do projeto. Fazendo adaptação do material utilizado de forma remota para a apresentação do projeto de forma presencial. Houve a busca por escola parceiras, a fim de aplicar o projeto desenvolvido e coletar os dados para análise. Teve o momento de preparação e apresentação do projeto na SEPEX 2022. Participação de feira cultural de escolas da região para divulgação do projeto. | O projeto não foi implementado em sua totalidade, pois neste primeiro momento foi feito a adequação do materal de divulgação do projeto. Mas o que se esperar do projeto e de melhoria qualidade e segurança da vida das pessoas, ao entederem qual o jeito certo de se utilizar a energia elétrica. O quantitativo de pessoas dependerá do número de parceiros que conseguiremos estabelecer. | 20 | Banco de dados; | Maio | Dezembro | 1 | ||
5 | ANG-004 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Angra dos Reis | Horta Medicinal Natural | Saúde | Saúde humana | O projeto Horta Medicinal Natural do CEFET/RJ, UnED Angra dos Reis, teve o início de suas atividades no ano de 2017 com a concepção e a construção da área de plantio, seguida do plantio de diferentes espécies de ervas medicinais e divulgação à comunidade interna. Neste mesmo ano, o projeto participou da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão com apresentação de pôster e obteve êxito nos resultados iniciais esperados. Desde então, o projeto realiza atividades de educação nas áreas de meio ambiente, da saúde e bem-estar social. As palestras, minicursos e oficinas realizadas durante esse período tem disseminado boas práticas de reciclagem de matéria orgânica para produção de adubos, elaboração de projetos de hortas residenciais para pequenos espaços e a prática da alimentação saudável e disponível para toda a comunidade acadêmica. Através de estudantes, servidores e terceirizados esses conhecimentos são divulgados à comunidade externa em Angra dos Reis e região. No Brasil é significativamente conhecido as beneficies das ervas medicinais e aromáticas. Igualmente, países de diferentes continentes tem difundido essa cultura de saúde e bem-estar (HOFFMANN, 2017), que é de certa forma milenar (Ministério da Saúde, 2012). A inserção dessas ervas no hábito de consumo em preparos de chás e alimentos tem ganho cada vez mais adeptos (SOARES, 2007). A interdisciplinaridade do projeto é observada em todas as atividades devidas, desde a construção e manutenção da estufa, preparo da terra para o cultivo, planejamento para o plantio e colheita até as atividades de planejamentos (SOARES, 2010), seleção de parceiros voluntários, participação em eventos, entre outras. O desenvolvimento de habilidades específicas é igualmente promovido aos que atuam diretamente no projeto. Durante os anos de suspensão das atividades presenciais, o projeto buscou parcerias com a comunidade externa à UnED e algumas tratativas têm ocorrido no sentido de executarmos este projeto conjuntamente com a Associação de Pequenos Agricultores do Parque Mambucaba e creches e escolas municipais presentes na mesma localidade. Desse modo, iniciar-se-á atividades de educação ambiental e de saúde alimentar à comunidade externa. | Promoção e divulgação da educação nas áreas de meio ambiente, da saúde, bem-estar social e boas práticas de sustentabilidade. | Toda comunidade interna e externa do campus Angra dos Reis. | Gláucia Domingues | 1) Reconstrução da área da horta A estrutura da refeita com as pinturas dos caibros e colocação da cobertura com sombrinte 1.1) Estrutura 1.2) Limpeza do local 2) Plantio de espécies diversas 2.1) Plantio na horta - Iniciamos com o plantio de hortelã 2.2) Produção de mudas- estamos em faze de produção de mudas com os membros voluntá-rios e com apoio de apoiadores do projeto. 3) Gestão de Marketing do projeto Atualmente temos somente uma conta no Instagram. Informamos à comunidade interna e externa do CEFET/RJ sobre o projeto, além de colocar diversas dicas sobre o mesmo. 4) Monetização para o projeto 4.1) Participamos do Sepex 2022. Vendemos suco naturais aliados as plantas medicinais com o objetivo de continuar com essa venda pelo campus. 5) Cursos de capacitação Estamos em busca de parceria conseguimos para próximo ano, apoio de um projeto Semen-tes do amanhã onde serão ministrados cursos sobre a horta e obtenção de mudas. 6) Artigos e Editais Estamos em busca de Editais, parcerias para o crescimento do nosso projeto. 7) Ações de extensão Estamos promovendo a extensão junto à comunidade externa ao CEFET/RJ, Angra dos Reis. Escolas, associações, comunidade social e etc., através do nosso trabalho de divulgação e participação em eventos. 8) Eventos e datas comemorativas Participamos em parceria com produtores Rurais de Mambucaba da festa do palmito. Fizemos divulgação do projeto e distribuímos chás de hortelã e capim limão. 9) Estação de compostagem Estamos criando nossa estrutura de compostagem no campus para produção no nosso adubo através de coleta no próprio campus de resíduos orgânicos. | Cerca de 100 pessoas foram beneficiadas diretamente. As ações de construção de horta caseira estão em análise. A meta de buscar parceiros será continuada no ano de 2023. | 100 | Podcasts;Relato de experiência;Artigo; | SEPEX 2022 | Maio | Dezembro | 1 | |
6 | ANG-005 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Angra dos Reis | Informaciência – Divulgação Científica Interativa | Educação | Espaços de ciência | A comunicação de assuntos científicos voltada para o público geral tem se mostrado cada vez mais relevante na sociedade moderna. A ciência pode ser encarada por muitos como uma fonte de conhecimento confiável, porém difícil de ser compreendida, de forma que um grande esforço se faz necessário para se atingir uma melhor compreensão do mundo que nos cerca. Se por um lado devemos admitir que a compreensão efetiva de conceitos científicos de forma profunda exige, de fato, muito esforço e dedicação, por outro, a ciência desempenha um papel de extrema importância em nosso dia a dia. A saúde, as tecnologias que usamos diariamente, os meios de transporte e a forma como nos informamos sobre o mundo em que vivemos, por exemplo, são aspectos de nossas vidas os quais dependem diretamente dos avanços da ciência em suas várias áreas. Logo, a falta de conhecimento sobre conceitos básicos de ciência e tecnologia por parte de uma proporção considerável da população pode ter consequências bastante negativas sobre o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas. Neste contexto, o projeto “Informaciência: Divulgação Científica Interativa” busca abrir um espaço no qual pessoas pertencentes tanto à comunidade interna quanto externa ao CEFET/RJ possam fazer perguntas relacionadas a temas científicos, a partir das quais serão produzidos conteúdos de divulgação científica. Esses conteúdos, por sua vez, serão elaborados com o auxílio de especialistas e divulgados na forma de blog e postagens em redes sociais. | Promover a popularização da ciência, ajudando a sociedade a entender melhor a importância do conhecimento científico para aspectos essenciais de nossas vidas, tais como, saúde, transporte, comunicação, políticas públicas etc. | Comunidade interna e externa ao CEFET. Do modo geral, qualquer pessoa falante de língua portuguesa pode acessar o formulário e enviar perguntas e comentários. | Aldo Rosado Fernandes Neto | Fernanda Lopes Sá | Material de divulgação científica desenvolvido a partir de perguntas enviadas por formulário eletrônico, com o auxílio de algum profissional devidamente qualificado na área do conhecimento em questão. Reuniões semanais onde as perguntas eram selecionadas e os conteúdos a serem preparados eram discutidos. | Pelo menos 20 perguntas nos foram enviadas via formulário eletrônico e 35 postagens foram feitas nas redes sociais (Instagram e Twitter). O maior perfil do projeto, no Instagram, tem 112 seguidores [em 08/12/2022]. As postagens forma feitas não apenas em cima das perguntas enviadas, mas também contemplando notícias sobre temas científicos e tecnológicos. | 112 | Cards e postagens em redes sociais; | Site com os links para o formulário de perguntas e para as redes sociais do projeto: https://linktr.ee/informaciencia_dc | Maio | Dezembro | 1 |
7 | ANG-006 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Angra dos Reis | LADIC - Laboratório ABerto para Discentes e Comunidade | Educação | Desenvolvimento tecnológico | Com o objetivo de aproximar os discentes da prática laboratorial seja presencial ou virtual e como forma de prover a assintência adequada aos equipamentos de laboratório, que são ferramentas importantes para as atividades de pesquisa, ensino e extensão na universidade, foi criado o LADIC. Desta forma as solicitações de manutenção preventiva, manutenção corretiva e suporte técnico para aquisição de equipamentos podem ser repassadas para a equipe responsável do CEFET-RJ campus Angra dos Reis. Considerando que neste laboratório ficam alocados os equipamentos de medição do curso de engenharia elétrica, tais como: osciloscópio, multímetros etc. Os equipamentos de medição precisam de rigoroso controle de entrada e saída do laboratório, pois são utilizados em outras aulas/projetos. Considerando ainda que, existe uma grande carência de melhor qualificação dos discentes em cursos técnicos e superiores e visando sua inserçaõ no mercado de trabalho. Esse projeto visa proporcionar ao aluno um melhor aproveitamento das práticas laboratoriais. Esta ação de extensão é uma forma de oferecer aos discentes e a comunidade me geral atividades voltadas a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Pretende-se ofertar a comunidade, minicuros básicos e palestras voltadas para escolas de ensino fundamental e médio. | Manutenção e organização dos equipamentos do laboratório de elétrica, e promoção de cursos rápidos, palestras e conscientização da comunidade sobre o uso de energia elétrica. | Alunos dos cursos de Engenharia, alunos das escolas de ensino médio e fundamental e Comunidade do Parque Mambucaba. | Cintia de Faria Ferreira Carraro | organização laboratorio e praticas curso maker de labirinto eletrico apresentação na semana de extensão | aproximação com a comunidade do bairro Parque Mambucaba | 200 | Ensaio;Relato de experiência; | Maio | Dezembro | 1 | ||
8 | ANG-007 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Angra dos Reis | Ludificação e práticas de Instalações Elétricas | Tecnologia e Produção | Espaços de ciência | O projeto consiste na atualização e incrementação do jogo pedagógico desenvolvido no ano de 2021, que tem como objetivo contribuir para o processo de ensino-aprendizagem, neste caso, da disciplina de instalações elétricas. Neste jogo, serão apresentados diagramas multifilares de circuitos de instalações elétricas, que corresponderão aos circuitos de comando e de força, que são comumente utilizados nas residências. Dessa forma, o jogador deverá realizar a correta conexão elétrica, através da ligação dos fios (condutores elétricos) aos componentes elétricos disponíveis, caso o jogador cometa algum erro na instalação aparecerá uma mensagem alertando o jogador sobre o erro e um texto orientando o seu raciocínio, em seguida a opção de jogar novamente. Além desse jogo de conexão, este elemento lúdico também contará com um jogo Quiz, no qual o jogador responderá às perguntas sobre o uso seguro da energia elétrica, sobre o circuito utilizado. No fim do jogo aparecerá um relatório informando o número de acertos e as instruções para obtenção da resposta correta. Este jogo servirá para dinamizar o aprendizado e poderá ser utilizado em estudos preparatórios para a execução de práticas relacionadas às instalações elétricas. Também será vinculado ao projeto a execução de práticas elaboradas no projeto LADIC – Laboratório de Sistema de Energia Elétrica (LabSEE), realizado em 2020, e a utilização do jogo como ferramenta de ensino-aprendizagem, a fim de proporcionar o estudo prévio da prática. | Proporcionar ao bolsista a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos com as disciplinas relacionadas, e ofertar uma ferramenta com a possibilidade de transferência de informações técnicas à comunidade acadêmica e externa, através de promoção de minicurso e/ou atividades de divulgação do curso. | Alunos dos cursos de Engenharia e a comunidade do Parque Mambucaba | Ezequiel da Silva Oliveira | No decorrer do ano foram realizadas algumas atualizações nos jogos, game e quiz, e dedicado correções de bugs no aplicativo elaborado. Foram propostas inserções de novas abordagens. Houve divulgação para turma de Instalações Elétricas I. Teve o momento de preparação e apresentação do projeto na SEPEX 2022. | Os alunos que utilizaram o aplicativo demonstraram satisfação e compreenderam que é uma ferramenta que auxiliaria o estudo de instalações elétricas. Os resultados consistem no "feedback" que os alunos deram avaliando e sugerindo alterações no aplicativo. | 25 | Aplicativo; | Maio | Dezembro | 1 | ||
9 | ANG-008 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Angra dos Reis | MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA POR MEIO DA EDUCAÇÃO – PRÉ-TÉCNICO CAMPUS ANGRA DOS REIS - PRETECAR | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | Atualmente o CEFET-RJ Campus Angra dos Reis está inserido no quarto distrito do município de Angra dos Reis e esta região apresenta uma carência no conhecimento básico, tais como: física, matemática, português, etc. Esta carência é percebida e afeta a sala de aula no curso Técnico em Mecânica quando raros alunos do distrito ingressam na instituição. Além disso, essa falta de conhecimento básico está limitando o ingresso de futuros discentes desse distrito que pode ser verificado pela baixa porcentagem de entrada. Outra maneira de verificarmos isso é pela nota no concurso de ingresso no curso Técnico em Mecânica dos candidatos locais que apresentam uma média baixa quando comparamos com candidatos de outras localidades. O presente projeto tem como objetivo fornecer suporte educacional para os jovens da comunidade, principalmente, Parque Mambucaba que pretendem ingressar nesta instituição. Com isso, a instituição estará aumentando as oportunidades de educação e ingresso na mesma e possibilitando uma maior inclusão social. Além do mais, o projeto tem o intuito, também, de elevar a autoestima dos jovens e de suas famílias levando-os a um pensamento de melhoria de qualidade de vida por meio da educação. A implantação desse suporte educacional será realizada pelo discente e coordenador do projeto que ministrarão aulas básicas de matemática, física, português, química e redação. Além do impacto esperado já mencionado, o projeto busca fornecer um espaço para que os discentes exercitem suas capacidades de expressões. Ademais, o discente do projeto terão a oportunidade de vivenciar a conscientização da cidadania, visto que estarão compartilhando e levando seus conhecimentos para os jovens da comunidade externa a este Centro. | O presente projeto tem como objetivo fornecer suporte educacional para os jovens da comunidade, principalmente, Parque Mambucaba que pretendem ingressar nesta instituição para o curso Técnico em Mecânica. | No CEFET/RJ são os alunos do curso Técnico em Mecânico e das Engenharias Elétrica, Mecânica ou Metalúrgica do campus Angra dos Reis. Para externo ao CEFET/RJ são alunos do 9º ano e do Ensino Médio das escolas públicas. | Tiago Siman Machado | Preparação do conteúdo acadêmico para aulas preparatórias e realização das aulas. | Durante a realização das aulas o público meio de alunos externos ao CEFET/RJ foi de 15 alunos. Estamos aguardando os resultados para analisar quantos alunos do projeto conseguiram aprovação do concurso de ingresso do CEFET/RJ. | 15 | Nenhum; | Não se aplica. | Maio | Dezembro | 1 | |
10 | ANG-009 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Angra dos Reis | Mitigação do fluido de corte usado por pequenas oficinas mecânicas da região Costa Verde | Meio Ambiente | Questões ambientais | Em se tratando de sistemas de manufatura, qualquer esforço para aumentar a produtividade e/ou reduzir custos deve ser considerado. Na usinagem, o uso de fluidos de corte, quando escolhidos e aplicados apropriadamente, traz benefícios como aumento da produção, da vida útil das ferramentas, qualidade do acabamento superficial, remoção do cavaco da região de corte, etc. A seleção adequada de um fluido de corte está relacionada à sua composição química e propriedades que atendam as adversidades de um processo de corte específico. A alta demanda por este produto estimula a competitividade e melhoria na qualidade. Legislações de órgãos ambientais, estão cada vez mais restritas, exigindo uma maior segurança nos produtos comercializados para que sejam menos nocivos ao meio ambiente e a saúde do operador da máquina. Acredita-se que há substanciais evidências de aumento do risco de câncer, em diferentes órgãos do corpo humano, associado com a utilização dos fluidos de corte. Diante dessa situação, uma alternativa que tem sido apresentada por alguns fabricantes de fluidos de corte é o retomo dos produtos de base vegetal (biodegradáveis). Uma vez que tais produtos apresentam maior compatibilidade com a pele humana e reduzida tendência à formação de vapor, fumaça e névoa, contribuindo assim para uma melhor qualidade do ar e limpeza do ambiente de trabalho, além disso, possuem ponto de fulgor superior ao de óleos minerais de mesma viscosidade, o que reduz o risco de incêndios. O descarte de fluidos de corte é mais frequente que sua reciclagem, uma vez que esta tem custo elevado devido as várias etapas envolvidas no reciclo. Entretanto, antes de ser despejado na rede de esgoto, o fluido de corte deve sofrer um tratamento para deixar a água isenta de óleo para o descarte na rede de esgoto. O presente trabalho tem o objetivo de mapear as oficinas mecânicas da região costa verde que trabalham com processos de usinagem, utilizando fluido de corte bem como a aplicar um questionário em cada empreendimento para levantamento das maneiras de como este produto é armazenado, manuseado, utilizado na operação, descartado, reaproveitado ou reciclado, se seguem as recomendações dos fornecedores e conformidade com as leis ambientais aplicáveis a este tipo de resíduo. A partir dessa identificação preliminar, os alunos irão preparar material explicativo e ministrar palestras a fim de conscientizar este público, como também propor soluções mitigatórias de acordo com a necessidade e característica de cada oficina. | Conscientizar os proprietários de oficinas mecânicas sobre a importância do gerenciamento e cuidados com os resíduos do fluido de corte utilizados na usinagem a fim de minimizar os impactos ambientais e a saúde humana; Propor soluções para utilização da mínima quantidade de lubrificante (MQL), correto manejo/manuseio, condições de armazenamento, tratamento e disposição final destes resíduos. | Proprietários e usuários de oficinas mecânicas | Fernando da Silva Araújo | Estudo sobre óleo de motores a combustão interna (MCI) de veículos automotivos; Impacto ambiental dos óleos lubrificantes; Leis ambientais relacionadas; Estudo sobre função do óleo em MCI. Estudo sobre órgãos responsáveis pela legislação do ciclo do óleo; Elaboração de questionário segundo a legislação vigente voltado ao gerador do óleo contaminado (oficinas mecânicas); Visita às oficinas mecânicas no Parque Mambucaba Angra dos Reis para aplicação do questionário; Apresentação de banner durante a SEPEX 2022; | Foram visitadas e coletadas informações em 6 oficinas automotivas na região do Parque Mambucaba situado em Angra dos Reis; O projeto foi apresentado aos alunos, professores e visitantes durante a SEPEX 2022. A meta inicial do projeto seria visitar pelo menos 5 oficinas mecânicas da região. Sendo assim, a meta proposta inicial foi alcançada. | 35 | Artigo; | Maio | Dezembro | 1 | ||
11 | ANG-011 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Angra dos Reis | NEABI ANGRA - DIALOGANDO COM A COMUNIDADE | Cultura | Patrimônio cultural, histórico e natural | O projeto visa fortalecer e ampliar a interação do campus Angra do CEFET/RJ com as comunidades tradicionais locais quilombolas, indígenas, jongueiras e caiçaras através do Núcleo de Estudos Afro-brasileiro e Indígenas, com ações que visem o combate ao racismo, o preconceito étnico-racial e a discriminação cultural, com isto promover o respeito à diversidade, a cultura da paz, o antirracismo e educação interdisciplinar. Para isto, o projeto propõe a realização de atividades como: visitas a estas comunidades, criação de um cadastro destas e de suas principais lideranças, divulgação do CEFET/RJ nestas e destas no CEFET/RJ e realização de reuniões com as comunidades para trocas de experiências. Justifica-se o projeto, tendo em vista, que, embora o campus esteja localizado na divisa do município de Angra dos Reis e Parati e seja de conhecimento público que em Angra e Parati existe comunidades tradicionais, ao longo dos quase 11 anos de existência o campus apenas desenvolveu algumas atividades pontuais com estas, implantando inclusive a resolução CODIR nº011/2017 para acréscimo de vagas no curso técnico da unidade para alunos oriundos de comunidades indígenas e quilombolas, todavia, estas vagas nunca foram preenchidas devido a dificuldade do campus em dialogar com estes grupos que possuem características de isolamento, falta de apoio e reconhecimento de seu valor cultural e histórico tanto pela comunidade local quanto pelo poder público, estando assim vulneráveis socialmente. Esperamos ao final que tanto o campus quanto as comunidades possam ser conhecidos e reconhecidos localmente. | Promover o enfrentamento ao racismo e ao preconceito étnico racial através do fortalecimento do NEABI Angra na sua relação com as comunidades tradicionais de Angra dos Reis e Parati. | Discentes, Docentes e demais servidores do campus Angra dos Reis, Comunidades Indígenas, Quilombolas, Jongueiras e Caiçaras de Angra dos Reis e Parati. | ANGELO MARCIO DA SILVA | PRISCILA FABIANA PAULO DOS SANTOS | Seleção e atuação de 01 aluno bolsista, seleção e atuação de 05 alunos voluntários Atuação de 04 servidores colaboradores Realização de 05 reuniões de Planejamento Realização de 03 visitas a comunidades indígenas de Angra dos Reis Realização de 05 visitas a comunidades Quilombolas de Angra e Parati Realização de 06 visitas a comunidades jongueiras de Angra e Parati Participação e apresentação do projeto Na semana de ensino Pesquisa e Extensão 2022 Reunião de evento no mês da consciencia Negra no campus com participação de 61 pessoas Participação em 09 eventos culturais com comunidades tradicionais locais Participação e parceria com Conselho Municipal de Cultura de Angra dos Reis Implantação e realização de evento fixo mensal sobre a temática étnico racial através do café com NEABI no campus Envio de ofício a direção do campus solicitando espaço físico para o NEABI-AR Realização de campanha de conscientização étnico racial no campus através de cartazes | O projeto beneficiou diretamente 12 docentes, 13 servidores Tec. Administrativo do campus, 128 alunos dos 04 cursos ofertados, 01 aluno bolsista, 05 alunos voluntários, 04 servidores TAE colaboradores, 03 servidores docentes colaboradores, 02 comunidades quilombolas (quilombo do Bracui/Angra e quilombo do campinho/Parati), 01 comunidade indígena ( Aldeia Guarani Sapukai Angra), 04 comunidades jongueiras (Jongo Bindito Cruz de Mambucaba, Jongo Santa Rita do Bracui, Jongo Campinho da Independência e Jongo Urbano da Ilha Grande) além de parceria com 04 setores/organizações internas do CEFET/RJ (SAPED-AR, FORNEABI-CEFET/RJ, Comitê de Politicas Afirmativas do CEFET/RJ, Comissão de Heteroidentificação do CEFET/RJ) e 04 externas (Conselho Municipal de Cultura de Angra dos Reis, Centro Cultural Afro Maria Maria do Bracui, Setorial afro do Conselho de Cultura de Angra e UNEGRO-Angra), Com isto alcançando 100% das metas previstas. | 220 | Banco de dados; | Maio | Dezembro | 1 | |
12 | ANG-012 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Angra dos Reis | Projeto de Prótese Mecânica de Baixo Custo para os Dedos da Mão | Tecnologia e Produção | Pessoas com deficiências, incapacidades e necessidades especiais | O projeto de próteses de baixo custo do campus Angra dos Reis se iniciou em 2021. Neste primeiro ano do projeto, estudou-se diferentes modelos de próteses para os dedos das mãos, técnicas de impressão 3D e desenho em softwares CAD. Após estes estudos, fabricou-se através de manufatura aditiva (impressão 3D) uma prótese de projeto aberto, denominada prótese Knick. Esta prótese foi encaminhada para o primeiro voluntário do projeto, um senhor que perdeu os dedos de uma das mãos em um acidente de trabalho. Para o segundo ano do projeto (2022), através do conhecimento adquirido no ano anterior, espera-se projetar um novo modelo de prótese. O objetivo é que este modelo seja mais prático de imprimir que a prótese Knick, possibilitando uma maior distribuição de protótipos entre os voluntários. Visando este objetivo, projetar-se-á uma prótese ativa composta por um mecanismo deformável, de modo que poderá ser impressa em uma única peça, facilitando e agilizando o processo de fabricação. | O projeto visa iniciar o desenvolvimento de área voltada a construção de próteses de baixo custo. O objetivo é que as próteses desenvolvidas beneficiem deficientes físicos da região. Em um primeiro momento, o projeto se focará em próteses para dedos das mãos e posteriormente será ampliado para outros membros. | Em um primeiro momento o projeto terá como público-alvo pessoas da cidade de Angra dos Reis que possuam um ou mais dedos amputados em alguma mão. Posteriormente o projeto poderá ser expandido para atender pessoas de outras regiões | Jorge Alberto de Medeiros de Carvalho | Paulo Victor Gomes dos Santos | - Estudos sobre o funcionamento da impressora 3D e dos materias utilizados nela. - Idealização de uma prótese inteiriça. - Aprendizado do funcionamento do programa Inventor. - Coleta de medida de um dedo, para o desenho da prótese. - Desenho da prótese no inventor. - Impressão da Prótese por tentativa e erro. - Apresentação do projeto na SAPEX. | Tendo em vista as proposições de etapas de desenvolvimento das próteses para o segundo semestre de 2022, todas as etapas foram cumpridas. | 5 | Ensaio;Relato de experiência;Banco de dados; | Maio | Dezembro | 1 | |
13 | ANG-013 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Angra dos Reis | Projeto Reis do Sol | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | O Projeto Reis do Sol recebeu esse nome devido à equipe Rei do Sol, que desde 2017 tem participado das etapas anuais do Desafio Solar Brasil, uma competição de embarcações elétricas alimentadas por energia solar. Com o objetivo de difundir o uso de energias renováveis na região e de contribuir com o desenvolvimento tecnológico na área, o projeto tem sido um dos carros chefes do campus Angra agregando valor a formação dos engenheiros da instituição no sentido de dar um aspecto prático ao conhecimento adquirido em sala de aula. Tendo sido contemplado com verba da FAPERJ através do Edital Nº 08/2019 - Programa Apoio a Equipes Discentes em Projetos de Base Tecnológica para Competições de Caráter Educacional-2019, a equipe conseguiu adquirir componentes para melhoria da embarcação e alcançou o quinto lugar na classificação nacional em 2022. Neste projeto os alunos são incentivados a participar de etapas de planejamento, gerenciamento e execução, desenvolvendo e aperfeiçoando suas capacidades técnicas, assim como a trabalhar em equipe e aprender sobre gerenciamento de pessoas, marketing, finanças e afins. Como resultado acadêmico, o projeto que já resultou em 3 projetos finais de graduação com temas relacionados. | O objetivo principal do projeto é proporcionar ao aluno um aprendizado prático com foco no desenvolvimento de protótipos. Isso inclui etapas de preparação, projeto, compras e montagem. Também pode ser considerado objetivo do projeto o desenvolvimento de habilidades pessoais nos alunos como trabalho em equipe, liderança e proatividade. Especificamente, o aluno aprende sobre sistemas fotovoltaicos isolados, sistemas de tração elétrica, montagem e adaptação de peças mecânicas e navegabilidade. | Alunos dos cursos de graduação e técnico do campus Angra dos Reis podem participar diretamente como bolsistas e voluntários do projeto, porém, este é aberto a toda comunidade acadêmica do campus Angra que queira contribuir. | Camila Barreto Fernandes | Cintia de Faria Ferreira Carraro | Participação na competição Desafio Solar Brasil 2022 Participação na Sepex 2022 Participação na feira escolar do CIEP - Parque Mambucaba Participação na SIPAT Eletronuclear 2022 Participação na Angra Tech 2022 - Prefeitura de Angra dos Reis Reuniões Gerais Mensais Reuniões de Setores Mensais Processo Seletivo 2022.2 Apresentação para as turmas de calouros Mutirão de trabalho na embarcação Reunião com a organização do Desafio Solar Brasil Reunião com outras equipes da competição Inscrição em editais Relatórios mensais Criação do plano de patrocínio Criação do projeto básico do barco Criação do calculo de flutuabilidade da embarcação Criação do esquema elétrico da embarcação | Alcançamos no mínimo 1000 pessoas, a competição realizada na cidade de Niterói, teve cobertura de jornais. Apresentamos o projeto em diversos eventos da região e ainda temos o alcance das mídias sociais. A cada ano que passa o Projeto Reis do Sol conquista mais territórios. | 800 | Relato de experiência;Vídeos;Banco de dados; | Participação no Desafio Solar Brasil, quinta colocação. | Maio | Dezembro | 1 |
14 | ITA-001 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | CEFET Empreende | Educação | Empreendedorismo | O empreendedor é um individuo que pensa e desenvolve soluções, competência que pode ser aplicado ao próprio empreendimento, ao empreendimento de terceiros ou até mesmo à própria carreira. O empreendedorismo ajuda a estimular o protagonismo juvenil, e a escola pode fazer uso do tema para ajudar o estudante a “pensar em sua vida e programar ações para o futuro profissional”. A partir do exposto, o principal objetivo do projeto CEFET Empreende é fomentar a educação e a cultura empreendedora aos estudantes do ensino básico das instituições públicas de ensino localizadas em Itaguaí/RJ. Espera-se que ao menos 300 estudantes das 86 escolas públicas da região sejam positivamente impactados. | O CEFET Empreende tem o objetivo principal de fomentar a educação e a cultura empreendedora aos estudantes do ensino básico das instituições públicas de ensino localizadas em Itaguaí/RJ. | O principal público-alvo do projeto são estudantes da educação básica (ensino fundamental ao ensino médio) de instituições públicas de ensino situadas no município de Itaguaí/RJ. Serão capacitados 300 estudantes. | Nelson Mendes Cordeiro | Ronaldo Bernardo Junior | Levantamento bibliográfico Reunião coma prefeitura municipal de educação de Itaguaí Preparação de material didático para capacitação | 300 alunos da rede municipal de educação foram selecionados como público-alvo do projeto. Cerca de 20 docentes da rede municipal de educação de Itaguaí for selecionados para atuarem como multiplicadores das ações de capacitação. | 320 | Relato de experiência; | Maio | Outubro | 1 | |
15 | ITA-002 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | CEFET Empreende Cultura | Educação | Empreendedorismo | O cenário cultural do Rio de Janeiro é concentrado na zona sul e no Centro da cidade. A zona oeste é a região com situação de maior vulnerabilidade social, o que é refletido em indicadores culturais extremamente baixos. A Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro vem realizando diversos esforços para reverter esse quadro e promover a Área de Planejamento 5 (AP5, área composta pela AP5.2 - que abrange as Regiões administrativas de Campo Grande e Guaratiba, e pela AP5.3 - que contempla o bairro de Santa Cruz), direcionando, inclusive, recursos de editais de fomento à cultura para apoio às iniciativas na área. Contudo, uma lacuna limitadora se apresenta: falta uma visão empreendedora aos fazedores de cultura da região (pequenos artesãos, pintores, cantores, escultores, artistas de rua, e demais expressões). O empreendedorismo é uma competência que pode ser desenvolvida por meio da promoção do conhecimento de técnicas e gestão empresarial, além do direcionamento para atitudes que ampliem as habilidades gerenciais e contribuam ao estabelecimento e alcance de objetivos e metas. A partir desse contexto, o objetivo do projeto é qualificar o público de fazedores de cultura da zona oeste para atuação como empreendedores. | O CEFET Empreende Cultura tem o objetivo principal de fomentar a educação e a cultura empreendedora para que os fazedores de cultura da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro incorporem a perspectiva empresarial na atuação profissional. Para tanto, a estimativa é de capacitar 120 pessoas. | O principal público-alvo do projeto são fazedores de cultura da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. | Fabiano Lemos Pereira | Ronaldo Bernardo Junior | Revisão sistemática de literatura e início de mapeamento junto ao bolsista. | Devido ao falecimento do prof. Ronaldo Bernardo Júnior (coordenador inicial do projeto) durante a execução do projeto, não conseguimos concluir parte dos resultados previstos no projeto inicial, uma vez que conhecimentos específicos da área de Engenharia de Produção e Empreendedorismo eram necessários para se chegar ao resultado final junto ao co-coordenador. Ao final do projeto, centenas de fazedores de cultura seriam beneficiados, porém tal meta não foi atingida devido ao falecimento do Prof. Ronaldo. | 1 | Maio | Dezembro | 1 | ||
16 | ITA-003 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | Equipe SMaRT CEFET | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | O Desafio Solar Brasil (DSB) é uma competição de barcos movidos à energia solar, que coloca em foco a utilização de painéis solares fotovoltaicos em veículos de transporte aquaviário no Brasil. Esta competição surgiu em 2009, trazendo a experiência que uma equipe brasileira obteve em 2008 na competição mundial de barcos solares, Frisian Solar Challenge (atualmente denominada Solar Sport One (SSO, 2019), realizada na província de Frisian, na Holanda. Esta, por sua vez, teve sua primeira competição organizada em 2006, com o objetivo de desenvolver embarcações movidas única e exclusivamente com energia solar gerada por painéis fotovoltaicos. Para tanto, há necessidade de desenvolvimento tecnológico não apenas em painéis fotovoltaicos, mas quaisquer sistemas embutidos na embarcação que de alguma forma estão envolvidos no consumo de energia, seja no sistema elétrico, propulsivo, ou até mesmo na geometria do casco e materiais utilizados em sua construção (Gorter, 2015; Nasirudin et al., 2017). Desde então, o DSB vem realizando diversas competições ao longo dos anos em diversos pontos do Brasil. A participação nesta competição gerou o projeto final de um aluno da UFRJ (Carbonesi, 2010), o qual analisa todos os aspectos abordados no projeto da embarcação de sua equipe para participar do DSB, literatura que foi utilizada como base para o projeto da embarcação do CEFET. Atualmente, a equipe SMaRT CEFET, formada por alunos da graduação em Engenharia Mecânica e Produção, e dos cursos Técnico em Portos e Mecânica do CEFET UnED Itaguaí, já possui em seu currículo a participação em duas etapas do DSB (2017 e 2018). Em sua estreia em 2017 a equipe ficou em 6º lugar entre 16 equipes participantes, ganhando inclusive o troféu Garra da competição, por não desistir em nenhum momento apesar de todas as adversidades que surgiram. Em 2018, após uma regata com o mar mais agitado, o barco sofreu avarias no sistema elétrico com a entrada de uma grande quantidade de água em seu interior, o que acabou comprometendo o carregamento adequado das baterias através dos painéis solares e, por consequência, comprometendo o desempenho do barco na competição. No entanto, a equipe foi agraciada com o troféu Bom Samaritano pela competição, por ter ajudado outras equipes e a própria organização ao longo da competição. Atualmente a equipe se encontra em fase de restruturação por conta da pandemia do novo coronavírus que prejudicou bastante o trabalho da equipe, não tendo acesso ao campus para reparos na embarcação. Nesse período a equipe foi renovada restando apenas um remanescente da delegação que disputou a edição de 2018 do DSB. Nesse período foi investido em pesquisas e discussão acerca das necessidades do barco, possíveis inovações e metodologias de trabalho. Com a retorno presencial a equipe vive expectativa de executar todas as ideias discutidas e estruturadas para realizar os consertos e adaptações necessárias à embarcação, com o intuito de participar do DSB 2023. Ao longo de todos esses anos de existência da equipe, mesmo com uma série de percalços, a equipe conseguiu construir uma embarcação movida por energia solar e participar da competição nacional, apesar de ainda não conseguir competir com as equipes mais antigas e consolidadas da competição. Isso demonstra que, apesar da falta de apoio financeiro e, até recentemente, mesmo sem espaço físico para a equipe trabalhar, os alunos mostraram motivação e garra em desenvolver um projeto multidisciplinar que possui como objetivo o desenvolvimento tecnológico de embarcações que utilizam fontes de energia renováveis. | A SMaRT visa respeitar as diferenças, se comprometer com as responsabilidades do projeto, do ambiente universitário e do mundo, além de manter uma relação próxima aos docentes e discentes. Assim, contribuir com o crescimento profissional dos alunos formando profissionais comprometidos e empreendedores. Tais objetivos podem ser descritos como: • Ser um exemplo de projeto de extensão para nossa comunidade; • Incentivar e promover a interdisciplinaridade; • Estimular o interesse pela área tecnológica; • Aguçar o espírito da comunidade para a inovação tecnológica; • Qualificação de mão de obra para a indústria local. • Qualificação de pessoal para utilização de energia solar em pequenas instalações. • Participar da competição Desafio Solar Brasil; • Unir os alunos de graduação em engenharia mecânica e produção no projeto e fabricação do produto; • Contribuir para a integração vertical com a capacitação de futuros alunos para a graduação a partir do incentivo e estímulo dos alunos dos níveis técnicos. • Proporcionar aos alunos de graduação o desenvolvimento de projetos agregando todos os conhecimentos adquiridos em sala de aula; • Proporcionar aos alunos de graduação o contato com diferentes processos de fabricação. | O público-alvo do projeto, inicialmente, são os nossos alunos, de modo a qualificá-los melhor para um mercado cada vez mais exigente em energias renováveis e multidisciplinar, além da própria comunidade interna e externa, assim como fabricantes de novas tecnologias. | José Luiz Zanon Zotin | Ana Lucia Dorneles de Mello | O projeto de extensão denominado como Equipe Solar Marine Racing Team,ou SMART CEFET, foi criado em 2014 e tem como principal objetivo, o desenvolvimento e aprimoramento de uma embarcação movida a energia solar do tipo monocasco, visando a participação no Desafio Solar Brasil (DSB), principal competição nacional de barcos solares. Após 2 anos de pandemia, a equipe vem se reconstruindo aos poucos e, em conjunto com outros projetos de extensão do Campus Itaguaí, promoveu um processo seletivo unificado no começo deste ano, no qual alguns membros foram recrutados. Os novos membros, sob a coordenação do aluno bolsista, Lucas Vieira, se empenharam na escrita e na obtenção dos orçamentos necessários para a submissão de um projeto no o edital nº 003 de apoio a Equipes Discentes de Competição da FAPERJ. O projeto foi submetido em Junho e acabou sendo contemplado em Setembro, com uma verba de aproximadamente R$ 100.000,00, além de ter 4 bolsas para alunos participantes já visando o ano de 2023. Estes recursos serão utilizados para efetuar os reparos e inovações necessárias para que a embarcação se torne competitiva. Apesar desta grande vitória para a equipe, durante este ano, ainda com a escassez de verbas, a equipe se mobilizou em ações de pesquisa e desenvolvimento do projeto. O setor da elétrica dedicou os últimos meses para revisar e atualizar o diagrama elétrico do barco. O novo sistema do Sahy será alimentado pela bateria Optima que é de chumbo-gel, a qual é mais eficiente e uma bateria chumbo-ácido de 12 V. Além disso, serão adquiridas e instaladas novas placas solares de maior potência e um MPPT com uma capacidade de corrente maior. O setor estrutural desenvolveu uma proposta ergonômica para a cabine do piloto, dando maiores possibilidades para diferentes biotipos de pessoas pilotarem o barco. A partir deste estudo ergonômico, as medidas da atual cabine foram revisadas e possibilidades de alterações foram discutidas e aprovadas. Entre elas é possível citar a inserção de um assento para ajustar a posição do piloto, visto como um dos pontos principais do projeto, e um painel de comando encaixável, similar ao que outras equipes utilizam. Este projeto ergonômico foi apresentado em forma de pôster na SEPEX, tendo sido premiado com o terceiro lugar da SEPEX nesta categoria. Após a cotação dos potenciais componentes que serão comprados via verba da FAPERJ, fez-se um novo plano de distribuição de peso para estes novos componentes a fim de manter a correta estabilidade da embarcação. Além disso, realizou-se uma análise estrutural do casco, através da qual detectou-se pontos de desgaste na fibra de vidro na parte do convés e uma irregularidade no bico da proa, as quais serão devidamente reparadas. O setor de mecânica vem trabalhando para elaborar um novo sistema de direção, com uma maior confiabilidade e resistência em relação ao antigo arranjo e também trabalhando em um projeto de transmissão em L e o dimensionamento de um novo hélice, o qual poderá ser prototipado em 3D no novo Laboratório Maker do Campus, como alternativas mais eficiente quando comparado a um motor elétrico de popa comercial. | A Equipe SMART é composta por 11 estudantes, entre alunos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção, que tem suas vidas acadêmicas totalmente impactada pelos conhecimentos obtidos durante execução do projeto. Dentro do projeto, além dos alunos poderem desenvolver conhecimentos adquiridos em sala de aula, podem também ser instruídos e criar habilidades diferentes as que são englobadas em seus respectivos cursos, diante dos diversos setores envolvidos no projeto. A equipe é orientada por 2 professores que contribuem para o desenvolvimento da embarcação e, também, pessoalmente para cada aluno, através do compartilhamento de vivências e conhecimento científico. No ano de 2022, o intuito do projeto se concentrou no desenvolvimento de pesquisas, estudos, simulações e prototipagem que foram cruciais para a elaboração do projeto da FAPERJ. As atividades práticas ficaram bem limitadas, e suspensas durante um certo tempo, devido a dois fatores: a falta de recursos ao longo do ano e o fato do laboratório de projeto de extensão ter entrado em obras no começo do segundo semestre. Com grande enfoque, a equipes de gestão e marketing voltaram suas atenções a criarem métricas para a obtenção de patrocínio e parcerias. Além do edital da FAPERJ, a equipe foi contemplada com licenças para o uso do software Solidworks, podendo agora cada estudante poder usar o programa no seu computador particular. Infelizmente, a participação em competições ainda não será possível. No entanto, espera-se que até o final de 2023, com os novos equipamentos comprados e instalados, a equipe volte a participar do Desafio Solar Brasil de forma mais competitiva. | 11 | Relatórios e Projetos; | Maio | Dezembro | 1 | |
17 | ITA-004 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | Evolução de um robô seguidor de linha para competições | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A equipe de robótica Bumblebot formada por alunos e professores do campus Itaguaí desenvolveu uma primeira versão de um robô seguidor de linha para competições. Este processo de construção demanda conhecimentos na área de automação, programação, robótica e eletrônica. Estes robôs podem participar de soluções dentro da área de Engenharia Mecânica e de competições e eventos organizados pela Liga Brasileira de Robótica e pela Robocore. O objetivo deste projeto este ano é a evolução do protótipo com a aquisição de novos componentes eletrônicos e atualizações de software. A abordagem do grupo se dará com os participantes tendo que projetar, simular, fabricar, testar este novo protótipo visando as competições que existem em todo o país. Os estudantes precisarão estudar os regulamentos das competições e desenvolver os melhores designes para cada classe de competição, além de escolha de equipamentos embarcados no mesmo, terão também que fazer toda a programação e instalação de sensores responsáveis pela leitura de dados do ambiente e envio ao sistema embarcado. O desafio na projeção destes robôs está nos equipamentos empregados para a confecção dos protótipos dentro das normas das competições e que apresente a maior eficiência possível, além de conseguir fabricar o equipamento com os materiais e maquinários disponíveis no laboratório IFMaker. | A equipe de robótica construirá uma nova versão do robô seguidor de linha para representar o CEFET/RJ – Uned Itaguaí em competições de robótica. | Alunos do técnico e graduação da Engenharia Mecânica | Marcio Antelio Neves da Silva | Joanes Silva Dias | Maio –. Construção da pista com dimensões oficiais Junho – Construção da estrutura mecânica de um conjunto de robôs seguidores de linha Julho – Instalação de novos sensores e atuadores Agosto – Melhorias no sistema de controle embarcado Setembro – Testes de execução de tarefa Outubro - Apresentação na SEPEX Novembro - Melhorias no robô seguidor de linha Dezembro - Entrega do relatório final. | Este projeto reuniu durante sua apresentação na Semana de Extensão mais de 50 alunos com objetivo de ensinar como construir um robô seguidor de linha. | 50 | Relatório; | Maio | Dezembro | 1 | |
18 | ITA-005 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | Laboratório IFMaker em ação | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A partir das novas habilidades exigidas pelo mercado de trabalho como Criatividade e Inovação, além de conhecimentos sobre tecnologias digitais que o próprio desenvolvimento da sociedade exige na atuação do cidadão, um laboratório Maker proporciona um espaço de grandes possibilidades. O campus Itaguaí foi contemplado pelos editais nº 035/2020 SETEC/MEC (Criação de Laboratórios IFMaker) e nº 67/2021 SETEC/MEC (Apoio à implementação das oficinas 4.0) está em fase de implementação do Laboratório IFMaker. Portanto, esse novo espaço abre caminhos para desenvolvimento da Cultura Maker na Instituição como um todo, bem como no entorno do município, por meio de ações de extensão. Um subprojeto sobre a Cultura Maker aplicada à Educação, que visa a melhoria das escolas públicas no período pós-pandemia foi contemplado no edital 45/2021 da FAPERJ e envolve algumas ações de extensão. Nesse sentido, o projeto visa articular ações de extensão ao ensino e à pesquisa no Laboratório IFMaker, por meio de parcerias com indústrias e secretarias de Educação, de modo a proporcionar o desenvolvimento da Cultura Maker, criatividade, empreendedorismo e inovação. | Favorecer a aprendizagem, ao apresentar as tecnologias, recursos e as ferramentas através da cultura learning by doing e difundir o conhecimento técnico e científico por meio do estímulo para a disseminação da inovação e do empreendedorismo. | O Laboratório IFMaker do CEFET/RJ campus Itaguaí possui a proposta de atender toda a comunidade acadêmica da instituição, indo além de um espaço de formação e desenvolvimento de diversas competências dos alunos (empreendedorismo, inovação, trabalho em equipe etc.). Também auxiliará no desenvolvimento da instituição e das redes pública e particular do entorno, na pesquisa e na extensão com trabalhos que podem beneficiar a comunidade local, promovendo um maior desenvolvimento do município. | Fabiana Chagas de Andrade | Felipe do Carmo Amorim | • Realização do curso de capacitação Educador Maker: ‘ensino mão na massa’, ofertado pelo IFES, cujo objetivo é fazer com que os educadores sejam capazes de integrar a Cultura Maker às atividades escolares. • Elaboração de relatório com base no curso citado no tópico anterior, contendo um resumo das informações adquiridas. Além disso, há o registro, por meio de fotografias, e tutoriais para realização de atividades maker com materiais de baixo custo, e que podem ser utilizadas em sala de aula no ensino de diferentes conteúdos. Foram coletados também projetos que podem ser realizados com os recursos mais avançados, presentes do laboratório maker. Todas essas informações estão contidas no relatório. • Participação na palestra da semana de acolhimento do curso de Engenharia Mecânica, junto aos professores Felipe do Carmo Amorim e Fabiana Chagas de Andrade, para apresentar o projeto de extensão e o laboratório aos ingressantes. • Realização do curso de capacitação presencial no Laboratório Maker, versando sobre os seguintes tópicos: Cultura Maker aplicada à Educação, programação e pensamento computacional com Scratch, modelagem e impressão 3D, eletrônica com Arduino e jogos combinatórios. • Participação on-line e confecção de resumo sobre o evento de lançamento da Fase 2 da Rede maker, e do lançamento do livro “Aprender fazendo", em 31/05/2022. • Atuação na equipe de mídias, criando posts no Canva com conteúdos diversos para o Instagram (@labmakercefetrj) do laboratório. Há publicações com informações sobre Cultura Maker, registros de atividades realizadas no Labmaker e informações sobre equipamentos que estão presentes no laboratório. • Criação de vídeo para apresentar o laboratório por meio do canal no Youtube, com base na apresentação realizada na SEPEX. • Realização de projetos maker com materiais recicláveis, sendo um deles, o óculos de realidade virtual caseiro da Google (google CardBoard). • Apresentação na SEPEX, cujo objetivo foi explicar o propósito da criação do laboratório, além das atividades realizadas até o momento e projetos já beneficiados por essa iniciativa. | 219 alunos de escolas públicas municipais visitaram o laboratário, e o está ocorrendo uma formação continuada para 5 professores de Matemática e Ciências do município, em conjunto com bolsistas de outro projeto, contemplado no edital 45/2021 da Faperj. | 219 | Vídeos;Posts no Instagram ; | Maio | Dezembro | 1 | |
19 | ITA-006 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | Mapeamento de redes empresariais Demandas e potencialidades | Educação | Desenvolvimento regional | Para que a qualidade do ensino ocorra da melhor forma possível é necessário que se equilibrem os três pilares constitucionais da educação: o Ensino, a Pesquisa e a Extensão. Entretanto, existem inúmeros obstáculos para se equilibrar esses pilares. Do ponto de vista da extensão, a comunhão entre as demandas da sociedade e as potencialidades das instituições de ensino em atender a essas demandas têm sido um desafio. Por outro lado, o modelo de parceria entre escolas e empresas, resulta em programas que beneficiam tanto os estudantes que buscam colocação no mercado, quanto profissionais que têm a oportunidade de se aperfeiçoar. Manter um bom fluxo entre as duas instituições permite que esse caminho seja feito de maneira mais fácil, tendo em vista que ainda há dificuldades na conquista do primeiro emprego e no investimento em educação especializada. A parceria com uma instituição educacional sempre leva para a empresa vantagens no que diz respeito ao desenvolvimento de novas técnicas, conceitos e ferramentas de atuação profissional. A sala de aula é um local de grande estímulo criativo e intelectual, se tornando terreno fértil para inovações. Nesse processo, as pesquisas e estudos realizados nas instituições de ensino visam o benefício direto às empresas, de modo que novos recursos sejam utilizados nessas companhias, seja na fase de testes, seja na aplicação direta no cotidiano de trabalho. Para uma empresa, estar em conexão com uma escola é se beneficiar da capacidade de alunos em desenvolverem soluções inovadoras para atuação da organização. Uma parte importante das parcerias entre escolas e empresas é o aproveitamento desses estudantes nas organizações, seja como estagiários, aprendizes ou até mesmo funcionários contratados. A vantagem é para os dois lados: a escola garante que seu aluno seja empregado, ganhando credibilidade com o público, enquanto a empresa tem a certeza de contar com um profissional preparado, já que acompanhou toda a evolução do indivíduo na fase de estudos. Nesse sentido, esta proposta visa a interação com a comunidade, para que seus servidores e alunos identifiquem problemas, observem e reflitam como apresentar soluções sustentáveis e que atendam as demandas das empresas da região. Este trabalho será desenvolvido em quatro etapas. Levantamento de banco de dados, desenvolvimento de questionários, compilação e correlação de dados, divulgação de resultados. Pretende-se que as potencialidades ao serem mapeadas tornem-se uma base de estudos para potenciais projetos de extensão e inseri-las nas atividades da instituição. | Este trabalho busca levantar as empresas da região, identificar as potencialidades dos servidores do campus Itaguaí alinhados com essas demandas de entidades da região, compilar e correlacionar esses dados e intermediar o contato entre as partes interessadas. E assim, fomentar a educação e a cultura de pesquisa e extensão entre os estudantes de instituições públicas localizadas em Itaguaí/RJ. | O público-alvo do projeto são estudantes e servidores do Cefet/RJ, Campus Itaguaí/RJ e empresas públicas e provadas da região. | Ana Lucia Dorneles de Mello | Francisco Carlos Nipo da Silva | O projeto, até a presente data, se divide em seis etapas sendo elas: 1) Referências bibliográficas; 2) Busca por observatórios empresariais; 3) Lista de empresas localizadas em Itaguaí e na zona industrial de Santa cruz; 4) Elaboração de questionários; 5) Tratamento de resultados; 6) Mapeamento de redes empresariais; 7) elaboração do artigo. Na primeira etapa foram selecionados seis artigos para compor as referências bibliográficas e, realizado um resumo de cada um deles identificando seus objetivos, métodos e resultados. Na fase de levantamento de dados, no que se diz respeito a observatórios empresariais, foi identificado que no SENAI/Itaguaí há oferecimento de cursos no segmento de Matalmecânica e, no SENAI/Santa Cruz, cursos no segmento de Eletrônica e Gestão. Foram listadas, inicialmente, 131 empresas na região de Itaguaí e na Zona Industrial de Santa Cruz, bem como 28 contatos de e-mail até a data da apresentação do projeto na SEPEX. Na fase de levantamento de questionários, foram elaborados três questionários, sendo eles: 1) direcionado a alunos do CEFET/Itaguaí; 2) direcionado a funcionários do CEFET/Itaguaí envolvidos em projetos de extensão e estágio supervisionado; 3) direcionado às empresas cujos contatos foram encontrados. Dos resultados, até a primeira quinzena de outubro foram obtidas respostas de somente 8 professores ou coordenadores, 57 alunos e, nenhuma resposta das empresas. Os dados recolhidos foram tratados de forma a perceber quais classes as atividades empresariais obtidas do campo de pesquisa mais se concentram e quais seriam as potenciais demandas do CEFET/Itaguaí. Devido à escassez de respostas, a fase de coleta de dados foi estendida, enquanto o mapeamento das empresas fosse elaborado. Nesta fase de mapeamento, foram descobertas, até a presente data, mais 15 empresas que antes não foram listadas, além de empresas que não mais existem ou que possuem endereço não muito bem definido. Sob luz dos presentes fatos, está sendo elaborada uma atualização dos dados antes obtidos e no tratamento dos dados. | 140 empresas mapeadas, toda a comunidade interna da unidade beneficiada direta ou indiretamente. Embora ainda necessite ampliar a qualidade do mapeamento. | 600 | Banco de dados; | Ainda em desenvolvimento | Maio | Dezembro | 1 |
20 | ITA-008 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | Modelagem de uma Prótese Biônica de Membro Superior | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | Este trabalho tem como objetivo modelar uma prótese biônica de membro superior em ambiente virtual e a possível confecção de um protótipo real. Há na população brasileira um número considerável de pessoas com deficiência motora, cerca de 5% e, as próteses podem oferecer grande melhoria na qualidade de vida delas. Entretanto, algumas atividades são impossíveis de serem realizadas mesmo pelas mãos biológicas humanas, como por exemplo içar cargas pesadas ou quebrar uma pedra. As próteses biônicas podem oferecer respostas para estas dificuldades diárias nos ambientes de trabalho ou residenciais. Assim, o desempenho biológico de uma pessoa com prótese será reforçado por dispositivos eletroeletrônicos. A modelagem na plataforma Tinkercad possibilitará modelagem virtual da prótese a partir de elementos geométricos simples, a programação do controlador e a indicação dos sensores e atuadores eletrônicos. | O presente trabalho tem como objetivo principal a modelagem de uma prótese biônica de um membro superior e sua prototipagem real para cumprir tarefas determinadas, quando a capacidade humana não seria possível. E assim, fomentar a educação e a cultura de pesquisa entre os estudantes do ensino básico das instituições públicas localizadas em Itaguaí/RJ. | O público-alvo do projeto são estudantes do curso técnico em mecânica do Cefet/RJ, Campus Itaguaí/RJ. | FERNANDO CESAR COELLI | ROGERIO PIRES DOS SANTOS | O trabalho consistiu em desenvolver uma mão mecânica controlada por uma luva. Para tal foi realizada simulação virtual de uma mão com seus movimentos. A simulação contou com a construção de um circuito elétrico de acordo com a simulação no programa TinkerCad. Com o modelo elétrico construído, pode-se realizar ensaios com a reprodução dos movimentos das mãos humanas. Desenvolveu-se também a mão física, com impressão de suas partes em uma impressora 3D. Além disso, foram adquiridos motores com micro controladores para realização do movimento dos dedos. Utilizou-se ainda a interface | O trabalho teve um importante impacto em nosso meio acadêmico. Dado a importância do tema e a intimidade com os conteúdos técnicos que nossos alunos possuem, vislumbra-se a contribuição que pode ser oferecida. Ou seja, o trabalho desta natureza expõe como, nós, dos cursos das áreas técnicas podemos contribuir socialmente para melhorar a vida das pessoas. Pelo que temos, alcançamos resultados satisfatórios, mesmo que incipientes para um projeto de magnitude social. Entre os alunos, houve uma importante disseminação de tecnologias para projetos como este em tela. | 5 | Banco de dados;Ensaio;Base de conhecimentos para trabalhos futuros; | Maio | Dezembro | 1 | |
21 | ITA-009 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | Modelagem Virtual de Luva Assistiva para Pacientes com Dificuldades Motoras | Tecnologia e Produção | Inovação tecnológica | Este trabalho tem como objetivo modelar em ambiente virtual (e, se possível, real) uma luva assistiva para auxiliar pacientes com bloqueios de movimentos nas mãos. Inúmeras são as doenças e consequentes comprometimentos de membros do corpo humano levando à incapacidade total ou parcial de movimentos. Na população brasileira existe um número considerável de pessoas com deficiência motora, cerca de 5%. O desenvolvimento de tecnologias, principalmente aquelas denominadas assistivas são de grande valia para melhorar a qualidade de vida das pessoas. A modelagem de luvas oferece a possiblidade de produzir uma solução personalizada para cada tipo de bloqueio de membro proporcionando ou ampliando habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promovendo vida independente e inclusão. Assim, a popularização de ferramentas tecnológicas contribuirá para que mais pacientes alcancem tais produtos no futuro. Assim, espera-se uma objetiva melhora no desempenho de pacientes com a luva, que será auxiliado por dispositivos eletroeletrônicos. A modelagem será realizada na plataforma Tinkercad e possibilitará modelagem virtual da luva a partir de elementos geométricos simples e a indicação dos sensores e atuadores eletrônicos. | O presente trabalho tem como objetivo principal a modelagem de uma luva assistiva para cumprir tarefas normais para pacientes com bloqueio motor de membro superior. Como objetivo secundário, fomentar a educação e a cultura de pesquisa entre os estudantes do ensino básico das instituições públicas localizadas em Itaguaí/RJ. | O público-alvo do projeto são estudantes do curso técnico em mecânica do Cefet/RJ, Campus Itaguaí/RJ. | FERNANDO CESAR COELLI | ROGERIO PIRES DOS SANTOS | O trabalho consistiu em desenvolver virtualmente uma luva para ser controlada remotamente e auxiliar nos movimentos de pacientes com dificuldades motoras . Para tal foi realizada simulação virtual de uma mão com seus movimentos. A simulação contou com a construção de um circuito elétrico de acordo com a simulação no programa TinkerCad. Com o modelo elétrico construído, pode-se realizar ensaios com a reprodução dos movimentos das mãos humanas. O modelo físico começou a ser implementado, entretanto, como não fazia parte do objetivos do trabalho, foi deixado para oportunidades futuras. | O trabalho teve um importante impacto em nosso meio acadêmico. Dado a importância do tema e a intimidade com os conteúdos técnicos que nossos alunos possuem, vislumbra-se a contribuição que pode ser oferecida. Ou seja, o trabalho desta natureza expõe como, nós, dos cursos das áreas técnicas podemos contribuir socialmente para melhorar a vida das pessoas. Pelo que temos, alcançamos resultados satisfatórios, mesmo que incipientes para um projeto de magnitude social. Entre os alunos, houve uma importante disseminação de tecnologias para projetos como este em tela. | 5 | Ensaio;Banco de dados;Base para trabalhos futuros; | Maio | Dezembro | 1 | |
22 | ITA-010 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | Musicalização de jovens e adultos através de estação de trabalho de áudio digital (DAW) | Cultura | Música | O presente projeto visa proporcionar cursos de iniciação musical que gerem conhecimentos básicos de teoria musical, composição e gravação de áudio por meio de estação de trabalho de áudio digital (ou digital audio worstation – DAW). Como ações de extensão, os cursos serão divididos da seguinte forma: (a) curso para formação de alunos (do CEFET-RJ e demais interessados, desde que maiores de 15 anos de idade) com carga horária de 31,5h dividido por níveis; e (b) cursos complementares para alunos de 8h, além de (c) curso de formação de professores de música para o método com carga horária de 9h. O curso de iniciação em musicalização por estação de trabalho de áudio digital para alunos visa dar conhecimentos teóricos básicos iniciais a alunos interessados em aprender música, quer tenha prática musical instrumental/vocal ou não através de aulas online síncronas e assíncronas. O curso de musicalização por estação de trabalho de áudio digital para professores objetiva transmitir a professores as metodologias adotadas pelo método aplicado a alunos e discutir coletivamente esses resultados. Ainda, as ações de mesas redondas, apresentações artísticas (online) e palestras visam complementar a discussão dessa metodologia e ampliar o diálogo com a comunidade externa além dos cursos. | A pesquisa, integrada ao ensino e extensão, terá os seguintes objetivos gerais: (1) Desenvolver um conjunto de atividades de ensino, pesquisa e extensão que integrem o uso de aplicativos de estação de trabalho de áudio digital (DAW) e instrumentos virtuais como forma autossuficiente de substituir instrumentos musicais convencionais para criar um método de musicalização para aulas de Música voltado a jovens e adultos; (2) Refletir sobre opções metodológicas de ensino de música do século XXI, seja no ensino presencial, a distância ou híbrido, que considere a autonomia musical do aluno e a utilização dos recursos tecnológicos inerentes a aprendizagem musical; (3) Promover o debate envolvendo a produção musical contemporânea e as formas de ensino e aprendizagem que priorizem a composição, apreciação musical e performance, as práticas musicais em conjunto. (4) Pensar e executar a integração da musicalização através de estação de trabalho de áudio digital (DAW) aliado à prática de conjunto escolar convencional. Cada ítem específico de pesquisa, extensão e ensino foi descrito no campo "grau de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão". | Participarão dos cursos funcionários e alunos do CEFET-RJ (ensino médio, graduação ou pós-graduação), e comunidade externa (municípios limítrofes a Itaguaí ou qualquer pessoa residente no Brasil), desde que tenham computador com acesso à internet para acompanhar as aulas online. | Fabiano Lemos Pereira | 1) Curso de extensão de 30,5h 2) Curso de curta duração de composição por DAW 3) Programa de extensão baseado nesse projeto 4) Integração entre monitoria de ambos projetos 5) Publicação em periódico de extensão da edição do mesmo projeto do ano passado. | Foram atendidas inicialmente cerca de 15 pessoas de forma online no primeiro curso de extensão online, entre alunos do CEFET-RJ de todas as unidades e demais comunidade interessada. Ao fim, concluíram o curso 7 alunos e, desses, 3 fizeram o segundo curso opcional, além de outro aluno do ano passado. O resultado da experiência será produto para o próximo ano de cursos de extensão para outros professores desenvolverem o método através de livro publicado sobre o curso. Outro resultado será a criação de uma pós-graduação na área de música e tecnologia a ser enviada ao CGLAT quando abrir o concurso, sendo uma disciplina a ser ministrada pelo coordenador do projeto diretamente ligada a esse projeto. Ainda, alguns elementos foram incorporados a apostila de Música do Médio Técnico Integrado de Itaguaí. | 15 | Artigo; | CURSO DE EXTENSÃO MUSICALIZAÇÃO POR ESTAÇÃO DE TRABALHO DE ÁUDIO DIGITAL: RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA DA PRIMEIRA OFERTA DE CURSO - Revista expressa extensão | Maio | Dezembro | 1 | |
23 | ITA-011 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | Oficina de montagem de drones | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | O objetivo é aproveitar a expertise da equipe de robótica (alunos e professores do Campus Itaguaí) e gerar pesquisas e desenvolvimento de um veículo autônomo não tripulado (VANT) específico para o uso na área de aerofotogrametria. Tal veículo demanda pesquisas nas áreas de: mecatrônica (cinemática, dinâmica e controle); materiais; computação (programação, desenvolvimento de sistemas, visão computacional); e cartografia (levantamento aerofotogramétrico e restituição digital). Tal VANT pode ser usado em serviços de mapeamento topográfico, georreferenciamento, cadastro técnico etc. As metodologias previstas para o projeto são a pesquisa, a compreensão de inovações tecnológicas emergentes, a utilização de técnicas de esboço e modelagem 3D com simulações de esforços, a prototipagem de componentes e análise de performance. A abordagem do grupo se dará com os participantes tendo que projetar, simular, fabricar, testar os protótipos visando executar levantamentos aerofotogramétricos. Os estudantes precisarão estudar os regulamentos de uso comercial de VANT’s desenvolver os melhores designes para o referido VANT, além de escolha de equipamentos embarcados no mesmo, terão também que avaliar e/ou modificar programas de uso gratuito para a realização das tarefas embarcadas, além de fazer a instalação de sensores responsáveis pela leitura de dados do ambiente e envio ao sistema embarcado. O desafio no desenvolvimento destes VANT’S está nos equipamentos empregados para a confecção dos protótipos dentro das normas que apresente a maior eficiência possível, além de conseguir fabricar o equipamento com os materiais e maquinários disponíveis. | Construção de um VANTs para as mais diversas tarefas capazes de atender as necessidades de comunidades de baixa renda a fim de apresentar o CEFET/RJ – Uned Itaguaí como um polo de soluções em mecatrônica dentro da área de Engenharia Mecânica. | Alunos do técnico e graduação da Engenharia Mecânica | Constantino Gonçalves Ribeiro | Marcio Antelio Neves da Silva | Levantamento de todos os tipos de em atividade Escolha do melhor tipo de envelope de voo e motorização Pesquisa de literatura sobre uso de drones na tarefa de aerofotogrametria Projeto de um quadcoptero adequado a tarefa de fotogrametria Compra das peças no mercado para a construção do drone Montagem do drone Testes de bancada do drone | O projeto proporcionou aos docentes da área uma plataforma de estudos e pesquisa para futuras plataformas automatizadas de trabalho. Os discentes (bolsista e colaborador voluntário) puderam aplicar seus conhecimentos adquiridas no curso de engenharia mecânica. A comunidade do entorno (Itaguaí e cercanias) pode contar com a expertise do CEFET para desenvolver / resolver problemas específicos na área de veículos remotamente operados | 50 | Artigo;Software;Vídeos;Protótipo de um drone; | Nenhum ainda | Maio | Dezembro | 1 |
24 | ITA-012 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | Prática de conjunto no campus Itaguaí | Cultura | Música | O presente projeto visa proporcionar cursos de prática musical de conjunto que gerem conhecimentos básicos de música, principalmente no aspecto prático e sua prática em grupo. Como ações de extensão, os cursos serão divididos da seguinte forma: (a) curso para alunos do CEFET-RJ e demais interessados, com carga horária de 30h; e (b) cursos complementares de 8h para alunos visando apresentações. Através de ensaios semanais e apresentações no campus e fora dele, o curso de prática musical em conjunto objetiva transmitir aos alunos integrar a prática musical em conjunto às demais práticas do campus e ao projeto de extensão musicalização por DAW, este através do programa de extensão prática de conjunto e musicalização por estação de trabalho de áudio digital. Ainda, ações de mesas redondas, apresentações artísticas e palestras visam complementar a discussão dessa metodologia e ampliar o diálogo com a comunidade externa. | A pesquisa, integrada ao ensino e extensão, terá os seguintes objetivos gerais: (1) Desenvolver um conjunto de atividades de ensino, pesquisa e extensão que integrem o uso de aplicativos de estação de trabalho de áudio digital (DAW) e prática musical de conjunto voltado a jovens e adultos; (2) Refletir sobre opções metodológicas de ensino de música do século XXI, seja no ensino presencial, a distância ou híbrido, que considere a autonomia musical do aluno e a utilização dos recursos tecnológicos inerentes a aprendizagem musical; (3) Promover o debate envolvendo a produção musical contemporânea e práticas musicais em conjunto que priorizem a composição, apreciação musical e performance, as práticas musicais em conjunto. (4) Pensar e executar a integração da musicalização através de estação de trabalho de áudio digital (DAW) aliado à prática de conjunto escolar convencional como acréscimo de capital cultural. No âmbito da extensão No âmbito da extensão, iremos trabalhar com os seguintes objetivos específicos: (1) Realizar cursos presenciais de extensão de prática de conjunto voltado aos estudantes de ensino médio do CEFET-RJ de Itaguaí e demais interessados em participar (comunidade externa). (2) Realizar saraus musicais no campus e em ambientes externos para acrescentar capital cultural aos alunos e comunidade externa. (3) Integrar as práticas musicais de conjunto do campus Para os âmbitos específicos da pesquisa e do ensino, ver iten grau de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão | Alunos do CEFET-RJ Itaguaí de ensino médio e graduação; comunidade externa, caracterizado por pessoas que possam ir ao campus, presencialmente de Itaguaí ou arredores (Rio de Janeiro, Seropédica, Mangaratiba). | Fabiano Lemos Pereira | 1) Curso de 33h de Prática musical de conjunto 2) Curso complementar de 8h visando preparação para a SEPEX 3) Apresentação artística na SEPEX 4) Possível apresentação artística de final de ano, a depender da disponibilidade dos alunos | Seis alunos foram atendidos ao final do curso, com outros cinco alunos desistentes ao longo da jornada. Foram alcançados os resultados esperados, mesmo que tenha sido projetado maior quantitativo de participação discente. O curso despertou o interesse de docentes e demais funcionários que tocam e cantam de forma amadora e no próximo ano se pretende realizar uma edição dupla com um grupo musical formado por funcionários. | 6 | Apresentação artística; | Maio | Dezembro | 1 | ||
25 | ITA-013 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | Protótipo de impressora 3D de grande porte | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento de produtos | O desenvolvimento de projeto será realizado pelo aluno, remotamente empregando a plataforma TEAMS, que receberá suporte dos professores orientadores para confecção de desenhos, elaboração de um breve manual de montagem e para a seleção de insumos para montagem da impressora. A eventual implementação física do projeto será realizada pelos orientadores empregando recursos próprios em casa ou, caso possível, na instituição, respeitando as normas e comissões instituídas no CEFET/RJ em relação a atual pandemia. | O objetivo do projeto é proporcionar à comunidade um local e uma ferramenta para desenvolver e reforçar as suas capacidades de inovação e desenvolvimento de projetos, integrando-se ao laboratório IFMaker. Espera-se que os cursos (ensinos técnico e superior) e os diversos projetos de extensão (empresa júnior, tecnologia assistiva, baja, barco solar, foguete, etc..) sejam diretamente beneficiados com a entrega de um protótipo funcional. | Alunos, professores e comunidade CEFET/RJ, incluindo os demais projetos de extensão e a empresa júnior. | Sandro Pimentel Mirres | Julien Mauprivez | Desenvolvimento de desenhos e da parte de comando de uma impressora 3D de grande porte. Mini-curso, apresentação de pôster, intercâmbio de conhecimentos com o Laboratório Maker. Apresentação para escolas visitantes durante a SEPEX. | População beneficiada: - 20 alunos de minicurso (alunos do ensino médio e graduação do CEFET). - Alunos do município que visitaram o CEFET durante a SEPEX. - Dois docentes e três discentes de graduação envolvidos. A fabricação da impressora não foi finalizada, faltando o acionamento vertical. A movimentação na horizontal pôde ser testada usando a impressora como plotter. Vale destacar que os conhecimentos adquiridos este ano, base do minicurso, terão impacto indireto ao possibilitar a manutenção contínua das impressoras do laboratório maker. Pretendemos também fazer o retrofit de uma impressora comercial da unidade. | 20 | Software;Plotter 2D vetorial; | Julho | Dezembro | 1 | |
26 | ITA-014 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | Trânsito e Educação andam juntos | Educação | Desenvolvimento urbano | Para que a qualidade do ensino ocorra da melhor forma possível é necessário que se equilibrem os três pilares constitucionais da educação: o Ensino, a Pesquisa e a Extensão. Entretanto, existem inúmeros obstáculos para se equilibrar esses pilares. Do ponto de vista da extensão, a comunhão entre as demandas da sociedade e as potencialidades das instituições de ensino em atender a essas demandas têm sido um desafio. As ações nas escolas voltadas para a educação e segurança no trânsito é um esforço pedagógico que busca proporcionar trocas de experiências por meio da difusão da pesquisa e extensão entre discentes das escolas participantes, organismos gestores de trânsito e docentes. Procura propiciar ações transformadoras sobre problemas de mobilidade urbana, trânsito e segurança, contribuindo para que futuros condutores repensem comportamentos e atitudes como pedestres e motoristas. Espera-se com o projeto consolidar o diálogo entre o Cefet- Uned Itaguaí, a Secretaria dos transportes do município de Itaguaí e a rede de ensino estadual, apoiando-se na recomendação da Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), de 18/12/2018. Espera-se também construir um espaço onde os estudantes das escolas se sintam motivados a conhecerem o Cefet, revelem suas realidades e saberes e compartilhem suas experiências sobre mobilidade e trânsito. A partir dessas realidades mapeadas possam, a partir de tecnologias de representação dos dados de segurança no trânsito. Assim, busca-se a articulação entre ensino, pesquisa e extensão por meio da aquisição de dados e direcionamento de estudos sobre educação e comportamento no entorno das escolas participantes, entre os trajetos casa e escola e a proposta de soluções tecnológicas características da Engenharia de transportes. Nesse sentido, esta proposta visa a interação com a comunidade, para que seus servidores e alunos identifiquem problemas, observem e reflitam como apresentar soluções sustentáveis e que atendam as demandas da sociedade. Este trabalho será desenvolvido em quatro etapas. Levantamento de escolas e suas abordagens sobre mobilidade e trânsito, desenvolvimento de questionários, compilação e correlação de dados, divulgação de resultados. Pretende-se que as potencialidades ao serem mapeadas tornem-se uma base de estudos para potenciais projetos de extensão e inseri-las nas atividades da instituição. | Este trabalho busca levantar as escolas da região, identificar as abordagens sobre mobilidade, trânsito e segurança, mapear trajetos de deslocamento entre casa x escola e correlacionar os conceitos com a percepção dos alunos sobre mobilidade, trânsito e segurança. Os relatos e percepções dos trajetos serão comparados com índices de acidentes, levantamentos de pontos críticos e propor soluções da engenharia de transportes. E assim, fomentar a educação e a cultura de pesquisa e extensão entre os estudantes de instituições públicas localizadas em Itaguaí/RJ. | O público-alvo do projeto são estudantes do Cefet/RJ, Campus Itaguaí/RJ e escolas da região. | Ana Lucia Dorneles de Mello | Cintia Machado Oliveira | De acordo com o cronograma, houve pesquisas de aprofundamento sobre pesquisa e extensão, mobilidade e trânsito, e de ações pedagógicas nesta temática. Também foi feito levantamentos bibliográficos complementares. levantamento do contato das escolas públicas do município de Itaguaí e o desenvolvimento de formulário a ser enviado para as escolas participantes. A coleta e análise das respostas foram feitas entre agosto e setembro de 2022. Nas análises, nota-se a predominância de estudantes do período matutino, na faixa etária de 17 a 19 anos e estão localizados pelos bairros do município de Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica e bairros da zona oeste do Rio de Janeiro. O meio de transporte mais utilizado pelos estudantes é o ônibus e a percepção da segurança no entorno da sua escola é razoável. Posteriormente, foi desenvolvido dois mapas geográficos evidenciando a relação bairro por aluno X escola, os quais mostravam a quantidade de alunos por bairro que estudavam em determinada escola. Também foi desenvolvido pôster para a apresentação da pesquisa na SEPEX 2022. | Foram mapeados os caminhos e modo de transporte dos alunos do CEFET, 80 alunos responderam a pesquisa e mais 3 escolas de ensino médio do município de Itaguaí envolvendo 300 alunos no total | 600 | Banco de dados; | Ainda em desenvolvimento | Maio | Dezembro | 1 |
27 | ITA-015 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Itaguaí | Uso da plataforma Arduíno para aquisição e medição de esforços na usinagem de materiais | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | Os processos de fabricação que trabalham com a modificação da forma de um material sólido, podem ser divididos, basicamente, em duas classes: usinagem e conformação. As operações de conformação são aquelas que visam conferir à peça dimensões, formas ou acabamentos específicos sem a remoção de material, apenas por meio de deformação plástica. Já as operações de usinagem se utilizam da remoção do excesso de material para conferir mudanças no formato e dimensões da peça. No segundo caso, o material removido é chamado de cavaco. [1-2]. A interação da ferramenta de corte sobre a peça usinada gera esforços, que estão diretamente relacionados aos parâmetros de corte e, sendo assim, são de extrema importância para a determinação do rendimento da máquina e velocidade de operação necessários para que o processo de arrancamento de cavaco ocorra de forma a se obter uma peça final com bom acabamento, sem danificar a ferramenta. [3] Através de um dinamômetro, é possível mensurar os esforços envolvidos durante o processo de corte, identificando o rendimento da operação. O projeto do dinamômetro tem por finalidade trazer esta ferramenta para o laboratório, a fim auxiliar na aferição das forças envolvidas no processo de usinagem e possibilitar uma análise mais profunda dos processos de usinagem estudados. Com o auxílio da plataforma aberta Arduíno de prototipação eletrônica é possível implementar um sistema de aquisição de dados da célula de carga, com o qual será possível filtrar os sinais gerados pelo dinamômetro durante o processo. | O Projeto tem por objetivo o projetar o sistema de aquisição de dados utilizando o Arduíno, dando continuidade ao que já foi iniciado nos anos anteriores. Paralelamente ao sistema de aquisição, será realizado o projeto e a construção de um dinamômetro pra aferição de esforços na usinagem. Com o retorno presencial, serão abordadas mais práticas com os alunos, detro dos laboratórios da instituição. | A comunidade acadêmica do CEFET/RJ. | Raphael José Elino da Silveira | Felipe do Carmo Amorim | Testes com a plataforma arduíno, estudos de aquisição de sinais com arduíno, estudo sobre medição e esforços de corte | O projeto tem como impacto auxiliar o estudante no contato com a execução de um projeto desde seu estudo básico até a confecção do instrumento e o desenvolvimento de conhecimentos em programação. Além disso foi feita uma troca de experiências ao participar na SEPEX, apresentando aos professores, colegas de diferentes níveis de ensino e visitantes os resultados obtidos. | 300 | Artigo; | SEPEX 2022 | Maio | Dezembro | 1 |
28 | MAR-001 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | "Ciência, sua Danada!”: Produção e divulgação de ciências pelas lentes dos alunos do CEFET/RJ | Comunicação | Mídias | A prática da Divulgação Científica apresenta grande repercussão em muitos países do mundo, a partir uma série de iniciativas, desde museus até trabalhos diretamente realizados na Escola. Entretanto, no Brasil, apesar da ocorrência crescente de atividades neste campo nos últimos anos, observa-se produção incipiente e ainda longe dos resultados necessários. Desta forma, o presente trabalho procura gerar e difundir informações científicas de qualidade, contando com uma visão multidisciplinar, estruturado em linguagem e meios adequados, principalmente, a jovens e adolescentes. O projeto de extensão aqui proposto já entra em seu sexto ano de execução, sendo desenvolvido com vistas a alcançar tanto o público interno do CEFET/RJ quanto o externo, por intermédio de redes. Atualmente, já contamos com vários canais de atuação, com foco principal na plataforma Instagram, sob o nome “Ciência sua danada”. A escolha das temáticas, assim como, as pesquisas bibliográficas e a discussão dos achados têm sido conduzidas por grupos de alunos voluntários e bolsistas, principais responsáveis pela produção coletiva em conjunto com os professores coordenadores do projeto. O processo de articulação, gerenciamento e produção dos alunos em todas as etapas da presente proposta faz-se necessário para o sucesso do trabalho e alcance dos resultados esperados. Os frutos dessas discussões e produções já vêm sendo divulgados na forma de textos, vídeos, apresentações gráficas, mídias específicas do Instagram, pelos próprios alunos, tanto nos canais virtuais, quanto em apresentações em feiras e congressos. Vale destacar, que o projeto de extensão “Ciência, sua Danada!” aqui apresentado vem conquistando importante reconhecimento nas Semanas de Ensino Pesquisa e Extensão do CEFET/RJ, além de premiações na Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da FIOCRUZ (2018 e 2021) e na Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro. | Fomentar a produção de conteúdos de divulgação científica em Saúde e Meio Ambiente, por e para adolescentes e jovens, empregando mídias de baixo custo e de elevado poder de disseminação. | Alunos do segundo segmento do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e do Ensino Superior. Além do público geral que busca informações de qualidade pelas redes sociais. | Guilherme Inocêncio Matos | O projeto apresentou boa produção ao longo do ano de 2022, com coordenação de três professores e a participação de dez (10) alunos, sendo uma (1) bolsista, coordenadora da atividade. A bolsa foi concedida pelo programa de bolsas de extensão do CEFET. A natureza do projeto envolveu a produção e a discussão de conteúdos científicos com vistas a atingir o público geral, principalmente em relação a satélites e tecnologias aplicadas para a verificação de degradação florestal. Desta forma, para atingirmos o patamar de divulgação científica satisfatório desejado, ao longo desse ano de 2022, a produção de conteúdos envolveu várias etapas, incluindo: - Escolha das temáticas - Pesquisas bibliográficas aprofundadas e a discussão dos achados - Produção de textos, vídeos e as mais diversas apresentações gráficas - Conteúdos específicos característicos de redes sociais como reels (vídeos curtos) - Apresentação de 2 trabalhos na Semana de Ensino Pesquisa e Extensão do CEFET/RJ - Apresentação de trabalho Jornada Jovens Talentos - FAPERJ O foco principal de nossa produção foi nosso perfil "Ciencia, sua danada", existente na rede social "Instagram". Importante ressaltar que a produção envolveu etapas fundamentais como: - Reuniões periódicas com grupos e sub-grupos dos alunos, presenciais (quintas-feiras no período da tarde) e remotas - Conversas diárias nos grupos remotos com os professores coordenadores e todos os alunos do projeto. | O projeto alcançou o engajamento de mais de 1200 seguidores, com 3 coordenadores envolvidos e mais de 10 alunos diretamente. As metas propostas para o ano foram satisfatórias, principalmente pela visível participação do público em idade escolar, alvo do nosso trabalho. As apresentações satisfatórias na SEPEX também foram importantes objetivos alcançados. Entretanto, apesar de bons resultados até o presente momento, buscaremos para o próximo ano um incremento de produção, que não foi possível esse ano | 1248 | Artigo;Relato de experiência;Vídeos;Apresentações presenciais / LIVES; | "“Vamos falar de Ciência?”: Desenvolvimento de plataforma de divulgação científica feita por e para alunos da Educação Básica".XX JORNADA JOVENS TALENTOS PARA A CIÊNCIA - FAPERJ | Maio | Dezembro | 1 | |
29 | MAR-002 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | @PainelSustentabilidadenoCefet | Meio Ambiente | Questões ambientais | Diante de desafios a serem enfrentados para se alcançar um ambiente sustentável, como: economizar água, reduzir o consumo de energia, gerar o mínimo de resíduos, adquirir produtos que causem menos impactos e promover condições de trabalho mais seguras e adequadas, a sociedade deve buscar informações para que se desenvolva uma consciência ambiental, a fim de propiciar um ambiente adequado à disseminação de uma realidade responsável e sustentável. Neste sentido, os coordenadores deste projeto compreendem que a necessidade da informação ambiental se relaciona, principalmente, com o desenvolvimento de planos, programas e projetos que buscam a racionalidade do uso de recursos e controle dos impactos ambientais negativos. Assim, este projeto busca estreitar sua relação com a sociedade, através do desenvolvimento do Instagran @PainelSustentabilidadenoCefet, demonstrando a importância das informações, que colaboram para a percepção socioambiental da realidade e para atuação cidadã frente ao ambiente impactado, que motivam o indivíduo em participar de projetos em prol da cidadania e da responsabilidade socioambiental. Nessa rede social, serão apresentadas informações ambientais e respectivas ações e medidas, dentro dos sete eixos temáticos da sustentabilidade, os quais são: Economia e conservação de energia elétrica, Economia e conservação de água, Compras públicas sustentáveis, Gestão adequada dos resíduos gerados, Qualidade de vida no ambiente de trabalho, Sensibilização e capacitação dos servidores e Construções sustentáveis. @PainelSustentabilidadenoCefet está alinhado a um dos valores que deve estar presente na realização das atividades pela instituição de ensino Cefet-RJ, que é a “Consciência ambiental”. Haja visto que em 2021, a instituição foi premiada dentre 951 instituições de ensino superior no mundo, que se empenham no desenvolvimento de ações e práticas voltadas à sustentabilidade e há três anos, recebe o selo A3P, ofertado pelo Ministério do Meio Ambiente, quando a instituição aderiu à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) e preenche, consolida e envia todos os dados constantes para a plataforma MMA Ressoa até o dia 31 de março do corrente ano. | O projeto visa desenvolver um instrumento interativo com o público, a rede social @PainelSustentabilidadenoCefet, para a promoção de uma consciência ambiental, a partir da divulgação de informações ambientais de uma instituição de ensino sobre os eixos temáticos da sustentabilidade. | Sociedade: egressos do Cefet/RJ, pais, familiares e colegas de alunos e servidores. Comunidade interna: Alunos e servidores dos campi do Cefet-RJ, que serão seguidores do @PainelSustentabilidadenoCefet | Aline Guimarães Monteiro Trigo | Myrna da Cunha | Criação da rede social no instagran: @painel.sustentabilidade.cefet Para a apresentação de informações ambientais desenvolvidas e monitoradas pela Divisão de Estratégica para Sustentabilidade Ambiental Institucional - DISAI, vinculada à Diretoria de Gestão Estratégica, que se encontram no site do Cefet/RJ <http://www.cefet-rj.br/index.php/sustentabilidade>, Essas informações se relacionam à ações observadas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão do Cefet/RJ, além da área de gestão, que compreende sete eixos temáticos da sustentabilidade, os quais são: Economia e conservação de energia elétrica, Economia e conservação de água, Compras públicas sustentáveis, Gestão adequada dos resíduos gerados, Qualidade de vida no ambiente de trabalho | Alto. Na rede social, em menos de um ano, foram alcançados 221 pessoas. Existe o desejo de continuidade dessa rede social, para a promoção de uma consciência ambiental, a partir da divulgação de informações ambientais de uma instituição de ensino sobre os eixos temáticos da sustentabilidade. | 221 | Instagran; | @painel.sustentabilidade.cefet | Maio | Dezembro | 1 |
30 | MAR-003 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | 2º Desafio de Ponte de Papel da Engenharia Civil do Cefet/RJ | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | Uma ponte é uma estrutura construída para atravessar obstáculos e tornar o transporte de pessoas ou cargas uma tarefa muito mais fácil. Muitos tipos de pontes são usados em todo o mundo e alguns dos tipos mais comuns são arco, pencil, estaiada e treliçada. Em nosso Estado pode-se observar uma das maiores pontes do mundo, a Ponte Rio-Niteroi (Ponte presidente Costa e Silva), sendo um marco da capacitação da engenharia nacional. A Ponte Rio-Niterói, é uma ponte que atravessa a Baía de Guanabara, conectando os municípios do Rio de Janeiro e Niterói. Seu nome é em homenagem a Arthur da Costa e Silva, presidente durante a ditadura militar no Brasil (1964–1985) que deu a ordem para a construção da estrutura. No entanto, é preciso muito planejamento e design para criar a melhor ponte para um local específico. Embora os projetos de pontes possam variar em todo o mundo, todos os engenheiros de pontes precisam considerar os materiais necessários para seu plano, como a ponte será usada e como o clima local afetará sua concepção inicial. O Desafio de Pontes é uma atividade acadêmica, que já é realizada em várias instituições de ensino tanto no Brasil quanto exterior, sendo a maioria de macarrão ou palitos de picolé (madeira). Nesta atividade clássica, os alunos do CEFET-RJ irão projetar, testar e reprojetar suas próprias pontes utilizando o papel como material base. O Departamento de Engenharia Civil vem proporcionar este evento aos alunos com o intuito de colocar em prática a concepção estrutural e cálculo de estruturas, de modo a conectar os assuntos teóricos estudados em sala de aula com a prática de projetos. Em desafios já realizados por outras universidades, os alunos são divididos em grupos de 3 a 5 membros e o processo é separado em etapas que vão desde a realização das propriedades mecânicas do material até o ensaio destrutivo do modelo estrutural. Como segundo evento, este projeto terá seu edital melhorado visto as dificuldades e sucessos obtidos no evento anterior, além de buscar parceiros e patrocinadores. | O principal objetivo do projeto é fazer com que os estudantes apliquem o que aprenderam em sala de aula em um problema real. Estimular o trabalho em grupo para projetar o sistema estrutural e utilizando simuladores computacionais para modelar e testar antes de executar. | Estudantes do CEFET/RJ | Ricardo Rodrigues de Araujo | Edgar Gulden Gravatá | Evento do 2º Desafio de Ponte de Papel da Engenharia Civil do Cefet/RJ. | Neste 2º Desafio de Ponte de Papel da Engenharia Civil do Cefet/RJ tivemos a inscrição de de 13 equipes e 48 discentes de graduação. Para o evento, 2 equipes não entregaram suas pontes no prazo sendo desclassificadas. Sendo assim, durante o evento, 11 equipes com 43 discentes tiveram suas pontes avaliadas. Dentre elas, somente uma equipe não atingiu o valor a ser alcançado no edital. Participaram, também, do evento: 2 voluntários escritos na extensão, 2 professores coordenadores, 3 professores colaboradores e mais 5 professores convidados, todos da Engenharia Civil e mais 63 discentes que torciam pelos seus colegas. Neste eventos as equipes projetaram sistemas estruturais simples, exercitaram a resolução de problemas para elaboração de projeto de forma cooperativa e interagiram e trocaram experiências entre equipes e os docentes. | 122 | Ensaio;Vídeos;Relato de experiência;Fotos e resultados experimentais.; | 2º Desafio de Ponte de Papel da Engenharia Civil do Cefet/RJ | Maio | Dezembro | 0 |
31 | MAR-004 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | 3ª Semana de Engenharia Civil do CEFET/RJ | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A Engenharia Civil atual precisa buscar o equilíbrio entre as necessidades da sociedade moderna, a implementação de inovações tecnológicas, a qualidade de vida e a preservação do meio ambiente, de forma a garantir um desenvolvimento sustentável e contribuir positivamente na implantação das políticas urbanas. No mercado de trabalho, o engenheiro civil pode atuar no setor público ou privado, lidando com o planejamento, projeto, cálculos estruturais, acompanhamento, fiscalização e execução de obras civis, tanto no setor habitacional quanto na construção pesada como estradas, pontes, viadutos, barragens, portos, aeroportos, túneis, ferrovias, sistemas metroviários e aquaviários, saneamento, contenção de encostas, entre outros. O engenheiro é profissional estratégico para qualquer projeto de desenvolvimento nacional. Sua formação precisa ser efetiva, de foram a garantir o bom desempenho nas tarefas profissionais. Os novos parâmetros curriculares apontam para a necessidade de complementação das atividades de ensino com atividades de pesquisa e de extensão. Dessas, a extensão é primordial para os estudantes poderem treinar e se capacitar, articulando-se com a comunidade. Ela consta, inclusive, no Plano Pedagógico do Curso aprovado pelo MEC. Como exemplo de atividade de extensão, tem-se a realização de eventos que proporcionem aos estudantes, professores e comunidade em geral a oportunidade de participar de atividades que complementem ou atualizem seus conhecimentos. Considerando o exposto, o curso de Engenharia Civil pretende realizar a 3ª Semana de Engenharia Civil do Cefet/RJ. Esse tipo de evento pode ser realizado com diferentes abordagens, considerando as diversas áreas da engenharia civil ou considerando um determinado tema, explorando-o ao máximo. Pretende-se contribuir para a evolução acadêmica e profissional dos estudantes, professores e outros interessados, instigando o conhecimento, buscando aliar a teoria à prática. A Semana da Engenharia é, portanto, um evento voltado para o aprendizado complementar ao das salas de aula e fundamental para a formação de profissionais conscientes da importância de seus trabalhos para a sociedade. Busca-se também um alinhamento com as outras instituições de ensino de destaque no Estado do Rio de Janeiro, que realizam eventos bem-sucedidos nesta categoria. Como atividades há palestras, minicursos, workshops, mesas redondas e visitas técnicas, por exemplo. Esse tipo de evento visa proporcionar discussões acerca das tecnologias atuais, além de aumentar a interação entre os alunos do Cefet, as empresas e estudantes de outras universidades. Esse projeto tem como objetivo a realização desse evento. Para tal, primeiramente, serão estudadas as possíveis atividades a serem realizadas, as quais serão analisadas para seleção daquelas que se mostrarem viáveis. A partir de então, será elaborado o programa do evento, considerando a data mais adequada, o cronograma das atividades e os recursos necessários. Os alunos envolvidos na execução desse projeto terão a oportunidade de participar de todas as fases da organização de um evento, desde o planejamento até de fato a realização do mesmo. | Esse projeto tem como objetivo o planejamento e a realização da 3ª Semana de Engenharia Civil do CEFET/RJ. | Estudantes de graduação em engenharia civil, estudantes de cursos técnicos em edificações e estradas. | Renato Schumann | Eunice Horacio de Souza de Barros Teixeira Rodrigues | Pesquisas de eventos, planejamento e realização de evento. | O evento foi realizado em 3 dias, com um total de 475 pessoas presentes nos 3 dias de evento, tendo como média de 158 pessoas por dia. A maioria dos presentes (cerca de 95%) foi de alunos do Cefet/RJ, tivemos um contingente de 3% de professores do curso de Engenharia Civil e 2% de pessoas externas ao Cefet/RJ vindas de um acordo de divulgação do evento pelo CREA-RJ. A proposta do projeto era a realização do evento e esta meta foi cumprida com a realização do mesmo entre os dias 17 e 20 de outubro de 2022. | 475 | Evento - Palestras na semana da SEPEX; | 3a. Semana de Engenharia civil do Cefet/RJ | Maio | Dezembro | 1 |
32 | MAR-005 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | A Idade Média no CEFET-RJ: uma abordagem histórica sobre as contribuições do medievo para o mundo moderno | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | O período histórico compreendido como Idade Média é fundamental para a construção de estruturas econômicas, sociais, políticas e culturais que ajudaram a dar forma ao mundo moderno, período que por sua vez ajudaria a Época Moderna a configurar e reconfigurar novas e velhas estruturas que moldariam os modos de vida das sociedades atuais. Assim, defendemos que compreender as sociedades medievais, para além dos marcos cronológicos tradicionais e buscando-se uma abordagem das apropriações do medievo em uma perspectiva de maior autonomia em relação à historiografia europeia, constitui estratégia relevante para uma melhor compreensão de processos históricos fundamentais para a construção do mundo moderno e do mundo em que vivemos. No CEFET-RJ, em virtude da reduzida carga horária da disciplina História no Ensino Médio-Técnico Integrado, o período medieval não aparece contemplado na grade curricular de conteúdos trabalhados neste segmento de ensino. Em virtude disso, este projeto tem por objetivo elaborar um cronograma anual de atividades a fim de trabalhar, numa perspectiva extensionista, esse período histórico e suas características com os nossos estudantes do Ensino Médio e com outros possíveis públicos externos interessados pelo tema. Um dos objetivos específicos do projeto consiste em trabalhar possibilidades para promover a desconstrução de estereótipos e visões pré-concebidas, formadas principalmente a partir de meios extraescolares e que ainda marcam fortemente a compreensão social sobre a Idade Média, deixando suas marcas no Ensino História e na compreensão do mundo atual. Como metodologia de trabalho, buscaremos promover atividades centradas em diferentes formas de mediação entre os saberes acadêmicos a respeito do período, o Ensino de História e a construção de novos conhecimentos pelos próprios estudantes sobre esse período e suas características. Com isso, buscamos estimular novas percepções, mas também o desenvolvimento de uma perspectiva menos estereotipada e mais crítica acerca da Idade Média e sua história. | Compreender as características centrais do período histórico conhecido como a Idade Média, apresentar como esse período é trabalhado na Educação Básica (relacionando História, Literatura e Audiovisual), discutir as contribuições desse período para a formação do mundo moderno e da sociedade em que vivemos, problematizar a desconstrução de estereótipos sobre o mundo medieval ainda amplamente arraigados entre os nossos estudantes e na sociedade de modo geral, e, por fim, apresentar aos estudantes da Educação Básica como esse tema é apresentado e trabalhado pelo ENEM, como também divulgar, em especial durante a SEPEX, parte dos resultados das pesquisas e demais ações realizadas pelo projeto. | Alunos do Ensino Médio-Técnico Integrado do CEFET-RJ e também estudantes de outras instituições e demais segmentos da sociedade interessados no tema. | Aldilene Marinho Cesar Almeida Diniz | Alvaro de Oliveira Senra | - Elaboração do plano de atividades anual; - Pesquisa de livros e trabalhos publicados para compor a bibliografia de trabalho; - Pesquisa de obras literárias e filmografia para compor os materiais de estudo. - Abertura de página no Instagram para divulgação dos materiais e interação com o público pretendido; - Pesquisa para preparação de materiais para divulgação na página do Instagram do projeto; - Preparação de atividades; - Publicação de enquetes no Instagram para avaliação diagnóstica dos conhecimentos dos estudantes do Ensino Médio sobre a Idade Média; - Estudos sobre como o tema “Idade Média” tem aparecido no EMEM para a produção de materiais para a atividade da Semana da SEPEX e para divulgação no Instagram do Projeto; - Elaboração do roteiro e produção do vídeo sobre a desconstrução do conceito de “Idade Média como Idade das Trevas”; - Elaboração do roteiro e material para postagem no Instagram sobre o recente conceito de “Medievalismo” e sua relação com a cultura midiática; - Produção de material com o tema: “sexualidade e mulheres no medievo” para discussão no minicurso presencial ofertado em 17/10/2022; - Preparação da atividade da Semana da SEPEX, no formato de minicurso, oferecido ao público no VII Fórum de Ensino do CEFET-RJ, em 17/10/2022; - Pesquisa e produção de material sobre o surgimento das universidades na Idade Média e a desconstrução do período como “Idade das Trevas”; - Pesquisa e elaboração de material sobre literatura de contos de fadas e suas origens históricas medievais; - Pesquisa e produção de vídeo sobre gênero na Idade Média, o caso de Santa Hildegarda de Bingen; - Produção de roteiro e vídeo sobre a Inquisição medieval. | Acreditamos que o maior impacto, entre o público que acompanha nossas atividades, se dê pela desconstrução do período medieval como uma época obscura, de superstições e de violência generalizada. Entre a população beneficiada contamos: quatro docentes do CEFET-RJ (campus Maracanã); quatro docentes de outras instituições que colaboraram em atividades esporádicas; sete turmas do Ensino Médio do campus Maracanã, nas quais foram repercutidos parte dos conteúdos produzidos no Projeto; 130 seguidores da página do Instagram e mais 30 pessoas presentes no minicurso ofertado em outubro. No que tange às metas propostas e os resultados alcançados, infelizmente, não conseguimos ofertar um minicurso pensado para ser oferecido em agosto de 2022, cujo tema seria “Idade Média e o cinema”. A razão dessa atividade não ter sido realizada foi a sobrecarga de trabalhos e atividades realizadas pelas estudantes do Projeto (uma bolsista e três voluntárias) com as disciplinas da grade obrigatória de seus cursos no Ensino Médio Técnico. Todavia, a atividade se desdobrou na produção de outros materiais para divulgação. | 150 | Vídeos;Há um relato de experiência em fase de produção.; | 2 vídeos com discussão conceitual sobre a compreensão da "Idade Média como Idade das Trevas" - Instagram | Maio | Dezembro | 1 |
33 | MAR-007 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Alimentação sustentável: conhecendo e localizando os estabelecimentos comerciais locais | Saúde | Segurança alimentar e nutricional | Atualmente, verificam-se mudanças na sociedade no que tange ao padrão alimentar referente aos sistemas produtivos que recaem sobre a quantidade, qualidade, processos empregados e disponibilidade dos alimentos à população. Novos arranjos dos sistemas produtivos e das práticas alimentares minimizam o uso de recursos naturais e, consequentemente, reduzem os impactos ambientais negativos quando são implantados em larga escala. Tais modificações vêm transformando a maneira de pensar acerca dos alimentos e sua relação com o ambiente. Considera-se que alimentos saudáveis precisam estar associados a um sistema alimentar ambientalmente sustentável. Neste sentido, a sustentabilidade ambiental conquista relevância no debate internacional, fazendo parte da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, em especial nos objetivos que contribuem para proteger o planeta da degradação, incluindo o consumo e a produção sustentáveis (ODS 12), garantir alimentos seguros e nutritivos (ODS 2), promover a saúde e o bem-estar (ODS 3), a gestão sustentável dos seus recursos naturais (ODS 14 e ODS 15) e medidas urgentes para combater a mudança do clima (ODS 13). De acordo com a Food and Agriculture Organization (2010), dietas sustentáveis apresentam baixo impacto ambiental e colaboram para a segurança alimentar e nutricional, a fim de manter uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, no presente e no futuro. Assim, o projeto busca levantar e apresentar à sociedade os diversos estabelecimentos comerciais (pensões, restaurantes, bares etc.), destinados ao preparo e comércio de refeições sustentáveis, por tipo de dieta, que são encontrados nos arredores do campus Maracanã do Cefet/RJ. Dessa forma, estaria colaborando para a formação dos valores e na construção do conhecimento do indivíduo, incentivando-o a adotar atitudes mais sustentáveis. | O projeto busca demonstrar a importância de uma alimentação sustentável e realizar um levantamento dos diversos estabelecimentos comerciais (pensões, restaurantes, bares etc.), destinado ao preparo e comércio de refeições sustentáveis, por tipo de dieta, que são encontrados nos arredores do campus Maracanã do Cefet/RJ. | Alunos (médio-técnico e superior: 5200 alunos), professores (429) e técnicos administrativos (377) e suas respectivas famílias e amigos do campus Maracanã do Cefet/RJ, bem como a comunidade externa, obterão conhecimentos sobre estabelecimentos comericias que preparam dietas sustentáveis | Aline Guimarães Monteiro Trigo | Ursula Gomes Rosa Maruyama | Serão delimitados/ selecionados os bairros, nos arredores do campus Maracanã do Cefet/RJ, em especial da Grande Tijuca, em que serão levantados os estabelecimentos comerciais que apresentam as dietas sustentáveis- vegana e vegetariana. Desenvolveu-se um aplicativo para que o público (interno e externo) possa acessar e selecionar os estabelecimentos mais próximos de sua localização e por valor/ preço. | A alimentação de qualidade tem importante papel sobre a saúde e a formação dos hábitos alimentares. As instituições de ensino podem colaborar no desenvolvimento de um comportamento alimentar saudável e sustentável, ao produzirem em seu restaurante estudantil, cardápios diferenciados e incorporar refeições sustentáveis ou mesmo. Por meio desse projeto de extensão, desenhou-se um aplicativo MapFit que indica estabelecimentos comerciais que ofertam dietas saudáveis nos bairros da Grande Tijuca, contribuindo, assim, para a formação dos valores e na construção do conhecimento do indivíduo estimulando-o a adotar atitudes mais saudáveis para viver hoje e no futuro. Mais de 100 pessoas | 100 | Aplicativo; | MapFit | Maio | Dezembro | 1 |
34 | MAR-009 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | BANDÃO DO CEFET | Cultura | Música | O BANDÃO DO CEFET é uma atividade artística, educativa e cultural cujo foco primordial está na prática de conjunto, a partir de um repertório fundamentalmente brasileiro. Ele se inicia ao longo do ano de 2014 na Unidade Maracanã com alunos, ex-alunos e funcionários do CEFET, fazendo parte dos projetos de extensão da instituição desde então. O projeto se dá a partir da formação de banda com canto, percussão, violões, baixo, instrumentos de sopro e teclado, preparando espetáculos artísticos que acabam por integrar as linguagens musical, poética e dramática em um mesmo evento. O Bandão acontece sob a coordenação da professora Daniela Spielmann Grosman, do professor Bruno Repsold Torós e com a colaboração do técnico administrativo Oliver Bastos. Os três professores responsáveis são músicos profissionais com larga experiência em bandas e diversos gêneros musicais. O projeto BANDÃO DO CEFET prevê a musicalização através da prática da música instrumental e vocal. O participante que ingressa no projeto pode ter, ou não, prática ou conhecimento musical prévio. O projeto propõe que o aluno esteja sempre se relacionando com música a partir da prática e escuta, e não somente com o conhecimento sobre música. “Que aprenda música, musicalmente”. (Swanwick). É através da música e da história de compositores renomados da história da MPUB (Música Popular Urbana Brasileira) que se visa estimular a escuta e a contextualização histórica deles, colocando em jogo a ideia de que “contar a história de seu quintal é contar a história universal”. A atividade tem a duração de uma hora e meia semanais, em dois turnos - um para alunos que estudam pela manhã e outro para os da tarde - e integra as práticas: canto coral, percussão, violões, sopros, baixo e teclado. Para os alunos que se interessam é oferecido um estudo inicial de técnicas inerentes aos diversos instrumentos de percussão disponíveis, prática vocal, além de técnica básica de instrumentos como flauta doce, violão e teclado; nestes casos, é necessária uma prática anterior com os instrumentos, uma vez que não é ideia nem possibilidade do projeto o ensino específico dos instrumentos. A prática de conjunto e a escolha do repertório é um dos principais eixos do trabalho do bandão, pois tocar e cantar em conjunto, reconhecendo a execução musical alheia sem que isto altere a sua própria, envolve espírito de convivência social harmônica. Um dos principais objetivos para além da arte em si, é o estabelecimento de códigos de conduta ética e moral – RESPEITO E COMPANHEIRISMO - através da relação de grupo. Além do aumento da capacidade auditiva como resultante da prática de conjunto e prática coral, trabalha-se com a introdução de elementos musicais básicos. Além da questão da convivência há também o desenvolvimento estético. O projeto tem como objetivo: desenvolver a capacidade auditiva dos participantes, através de elementos teóricos musicais, praticar música em conjunto e introduzir de elementos musicais básicos; contextualizar momentos do desenvolvimento da MPB com a perspectiva histórica e social; sensibilizar o participante e não participante do bandão, através da recepção musical e assim valorizar a cultura nacional; estabelecer códigos de conduta ética e moral – respeito e companheirismo - através da relação de grupo. Fortalecer a relação entre cultura e educação e, por fim, ampliar a atuação do grupo como interpolador entre a escola e a comunidade local. | Desenvolver a capacidade auditiva, através de elementos teórico-musicais. • Praticar música em conjunto e introduzir elementos musicais básicos: tocar e cantar em conjunto, reconhecer a execução musical alheia sem que isto altere a sua própria. • Contextualizar momentos do desenvolvimento da MPB com a perspectiva histórica e social. • Sensibilizar o participante e não participante do bandão, através da recepção musical e assim valorizar a cultura nacional • Estabelecer códigos de conduta ética e moral – respeito e companheirismo - através da relação de grupo. • Fortalecer a relação entre cultura e educação. • Ampliar a atuação do grupo como interpolador entre a escola e a comunidade local | alunos do Cefet , Alunos da rede Municipal, professores, servidores e comunidade próxima ao Cefet. | Daniela Spielmann Grosman | Bruno Repsold Torós | Cura foi o tema escolhido pela tão esperada volta das atividades presenciais pós-pandêmicas e foi elaborado ao longo de 2022. Foram incluídas músicas em Tupi-Guarani, músicas afro-brasileiras, sambas, MPB, rap um repertório variado escolhido através da parceria entre os coordenadores e integrantes do projeto. O Bandão ensaia duas vezes por semana para finalização anual do Projeto e formação dos participantes. O bandão convida músicos externos ao CEFET para a capacitação de seus integrantes e conta atualmente com a participação de professores de colegiados variados , alunos da escola dos níveis médio integrado e graduação e ex-alunos; contou com a participação de ex-alunos do CEFET, integrantes do Bandão dos anos 2020/2021 que não puderam fazer a apresentação final por causa da pandemia mundial. O evento cumpriu alguns dos objetivos do projeto que é fortalecer a relação entre cultura e educação e ampliar a atuação do grupo como interpolador entre a escola e a comunidade local. O primeiro evento que o bandão presencialmente participou em 19 abril de 2022 foi organizado de forma síncrona mas não presencialmente por restrições da pandemia ainda. Foi um evento organizado pelo DEMET e o bandão - no pátio azul dasede Maracanã - participou do evento para fazer a recepção dos alunos novos: uma cerimônia de boas-vindas para os alunos recém ingressos. No dia 6 de maio de 2022 foi convidado pelo Grêmio para abrir as competições Interescolares de futebol na quadra do Cefet , o evento estava lotado e o bandão foi ovacionado por alunos do CEFET e de escolas vizinhas como IFF Maracanã. Ao longo do ano o repertório e pesquisa do bandão foi ampliando e houve um novo convite da diretória de extensão, para o bandão se apresentar no evento Cecamp - Projeto de extensão Cefet/RJ e UFU ( Universidade Federal de Uberlândia) envolvendo toda a região sudeste, no dia 20 de agosto de 2022. No dia 5 de outubro de 2022 o bandão do Cefet apresentou o espetáculo CURA, na escola especial municipal Francisco Castro. O show foi energizante e muito gratificante, as crianças e adultos, pais, diretores da escola vizinha ao Cefet, agradeceram muito iniciativa; este foi o primeiro evento em quase 3 anos de afastamento devido a pandemia e celebravam o mês da alegria. O evento cumpriu alguns dos objetivos do projeto que é fortalecer a relação entre cultura e educação e ampliar a atuação do grupo como interpolador entre a escola e a comunidade local. O bandão foi convidado para abrir a SEPEX no dia 19 de outubro de 2022. No dia 10 de novembro alunos do Bandão participaram do dia do NAC na palestra oferecida no evento e na roda de choro. No dia 16 de novembro de 2022 o bandão do Cefet apresentou o espetáculo CURA, no Centro da música Carioca Arthur da Távola para alunos do ensino fundamental de escolas municipais vizinhas ao Teatro. Neste ano o bandão contou com a participação de ex-alunos do CEFET, integrantes do Bandão dos anos 2020/2021 que não pode fazer a apresentação final por causa da pandemia mundial. No dia 17 de outubro o bandão foi convidado para participar do evento “I Encontro de falares negros” para celebrar a semana de consciência negra organizado pela. coordenação de sociologia. O evento ocorreu no bosque do CEFET. Todos os eventos em que o bandão participa requerem uma coordenação técnica para montagem de equipamentos de som, de luz , e palco, ensaios, manutenção de instrumentos e aprendizagem sobre a utilização dos instrumentos. Ao longo de dezembro o bandão se reúne para realizar os vídeos de divulgação no Youtube e Instagram e coordenar os passos para 2023. O projeto está em ação ininterrupta de desde 2014. Um dos principais eixos do trabalho com o Bandão é a prática de conjunto e a escolha do repertório, pois tocar e cantar em conjunto, reconhecendo a execução musical alheia sem que isto altere a sua própria, envolve espírito de convivência social harmônica. Acontece também uma consciência da escuta musical e o desenvolvimento estético. | Os espetáculos do Bandão que ocorrem dentro e fora da escola são gratuitos e abertos ao público em geral. Além da visita às escolas vizinhas, o bandão se apresenta em outros espaços fora da escola, possibilitando desta maneira a interação com variados segmentos de nossa sociedade. Os vídeos disponibilizados no Youtube estão abertos a toda a comunidade e o canal no Instagram também. | 500 | Vídeos;APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS; | NOTICIAS NA PAGINA OFICIAL DO CEFET http://www.cefet-rj.br/index.php/noticias-campus-maracana/7342-bandao-do-cefet-rj-realiza-espetaculo-para-alunos-de-escola-de-educacao-especialE CANAL DO YOUTUBE https://www.youtube.com/watch?v=Q2Pxz0nsvPU&ab_channel=ArtesCEFETMaracana | Maio | Dezembro | 1 |
35 | MAR-010 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Beleza Negra: imagens que contam histórias | Direitos Humanos e Justiça | Direitos individuais e coletivos | A proposta inicial é desenvolver uma exposição de fotos com mulheres negras para afirmar a beleza e a importância de cada uma delas. Para tal, seriam utilizadas fotografias de diversas mulheres pretas em diferentes situações, com legendas de suas histórias resumidas e com link disponível para acessar as entrevistas das mesmas, onde cada uma conta um pouco das suas histórias e de suas dores, afinal atrás de uma foto sempre há uma história. Estudos sociológicos afirmam a influência da mídia na construção e propagação de padrões estéticos que valorizam um tipo de estética (branca e europeia) e invisibilizam a estética negra. (CARVALHO; BARBOSA, 2020). Segundo Joice Berth (2019), faz-se necessário o empoderamento individual e coletivo para romper a lógica do silenciamento. De acordo com a autora, no processo de empoderamento ressignificado pelas diversas teorias do feminismo negro e interseccional, empoderar significa dar poder aos indivíduos através do estímulo à “autoaceitação de características culturais e estéticas herdadas pela ancestralidade que lhe é inerente para que possa, devidamente munido de informações e novas percepções críticas sobre si mesmo e sobre o mundo em volta, e, ainda, de suas habilidades e características próprias, criar ou descobrir em si mesmo ferramentas ou poderes de atuação no meio em que vive e em prol da coletividade” (BERTH, 2019, p. 21). Amanda Braga (2015) analisou variados discursos construídos ao longo da história do Brasil sobre a estética dos corpos negros que influenciam ainda hoje a percepção da beleza negra. Apesar de mais da metade da população no Brasil ser negra, é muito difícil encontrar referências de pessoas negras nas grandes mídias sociais, para tal é preciso muito esforço. Além disso, essas grandes mídias criam, consolidam, reformulam e determinam o que é ou não bonito, retirando dessas mulheres pretas o seu direito ao estético, ao belo. Deste modo, a falta de representatividade faz com que a sociedade comece a enxergar que negras não são bonitas; que apenas os padrões das grandes mídias são merecedoras de consideração e beleza. Portanto, é necessário criar práticas de representação e a construção das identidades dessas mulheres onde elas possam reconhecer a sua beleza e sua importância para sociedade. Neste projeto, serão realizadas rodas de conversas com mulheres negras para empoderamento através de troca de experiências, discussões sobre temáticas diversas tais como solidão da mulher preta e a mulher preta no mercado de trabalho, construção e elaboração de exposição de fotografias com mulheres negras. Esse trabalho contará com divulgação no Instagram e uma grande roda de conversa com as mulheres que participaram do projeto, na SEPEX 2022. | O objetivo principal do projeto é promover um espaço, na universidade e nas mídias sociais, onde essas mulheres possam enxergar a sua beleza e seu valor, onde possam através de rodas de conversas ouvir as dores umas das outras e agregar conhecimento sobre diversos temas como a solidão da mulher preta e a mulher preta no mercado de trabalho. | Mulheres negras que em algum momento de suas vidas enfrentaram algum tipo de discriminação que as fizeram sentir-se mal, então a presença de mulheres negras em geral irá fomentar a discussão e os objetivos do projeto serão alcançados. | Adriana Ortega Climaco | Alexandre Ali Guimarães | Sessões de fotos, rodas de conversas, lives, palestras, participação na Exposup e publicação de um trabalho acadêmico em um simpósio nacional. Promoveu um espaço, na universidade e nas mídias sociais, onde as mulheres negras podem enxergar a sua beleza e seu valor, onde através de rodas de conversas ouviram as dores umas das outras que de alguma forma sofrem com preconceitos por conta da aparência. Por exemplo, algumas participantes do projeto em seus relatos contam como se sentiam na infância em relação a seus cabelos e traços negróides, causando complexo de inferioridade ou até algum tipo de transtorno psicológico. E essas vivências agregaram o conhecimento sobre diversos temas debatidos ao longo do projeto, temas como a solidão da mulher preta e a mulher preta no mercado de trabalho. | Além da geração de autoestima, empoderamento e representatividade, buscamos um mundo mais igualitário em representatividade, possibilitando um ambiente de troca de experiências e fomentando a auto aceitação da beleza negra. O Projeto possibilita promover a transformação social com ações de conscientização, criando vivências e situações que não seriam possíveis somente em discussões em sala de aulas e transformar em ação os conhecimentos teóricos. Ou seja, buscamos, principalmente, promover soluções que geram mudanças na realidade das pessoas e/ou em comunidades construindo um negócios cujo maior impacto são melhorias voltadas para a sociedade. O projeto alcançou 26 modelos que narraram suas trajetórias e descreveram a importância do projeto para a Instituição CEFET/RJ campus Maracanã e para a sociedade no todo. Durante as sessões de fotos e rodas de conversas identificamos que o objetivo proposto foi cumprido, pois mulheres negras que tiveram acesso ao projeto sentiram-se representadas, empoderadas e com a autoestima renovada. | 26 | Relato de experiência;Vídeos;Fotografias para serem utilizadas em uma exposição; | redes sociais - https://www.instagram.com/blezanegra e relatos de experiência no VII SNESEB 2022 - http://enactus.org.br/o-que-fazemos/simposio-nacional/vii-sneseb-2022/ | Maio | Dezembro | 1 |
36 | MAR-011 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Bem Vindo ao Cefet | Educação | Educação profissional | O projeto “Bem-vindo ao Cefet” tem como objetivo apresentar a instituição e seus cursos aos estudantes de escolas públicas e particulares de ensino fundamental, imbuindo nesses alunos o desejo de ingressar no ensino profissional de nível técnico. As visitas são feitas com o auxílio de um guia - aluno, por meio de agendamento prévio via telefone e/ou e-mail. Durante a visita, os alunos têm acesso aos principais laboratórios da instituição e outros espaços físicos de ensino/aprendizagem como, por exemplo, a área voltada para a prática de Educação Física (ginásio e piscina) e Artes (auditórios e salas de música e de artes plásticas), além de outras como o Quiosque de Informática e o Pátio Central (Bosque). Temos também a exibição debatida de um vídeo institucional produzido pela TV CEFET onde são apresentados os cursos técnicos do Cefet/RJ e suas principais características. O projeto conta com a participação de bolsistas oriundos do Curso Técnico e Superior de Turismo, tendo em vista que a formação dos mesmos está voltada dentre outras possibilidades para o trabalho de guia. Cabe destacar que o projeto possibilita não apenas divulgar a instituição para diversas escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro, mas também viabilizar o acesso para alunos de escolas públicas que não tinham oportunidade de nem ao menos conhecer o Cefet/RJ. Ao conhecer a instituição por meio deste projeto, os alunos interessados em ingressar como estudante da educação profissional de nível técnico têm mais informações sobre os cursos que oferecemos, minimizando os índices de evasão ou abandono por motivos de desconhecimento ou desinteresse dos mesmos. | Divulgar os cursos técnicos do Cefet/RJ para estudantes da Educação Básica da rede pública e privada da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, diminuindo também a falta de conhecimento dos futuros ingressantes sobre os cursos e a própria instituição. | Estudantes da Educação Básica da rede pública e privada da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. | André Alexandre Guimarães Couto | Maria Alice Caggiano de Lima | Reuniões de organização e planejamento do projeto. Redação de texto de divulgação, pesquisa de redes de escolas públicas e privadas e envio de e-mails com convite para participação no Cefet. Visita da Escola Paranapuã no dia 30/06, com um total de 25 pessoas, dentre estudantes e funcionários desta instituição. Leitura e resposta de e-mails das instituições solicitantes. Organização e execução de apresentação de trabalhos na SEPEX 2022, na sessão de Comunicações Livres (Educação) sobre os projetos "Bem Vindo ao CEFET". Organização e execução das visitas das Escolas Municipais Monte Castelo (13/10 e 25/10) e Rose Klabin (24/10). Apoio à visita realizada no dia 14/11 na Escola Municipal Emilio Carlos (Projeto Cefet em Evidência). | Atendemos aproximadamente 115 estudantes em 4 visitações guiadas de 3 escolas distintas (2 escolas da rede pública municipal e 1 escola privada). Aproximadamente 12 professores ou servidores das escolas estiveram presentes nestas visitas. Por conta de um calendário acadêmico apertado e de dificuldades financeiras por parte das escolas interessadas, compreendemos que o número de visitas poderia ter sido um pouco maior | 127 | Relato de experiência;Vídeos; | Comunicação Livre na SEPEX 2022 e vídeos internos do projeto (precisam de formatação para se tornarem um vídeo institucional) | Maio | Dezembro | 1 |
37 | MAR-012 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Calendário Sustentável em Prática | Meio Ambiente | Questões ambientais | A preocupação com o presente e o futuro traz a necessidade de pensar sobre as formas de uso e consumo dos recursos ambientais, os modelos de produção intensivo em recursos e acerca da geração de resíduos sólidos sem destino adequado. Nesse sentido, uma mudança cultural e social faz-se necessária, que tenha como base princípios socioambientais, para que os impactos das atividades atrópicas sejam revertidos e se evite a intensificação da crise ambiental, que, aos poucos, se estende pelas comunidades locais, nacional e no mundo. As Instituições de Ensino (IEs) têm um papel relevante na compreensão, discussão e disseminação da sustentabilidade, principalmente quando da incorporação de práticas ambientais durante a educação dos futuros cidadãos, sensibilizando e capacitando para a construção de novos valores sociais e civilizatórios. Uma nova ética focada no respeito aos seres vivos e suas relações com o meio em que vivem influenciam no desenvolvimento deste projeto, que tem como objetivo apresentar e refletir sobre questões ambientais, que são lembradas em datas comemorativas durante o ano civil, de forma a proporcionar novos hábitos e rotinas sustentáveis e atrair a participação ativa da comunidade interna e externa do Cefet/RJ. Considerando o feedback dado pelos seguidores da rede social @calendariosustentavel, criada pelo projeto de extensão “Calendário Sustentável”, que iniciou em 2021, e o compartilhamento das postagens com vários atores da sociedade, este projeto vem criar um estreitamento da temática ambiental com as pessoas a partir da apresentação de atividades práticas, através da gravação de lives publicadas nos stories da rede social @calendariosustentavel e também realizadas presencialmente, de maneira a atrair a comunidade interna e externa do Cefet/RJ. | O projeto tem como objetivo apresentar informações ambientais relacionadas às datas ambientais comemorativas do Calendário Sustentável durante o ano letivo, por meio da rede social @calendariosustentavel e realizar atividades práticas, pelos stories da rede @calendariosustentavel e presencialmente, de maneira a atrair a comunidade interna e externa do Cefet/RJ. | Alunos, professores e técnicos administrativos (e suas respectivas famílias e amigos) de todos os campi do Cefet/RJ, bem como a comunidade externa, obterão conhecimentos sobre as temáticas ambientais relacionadas às datas comemorativas. | Aline Guimarães Monteiro Trigo | Myrna da Cunha | Permanência da rede social @calendariosustentavel . No primeiro dia de cada mês, são apresentadas/ divulgadas/ postadas as datas comemorativas do mês, que estejam relacionadas à sustentabilidade. Selecionamos algumas datas para apresentar curiosidades e mais informações sobre a data específica. Na prática, a fim de aproximar o público das informações relevantes e incentivá-lo a adotar posturas responsáveis serão fornecidas dicas e ações propositivas sobre determinada data, através da indicação de filmes, da realização de stories, da gravação de lives e do convite à participar de gincanas e “quiz”, que o conscientize para um estilo de vida em harmonia com a natureza, minimizando os impactos adversos sobre o meio ambiente. | Observou-se o desenvolvimento de atividades práticas relacionadas às datas comemorativas do Calendário Sustentável, colaborando para a proteção do meio ambiente natural e construído e o desenvolvimento de atitudes sustentáveis e valores sociais. Pelas redes sociais, as atividades a serem apresentadas estimularam o debate participativo e acesso à informação e saberes ambientais. 481 seguidores | 480 | Instagran; | @calendariosustentavel | Maio | Dezembro | 1 |
38 | MAR-013 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Capacitação para Competições de TI | Educação | Desenvolvimento tecnológico | O projeto apresentado é uma extensão do Projeto Grupo Robótica do Maracanã, voltado para a comunidade interna e externa ao CEFET/RJ, com viés de introduzir estudantes do nível fundamental e médio em programação de sistemas. Desde 2008 existe projetos de capacitação em programação, que começaram visando somente competições de TI, mas, ao longo do tempo, o projeto de capacitar em programação ganhou uma dimensão bem mais ampla. Nessa nova visão, o projeto visa ser colaborativo, no qual as competições passam a ser ambientes de aplicação de conhecimentos, no qual o mais importante do que participar de Competições de TI, tipo OBI, OBR ou similares, é o aprendizado obtido, a influência sobre outros grupos de outras escolas, a experiência de ensinar a outros, aprender a colaboração e ter uma visão da gamificação positiva, no qual os jogos e competições servem para estimular o aprendizado e ser um ambiente lúdico de obter novos saberes. Até o ano de 2020, esse projeto de capacitar em programação, já alcançou mais de 500 pessoas, entre participantes, ouvintes, monitores, tutores e os familiares e amigos desses estudantes. O projeto deixou de ser apenas um projeto de TI para se tornar um projeto inclusivo, colaborativo com forte viés social. Como exemplo de sua potencialidade social e inclusiva, em 2020 três participantes femininas ganharam o prêmio FECTI-2020 de Meninas na Ciência e duas outras participantes do 1º torneio feminino de computação, ganharam o primeiro e segundo lugar e o segundo e terceiro lugar na OBI. O projeto foca na inclusão e na colaboração, no qual os prêmios são bem-vindos, mas não são o alvo principal. O alvo principal é fazer com que todos participantes sejam motivados e valorizados. Como prova dessa visão, o professor orientador solicitou a Coordenadoria de Informática e da Pós-graduação em Ciência de Computação, que todos os estudantes que se envolveram em algum evento de computação, fosse projeto, competição, ou destaque em sala de aula, recebesse uma Moção de Louvor por terem se dispostos a participarem desses eventos, independente de resultados. 50 estudantes de diversos curso técnicos forma contemplados com esse prêmio que lhes foi proposto. | Promover colaboração, motivação, valorização pessoal através de capacitações em desenvolvimento de sistemas de informação, seja ccompetindo, seja contruindo algo positivo para a sociedade | Estudantes, professores e qualquer um que se disponha a aprender TI e participar de forma colaborativa das atividades desse projeto. | João Roberto de Toledo Quadros | - Treinamento de estudantes de escolas municipais em relação a robótica e programação; - Acompanhamento do estudantes que fizeram parte da OBI e OBR; - Participações na OBI OBR , CIIC, EXPOTEC, IOI e EGOI, todas edições de 2022 (todas são competições de TI); - Consolidação de resultados. | População Beneficiada: Estudantes do CEFET/RJ: 40. Estudantes da rede pública municipal: 70. Estudantes envolvidos diretamente: 10 estudantes de diversos cursos e anos do médio/técnico do CEFET/RJ. Professores envolvidos: 1. Influenciados no exterior: 200 (esse número representa trocas de experiências, compartilhamento de contatos; equipes de outros países que trabalharam em conjunto e pessoas das competições que conheceram e reconheceram a qualidade acadêmica do CEFET/RJ) | 270 | Software;Vídeos;Premiações em competições nacionais e internacionais.; | Maio | Dezembro | 1 | ||
39 | MAR-014 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Cefet em Evidência | Educação | Educação profissional | O projeto “Cefet em Evidência” tem como objetivo apresentar a instituição e seus cursos aos estudantes de escolas públicas e particulares de ensino fundamental, imbuindo nesses alunos o desejo de ingressar no ensino profissional de nível técnico. As visitas são feitas às escolas públicas e particulares por meio de agendamento prévio via telefone e/ou e-mail. A coordenação do projeto vai até a escola acompanhada de seus alunos extensionistas para ministrar palestra. Temos também a exibição debatida de um vídeo institucional produzido pela TV CEFET onde são apresentados os cursos técnicos do Cefet/RJ e suas principais características. O projeto conta com a participação de bolsistas oriundos do Curso Técnico e Superior de Turismo, tendo em vista a formação específica dos mesmos. Cabe destacar que o projeto possibilita não apenas divulgar a instituição para diversas escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro, mas também viabilizar o acesso para alunos de escolas públicas que não tinham oportunidade de nem ao menos conhecer o Cefet/RJ. Ao conhecer a instituição por meio deste projeto, os alunos interessados em ingressar como estudante da educação profissional de nível técnico têm mais informações sobre os cursos que oferecemos, minimizando os índices de evasão ou abandono por motivos de desconhecimento ou desinteresse dos mesmos. Cabe destacar que o projeto possibilita não apenas divulgar a instituição para diversas escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro, mas também viabilizar o acesso para alunos de escolas públicas que não tinham oportunidade de conhecer a instituição. | Divulgar os cursos técnicos do Cefet/RJ para estudantes da Educação Básica da rede pública e privada da Região Metropolitana do Rio de Janeiro por meio de visitações a instituições de ensino. | Estudantes da Educação Básica da rede pública e privada da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. | André Alexandre Guimarães Couto | Maria Alice Caggiano de Lima | Reuniões de organização e planejamento para a visitação nas escolas. Trabalho em parceria com o Projeto de Extensão "Bem Vindo ao Cefet", na recepção das escolas ao Cefet. Inscrição e apresentação de trabalho na SEPEX 2022 (com uma comunicação livre). Visita à Escola Municipal Emilio Carlos no dia 14/11. | O projeto teve muita dificuldade por conta da falta de interesse das escolas em receber a visitação, seja por conta de um calendário apertado pós-pandemia ou mesmo por problemas de comunicação, já que enviamos informações para as Coordenadorias vinculadas à Secretaria Municipal de Educação e para o Sindicato das escolas privadas. Desta forma, só foi possível atender a uma única escola, com cerca de 50 alunos e 5 professores/funcionários. | 55 | Relato de experiência; | Comunicação Livre apresentada na SEPEX 2022. | Maio | Dezembro | 1 |
40 | MAR-015 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | CEFET/RJ SEM FRONTEIRAS | Educação | Línguas estrangeiras | Inúmeros teóricos têm destacado em seus estudos todas as mudanças e transformações de ordem social, cultural, política, tecnológica, histórica e econômica pelas quais a vida de todos nós vem passando ultimamente (Kumaravadivelu, 2006; Giddens, 2000). Em termos linguísticos, essas mudanças apontam cada vez mais para a necessidade e a urgência do uso do inglês como mais uma possibilidade de agir socialmente nas sociedades contemporâneas, cada vez mais plurais, híbridas e multiculturais (Canclini, s/d). Em uma análise dos anseios contemporâneos da comunidade discente Cefetiana, subentende-se que muita das vezes a instituição que auxilia na construção dos saberes, nesse cenário, parece deixar uma lacuna em especial no âmbito de inclusão social de discentes que almejam estudar fora de seu país, os deixando em desvantagem na ação social no mundo. É possível que seja por carência de construções que poderiam estar tendo lugar na escola pública, como o ensino de línguas estrangeiras mais focado no objetivo da internacionalização. Percebe-se, em especial, três grandes lacunas entre os discentes no CEFET: (a)a carência do conhecimento de línguas estrangeiras entre os discentes provenientes de camadas mais carentes (b) a oportunidade de praticar a oralidade em línguas estrangeiras para quem já tem algum conhecimento na língua alvo (inglês) (c) a ausência de um corpo docente capacitado que oriente esses discentes citados para que possam concorrer aos processos de submissão para universidades no exterior, incluindo a confecção de cartas em inglês por docentes da instituição. É latente a necessidade urgente em prestar o apoio e incentivo no que tange a essas demandas citadas. Trazendo isso para o contexto de extensão, o Projeto CEFET Sem Fronteiras representa a materialização do desejo daqueles que buscam experiências internacionais, na medida que almeja minimizar tais lacunas citadas. Iniciado através do embrião CSF – CEFET SEM FRONTEIRAS, o projeto busca potencializar suas atividades e fincar suas raízes nos alicerces não só do CEFET Maracanã, como em todos os campi do CEFET/RJ. Criado no 2º semestre de 2021, por iniciativa de uma liderança estudantil do CEFET Maracanã, o CSF já compartilhou mais de uma centena de informações e oportunidades de estudo no exterior. Através de um Drive, vários detalhes e dicas já foram acessados por alunos de todos os Campi do CEFET/RJ mas, principalmente, pelos estudantes do Campus Maracanã. Após essa fase embrionária, que gerou vários frutos profícuos, um grupo de discentes, foi buscar parceria na coordenação de línguas estrangeiras do CEFET Maracanã, para que o projeto possa seguir seu fluxo, sob o comando estudantil e de forma dialógica, deseja alçar horizontes mais amplos e inclusivos costurando seus ideais com às ideologias linguísticas da coordenação de línguas estrangeiras do CEFET Maracanã. Em síntese, o projeto de extensão é justificável para que o conceito de educação como instrumento de perpetuação de desigualdades e privilégios (Bauman,2015) não se potencialize dentro da movimento estudantil da melhor instituição de pesquisa, educação profissional e tecnológica (IGC 2019/MEC/INEP). | Em síntese, o CSF pretende ampliar, democratizar e divulgar o acesso à informação acerca dos métodos de candidatura para Programas de Graduação no exterior. Além disso, o projeto vai prestar auxílio aos estudantes do CEFET/RJ – Campus Maracanã e outros campi e comunidade externa que estão, atualmente, no processo seletivo, ou até mesmo os que almejam tal experiência no futuro. | Discentes do Campus Maracanã e de todos os Campi do CEFET, além de uma comunidade de discentes da esfera Municipal e Estadual que almejem participar do processo de submissão para uma universidade no exterior. | Claudia Maria Vasconcelos Lopes | Flávia Silveira Dutra | Relatório atividades do segundo semestre do CEFET/RJ SEM FRONTEIRAS Entre os meses de meses de agosto e outubro foram realizadas semanalmente três oficinas de inglês junto as professoras e monitores da coordenação de línguas estrangeiras, buscando minimizar os impactos causados pela pandemia e falta de professores no ano de 2021. Ademais, o School Profile do Cefet-Rj foi reformulado, com a colaboração das professoras da coordenação de línguas estrangeiras, além da produção de um documento explicando como escrever uma boa carta de recomendação. Junto a isso, foi efetuado um evento na unidade de Nova Iguaçu sobre “como funciona o processo de aplicar para universidades internacionais”. Para mais, foram estabelecidas parcerias visando a semana de extensão e colaborações posteriores para nosso projeto, com isso foi possível o sorteio de quinze bolsas de estudos pelo curso de inglês “Fast Pass”, além da parceria com a parte educacional do Consulado Americano (EducationUSA) que forneceu uma palestra na semana de extensão. Foi realizado também, uma palestra sobre “Mulheres negras na academia: história de sucesso para contar” com as professoras Janaína e Gláucia. Foi iniciado a confecção de um artigo científico que, a princípio, buscamos publicar em uma revista indexada. Recebemos também o convite para participar da FECTI (Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro), no entanto, não foi possível efetuarmos a nossa submissão devido aos prazos curtos estipulados pela organização do evento. Ainda no mês de dezembro será realizado o evento com a Academia de Líderes da América Latina (LALA) no dia 07/12, e abriremos o processo seletivo para que o projeto permaneça contribuindo para o corpo estudantil no ano letivo de 2023. | Nossas palestras foram realizadas no auditório 2, atingindo a capacidade da metade para a lotação, sempre com mais de 40 estudantes. Os discentes que se envolveram diretamente com o projeto além dos voluntários, foram os monitores de línguas estrangeiras, que nos assistiram tanto com as oficinas de inglês, quanto com a Semana de Pesquisa e Extensão (SEPEX). As docentes, além da orientadora e vice orientadora, tivemos as professoras da coordenação de Línguas estrangeiras nos auxiliando na SEPEX e nas oficias de inglês ao longo do ano. Os resultados obtidos foram favoráveis, de maio a dezembro foram realizados seis encontros, menos que o projetado em números, porém em qualidade excedeu nossas expectativas, fizemos parcerias com a Academia Latino-Americana de Líderes e com a Education USA, que são grandes nomes na área de interesses internacionais. Ademais, reformulamos o School Profile do CEFET/RJ e preparamos um manual com orientações para escrita de cartas de recomendação, além das oficinas de inglês ministradas ao longo de três meses, ações que não estavam previstas no preenchimento da submissão para projeto de extensão. | 150 | Artigo; | Revista Estudos da Línguagem da PUC RIO - no prelo | Maio | Dezembro | 1 |
41 | MAR-016 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | CINE NAPNE | Direitos Humanos e Justiça | Direitos individuais e coletivos | De acordo com o Censo de 2010, 24 % da população brasileira possui algum tipo de deficiência, apresentando pelo menos alguma dificuldade em uma ou mais questões por tipo de deficiência. A partir disso, percebe-se a importância em desenvolver atividades que sensibilizem e promovam esclarecimentos sobre este grupo social. Nesse intuito, o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) do Cefet-RJ, Campus Maracanã, desenvolveu o projeto de extensão intitulado de CINE NAPNE. O objetivo do projeto é conscientizar crítica e socialmente o público participante comunidade interna (servidores e discentes da instituição) e externa como forma de percepção e acolhimento da singularidade de cada indivíduo, refletindo possíveis formas de promover a inclusão social e educacional das pessoas com deficiência. A proposta contempla diferentes abordagens: diálogo com pessoas com deficiência visual (funcionários da instituição) e exibição de curtas temáticos; exibições de filmes temáticos das diferentes deficiências e Transtorno do Espectro Autista, conversa com produtor com deficiência e roda de conversa. As percepções são coletadas através de questionários semiestruturados (antes e depois da exibição das abordagens). Tem por objetivo despertar o engajamento, a sensibilização e a conscientização por parte dos discentes, questionando a própria arquitetura física e relacional da instituição. Além disso, percebemos também a surpresa e admiração pelas pessoas que conheceram nessas abordagens, mostrando o valor e respeito às diferenças. Concluímos que uma forma eficaz de combater a discriminação da pessoa com deficiência é através do conhecimento vivenciado, pois permite a reflexão sobre as próprias práticas sociais. | Permitir a conscientização crítico-social dos participantes como forma de percepção e acolhimento da singularidade de cada indivíduo, refletindo possíveis formas de promover a integração social e educacional das pessoas com necessidades educacionais específicas. | Comunidade interna e externa do Campus Maracanã. | ANDRE ALEXANDRE GUIMARAES COUTO | MARCIA ALGEMIRO FREIRE | Organização e planejamento do projeto. Pesquisa de títulos a serem propostos para exibição. Organização de agenda de filmes para exibição entre os meses de maio a dezembro. Trabalho na identidade visual do projeto e criação de informação no Instagram. Organização das planilhas de presença da sessão realizada em 22/07 (“Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”/Brasil, 2014) e replanejamento da sessão que não pode ocorrer em 28/07 por problemas técnicos institucionais (“Coragem de Viver”/EUA, 2011). Divulgação e organização da sessão do dia 10/08, com o filme “A pessoa é para o que nasce” (Brasil, 2004). Organização e execução de eventos na SEPEX 2022: 1) Exibição e debate sobre o filme "Um menino chamado Po" e 2) Exibição de poster sobre o projeto. Planejamento de últimas sessões a serem realizadas até o final do mês de dezembro. | Ao todo foram realizadas 4 sessões, com previsão de mais 2 sessões ao longo do mês de dezembro. Por conta de um calendário acadêmico apertado, esperávamos propor 8 sessões do projeto. A maior parte do público atingido (aproximadamente 80), foi composta de estudantes da própria instituição. | 80 | Relato de experiência;Poster; | Poster apresentado na SEPEX 2022 | Maio | Dezembro | 1 |
42 | MAR-017 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | CINECLUBE PQT | Cultura | Desenvolvimento regional | O CINECLUBE PQT é uma ação que acontece no bairro da cidade do Rio de Janeiro, Ilha de Paquetá, desde janeiro de 2014, organizado por mim e mais três outros moradores deste bairro desde o início. Trata-se de exibição de quinze em quinze dias de um filme selecionado, seguido de um debate orientado. Para o debate é comum ter um convidado externo, que entende do filme ou do tema a ser discutido após a exibição. Muitas vezes, o convidado para o debate é o próprio diretor do filme. As exibições aconteceram mais frequentemente num bar-restaurante de Paquetá, chamado Bar do Zarur, sempre quintas-feiras, às 20h. Mas este lugar não é a sede fixa do CINECLUBE PQT. Exibimos filmes em diversos outros estabelecimentos e espaços públicos desta ilha, como praças, igreja, clube, no museu da Ilha e outros espaços. A entrada é sempre gratuita, aberta a todos que se interessarem pelo filme e pelo debate posterior. Nunca cobramos consumação, quando a exibição é em bares ou restaurantes. É só entrar, sentar, assistir ao filme e debatê-lo no final. O CINECLUBE PQT, pode-se dizer, possui desde seu início um público cativo, constituído, sobretudo, de pessoas mais velhas e instruídas, que, variando a cada sessão, podemos dizer são cerca de 30 pessoas. Nos últimos tempos, contudo, até pela consolidação desta ação, a este público vem sendo acrescentado um outro mais jovem, graduandos e, para a nossa surpresa e alegria, estudantes de Ensino Médio - mas isso ainda é muito incipiente. No ano passado, 2020, tínhamos o desejo de estimular a participação maior de um público mais jovem, mas fomos impedidos pela pandemia do Coronavírus. Acabamos migrando nossas ações para as redes sociais. E não tivemos o sucesso que esperávamos. Na prática o que ocorreu foi que o CINECLUBE PQT interrompeu as suas atividades até agora o início de 2022. Já marcamos a nossa sessão de retomada, será no dia 7 de abril, no Restaurante Bar de Paquetá chamado como Restaurante do Zecas, restaurante antigo e muito tradicional em Paquetá. Não sabemos o que esperar, mas vamos retomando. Desejamos ter ajuda de um(a) ou dois (duas) bolsista(s) nesta retomada e privilegiaremos que este(s) ou esta(s) bolsista(s) seja(m) morador(a)/res(as) ou tenha alguma relação com Paquetá. Queremos ainda iniciar algumas sessões infantis (uma sessão a cada bimestre) na Escola municipal de Paquetá, a Escola Municipal Joaquim Manoel de Macedo. As sessões e algumas fotos das nossas sessões estão no sítio eletrônico do CINECLUBE PQT abaixo. https://cineclubepqt.wixsite.com/cineclubepqt/filmes | Instruirmo-nos juntos através de filmes, tanto conhecidos por crítica e público, como alguns outros mais desconhecidos. | Moradores e visitantes de Paquetá. | Leonardo Diniz do Couto | Tivemos desde o início do ano de 2022 cinco sessões do CINECLUBE PQT. Todas as sessões aconteceram no Bar e Restaurante do Zecas Paquetá. As sessões foram: Quarta, dia 6 de abril, 20h - Noites de Alface (BRASIL, 2022), de Zeca Ferreira. Filme seguido de debate com o diretor Zeca Ferreira. Quarta, dia 11 de maio, 19:30h - Los Siencios (BRASIL, 2019), de Beatriz Seigner. Filme seguido de debate entre os presentes. Quarta, dia 22 de junho, 19:30h - A Última Floresta (BRASIL, 2021), de Luiz Bolognesi. Filme seguido de debate com Hugo Loss, analista ambiental do IBAMA que atua na Amazônia. Quarta, 20 de julho, 19:30h - Sucesso a qualquer custo (EUA, 1992), de James Foley. Filme seguido de debate entre os presentes. Quarta, 24 de agosto, 19:30h - As duas Irenes (BRASIL, 2017), de Fabio Meira. Filme seguido de debate entre os presentes. Temos ainda mais uma sessão agendada para dezembro de 2022. Está marcada para o dia 15 de dezembro, 19:30h. Filme: Uma Baía (BRASIL, 2021), de Murilo Salles. Filme seguido de debate com o diretor. Todas as sessões e fotos das sessões se encontram no sítio eletrônico do CINECLUBE PQT: https://cineclubepqt.wixsite.com/cineclubepqt | A sessões tiveram de 8 pessoas assistindo a algo em torno de 60 neste ano. Não conseguimos infelizmente realizar as sessões previstas para a escola municipal da Ilha de Paquetá, isso porque a 1a CRE da Secretaria Municipal de Educação, que gerencia as ações realizadas nas escolas da Região centro do RJ e Paquetá, não respondeu aos reiterados pedidos de autorização para a realização desta atividade na escola de Paquetá. | 60 | Sítio eletrônico; | https://cineclubepqt.wixsite.com/cineclubepqt/filmes | Maio | Dezembro | 1 | |
43 | MAR-018 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | CLUBE DE LEITURA | Educação | Alfabetização, leitura e escrita | O Clube do livro destina-se a promover a leitura de obras da literatura brasileira e estrangeira, aprofundando o conhecimento de diferentes aspectos dos livros selecionados para as etapas de nosso trabalho. O projeto pretende desenvolver o gosto pela leitura, valorizando o trabalho com a linguagem, a discussão de valores estéticos, a comunicação entre diferentes expressões artísticas e, sobretudo, chamando a atenção para a variedade de assuntos de caráter interdisciplinar que permeiam esses textos, fomentando a criatividade e o senso crítico dos envolvidos no processo. Devido a uma demanda dos estudantes, o projeto também promoverá eventos (como palestras e oficinas) sobre os livros relacionados às provas de seleção para as universidades públicas, como o caso da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que cobram questões específicas acerca de algumas obras de escritores brasileiros e portugueses em seus exames. Neste ano, intencionamos reinaugurar o espaço da "Gelateca", no pátio da unidade Maracanã - atividade que foi descontinuada em 2020 por conta da pandemia de Covid-19. Trata-se de um espaço livre de trocas e doações de livros entre a comunidade escolar, a fim de estimular não apenas a leitura, mas também valores humanos como a generosidade e o sentimento de coletividade em nossos participantes. | Fomentar o gosto pela leitura, ampliando o conhecimento sobre autores, livros, estilos e períodos literários, entre outras questões. Estimular discussões sobre obras, desenvolvendo o senso estético e crítico do aluno. Relacionar a obra literária a outros campos do saber, bem como a outras manifestações artísticas, valorizando a interdisciplinaridade e as diferentes formas de intertextualidade. Promover debates sobre as obras literárias indicadas nas provas de vestibular da UERJ, atendendo a uma demanda dos alunos. Diversificar o trabalho com obras literárias adotadas nas classes de Literatura do Ensino Médio. | Alunos do Ensino Médio e superior do CEFET/RJ - Maracanã; Alunos do Ensino Médio de outras instituições de ensino; Técnicos e docentes interessados em discussões sobre Literatura; | Lidiane dos Santos Oliveira | Polyana Pires Gomes | - Encontros presenciais quinzenais sobre a obra "Assassinato no Expresso do Oriente", de Agatha Christie. - Encontros presenciais quinzenais a respeito de narrativas breves, verbo-visuais e poesias cuja temática englobe a cidade do Rio de Janeiro - Oficina de Microcontos oferecida na Sepex 2022 - Reuniões de planejamento dos encontros presenciais; - Acompanhamento de bolsista e orientação de pesquisa no âmbito literário, relacionadas às obras abordadas no projeto; - Produção de conteúdo digital a ser distribuído nas redes sociais do Clube de Leitura; - Reinauguração da "Gelateca", iniciativa de troca de livros no pátio azul, com finalidade de incentivo à leitura; | Contamos com 02 coordenadoras docentes EBTT do Cefet/RJ; 01 aluna bolsista do curso técnico de Telecomunicações e atendemos em média cerca 15 alunos por encontro; O grupo é flutuante devido às demandas que existem dentro e fora do Cefet. De modo geral, conseguimos boa aceitação e participação entre os alunos do Cefet, os quais se interessam por literatura e buscam compreender e compartilhar suas impressões de leitura. No entanto, a escassez de um espaço físico apropriado (uma sala fixa, com recursos audiovisuais) para o desenvolvimento não apenas deste projeto de extensão, mas de outros da COLIP, dificultaram a produção de algumas reuniões do Clube de Leitura. | 15 | Maio | Dezembro | 1 | ||
44 | MAR-019 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Clube de Leitura Autoras Negras Brasileiras | Educação | Alfabetização, leitura e escrita | O projeto de extensão Clube de Leitura Autoras Negras Brasileiras consiste em encontros para discussão de obras literárias previamente escolhidas com vistas a dar visibilidade à literatura brasileira de autoras negras, bem como discutir temas e questões relativas às mulheres negras e sua participação social, relações étnico-raciais e de gênero. Serão realizados encontros mensais remotos síncronos com 1h de duração cada. Espera-se contribuir para a formação dos estudantes e comunidade do CEFET-RJ e do público externo em geral. O projeto fundamenta-se teoricamente em Antônio Cândido (1995), para quem a literatura é um direito humano. Segundo o autor, “pensar em direitos humanos tem um pressuposto: reconhecer que aquilo que consideramos indispensável para nós é também indispensável para o próximo.” Com isso, deve ser estendida aos demais a cultura artístico literária que julgamos importante e da qual fruímos como leitores. Importa ao projeto o conceito de cânon, com o qual entende-se o conjunto de obras literárias que são consideradas clássicas. Subjaz ao termo, portanto, a veiculação de um discurso normativo e dominante num determinado contexto (DUARTE, 2009). No contexto multicultural da contemporaneidade, “o cânone das grandes obras e autores é visto como um instrumento de repressão e discriminação ao serviço de interesses dominantes, do poder branco e masculino e de uma ideologia de contornos patriarcais, racistas e imperialistas.” (DUARTE, 2009). Dessa forma, ler e discutir algumas obras de autoras negras brasileiras permite romper essa lógica de discriminação e invisibilidade que reflete, no tratamento normativo da arte, os conflitos vivenciados nas relações étnico-raciais e de gênero em nosso país. Para Ana Rita Silva (2010), "a literatura, como uma expressão de arte, produzida em sociedades hierárquicas e patriarcais, tais como as ocidentais e oriundas delas, é, historicamente, uma manifestação artística em que, embora, invisibilizada, a mulher se fez presente." A autora afirma que são poucas as mulheres que usufruem do direito de publicar suas obras forjando uma crítica feminista e um público leitor. Para Silva, o “cerceamento do ‘eu autoral’ dessas mulheres, decerto, se associa a outros mecanismos de exclusão e de racismo, constituindo-se como ecos relevantes de tramas que envolvem as relações etnorraciais e de gênero no Brasil” (2010). Assim, ler essas obras possibilita refletir sobre ideais emancipatórios, antipatriarcais e antirracistas que permeiam a produção literária (SILVA, 2010). Miriam Alves destaca o anonimato em que vivem as autoras negras (e os autores negros): "a produção literária de autores e autoras negras vive em verdadeiros sacos de varas. Primeiro é acusada de essencialismo, depois é punida com o anonimato. Trata-se de um anonimato complexo, que retira a legitimidade do negro como escritor. A esse escritor é reservado um lugar de objeto de estudos no discurso dos pesquisadores, ou seja, alguém que só tem existência através do agenciamento do outro [...]. Na verdade, existe a prática de defender o status quo da literatura e a visão de que é um lugar reservado a determinados assuntos, específicos das suas formas de abordagens." (2002, p. 235). Dos elementos aqui apontados, decorre a necessidade de conhecer e ler obras de autoras negras brasileiras, e verificar a representação social que elaboram. | O objetivo geral do projeto é ler e debater obras literárias de autoras negras brasileiras. Os objetivos específicos são: - Caracterizar a arte literária como um direito humano; - Verificar a ausência feminina negra no cânon literário brasileiro; - Dar visibilidade a autoras negras; - Discutir e refletir sobre as relações étnico-raciais e de gênero a partir da literatura brasileira produzida por autoras negras. - Produzir relato de experiência sobre o projeto ou artigo científico para divulgação da ação em eventos acadêmicos do CEFET-RJ ou outros. | Colaboradores, estudantes e servidores do CEFET-RJ; público externo. | Adriana Ortega Clímaco | Reuniões da coordenação com bolsista para capacitação com vistas ao desenvolvimento dos encontros de leitura; Leitura e discussão das obras literárias selecionadas; Realização de um encontro mensal (totalizando seis) do Clube de Leitura. | Os resultados obtidos ultrapassaram nossas espectativas principalmente porque o projeto teve encontros remotos o que permitiu que dezenas de pessoas de todas as regiões do país pudessem participar. O grupo de participantes incluiu alunos, professores e bibliotecários | 74 | Ensaio;Artigo;Relato de experiência; | Maio | Dezembro | 1 | ||
45 | MAR-020 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Competição de robótica na motivação de crianças e adolescentes para a área tecnológica. | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | Esse projeto de extensão visa utilizar o meio da robótica universitário para o meio de divulgação da área tecnológica para o público jovem. Com isso incentivando para ingressar no ramo científico, usando projetos universitários que foram desenvolvidos. Projetos esses baseados na equipe de robótica WolfBotz pertencente ao Ramo estudantil IEEE, onde é dividida nas seguintes categorias: Combate (Fairyweight, Beetleweight), Seguidor de Linha e Mini-Sumô. Na categoria Combate, são robôs controlados via rádio-controle. Onde tem como objetivo a neutralização do robô adversário no tempo determinado. Participando na categoria Fairyweight que tem um limite de peso de até 150g, e na categoria Beetleweight que tem seu limite de 1,36kg. No Seguidor de Linha, temos um robô autônomo no qual o objetivo é seguir um trajeto determinado por uma linha branca em um fundo preto. Vence o robô que finalizar o trajeto em menor tempo. Caso o robô saia completamente da linha branca, será considerado que ele saiu do percurso e a volta é invalidada. Nessa categoria, a equipe se preocupa bastante com a aerodinâmica do robô, além de outros aspectos como uma lógica de programação bem desenvolvida utilizando técnicas de controle como uma eletrônica bem elaborada para evitar a queima de componentes. Na categoria Mini-Sumô, temos um robô totalmente autônomo que tem como dimensionamento máximo de 10x10 cm, que utiliza sensores de oponentes para identificar o robô adversário e sensores de linha para visualizar as bordas do dojô, onde ocorrem as lutas, e com isso tem como objetivo empurrar ele para fora da arena. Categoria essa que se preocupa na forma que a estrutura do robô vai suportar os impactos com o outro robô, além da estrutura da programação precisar ser bem arquitetada para eletrônica fazer as devidas ligações da sua programação com as movimentações do robô no todo. | O objetivo central dessa extensão é a divulgação, em sua potência máxima, dos seus conhecimentos técnicos e sociais abordados e apresentados nas 3 categorias principais já descritas, usando como base a participação da mesma em competições tanto nacionais quanto internacionais. Usar esses projetos já em andamento, vai permitir dar procedimento nos mesmos. E com isso terá uma validação que vai servir como base para o desenvolvimento de projetos futuros, e também é esperado que o máximo do público jovem/infantil seja envolvido. | Pode-se destacar dois tipos de pessoas que possivelmente serão impactadas pelos resultados deste Projeto de Extensão. Primeiro, serão as pessoas impactadas devido às aplicações da robótica, sendo elas pessoas do público interno da universidade quanto ao público externo já que vai ser uma visão um pouco mais ampla do assunto, e assim tornando o tema mais visível e com isso gerando mais desenvolvedores na área da Tecnologia. O segundo de pessoa impactada, são os próprios desenvolvedores, onde que por meio de feedbacks externos e internos da suas instituições, vão ampliar o seu conhecimento e assim tornando a divulgação de suas sabedorias mais dinâmica e mais direcionado para o público abordado. | André Luis Costa Canella | Pedro Manuel Calas Lopes Pacheco | A equipe WolfBotz tem como objetivo a participação de eventos e competições na área da robótica nas suas três equipes: combate, seguidor de linha e sumô. Durante o último ano o principal foco das equipes foi montar e reformar os robôs, além de capacitar novos membros, com o intuito de perpetuar o conhecimento. Ademais, a equipe participou de duas competições esse ano, a RSM Challenge e a Competição de Robótica da Rio Innovation Week. Nas duas tivemos resultados satisfatórios, porém na segunda conseguimos alcançar primeiro lugar na categoria seguidor de linha. Além disso a equipe fez uma visita a uma escola para ensinar princípios da robótica para os alunos, onde as crianças conheceram os robôs e tiveram um primeiro contato com a robótica. | De certa forma o projeto impactou positivamente não só seus membros, mas também a comunidade externa. Com as capacitações para os membros conseguimos transmitir o conhecimento obtido durante anos anteriores, tornando os membros mais preparados. Já voltado para a comunidade externa, conseguimos incentivar crianças a buscar áreas de interesse voltadas para tecnologias. O projeto conseguiu alcançar as metas esperadas, visando que foi possível participar de mais competições do que o ano anterior. | 1500 | Artigo; | Conferência WRE, IEEE EXPLORER | Maio | Dezembro | 1 |
46 | MAR-021 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Continuidade das ações de extensão da ITESS em 2022 | Tecnologia e Produção | Emprego e renda | Desde 2020, a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Solidários Sustentáveis - ITESS – adaptou suas atividades à modalidade de teletrabalho externo simplificado seguindo as orientações institucionais para redução das possibilidades de contágio do coronavírus. Nesse cenário e, considerando a dificuldade de acesso à internet dos participantes dos projetos que já se encontram incubados pelo ITESS, optou-se por direcionar os esforços para revisão e atualização dos processos internos da incubadora bem como para renovação das redes sociais visando divulgar a Economia Solidária - ECOSOL – e seus eventos correlatos. Em 2022, a incubadora dará continuidade à divulgação virtual da ECOSOL com objetivo de se tornar um local de referência para quem deseja aprender sobre cooperativismo, formas associativas de produção e gestão participativa. Para isso, foi criado um perfil na rede social Instagram com integração para o Facebook da ITESS e, nesse ano que se inicia, será criada uma página no Linkedin e um blog da ITESS sobre ECOSOL. Além disso, também como forma de fortalecer a ECOSOL, a incubadora pretende elaborar uma cartilha educativa sobre o processo de formalização de uma cooperativa ou associação que será disponibilizada de forma gratuita no site da ITESS para qualquer pessoa interessada em se informar sobre esse tema. Internamente, haverá a revisão do Regulamento da ITESS e implementação de processos que foram revistos e adequados à realidade da pandemia, atividades que também contarão com a participação direta dos alunos membros da incubadora. | Consolidar as mudanças internas da ITESS fortalecendo, dessa forma, suas ações. Divulgar a ECOSOL, seus agentes, princípios e eventos. Elaborar uma cartilha sobre a formalização de uma cooperativa ou associação. | alunos, professores, técnicos-administrativos e população interessados em ECOSOL, cooperativismo e outras formas de produção. | Vinicius Mattoss von Doellinger | Bruna Gonçalves Gomes | Foi realizada a gestão do conhecimento com membros que participaram da construção da ITESS, inclusive esse documentário foi exibido na semana de extensão e será divulgado em nosso instagram; Foi realizada a arte da nova camisa da ITESS, faltando apenas recurso para a aquisição; criação de conteúdo semalmente no instagram | Com a divulgação de nossos projetos e ações, mais professores e alunos puderam tomar conhecimento das ações da ITESS. Inclusive depois da semana de extensão, realizamos parcerias com diversos docentes, para nos ajudarem nos projetos e envolverem seus alunos. | 36 | Vídeos;Publicações em redes sociais; | Semana de extensão e instagram | Maio | Dezembro | 1 |
47 | MAR-022 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Cooperativa de Consumo | Tecnologia e Produção | Organização da sociedade civil e movimentos sociais e populares | Constituir um cooperativa de consumo para articular trabalhadores do campo e da cidade para autoconsumo de alimentos saudáveis. | -Oferecer formação política sobre os seguintes aspectos: a realidade social, econômica, política e ambiental da sociedade brasileira; processo de desenvolvimento econômico contemporâneo e as alternativas de geração de trabalho e renda, a partir do cooperativismo popular; a economia solidária; questões relacionadas à educação ambiental, à preservação do meio ambiente e ao consumo de alimentos saudáveis | Trabalhadores e trabalhadoras precarizados do CEFET Maracanã e Região | Rômulo de Souza Castro | Valena Ribeiro Ramos Garcia | Questionario | Possibilidade de organização social com base no mutualismo no próximo período. | 30 | Banco de dados;Relato de experiência; | Maio | Dezembro | 1 | |
48 | MAR-023 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Culture-se | Cultura | Patrimônio cultural, histórico e natural | Por iniciativa do grêmio estudantil do Cefet/RJ (RENOVA) e por meio da Secretaria de Cultura (com representação da secretária Julia de Assunção Maia), o projeto CULTURE-SE tem o objetivo de realizar encontros quinzenais no Cefet/RJ, ao longo do ano letivo de 2022, cujo tema versa sobre o conhecimento, a difusão e a discussão acerca das culturas de países impactados pelo colonialismo/imperialismo, a saber, países da América Latina (Aby Ayala), África (Pan-africanismo) e Ásia. Concebido com ações coletivas e quinzenais, a proposta de extensão consiste em reuniões culturais sobre os países/culturas escolhidos com foco em repensar os efeitos do colonialismo/imperialismo europeu ocidental e estadunidense em países, culturas e etnias que tiveram seus povos, conhecimento e idiomas alvo do extermínio colonial. Nossa busca é a de avaliar esses efeitos tornando possível uma valorização para além dos cânones eurocêntricos, refletindo ainda sobre a situação atual desses países e como o passado marcado por guerras, invasões, genocídio, etnocídios e epistemicídios afetam o conhecimento que nos chega sobre os mesmos. O objetivo mais geral do projeto é proporcionar aos/às discentes um ambiente de alargamento acerca do limitado conhecimento que em geral é difundido sobre os países do Sul Global (Meneses & Santos, 2010). | Trazer visibilidade às histórias, culturas e etnias de países que sofreram/sofrem domínio ou hegemonia colonial/imperial; a partir da cultura facilitar o acesso de informação às/aos alunas/os e sobre a importância de falar sobre o passado e suas implicações no presente e na vida cultural; Contribuir na ampliação do horizonte de trabalho para os/as alunos/as por meio de experiências inovadoras no campo da cultura e em interdisciplinaridade com outros campos do saber, em especial as outras linguagens artísticas (artes visuais e música), História, Estudos étnico-raciais, Letras, Estudos Culturais, Filosofia e Educação; Desenvolver o senso crítico, argumentativo de conviver, discutir e chegar a conclusões produtivas dos/as alunos/as tendo como base o respeito e a convivência em grupo. | Comunidade de docentes, discentes e técnicos administrativos do CEFET-RJ O público alvo do projeto é principalmente estudantes interessados em questionar as situações que nos foram impostas, alunos que se interessam por história, por arte e que acima de tudo tem sabedoria e consciência de como o passado tem influência nas relações que viemos no presente e como podemos entender isso se estudarmos a base do problema, de onde surgiram as situações que vivemos hoje. | Flavia Pinheiro Meireles | Tatiana de Almeida Oliveira | junho • leitura bibliográfica constante para estudo dos países escolhidos, sendo reunidos informações históricas, culturais, musicais detalhadas e específicas das culturas e aspectos da sociedade dos países, principalmente partindo do estudo da América Latina e suas colonizações e neocolonialismo. • desenvolvimento das redes sociais do projeto, onde a aluna Hayana Sousa, responsável pelo Marketing, desenvolveu a logotipo do projeto e consistência tanto da organização quanto da divulgação do projeto pelas redes sociais e grupos de whatsapp • reunião da coordenadora do projeto e aluna bolsista para fazer uma programação de reuniões com todo o grupo, para a primeira discussão dos assuntos do projeto, sendo estes tendo o trabalho do marketing, pesquisa sobre o imperialismo e seus impactos, trabalho e confecção de slides, organização do local e horário, e também o acompanhamento audiovisual dos encontros e debates. Julho • Estudo e compreensão dos métodos descolonizados para o estudo dos países que o projeto aborda • Como bibliografias a leitura do artigo “Ancestrais, de Mari Del Prior”, leitura do “ colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina, de Aníbal Quijano”, estudo a partir da série documentário da Netflix “Sankofa A África que te habita” • trabalho laboratorial de pesquisa e encontro de material sobre o imperialismo tanto na África quanto na América Latina e no oriente médio • reunião entre os integrantes do projeto e a coordenadora para visar o que tem sido alcançado e quais os próximos encaminhamentos para o procedimento do projeto de extensão a nível de pesquisa, extensão e organização de encontros culturais. Agosto - Realização de orientações e reuniões com partipação da coordenadora e co-coordenadora do projeto -Estudo e confecção e material bibliográfico e didático -Organização e planejamento para sepex -Visita ao museu histórico nacional a nível de visita técnica em apoio a coordenação de história com visita a acervos históricos sobre os povos originários -Roda cultural que será realizada no dia 24/08 com objetivo de conscientização e reflexão em estudos sobre africanidades e angola Setembro com atividades realizadas entre os dias 14/09 e 30/09, devido ao período de férias •avaliação e programação da atividade de extensão relacionada a SEPEX •estudos bibliográficos que compõem o cronograma de repertório •coleta e pesquisa de materiais que complementem a pesquisa sobre Moçambique Outubro Projeto Culture-se - Reunião entre a coordenadora do projeto e aluna bolsista para organização da atividade apresentada na SEPEX - Realização de pesquisa sobre Moçambique, sendo estudado o foco nas danças do país, dando ao projeto um caráter de aproximação com cada uma das culturas estudadas. - Confecção de material de pesquisa - Leitura bibliográfica de artigos sobre à cultura moçambicana - Realização no dia 19/10 de uma atividade do ciclo multidisciplinar na SEPEX- semana de ensino, pesquisa e extensão, sobre o andamento do projeto de extensão. Novembro: -Estudos Moçambique. -Estudos Cultura e Danças Africanas -Visita à Pequena África no Rio de janeiro, com estudo no Cais do Valongo. - Leitura bibliográfica Laurentino Gomes "Escravidão". - Reunião de projeto e organização de atividade cultural durante o mês de Dezembro. Dezembro Estudos aprofundados e leituras direcionadas das Danças de Moçambique. Realização de revisões nas pesquisas realizadas, visando o compreendimento e evolução dos processos já alcançados, realizando melhorias. Realização de apresentação audiovisual sobre os estudos de Angola e Moçambique por meio de um evento cultural feito no Auditório da Coordenação de Artes, no dia 15/12 em parceria e colaboração da mesma. Reunião entre os membros do projeto com a orientação da Coordenadora para traçar metas, planos e planejamento da atividade realizada dia 15/12. Avaliações finais sobre o projeto, a fim de entender qual per | O projeto trouxe visibilidade às histórias, culturas e etnias de países que sofreram/sofrem domínio ou hegemonia colonial/imperial; a partir da cultura facilitar o acesso de informação às/aos alunas/os e sobre a importância de falar sobre o passado e suas implicações no presente e na vida cultural; Além disso, o projeto contribuiu para a ampliação do horizonte de trabalho para os/as alunos/as por meio de experiências inovadoras no campo da cultura e em interdisciplinaridade com outros campos do saber, em especial as outras linguagens artísticas (artes visuais e música), História, Estudos étnico-raciais, Letras, Estudos Culturais, Filosofia e Educação, em direta interação com docentes e discentes. Culture-se teve em média um público de 10 pessoas através dos eventos e indiretamente atingiu cerca de 30 pessoas, entre docentes e discentes. Por meio do projeto desenvolvemos o senso crítico, argumentativo, discutindo e chegando a conclusões produtivas dos/as alunos/as tendo como base o respeito e a convivência em grupo. | 30 | Vídeos;Banco de dados;Artigo; | Maio | Dezembro | 1 | |
49 | MAR-024 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | DAL & Comunidade | Tecnologia e Produção | Tecnologia de informação | A Ciência de Dados é uma área interdisciplinar que aborda, dentre outros, a gerência e análise de dados visando à produção de conhecimento a partir dos dados (Cao 2017, Song and Zhu 2016). Comumente estes dados se apresentam de modo heterogêneo. Neste contexto, constitui-se um desafio técnico-científico em computação o estudo metódico para identificar os princípios, métodos e técnicas fundamentais para a análise de grandes volumes de dados (Cao 2017, Jagadish et al. 2014, Philip Chen and Zhang 2014). Para se alcançar a descoberta de conhecimento, faz-se uso de diversos métodos (Dong et al. 2020, Liu 2020, Pouyanfar et al. 2018). O processo de extração de conhecimento a partir de dados pode ser organizado em quatro atividades principais: seleção, pré-processamento, mineração de dados e análise (Han et al. 2011, Tsai et al. 2015). O processo pode ser compreendido como um caso particular de experimentação científica in-silico, no qual os dados são volumosos, as estruturas de dados precisam ser bem definidas e os métodos são computacionalmente intensivos (L’Heureux et al. 2017, Mattoso et al. 2010, Stodden 2020). O objetivo deste projeto é apresentações questões científicas e soluções para problemas práticos de Data Analytics nos eixos ciência-empresa-governo. Tais desafios estão no escopo do Data Analytics Lab (DAL) (grupo de pesquisa do CEFET/RJ em Data Analytics - http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9806930220192669). Em especial, abordar as características comuns de serem ambientes não-estacionários e modelados por séries temporais e espaço-temporais. Ademais, faz parte do objetivo deste projeto de extensão apresentar tutoriais e vídeos de aprendizado de Python, R, Metodologia Científica e Mineração de Dados disponibilizados nos canais de Youtube do proponente e do DAL. | Tais vídeos tem por objetivo estimular os discentes do DAL na sua capacidade de organizar as suas pesquisas e expor suas ideias. Os vídeos são produzidos mensalmente. Nos vídeos os membros do DAL apresentam: (i) artigos aceitos para publicação em conferências, para fins de prévia/ensaio; (ii) artefatos confeccionados ao longo de sua pesquisa; (iii) tutorais associados à Data Analytics. Através de tais vídeos, os membros obtêm feedback sobre seus trabalhos e apresentações, auxiliando no seu desenvolvimento acadêmico. Ademais, por ser um projeto de extensão, é aberto para comunidade participar, capacitar-se e trazer desafios e buscar parceria com DAL do CEFET/RJ. | Alunos e comunidade geral | Eduardo Soares Ogasawara | Foram desenvolvidos vídeos sobre Data Analytics para comunidade em geral e disponibilizados no canal do professor (https://www.youtube.com/@eduardo.ogasawara). Isso incluiu tutoriais e vídeos de aprendizado de R e Linux. Os materiais de Metodologia Científica e Mineração de Dados também foram todos reformulados para que possa atender a uma larga audiência interessada em Computação. No canal do DAL https://www.youtube.com/@dataanalyticslab foram colocados os materiais dos discentes que participaram e desenvolveram material para ampla divulgação. Também foi desenvolvido pelo bolsista uma rotina para extração de special issues em periódicos internacionais. Conhecer quando e quais edições especiais é de grande valia para quem quer divulgar os artigos científicos. | O material produzido vem recebem um conjunto maior de visualizações e novos seguidores do canal que saiu de 300 e foi para 450. | 450 | Vídeos; | - | Maio | Dezembro | 0 | |
50 | MAR-025 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Desenvolvimento de Processos para Automação e Avaliação da Previsão Numérica do Tempo | Meio Ambiente | Questões ambientais | É fato que a ocorrência dos eventos meteorológicos extremos estão cada vez mais frequentes devido aos intensos desequilíbrios nos processos de variabilidades climáticas naturais. As fortes chuvas que atingiram a cidade de Petrópolis-RJ no primeiro trimestre do ano de 2022, que causaram perdas irreparáveis, são exemplos destes eventos. A previsibilidade assertiva dos eventos extremos está cada mais árdua de se realizar, indicando que devemos aferir rotineiramente as ferramentas meteorológicas para mitigar as suas consequências. Assim, o objetivo deste projeto é automatizar a análise dos produtos da previsão numérica do tempo desenvolvidos pelo Grupo Técnico de Estudos e Aplicações em Meteorologia (GTEAM) do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). Vamos elaborar códigos computacionais em Shell Scripts e Python para gerar dados meteorológicos e índices estatísticos para avaliação da previsão numérica do tempo do GTEAM (http://gteam.cefet-rj.br/). Os resultados serão disponibilizados no portal e nas redes sociais do GTEAM. | O objetivo deste projeto é automatizar a análise dos produtos da previsão numérica do tempo desenvolvidos pelo Grupo Técnico de Estudos e Aplicações em Meteorologia (GTEAM) do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). | Pessoas interessadas na previsão numérica do tempo, pessoas que residam em áreas de risco, alunos de escolas públicas interessados em projetos que envolvam a Meteorologia, alunos de nível superior interessados em trabalhar com modelagem numérica do tempo, alunos e docentes de quaisquer instituição interessados em agregar novas ideias e que queiram participar do GTEAM, a sociedade como um todo, dentre outros. | Leanderson Marcos da Silva Paiva | Dentre as atividades desenvolvidas incluem-se a manutenção e disponibilização dos produtos da Previsão Numérica do Tempo (PNT) na página do Grupo Técnico de Estudos e Aplicações em Meteorologia (GTEAM - http://gteam.cefet-rj.br/) do CEFET-RJ; a automatização das análises estatísticas e gráficas dos produtos da PNT-GTEAM e os desenvolvimentos de códigos computacionais em Shell Scripts e Python para a geração de dados meteorológicos e índices estatísticos para avaliação da PNT-GTEAM. | O projeto foi apresentado na SEPEX 2022 do CEFET-RJ na forma de palestra (comunicações livres). A palestra foi realizada no auditório 2 e extrapolou a capacidade do local. Não tivemos ainda o acesso a listagem das pessoas inscritas, mas temos certeza que foram muitas pessoas. Alguns resultados também estão na página do grupo: http://gteam.cefet-rj.br/index.html . Já verificamos mais de mil acessos a página da previsão numérica http://gteam.cefet-rj.br/projetoPNT.html | 1200 | http://gteam.cefet-rj.br/projetoPNT.html; | http://gteam.cefet-rj.br/projetoPNT.html; SEPEX 2022 | Maio | Dezembro | 1 | |
51 | MAR-026 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES TIC APLICADAS EM BANCO DE LEITE HUMANO (BLH) | Tecnologia e Produção | Inovação tecnológica | Foi feito levantamento das necessidades do BLH através de visita in loco e conversas com os profissionais do BLH. Ainda de forma incipiente foi iniciada a etapa de concepção dos produtos. Etapas que serão realizadas na sequência: Concepção; Elaboração de protótipos para testes; Estudo piloto; Validação e implementação. Produto Esperado #1: Protótipo IoT integrado à Infraestrutura de rede IoT para minimizar Esforço Repetitivo dos Operadores durante o processo de determinação de Acidez Dornic. Importância no Campo da Saúde: Minimizar a probabilidade de Lesão por Esforço Repetitivo durate a operação do processo de determinação de Acidez Dornic. Produto Esperado #2: Infraestrutura IoT de uma rede de curto alcance de objetos físicos, máquinas e dispositivos que permitam conexão entre si para troca e registro de dados das etapas do BLH, de maneira que elas sejam testadas, controladas e integrem o físico com o digital, com pontos de checagem e validação humanos. Importância no Campo da Saúde: Garantir a correta coleta e inserção de dados das etapas do BLH no banco de dados de controle, minimizando riscos de erro nas etapas de avaliação do LHO. Produto Esperado #3: Protótipo IoT integrado à infraestrutura de rede IoT que permita monitorar e registrar as temperaturas desde a Coleta até a Recepção dos Frascos de Leite Humano Ordenhado. Importância no Campo da Saúde: Garantir o monitoramento da temperatura de manutenção do LHO coletado e das temperaturas limítrofes durante a fase de transporte. | Ao final do projeto proposto espera-se uma contribuição na inserção de tecnologias IoT no ecossistema do BLH, automatizando funções de esforço repetitivo na fase de controle de qualidade do LHO, inserindo pontos de checagem e validação por profissionais do BLH, promovendo maior conforto e qualidade à saúde da criança e dos profissionais do BLH. Em etapa seguinte, os protótipos pensados para o BLH possuem potencial para se tornarem um produto escalável, para serem inseridos nos demais BLH públicos e privados. Outras demandas podem surgir durante a pesquisa e as demais etapas do BLH podem ser futuramente integradas à infraestrutura IoT proposta através de novos projetos. | O público-alvo do projeto é o ecossistema no qual o BLH está inserido. Aumentando-se o controle das etapas do ciclo do LHO, desde sua coleta e transporte, até sua distribuição, porcionamento e administração, é possível promover a saúde da mulher e da criança. Os resultados obtidos serão observados pelos profissionais do BLH, no dia-a-dia, durante a operação das etapas impactadas pelos projetos propostos. | Rodrigo Marendaz Silva Pimenta | Newton Norat Siqueira | - Reuniões periódicas. - Estudo da documentação base do projeto. - Análise de soluções técnicas semelhantes disponíveis no mercado. - Desenho da solução proposta para o Produto Esperado. - Participação na SEPEX/EXPOTEC 2022. - Participação na FECTI 2022. - Participação na JIPP 2022. - Concepção de relatórios de atividades de pesquisa. | Entre os anos de 2000 e 2019 foram atendidos pelos Bancos de Leite Humano (BLHs), em média, somente no Rio de Janeiro, cerca de 3.360 recém-nascidos (número respondido na pergunta 15). Para atender a essa demanda, são executados anualmente cerca de 16.000 testes de Acidez Dornic pelos BLHs. Em 2021 foi analisado o escopo e definido o modelo do protótipo IoT Desenvolvido para o Processo de Acidez Dornic. Em 2022, com a continuidade e conclusão do projeto, houve contribuição na inserção de tecnologias IoT no ecossistema do Banco do Leite Humano (BLH), automatizando funções de esforço repetitivo na fase de controle de qualidade do Leite Humano Ordenhado (LHO), inserindo pontos de checagem e validação por profissionais do BLH, promovendo maior conforto e qualidade à saúde da criança e dos profissionais do BLH. | 3360 | Artigo;Protótipo; | SEPEX/EXPOTEC 2022, JIPP 2022 e FECTI 2022 | Maio | Dezembro | 1 |
52 | MAR-027 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Diário do Cefet | Comunicação | Comunicação estratégica | As edições eletrônicas de jornalismo ganharam força a partir do final da década de 1980 e hoje superam a impressa escrita. Por um lado temos o ganho de menor impacto ambiental, com menor desmatamento, redução de água e luz, aliados à adequação de novos interesses e à um mundo muito mais ávido por informações rápidas (CANAVILHAS, 2014). O jornalismo do século XXI capta as mudanças tecnológicas e as incorpora em sua trajetória, na busca de expandir audiência e melhorar o contexto chegando a audiências estratégicas, como aquelas que manipulam os dispositivos móveis diariamente e se rodeiam de softwares e promovem a comunicação pessoal e dialógica ( MARTINS, 2020). Dentro do Sistema Cefet/RJ a comunicação sempre foi uma meta, nem sempre atingida. Um dos fatores que corroboram essa dificuldade se encontra na sua extensão, com oito campi distribuídos pela cidade do Rio de Janeiro entre Angra dos Reis, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Itaguaí, Maracanã, Maria da Graça, Petrópolis e Valença. Há oportunidades de capacitação e eventos, entre muitas outras de são perdidas, pois as unidades não conversam efetivamente entre si, ou mesmo não atingem as suas comunidades locais, que por desconhecimento não participam de forma ativa. Internamente há também quem não conheça a instituição e seus inúmeros departamentos, divisões e cursos. Somam-se a isso um turbilhão de demandas e oportunidades nem sempre divulgadas a tempo. O Diário do Cefet se propõe a divulgar o que se passa em sua sede, o Maracanã, assim como dar luz e voz às outras unidades do Cefet/RJ. Sendo um instrumento confiável e ético na divulgação de notícias que sejam pertinentes e ajudem os estudantes, servidores, servindo também às comunidade internas e externas. Partindo da máxima popularizada pelo comunicador de massa Abelardo Barbosa Figueiredo, mais conhecido como Chacrinha, que dizia que quem não se comunica se trumbica, o Diário do Cefet trabalhará para comunicar e assim servir como um projeto que seja um facilitador entre as partes envolvidas. | O projeto quer ser um veículo de informação ativo e idôneo para comunicar eventos, oportunidades, divulgar notícias e servir de voz ao seu público através de dinâmicas de comunicação dentro do Sistema Cefet/RJ na Cidade do Rio de Janeiro. | Estudantes, professores e técnicos administrativos (e suas respectivas famílias) do Sistema Cefet/RJ, bem como a comunidade externa, como seguidores da rede social e dos arredores das instituições físicas das instituições envolvidas. | Valéria Pereira | Divulgação de notícias pertinentes a discentes e docentes do Cefet/RJ. Fevereiro até novembro 49 Publicações, com mais de 1.000 engajamento nas publicações Mínimo de 29 curtidas e máximo 221 em algumas publicações Com envio de publicações: no máximo 280 Nos últimos 30 dias: 814 contas alcançadas Visualização nos stories: 180 Total de seguidores: 766 | Cerca de 88 pessoas. Não foi possível fazer o trabalho externo como estava idealizado, por questões de tempo. No tocante às divulgações em si cumpriu-se a meta de divulgar notícias para apoio à instituição. | 800 | Maio | Dezembro | 1 | |||
53 | MAR-028 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Dicionário Juventude e Sexualidade | Educação | Inovação tecnológica | Este projeto busca dar seguimento, de forma aprofundada, às atividades desenvolvidas em 2019, quando, em ocasião do Projeto "Sexualidade, Gênero e Diversidades na Juventude", foi produzida a 1ª edição do Dicionário de Sexualidade e Juventude. A elaboração envolveu estudantes de ensino médio integrado da Unidade Maracanã, que produziram verbetes que compõem o universo da sexualidade a partir do protagonismo juvenil: confeccionado pelos próprios estudantes e direcionado a outros jovens. A primeira edição envolveu 11 jovens estudantes/autores e foi lançada em 2019 na Expotec, durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do CEFET-RJ. Composto por 31 verbetes relacionados à identidade de gênero, orientação e afetividade sexual e movimentos sociais relacionados à sexualidade, atualmente o Dicionário está disponível na plataforma de publicação ISSUU, onde pode ser acessado de forma gratuita. Em 2020 o Dicionário foi transformado em projeto de extensão dadas as proporções tomadas e as potencialidades frente às demandas dos estudantes envolvidos diretamente na confecção do Dicionário bem como os demais jovens estudantes, nosso público-alvo. Além disso, há uma reivindicação latente de professores interessados em trabalhar o Dicionário com seus estudantes. Ainda que a pandemia da covid-19 tenha sido um complicador, deu-se seguimento aos processos de pesquisa e estudos que envolveram a inserção de novos verbetes e a atualização dos verbetes. Atualmente, além da necessidade de expansão dos mecanismos de divulgação ampla da obra, da revisão constante e incorporação de novos verbetes há a necessidade de criação de ambientes virtuais colaborativos de interação dos usuários do Dicionário. Trata-se, portanto, de uma obra inacabada. Até porque a sexualidade envolve movimento, história, escolhas e ações que estão em constante transformação, assim como nós mesmos. | Desenvolvimento da segunda versão do Dicionário de Juventude e Sexualidade como instrumento didático-pedagógico para promoção de educação sexual de jovens e produção científica sobre conceitos que compõem o universo da sexualidade, adaptado à linguagem adolescente, a partir do protagonismo juvenil: confeccionado pelos próprios estudantes e endereçado a outros jovens. Buscar o empoderamento da juventude para os desafios sociais, afetivos e emocionais que enfrentam nesse processo. Expandir os mecanismos de divulgação ampla da obra para os estudantes de ensino médio-técnico do CEFET-RJ e escolas escolas e professores de outras redes e instituições de ensino. Criação de ambientes virtuais colaborativos de interação dos usuários do Dicionário. | Jovens estudantes de ensino médio e ensino médio integrado. | Cristiana Rosa Valença | Planejamento e execução de atividades de formação com os integrantes do projeto. Levantamento de demandas junto aos estudantes através da rede social do projeto e de atividades interativas para confecção de novos verbetes. Criação e revisão de verbetes do Dicionário. Criação de conteúdo e postagem na página do projeto na rede social Instagram. Apresentação do projeto durante na EXPOTEC na SEPEX 2022. Realização de mesa redonda no ciclo multidisciplinar da SEPEX 2022 | Com base na percepção de que há um acirramento de disputas ideológicas e políticas que se refletem no campo educacional assumimos a tarefa de privilegiar uma formação científica e humanista que indissociavelmente repercutisse na prevenção às ISTs e na gravidez precoce, no enfrentamento de racismos, machismos, LGBTQIA-fobias e outras desigualdades que se fazem presentes na sociedade. Buscamos fomentar uma educação sexual efetiva e a uma cultura de combate às desigualdades e, para isto, foi importante gerar reflexões e discutir valores sociais estabelecidos. Buscamos ainda tanto envolver a comunidade escolar interna quanto a externa, a partir da criação de espaços de debates e ações desenvolvidos ao longo do projeto. A fim de mobilizar a comunidade externa, foram feitas postagens e enquetes na rede social do projeto no Instagram onde buscamos despertar o interesse bem como levantar as demandas dos estudantes de modo a confeccionar novos verbetes do Dicionário. Durante a SEPEX participaram das atividades oferecidas em nosso stand (quizz sobre sexualidade, atividade de conscientização e prevenção contra as IST e gravidez precoce, correio afetivo etc.) cerca de 250 pessoas, as quais exploraram o Diconário e também assinaram o livro de visitas. Também estiveram presentes professores e funcionários interessados na temática e que tanto prestigiaram quanto reconheceram a contribuição do projeto em uma escola de educação profissionalizante como o CEFET-RJ. | 250 | Artigo; | ALENÇA, C. R.; CARVALHO, K. L. Gênero, sexualidade e protagonismo juvenil: relato de uma experiência no CEFET-RJ. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, [S. l.], v. 1, n. 20, p. e10516, 2021. DOI: 10.15628/rbept.2021.10516. Disponível em: https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/RBEPT/article/view/10516. Acesso em: 16 dez. 2022. | Maio | Dezembro | 1 | |
54 | MAR-029 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | DITADURA EM PROSA: HISTÓRIA PÚBLICA E CONSCIÊNCIA HISTÓRICA DA DITADURA CIVIL-MILITAR | Direitos Humanos e Justiça | Direitos individuais e coletivos | Ditadura em Prosa é um projeto de produção de conteúdo educacional feito por estudantes e especialistas sobre a história da ditadura militar brasileira. Existe desde 2018, e é uma experiência de pesquisa, extensão e educação no ensino médio integrado do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ), no campus Maracanã. São vários os produtos realizados através da extensão: verbetes com conceitos históricos, vídeos de especialistas, palestras para a comunidade escolar, interação via rede social com estudantes, universidades e público em geral, construção de conexões entre associações civis e políticas interessadas no debate da história do tempo presente. Entre 2018 até o momento, foram produzidos 81 verbetes e 18 vídeos explicativos (cf. https://www.instagram.com/ditaduraemprosa/ Acesso em 24 mar.2022), 7 palestras na comunidade do CEFET-RJ, 3 comunicações publicadas em anais de eventos acadêmicos por estudantes(PERES & ANDRADE 2021; ARANHA & SILVA, 2021, ROCHA, 2021) , e 4 artigos científicos em revistas acadêmicas de impacto nacional e internacional (OLIVEIRA, 2021 a, 2021b, 2021 c., 2022), e um livro (OLIVEIRA, FACHADA, BARRETO, 2019). O projeto articula a relação entre a história pública e o ensino da história da ditadura. Compartilha dos desafios colocados por Napolitano no artigo “Desafio para a História nas encruzilhadas da memória: entre traumas e tabus” (2020): ao investigar a cultura política contemporânea e a relação entre memória e história da ditadura civil-militar no Brasil, o autor situa o desafio de inscrever as memórias traumáticas no “saber histórico escolar” e de também superar tabus impostos por militares, conservadores e liberais de direita. Esses grupos avançam na construção do negacionismo e revisionismo da história da ditadura civil-militar, perpetuando uma narrativa homogênea da nacionalidade e harmônica em relação aos conflitos de classe, raça, gênero e sexualidade que são constitutivos dos processos históricos. | São objetivos do projeto: (a.) articular o ensino de forma específica para um pequeno grupo de estudantes, aprofundando debates sobre método de pesquisa histórica e produção de conhecimento, reconhecendo a relação entre documento e monumento na formação do discurso da História; (b.) dialogar através das mídias digitais com estudantes de diferentes séries, apresentando conteúdos que estabeleça relações com o presente e a grade curricular do ensino de História; (c.) potencializar a difusão de conceitos históricos e a fala de especialistas (através principalmente do IGTV – recurso de vídeo oferecido pela rede social do Instagram), abordando o período da ditadura civil-militar e desnaturalizando a narrativa ufanista mobilizada por grupos conservadores; (d.) debater a justiça de transição no Brasil e os desafios para instituir uma sociedade democrática que supere o autoritarismo na sociedade brasileira e comunidade escolar do CEFET-RJ | Comunidade escolar do CEFET-RJ e público amplo de interesse na História da ditadura | Samuel Silva Rodrigues de Oliveira | O projeto DITADURA EM PROSA realizou atividades de divulgação científica através do Instagram (@ditaduraemprosa - https://www.instagram.com/ditaduraemprosa/), reuniões quinzenais com formação de estudantes, minicurso "Fotografia e imaginação sócio-histórica" na Semana de Ensino da SEPEX (http://www.cefet-rj.br/index.php/eventos-campus-maracana/7340-17-e-08-10-minicurso-fotografia-e-imaginacao-socio-historica-politicas-do-olhar-e-educacao-decolonial), escrita de verbetes e organização do site PROSAS - HISTÓRIA PÚBLICA E EDUCAÇÃO. Durante o ano, ocorreu um deslocamento das atividades para abordar a relação entre o fotojornalismo e a História. Parte significativa das imagens do século XX e do regime militar foram elaboradas por fotógrafos repórteres. As imagens são usadas a contento em documentários, livros didáticos e na mídia, mas muitas vezes se desconhece a autoria e a deontologia dessas imagens - a forma como foram produzidas, colocadas em circulação e apreendidas em regimes de visibilidade. Esse foi o tema do projeto, enfatizando foto-repórteres na ditadura. Infelizmente, tivemos que reduzir nossa atividade na rede social em função da eleição. O receio de que fossemos alvo de ataques por tratar de um tema sensível na campanha da extrema direita (como já ocorreu em outras situações de apresentação do projeto) fez que nos afastássemos do Instagram, nossa principal base. O período foi utilizado para elaboração do site ( https://historiaemprosa.com.br/ ), que está pronto até o início de 2023. Já foi contratado o domínio e já está sendo elaborado o conteúdo que irá para o mesmo. O site historiaemprosa.com.br é fruto dos esforços de educação histórica com ênfase nos direitos humanos e na parceria com vários públicos. As reuniões ocorreram durante todo o período. De janeiro a junho, de maneira semanal; de junho a dezembro, de maneira quinzenal. Foram lidos textos relativos a história do século XX, do regime militar e do lugar das imagens fotográficas na representação dos protestos. Um dos pontos altos do ano foi o minicurso "Fotogafia e imaginação sócio-histórica", realizado na semana da SEPEX. | As ações atingiram preferencialmente estudantes do CEFET-RJ, nos níveis do ensino médio, graduação e pós-graduação. No minicurso, também conseguimos atrair professores da rede pública estadual e municipal. | 572 | Vídeos;Artigo; | Maio | Dezembro | 1 | ||
55 | MAR-030 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Eco eficiência: Economizando água e energia de forma simples | Meio Ambiente | Questões ambientais | O nosso planeta fornece aos seres humanos os elementos necessários para a sua sobrevivência. Porém as pessoas, normalmente, aspiram por uma qualidade de vida melhor e maior, com isto, exploram os recursos naturais e lançam seus resíduos no ambiente sem medir as consequências, provocando uma poluição inadequada para o mundo. No modelo real, insumos e energia são necessários na retirada dos recursos naturais, nos processos produtivos, nos produtos manufaturados, no transporte, na distribuição e no consumo. Além disto, em todas as fases citadas se produz resíduos, sem, na maioria das vezes, dar um destino apropriado para esses materiais. Em um modelo ideal, para gerar um desenvolvimento sustentável, é necessário agir para desenvolver a segurança alimentar, economia local, preservar as espécies e o ecossistema, criar uma interação humana e dar acesso as pessoas a água limpa e energia. Com intuito de criar soluções fáceis para economizar água e energia, agredindo menos o meio ambiente, mas, sem deixar de atender a demanda de consumo da nossa instituição, professores e alunos, através do projeto, vão desenvolver metodologias para conscientização e dispositivos para redução da utilização água potável e energia dentro do Cefet/RJ, unidade maracanã. | Conscientização a comunidade do Cefet/RJ sobre a importância da água e da energia, e de como economizar ou usar outros tipos de recursos dentro do Cefet/RJ maracanã e nas outras unidades. | Todos os alunos dos cursos técnicos, servidos e terceirizados do CEFET/RJ. | Myrna da Cunha | Alexandre Martinez dos Santos | - Seleção da equipe de alunos bolsistas e voluntários para desenvolver o projeto, contando com alunos de eletrotécnica, meio ambiente, edificações, mecânica, informática, segurança do trabalho e administração; - Busca de literatura pertinente ao projeto; - Levantamentos dos pontos para economia de energia dentro do Cefet/RJ; - Levantamento de pontos para economia de água dentro do Cefet/RJ - Divulgação e conscientização de alunos, servidores e terceirizados presencialmente e através das redes sociais - Treinamento dos alunos do projeto para ministrar palestras sobre economia de energia e água; - Execução de material de divulgação do projeto nas redes sociais; - Levantamento de custo para execução de dispositivos; - Criação de dispositivos para economia de água (implementação de bombas solares, arduindos e mangueiras furadinhas para regar automaticamente o jardim vertical; - Revigoramento do jardim vertical do bloco I - Criação de dispositivos para economia de energia (luminárias solares, carregador de celular solar e dispositivos para controle de aparelhos de ar-condicionado para a sala 101 do bloco I - Treinamento dos novos terceirizados da empresa de limpeza do Cefet/RJ; - Acompanhamento da economia gerada a partir da utilização dos dispositivos; - Divulgação das ações do projeto nas redes sociais; - Realização de palestra na FIOCRUZ sobre o projeto; - Apresentação do Projeto na EXPOTEC 2022; - Acompanhamento do uso de água de reuso. | Os alunos aprendem muito quando eles participam de projetos, normalmente existe um ganho muito maior do que somente as aulas teóricas. Temos a certeza de que os alunos que se envolvem com o projeto melhoram muito o seu aprendizado, eles ao invés de somente receber conhecimento em pouco tempo já estão gerando conhecimentos. | 200 | Vídeos;Relato de experiência;Palestras; | Redes Sociais do projeto palestras na FIOCRUZ | Maio | Dezembro | 1 |
56 | MAR-031 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Educação e sociedade: o estágio como integração entre a academia e o mundo do trabalho | Educação | Educação profissional | De acordo com o Art. 1o da Lei no 11.788 de 25 de setembro de 2008, estágio “é o é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando (sic) o ensino regular em instituições de educação superior [...]” Em alguns cursos superiores, como é o caso do curso de Engenharia Civil do Cefet/RJ, o estágio faz parte do Projeto Pedagógico do Curso e seu cumprimento requer 378 horas de atividades. Além dessa carga obrigatória que compreende o Estágio Supervisionado, os alunos, desde que regularmente matriculados podem ainda participar de estágios não obrigatórios independentemente do período em que se encontram. Como destaca Mauri Heerdt, reitor da Universidade do Sul de Santa Catarina - UniSul, “A sociedade e as pessoas mudaram, o mundo está muito mais complexo, acelerado e conectado. Projetos e profissões surgem a cada dia, profissões tradicionais se transformaram, a tecnologia se integrou ao cotidiano da nossa vida, a inovação tornou-se premissa para a sobrevivência e a relevância das organizações” Nesse contexto, quanto mais estreitas as relações entre o mercado de trabalho e a academia que forma os profissionais que nele atuarão, maiores as chances de sucesso. O atual mundo do trabalho exige não somente competências técnicas, mas também competências e habilidades relacionadas à capacidade de resolver problemas, à criatividade, à inteligência emocional, ao trabalho em equipe, dentre outras Cabe, portanto, às instituições de ensino, acompanhando as transformações que estão acontecendo, avaliar sua colaboração no que tange à formação de profissionais com as competências e habilidades esperadas pela sociedade. O objetivo deste projeto de extensão é averiguar a participação dos alunos do curso de Engenharia Civil do Cefet/RJ como estagiários em empresas sob a ótica do contratante e a do contratado, considerando-se a adequação da formação do estudante. Pretende-se obter dados que permitam avaliar os pontos fortes e as fragilidades, as ameaças e as oportunidades, de forma a subsidiar ajustes que permitam melhorar as relações entre o segmento acadêmico e a sociedade, representada por empresas ou instituições públicas ou privadas que contam com a participação de estagiários em seus quadros. | O objetivo deste projeto de extensão é averiguar a participação dos alunos do curso de Engenharia Civil do Cefet/RJ como estagiários em empresas sob a ótica do contratante e a do contratado, considerando-se a adequação da formação do estudante. Pretende-se obter dados que permitam avaliar os pontos fortes e as fragilidades, as ameaças e as oportunidades, de forma a subsidiar ajustes que permitam melhorar as relações entre o segmento acadêmico e a sociedade, representada por empresas ou instituições públicas ou privadas que contam com a participação de estagiários em seus quadros. | Alunos do curso de Engenharia Civil do Cefet/RJ e empresas públicas e privadas que possuam estagiários em seus quadros. | Rosana Dischinger Miranda | Pesquisa bibliográfica e documental; estudo do mercado de trabalho; levantamento dos alunos em atividade de estágio; levantamento das empresas que recebem os alunos da Engenharia Civil do Cefet/RJ; elaboração do questionário para os estudantes estagiários; elaboração do questionário para os supervisores de estágio; aplicação dos questionários; avaliação dos resultados e elaboração do relatório. | Cerca de 400 pessoas entre alunos do curso de Engenharia Civil e professores. Os resultados atenderam ao objetivo inicial, qual seja o de apontar pontos fortes e as fragilidades de forma a subsidiar ajustes para a melhoria da relação entre o segmento acadêmico e o mercado de trabalho. | 400 | Relatório para a Coordenação do Curso e para o NDE; | Maio | Dezembro | 0 | ||
57 | MAR-032 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Equipe de Afinidade para Mulheres na Engenharia - WIE | Direitos Humanos e Justiça | Grupos sociais vulneráveis | A equipe de afinidade para mulheres na engenharia, o WIE (Women in Engineering), é uma equipe de desenvolvimento de projetos sociais e ações afirmativas para estudantes e profissionais da área de STEM, sigla que consiste em ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Os projetos da equipe de afinidade visam o desenvolvimento técnico e pessoal de seus integrantes assim como disseminação de conhecimento e de impacto social positivo a partir do público afetado pelas ações afirmativas. A equipe tem as seguintes áreas de desenvolvimento: Mídias Sociais, nas quais as integrantes desenvolvem todo o processo de pesquisa, escrita, edição de imagem e/ou vídeo e gerenciamento de postagens dentro dos temas trabalhados na equipe como necessidade de diversidade no ambiente acadêmico e profissional; Gestão de Eventos nas quais as integrantes definem, planejam, gerenciam e realizam rodas de conversa, debates, palestras e seminários também dentro de nossas temáticas para o público discente do Cefet/RJ; e Projetos nos quais as integrantes buscam um público-alvo específico para auxiliar com um projeto social. Um dos eventos já realizado pela equipe foi o “Wie Speak 2021” realizado durante o mês de novembro em duas datas diferentes, contando com 3 palestras ministradas por psicólogas e pela presidente do WIE Seção Rio do IEEE, falando sobre a saúde mental das mulheres nos ambientes acadêmicos e profissionais da área da STEM, além de um evento voltado para o debate a respeito das mulheres no esporte, o OlimpWIEdas. O projeto atual da equipe foi nomeado "WieOffice" e consiste em aulas gratuitas para melhor utilização de ferramentas de edição de texto, confecção de planilhas, apresentações de slide, montagem de currículo e consultoria em apresentação pessoal para mulheres que estejam visando ingressar ou reingressar no mercado de trabalho mais capacitadas. O projeto é aberto ao público e realizado em ONGs com grande público feminino e visa utilizar de conhecimentos adquiridos pelos membros durante sua formação para contribuir com a qualificação de mulheres em situação de vulnerabilidade social. A equipe conta com a participação de 18 membros de diferentes cursos de graduação e contribui para o conforto e pertencimento das mulheres estudantes na área de exatas. | Através do desenvolvimento de eventos e publicações, além da realização de projetos e ações afirmativas, buscaremos ampliar o conhecimento prático e teórico dos alunos integrantes, auxiliar no conforto de mulheres estudantes e profissionais para aproximá-las do cotidiano de trabalho em equipe. Visamos, também, disseminar conhecimento para mulheres em classes sociais mais baixas e promover interação saudável sobre questões relevantes para o desenvolvimento da comunidade discente do Cefet/RJ e da sociedade em geral. | Discentes do Cefet/RJ, comunidade | Lais Amaral Alves | Aline Gesualdi Manhães | Foram desenvolvidas ao longo do ano diversas atividades voltadas para o propósito de inclusão e permanência de mulheres no meio profissional e acadêmico, e promoção da diversidade e igualdade de gênero, através de ações feitas pelas quatro subequipes: GESTÃO DE EVENTOS: A equipe teve sua primeira atividade em março, mês das mulheres, ainda com o CEFET/RJ atuando no modelo remoto, organizando uma Live no Instagram em colaboração com o projeto de extensão Meninas! Vamos Fazer Ciências, sobre a invisibilidade histórica de mulheres nas áreas de exatas. Em julho, tivemos um evento interno ao Ramo Estudantil IEEE, em formato de Cine Debate, onde exibimos um filme e depois discutimos sobre as questões presentes nele, com o intuito de levantar debate em um ambiente leve. O evento foi muito bem recebido pelos membros, e seguindo suas sugestões resolvemos manter o formato como evento regular mensal da equipe. Tivemos edições em setembro, outubro e em novembro como parte do WieSpeak. O WieSpeak é um evento anual feito pelo WIE desde 2018, este ano foram 3 dias de atividades. Além do CineDebate em colaboração com o projeto Beleza Negra, tivemos uma palestra com a Sara das Mercês, uma mulher doutoranda em Engenharia da Computação, e uma roda de conversa com participação dos projetos de extensão Baja MudRunner, Venturi, Enactus, Meninas! Vamos Fazer Ciências, Cefet Jr, e Ramo Estudantil IEEE, com o tema "Protagonismo feminino nas Extensões do CEFET". MÍDIAS SOCIAIS: A equipe esteve atuando principalmente na manutenção do Instagram do WIE, e ajudando na divulgação de outros projetos que envolvem a imagem e identidade visual da equipe. No início do ano, a subárea foi premiada na categoria projeto WIE da Reunião Nacional dos Ramos 2022, com o quadro WieTeach no Instagram, onde algum membro da equipe explica rapidamente sobre alguma ferramenta ou conceito de aprendizagem e organização. PRODUTOS E FINANCIAMENTO: Com a volta presencial a equipe conseguiu realizar trabalhos concretos mais facilmente. Tiveram integração com a equipe de eventos em algumas ocasiões, onde produziram adesivos para serem distribuídos como brindes. Além disso, fizeram pesquisas de interesse e distribuidoras, que serviram de base para atuação durante o ano. A equipe produziu design para novas blusas de WIE, e já fizemos contato com um fornecedor, e também produzimos uma linha de bottoms da equipe agora no mês de novembro. GESTÃO DE PROJETOS: Atualmente trabalhando no projeto WieOffice, que objetiva oferecer capacitações sobre pacote Office e softskills para mulheres em vulnerabilidade social que buscam ingressar ou reingressar no mercado de trabalho. A equipe fez os roteiros para gravação das aulas, toda a revisão do material produzido durante o período remoto, e também levantamento de contatos para parceria. Estamos com baixa de membros no momento, mas ainda planejamos abrir turmas no início de 2023, assim terminando o projeto no primeiro trimestre do ano. | Com os eventos deste ano tivemos alcance de mais de 100 pessoas, além de mais de 250 contas engajadas no Instagram, e uma média de 300 visualizações por postagem, os dados coletados pela plataforma indicam crescimento cada vez maior da relevância do conteúdo para o nicho de atuação. Com os feedbacks do público e comentários, é possível perceber que o objetivo de disseminar ações voltadas para igualdade de gênero e diversidade para os alunos do CEFET/RJ foi bem cumprido. | 350 | Vídeos;conteúdo digital, mercadoria com o branding de mulheres na engenharia visando alunas do CEFET, palestras, entrevista;Artigo; | WieSpeak 2022 e CineDebates - Divulgação por Instagram e WhatsApp | Maio | Dezembro | 1 |
58 | MAR-033 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Equipe de Foguetemodelismo RocketWolf | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A RocketWolf é uma equipe dentro do CEFET-RJ que tem por objetivo desenvolver projetos aeroespaciais, com foco em foguetes experimentais e tecnologias afins. Os projetos realizados criam oportunidades para que os alunos apliquem seus conhecimentos adquiridos em sala de aula, e desenvolvam suas relações interpessoais por meio de apresentações, competições e trabalhos em grupo. Além disso, a equipe tem também como objetivo disseminar os desenvolvimentos realizados e os conhecimentos adquiridos das ciências aeroespaciais para nossa sociedade. A equipe trabalha visando o desenvolvimento de foguetes experimentais e a exposição técnica e prática destes foguetes. Ao longo do ano procuramos participar de eventos ligados às ciências aeroespaciais, buscando apresentar seus projetos e competir, como também ganhar experiência por meio de palestras, workshops e contato com outras equipes. Os eventos que comumente fazem parte do nosso calendário anual são: O festival Brasileiro de Minifoguetes, que é uma competição nacional para minifoguetes de diversos apogeus. Neste evento, além dos lançamentos, são também realizadas palestras, workshops e momentos de integração entre as equipes de todo o país. Nossa equipe participa desde o inicio e já obtivemos ótimos resultados. Outro grande evento é a Latin American Space Challenge, que foi criado recentemente e ocorre no Estado de São Paulo, porém é de âmbito internacional, contando com equipes de diversas partes da América Latina. As categorias são mais avançadas do que simplesmente em termos de apogeu máximo ou mínimo e tecnologia utilizada nos motores. Nossa equipe participou somente da última edição que foi virtual. O último evento é a Mostra Brasileira de Minifoguetes que ocorre no estado do Rio de Janeiro. Este evento não é uma competição, apesar de realizar lançamentos como demonstrações didáticas, incentivando a prática no país. Durante o evento ocorrem palestras, workshops e momentos de integração entre equipes. | Como já exposto acima, o projeto possui dois objetivos principais. O primeiro é o desenvolvimento profissional do estudante pelas práticas executadas durante o projeto. O segundo é a disseminação da ciência aeroespacial junto à sociedade, de uma forma concreta e até mesmo apresentando aspectos lúdicos. | Alunos interessados em tecnologia aeroespacial e que desejam aprimorar seus conhecimentos dentro da área de atuação dos projetos de extensão. | Helder Manoel Venceslau | Alexandre Alves Santiago | Visando a ‘LASC Latin American Space Challenge’, competição latino-americana de foguetemodelismo e o nivelamento do conhecimento técnico dos membros da equipe, foram realizadas as seguintes tarefas: I) Maio de 2022 – Teste das eletrônicas iniciado: ignitor do motor parcialmente validado. Programação da placa redundante da aviônica feita e todos os componentes de eletrônica foram comprados. Confeccção do combustível foi iniciado e foi realizado nova simulação no oftware OpenRocket. Além disso, os membros de Propulsão iniciaram a procura pela manufatura dos componentes mecânicosdo motor (tubeira, câmara e tubeeira). II) Junho de 2022 - Tarugos de aço comprados e usinagem das peças do motor realizadas pelo serviço terceirizado e início da confecção dos grãos combustível após dupla purificação do Nitrato. Ignitor validado e soldado, além do desenvolvimento da eletrônica do teste estático. Primeiro Teste Estático do projeto Helder I (teste da força do motor). III) Julho de 2022 – Recálculo e discussão sobre os resultados do teste estático. A subárea de Propulsão seguiu com a confecção de combustível de motor para um novo teste estático e as demais subáreas reviram seus prazos e tarefas faltantes para prosseguimento do projeto. Segundo Teste Estático do projeto realizado. Neste período foi recebida a informação da redução de verbas da faculdade e a não possibilidade de transporte para a competição que estava planejado a participação da equipe. Assim, foi decidido entre a liderança do projeto que não levaríamos o projeto para a competição, por seu alto valor de custo. Portanto foi decidido que a RocketWolf irá fazer seu lançamento do foguete por conta própria, com autorização da aeronáutica e em local apropriado, com o objetivo de validar o projeto e realizar a prática do foguetemodelismo. IV) Agosto de 2022 – Testes com fibra de vidro realizados e novas atividades para início da confecção do corpo do foguete e suportes internos. Realização de reunião para decisão do futuro da equipe, dado o período de troca de liderança dentro do grupo. Além disso, a equipe esteve presente na 1ª Mostra Espacial do Rio de Janeiro, realizado na UERJ. V) Setembro de 2022 - Correções nas placas do Ignitor e desenvolve os códigos necessários para o próximo Teste Estático. Troca de liderança e implementação de novas ferramentas para o gerenciamento de tarefas. Além disso, foram relizadas séries de capacitações técnicas para nivelamento de conhecimentos gerais da equipe para os novos membros. VI) Outubro de 2022 - Propulsão continua na confecção da câmara do motor e confecção dos grãos, enquanto a Eletrônica trabalha na placa do Ignitor. Aerodinâmica iniciou a utilização do software Ansys para melhora das ferramentas usadas em simulações aerodinâmicas. VII) Novembro de 2022 – Realização da capacitação de fibra de vidro dada pela GFRJ (equipe de foguetemodelismo da UERJ), que ajudou a equipe no método de laminação. Enquanto isso, a gestão do projeto tenta procurar um local para a realização do lançamento. Terceiro Teste Estático do projeto realizado. Recuperação e Aerodinâmica continuam com suas tarefas de dimensionamento do paraquedas e confecção das aletas, respectivamente. VIII) Dezembro de 2022 - Gestão continua sua procura por um espaço adequado para o lançamento, tentando contato com empresas e instituições. Já na reta final do projeto, está sendo acelerado a construção de todos os componentes para a construção final do foguete inteiro. É esperado um último Teste Estático para validar o motor e ser possível o lançamento do foguete no final de Janeiro de 2023. | O principal impacto dos nossos projetos é gerar interesse e informar a respeito de temas ligados à indústria aeroespacial para a comunidade de discentes e docentes do CEFET-RJ. Fazemos isso por meio do desenvolvimento de projetos técnicos que levamos a competições e feiras de exposição. Também buscamos desenvolver habilidades práticas nos alunos da graduação, membros participantes, aplicando conhecimento técnico científico e o uso de ferramentas modernas para desenvolvimento de nossos projetos. Nossos resultados durante o ano foram: - Realização de um processo seletivo e capacitações técnicas específicas para novos membros do projeto, contemplando mais 9 membros para o projeto; - Participação da equipe na 1ª Mostra Espacial do Rio de Janeiro; - Apresentação do projeto na Exposup e sua premiação em segundo lugar na categoria de Engenharia e Tecnologias; | 75 | Componentes mecânicos e eletrônicos que compõem o foguete final. ; | Os produtos gerados foram alguns componentes que formarão o foguete final, porém esse ainda não está fnalizado, com término previsto para janeiro de 2023. No entanto, a equipe participou do evento da Mostra Espacial que ocorreu na UERJ, mostrando projetos antigos já finalizados e alguns componentes do projeto atual. | Maio | Dezembro | 1 |
59 | MAR-034 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Equipe de Potência e Energia - WolfPower | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A WolfPower é a equipe de energia e potência do Ramo Estudantil do CEFET-RJ Maracanã vinculado ao capítulo PES (Power and Energy Society) do IEEE. O objetivo principal da equipe é desenvolver projetos - Já tendo construído uma série de projetos com diversas abordagens diferentes - que tratam de temáticas relacionadas ao uso de energias limpas, renováveis e tecnologias beneficiadas por essas vertentes, buscando soluções para a atual situação do uso desenfreado de fontes de energias não-renováveis e as consequências geradas. Os projetos podem ser de média escala, visando respostas mais técnicas na área de potência e energia, ou de pequena escala como projetos com cunho mais expositivo e educacional. Atualmente, a equipe se divide em três vertentes: Mecânica, Eletrônica e Programação, tendo como enfoque o desenvolvimento de projetos técnicos e o desenvolvimento de pesquisas que buscam ampliar as possibilidades do uso de energias limpas e sustentáveis no ambiente social em que estamos inseridos. Nosso projeto para o ano de 2022 é um sistema fotovoltaico móvel que busca a região de maior incidência solar ao longo do dia com o auxílio de sensores. O sistema é caracterizado como off-grid e seu objetivo técnico é carregar um dispositivo USB. O sistema tem, ainda, como objetivo, coletar dados quanto à eficiência energética da placa quando comparada à um sistema não-móvel. Está prevista a montagem de um protótipo educativo para exibição, além da efetiva construção física do projeto. O uso de energias renováveis está se expandindo conforme o passar dos anos. Entretanto, as suas aplicações encontram adversidades que impossibilitam a sua competição com energias não-renováveis como os combustíveis fósseis. Grandes consumidores energéticos, ainda são majoritariamente dependentes dessas energias poluentes, com uma ínfima participação de outras soluções. A grande situação que envolve esse desinteresse está relacionada à baixa eficiência dos sistemas limpos e baixo custo-benefício a curto e médio prazo quando comparados aos atuais. Metas governamentais positivamente impraticáveis são impostas a fontes que necessitam de investimentos intensivos e tecnologias otimizadoras para atingirem resultados favoráveis ao custo-benefício. Isso gera, a longo prazo, um direcionamento equivocado das verbas, que deveriam ser direcionadas às novas fontes de energia, para as fontes poluentes já conhecidas. Dessa forma, novas tecnologias de extração e otimização do uso de combustíveis fósseis estão surgindo, somados aos centenários conhecimentos e experiências já adquiridas ao longo de todos os anos de uso dessas fontes, o que contribui para que a situação ambiental atual se estenda em proporções que beiram a calamidade. Essa pesquisa tem como intuito explicitar uma das diversas formas de aumentar a eficiência energética de sistemas de energia limpa e impactar a comunidade local de maneira positiva. O projeto tem, ainda, como objetivo, desenvolver as habilidades técnicas e interpessoais dos membros participantes, nos atendo ao propósito do Ramo Estudantil de prezar pelo crescimento individual tal qual pelo acadêmico. | O objetivo do projeto está inteiramente ligado à proposta do capítulo PES e ao objetivo do Ramo Estudantil. O desenvolvimento pessoal dos estudantes a partir das diversas áreas trabalhadas durante o projeto é, sem dúvidas, um dos grandes objetivos dentro desse processo, tal como a disseminação do uso de energias limpas e sustentáveis como alternativa para o uso desenfreado de fontes de energia não-renováveis. O objetivo técnico do projeto é carregar um aparelho USB com sucesso, assim como coletar dados sobre a eficiência energética em dois cenários distintos - sistema móvel e sistema inerte. | Discentes do Cefet/RJ. | Aline Gesualdi Manhães | Projeto Girassol: O projeto consiste de um sistema fotovoltaico móvel que busca a região de maior incidência solar ao longo do dia com o auxílio de sensores. O sistema tem como objetivo coletar dados quanto à eficiência energética da placa quando comparada à um sistema não móvel. - Eletrônica: As placas solares, através do efeito fotoelétrico, conseguiram gerar mais de 7 volts mesmo em pouca incidência de luz, garantindo que fosse possível carregar um celular. Além disso, todas as programações obtiveram resultados satisfatórios, pois o motor se movia conforme incidia mais luz em um determinado ldr, e o sistema de controle era acionado toda vez que o sensor de corrente detectava, uma corrente, gerada pelas placas, inferior ao determinado na programa. Por fim, a programação do webserver possibilitou a visualização dos valores de correntes gerados de maneira fácil e intuitivo. - Mecânica: A estrutura construída seguiu satisfatoriamente as especificações definidas pelos cálculos de dimensão e resistência das estruturas. Além disso, as perdas por atrito e o torque real alcançado não ultrapassaram os limites do bom funcionamento da movimentação. Assim, obteve-se um suporte para os mini painéis solares que viabiliza gerar rotação controlada, a partir de um atuador não linear, no caso, um servo motor. É importante ressaltar que o principal objetivo da atual estrutura é o de viabilizar a utilização desse motor em testes de eficiência energética da geração desenvolvida, havendo novos desafios pela frente. Projeto Tá Dando Onda: O projeto consiste em um protótipo não funcional de uma usina de ondas, que converte a energia oceanica em energia elétrica. O nosso modelo se caracteriza como on-shore e seu objetivo técnico é acender um led vermelho. Além disso, o projeto busca uma certa inovação, tendo em vista que a energia maremotriz não é um das mais conhecidas dentre as energias renováveis. O projeto também busca o desenvolvimento dos membros participantes, tanto nas áreas técnicas, quanto no trabalho em equipe e gestão pessoal de tempo. - Eletrônica: Para simulação da geração de energia por meio da indução eletromagnética, lei de indução de Faraday, foi adaptado junto a bobina um sensor magnético Reed Switch que com a passagem do imã era acionado fechando o circuito de uma fonte de tensão e alimentando um Led, dessa forma demonstrando oque aconteceria em uma indução eletromagnética. - Mecânica: A partir das pesquisas feitas, a mecânica do gerador de ondas foi baseada em um sistema que consiste em um corpo que seria afundado e submergido de acordo com o movimento de uma alavanca, assim proporcionando a movimentação da água, gerando ondas com frequência e amplitude específicas. O sistema de captação de ondas foi baseada em um sistema que funciona no eixo vertical, oscilando uma alavança com uma bóia em uma ponta, para ser sensível ao movimento da água, e um translador com um ímã na ponta. Com o movimento das ondas, a bóia oscilaria, assim também movendo o ímã, que passará pelo solenóide. | O Projeto Girassol opera como um sistema de movimentação com boa precisão para acompanhar a trajetória do sol ao longo do eixo leste-oeste. O Girassol, em sua realização, não necessitou de qualquer processo que pudesse ser avaliado com uma complexidade superior que pudesse dificultar sua implementação em placas solares de diferentes proporcionalidades. Assim, fica evidente que o projeto é uma solução acessível aos propósitos que o rege. Baseando-nos na coleta de informações que o projeto proporciona ao longo de um determinado período de tempo, podemos concluir que as diferenças entre um sistema móvel e imóvel validam o objetivo de ressarcir quantias investidas em novas tecnologias que buscam o aumento da eficiência energética de placas solares. O projeto em pequena escala serve para medir e validar uma proposta de otimização da energia solar. Dessa forma, é necessário comparar o sistema montado com outras estruturas de mais proximidade com a realidade. Sendo assim, ao compararmos o projeto a modelos que possam ter sua aplicação em larga escala - sendo, estes, setores residenciais ou centrais solares - podemos identificar significantes alterações na quantidade de energia que é gerada ao longo de um dia. A proposta do projeto Tá Dando Onda é inovadora, mas de grande dificuldade devido à escassez de informação e projetos funcionais para referência. A decisão de usar o método "Heave" como sistema hidrodinâmico leva a um protótipo mais visual e didático do que eficiente e aplicável em grande escala. Isto trouxe consigo grandes desafios, mas com o trabalho em equipe fomos capazes de superá-los e alcançamos juntos um projeto finalizado. O Tá Dando Onda é uma síntese de outros tantos protótipos de geração de energia dos oceanos, mas vai um passo além, mostrando que a energia elétrica gerada pode ser aplicada em várias situações. O legado do Tá Dando Onda fica como um caminho para todos aqueles que criarão seus próprios projetos em energia oceânica, e poderão desenvolver além. Ambos os projetos possuem fins educacionais e acadêmicos e impactam a sociedade de forma indireta. Entretanto, se olharmos de forma mais profunda, a disseminação de informações e a concretização de uma tese que apoia o aumento da eficiência energética pode gerar uma sociedade mais bem interada e em comum acordo com as boas práticas energéticas e formas de implementá-las sem danos ou perdas. Dito isso, a equipe WolfPower e seus membros estarão constantemente trabalhando na área de potência e energia a fim de alcançar o seu objetivo. A lista de membros envolvidos segue abaixo por cargo e matrícula: Coordenadora (Capitã) da extensão: Bruna Gomes Antunes(2112128GELT) Bolsista da extensão: Carlos Eduardo Quesada Fernandes dos Santos(2022470GAUT) Membros de eletrônica do Girassol: Matheus Henrique Monteiro da Rosa(2112069GEL) - Líder Bruna Gomes Antunes(2112128GELT) Elizienne de Moura Meira(2022604GEL) Felipe Figueiredo Jandorno(2112080GELT) Luiz Felipe Fonseca e Pires Bezerra(2112061GAUT) Membros de mecânica do Girassol: Leonardo Schurr Pizzi(2112240GPRO) - Líder Carlos Mendonça Dantas de Matos(1923353GMEC) Julio Olímpio de Araújo(2022321GEL) Rodrigo Gomes da Silva (1815859GMEC ) Membros de Mecânica do Tá Dando Onda: Thiago Pires Pereira(2212910GMEC) - Líder Ana Luiza Campistano de Oliveira Alves(2212801GAMB) Erick Wesley Silva dos Santos(2213200GMEC) Nikolas Alberto Kuniec Moreira(2212909GMEC) Membros de Eletrônica do Tá Dando Onda: Vitor Ferreira Calheiros(2214560GMEC) - Líder Fabio Luiz Cocco Favre da Silva(1820638GAUT) Consultores da WolfPower: Jefferson Henrique de Oliveira Fernandes (1923318GELT) - Eletrônica Johann Steffanno Jerônimo Da Costa Caniato Amorim(1923322GELT) - Eletrônica Tabata Carravetta Menna Barreto(1923336GMEC) - Mecânica Vitor Hugo Ramos Santos(1912205GMEC) - Mecânica | 200 | Banco de dados;Relatórios acadêmicos; | IEEE Vtools, WiP Day | Maio | Dezembro | 1 | |
60 | MAR-035 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Equipe de Programação IEEE: WolfByte | Tecnologia e Produção | Tecnologia de informação | A WolfByte é a equipe de programação do Ramo Estudantil IEEE CEFET-RJ. Esta, é voltada ao desenvolvimento de projetos relacionados à programação, tais quais aplicativos, jogos, sistemas gerenciadores, projetos de hardware e algumas aplicações em Inteligência artificial. A equipe tem como principal objetivo desenvolvimento dos membros através do aprimoramento dos conhecimentos teóricos na prática, além da integração e passagem de conhecimento entre os mesmos. Os projetos visam sempre o crescimento da equipe a nível técnico, de maneira que, sempre é dada prioridade para projetos que abordem novos assuntos e áreas no campo da programação. Além disso, os projetos têm como intuito instigar estudantes dos mais diversos níveis de ensino. Uma vez que o escopo dos projetos desenvolvidos busca não só entreter ou exibir, mas também estimular a curiosidade. Com isso, os conhecimentos necessários são multidisciplinares e ímpares; levando em consideração que nenhum conhecimento prévio é necessário para participar da equipe. Os membros terão a oportunidade de planejar e desenvolver uma aplicação ou jogo desde o início até a conclusão, passando por fases como planejamento, documentação, programação e encerramento. A utilização da lógica na solução de problemas, a gestão de projetos, o conhecimento de ferramentas e os conceitos de programação são, hoje, experiências de grande diferencial no currículo profissional e acadêmico. Neste projeto, os alunos terão a possibilidade de lidar e aprender com desafios para se prepararem melhor para o futuro. | Procuramos, através do desenvolvimento de jogos e sistemas, aprimorar o conhecimento prático e teórico dos membros e aproximá-los mais ainda do cotidiano de um desenvolvedor e sua equipe. Visamos também estreitar a relação da instituição com a comunidade através dos projetos desenvolvidos pela WolfByte instigando assim o estudo da programação. Os conhecimentos aqui necessários são multidisciplinares e ímpares: os alunos terão a oportunidade de desenvolver todos os parâmetros de um jogo ou aplicação desde o início passando por fases como planejamento, documentação, programação e encerramento. Assim proporcionando um oportunidades de aplicar a base teórica desenvolvida no decorrer das aulas de maneira prática. O que é um grande diferencial para alunos que estão prestes a ingressar no mercado de trabalho. | Alunos de nível fundamental, médio e superior | Luciana Faletti Almeida | Site do ramo, jogo eletronico para pc, console portatil do ramo, fase de pesquisa dos robos VSSS(robos muito pequenos de futebol) que serão projeto para competição do IEEE. Implementação da metodologia de gestão de projeto, chamada SCRUM. | Além de desenvolver projetos para informação (site do ramo), entretenimento (jogo, fliperama e console) e competição (robôs de futebol de tamanho muito pequeno) isso conta muito para a experiencia dos envolvimentos e portfolio. Desenvolvemos projetos tanto para as outras equipes da extensão quando para atrair mais o público de fora para conhecer a extensão. | 150 | Artigo;Software;Relato de experiência;Banco de dados;Jogos e Sites; | Maio | Dezembro | 1 | ||
61 | MAR-036 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | ESTUDO E PROTOTIPAGEM DE PICO E NANO SATÉLITES | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | Um satélite é qualquer objeto que orbita ao redor de outro, que se denomina principal. Os satélites artificiais são naves espaciais fabricadas na Terra e enviadas em um veículo de lançamento. Os satélites artificiais podem ser catalogados ou agrupados segundo sua massa. Dentre várias classificações, temos a dos pico satélites e dos nano satélites, que são satélites artificiais cujo peso está entre 0,1 kg e 1 kg, e entre 1 kg e 10 kg, respectivamente. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) possui um programa denominado CONASAT (Constelação de Nano Satélites Ambientais) cujo objetivo principal é a concepção de uma solução para o Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais (SBCD), baseada no uso de nano satélites e em tecnologias emergentes nos ramos da eletrônica e de telecomunicações. O SBCD utiliza Plataformas de Coleta de Dados (PCDs), que surgiram da necessidade de inúmeras empresas e instituições em obter regularmente informações colhidas em lugares remotos ou espalhadas por uma região muito extensa. O exemplo mais clássico é o das informações meteorológicas (temperatura, pressão, direção e velocidade dos ventos, umidade, etc.), utilizadas para previsão do tempo e para estudos climáticos. As modernas Estações PCDs são em sua maior parte destinadas à aplicações com satélites e possuem muita aderência com o conceito de Internet das Coisas. Produto Esperado #1: Protótipos IoT de Pico Satélite e Nano Satélite, embarcados com PCDs projetadas para a coleta de informações metereológicas e ambientais. Produto Esperado #2: Participação dos alunos do CEFET/RJ no CubeDesign, que é uma competição de desenvolvimento de pequenos satélites, na categoria CanSat, que é uma categoria para as equipes que querem começar a desenvolver na área espacial. Nesta categoria os alunos também precisam desenvolver habilidades voltadas à concepção dos subsistemas e suas interfaces, levando em consideração, principalmente, a resistência da estrutura, e a comunicação. Produto Esperado #3: Apresentar o Projeto na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão 2022, na forma de exposição prática e de atividade inclusa no ciclo multidisciplinar. | Ao final do projeto proposto espera-se uma contribuição na inserção de tecnologias IoT no ecossistema do desenvolvimento de Nano Satélites com Plataformas de Coleta de Dados (PCDs). Em etapa seguinte, os protótipos pensados para os PCDs embarcados no Nano Satélite possuem potencial para se tornarem produtos modelos para desenvolvimento de futuras tecnologias de IoT. Outras demandas podem surgir durante a pesquisa e as demais etapas podem ser futuramente integradas à infraestrutura PCD/IoT proposta através de novos projetos. | O público-alvo do projeto é o ecossistema no qual os PCDs estão inseridos, assim como a sociedade, indiretamente beneficiada com o desenvolvimento de novas soluções de IoT. Os resultados obtidos serão apresentados e replicados para a comunidade na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão 2022. | Rodrigo Marendaz Silva Pimenta | Claudia Barucke Marcondes | - Reuniões periódicas. - Estudo da documentação base do projeto. - Análise de soluções técnicas semelhantes disponíveis no mercado. - Desenho da solução proposta para o Produto Esperado. - Participação na SEPEX/EXPOTEC 2022. - Participação na JIPP 2022. - Concepção de relatórios de atividades de pesquisa. | Através do Minicurso apresentado na SEPEX 2021 o resultado da pesquisa foi compartilhado com a comunidade, despertando o interesse de mais docentes e discentes em participar do Projeto em 2022. | 60 | Artigo;Protótipo; | SEPEX/EXPOTEC 2022 e JIPP 2022. | Maio | Dezembro | 1 |
62 | MAR-037 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | FilosofiArtecário | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | FilosofiArTecário é um projeto de extensão que se desenvolverá com a pesquisa em produções de autores brasileiros e estrangeiros, com ênfase nas perspectivas que envolvem Filosofia, Arte, Tecnologias e suas relações com os exercícios de poderes disciplinares nas atividades de aprender e ensinar. O nome do projeto destaca as perspectivas que envolvem o desenvolvimento de "lugar" e "tempo" para a leitura, a pesquisa, a produção e a apresentação dos resultados na Semana de Pesquisa e Extensão. | O objetivo do Projeto é estudar diversos modos possíveis de relações entre as atividades de filosofar, produções artísticas, tecnológicas e os exercícios de poderes que envolvem o aprendizado e o ensino do pensamento crítico. Outrossim, desenvolver produtos, tais como textos, vídeos, maquetes, palestras, rodas de conversas e apresentações ao público interno e externo à Instituição. | Estudantes do Ensino Médio-Técnico Integrado e público participante/visitante de eventos institucionais, tal como a SEPEX. | Luis Cesar Fernandes de Oliveira | RESUMO: FilosofiArtecário é um projeto de extensão desenvolvido com a pesquisa em produções de autores brasileiros e estrangeiros, com ênfase nas perspectivas que envolvem Filosofia, Arte, Tecnologias e suas relações com os exercícios de poderes disciplinares nas atividades de aprender e ensinar. O nome do projeto destaca as perspectivas que envolvem o desenvolvimento de "lugar" e "tempo" para a leitura, a pesquisa, a produção e a apresentação dos resultados na Semana de Pesquisa e Extensão. ATIVIDADES: a) Foi apresentada na EXPOTEC/SEPEX uma MAQUETE DO PANÓPTICO, desenvolvida a partir da planta-modelo de prisão elaborada por Jeremy Bentham no século XVIII, com explicações acerca de suas relações com os exercícios de poderes analisados por Michel Foucault no século XX; b) Foi oferecido um MINICURSO, com duração de dois dias, com 4 horas diárias. O título do minicurso é “Mnemotécnica, exercícios de poderes e criação de novos valores a partir dos filosofares de Friedrich Nietzsche e Michel Foucault”, na Área Temática de Educação, com as Palavras-Chave: Mnemotécnica; Moral; Poder. A atividade tem por objetivo analisar textos filosóficos de Friedrich Nietzsche e de Michel Foucault, apresentando as relações entre a "mnemotécnica" no desenvolvimento da memória no homem e os exercícios de poderes entre possibilidades e necessidades de criação de novos valores. O produto apresentado na EXPOTEC e o Minicurso estão intrinsecamente relacionados por sua natureza conceitual. c) Foi criado um perfil no Instagram para contribuir com a exposição do trabalho. MAIO DE 2022: a) Leitura/análise de textos das referências bibliográficas; b) resumo dos textos indicados para o período mensal. c) Apresentação de relatório mensal JUNHO DE 2022: a) Leitura/análise de textos das referências bibliográficas; b) Roda de conversas com produção de uma lauda de texto acerca do tema abordado. c) Apresentação de relatório mensal JULHO DE 2022: a) Leitura/análise de textos das referências bibliográficas; b) Elaboração de uma proposta de trabalho a ser apresentado na SEPEX (ex.: texto dissertativo, encenação teatral, maquete de objeto referente aos temas pesquisados). Obs.: Os produtos (proposta de trabalho) estarão vinculados às relações entre Filosofia, Arte, Tecnologia e suas relações de exercícios de poderes em suas atividades de aprendizado técnico profissional. O produto terá caráter interdisciplinar, correspondendo à indissociabilidade de ensino/pesquisa/extensão, com o intuito de valorizar os estudos dos discentes e da ênfase de tais estudos com as comunidades interna e externa. c) Apresentação de relatório mensal. AGOSTO DE 2022: a) Continuidade da elaboração e desenvolvimento do produto a ser apresentado na SEPEX; b) Assistir a KRENAK, Ailton. Vozes da floresta. Entrevista em vídeo disponível na internet in: https://www.youtube.com/watch?v=KRTJIh1os4w&t=74s; c) Desenvolver uma tabela com pontos principais da entrevista, com diferenças entre conceitos apresentadas pelo entrevistado. d) Apresentação de relatório mensal. SETEMBRO DE 2022: a) Análise/roda de leitura analítica e de conversas; b) Continuidade/desenvolvimento de produto a ser apresentado na SEPEX. c) Apresentação de relatório mensal. d) Foi criado um perfil no Instagram para contribuir com a exposição do trabalho. OUTUBRO DE 2022: a) Continuidade de desenvolvimento e término do produto a ser apresentado na SEPEX. (Apresentação e engajamento). b) Filmagem das apresentações para edições; Registros fotográficos c) Apresentação de relatório mensal. NOVEMBRO DE 2022: a) Avaliação em roda de conversas do andamento/desenvolvimento do Projeto; b) Continuidade de análise/leitura dos textos; c) Entrega de relatório sobre autoavaliação individual e de grupo. d) Apresentação de relatório mensal. DEZEMBRO DE 2022: a) Edições dos materiais das apresentações a serem arquivados junta à Instituição; b) Revisão das leituras e produtos; c) Relatório final das atividades desenvolvidas. | Estudantes do CEFET-RJ, dos diversos cursos e dos diversos níveis, estagiários de licenciatura de Filosofia de outras Instituições de Ensino, visitantes, professores e outros servidores tiveram acesso à exposição da maquete do Panóptico, com explicações e reflexões filosóficas, técnicas, tecnológicas e seus impactos nos modos de produções de sujeitos e indivíduos, assim como também puderam refletir acerca da mnemotécnica e os exercícios de poderes. Os impactos das ações e os resultados obtidos convergem para a reflexão acerca dos exercícios de poderes que atravessam os corpos individuais, assim como o poder exercido pelo Estado sobre populações (tais poderes se cruzam na sociedade disciplinar). | 2000 | Relato de experiência;Desenvolvimento de perfil em rede de comunicação social; | Maquete do Projeto Arquitetônico Panóptico, Minicurso e criação de perfil em rede de comunicação social | Maio | Dezembro | 1 | |
63 | MAR-038 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Focinho | Saúde | Saúde animal | O Brasil é um dos países com o maior número de animais abandonados e em condições de vulnerabilidade no mundo. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Pet Brasil (IPB) em 2019, a população animal no Brasil é de cerca de 140 milhões, sendo a maioria composta por cachorros (54,2 milhões), com 3,9 milhões desses animais em Condição de Vulnerabilidade (ACV), sendo, também, a maioria composta por cachorros (2,69 milhões). A região Sudeste, devido a sua alta densidade populacional, concentra aproximadamente 47,5% desses animais, equivalente a 66,5 milhões (IPB, 2019). Esses dados refletem a relação entre a alta população animal presente em território nacional e a condição precária que se encontra a economia do povo brasileiro que, em 2019, constava com 24,7% de sua população economicamente ativa abaixo da linha da pobreza e 6,5% abaixo da linha da extrema pobreza, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A consequência da alta população animal no país e do grande número de pessoas enquadradas nas classes mais baixas da sociedade é o fluxo elevado de animais abandonados. No Brasil, existem mais de 172 mil animais de rua que são tutelados por 370 ONGs de proteção animal, representados quase que completamente por cachorros, totalizando 165,2 mil, equivalente a 96% (IPB, 2019). Por haver um maior fluxo animal, 46% dessas ONGs (169) localizam-se na região Sudeste (IPB, 2019), destacando a necessidade de uma atuação pública e de iniciativas para garantir a sobrevivência desses animais. A possibilidade desses animais serem adotados é baixa, afinal, mesmo com a crítica condição econômica, 40,4 milhões de moradias (62% das residências no país) já possuem pelo menos um animal de estimação como morador, o que impossibilita a presença de mais animais devido aos gastos adicionais que surgem para seus cuidados. A fim de garantir a sobrevivência desses cães, que representam a grande maioria dos animais abandonados/em condição de vulnerabilidade, propõe-se desenvolver o Projeto de Extensão Focinho, um grupo de apoio animal responsável para assegurar que os cachorros tenham acesso a ração e água potável através de pontos de distribuição. Através de doações, parcerias, atividades rentáveis e colaboração dos próprios membros do projeto e da comunidade interna e externa, a equipe Focinho arrecadará dinheiro para comprar os materiais necessários para montar os distribuidores e, a partir deles, levar alimento e água a esses animais, fazendo sua manutenção e os reabastecendo com o tempo. A instalação dos postos será feita em locais estratégicos que constam com um maior fluxo canino na região e resistente às condições climáticas. | Garantir o acesso a ração e água potável aos cães abandonados ou em condição de vulnerabilidade pela região do Maracanã e, posteriormente, toda a Grande Tijuca. O Projeto Focinho executará a distribuição e todo o planejamento para que ela seja feita da forma mais eficaz possível. Visamos, também, causar uma mudança de hábitos na sociedade para que mais pessoas ajudem os animais de rua. Toda a distribuição contará com um registro das atividades para que se possa mapear o fluxo animal de cada região e estipular o tamanho da população de animais que necessitam de tal ajuda em cada local. Então, essa informação será divulgada publicamente e levada às empresas privadas, ONGs e ao governo, facilitando a organização dessas instituições e aumentando a eficácia no seu trabalho de apoio aos animais abandonados da região. | Estudantes do EPTNM e comunidade externa ao Cefet/RJ. | Valéria Pereira | Análise da situação dos animais em situação de abandono nas ruas, divulgação para firmar alguma parceria para captação de insumos e distribuição de ração à regiões carentes. | Envolvendo cerca de 200 pessoas entre discentes, docentes e voluntariado, o projeto focinho distribuiu mais de 100 kg de ração na Tijuca e Paquetá. Não foi possível criar o comedouro original, que havia sido idealizado. Isso se deveu ao fato de que por via de pesquisa, percebeu-se que esse comedouro seria uma fonte de contaminação de doenças entre os animais e poderia atrair animais como ratos e moscas. Uma vez elinada essa ideia, o projeto passou a captar e doar rações. | 200 | Maio | Dezembro | 1 | |||
64 | MAR-039 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | FOLHA CEFET | Comunicação | Jornalismo | Desde a década de 80, várias conferências foram promovidas pela UNESCO com o propósito de enfatizar o papel da educação para a mídia na promoção da cidadania e de avançar na discussão acerca da relação entre letramento midiático e democracia. Em função dos novos desafios enfrentados no cenário da desinformação, que chegou recentemente a influenciar processos eleitorais em diferentes países, a UNESCO voltou seu olhar para os processos midiáticos, enfatizando a importância da Educação em Jornalismo. Documentos produzidos pela agência (UNESCO, 1982, 2013, 2016, 2019) defendem que o consumo, a reflexão e a produção de mídias configuram-se como direitos humanos básicos com vistas à promoção de uma sociedade mais inclusiva e justa. Nesse sentido, o processo de aquisição de conhecimentos e habilidades para o uso responsável da mídia passa a ocupar posição central quando se vislumbra a formação de sujeitos éticos (BÉVORT e BELLONI, 2009). Tendo em vista esse panorama, o projeto de extensão Folha Cefet, um veículo midiático digital voltado para toda a comunidade acadêmica do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet/RJ) e para o público externo, tem por objetivo promover, em formato jornalístico acessível aos diferentes segmentos da comunidade interna e externa, a divulgação e a discussão de temas socialmente relevantes que emergem tanto do cotidiano acadêmico quanto do universo social mais amplo. Amparado na metodologia colaborativa, o Folha Cefet, criado em 2015, vem sendo desenvolvido com a efetiva participação de estudantes de diferentes níveis de ensino, de servidores da instituição e de colaboradores externos à mesma. Partindo da premissa de que o letramento (SOARES, 2012) na sociedade contemporânea demanda práticas dinâmicas, multimodais e plurais (ROJO, 2017), revisitam-se os escritos de Freinet (1974) – primeiro teórico a sistematizar as potencialidades do trabalho pedagógico com a confecção de jornais – e a esses é acrescida uma nova roupagem, adaptada a diferentes transformações que o currículo vem sofrendo no campo da linguagem, sobretudo com a incorporação das chamadas TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) no cotidiano das instituições de ensino. Compreende-se que os novos letramentos advindos da sociedade contemporânea são múltiplos e multissemióticos (ROJO, 2016, 2017) e que “as novas tecnologias de informação podem transformar nossos hábitos institucionais de ensinar e aprender” (LEMKE, 2010, p. 468). Nesse sentido, a produção extensionista de um jornal on-line, com perfil colaborativo, configura-se como um ponto de convergência entre o trabalho com as novas linguagens tecnológicas, o letramento midiático (BUCKINGHAM, 2010; BONINI, 2011) e a teoria dos gêneros do discurso (BAKTHIN, 2010, 2011; DOLZ & SCHNEUWLY, 2004). Esse aparato teórico e conceitual orienta todo o desenvolvimento do jornal Folha Cefet, que não é somente um veículo midiático construído colaborativamente pela comunidade acadêmica, mas também um instrumento de ensino-aprendizagem e formação e de articulação com a sociedade. | O objetivo geral é promover, em formato jornalístico acessível aos diferentes segmentos da comunidade interna e externa, a divulgação e a discussão de temas socialmente relevantes que emergem tanto do cotidiano acadêmico quanto do universo social mais amplo, privilegiando-se saberes científicos, tecnológicos e socioculturais construídos no/pelo Cefet/RJ e instituições congêneres. Entre os objetivos específicos do Folha Cefet, destacam-se: a) capacitar os participantes para a atuação crítica e responsável como autores e editores de conteúdo jornalístico, potencializando o protagonismo dos mesmos; b) promover, nos participantes, o desenvolvimento de habilidades e competências no campo do letramento digital e midiático; c) propiciar aos diferentes campi do sistema Cefet/RJ e a instituições congêneres um veículo midiático acessível para compartilhamento e troca de saberes com a sociedade. | Estudantes dos diferentes níveis de ensino, servidores (professores e técnico-administrativos) e terceirizados do sistema Cefet/RJ e comunidade externa. | Andreza Barboza Nora | - Capacitação dos membros da equipe editorial por meio da plataforma Teams; - Publicação de artigos on-line; - Gerenciamento de redes sociais; - Cobertura de eventos discentes e institucionais; - Participação em congresso da UFABC; - Publicação de edição especial; - Apresentação na SEPEX. | Atualmente, o projeto Folha Cefet conta com cerca de 1500 seguidores em suas redes sociais. Essa média numérica nos indica a população atingida e/ou beneficiada pelas ações realizadas pelo jornal. Nesse quantitativo, estão inseridos estudantes, servidores e membros da comunidade externa ao Cefet/RJ. Com relação aos que participam diretamente do desenvolvimento do projeto, hoje temos uma equipe 12 integrantes, sendo uma docente e 11 estudantes (Médio/Técnico e Graduação). | 1500 | Relato de experiência; | https://www.even3.com.br/jepe/ | Maio | Dezembro | 1 | |
65 | MAR-040 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Formação de Núcleo de Ciências e Pesquisas dos Estudantes do CEFET/RJ | Educação | Desenvolvimento tecnológico | O CEFET/RJ é um colégio que concentra múltiplas oportunidades, tanto em questão de projetos, quanto em pesquisa. No entanto, o número de alunos com interesse no tema é maior do que o número de pesquisas sendo realizadas, como constatado em um formulário que passamos durante o ano de 2021. Isso mostra uma vontade grande dos jovens de entrarem na ciência e pesquisa, porém, conforme muitas vezes constata-se, há falta de incentivo de como dar o primeiro passo nessa área. O Núcleo de Ciências tem por objetivo justamente cumprir com essa demanda, ajudando os estudantes do CEFET/RJ não só a começarem na ciência e pesquisa, como dar acesso a estes a uma comunidade de outros estudantes cientistas e pesquisadores, para que estes possam trocar experiências e melhorar os trabalhos. | Auxiliar na formação cientifica dos estudantes participantes, além de auxiliar na formação da linguagem de pesquisa para produção de futuros artigos. | Estudantes do ensino médio do CEFET/RJ e redondezas | João Roberto de Toledo Quadros | - Oficinas para atendimento de estudantes; - Ensino de metodologia cientifica - Ensino de pesquisa bibliográfica - Correção de trabalhos | 10 estudantes do CEFET/RJ | 10 | artigo de teste; | Maio | Dezembro | 0 | ||
66 | MAR-042 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Grupo de Dança do Cefet-RJ: co-mover juventudes | Cultura | Artes cênicas | O projeto busca dar continuidade, fortalecer e consolidar o Grupo de Dança no Cefet-RJ campus Maracanã, promovendo atividades de Dança considerando o tripé ensino, pesquisa e extensão, retomando suas atividades presencialmente. A criação, pesquisa e composição em Dança realizadas por jovens são os principais pilares do projeto, que tem como público-alvo estudantes secundaristas da instituição e de fora dela. Esse projeto se justifica por ser provocador de modos de pensar e fazer da dança considerando as experiências das e dos adolescentes, por favorecer a ampliação do sentido de pertencimento à instituição, colaborando com a permanência, e por ser uma possibilidade de práticas corporais em período de transição das atividades remotas às atividades presenciais, potencializando os corpos enrijecidos por esse modo de acontecimento da escola. A produção artística desenvolvida ao longo do ano será compartilhada pela comunidade escolar, pelos campi do Cefet-RJ, e pela comunidade externa através das plataformas virtuais, de apresentações artísticas e rodas de conversa. Os encontros/aulas – Laboratórios de Improvisação do Movimento em Dança – acontecerão, inicialmente, uma vez por semana com duração de uma hora e meia. Serão realizadas interlocuções com artistas convidados visando fortalecer o caráter interdisciplinar do projeto através de oficinas e mesas com temáticas de campos diversificados do conhecimento que sejam de interesse das e dos adolescentes – como os relativos às questões étnico-raciais, de gênero e sexualidades, direitos humanos, dentre outros – visando processos artísticos conectados às experiências trazidas pelas/os jovens diariamente para a escola. Espera-se que as/os estudantes experienciem modos de criar e produzir dança que ampliem a lógica veiculada nas mídias tradicionais e que possam se formar e transformar a partir da experiência artística. Durante todo o processo serão realizados registros fotográficos, em vídeo, materiais escritos, entrevistas com participantes, dentre outros instrumentos que colaborarão com o compartilhamento das ferramentas dos processos de criação bem como com a avaliação processual e final do projeto. As ações do grupo culminarão na Sepex 2022 e no Dia do NAC. | • Retomar e tornar permanente o grupo de dança do CEFET-RJ Maracanã; • Desenvolver e potencializar habilidades como a criatividade, o espírito colaborativo, o senso de coletividade, o trabalho em grupo e a negociação de ideias especialmente para atuação dos estudantes em seus futuros espaços profissionais através de experiências de modos de criar em dança; • proporcionar espaço de investigação e descoberta das potencialidades corporais dos jovens estudantes considerando a diversidade de mudanças e questões que ocorrem no corpo nesse momento de transição entre a criança e a vida adulta; • produzir espetáculos ou cenas de dança tendo os Laboratórios de Improvisação do Movimento em Dança como aporte principal das criações; • fomentar a produção em dança na escola, de jovens para jovens, especialmente em um pensamento contemporâneo; • incentivar e desenvolver plateia para fruição em dança, fortalecendo o cenário artístico-profissional da cidade; • investigar e conhecer caminhos para processos de criação desenvolvidos por grupos, companhias, escolas, coletivos, dentre outras organizações que tem a pesquisa em dança como princípio; • experimentar diversas possibilidades de processos de criação em dança; • refletir sobre as diversas configurações das danças especialmente considerando o viés contemporâneo; • ampliar espaços nos quais os jovens sejam protagonistas de suas produções e que possam compartilhar essas produções com outros jovens; • Ser local de intercâmbio de artistas, coletivos e companhias de dança, trazendo para o CEFET-RJ a comunidade artística; • Mostrar aos estudantes possibilidades de atuação profissional no campo da arte; • Criar a partir da potencialidade da adolescência, revelando seus aspectos de resistência, inventividade, dúvidas e sensibilidade como corpos políticos e propositivos que são. | O projeto tem como público alvo as/os estudantes secundaristas do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca campus Maracanã e estudantes secundaristas de escolas das redondezas. Também atingirá a comunidade externa, ou seja, o público que poderá assistir as apresentações artísticas que serão compartilhadas virtualmente. | Tatiana de Oliveira Almeida | Flavia Pinheiro Meireles | A principal atividade desenvolvida no projeto foram encontros/laboratórios de dança com jovens e adolescentes, em sua maioria, estudantes do ensino médio do Cefet-RJ. Foram realizados dois encontros presenciais semanais, com início em 07/06/2022, sendo às terças-feiras de 10h às 11h30 e às quarta-feira de 13h às 14h30. Para que esses laboratórios pudessem acontecer tendo como foco a pesquisa e criação de movimentos, as bolsistas foram orientadas a terem contato com a literatura em dança a partir de autores que também desenvolveram pesquisas voltadas para a investigação do corpo como materialidade para criação artística. As principais referências estudadas foram os livros A Dança, de Klauss Vianna (1990) e Qual é o Corpo que Dança, de Jussara Muller (2010). Também foram necessárias leituras com enfoque na juventude, como o livro Discutindo Juventudes, de Giovana Consorte e Rousejanne Ferreira (2020) e Juventude e ensino médio, de Dayrrel, Carrano e Maia (2014). Além da literatura, também foram referências fundamentais as produções artísticas em Dança realizadas por grupos e disponíveis online como do grupo Corpo Composto, da artista Cora Laszlo, dentre outras. Os laboratórios semanais, chamados de LIMDAs (Laboratórios de Improvisação do Movimento em Dança) consistiam em desenvolver as habilidades articulares dos corpos presentes, focar no desenvolvimento de consciência corporal, trabalho de kinesfera e níveis espaciais (alto, médio e baixo); possibilidades de trabalhos coreográficos que partiam de ferramentas de processos de criação (elaborados por uma pessoa ou processos em grupo), equilíbrio e postura, como trabalhar os apoios do corpo, oposições, resistência, dentre outros fundamentos da dança cujo propósito estavam voltados para o desenvolvimento da conscientização do movimento para se desdobrar em criação cênica. Como resultado do processo anual foi elaborado um trabalho cênico colaborativo em Dança intitulado "Como seu eu pudesse acontecer", com duração de 25 minutos. O espetáculo foi criado a partir das discussões e pesquisas de movimento que trouxeram à tona temas como a juventude, o estado da presença, o retorno à presencialidade da escola, o respeito às identidades e a compreensão de todos os corpos como corpos dançantes. Para o encerramento do projeto em 2022 será realizado um intercâmbio artístico com o grupo de dança Corpo Composto que tem objetivos afins com o Grudança, cujos atravessamentos da adolescência e da juventude são elementos potencializadores das criações. No dia 15/12, quinta-feira, de 14h às 17h, faremos uma Mostra de Dança com apresentação de dois espetáculos: "Uma Dança para além do livro", do Grupo Corpo Composto; "Como se eu pudesse acontecer", do Grudança. Em seguida faremos um bate-papo com os/as jovens artistas no qual serão discutidos os desafios das criações e as experiências de pertencer ao grupo para cada um. | No início do programa tivemos um número de 45* inscritos pelo nosso formulário, ao decorrer do ano entraram mais pessoas assim como saíram, por agora nessa reta final estão concluindo 33* participantes das turmas de manhã e tarde. Para a apresentação final serão 17 integrantes em cena. A principal atividade do ano de 2022 do Grudança será realizada em 15/12. Sendo assim, ainda não foi possível levantar os impactos. | 30 | Artigo; | Espetáculo de dança “Como se eu pudesse acontecer” Relato de experiência nos Anais Anda 2022 do VII Encontro Científico Nacional de Pesquisadores em Dança. | Maio | Dezembro | 1 |
67 | MAR-044 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | IEEE Social Wolf: Ensino de Programação e eletrônica para alunos do ensino fundamental II | Educação | Educação profissional | O projeto visa ensinar programação aos alunos ensino fundamental II (anos finais) e utiliza recursos como softwares, onde a lógica de programação é aprendida, além de itens de eletrônica, como placas Arduino, placas de circuito e componentes eletrônicos para introduzir os alunos do E.F. II a essas áreas cada vez mais relevantes em nossa sociedade. O ensino de Ciência da Computação desde a educação básica, no Brasil é uma prática rara nas escolas, o que resulta na falta de interesse e desconhecimento do tema. Pode ser que os jovens julguem como pouco interessantes e entediantes carreiras na área. (DE OLIVEIRA et al, 2014), portanto despertar nos jovens esse interesse pode ser um caminho para disseminação desse conhecimento e seguir nessa área profissional. Os membros deste projeto irão para o Espaço Maker do SESC Tijuca e aplicarão o ensino das técnicas e levarão os itens de eletrônica para o desenvolvimento da prática. Lá os alunos de ensino fundamental II das escolas públicas da redondeza aprenderão nos cursos ministrados pelos instrutores, que são membros do projeto. Com a parceria firmada com o SESC Tijuca (Rua barão de Mesquita, 539) as escolas que não possuem computadores poderão utilizar as dependências do Espaço Maker desta unidade para as aulas que serão ministradas pelos membros do projeto. As aulas além de servir aos alunos das escolas, também serão aplicadas aos frequentadores do Espaço Maker do SESC que estejam na idade de escolar do ensino Fundamental II. Atendendo à comunidade próxima do CEFET/RJ, no caso de vagas disponíveis para as turmas regulares. | O objetivo do projeto atenta tanto para o benefício dos estudantes da rede pública quanto dos membros do projeto que o realizam. Quanto ao lado dos estudantes, queremos que os cursos oferecidos auxiliem-os em seu aprendizado das tecnologias atuais. Através dos cursos, os jovens serão capazes de interagir com dispositivos dos quais sequer tinham conhecimento ao seu início. Com uma visão prática e simples dos conceitos ensinados no projeto, os alunos terão as ferramentas ao seu alcance, com a qual poderão se desenvolver e finalizar projetos com êxito. Outro objetivo do projeto, é que os membros do projeto, que serão os instrutores dessas aulas, também contarão com aprendizado do conteúdo. Através das pesquisas iniciais do conteúdo, planejamento de aulas, ou solução de dúvidas levantadas pelos alunos, o contato interativo com o material exige o crescente conhecimento de ambos os alunos e instrutores acerca do conteúdo. Além disso, os membros ganharão experiência com métodos de ensino, planejamento de aulas, didática, formulação de avaliações e solução de problemas relacionados a qualquer dos outros itens. Dessa forma, queremos que os membros também cresçam com essa experiência e estejam mais aptos a contribuir com sucesso em outros projetos acadêmicos e profissionais. | O público-alvo do nosso projeto são estudantes (Rede Pública – EF II) de cerca de 11 à 14 anos. Esse público é desejado pois nessa faixa de idade ainda há muita facilidade de aprender conceitos novos, além de ser uma etapa em que o jovem tem o aprendizado como sua principal atividade, interagindo diariamente com ideias, soluções e dados novos. Com exposições a essas matérias, desde novo, o aluno tem mais oportunidade de aprofundar seus conhecimentos posteriormente e tomar melhores decisões sobre sua vida profissional e acadêmica. Essa experiência com materiais de informática ainda melhora as oportunidades profissionais do aluno, pois no Brasil atualmente há déficit de cargos de tecnologia da informação na ordem das centenas de milhares, somente com tendência a crescer, segundo a Expo CIEE (2020) | Laís Amaral Alves | Alexandre Ali Guimarães | Ao longo de todo o período de aulas, os alunos tiveram aulas de diversos assuntos, os quais foram passados a eles de diversas formas práticas e teóricas com o objetivo de aprenderem ao máximo o conteúdo. Foram passadas aulas com programação em blocos na plataforma Scratch, para sua compreensão e adição aos projetos, no formato de jogos, para que pudessem interagir com eles. Também houveram aulas puramente focando no conteúdo, como a lógica de programação, sem a presença de componentes tecnológicos, onde puderam perceber que a lógica e os conceitos que envolvem a computação não são exclusivamente deste meio. Também houveram aulas práticas com placas como a Micro:bit, onde os alunos puderam interagir de forma física com seus projetos, ainda adicionando seus conhecimentos e compartilhando suas ideias. | Impactou diretamente crianças que nunca possuíram contato com tecnologia educacional, seus responsáveis e os ministrantes (alunos), os quais pesquisaram e se adaptaram a melhor maneira de passar o conteúdo e impactar a vida dessas famílias. | 8 | Maio | Dezembro | 1 | ||
68 | MAR-045 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | IMERSÃO NA OPTOELETRÔNICA: EMISSORES E DETECTORES DE LUZ | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | A partir do início da década de 90, verificou-se um crescimento vertiginoso dos serviços de telecomunicações devido à utilização intensa de redes baseadas no protocolo de Internet (Internet Protocol – IP). Esta crescente procura de serviços de telecomunicações por todo o mundo, acrescida da nova demanda de dados pela rede 5G, requer cada vez mais largura de banda, sendo então necessário continuar a desenvolver novas tecnologias. Para atender a esta demanda de banda, iniciou-se a utilização das redes ópticas, as quais proveem alta capacidade e redução de custos para novas aplicações, como por exemplo: Internet, interação multimídia e aplicações IoT (Internet das Coisas). No início das comunicações ópticas, as aplicações, utilizavam somente fibras, fontes de luz e fotodetectores. Atualmente, redes ópticas utilizam vários componentes (ativos e passivos) que realizam funções complexas no domínio óptico. Esse projeto de pesquisa tem como objetivo o desenvolvimento de dispositivos e sistemas optoeletrônicos aplicados às telecomunicações e à telemetria de sensores. Mais especificadamente, podemos citar o desenvolvimento de sistemas e componentes ópticos para redes de longa e curta distâncias, de alta capacidade baseado em fibras de sílica e poliméricas, sistemas de Rádio sobre Fibra, sistema opto-acústicos, rede de acesso, IoT (Internet das Coisas) e redes de sensores. Ao final do projeto proposto espera-se uma contribuição na área de sistemas optoeletrônicos e redes ópticas, permitindo a interação multidisciplinar e vivência em projetos reais, de forma a garantir o desenvolvimento e futuro sucesso profissional dos alunos. | Esse projeto de pesquisa tem como objetivo o desenvolvimento de dispositivos e sistemas optoeletrônicos aplicados às telecomunicações e à telemetria de sensores. Mais especificadamente, podemos citar o desenvolvimento de sistemas e componentes ópticos para redes de longa e curta distâncias, de alta capacidade baseado em fibras de sílica e poliméricas, sistemas de Rádio sobre Fibra, sistema opto-acústicos, rede de acesso, IoT (Internet das Coisas) e redes de sensores. Ao final do projeto proposto espera-se uma contribuição na área de sistemas optoeletrônicos e redes ópticas, permitindo a interação multidisciplinar e vivência em projetos reais, de forma a garantir o desenvolvimento e futuro sucesso profissional dos alunos. Outras demandas podem surgir durante a pesquisa e as demais etapas podem ser futuramente integradas à infraestrutura proposta através de novos projetos. | O público-alvo do projeto são alunos de todos os níveis de ensino que se envolvam em temas como sistemas ópticos e novas tecnologias, assim como a sociedade, indiretamente beneficiada com o desenvolvimento e aplicação de soluções de redes ópticas. | Claudia Barucke Marcondes | Rodrigo Marendaz Silva Pimenta | - Reuniões periódicas. - Estudo da documentação base do projeto. - Análise de soluções técnicas semelhantes disponíveis no mercado. - Testes e caracterização dos componentes ópticos. - Montagem do protótico de um sensor à Fibra óptica plastica (POF). - Análise dos resultados obtidos e modelagem do sensor óptico. - Um Projeto PIBIC-EM de desenvolvimento de um sensor óptico de temperatura foi desenvolvido associado a este Projeto de Extensão. - Participação na SEPEX/EXPOTEC 2022. - Participação na FECTI 2022. - Participação na JIPP 2022. - Concepção de relatórios de atividades de pesquisa. | Este projeto está sendo um agente transformador complementando a formação acadêmica e humana dos alunos envolvidos na pesquisa além de contribuir com a comunidade acadêmica que conheceu o projeto através das participações em feiras e JIPP. Conforme previsto, houve uma grande contribuição na área de sistemas optoeletrônicos e redes ópticas, permitindo a interação multidisciplinar e vivência em projetos reais, garantindo o desenvolvimento e futuro sucesso profissional dos alunos. Dentre as possíveis aplicações, tem-se: a medição de temperatura em aeronaves ou plantas industriais químicas e o uso destes sensores óticos imersos em ambientes de alta tensão, tal qual subestações e equipamentos de energia elétrica de potência. Outra aplicação seria em controle de gasto energético em hospitais ou em ambientes escolares como no Cefet-RJ. O controle de temperatura permite que a energia seja monitorada e, através de atuadores, seja consumida na medida certa e com o mínimo desperdício. | 500 | Ensaio;Relato de experiência;Vídeos;Artigo;Relatórios Técnicos e Protótipo; | SEPEX/EXPOTEC 2022, JIPP 2022 e FECTI 2022 | Maio | Dezembro | 0 |
69 | MAR-046 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Inovação do cálculo estrutural | Educação | Inovação tecnológica | O presente projeto demonstrará benefícios alcançados através da utilização de cálculo estrutural inovador, Método da Resistência Continua (MRC), na engenharia civil. Um método que levará em consideração a parte e encruamento da curva do comportamento mecânico, visto que alguns materiais, como aço de alta resistência não apresenta um patamar de escoamento. Este método que considera uma resistência contínua apresenta uma infinidade de vantagens. Uma das conveniências mais importantes é a consideração da ductilidade, responsável por uma resistência desprezada pelos métodos fixados nas normas atuais, presente na análise do aço de média resistência. Pode-se citar a simplicidade da interpretação da curva do comportamento mecânico para a realização da análise e encontrar a resistência em função da deformação, a contemporaneidade atribuída em sua utilização, entre outros, como fatores para a utilização deste método na construção civil. Será mostrada a mobilidade de consideração e análise de um material conhecido como o aço carbono levando esse conhecimento para análise de outro material. Considera-se o aço inoxidável, como um exemplo, de material de alta resistência e que é encontrado no Brasil, onde o seu reaproveitamento é total, não produzindo resíduos, que devam ser descartados no meio ambiente. O método da resistência continua também produz uma resistência maior e consequentemente uma menor área é necessária diminuindo a quantidade de material necessário para construir uma estrutura com este material. Porém em termos estruturais o aço inoxidável utiliza ainda para o seu dimensionamento os parâmetros de cálculo utilizados para o aço carbono de média resistência e apresenta um custo muito alto. Para resolver esse impasse, autores como Gardner (2002) e Santos (2014) sugerem a utilização do Método da Resistência Contínua (MRC) que atualmente possibilita uma lógica na total utilização da deformação limite, através do comportamento comparado do aço carbono e do aço de alta resistência. Este método será demonstrado neste trabalho apontando a maior resistência do aço inoxidável, é possível diminuir a área da seção estrutural, já que tensão e área são inversamente proporcionais. Assim, além da redução da área, há também a redução da proporção de custos relativos, inicialmente maior, quando comparado ao aço carbono. O aço de alta resistência, então, é uma alternativa sustentável na engenharia civil que através do custo e benefício a longo prazo, aliado a grande resistência que o material apresenta. O alto custo inicial em relação ao aço carbono poderá ser reduzido em função da aplicação de novos métodos de cálculo (MRC). | Apresentar o método inovador da resistência continua do material, que analisa a deformação. | Professores, estudantes e sociedade | João de Jesus dos Santos | Revisão bibliográfica, Desenvolvimento do método de cálculo, Levantamento financeiro, Análise de custo e Conclusão | 100 professores e estudantes envolvidos e beneficiados com os novos conhecimentos, trazendo um olhar diferente para o cálculo estrutural, Analisando financeiramente e quantificando a redução de custos para construção com materiais de características de altas resistências. | 1000 | Ensaio;Artigo; | Revista Projectu | Maio | Dezembro | 0 | |
70 | MAR-047 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL APLICADA EM TIC | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | O dia-a-dia do ser humano está cercado de tarefas repetitivas que podem ser automatizadas. Com o advento de novas tecnologias de TIC, está cada vez mais fácil realizar atividades antes inalcançáveis, ou até inimagináveis. A inteligência Artificial possibilita que a automatização de tarefas seja experimentada com maior eficiência e com taxa de erro cada vez menor. A Inteligência Artificial tem como premissa a capacidade de as máquinas atuarem e realizarem escolhas com similaridade ao que seria esperado de um ser humano. Algoritmos inteligentes combinam ações e reações, por meio de lógicas de programação, tornando possível que sejam identificados, classificados e, até mesmo, previstos comportamentos e eventos. Técnicas de Redes Neurais Artificiais e Algoritmos Genéticos, que serão utilizadas no projeto, estão sendo bastante exploradas em aplicações de IA. Ao final do projeto proposto espera-se uma contribuição na inserção de técnicas de Inteligência Artificial no ecossistema de TIC, como Cidades Inteligentes, IoT e Carros Conectados, permitindo utilizar ferramentas práticas, interação multidisciplinar e vivência em projetos reais, de forma a garantir o desenvolvimento e futuro sucesso profissional dos alunos. | Ao final do projeto proposto espera-se uma contribuição na inserção de técnicas de Inteligência Artificial no ecossistema de TIC, como Cidades Inteligentes, IoT e Carros Conectados. Em etapa seguinte, os protótipos pensados possuem potencial para se tornarem produtos modelos para desenvolvimento de futuras tecnologias de Inteligência Artificial. Outras demandas podem surgir durante a pesquisa e as demais etapas podem ser futuramente integradas à infraestrutura proposta através de novos projetos. | O público-alvo do projeto é o ecossistema de TIC, como Cidades Inteligentes, IoT e Carros Conectados, assim como a sociedade, indiretamente beneficiada com o desenvolvimento e aplicação de soluções de IA. | Rodrigo Marendaz Silva Pimenta | Claudia Barucke Marcondes | - Reuniões periódicas. - Estudo da documentação base do projeto. - Análise de soluções técnicas semelhantes disponíveis no mercado. - Desenho da solução proposta para o Produto Esperado. - Disponibilização de Cursos de Extensão para a comunidade. - Participação na SEPEX/EXPOTEC 2022. - Concepção de relatórios de atividades de pesquisa. | Através da exposição feita na SEPEX 2022, e dos cursos de extensão, o resultado da pesquisa foi compartilhado com a comunidade, despertando o interesse de mais docentes e discentes em participar do Projeto em 2023. | 50 | Artigo;Protótipo; | SEPEX/EXPOTEC 2022. | Maio | Dezembro | 0 |
71 | MAR-048 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Inteligência Artificial na inspeção aérea de canos e dutos para detecção de vazamentos e prevenção de acidentes. | Tecnologia e Produção | Inovação tecnológica | O presente projeto tem como finalidade criar uma ferramenta de inteligência artificial (IA), baseada em visão computacional, capaz de identificar, através de inspeções aéreas, a qualidade e integridade de canos e dutos para detecção de vazamentos e prevenção de acidentes. O uso de IA tem se tornado popular na área de automação e controle de processos e, com o advento da Internet das Coisas (IoT) e a chegada das redes 5G de alta velocidade e baixa latência, abre espaço para sua aplicação em sistemas de inspeção aérea com significativa autonomia e confiabilidade. Os algoritmos de IA podem ser treinados a partir de bancos de imagens com as características que se pretendem identificar durante a inspeção. Esses algoritmos podem ser carregados em hardware tipo Raspberry pi e instalados com um transmissor em um veiculo aéreo não tripulado (VANT) tipo drone. O desenvolvimento desta ferramenta permitirá aos estudantes conhecer os fundamentos de IA, as Redes Neurais Artificiais (RNA), o aprendizado de máquinas (Machine Learning) e o processo de escolha dos algoritmos baseado em desempenho durante os testes. A ferramenta construída neste projeto poderá ser utilizada por prefeituras, defesa civil e empresas na monitoração e inspeção de dutos e instalações em geral, sendo de grande valia na prevenção de acidentes em decorrência de vazamentos causados por desgaste com o tempo, por vibração ou corrosão. Na fase inicial do projeto pretende-se fazer um levantamento bibliográfico para se obter o estado-da-arte na inspeção aérea de dutos e canos. Em seguida será feito um estudo dos principais algoritmos de RNA e seu desempenho no reconhecimento de características de canos e dutos. Serão selecionados os bancos de dados das imagens a serem testadas, levantadas as suas principais características e usadas para treinar a RNA. Por fim, a rede treinada será embarcada em um hardware e instalado em um drone para testes de campo. | Desenvolver uma ferramenta de inteligência artificial (IA), baseada em visão computacional, capaz de identificar, através de inspeções aéreas, a qualidade e integridade de canos e dutos para detecção de vazamentos e prevenção de acidentes. | Defesa civil, prefeituras, sociedade organizada e empresas. | João Terêncio Dias | Jose Antonio Fontes de Carvalho Ribeiro Rodrigues | - Geração de banco de imagens para treinamento das RNA's; - Treinamento de 3 RNA's; - Teste de validação das RNA's; - Preparação de artigo para o SBrT 2022; - Apresentação do artigo no SBrT 2022; - Preparação para apresentação na SEPEX 2022; - Preparação de artigo para a FECTI 2022; - Preparação de artigo para a Computing Conference 2023. | Este projeto gerou um artigo que foi apresentado no SBrT 2022, foi apresentado na Expotec 2022, na JIPP 2022 e foi indicado para a FECTI 2022, onde ficou em 4º lugar na categoria "desenvolvimento de tecnologia" e foi indicado para a MOSTRATEC 2022. Submetemos um artigo internacional com os novos resultados obtidos com imagens térmicas e o mesmo foi aceito para apresentação na "Computing Conference 2023". | 1000 | Artigo;Banco de dados; | SBrT 2022; SEPEX 2022; FECTI 2022 | Maio | Dezembro | 1 |
72 | MAR-049 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Introdução à língua e literatura gregas | Cultura | Línguas estrangeiras | Introdução à língua e a literatura gregas. Alfabeto grego, transliteração, aprendizado das 1ª e 2ª declinações e presente do indicativa ativo e imperativo presente. | Permitir conhecer melhor a lingua e a literatura grega, bem como a lingua portuguesa. | Professores, discentes e servidores do CEFET/RJ e o público em geral com formação fundamental. | Rafael Mello Barbosa | Luís César Fernandes de Oliveira | Estudos de língua e filosofia gregas, minicurso de gregoe curso de grego. | O projeto deve ter abrangido dirta e indiretamente umas 70 pessoas e as metas propostas foram alcançadas. | 70 | Maio | Dezembro | 1 | ||
73 | MAR-050 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Juventude Masculina Negra do CEFET Maracanã: Lugares sociais, Desafios e trajetórias | Educação | Educação profissional | O projeto Juventude Masculina Negra do CEFET Maracanã: Lugares Sociais, Desafios e trajetórias tem como objetivo central mapear o quantitativo de jovens negros e indígenas do sexo masculino dos cursos técnico integrado ao ensino médio da unidade maracanã. Com os objetivos específicos de: 1) Elaborar um perfil socioeconômico desses estudantes 2) Esquadrinhar suas trajetórias e expectativas acadêmicas e profissionais 3) Formular um documento com propostas de políticas educacionais (de ingresso, permanência e inserção profissional) para esse público específico que será apresentado para toda a comunidade escolar. | O projeto Juventude Masculina Negra do CEFET Maracanã: Lugares Sociais, Desafios e trajetórias tem como objetivo central mapear o quantitativo de jovens negros e indígenas do sexo masculino dos cursos técnico integrado ao ensino médio da unidade maracanã. Com os objetivos específicos de: 1) Elaborar um perfil socioeconômico desses estudantes 2) Esquadrinhar suas trajetórias e expectativas acadêmicas e profissionais 3) Formular um documento com propostas de políticas educacionais (de ingresso, permanência e inserção profissional) para esse público específico que será apresentado para toda a comunidade escolar. | Jovens negros e indígenas do sexo masculino dos cursos técnico integrado ao ensino médio da unidade maracanã. (Administração, Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica, Estradas, Informática, Mecânica, Meteorologia, Segurança do Trabalho, Telecomunicações, Turismo) | Henrique Restier da Costa Souza | Renan Ribeiro Moutinho | - Reuniões periódicas (presenciais e online) -Estudo da bibliografia sobre o tema do projeto - Análise organização e interpretação de dados fornecidos pelo CEFET Maracanã -Participação na SEPEX (EXPOSUP) ficando em 4º lugar -Produção de um relatório final com os principais resultados da pesquisa | - O projeto “Juventude Masculina Negra do CEFET Maracanã: Lugares sociais, desafios e trajetórias” teve por objetivo conhecer a fundo a realidade dos alunos do médio técnico do campus Maracanã, com foco especial voltado para os alunos negros do sexo masculino. - A intenção da pesquisa era entender quem são, quantos são e onde estão inseridos, assim como compreender sua trajetória e seu perfil socioeconômico. - A metodologia aplicada na realização do projeto foi análise quantitativa baseada nos dados de ingresso dos últimos 5 anos, formulação de um questionário pré-estabelecido para traçar o padrão social dos alunos e leitura e estudo da bibliografia especializada. -O projeto dividia-se em 3 fases principais e 1 inicial: a pesquisa começou com a análise da bibliografia acerca dos temas os quais a extensão tange. O embasamento teórico foi primordial para que o bolsista pudesse observar as situações de forma crítica e, assim, poder seguir para as três fases principais do projeto. - A primeira parte foi uma análise quantitativa. Consistia em examinar os dados concedidos pelo DERAC: planilhas nas quais constavam os alunos ingressantes de 2018 a 2022 e a maneira de ingresso (ampla concorrência ou pelo sistema de cotas e suas classificações). Foram considerados, a fim de pesquisa, como negros os alunos ingressantes por cotas de raça (cota tipo C) ou raça e renda (cota tipo E). - Os resultados obtidos trazem à luz os números de ingresso e admissão de alunos negros, homens e mulheres, no médio técnico do CEFET Maracanã. Números, esses, muito baixos comparados aos de alunos brancos, principalmente ao ter-se em mente que os dados obtidos são de um período no qual a lei de cotas ainda se encontra em vigência. -Nessa primeira etapa, além de fazer a análise de quantos entraram nesses anos, foi feita também a contagem de homens e mulheres, brancos e negros e sua distribuição entre os cursos. Durante o ano letivo de 2022 foram realizadas a fase inicial e a primeira fase. - Quando averiguamos os indicadores essa perspectiva é colocada em suspeita, porque em nosso caso, como mostra a imagem 6, os homens negros, também se encontram abaixo das mulheres brancas na estratificação educacional do CEFET- Maracanã. Isto quer dizer, pelo menos duas coisas: 1) O marcador racial é mais relevante que o de gênero. 2) Os supostos dividendos patriarcais que os homens negros receberiam não são suficientes para colocá-los a frente das mulheres brancas. Assim, da mesma maneira que há políticas, ações, projetos etc. voltados para mulheres negras e brancas, também deveria ser legítimo iniciativas de para este grupo. - Durante o primeiro ano do projeto Juventude Masculina Negra, foi realizada com sucesso a primeira fase e começou a preparação para a fase seguinte. O projeto ficou em 4º lugar dentre os projetos de Ciências Humanas durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – SEPEX. -A segunda fase será a análise qualitativa. Baseados nas perguntas já esboçadas durante esse primeiro ano, serão feitas entrevistas com os próprios alunos para compreender suas trajetórias, incluindo vida financeira, familiar e escolar, perspectiva de futuro, escolha do técnico e outros temas. Assim, o projeto visa esquadrinhar o padrão e perfil dos alunos do médio, a fim de entender como pode ajudar outros jovens de realidades similares a ingressarem e terem acesso à educação técnica de qualidade. - A terceira fase será a formulação de um documento com propostas de mudança, como políticas educacionais de ingresso, permanência e inserção profissional. Baseado nos dados obtidos na primeira fase e nas informações sociais obtidas na segunda fase, seriam pensadas formas que diminuiriam essa discrepância racial. - Houve a apresentação no campi do CEFET de Maria da Graça à convite da professora Luciana Espindola para apresentar a palestra: A trajetória educacional da juventude negra masculina desafios e possibilidades do fundamental à pós-graduação. | 45 | Artigo;Palestra; | Palestra: A trajetória educacional da juventude negra masculina desafios e possibilidades do fundamental à pós-graduação | Maio | Dezembro | 1 |
74 | MAR-051 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Laboratório de Inclusão Digital - Quiosque CEFET | Tecnologia e Produção | Gestão institucional | O projeto Laboratório de Inclusão Digital - Quiosque CEFET/RJ recebe esse nome pitoresco por se assemelhar a um quiosque propriamente dito,localizado no jardim central do campus Maracanã. O principal objetivo para o seu estabelecimento, foi a possibilidade de proporcionar inclusão digital, por meio de um laboratório de informática, com equipamentos em rede, acesso a internet, além de possibilitar o contato com a tecnologia da rede de computadores, e a ampliação dos estudos, através de pesquisas realizadas na internet. O acesso é para toda a comunidade CEFET, com foco prioritário nos discentes, nos mais variados cursos e níveis ofertados pela instituição, técnico, graduação, especialização, mestrado e doutorado. Através de uma metodologia exploratória, quantitativa e qualitativa, podemos afirmar que o número de participantes (visitantes, usuários etc.) é crescente, com demanda cada vez maior, nos dois turnos nos quais operamos e com a colaboração dos bolsistas de extensão. Nossos alunos pesquisam, estudam e são atendidos por esse recurso tecnológico, contando com 20 micros em rede e acesso a internet, com impressão de documentos. Os resultados são os melhores, com uma operação já consagrada no CEFET/RJ campus Maracanã, com máquinas 100% ocupadas e hoje somos obrigados a restringir o tempo de acesso, de forma que possamos oportunizar o espaço a todos que nos procuram. Nossos bolsistas são do curso Técnico Integrado de Informática, organizando as atividades de controle necessárias ao ambiente em rede para estudos e pesquisas. Temos como meta a ampliação desse ambiente já que os resultados obtidos são plenamente satisfatórios e nos dão claramente a grandeza do projeto. Nossos bolsistas também têm como responsabilidade a abertura e fechamento do local, controle de utilização do espaço e dos equipamentos, acionamento de manutenção, limpeza, ordem e harmonia do ambiente e elaboração de relatórios consolidados referente à utilização do Laboratório de Inclusão Digital - Quiosque CEFET. | Proporcionar inclusão digital com um laboratório de informática, com equipamentos em rede, acesso a internet, onde além de possibilitar o contato com a tecnologia da rede de computadores, oferta a possibilidade de ampliar estudos, através de pesquisas realizadas na internet. | Toda a comunidade discente do campus Maracanã e participantes de treinamento. | JORGETE MORAES DO AMARAL | MARIA ALICE CAGGIANO DE LIMA | O projeto Laboratório de Inclusão Digital - Quiosque CEFET/RJ recebe esse nome pitoresco por se assemelhar a um quiosque propriamente dito, localizado no jardim central do CEFET campus Maracanã. O principal objetivo para o seu estabelecimento, foi a possibilidade de proporcionar inclusão digital com um laboratório de informática, com equipamentos em rede, acesso a internet, onde além de possibilitar o contato com a tecnologia da rede de computadores, oferta a possibilidade de ampliar estudos, através de pesquisas realizadas na internet. O acesso é para toda a comunidade CEFET, foco discente, nos mais variados cursos e níveis ofertados pela instituição, técnico, graduação, especialização, mestrado e doutorado. Através do aplicativo desenvolvido pelos estagiários e bolsistas, podemos afirmar que o número de participantes (visitantes, usuários etc.), é crescente, com demanda cada vez maior, nos dois turnos no qual operamos com os nossos bolsistas de extensão. Nossos alunos pesquisam, estudam e são oportunizados por essa disponibilidade tecnológica com 15 micros em rede e acesso a internet, com impressão de documentos. Os resultados são os melhores, com uma operação já consagrada no CEFET campus Maracanã, máquinas 100% ocupadas e hoje somos obrigados a restringir o tempo de acesso, de forma que possamos oportunizar a todos que nos procuram. Nossos bolsistas e estagiários são do curso Técnico Integrado de Informática, concatenando as atividades de controle necessárias ao ambiente e da mesma são oportunizados pelo ambiente em rede para estudos e pesquisas. Temos como meta a ampliação desse ambiente já que os resultados obtidos são plenamente satisfatórios e nos dão claramente a grandeza do projeto. Nossos bolsistas também têm como responsabilidade a abertura e fechamento do local, controle de utilização do espaço e dos equipamentos, acionamento de manutenção, limpeza, ordem e harmonia do ambiente e elaboração de relatórios consolidados referente a utilização do Laboratório de Inclusão Digital - Quiosque CEFET. | Público total atendido: 4019 usuários, tais como: discentes do campus Maracanã e servidores que participam de atividades internas e externas (eleições institucionais, treinamentos, reuniões e afins) , além do atendiento ao público oriundo de outros campi do sistema Cefet/RJ. | 4019 | Software;Banco de dados;Trabalhos Acadêmicos.; | Confecção de banner que foi apresentado na Expotec 2022; Aplicativo Gerenciador do Quiosque. | Maio | Dezembro | 1 |
75 | MAR-052 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Laboratório LEANI de Relações Internacionais | Trabalho | Educação profissional | O “Laboratório LEANI de Relações Internacionais” desenvolve com alunos, professores de graduação do CEFET-RJ em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI) e o público em geral, o exercício continuado de práticas de negociações internacionais e suas técnicas aplicadas no mercado de trabalho, na ação pública e nas pautas da sociedade civil brasileira, especialmente no Estado do Rio de Janeiro.Com o fomento das práticas em negociações internacionais e a aproximação com instituições voltadas para as questões internacionais no Brasil e no Rio de Janeiro, o projeto busca vincular o conhecimento multilinguístico e de temas internacionais dos estudantes do bacharelado à sociedade geral e em particular aos segmentos sociais que mais demandam essa especialização. Em continuidade às ações desenvolvidas nos últimos anos como projeto de extensão do CEFET-RJ o projeto dispõe de dois núcleos estruturantes com seus respectivos projetos prioritários :I - Capacitação e Práticas Negociais Multilinguísticas Foco na oferta de oficinas e cursos de extensão de negociações internacionais, além do apoio e realização de simulações de negociações internacionais nas línguas portuguesa, inglesa, espanhola e francesa. Outrossim, privilegia-se a capacitação prática dos estudantes como futuros negociadores em variados fóruns de atuação internacional: público e privado; diplomático, corporativo e da sociedade civil, etc. Nos últimos anos, ofertamos oficinas, palestras e visitas técnicas dentro da temática deste Núcleo. Organizamos três edições do LEANI Mun, simulação de negociações internacionais multilinguísticas que contou com a participação de mais de 300 alunos do ensino superior e médio. Realizamos uma parceira com a ONU, através do seu escritório no Rio de Janeiro. Como decorrência, alunos do CEFET participaram de diversas iniciativas conjuntas. Destacam-se: 1) palestras realizadas no CEFET por funcionários da organização; 2) visitas técnicas à sede da UNIC-Rio; 3) simulações de negociações internacionais organizadas em conjunto com a ONU, tal como a edição do Fórum LEANI de Debate. II – Ações Sociais e Empregabilidade Local Este Núcleo se dedica a: 1) Fomento à inserção profissional, trabalho social e voluntariado na área de Relações Internacionais, na região metropolitana do Rio de Janeiro; 2) monitoramento e divulgação das oportunidades profissionais; 3) realização de projetos e parcerias em auxílio às políticas públicas e aos grupos sociais que demandam conhecimento das temáticas da agenda internacional. Outrossim, um dos objetivos desse núcleo será a adesão do CEFET-RJ à Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM) da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Trata-se de iniciativa voltada para a cooperação dos centros universitários nacionais e o Comitê Nacional para Refugiados (CONARE) na promoção de ações de educação e pesquisa acadêmica sobre migrações e população em condição de refúgio. Em cooperação com a Cáritas-RJ, sediada nas proximidades do campus Maracanã e outros professores do CEFET-RJ, espera-se difundir em todos os níveis de ensino o conhecimento dos temas relacionados ao refúgio e migrações. Através do Laboratório, coletivos de refugiados empreendedores participaram das últimas Semanas de Extensão organizada pelo CEFET e temos a expectativa de retomar essa ação na próxima semana de extensão. Com a eventual adesão à CSVM, o objetivo é promover de forma contínua e institucional a formação acadêmica e a capacitação de professores e estudantes dentro desta temática, ampliar o trabalho direto com os refugiados em projetos comunitários e dar acesso às políticas públicas no campo da educação, além da aproximação com importantes organizações internacionais, tais como Cáritas, Cruz Vermelha e ONU. Destaque-se a criação e manutenção de site (www.leani.com.br) e mídias do Laboratório LEANI de Relações Internacionais. Seus bolsistas e voluntários o atualizam periodicamente. | O Laboratório LEANI de Relações Internacionais tem como objetivo, em 2022, dar continuidade ao trabalho desenvolvido desde 2017 com alunos do ensino superior, ensino médio, professores do CEFET-RJ e o público em geral. As atividades são coordenadas de forma colegiada com reuniões de frequência quinzenal entre os professores coordenadores Alessandro Biazzi e Bianca Bittencourt (substituta do Prof. Elizeu Santiago), com os bolsistas que assumem o papel de coordenadores dos núcleos e com o conjunto de alunos e voluntários priorizando o envolvimento de todos os alunos do curso. Em linhas gerais, são objetivos dos 2 Núcleos: I - Capacitação e Práticas Negociais Multilinguísticas A capacitação prática dos estudantes como futuros negociadores em variados fóruns de atuação internacional: público e privado; diplomático, corporativo e da sociedade civil, etc., através da oferta de oficinas e cursos de extensão de negociações internacionais, além do apoio e realização de simulações de negociações internacionais nas línguas portuguesa, inglesa, espanhola e francesa. II – Empregabilidade Local e Ações Sociais Fomentar a formação e inserção profissional na área de Relações Internacionais dos estudantes do CEFET/RJ, além de identificar e aproximar a comunidade universitária dos principais atores sociais e instituições da agenda internacional no plano local. Outrossim, monitorar o nível de atividade dos diversos setores ofertantes de possibilidades profissionais, notadamente empresas com atuação internacional, as diplomacias nacional, subnacional e corporativa, a rede de consulados e embaixadas, o comércio exterior, as organizações internacionais e não-governamentais. | Estudantes do ensino superior e médio. As ações do projeto também buscam alcançar e sensibilizar professores, técnicos administrativos e a sociedade em geral. No âmbito da ampliação de políticas públicas educacionais o projeto visa também ampliar o acesso de migrantes, refugiados e solicitantes de refúgio de mais oportunidades de ensino, conhecimento técnico e oportunidades. | Alessandro Biazzi Couto | - Planejamento e Retomada das atividades presenciais do projeto associadas aos anos anteriores (2017-2020) com reuniões coletivas abertas as/os interessada/os - Realização de Oficina sobre Negociações Internacionais e Profissionalização em Carreiras Internacionais - Realização de Modelo Diplomático - Simulação da Assembléia Geral das Nações Unidas - Realização de Palestra sobre o MERCOSUL, com a professora uruguaia Lorena Granja (UERJ- Relações Internacionais) | No todo, as atividades desenvolvidas reuniram todos os estudantes do LEANI e interessados, abrangendo aproximadamente 50 estudantes nas simulações, atividades de formação e palestra realizadas entre o início do projeto e sua conclusão em setembro. Parte dos resultados não foram alcançados, já que o professor coordenador foi afastado para realizar doutorado no exterior. De todo modo, parte das atividades foi continuada de forma autogestionada pelos estudantes do curso via Centro Acadêmico (CALEA) | 50 | Maio | Setembro | 0 | |||
76 | MAR-053 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | LEANI TRAD - Laboratório de Tradução e Legendagem. | Educação | Línguas estrangeiras | Este projeto tem a intenção de examinar o uso da tradução como uma atividade de conscientização gramatical contrastiva para reduzir as interferências e a fossilização na aprendizagem, principalmente, de línguas estrangeiras estreitamente relacionadas e, no geral, das línguas estrangeiras lecionadas no Bacharelado em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI). Após anos de exclusão de muitas aulas de línguas estrangeiras, a tradução está voltando às propostas de pesquisadores como atividade comunicativa centrando-se no significado que, pela alta demanda cognitiva que acarreta, facilita o contraste consciente das línguas em contato a serem traduzidas. Dado que a falta de percepção das diferenças parece ser a origem da interlíngua com alto grau de interferência e forte tendência à fossilização na aprendizagem de línguas estreitamente relacionadas, a tradução surge como uma solução prospectiva e a legendagem - atividade que também pretendemos desenvolver neste projeto - aparece como um complemento à extensão já que é a tradução de materiais audiovisuais. | Recuperar a tradução como uma ferramenta pedagógica eficaz e comunicativa e, a partir dos estudos teóricos e práticas de tradução realizadas, proporcionar mais interação, comunicação e ajudar na formação tanto discente - ampliando o contato com as estratégias necessárias para realizar uma excelente tradução nas línguas aprendidas no curso e oferecer a toda comunidade acadêmica traduções de qualidade dos mais diversos documentos. | Em um sentido mais particular, toda a comunidade discente e docente do CEFET/RJ que precise realizar traduções e/ou legendagem de trabalhos, projetos, artigos, abstracts etc em inglês, espanhol ou francês para o português e vice-versa. Já, em um sentido mais amplo, pretendemos ajudar a instituição em seu projeto de internacionalização. | Adriana Maria Ramos Oliveira | Tradução para o inglês e espanhol das páginas da instituição, especificamente das da DIPPG. Tradução e legendagem para o inglês e o espanhol do longa-metragem "A Pedra" Tradução e legendagem para o inglês e o espanhol do longa-metragem "Crônicas de uma jovem família preta" Pesquisa bibliográfica em tradução. Pesquisa bibliográfica em legendagem. Gestão e publicação de conteúdo relacionado com as línguas estrangeiras no perfil do projeto. | As metas propostas foram amplamente alcançadas na medida em que os alunos integrantes do projeto puderam ampliar o seu contato com as técnicas tradutórias e, ao mesmo tempo, colocar em prática a teoria aprendida nas disciplinas de tradução do curso. Também foi possível beneficiar docentes, discentes e sociedade que procuraram os nossos serviços de tradução e obtiveram um trabalho de qualidade a custo zero. | 100 | Vídeos;Banco de dados;Rede social; | @leanitrad | Maio | Dezembro | 1 | |
77 | MAR-054 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Lute Podcast | Comunicação | Direitos individuais e coletivos | Em A Sociedade do Espetáculo, Guy Debord mostra-nos que “O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada por imagens” (1997, p. 14). Tal afirmação lança luz a exigências históricas a que as sociedades são submetidas. Entretanto, na contemporaneidade, com seus usos múltiplos de tecnologias, amplia-se ainda mais o poder de propagação do que é visto e as interpretações elaboradas. A formação de estudantes críticos, com capacidade de lerem o mundo em que se encontram, analisando a produção dos discursos e a intencionalidade que permeia as diferentes narrativas é uma demanda essencial da escola atual. É inegável a existência de um verdadeiro bombardeio de informações que não podem ser assimiladas sem reflexão efetiva. As competências e habilidades exigidas pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e antecipadas pela BNCC evocam um movimento atento aos usos da linguagem. Nesse sentido, buscando mapear temas que dialogam com o universo dos estudantes, o projeto pretende desenvolver um espaço democrático de acesso a informações e posicionamentos que contribuam para o exercício da criticidade e do egajamento docente e discente em relação às questões sociais. Entender-se como sujeitos de direitos em meio a uma sociedade que limita o acesso às oportunidades é uma condição essencial para que o conhecimento não seja empregado como ferramenta reprodutora de exclusões. O Podcast é um conteúdo em áudio, disponibilizado através de um arquivo ou streaming, que pode ser escutado quando o usuário tiver disponibilidade, o que amplia sua possibilidade de escuta. É ainda um mecanismo bastante usado pelos jovens para acesso aos conteúdos. Nesse sentido, a partir da pesquisa de temas e contanto com o interessante setor de audiovisual com que a escola conta, pretendemos dar continuidade a este projeto que já funcionou durante o ano de 2019, tendo sido, inclusive, premiado na semana de Extensão. Esperamos que o LutePodcat possa contribuir para a percepção de que o debate é necessário e de que o olhar crítico é um imperativo da humanidade. | Sensibilizar a comunidade acadêmica e seu entorno para a importância do debate social na formação de um olhar crítico para as informações apresentadas. | Discentes e docentes do CEFET/RJ, suas famílias, assim como estudantes e familiares de outras instituições. | Jucilene Braga Alves Mauricio Nogueira | Seleção de Tema e conteúdos para a composição dos Podcasts; Redação dos roteiros e convite aos convidados; Gravação dos episódios em parceria com a SERED; Edição dos áudios e disponibilização do Podcast; Apresentação do projeto em mesa redonda na Semana de Extensão; | Houve notável estímulo à reflexão e à problematização de temas relevantes na sociedade brasileira e no mundo. A bolsista do projeto desenvolveu bastante a autonomia e organização . Tivemos uma participação considerável de pessoas que se tornaram seguidoras das nossas plataformas na internet, interagindo através de comentários. | 80 | Podcasts; | SEPEX | Maio | Dezembro | 1 | |
78 | MAR-055 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Luz, Câmera e Filosofia | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | O Luz, Câmera e Filosofia é um projeto de elaboração de produtos educacionais audiovisuais na área de Educação e de Ensino de Filosofia. Ele é um dos projetos da COFIL que articula o ensino médio integrado ao PPFEN/CEFET. Ao longo destes últimos anos o projeto elaborou e produziu vídeos com discentes e docentes do ensino integrado, discentes e docentes do PPFEN tendo seu ponto alto na SEPEX 2015 com a instalação de um stand. Em 2022, teremos como meta retomar a produção de curtas-metragens que possam ser utilizados em sala de aula como produtos educacionais. Além da questão didática e de aprendizagem, buscaremos neste ano o intercâmbio com os discentes do PPFEN de forma que possamos fazer atividades nas Escolas que estes trabalham como docentes. Com a volta presencial retomaremos nossa parceria com a TV CEFET, parceria que gerou frutos não só ao projeto mas aos bolsistas. Vale lembrar aqui que alguns alunos que participaram do projeto hoje são formados em Cinema ou trabalham com a produção de vídeos. | - Elaborar produtos educacionais no formato audiovisual. Daremos preferência à produção de vídeos de curta duração(até 25min) que possam ser utilizados em salas de aula, dentro do horário tradicional; - Elaborar uma metodologia própria no uso didático dos recursos audiovisuais(esse objetivo se vincula à disciplina do PPFEN Elaboração e Avaliação de Produtos Educacionais, oferecida anualmente pelos orientadores do projeto); - Criar critérios de avaliação destes produtos. - Apresentar os vídeos em sala reservada na Semana de Extensão 2022 do CEFET. | Discentes e Docentes do CEFET-RJ(preferencialmente em filosofia) Discentes e Docentes do Governo do Estado-RJ(preferencialmente em filosofia) | Rafael Mello Barbosa | Entrevistas e transcrições de entrevistas para publicação. | Este trabalho está voltado para todos os professores de filosofia do estado do rio e do Brasil, podendo beneficiar direta e indiretamente milhares de pessoas. Os resultados obtidos estão de acordo com aquilo que haviamos proposto enquanto meta. | 500 | Vídeos;Entrevista transcrita; | Maio | Dezembro | 1 | ||
79 | MAR-056 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Meninas! Vamos Fazer Ciências! | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | A sub-representação de mulheres nas áreas de ciências exatas, tecnologia, engenharia e matemática é um fenômeno notório e preocupante para a ciência. O projeto “Meninas, Vamos Fazer Ciências!” tem como principal objetivo desmistificar o universo científico para estudantes do ensino fundamental I, II e ensino médio. O projeto existe desde 2019 e objetiva atrair o gênero feminino, para as áreas de ciências, tecnologias, engenharias e matemática (STEM). Acredita-se que o viés implícito transmite aos jovens estudantes do ensino fundamental e médio, a ideia de que o universo científico é tão feminino quanto masculino. Na lógica de tornar este universo mais atrativo, a equipe deste projeto prepara e executa visitas as escolas levando experimentos científicos atrativos, de modo leve e lúdico, ainda que de simples réplica. Os roteiros audiovisuais destes são disponibilizados nas redes sociais. As apresentações são realizadas de modo que alunas e alunos do público-alvo participem ativamente da execução dos experimentos. Pretende-se assim, deixar, ao fim do projeto, um conjunto de conhecimentos e realizações para as comunidades das escolas parceiras. Além disto, no presente ano, o projeto foi ramificado e contará com a parceria de professoras e alunas do campus Valença, em dois projetos de extensão com objetivos parecidos (mas cada qual seguindo a expertise de seu campus) a serem executados simultaneamente nas duas unidades. O projeto também tem atuação nas redes sociais, pois acredita-se que esta é uma ótima forma de democratizar o acesso à educação e informação (https://www.instagram.com/meninas.vamosfazerciencias/ e https://www.facebook.com/meninas.vamosfazerciencias). | Aumentar o engajamento de alunas do ensino fundamental I, II e, possivelmente, ensino médio nas áreas relacionadas a matemática e ciências de modo que o interesse nessas áreas não diminua durante a vida escolar. Acreditamos que a representatividade é muito importante, por isso, parte de nossa metodologia é divulgar e difundir o trabalho de cientistas mulheres que contribuíram e contribuem para o avanço da tecnologia e inovação no Brasil e no mundo. Com isso, acreditamos que ao final de cada atividade nas escolas nós possamos mudar um pouco da percepção dessas crianças sobre a participação da mulher na ciência, mostrando a elas, sobretudo, que a ciência e tecnologia também é lugar da mulher e que com o passar dos anos nossa participação nessas áreas só aumenta. Divulgar e difundir o trabalho de cientistas mulheres. | Estudantes do ensino fundamental I, II e ensino médio (fora do Cefet/RJ). Estudantes do ensino médio/técnico e ensino superior (dentro do Cefet/RJ). Sociedade em geral (mídias sociais). | Anna Regina Corbo Costa | André Alexandre Guimarães Couto | As atividades desenvolvidas pelo projeto podem ser divididas em três frentes a serem descritas a seguir: 1- Visitas às Escolas: O projeto visitou duas escolas municipais: Escola Municipal Zélia Braune (Escola 1 – no dia 01/09/2022), localizada no bairro de Jardim América, e a Escola Municipal Professora Felicidade de Moura Castro (Escola 2 – no dia 13/09/2022), na Taquara. Nas duas foram realizadas atividades com alunos de oitavo e nono ano. Nas duas escolas a visita foi dividida em dois momentos: palestra e experimentos. Na palestra, apresentamos a problemática: perguntamos se as crianças conheciam alguma cientista mulher. A maioria sempre falava dos cientistas mais famosos como Einstein, mas nunca uma mulher. Com isso, mostramos o quanto isso é um problema. Através desta questão foram apresentadas algumas cientistas, entre elas Hipátia, Marie Curie e outras mais atuais como, Sônia Guimarães. Na segunda parte, foi realizado um circuito de experimentos sendo composto por estações com os seguintes experimentos: Água que não molha papel, Bateria de batata (somente na Escola 1), Leite Mágico (somente na Escola 1), Lâmpada de Lava, Vela que levanta água e Sólidos geométricos de Jujuba (somente na Escola 2). Ao final das duas visitas, concluímos que as crianças não tinham tanto interesse em experimentos visuais como a bateria de batata e o leite mágico. Porém os experimentos mais interativos tiveram um grande sucesso entre elas, que foram a vela que levanta água, papel que não molha, a lâmpada de lava e os sólidos de jujuba. De modo geral, os alunos, professores e diretores gostaram da nossa apresentação e do projeto e nos convidaram para retornar quando possível. 2- Criação de um diário de bordo: O Diário de Bordo é uma documentação para a equipe do projeto. Nele, deixamos registrado toda a preparação para as visitas. Dessa forma, sabemos exatamente o que funciona melhor ou não durante a execução dos experimentos. Além disso, eles também são disponibilizados para as escolas com o intuito de que os alunos tenham acesso a esse material e possam executá-los novamente dentro e fora de sala de aula. Sendo assim, além de ser um registro, o diário de bordo também se tornou mais uma forma encontrada pelo projeto de propagar conhecimento científico. 3 - Atuação nas redes sociais: O projeto possui duas principais em redes sociais: Instagram (@meninas.vamosfazerciencias) e Facebook (Meninas, Vamos fazer ciências). Desde a sua criação, a interação e engajamento do público nessas redes tem aumentado. O Instagram é a rede onde temos o nosso maior público. Atualmente, o perfil do projeto apresenta 2097 seguidores. Além disso, a maior parte do nosso público nessa rede social é formado por jovens. Dessa forma, temos alcançado cada vez mais pessoas e consequentemente aumentado a divulgação científica. Já no Facebook, normalmente realizamos as mesmas publicações que fazemos no Instagram de forma simultânea. Grande parte do público dessa rede é formado por adultos. Dessa forma, com essas duas redes conseguimos alcançar não só as mais jovens e estudantes para que elas se sintam motivadas a realizar os experimentos em suas casas, mas também os adultos que podem passar esses conhecimentos para seus filhos ou alunos. Em paralelo ao nosso crescimento nos números de seguidores, realizamos duas Lives este no ano. No dia no dia 9/05/2022 em parceria com a página @wiecefet e no dia 16/07/20222, em parceria com a página @einsteinsdoamanha. Além disso, a equipe do projeto começou a produzir Reels em nossa página do Instagram. Reels são vídeos curtos e dinâmicos e, no nosso caso, são utilizados para postar execução de experimentos. Esta ferramenta foi utilizada para obter mais visibilidade no Instagram e desde então conseguimos aumentar nossas visualizações. Além disso, no dia 29/11/2022 participamos de uma mesa redonda presencial no CEFET-RJ promovida pelo WIE CEFET sobre os projetos de protagonismo feminino existentes na instituição. | Acreditamos que o viés implícito transmitiu aos jovens do ensino fundamental, a ideia de que o universo científico é tão feminino quanto masculino. Nossas apresentações foram feitas com leveza e ludicidade, garantindo que as alunas e os alunos do ensino fundamental participassem ativamente da execução dos experimentos. Na escolha dos experimentos, tivemos o cuidado de escolher aqueles que fossem viáveis, mas que estivessem conceitualmente corretos e visualmente adequados. A fase de testes foi importante, objetivando estimular a observação científica e o processo exploratório investigativo, sendo essencial nos ajustes práticos para que a execução nas escolas fosse bem-sucedida. Visitamos duas escolas, conversando com um total de 5 turmas de oitavo e nono ano do Ensino Fundamental. Nas redes sociais, segundo as estatísticas disponibilizadas pelo aplicativo Instagram possuímos 286 publicações, 201 seguidores engajados e 631 seguidores que efetivamente interagem com o conteúdo disponibilizado. Já no Facebook, segundo as estatísticas disponibilizadas pelo aplicativo, possuímos 662 seguidores na plataforma alcançando efetivamente 333 usuários e contando com o engajamento de 64 seguidores. Por fim, deve-se sempre lembrar que a diversidade está no centro da descoberta científica e da inovação. Sem diversidade não há capacidade de imaginar o diferente, o novo. A diversidade em um grupo de pesquisa enriquece e traz novos olhares, dessa forma, a área de STEM está perdendo quando possui um desequilíbrio quanto a diversidade de gênero. Com isso, é notório como o projeto Meninas, Vamos Fazer Ciências! tem impactado cada vez mais a vida de meninas através visitas presenciais as escolas e com suas publicações nas redes sociais. Dessa forma, futuramente estas que hoje são estudantes podem vir a se tornar grandes profissionais nas áreas de STEM. | 154 | Relato de experiência;Artigo; | Maio | Dezembro | 1 | |
80 | MAR-057 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Menos Plástico é Mais | Meio Ambiente | Questões ambientais | A poluição causada pelo descarte indevido dos resíduos plásticos tem gerado uma grande preocupação mundial, o crescimento populacional juntamente com o consumo desenfreado aumenta ainda mais esse problema. [1] Segundo dados da Abrelpe, o Brasil é o maior gerador de lixo da América latina e grande parte desse material é formado por resíduos plásticos, uma vez que o Brasil é o quarto maior produtor mundial de plástico. [2] Os resíduos plásticos não são biodegradáveis e demoram de 100 a 400 anos para se decompor no meio ambiente, causando poluição ambiental tanto nos grandes centros urbanos, quanto no ecossistema marinho. Dados da WWF, World Wilde Fund for Nature, mostram que um terço de todo resíduo plástico produzido polui a natureza a cada ano. [3] A utilização em larga escala do plástico se deve ao fato de ser de baixo custo e grande parte é utilizado para fabricação de materiais de uso único. Com a diminuição do valor da matéria-prima usada na fabricação do plástico virgem, tem sido mais lucrativo para a indústria petroquímica em detrimento ao plástico reciclado. A produção de materiais com várias camadas de plásticos diferentes dificulta o processo de reciclagem que já é bem defasado, principalmente em países em desenvolvimento. [3] Estudos na costa brasileira mostram que a maior parte do lixo presente no mar é de plásticos e o acúmulo desses resíduos causam sérios danos no ecossistema local, visto que, muitos animais marinhos confundem os materiais plásticos com alimentos e acabam ingerindo-os causando obstrução no aparelho digestivo ou se enroscando nos mesmos, ocasionando a morte. Como o plástico tem a capacidade de bioacumulação e biomagnificação causa prejuízo a toda cadeia alimentar, além disso a ação de luz e calor causa a fragmentação do plástico em partículas menores que 5 mm chamadas de microplásticos que poluem ainda mais o meio ambiente. Atualmente, já foi detectada a presença de microplásticos em frutas, vegetais, chuva, placenta e sangue humano. [4-8] Os termos “marine litter” ou “marine debris” que traduzido de forma literal significa “lixo marinho” foi criado em 1970 nos Estados Unidos e se refere a qualquer resíduo produzido pelos humanos em terra ou mar que é encontrado no mar. No Brasil preferiu-se adotar o termo “lixo no mar”, pois “lixo marinho” poderia gerar a falsa interpretação como se o ambiente marinho produzisse o lixo, fato que não ocorre pois o lixo chega no mar pela atividade humana. Essa introdução dos resíduos no mar ocorre em cerca de 80% de atividades terrestres. [9] Frente a esses dados pode-se concluir que é necessário haver uma maior conscientização da população para mitigar o impacto que esses materiais causam e fornecer alternativas para reintroduzi-los na cadeia produtiva através do reciclo, redução ou reutilização desses resíduos. Em março de 2022 a Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA) aprovou o primeiro tratado global para combater a poluição plástica, com metas de controle desses materiais focando no ciclo de vida dos plásticos. [10] A década de 2021-2030 é marcada pela Década da Ciência Oceânica para o desenvolvimento sustentável, que almeja entre outros aspectos, expandir o conceito de cultura oceânica e trabalhar no cumprimento das metas do ODS 14 (vida na água), cuja primeira visa prevenir e reduzir a poluição marinha, principalmente advinda do meio terrestre, até 2025. [11,12] O projeto Menos Plástico é Mais (MPEM) foi criado em 2018 com o objetivo de conscientizar tanto a comunidade acadêmica, com a criação de um posto de coleta de plástico de acordo com a NBR 13230 [13], quanto a conscientização dos banhistas e trabalhadores ambulantes durante a realização de ações de coletas de resíduos nas praias do Rio de Janeiro e estudantes das escolas municipais do Rio de Janeiro através de palestras e rodas de conversa. Nos anos de 2020 e 2021, devido à pandemia, atividades como as visitas às praias e às escolas ficaram pendentes, entretanto, com a retomada das | Conscientizar o público-alvo do projeto sobre o uso excessivo dos materiais plásticos, das consequências ambientais causadas no ecossistema marinho e fornecer alternativas sustentáveis para diminuir o impacto causado. | Estudantes e funcionários da instituição, banhistas e trabalhadores da orla do Rio de Janeiro, estudantes do nível fundamental das escolas da rede municipal e seguidores das redes sociais do projeto. | Valéria Pereira | Giselle Correa da Silva | Divulgação Científica nas redes sociais do projeto Participação em oficina no EspaçoCiência na Tijuca Realização de concurso fotográfico Mutirão de limpeza para recolhimento de resíduos sólidos na praia de Ipanema Produção de artigo científico | Esse projeto envolveu em 2022, mais de 500 pessoas direta ou indiretamente, na instituição e nas redes sociais, contando com docentes, discentes e seguidores. Dentre as metas só não foi possível ativar os postos de coleta no 3o andar do bloco A por conta de obras e outros fatores operacionais, assim como nossa ida aos colégios municipais e estaduais para divulgação da temática e do projeto em si. | 500 | Artigo; | Maio | Dezembro | 1 | |
81 | MAR-058 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Métodos de PCI | Trabalho | Saúde e proteção do trabalho | O fogo é utilizado pelo ser humano desde o início dos tempos. Serve para aquecer, cozinhar, mover equipamentos e para uma infinidade de atividades, em casa e/ou no trabalho. Mas, além de útil, ele pode ser bastante perigoso quando fica fora de controle, podendo destruir em poucos minutos empresas, edifícios e florestas. Por isto, a conscientização de todos sobre prevenção a incêndio é fundamental, mas poucos locais têm seus habitantes treinados para evitar ou mesmo para combater o princípio de incêndio, permitindo que estes se propaguem com grande facilidade, provocando danos ao patrimônio e as pessoas. É necessário criar uma cultura de prevenção a incêndio nestes estabelecimentos, mas não é fácil motivar as pessoas e nem as empresas/instituições. O nosso projeto, no intuito de colaborar e colocar em prática a cultura de prevenção a incêndio dentro do Cefet/RJ, tenta desenvolver métodos de PCI. Os treinamentos procuram de forma simples conscientizar os alunos, servidores e terceirizados sobre a importância da prevenção e do combate a incêndio. Os jogos interativos motivam e consolidam os treinamentos e a cultura de prevenção a incêndio. Os dispositivos que são criados, vão proporcionar uma facilidade maior para os usuários no combate a incêndio, utilizando para isto, a inteligência artificial, aplicativos, arduinos e drones. Os alunos e professores envolvidos com o projeto têm certeza de que essas ações podem modificar a forma de pensar e agir da nossa comunidade. | Conscientização das pessoas da instituição sobre prevenção e combate a incêndio. | Todos os alunos, servidores e terceirizados do Cefet/RJ e de outras empresas e/ou instituições. | Myrna da Cunha | João Terêncio Dias | - Seleção de novos alunos (20) para o projeto e treinamento dos novos alunos do projeto - Postagem de conteúdo de PCI nas redes sociais (duas ou três vezes por semana); - Seleção de todos os jogos criados pelo projeto e introdução dos mesmos como teste após os treinamentos; – Disponibilização dos jogos interativos para os alunos dos diversos cursos do CEFET/RJ; – Seleção de turmas para o treinamento de prevenção e combate a incêndio; – Treinamento para PCI para as 10 turmas dos cursos técnicos (presencial); – Treinamento para PCI para 02 grupos de seguidores das redes sociais (híbrido); - Execução de um minicurso com práticas de prevenção e combate a incêndio, primeiros socorros e simulado de incêndio; – Reestruturação de alguns jogos criados; – Seleção de equipamentos de combate a incêndio para desenvolvimento e criação do drone identificador de incêndios, do alarme portátil, do alarme QR Code e do buscador de extintores – Aperfeiçoamento dos equipamentos antigos, como o cubo extintor de incêndio, a aplicativo "Ta pegando fogo" e a inteligência artificial; – Desenvolvimento de inteligência artificial para atender aos novos equipamentos; - Apresentação do projeto na Rio+30 (Cefet/RJ); - Apresentação do projeto na FBJC; - Apresentação do projeto na SEPEX/EXPOTEC; - Apresentação do projeto na Mostratec; - Apresentação do Projeto na FECTI; - Indicação e inscrição do projeto para participar da FEBRACE 2023 | Nosso objetivo é sempre unir o ensino, a pesquisa e a extensão, O projeto sempre está em busca de novos dados para se desenvolver e, por isto, a pesquisa é tão importante. Como o projeto o ensino é garantido, pois os alunos envolvidos ganham mais conhecimento e conseguem passar este conhecimento para os colegas do curso de segurança e para outros cursos, ou seja, o conhecimento não fica restrito a somente uma disciplina. Essa integração faz com que o conhecimento sirva de conexão para o desenvolvimento da extensão, proporcionando o desenvolvimento dentro de Cefet/RJ. O grau de interação com a sociedade é excelente, todos os grupos que foram treinados demostram que aprenderam e que gostaram do treinamento. Este ano ampliamos os treinamentos para todos os cursos técnicos do Cefet/RJ no maracanã e para todos os seguidores das nossas redes sociais. | 1300 | Artigo;Vídeos;Software; | MOSTRATEC, FECTI E futuramento FEBRACE | Maio | Dezembro | 1 |
82 | MAR-059 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Modelagem, simulação e detecção de padrões a partir de Eletroencefalogramas | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento de produtos | O projeto apresenta uma técnica de análise espectral não linear para processar sinas eletroencefalográficas (encefalogramas). A técnica é baseada no conceito de entropia generalizada de uma dada distribuição de probabilidade a qual permite definir o conjunto de dimensões generalizadas dos sinais de eletroencefalografia para determinar as características de amplitude e frequências dos sinais EEC e assim poder descrever os processos fisiológicos nos seres vivos | Desenvolver uma aplicação que permita a modelagem, simulação e detecção de padrões a partir de sinais eletroencefalográficas. | Alunos do Cefet que participaram no desenvolvimento da proposta e será a base de formação e a sociedade que vá poder usar os resultados da proposta uma vez seja implementada como proba. | Pedro Pablo Riascos Henao | 1. Revisão do estado da arte na área da EEC. [Mês 1-2]. 2. Estudo e seleção da tecnóloga disponível para aquisição de sinais EEC. [Mês 2-3]. 3. Desenvolvimento de rutinas de programação para o processamento de sinais EEC. [Mês 4- 6]. 4. Desenvolvimento de interface gráfica para visualização e processamento dos sinais EEC. [Mês 6- 7]. 5. Integração de sistemas de processamento de sinais EEC aplicadas em terapia e diagnostico de doenças neurofisiológicas. 6. Preparação de relatórios. | Turma do curso de controle e automação . 30 alunos | 30 | Apresentação na Exposup; | Maio | Dezembro | 1 | ||
83 | MAR-060 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | MÚSICA NO CEFET- CONCERTOS DIDÁTICOS | Cultura | Música | O Projeto de extensão “MÚSICA NO CEFET- CONCERTOS DIDÁTICOS” consiste numa parceria entre o CEFET-RJ e a Escola de Música da UFRJ e é coordenado por Daniela Spielmann e Bruno Repsold Torós, professores de música da Coordenação de Artes do CEFET – Maracanã e pelos professores de Música Sheila Zagury e Marcello Gonçalves, da UFRJ, pianista e violonista, respectivamente. O projeto é um desdobramento do projeto de extensão “CLÁSSICOS NO CEFET – CONCERTOS DIDÁTICOS” que está em atuação desde 2017. O projeto visa trazer a experiência da música de câmera – música acústica em pequenos ambientes como um quarto ou uma sala – para dentro do CEFET. Esse já é o quinto ano da atividade na qual reúne-se alunos e alunas de Música da UFRJ, que preparam pequenos concertos para apresentar para os alunos do CEFET. Enquanto nominado “Clássicos no CEFET”, contava com a curadoria da professora Miriam Grosman; agora, sob o nome “Música no CEFET”, a curadoria é feita pelos professores Sheila e Marcello. A ideia principal do projeto é preparar apresentações musicais para a comunidade Cefetiana, formada pelos alunos e alunas, servidores e público em geral. O Projeto “MÚSICA NO CEFET” é inspirado nos concertos didáticos, que se caracterizam por serem práticas de apreciação musical destinada a públicos diversos, objetivando a passagem de conhecimento em vários níveis perceptivos, dentre eles: a criação do senso estético, o prazer da apreciação, o estímulo da percepção e formação cultural sensível. Os participantes adquirem além da experiência musical e perceptiva, informações sobre os compositores, as obras e a interpretação musical incluindo a experiencia pessoal dos performers que comentam sobre suas escolhas de estudos e formação musical. Nos últimos dois anos, o projeto precisou passar por adaptações devido ao momento de pandemia e isolamento social: os concertos foram gravados pelos alunos da UFRJ e enviados para alguns alunos do CEFET, que realizam comentários ao longo dos concertos, sendo disponibilizados para o público como vídeo online no canal do Youtube da Coordenação de Artes e no site do CEFET. Além do concerto musical em si, o vídeo foi montado com comentários feitos pelos músicos performers e pelos alunos “ouvintes”. Neste ano de 2022 o projeto voltará ao formato original, onde os concertos serão realizados no auditório de artes do CEFET/Maracanã, onde há um piano acústico, sendo um ambiente adequado para a música de câmera, com baixos custos de realização – apenas necessitando da organização dos alunos e preparação do ambiente para os concertos. Nos concertos didáticos, um grupo ou um solista expõe, de diversas formas, um repertório musical para uma turma com um número pré-definido de alunos. Este repertório também é, na maioria dos casos, ensaiado e trabalhado de forma a definir um roteiro que atinja determinados objetivos, considerando a faixa etária, as formas e possibilidades de atuação a partir da escolha de cada repertório, a periodicidade dos concertos, a preparação da turma feita por cada professor para o concerto, a duração da apresentação, a comunicação que se dá entre as partes envolvidas nos projetos e a continuidade a partir dos conteúdos abordados, entre outras. O compositor e educador musical Heitor Villa Lobos foi um dos primeiros a empregar o termo Concertos Didáticos ou Concertos Educativos, no Brasil; “Com o intuito de incentivar e aperfeiçoar o gosto musical entre os escolares do Distrito Federal [então localizado na cidade do Rio de Janeiro] institui-se uma série de concertos oficiais denominados Concertos da Juventude, nos quais foram executadas músicas simples e acessíveis à mentalidade infantil, precedidas de explicações e comentários”. (VILLA LOBOS, Heitor, 1991, p.24). Estes Concertos faziam parte do Projeto de Canto Orfeônico, que vinha a satisfazer os ideais políticos nacionalistas do Estado Novo de Getúlio Vargas em busca da formação de uma consciência musical brasileira” (IDEM p.8). | • Desenvolver a capacidade auditiva, através da escuta e sensibilização estética. • Contextualizar momentos do desenvolvimento da música de concerto com a perspectiva histórica e social. • Sensibilizar o participante através da recepção musical e assim valorizar a cultura nacional e mundial • Fortalecer a relação entre cultura e educação. • Ampliar a atuação do grupo como interpolador entre a escola e a comunidade local | ALUNOS, PROFESSORES, SERVIDORES E COMUNIDADE PRÓXIMA AO CEFET- MARACANÃ | Daniela Spielmann Grosman | Bruno Repsold Torós | Este ano o projeto Música no CEFET realizou várias atividades no CEFET-MARACANÃ em parceria com dois projetos distintos na UFRJ - os alunos de violão do professor Doutor Marcello Gonçalves e a roda de choro da UFRJ coordenada pela Professora Doutora Sheila Zagury. No dia 6 de julho o projeto realizou sua primeira apresentação para a comunidade do Cefet/RJ: o evento foi no Auditório de Artes da Unidade Maracanã e foi coordenado pelo Professor Marcello Gonçalves: o evento era o Recital da Classe de Bacharelado em Violão – Escola de Música da UFRJ com os alunos/músicos Raphael dos Santos – Violão de 7 Cordas e Artur Vidal – Violão de 7 Cordas- que performaram obras de Hermeto Pascoal, Itiberê Zwarg, Guinga, Artur Vidal, Moraíto Chico, Paco de Lucia, Yamandu Costa e Jacob do Bandolim. Os monitores do projeto fizeram a pesquisa sobre as obras, contexto histórico dos compositores e aspectos estéticos das obras e somaram informações a apresentação fazendo a ponte entre o público do CEFET/RJJ e os participantes da UFRJ. O evento foi um sucesso e muito elogiado pelo público após a sua realização. Em outubro o projeto defendeu o Poster "Música no Cefet - concertos didáticos" e tirou terceiro lugar na categoria cultura. O poster foi defendido pelos monitores Vincius Dantas Lacerda e Marcos Luiz Teodoro. No dia 10 de novembro o projeto realizou e capitaneou a organização do dia do NAC (núcleo de arte e cultura) com diversas parcerias. Inicialmente com a parceria com o próprio NAC incluindo os participantes: Flavia pinheiro Meireles, Marcio Pizzi de Oliveira, Tatiana de Oliveira Almeida e Nancy Regina Rabello. Foram feitos dois eventos: Às 09:30h no Auditório de Artes da Uned Maracanã ocorreu a palestra “Tocando música de ouvido: escute, cante e toque” com a Dra. em musicologia e violoncelista estadunidense Gwen Franz. O evento contou também com a parceria do LEANI, por meio das professoras Gileade Godoi e Renata Gomes e com tradução simultânea realizada pelas discentes Maria Clara Zampil Monteiro Mendes e Maria Eduarda Basilio Martins. Nessa palestra, a renomada violoncelista Gwen Franz falou sobre a linguagem musical e o funcionamento do cérebro quando ouvimos, cantamos, tocamos e reconhecemos uma música. Em geral, durante a apresentação de uma orquestra sinfônica, o público vê os músicos lendo cuidadosamente a música em uma estante de partituras em frente a eles. Quando um grupo de jazz ou uma banda de rock se apresenta, os músicos raramente precisam ler a música. Por que eles são tão diferentes? Nesta palestra, Gwen Franz explooua como nosso cérebro aprende e experimenta a música - tanto pelo ouvido quanto pela leitura -, e como o aprendizado de ouvido pode inspirar a criatividade. O público participou muito e saiu muito satisfeito. Em seguida, a partir das 11:00 h, aconteceu a Roda de choro da UFRJ no bosque do Cefet/RJ campus Maracanã. A roda era aberta a qualquer músico que quisesse tocar choros. O público ao redor apreciou o som e desfrutou da proximidade dos músicos. A roda de choro é um projeto de extensão da UFRJ coordenado pela Professora Sheila Zagury em parceria com o Projeto de extensão música no Cefet/concertos didáticos, em atividade desde 2017. O evento “Roda de Choro na Escola de Música” acontece regularmente e, assim como as rodas de samba ou as jam-sessions, são encontros nos quais os músicos buscam o fazer musical espontâneo, livre e com o uso do improviso, ferramenta essencial na construção do fazer musical do profissional de música que lida com a linguagem da música popular. Esse evento também contribui para a formação de plateia interessada no choro e outros gêneros que permeiam seu universo, como o maxixe, a valsa brasileira e o baião, entre outros. O evento foi um sucesso e reuniu alunos, servidores e comunidade próxima ao CEFET-RJ. | O projeto contou este ano com aproxmadamente 20 integrantes e abrangeu um público maior do que o esperado pois a roda de choro foirealizada no bosque do CEFET e não no auditório de artes como previsto. O projeto fez parceria com o dia do NAC e teve convidados internacionais , esta participação também não estava na programação. o publico envolvido foi de aproximadamente 300 pessoas. Neste ano os videos forma amplamente divulgados em canais como o instagram e serão postados no youtube cefetartesmaracana, aumentando a abrangencia do projeto. | 300 | Vídeos;apresentação artística, palestras e concertos didáticos ; | OS VÍDEOS FORAM POSTADOS NO CANAL DO INSTAGRAM DA COARTES E SERÃO POSTADOS NO CANAL https://www.youtube.com/channel/UCOs8WgrdCL16GGsxdPpopCA | Maio | Dezembro | 1 |
84 | MAR-061 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Mutirão solidário de tampas plásticas: colete, limpe e separe | Meio Ambiente | Questões ambientais | Movida por projetos desenvolvidos nos estados do país, que envolvem a causa animal, o tema central deste projeto é a destinação de tampas plásticas para ajudar animais carentes. Desde 2015, projetos institucionais buscam sensibilizar a comunidade acerca da preocupação em coletar e descartar adequadamente os resíduos sólidos para reduzir os impactos ambientais negativos. Destaque para o envolvimento do ser humano com os animais a partir da estreita convivência homem e animal, principalmente os provenientes de abrigos ou de protetores independentes, para a promoção da saúde e bem-estar animal e do ser humano. Em 2019 e 2020, desenvolveram-se projetos de extensão que recebiam tampas plásticas nos pontos de coleta instalados, que eram entregues pela comunidade interna e residentes próximos aos campi do Cefet/RJ, e eram encaminhadas à organização RioEcoPets para colaborar com a causa animal: vacinando e castrando animais. Por isso, este ano, deseja-se continuar com o projeto, em função da grande quantidade de tampas arrecadadas, principalmente com a pandemia, pois vários pontos de coleta fecharam. Ele será chamado de “Mutirão de tampas plásticas: colete, limpe e separe”, que demonstra a preocupação com os animais e o ambiente, quando se evita lançar resíduos de maneira inadequada, principalmente os plásticos, por meio da divulgação nas redes sociais, junto à comunidade interna e externa. De forma responsável, o projeto quer agregar um novo hábito ao indivíduo que, na maioria das vezes, recolhe e entrega as tampas sujas e misturadas nos pontos de coleta, que é trazer uma postura consciente a partir do gerenciamento de tampas, que deve iniciar na seleção, passando pela limpeza e separação de tampas por cor. Essas etapas, caso realizadas por cada indivíduo, antes da ewntrega no ponto de coleta, agilizam a entrega das tampas à RioEcoPets. | De forma responsável, o projeto quer criar um novo hábito (ou postura) ao indivíduo que, na maioria das vezes, recolhe e entrega as tampas sujas e misturadas nos pontos de coleta, que é trazer uma postura consciente e solidária com o próximo, a partir do momento que ele próprio pode gerenciar suas tampas, antes de entregar ao ponto de coleta. Iniciando pela seleção, passando pela limpeza e separação de tampas por cor. | Alunos, professores e técnicos administrativos (e suas respectivas famílias e amigos ) do campus Maracanã do Cefet/RJ, bem como a comunidade externa, que busca o Cefet/RJ para deixar suas tampas plásticas, já que é um ponto de coleta. Além dos seguidores da rede social a ser criada. | Aline Guimarães Monteiro Trigo | Valéria Pereira | Arrecadação de tampas plásticas que são deixadas nos pontos de coleta do Cefet/RJ. Distribuição das tampas para o orientando e os voluntários. Tem que lavar, secar e separar por cor as tampas. E depois colocar em sacos. Divulgar as ações nas redes sociais (@cccss.cefet). Pesagem nas tampas plasticas. Entrega a RioEcoPets. Preparação para apresentar-se na SEPEX 2022. | Recebimento de um certificado de doação, pela entrega das tampas a RioEcoPets Mais de 62 kg de tampas plásticas foram entregues, o que reduz os danos ambientais, já que essas tampas não foram parar no solo e nas águas. | 200 | Vídeos; | @painel.sustentabilidade.cefet / @cccss.cefet | Maio | Dezembro | 1 |
85 | MAR-062 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | NatuMap | Meio Ambiente | Desenvolvimento de produtos | O lixo é qualquer produto descartado que não tenha tido um valor atribuído, estando diretamente relacionado ao consumo, ou seja, quanto mais consumimos, mais lixo geramos (ANTENOR & SZIGETHY, 2020). Com o aumento do consumo mundial de matéria prima, atingindo 70 bilhões de toneladas em 2010 (ONU), a produção de lixo por ano também vem aumentando, sendo registrado mais de 2 bilhões de toneladas de lixo gerado por ano em 2018 (ONU). De acordo com a ONU, o atual consumo mundial já é superior a quantidade de recursos disponíveis pelo planeta, sendo necessário mais 70% de outro planeta Terra para suprir essa demanda. Esses dados refletem a situação insustentável que se encontra o consumo mundial, indicando que estamos passando por uma crise social do lixo que vem destruindo a natureza, acabando com a fauna e com a flora do nosso planeta. Para evitar que a quantidade de lixo produzida mundialmente por ano continue aumentando não devemos apenas evitar o consumo exagerado e desnecessário, mas também mapear e tratar esse lixo da maneira correta, sabendo organizá-lo e reutilizá-lo de forma eficaz. No Brasil, é coletado cerca de 95 milhões de toneladas de lixo por ano (IBGE, 2008), entretanto, apenas 66,45% são tratados da forma adequada (IBGE, 2008). Grande parte desse lixo vem do estado do Rio de Janeiro, um dos estados mais urbanizados do país, sendo coletado cerca de 7 milhões de toneladas de lixo por ano (IBGE, 2008), sendo grande parte apenas na sua capital, a cidade do Rio de Janeiro. Nos locais mais pobres da cidade, é comum para a população que haja uma grande quantidade de lixo nas ruas sem receber o tratamento adequado, lixo esse que, além de deixar os bairros mais sujos, aumentar a probabilidade de enchentes, suscetibilidade à doenças diminuindo a qualidade de vida e bem-estar da população, afeta diretamente o meio ambiente de forma negativa. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos - PNRS - (lei n°12305/10) exige transparência no gerenciamento dos resíduos sólidos (materiais que podem ser reaproveitados ou reciclados) pelos setores público e privado (PNRS, 2010). Nesta lei objetiva-se, entre outros, a redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, padrões sustentáveis de consumo, regularidade na prestação de serviços de limpeza urbana, assim como a integração de catadores de materiais recicláveis em ações envolvendo a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Para suprir esse problema e colaborar com as organizações, assim como na aplicação da PNRS na coleta e administração desse lixo, propõe-se desenvolver o Projeto de Extensão NatuMap, um aplicativo acessível, prático, gratuito e de inteligência artificial própria capaz de armazenar os dados e registros para, assim, mapear o tipo e a quantidade de lixo descartado em cada região, em determinado horário. Com o aplicativo, que se será disponível para toda a população, os usuários poderão registar uma foto do lixo que se encontra em sua rua ou bairro e, automaticamente, o NatuMap, com a sua inteligência artificial, registrará as coordenadas e o horário em que se encontra o material fotografado. Esses dados serão salvos e compartilhados, dando às organizações o endereço e o horário exato na qual aquele lixo foi registrado em seu sistema. O NatuMap também atuará de forma indireta e colaborativa com os catadores de lixo. De acordo com Beatriz Magalhães, pesquisadora do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), os catadores de lixo se sentem excluídos da sociedade visto que, “como são pobres, não possuem acesso a diversos direitos e serviços que pessoas com renda maior possuem”, mesmo executando um trabalho árduo e tão importante. Esse sentimento de exclusão e a falta de reconhecimento geram uma desvalorização do seu trabalho por parte dos próprios catadores, desmotivando-os (ANTENOR, 2018). | Oferecer as informações de localidade, data, quantidade e composição do lixo às empresas e instituições públicas e privadas. O NatuMap armazenará todos esses dados em sua rede e a inteligência artificial os utilizará para realizar um mapeamento do lixo em escala, sinalizando a quantidade de lixo descartado em determinada localidade ao longo do tempo, dividido pela composição do lixo. Assim, será possível possuir uma agenda completa do descarte de cada um dos resíduos sólidos urbanos de determinada região, facilitando a organização das empresas que realizam a coleta do lixo. Tal tecnologia proporcionará uma melhora significativa na administração geral de qualquer resíduo sólido urbano, de qualquer região, desde a coleta até o seu destino. | Estudantes do EPTNM e comunidade externa ao Cefet/RJ. | Valéria Pereira | Giselle Correa da Silva | Início dos testes em campo; Produção de Artigo; Participação em concurso internacional | Ainda em fase experimental o projeto beneficiará toda a população de um bairro pela identificação e notificação aos órgão competentes do lixo deixado a céu aberto. Tinha como proposta final desenvolver um artigo, o que foi feito e foi além quando teve que traduzi-lo para o inglês para o envio a um concurso internacional. | 200 | Artigo;Software; | Maio | Dezembro | 1 | |
86 | MAR-063 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Observatório do Ensino de Filosofia do PPFEN CEFET-RJ | Educação | Formação de professores | Este projeto de extensão pretende ser um laboratório para a construção de um Observatório do Ensino de Filosofia no Ensino Médio, Observatório associado ao PPFEN do CEFET-RJ. Pretendemos neste laboratório realizar um evento mensal no qual poderemos conversar sobre um tema relacionado ao ensino de filosofia, ao ensino médio e às mudanças com o Novo Ensino Médio (NEM). A estrutura que pretendemos ser mais ou menos fixa é: teremos um palestrante externo ao CEFET-RJ, um mediador interno do CEFET, de preferência discente do PPFEN, e mais um ex aluno do CEFET que atue na educação básica ou como professor e/ou pesquisador em filosofia. Já no início deste ano de 2022, até aqui fizemos 3 eventos. O primeiro foi sobre a BNCC, dia 29 de janeiro. O segundo foi sobre a história do ensino de filosofia no Brasil, no dia 18 de fevereiro. O terceiro foi sobre os itinerários formativos, no dia 18 de março. E o próximo agendado será dia 29 de abril sobre as áreas de conhecimento no NEM. As atividades permanecerão on line, feitas através da plataforma Streamyard e transmitidas pelo Youtube, no canal do PPFEN. Nos três primeiros eventos tivemos participação e interação nos debates de pessoas do nordeste, sul e sudeste do país. O observatório conta atualmente com 2 docentes do CEFET-RJ, duas estudantes do Ensino Médio Integrado, curso de turismo, 1 docente da UNIRIO, 2 discentes do PPFEN e um egresso do PPFEN. Este grupo se reúne uma vez ao mês para conceber os próximo eventos e avaliar os que passaram. Canal do Youtube do PPFEN: https://www.youtube.com/channel/UCtMyRa2Pp-EArP52VV3egsg | Localizar o lugar do Ensino Médio na formação geral dos estudantes brasileiros, e o lugar também da filosofia neste contexto. Dialogar com as mudanças propostas e ora implementadas pelo NEM. | Professores do Ensino Médio de todo o país; professores e pesquisadores de filosofia; estudantes do CEFET-RJ e de fora do CEFET-RJ. | Leonardo Diniz do Couto | Rafael Mello Barbosa | Foram 9 mesas de debates realizadas, e temos uma última agendada. Sexta, 28/01/2022, às 17h, mesa intitulada: “A BNCC e seus desafios” (https://www.youtube.com/watch?v=QrNEYfSnicU&t=6154s). Palestrantes: prof. Dr. Edgar Lyra (PUC-Rio e PPFEN) e o Prof. Ms. Lucas Leitão. Mediação da Profa. da Educação Básica e discente do PPFEN Fabiana Lessa. Sexta, 18/02/2022, às 17h, mesa intitulada: “História do Ensino de Filosofia no Brasil” (https://www.youtube.com/watch?v=0L5apCz08cg&t=6658s). Palestrantes: Profa. Dra. Dirce Eleonora Nigro Solis (UERJ) e o Prof. Dr. Dalton Alves (UNIRIO). Mediação da Profa. da Educação Básica da SEEDUC do RJ e mestra egressa do PPFEN Larissa Duarte. Sexta, 18/03/2022, às 17h, mesa intitulada: “Itinerários formativos na BNCC” (https://www.youtube.com/watch?v=BwW-SaGV7-g&t=55s). Palestrou o Prof. Dr. Maicon Jeferson da Costa Azevedo (EMI do CEFET-RJ e PPFEN). Mediação da Profa. da Educação Básica do Colégio Militar do RJ e mestranda do PPFEN Ana Cristina da Motta. Sexta, 29/04/2022, às 18h, mesa intitulada: “Áreas de Conhecimento da BNCC” (https://www.youtube.com/watch?v=T9r7zCzowGk). Palestraram o Prof. Dr. André La Salvia (UFABC) e o Prof. Ms. Celso Eduardo Ramos (SEEDUC-RJ e egresso do PPFEN). Mediação do Prof. da Educação Básica da SEEDUC do RJ e mestrando pelo PPFEN Rodrigo Braga. Segunda, 23/05/2022, às 18:30h, mesa intitulada: “A Reforma do Ensino Médio nas Redes Estaduais” (https://www.youtube.com/watch?v=ogC9qh6gbfg&t=8s). Palestraram o Prof. Dr. Silvio Carneiro (UFABC) e a Profa. Ms. Fabiana Mello (SEEDUC-RJ e egressa do PPFEN). Mediação do Prof. da Educação Básica da SEEDUC do RJ e mestrando pelo PPFEN Lianto Segretto. Nesta edição, o formato foi o de um Seminário de 2 dias. E foi realizado em parceria com outros grupos: com a Associação docente sindical local do CEFET-RJ, a ADCEFET, com o Coletivo Transparecer também do CEFET-RJ, com o Grupo de Pesquisa Rede Nacional do IFPR, com o Observatório do Ensino Médio do IFPR e com o SINASEFE. Os dois dias tiveram suas mesas intituladas como: “NEM vem e não tem: formas de resistência ao Novo Ensino Médio”. O 1o dia foi terça, 28/06/2022, às 18h. A transmissão foi feita pelo canal de Youtube do SINASEFE (https://www.youtube.com/watch?v=_tsByIluEh4&t=6196s). Neste, palestraram o Prof. Dr. Dante Moura (IFRN), o Prof. Dr. Diogo Oliveira (SEEDUC-RJ e Coord. Geral do SEPE-RJ) e a estudante da UFBA Bruna Lopes Gomes. Mediação da Profa. Dra. Márcia Morais (CEFET-RJ). O segundo dia foi quinta, dia 30/06/2022, iniciando às 14h também no Canal do SINASEFE (https://www.youtube.com/watch?v=xJRTS41hRvg&t=108s). Neste, palestraram o Prof. Dr. Lucas Barbosa Pelissari (IFPR) e o Prof. Dr. Mauro Sala (IFSP). Mediação da Pedagoga Ms. Simone Aparecida Milliorin (IFPR). Segunda, 25/07/2022, às 18:30h, mesa intitulada: “Projeto de vida e o Novo Ensino Médio” (https://www.youtube.com/watch?v=HN6lxu_peYI&t=3632s). Palestrou a Profa. Dra. Ana Karine Braggio (UNIOESTE). Mediação da Profa. da Educação Básica da SEEDUC do RJ e mestranda pelo PPFEN Halline Chiappini. Segunda, 22/08/2022, às 18:30h, a mesa intitulada: “Filosofia no Ensino Fundamental” (https://www.youtube.com/watch?v=dBy1t3PrRBk&t=3628s). Palestraram a Profa. Dra. Liliane Barreira Sanchez (UFRRJ) e o Prof. Ms. da Rede Municipal de Seropédica no RJ Anderson Eugênio Santos (egresso do PPFEN, professor de filosofia no Ensino Fundamental). Mediação da Profa. da Educação Básica da SEEDUC do RJ e mestranda pelo PPFEN Elenita Soares. Segunda, 24/10/2022, às 18:30h, a mesa intitulada: “Independência ou Reforma: a profissão docente” (https://www.youtube.com/watch?v=fA-P1A-MB1Y&t=1311s). Palestrantes: Profa. Dra. Nara Maria Carlos de Santana (CEFET-RJ) e Prof. Dr. Rodrigo Lamosa (UFRRJ). Mediação do Prof. da SEEDUC-RJ e mestrando pelo PPFEN Max Ribeiro de Carvalho. A última mesa programada para este ano, marcada para segunda, dia 12/12/2022. A mesa intitulada: “Observatório do Ensino de Filosofia”. | Foram 10 dias de encontros, quase 20 horas de conversa gravada e disponível no Canal do YouTube do PPFEN. Foram 19 convidados/as de 9 Universidades brasileiras, 5 egressos do PPFEN e mais 6 discentes atuais deste Programa de Pós-Graduação; certamente as atividades do Observatório atingiu mais de 100 pessoas diferentes somadas nas lives, assistindo e interagindo. Nas 9 mesas de debate realizadas, a interação surpreendeu a equipe organizadora, tendo algo em torno de 10 pessoas nas transmissões mais esvaziadas interagindo no chat do Youtube e chegando a 50 nos eventos mais cheios. Isso sem contar nos views posteriores no youtube. O vídeo com menos views tem na última checagem para a feitura deste texto 86 visualizações e o que tem mais views tem 360. | 100 | Artigo; | Revista RealizAção (UFGD) | Maio | Dezembro | 1 |
87 | MAR-065 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Oficina de Robótica | Tecnologia e Produção | Educação profissional | A tecnologia é algo que rodeia o ser humano desde a descoberta do fogo, e em um grande efeito bola de neve onde tudo se torna cada vez mais útil e complexo, chegamos no mundo de hoje. A tecnologia se desenvolveu exponencialmente nas últimas décadas. Seguindo essa tendência, o mercado de trabalho também exige cada vez mais o conhecimento sobre programação e como trabalhar com máquinas ou robôs autônomos, por esse motivo, a Oficina de Robótica propõe ensinar eletrônica, mecânica básica, programação básica, e tudo relacionado a robótica. Com o intuito de enriquecer a experiência educacional dos alunos sobre o mundo da automação e outras áreas importantes no dia a dia, que também estão crescendo cada vez mais, como as casas inteligentes com Alexa. A Oficina de Robótica surgiu, tendo o seu começo em 2020, com alunos de Eletrônica, trabalhando em casa quando não era possível entrar no Cefet /RJ. O público-alvo desse projeto são os alunos dos Cursos Técnicos do Cefet /RJ que tiverem interesse em robótica e afins, independente do curso. As portas continuam abertas para pessoas de fora do Cefet/RJ, mas não daremos o devido suporte e apoio técnico durante a fabricação de protótipos que daremos aos discentes. | O projeto quer ser um portal educacional para qualquer discente do Cefet/RJ campus Maracanã que tenha interesse em aprender robótica, desenvolvimento de software, dentre outros. Nosso objetivo principal é suprir a deficiência que alguns cursos técnicos do Cefet/RJ possuem na área de programação, que é uma habilidade cada vez mais exigida no mundo profissional, tornando-a muito desejável para alunos do ensino profissional técnico de nível médio. | Estudantes dos Cursos Técnicos do Cefet/RJ e a comunidade externa também pode acessar nossas aulas publicamente hospedadas em nossos veículos educativos digitais, mas não terão o suporte presencial que daremos aos discentes. | Péricles Freire dos Santos | Marcos de Castro Pinto | O aluno bolsista fez pesquisas em programação para o desenvolvimento dos projetos. Assim , como pesquisas em mecânica para a elaboração de peças mecânicas para serem colocadas nos equipamentos desenvolvidos. Tais como, a impressora 3D, o robô drone. Foi pesquisado novos componentes eletrônicos, assim como, placas de programação. | Um número de 6 docentes de várias áreas foram envolvidos nesses projetos ( Eletrônica, meteorologia, mecânica) todos ajudando com uma parcela de conhecimento. As metas propostas foram alcançadas, pois, todos os projetos propostos foram concluídos e apresentados na EXPOTEC 2022. | 17 | Criação de pagina na internet com conteúdos disponibilizados de forma livre e gratuita.; | Maio | Dezembro | 1 | |
88 | MAR-066 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Oficinas de programação para jovens do entorno do Maracanã. | Educação | Tecnologia de informação | Enquanto o desemprego no Rio de Janeiro é de 19% [1], sobram vagas na área de tecnologia [2]. O direcionamento do interesse dos alunos para áreas onde há carência de mão-de-obra qualificada é fundamental para reduzir esta diferença no longo prazo. Com isto, visando atender a chamada pública Chamada Pública 01/2021 - Seleção de projetos voltados à promoção da iniciação tecnológica com foco no ensino de programação aplicada do SETEC/MEC, propomos e fomos contemplados na chamada com o projeto intitulado: oficinas de programação para jovens do entorno do Maracanã. Este projeto propõe introduzir os conceitos de programação e robótica para 400 alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental de escolas públicas municipais do entorno do Maracanã. A seleção desta área de atendimento visa contemplar uma das regiões mais com maior violência urbana na cidade e facilitar a logística de deslocamento dos alunos para o CEFET/RJ campus Maracanã. A seleção das escolas e alunos participantes do projeto se dará em parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. | Introduzir os conceitos e práticas de programação estimulando os alunos a se aprofundarem no tema, direcionando-os para a carreira em tecnologia. | Alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas municipais da região do entorno do Maracanã. | Diogo Silveira Mendonça | Planejamento e execução de seis turmas com alunos das escolas municipais. | No total 76 alunos participaram nos cursos e 44 completaram o curso com sucesso. Participaram do projeto 5 professores e 5 monitores (alunos da graduação em ciência da computação do CEFET-RJ. Esperamos que os alunos sejam impactados positivamente para continuarem na carreira em computação, tendo maior oportunidade de emprego na sociedade. | 76 | Maio | Dezembro | 1 | |||
89 | MAR-067 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Ouitê Ibyrá | Meio Ambiente | Questões ambientais | Mundialmente, temos observado a multiplicação das metrópoles, resultado do aumento constante e progressivo da população urbana. Esse crescimento trouxe produção em grande escala, especulação imobiliária e a diminuição de espaços verdes (MIANA, 2010), alterando a estrutura do ambiente urbano. Os problemas relacionados às questões ambientais têm sido observados com mais intensidade nas cidades, assim sendo, os estudos relacionados com a qualidade do ambiente urbano podem contribuir para melhorar o planejamento a partir da geração de políticas capazes de tornar o uso e a ocupação do solo nas cidades menos impactantes ao meio ambiente, e dessa forma, melhorar a qualidade de vida da população. Lima e Amorim (2006) destacam que a questão ambiental se agrava e ganha destaque cada vez mais à medida que as cidades crescem e se apropriam dos recursos naturais, pois se tornaram o local em que grande parte da população mundial se concentra, transformando dessa forma, o espaço natural. A falta de vegetação nas áreas verdes e espaços públicos destinados ao lazer e à recreação da população também é considerado um problema que interfere na qualidade ambiental nos espaços urbanos, assim como na qualidade de vida da população (ROTTA et al., 2012) Nesse ponto de vista, Lima e colaboradores (1994) destacam que a arborização não deve ser considerada como área verde pelo fato de que as calçadas são impermeabilizadas. Entretanto, torna-se essencial a qualquer planejamento urbano e tem funções importantíssimas como: propiciar sombra, purificar o ar, atrair aves, diminuir a poluição sonora, constituir fator estético e paisagístico, diminuir o impacto das chuvas, contribuir para o balanço hídrico e diminuir a sensação térmica da população. Além disso, torna-se fator educacional, através das funções que a área verde urbana exerce sobre a sociedade e também, em muitos casos, torna-se redutos de espécies da fauna e flora local, até com espécies ameaçadas de extinção. Nesta perspectiva, as árvores e áreas verdes urbanas tornam-se espaços territoriais importantíssimos em termos de preservação, o que aumenta ainda mais sua importância para a coletividade, agregando-se também o fator ecológico. Nesta lógica, diante da gravidade da situação ambiental em todo o planeta, tornou-se incontestável a necessidade de se abordar esta temática em todos os níveis escolares para que as novas gerações formem conceitos e, sobretudo, valores e atitudes que integrem o ser humano com o ambiente (LEFF, 2002). Fontoura, Pierro e Chaves (2011) destacam que a escola como um espaço de formação de pessoas críticas, tem em sua construção o ato de inspirar mudanças por meio da reflexão de um problema. Nesta perspectiva este projeto que visa à preservação do meio ambiente, vai ao encontro do artigo 7º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental que afirma que a Educação Ambiental é componente integrante, essencial e permanente da educação, tendo que estar presente, de forma articulada, na educação básica, para isso devendo as instituições de ensino promovê-la integradamente nos seus projetos institucionais e pedagógicos (BRASIL, 2012), além de estar em consonância com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 que trata da ação contra a mudança global do clima; isso visando à proteção ao planeta em eminente degradação ambiental. | O objetivo geral do projeto é buscar a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida da comunidade. Para atingir tal objetivo geral temos como objetivos específicos implementar áreas verdes em regiões devastadas ou ausentes de vegetação, realizar oficinas educativas com a temática do projeto para os alunos da educação básica de escolas da rede pública de ensino e desenvolver práticas educativas sobre a importância do reflorestamento e suas espécies nativas. | Alunos do Ensino Médio/ Técnico e comunidade externa ao Cefet/RJ. | Taís Conceição dos Santos | Valéria Pereira | Criação de material de divulgação científica; Divulgação de estudos, pesquisas e ações relacionadas a áreas devastadas ou ausentes de vegetação; Participação na SEPEX (com ganho de 4º lugar); Participação em visita técnica no horto da Fiocruz; Participação de visita técnica na compostagem da Fiocruz; Aprimoramento de catálogo com as características das espécies de árvores mais adequadas para o plantio nos mais diversos tipos de solo, clima e demais particularidades das regiões em que o projeto pretende atuar futuramente; Plantio de 100 sementes de ipês, visando a criação de mudas para plantio futuro. | O projeto atingiu através de suas ações aproximadamente 400 pessoas, diretamente. Este número foi estimado através das métricas obtidas pela rede social do projeto e o público que visitou o estande do projeto durante a SEPEX 2022. Neste conjunto de pessoas, encontram-se docentes de outras instituições, docentes e alunos do próprio CEFET/RJ e público externo, de uma forma geral. | 400 | Artigo;Vídeos;Oficinas; | Maio | Dezembro | 1 | |
90 | MAR-068 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | P3B Polímero | Meio Ambiente | Desenvolvimento de produtos | Os plásticos sintéticos são materiais formados por macromoléculas, denominados polímeros. São produzidos, majoritariamente, a partir de matérias-primas oriundas do petróleo, um recurso natural não-renovável e que provocam grandes problemas de contaminação ambiental por não serem biodegradáveis, além da produção de uma quantidade nociva de gases associados ao efeito estufa. [1] Estes materiais são recicláveis, entretanto, no Brasil, pouco do plástico descartado é reciclado e seu descarte inapropriado causa poluição ambiental, o que corresponde a 80% do lixo encontrado nos oceanos. [2,3] Devido a esses fatores foram pautadas iniciativas para reduzir esse impacto, mesmo assim estima-se que 16 milhões de toneladas de materiais plásticos serão despejadas até 2030 e 32 milhões de toneladas até 2050; além dos cerca de 150 milhões de toneladas que se estima que já esteja no ecossistema marinho. [4] Além de conscientizar a população e investir em políticas públicas quanto ao reciclo dos materiais plásticos, uma alternativa crescente é a síntese de bioplásticos biodegradáveis. [5] Os bioplásticos são materiais de base biológica que podem ser ou não biodegradáveis, por ser de fonte renovável contribui para uma sociedade mais sustentável e para diminuir a pegada de carbono no meio ambiente. [6,7] Apesar do crescimento da indústria de bioplásticos, sobretudo na Europa, a produção de bioplásticos biodegradáveis ainda corresponde a um pequeno percentual no mercado mundial. [8] Polissacarídeos como a celulose, amido e pectina obtidos de fontes renováveis são alternativas para a síntese de novos bioplásticos biodegradáveis, pois o amido e a pectina têm a tendência a formar filmes e géis quando atingem certa temperatura em meio aquoso, pelo processo de gelatinização, e, a adição de plastificante melhora a qualidade destes filmes adquirindo a característica plástica e aumentando a resistência desses materiais. [9] Um outro polissacarídeo pode ser obtido na madeira, que é um material ligninocelulósico composto por moléculas de celulose, hemicelulose e lignina. A celulose é um dos biopolímeros naturais mais abundantes no mundo, seu arranjo é formado por regiões cristalinas e amorfas e corresponde a cerca de 50% dos materiais ligninocelulósicos, a hemicelulose 25-35% e a lignina 15-25%. A hemicelulose fornece rigidez ao tecido celular e é encontrada ao redor e entre as microfibrilas de celulose. A lignina fornece resistência mecânica às forças de compressão e rigidez às paredes celulares. [10] Devido à essas características estruturais a fibra de resíduos de madeira pode ser usada como reforço de materiais biodegradáveis, como os bioplásticos. [11] Devido aos dados alarmantes do impacto causado pelos resíduos de materiais plásticos de origem fóssil, a possibilidade do petróleo acabar um dia, além de estarmos susceptíveis à variação econômica de um commodity, às políticas públicas em incentivo a redução do uso de plásticos e ao aumento dos estudos da produção de novos bioplásticos [4,12,13] a população fora do meio acadêmico começou a repensar as suas atitudes e passou a conviver com termos que não lhe eram familiares como plástico verde, biodegradabilidade, reciclagem, sustentabilidade, microplástico, pegada de carbono, economia circular e etc. A atividade de popularização da ciência tem crescido na última década com a criação de canais no YouTube®, páginas em redes sociais, sites específicos etc. Popularizar a ciência é extremamente importante em um momento em que o avanço tecnológico e científico tem ocorrido de forma rápida devido ao mundo globalizado e hiperconectado em que vivemos. O conhecimento científico é importante para todos os cidadãos, pois influenciará em suas tomadas de decisões para contribuir ou não com um mundo mais sustentável e sadio para as gerações futuras. [14-16] Desta forma, o presente trabalho tem como objetivos produzir materiais, tais como, bioplásticos e biocompósitos biodegradáveis de base biológica com resíduos e | O projeto tem como objetivo de sintetizar bioplásticos biodegradáveis a partir de resíduos de alimentos e madeira e, concomitantemente, realizar o trabalho de popularização da ciência através do perfil @p3b_polimero pela rede social do Instagram e pelo site do projeto que está na etapa de inicial de desenvolvimento. | Seguidores do perfil @p3b_polimero, o perfil conta atualmente com 415 seguidores e 91 publicações, futuros leitores do site e espectadores das lives desenvolvidas pelo projeto. Na parte acadêmica, abriremos para alunos do ensino médio técnico integrado e também do ensino superior. | Suyane David Sá de Alvarenga | Giselle Correa da Silva | Realização da Live “De Resíduos Amazônicos aos Novos Materiais: O Caminho da Sustentabilidade” com o pesquisador Flávio Freitas do Centro de Biotecnologia da Amazônia. Estudo da variação da concentração de sorbitol (5, 10, 15, 20, 25, 30 %) na síntese de biolplásticos a partir de resíduos de casca de laranja. Extração da pectina dos resíduos de casca de laranja. Análise dos resultados de TGA e DSC dos materiais obtidos utilizando os resíduos de madeira e casca de laranja. Otimização da síntese de bioplásticos com a finalidade de obter um material de forma a aproveitar integralmente todo resíduo da casca de laranja, sem a formação de subprodutos ou rejeitos. Participação no evento “Cefet na Rio +30”. Apresentação de parte do trabalho na SEPEX 22. | O projeto contou com a participação direta de quatro estudantes (dois do curso de mecânica, um do curso de edificações e um do curso superior em engenharia civil). Iniciou-se parceria com do Instituto de Macromoléculas da UFRJ (IMA), onde foram realizadas análises de TGA e DSC dos materiais obtidos com os resíduos de madeira e casca de laranja, envolvendo uma professora e uma aluna de pós-doc do instituto. Foram obtidas cerca de 200 curtidas nas postagens do perfil na rede social Instagram® o qual consta com 411 seguidores e a Live “De Resíduos Amazônicos aos Novos Materiais: O Caminho da Sustentabilidade” apresentou um total de 184 visualizações. Durante a participação nos eventos “Cefet na Rio +30” e “SEPEX 22” o projeto pode mostrar o seu trabalho e disseminar informações sobre questões ambientais importantes. Foi possível otimizar a metodologia do material obtido a partir dos resíduos de casca de laranja de modo a obter o aproveitamento integral das cascas, sem nova geração de resíduos. | 500 | Perspectiva de patente; | Maio | Dezembro | 1 | |
91 | MAR-069 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Periódico Virtual Diário de Classe | Educação | Comunicação estratégica | O projeto, que pretende entrar em seu quarto ano de vigência, tem como objetivo principal a construção de um periódico virtual com publicações, preferencialmente, produzidas por estudantes do Ensino Médio das redes federal, estadual e privada. Consideramos que a produção de conhecimento por parte da juventude, por vezes, fica restrita ao contexto escolar e, portanto, este projeto busca ampliar o seu alcance bem como estimular a troca de reflexões contemplando a diversidade presente em cada uma das redes de ensino. O periódico se destinará a artigos que partam, sobretudo, da Sociologia e da Filosofia, ainda que não se restrinja a essas disciplinas. Tais áreas alcançaram recentemente uma maior presença no Ensino Médio e tem contribuído para o estímulo e sistematização de tais reflexões. É comum encontrarmos no cotidiano das disciplinas trabalhos de altíssima relevância desenvolvidos pelos estudantes e que, assim que o ano letivo termina, acabam sendo esquecidos. Esta é uma das possibilidades abertas por esse projeto: a de que trabalhos possam ser adaptados para o formato de artigo, sejam publicados e tornem-se, inclusive, parte da trajetória profissional. Como objetivo específico, esperamos também alcançar uma maior divulgação dos resultados de pesquisas de iniciação científica (uma realidade em diversas instituições) no âmbito da educação básica, estimular e contribuir para uma formação acadêmica mais sólida, ultrapassar os muros que separam escola e sociedade, dando visibilidade às ações e reflexões dos estudantes. Nesse sentido, visa estimular o protagonismo dos estudantes por meio da produção textual, a interdisciplinaridade e consolidar os valores que norteiam a extensão. | Nosso objetivo é estimular a produção de conhecimento científico na educação básica, sobretudo no ensino médio, bem como impulsionar a sua divulgação por meio da internet e uma rede de colaboradores a qual já está como parte na composição do conselho editorial, mas que se estende a docentes de outras instituições que podem lançar mão dos textos publicados em suas aulas. Nesse momento, mais do que um conhecimento externo à realidade dos estudantes, o professor agirá como um mediador de reflexões produzidas pelos próprios estudantes, sistematizadas e orientadas por outros professores. Acreditamos com isso incidir de forma a dinamizar a prática pedagógica a partir de um princípio caro à democratização do conhecimento que é o envolvimento concreto de todos no processo de ensino-aprendizagem. | Num primeiro momento, o projeto pretende alcançar o público externo ao Cefet por meio de uma rede de professores engajados na consolidação e aperfeiçoamento das estratégias de ensino aprendizagem na área de Sociologia. Nosso conselho editorial é formado por professores da rede federal e da rede estadual, mas pretendemos em breve incluir representantes da rede privada. Por meio de edital específico pretendemos receber trabalhos de alunos de outras instituições, dado que nosso conselho atuará em parceria, incluindo em suas aulas a divulgação do periódico e incentivando suas turmas à divulgarem suas reflexões, resultados de pesquisa e projetos de extensão. Atualmente contamos com espaços e entidades específicas dedicadas à pensar a presença da Sociologia no ensino médio e com elas contamos para a permanente divulgação da nossa iniciativa para além daquelas que também estão previstas como a divulgação por meio de uma página no Instagram vinculada ao Facebook que tem como objetivo usar o potencial dessas redes sociais para ampliar o escopo de nosso alcance. Pretendemos, no longo prazo, abrigar publicações de estudantes de instituições de diversos estados, representativos da diversidade de situações e contextos sociais no Brasil. | Caroline Araújo Bordalo | Valena Ribeiro Ramos | O projeto passou por uma fase de reestruturação após a retomada do ensino presencial, pois apesar de ser um periódico virtual, a sua construção é realizada a partir do contato com os estudantes, o que foi muito prejudicado durante o período em que atuamos remotamente. Seguimos com a divulgação do projeto em nossas redes sociais na medida em que tem sido a forma mais eficaz de nos tornar conhecidos dentro e fora do CEFET-RJ. Recentemente tivemos a entrada de três estudantes, um bolsista e dois voluntários, o que nos permitirá uma agilidade maior nas tarefas que se relacionam com a chamada para um próximo número da revista e a divulgação. | O projeto tem alcançado suas metas no que se refere ao desenvolvimento de uma rede que estrutura nosso periódico. Esta rede é formada por professores da rede federal e estadual, estudantes e contato com outros projetos de divulgação científica, o que nos permite um desenvolvimento mais consistente nesta retomada pós ensino remoto. | 50 | Banco de dados; | Maio | Dezembro | 1 | |
92 | MAR-070 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Popularização da Bioinformática através de sua inserção no Ensino Médio | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | A aproximação entre as produções científicas e a sociedade em geral pode e deve acontecer no locus escolar, por onde todos passam, ou deveriam passar. A escola é um espaço formativo que vai além do escopo curricular formal e deve, então, ter possibilidade de oferecer um ambiente de formações múltiplas, incluindo a científica. Novos conteúdos empregando ferramentas de bioinformática figuram cada vez mais com maior importância na produção científica atual e, consequentemente, devem ser cada vez mais inseridas no contexto escolar. Contudo, o seu emprego ainda apresenta limitações principalmente em função das linguagens predominantemente utilizadas para sua disseminação. De um lado figura a linguagem científica, com uso de muitos termos técnicos e de outro, existem as linguagens de programação, que exigem um conhecimento mínimo necessário para a execução das ferramentas de bioinformática. De fato, tais linguagens não são facilmente entendidas pelo público de alunos do ensino médio e por jovens em idade escolar, de maneira geral. O desafio, desta forma, está em estabelecer mecanismos que possibilitem uma maior disseminação do domínio de tais ferramentas minimizando as barreiras para o seu entendimento. Em face ao exposto, a presente proposta de trabalho foi desenvolvida inicialmente, entre os anos de 2018 e 2019, em associação entre o CEFET/RJ e o Centro “Helmholtz for Environmental Research (UFZ)”, localizado na cidade alemã de Leipzig, voltado para pesquisas ambientais com caráter multidisciplinar. Atualmente, após uma série de resultados observados, encontra-se também inserido em uma nascente rede de fomento ao ensino de bioinformática, que possui várias instituições de ensino nacionais. Em face ao exposto, o presente projeto tem como objetivo fomentar a construção coletiva de conteúdo para a popularização, conscientização e didatização de áreas do conhecimento relacionadas a bioinformática, o entendimento dos dados de biologia molecular e os impactos causados na saúde, por meio da estruturação de colaboração nacional e internacional de alto nível. Além disso, nosso trabalho também vem permitindo a criação de ferramentas didáticas para a produção ativa de conhecimento discente e docente, baseada na resolução de situações-problema, para que seja fomentada a disseminação de tais ferramentas de bioinformática no cotidiano do ensino de ciências com a aplicação de uma linguagem mais simples. Os discentes participantes também terão como missão, além do aprendizado da bioinformática, a geração de conteúdos relacionados, que serão expostos em canais de divulgação científica, com vistas a popularização desse novo campo da ciência. Espera-se, desta forma, que tais esforços auxiliem na popularização da bioinformática, principalmente no Ensino Médio, além de potencializar a formação complementar interdisciplinar dos alunos desenvolvedores participantes do projeto. | Este projeto tem como objetivo geral a popularização da bioinformática, iniciando no âmbito do Ensino Médio. Como objetivos específicos constam: i) disponibilização de plataforma computacional para ensino da bioinformática; ii) contribuição na formação acadêmica dos estudantes desenvolvedores e estudantes beneficiários; iii) transferência de conhecimento para docentes que serão disseminadores desse novo campo do conhecimento; e, iv) estabelecimento de novas parcerias com instituições de ensino, pesquisa e extensão. A avaliação quantitativa do projeto verificará a montante de alunos, turmas e escolas atendidos por ano, assim como o número de participantes do desenvolvimento do projeto, entre orientadores, colaboradores e estudantes. O acompanhamento pedagógico de todo o processo será avaliado de maneira qualitativa, empregando questionários prévios e posteriores às atividades, e entrevistas com os alunos. As respostas serão avaliadas de modo a permitir o melhor conhecimento da formação de significado por parte dos participantes. | O público-alvo do projeto é subdividido em três grupos: i) estudantes desenvolvedores, ii) estudantes beneficiários e iii) professores do Ensino Básico e Superior que serão disseminadores. O primeiro grupo contempla estudantes de diversos níveis de ensino (médio, médio-técnico, graduação e mestrado) e áreas de formação (principalmente Informática, Ciência da Computação e Biologia) que participam do projeto, atuando no desenvolvimento de recursos que facilitem a popularização da bioinformática, assim como no ensino e disseminação deste conteúdo para alunos em curso do Ensino Médio. O segundo grupo representa o conjunto de estudantes participantes de escolas públicas definidas pelo projeto que irão se beneficiar das aulas e recursos desenvolvidos para a popularização da bioinformática. E o terceiro grupo, se refere aos docentes que irão se apropriar de tais metodologias para que possam trabalhar em suas salas de aula ou projetos com seus estudantes. | Kele Teixeira Belloze | Guilherme Inocêncio Matos | Projeto e desenvolvimento de ferramenta didática para a produção ativa de conhecimento discente e docente em Bioinformática, baseada na resolução de situações-problema. A primeira versão da ferramenta teve como foco as análises de sequências de DNA. Contudo, o propósito da ferramenta é enfocar diversos campos da Biologia. Planejamento e uso de linguagens mais simples cotidianas ao alunado. Geração de conteúdo introdutório sobre bioinformática. Geração de tutorial de utilização da ferramenta. Experimento piloto de uso da ferramenta com aplicação de situação-problema no campo da Virologia, executada em grupo de alunos do ensino médio. | Os resultados alcançados foram satisfatórios para o primeiro ano do projeto e que foi contemplado com uma bolsa apenas nos dois últimos meses do ano. Nos meses iniciais, o projeto contou com colaborações de professores e alunos do CEFET e de instituições parceiras. Três professores atuaram diretamente no projeto, sendo dois da área de biologia e um da área de Computação. Atuaram também três alunos participando das atividades de desenvolvimento da ferramenta didática, sendo dois alunos da graduação em Ciência da Computação e um aluno do ensino técnico de nível médio do curso de Informática. O projeto também contemplou nove alunos do ensino médio que participaram do experimento piloto de uso da ferramenta com aplicação de situação-problema no campo da Virologia. A meta inicial idealizava a participação de mais alunos no desenvolvimento da ferramenta-didática e a extensão sendo aplicada à pelo menos uma turma regular (30 a 40 alunos). Contudo, a não obtenção de bolsa logo no início do projeto dificultou a dedicação de aluno desenvolvedor no aprimoramento/desenvolvimento da ferramenta didática, o que atrasou a conclusão da primeira versão da ferramenta-didática para aplicar a extensão na sala de aula. Como dito anteriormente, com os meios que tivemos e número de pessoas envolvidas, consideramos os resultados satisfatórios. | 15 | Software;Artigo;Vídeos; | Resumo apresentado no evento Brazilian Symposium on Bioinfomatics - BSB 2022. Vídeos tutoriais disponibilizados no YouTube: https://www.youtube.com/playlist?list=PLYZ-khu9ceVeSuoB7_HS82pZmQwRdlI9p | Maio | Dezembro | 1 |
93 | MAR-071 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Produção de material didático para conscientização de manipuladores de perfurocortantes. | Saúde | Endemias e epidemias | Dentro do contexto atual, sabe-se que questões que permeiam a biossegurança geralmente ficam em ambientes acadêmicos ou ambientes que apresentam um setor responsável pelo assunto. Mas existem trabalhadores, principalmente na iniciativa privada, que lidam diariamente com essas questões, muitas vezes sem receber a orientação necessária. É o caso de manicures, depiladoras e outras profissionais da área de estética que precisam se conscientizar do tipo de material que elas trabalham, muitas das vezes contendo sangue e que podem se tornar fontes de contaminação das próprias profissionais e contaminação cruzada entre as pessoas atendidas. Desta forma, orientar essas pessoas é de fundamental importância para evitar esse tipo de contaminação. | Conscientizar trabalhadores da área estética sobre a importância de higienizar e esterilizar produtos perfurocortantes, para extinguir possíveis contaminações sanguíneas do material utilizado por vírus, bactérias e fungos. | Trabalhadores de salões de beleza e alunos. | Fabiana Cordeiro | Produção de material didático em forma de cartilha para orientação de manipulação correta do instrumental. Produção de material didático para o curso. Oferecimento de curso para público interno da instituição para ajustes e oferecimento em etapa futura para o público externo. Utilização do laboratório para etapas práticas. | População beneficiada: 30 pessoas. Extensível na continuidade do projeto. Divulgação na comunidade do entorno. Preparo de práticas seguras em relação as metas propostas e alcançadas. | 30 | Artigo;Relato de experiência;Vídeos; | Maio | Dezembro | 1 | ||
94 | MAR-072 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Programa de Atividades Complementares do Departamento Acadêmico de Engenharia de Produção | Tecnologia e Produção | Desenvolvimento tecnológico | O Núcleo Docente Estruturante (NDE), do Departamento Acadêmico de Engenharia de Produção do CEFET/RJ, na atualização do Projeto Pedagógico realizada em 2017.2 inseriu no currículo do Curso de Graduação em Engenharia de Produção a disciplina obrigatória Atividades Complementares - GPRO 7861. Assim, todos os alunos matriculados no curso, a partir de 2018.1, devem cumprir uma carga horária de 108 horas em Atividades Complementares como condição necessária para a conclusão do curso. O desenvolvimento de Atividades Complementares, conforme estabelecido na Resolução CNE/CES no 11/2002, devem ser estimuladas através de trabalhos, tais como: participação em palestras, congressos e seminários; iniciação científica; monitoria; participação em atividades comunitárias, beneficentes e de extensão universitária; publicação de livros; publicação de artigos científicos completos em congressos e periódicos; publicação de resumo de artigos em congressos; depósitos de patentes ou softwares; representação discente em colegiados do CEFET/RJ; visitas técnicas; participação na organização de eventos científicos e de extensão. Neste contexto, o objetivo deste programa é captar e divulgar aos alunos todas as oportunidades de atividades no âmbito do CEFET/RJ e externamente. Bem como, organizar eventos na área de Engenharia de Produção para oferecer aos alunos, para que os mesmos possam cumprir a carga horária necessária na referida disciplina. | No final de cada palestra os participantes responderam um questionário para avaliação do evento. Também será usado como métrica a quantidade de discentes participantes no evento. | O Público-alvo do Programa serão os alunos do Departamento Acadêmico de Engenharia Produção (DEPRO) do Campus Maracanã, da modalidade Presencial e a Distância, os alunos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPPRO) e demais alunos interessados. | Luis Cesar Ferreira Motta Barbosa | Diego Moreira de Araujo Carvalho | Desenvolvimento dos temas das palestras a serem ofertadas; Contato prévio com os potenciais "palestrantes"; Confirmação dos "palestrantes"; Planejamento e divulgação das datas e temas para as palestras em Engenharia de Produção; Realização das palestras; Palestra sobre "Exercício profissional e regulação em Engenharia de Produção", ministrada pelo direto da ABEPRO Prof. Dr. Minton Vieira Júnior, INIMEP e Mackenzie; e Palestra sobre "Design Science e Design Science Research na Engenharia de Produção", ministrada pelo Vice-presidente da ABEPRO Prof. Dr. Daniel Pacheco Lacerda, UNISINOS. | As palestras contribuíram diretamente na troca de experiências e conhecimentos, entre os palestrantes convidados, docentes e discentes participantes. De modo que possibilitasse o desenvolvimento de competências esperadas para toda comunidade do CEFET-RJ, em especial para os egressos do curso de Engenharia de Produção. | 80 | Junho | Dezembro | 0 | ||
95 | MAR-073 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Projeto Enactus: Aurora | Direitos Humanos e Justiça | Emprego e renda | Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA, 2021), 90% das pessoas que se identificam como trans ou travestis têm a prostituição como principal fonte de renda. Essa estatística é uma consequência direta da transfobia, a qual é refletida no preconceito na baixa escolaridade. A baixa escolaridade, por sua vez, impacta não somente na empregabilidade em si, mas também na projeção profissional dessas pessoas, que passam a não acreditar na possibilidade de uma profissão com perspectiva de carreira e crescimento. Para confirmar esses dados, segundo Mariana Fillipe (2020) em uma reportagem da Revista Exame, cerca de 0,02% das pessoas trans estão na universidade, 72% não possuem ensino médio e 56% o ensino fundamental , Somente 5% de pessoas trans possuem carteira de trabalho assinada, enquanto 90% está na prostituição, 61% dos funcionários LGBT no Brasil dizem esconder sua sexualidade para colegas e gestores, o Brasil é o primeiro país no ranking de assassinatos de transexuais, com isso a média de vida das pessoas trans é de 35 anos. Essa situação aumenta a desigualdade e a vulnerabilidade dessa comunidade e levando-as a prostituição por não conseguir ser inserida e principalmente incluída no mercado de trabalho formal. O Projeto Aurora foi efetivado em 2019 e tinha como objetivo ser um curso de marketing digital para pessoas trans, visando o mercado de trabalho. Porém, com dificuldade de implementação, em janeiro de 2022 teve sua proposta reformulada. Nos dias de hoje o Aurora tem como objetivo apenas incluir pessoas trans no mercado de trabalho formal. Esse trabalho será feito com mentorias para as pessoas da comunidade que desejam ser incluídas em um emprego formal, potencializando suas competências e se desenvolvendo profissionalmente e psicologicamente para estar mais preparada para entrar no mercado. Com isso, terá a trilha de empregabilidade para auxiliar esse trabalho. | Incluir pessoas Trans no mercado de trabalho formal é o principal objetivo do Projeto Aurora. Visto que a Comunidade Trans não é inclusa no mercado de trabalho e a falta de oportunidades são alguns dos desafios que as pessoas trans encontram na busca de um emprego, o objetivo do projeto consta em mentorar pessoas trans que desejam alocação ou realocação no mercado formal de trabalho. Para que possam potencializar suas competências e desenvolver sua autoconfiança e projeção profissional com maior preparação para o mercado, através de uma trilha de empregabilidade gratuita composta por mentorias one-to-one com especialistas das áreas de interesse e consultorias sobre mercado de trabalho em geral. Busca-se também a conexão com empresas transfriendly, ou seja, o Projeto atua como forma de potencializar as competências de cada pessoas e ajudar na criação de conexões com empresas e parceiros, para aumentar a chance de contratações. | Pessoas trans, travestis e não-binárias residentes da cidade do Rio de Janeiro, com pelo menos o ensino fundamental completo, acima de 18 anos e que desejam alocação ou realocação no mercado de trabalho formal. | Alexandre Ali Guimarães | Laís Amaral Alves | Duas turmas online e gratuitas voltadas para a promoção da empregabilidade para a comunidade trans do Rio de Janeiro, com duração de 5 e 10 semanas, respectivamente. Uma turma presencial de curta-duração voltada para empreendedorismo e empregabilidade para a comunidade trans do Rio de Janeiro Semana de TransEmpreendedorismo, online, por meio do instagram do projeto Palestra em 2 empresas voltadas para a sensibilização da diversidade LGTBQIAPN+ Participação em 4 programas de aceleração Participação em 3 editais Enactus Brasil: Ford College (finalistas), Standard Chartered (vencedores), Sumitomo Chemical Sociedade Sustentável (finalistas, em andamento) Vencedores do Prêmio ODS10 - Redução de Desigualdades, da Enactus Brasil Vencedores do SEPEX, na Categoria Ciências Humanas Reunião com Suzano, Cruzeiro do Sul e Descomplica, para tratativa de potencial parceria Desenvolvimento de Modelo de Negócios e Planejamento Financeiro Criação de Site e Banco de Currículos para a comunidade T | 20 pessoas impactadas 17 profissionais voluntários como pessoas mentoras, e 4 palestrantes +70 pessoas conscientizadas em palestras 1180 seguidores no Instagram do projeto 4 aprovações em programas de aceleração 3 aprovações em editais 2 prêmios/reconhecimentos | 20 | Banco de dados;Vídeos;Em nosso modelo de negócios, projetamos para 2023 que nosso primeiro cliente pagante tenha acesso a um projeto completo de implementação de práticas de Diversidade, Equidade e Inclusão em sua empresa, sendo este composto por Consultoria, Palestras e Acompanhamento. Além disso, também iremos comercializar no Banco de Currículos online. ; | Rde social - https://www.instagram.com/aurora.inclusao/ | Maio | Dezembro | 1 |
96 | MAR-074 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | PROJETO N - UM JOGO DE TABULEIRO PARA ESTUDAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA COM TEMA NA FÍSICA NUCLEAR DO SÉCULO XX | Educação | Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem | O projeto aqui apresentado já está em desenvolvimento há 2 anos por conta própria e já foi apresentado no I ENCONTRO INTERCAMPI DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO CEFET/RJ. Assim, será apresentado o que já está pronto e o que objetivamos concretizar nesse ano de 2022. Mas, primeiro, será destacado o resumo e as motivações e fundamentações teóricas do projeto. O Projeto N é um jogo de tabuleiro, com uso de cartas, inspirado por pesquisas em História Cultural da Ciência. O objetivo do jogo é ser uma ferramenta pedagógica de caráter histórico, científico e lúdico, onde estudantes (que joguem o jogo) irão ter contato elementos que possibilitarão reflexões pessoais ou discussões com o professor ou com outros estudantes/jogadores do jogo. Assim, considerando a perspectiva educacional, buscamos construir um jogo para trazer discussões acerca da produção científica no geral, mas especialmente durante o século XX na área da Física Nuclear, no período entre a 1ª e a 2ª Guerras Mundiais. O jogo também potencializa promover com os estudantes uma experiência no qual eles se sintam imersos em situações, desafios, cenários, questionamentos, relacionados às práticas científicas identificadas na literatura. Durante o jogo, eles encontrarão informações resultantes de pesquisas históricas (informações nas cartas usadas no jogo, p.ex.), uma estrutura nas regras do jogo que foi construída considerando práticas de produção de conhecimento científico (existência de instituições, de práticas de financiamento, contratação de cientistas, etc.) e com ações dentro do jogo que buscam reproduzir práticas comuns na Ciência (investir em certas áreas, espionagem industrial em outros jogadores, etc.). Importante destacar que o jogo já está em desenvolvimento, com seu design e regras em certo nível de avanço (livro de regras tem 4 páginas) e está quase jogável. Assim, como será descrito abaixo, teremos como desafio continuar a desenvolver o jogo e construí-lo fisicamente ou virtualmente. Por isso, buscamos estudantes para participar do desenvolvimento do jogo, das pesquisas históricas que “alimentam” o jogo, e em buscar formas de construir o jogo, com foco numa versão virtual. Uma solução em vista é a utilização da plataforma virtual de jogos de tabuleiro chamada Tabletop simmulator (presente na plataforma da Steam: https://store.steampowered.com/) onde o tabuleiro, as cartas, as peças, etc., podem ser desenvolvidas em 3 dimensões e serem interativas, possibilitando que ele seja jogado por pessoas de forma remota. Essa plataforma já foi testada e uma pequena parte do jogo já foi criada lá (caso seja de interesse, é possível enviarmos imagens demonstrando; não encontrei nesse formulário como fazer). Por fim, fará parte do projeto não somente o desenvolvimento do jogo, mas a aplicação dele um grande número de vezes para ajustar o seu design, regras, elementos, funcionamento, nível de desafio, possíveis estratégias, interação entre jogadores, etc. Além disso, temos como objetivo final realizar, quando o jogo estiver finalizado, aplicações do jogo com estudantes de diferentes cursos, seguido de discussões e entrevistas ministradas pelo coordenador ou por alunos do projeto para levantar dados sobre os impactos do jogo nos estudantes. Em seguida, copio uma parte já escrita do manual do jogo para apresentar, brevemente, a estrutura, o objetivo e algumas regras do jogo: - No jogo Projeto N, cada jogador atua como o Ministério de Ciência e Tecnologia de um país dentre quatro países (Alemanha, Inglaterra, URSS e EUA) durante três décadas. - Ganha o jogo quem completar o Projetos N: a Bomba Nuclear. Existe modos diferentes de se completar o projeto através do gasto de recursos e utilização de cartas. Para isso, os jogadores construirão uma estrutura de pesquisa para produzir recursos e conseguir as cartas necessárias através da realização de ações como construir prédios, contratar agentes para trabalhar neles e gastar pesquisa para produzir artigos. - ... | 1. Desenvolver um jogo didático (Projeto N), para promover debates envolvendo produção científica, atores na ciência, relações entre ciência, política, financiamento, ética, etc, em nível nacional e internacional durante o século XX. 2. Criar situações educacionais de aplicação do jogo para possibilitar reflexões e mobilizar debates com estudantes. 3. Investigar a implementação destas aplicações didáticas em um contexto coletivo que visa levantar dados sobre a interação entre o jogo e estudantes no Cefet. 4. Produção virtual do jogo Projeto N! | Estudantes do CEFET, possivelmente outros professores de disciplinas de ciências exatas, estudantes de outros CEFETs e universidades (possivelmente outras escolas). | Hermann Schiffer Fernandes | 1. Todos estudaram sobre o estado inicial que o jogo se encontrava. Estudamos as regras, a estrutura (elementos que tem potencial pedagógico) e a história da física nuclear. 2. Finalizamos o jogo construindo novas regras ou revisando/excluindo regras anteriores. Isso tomou muito tempo, pois foi uma sequência de construir, testar, refazer, testar,... até encontrar um formato final pro jogo que funcionasse, estivesse com economia equilibrada e estivesse divertido. 3. Focamos no design do jogo. Refizemos as cartas algumas vezes, o tabuleiro e o manual. 4. Construímos duas versões físicas, imprimindo, cortando e plastificando cartas, tabuleiros, fichas, prédios,... Também buscamos pequenos tokens que servissem como recursos contáveis (para dinheiro, pesquisa, aceitação). 5. Testamos o jogo com vários alunos antes, durante e depois da SEPEX. Tivemos um retorno extremamente positivo de todos. Entretanto, não conseguimos desenvolver atividades pedagógicas com esses estudantes. 6. Nos reunimos com um profissional da área de jogos de tabuleiro e conversamos sobre a possibilidade de construção de uma versão física de extrema qualidade, o que envolveu discussões sobre design, nova revisão de regras, contratação de profissionais para isso, entre outras coisas, inclusive a possibilidade de comercializá-lo. | Tivemos um envolvimento esperado: tivemos a participação de cerca de 32 estudantes jogando antes, durante e depois da SEPEX, de 2 professores e de 4 pais de alunos, além de uma pessoa externa. Agora, a maior participação virá ao conseguirmos enviar as versões físicas (ou os arquivos para serem impressos) para outros professores. Assim, esperamos exponenciar o número de envolvidos com o jogo com os professores aplicando-o com alunos de graduação ou de pós-graduação e estudantes de ensino médio ou técnico. | 42 | Software;Jogo Físico e Patente; | Junho | Dezembro | 1 | ||
97 | MAR-075 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Projeto para participação da equipe de Baja do CEFET/RJ em competições de caráter educacional. | Tecnologia e Produção | Inovação tecnológica | O Projeto Baja SAE é um desafio lançado aos estudantes de engenharia que oferece a chance de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, visando incrementar sua preparação para o mercado de trabalho. O projeto Baja SAE consiste na criação de um protótipo de veículo mono-posto“off-road”. Este veículo deverá resistir a solicitações severas, em diversas condições de tempo e terreno. Tal veículo deverá respeitar uma série de normas técnicas e de segurança e será submetido a diversas provas de desempenho e avaliações técnicas. Os alunos, para participarem do Projeto Baja SAE, devem formar equipes que representarão a Instituição de Ensino Superior ao qual estão vinculados. A equipe de Baja do CEFET/RJ, criada em 1996, participou de 25 competições nacionais e 23 competições regionais, sendo a Instituição do Estado do Rio de Janeiro que mais vezes teve participação na competição Nacional Baja. Durante todo este período o proponente do projeto tem atuado como coordenador da equipe do BAJA SAE do CEFET/RJ. Assim, ao participar destas competições os estudantes são submetidos a uma situação real de desenvolvimento de projeto de engenharia, com as equipes desenvolvendo seus protótipos como se fossem vendê-los a engenheiros de montadoras automobilísticas. Para isto, é necessário seguir regulamentos, levantar recursos, fazer desenhos e simulações computadorizados, efetuar a construção, testar o protótipo e competir com equipes de todo o Brasil. Este projeto tem como motivação o desenvolvimento de um protótipo "off-road" para a participação da equipe de Baja do CEFET/RJ nas seguintes competições de BAJA SAE: Baja Rio, Regional/Sudeste e Nacional. O projeto tem objetivos educacionais e visa promover a integração e a troca de experiências entre estudantes, professores e profissionais que realizam projetos na área de automobilística. Com este projeto os alunos envolvidos terão a possibilidade desenvolver a sua criatividade inovadora, que é um dos alicerces da engenharia nacional e um grande diferencial competitivo para nossos futuros engenheiros. Com tal iniciativa a SAE estimula o desenvolvimento de novas ideias e tecnologias, juntamente com a integração do futuro engenheiro ao trabalho em equipe, onde mais importante do que vencer é adquirir e aprimorar conhecimentos. | Com este projeto será possível uma melhor participação da equipe na competição local, na regional e na nacional, facilitando a principal tradição da equipe na competição que é a de agregar conhecimento técnico e pessoal aos membros envolvidos através do aprofundamento acadêmico em várias áreas da engenharia, passando por todos os desafios do trabalho em equipe e gerenciamento de um projeto. Outro aspecto importante é desenvolver no Estado do Rio de Janeiro profissionais com domínio sobre Engenharia Automotiva, evitando que a grande maioria dos profissionais ligados a esta área no estado sejam de outros estados da Federação. | Além dos alunos da graduação e da pós-graduação do CEFET/RJ/, fazem parte também deste público alunos do ensino fundamental e médio várias de escolas publicas e privadas. | Ricardo Alexandre Amar de Aguiar | Christian Nolte | A equipe MudRunner desenvolveu e construiu, ao longo do ano de 2022, um novo protótipo, incluindo as lições aprendidas com os veículos anteriormente projetados e fabricados pelos alunos. Devido ao aprendizado durante a pandemia foram desenvolvidas atividades de forma remota e foram ao logo de 2022 retomadas as atividades presenciais no laboratório/oficina da equipe. Foram, portanto, utilizadas de forma intensa as ferramentas de modelagem, montagem3D e simulação numérica no desenvolvimento do projeto e na avaliação de desempenho de componentes e sistemas do protótipo. A fabricação e montagem do veículo foi desenvolvida de forma presencial no laboratório da equipe no CEFET/RJ. A plataforma Microsoft Teams foi a ferramenta utilizada para as atividades remotas, tais como: Desenvolvimento do projeto, treinamentos, capacitações e processos seletivos para escolha de novos componentes para equipe. A atual equipe de Baja/SAE, equipe MudRunner, está sempre procurando aumentar sua competitividade, alcançar melhores posições nas competições e agregar cada vez mais valor de conhecimento à formação de seus membros. Para alcançar estas metas, a equipe tem atuado em várias frentes, desde o projeto e montagem do protótipo até em ferramentas inovadoras de gerenciamento de projeto e de novas políticas organizacionais e de marketing. No desenvolvimento do projeto ocorre o estabelecimento de relações com equipes de outras instituições de todo o Brasil, permitindo a troca de experiência entre seus membros e criando uma rede colaborativa que é fundamental para formação de nossos alunos. Durante o ano de 2022 a equipe participou dos seguintes eventos: 1 – Participação na 28ª Competição BAJA SAE Brasil – 2023 Todas as equipes participantes da competição nacional de Baja/SAE deverão enviar o relatório de projeto até dezembro de 2022, aproximadamente 3 meses antes da competição nacional, 28ª Competição BAJA SAE Brasil - 2023, para a SAE BRASIL. Este relatório e o desenvolvimento do projeto foi realizado durante o ano de 2022. No relatório de projeto são apresentadas informações técnicas relacionadas à elaboração, dimensionamento, simulação e construção do veículo. A competição nacional deverá ser realizada no mês março de2023, na Fatec, em São José dos Campos, SP. 2 – Participação na Semana de Extensão de 2022 A Equipe de Baja SAE do CEFET/RJ - EQUIPE MUD RUNNER, participou da ExpoSub 2022 no período de 17 a 18 de Outubro de 2022 representando o CEFET/RJ Campus Maracanã, com o projeto: “Projeto para a participação da equipe de baja do CEFET/RJ em competições de caráter educacional” (código SUP-017). O projetos foi apresentado durante todo o período da EXPOTEC/EXPOSUP Rio’2022, quarta-feira (19/10), das 11 às 16 horas e quinta (20/10) e sexta-feira (21/10), das 13h às 18 horas, no bloco E. O projeto ocupou durante este período o estande nº 08. 3 – Participação no VIII baja Rio de 2022 A competição estadual foi realizada no dia 07 de julho de 2022 na Av. Itaocaia Valley 2234 - Itaocaia Valley, Maricá – RJ. 4 – Participação no IX baja Rio de 2022 A competição estadual foi realizada no dia 25 de setembro de 2022 na Av. Itaocaia Valley 2234 - Itaocaia Valley, Maricá – RJ. 5 – Participação na competição Baja SAE regional 2022 – Etapa Sudeste A equipe participou da competição baja SAE regional – Etapa Sudeste, que foi realizada na Escola de Engenharia de Piracicaba (EEP) -Av. Monsenhor Martinho Salgot, 560 A- Areião, Piracicaba – SP, no período de 17 a 19 de novembro de 2022. | O projeto promove a Integração entre diversos níveis de ensino, pois a equipe do Projeto Baja é formada por estudantes de graduação (Engenharias Mecânica, Automação, Eletrotécnica, Eletrônica, Telecomunicação e Produção e de Administração), o desenvolvimento das atividades relacionadas à concepção e construção do protótipo permitiu, também, de forma indireta, a participação de alunos do ensino médio/técnico e da pós-graduação. - Desenvolvimento da atividade inventiva e empreendedora dos alunos, uma vez que projeto estimulou a geração de soluções inovadoras e a busca por captação de recursos e patrocínios. - Aceitabilidade pelo mercado dos alunos que tenham feito parte da equipe, não só na área automotiva, como também em outras as áreas da engenharia, sendo esta participação percebida pelo mercado como um diferencial na formação dos futuros engenheiros. - Incentivo à participação dos alunos em atividades de Iniciação Científica e Projetos de conclusão de curso em temas relacionados ao Projeto Baja. Neste período foram desenvolvidos 03 (três) projetos de conclusão de curso sobre o tema e 04 (dois) projetos de Iniciação científica (02 concluídos e 02 em desenvolvimento). - Formação de redes colaborativas entre alunos, docentes e profissionais da área automotiva. | 100 | Protótipo ; | SEPEX 2022; JIPP 2022; VIII e IX Baja Rio; Competição Regional Baja SAE - Etapa Sudeste | Maio | Dezembro | 0 |
98 | MAR-076 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Projeto ReCriar - Enactus CEFET/RJ | Saúde | Pessoas com deficiências, incapacidades e necessidades especiais | O Projeto ReCriar Ecoterapia se fundamenta através da interseção de duas grandes áreas: saúde mental e meio ambiente. Após se observar as mazelas sociais enfrentadas pelo público alvo do projeto (pessoas portadoras de deficiências psicossociais), se fomentou uma tomada de ação que possibilitasse a interação e reintegração dessas pessoas. Logo, selecionamos a terapia ocupacional como guia das nossas ações e a ecologia como ferramenta terapêutica. Se entende como a base para formação do projeto os dados levantados pela equipe de prospecção. De acordo com índices da OMS (Organização Mundial da Saúde) expostos por Laboissière (2017), 5,8% dos brasileiros (cerca de 12 milhões de pessoas) sofrem de depressão, assim sendo a líder no ranking da América Latina em 2017. Apesar de antigo, esses dados se repetem na atualidade. De acordo com a pesquisa exposta pela BBC News, a saúde mental piorou em 53% por conta da pandemia no ano de 2021. Segundo Santos (2021) que de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, aponta que em todo o mundo há mais de 1 bilhão de pessoas afetadas por transtornos psicológicos. Entre as principais doenças elencadas estão a depressão, com cerca de 300 milhões de pacientes; transtorno afetivo bipolar com 60 milhões de pessoas; demência que acomete em torno de 50 milhões e esquizofrenia afeta 23 milhões de pessoas. Cerca de 800 mil pessoas por ano cometem suicídio, 1 a cada 40 segundos. Conforme Amaro (2020) os CAPs (Centros de Atenção Psicossocial) surgiram após renovação da psiquiatria brasileira, em 1986. Unidades de acolhimento para tratamento de doenças mentais propondo novas terapias mais humanas, ao invés das anteriores que eram violentas e segregavam as pessoas em manicômios. Portanto, observou-se a necessidade de operar a fim de mitigar essa problemática. Logo, surgiu o projeto ReCriar e o olhar voltado para os pacientes de instituições CAPS e a possibilidade de implementar oficinas e sessões de terapia ocupacional. Através da possibilidade de oferecer um espaço educativo e reabilitador notamos a oportunidade de implementar atividades correlatas à ecologia. Como Gómez Alonso (2021) defende em seu trabalho de conclusão de curso, a aliança entre os cuidados com a saúde mental e a ecoterapia é uma opção sólida porém inovadora. Assim, formou-se a missão e método de operação do projeto apresentado. | Promover a reintegração do público-alvo à sociedade de forma que se estruture um perfil de indivíduo e comunidade sustentáveis ambientalmente. Além disso, promover a educação e conscientização desse público acerca da esfera ambiental abordada. No mais, também se idealiza que o projeto obterá resultados positivos através das práticas de terapia ocupacional que serão aplicadas durante sua execução e que poderão ser utilizadas nos seus cotidianos. | Pessoas com deficiência psicossocial moradoras da cidade do Rio de Janeiro, atendidas inicialmente. | Rafael Paim Cunha Santos | Alexandre Ali Guimarães | Maio Criação da identidade visual e manual da marca para abertura de mídias sociais do projeto (Instagram, LinkedIn, Facebook etc). Aprovação no programa de bolsas de extensão PBEXT e criação de plano de gastos para o próximo mês. Preenchimento de formulário da trilha empreendedora da Enactus. Prospecção de voluntários para o projeto. Junho Recepção de membros voluntários Enactus e membros voluntários externos. Preenchimento de Termo de Abertura de Projeto. Filtragem de materiais existentes do antigo Projeto Mandala. Prospecção de artigos e materiais acadêmicos correlatos ao projeto. Reconexão com instituições CAPS que foram parceiras do Projeto Mandala. Apresentação em semana do meio ambiente no CEFET/RJ campus Maracanã. Julho Planejamento de MVP (Minimum Viable Product). Confecção de guia/capacitação para contato saudável com a comunidade Abertura de redes sociais. Avaliação de membros para departamentalização do projeto em frentes de atuação. Benchmarking com ex-gerentes do Projeto Mandala. Análise de possíveis práticas ecológicas para intervenção no espaço físico das instituições de atuação. Inscrição na EXPOSUP da SEPEX 2022 - CEFET/RJ Agosto Reformulação de proposta do projeto Confecção de banco de conteúdos para redes sociais Treinamento MVP Prospecção de indicadores Capacitação de membros em condutas antimanicomiais Contato com ex-gerentes do Projeto Mandala Formação de frentes de atuação Delimitação de práticas de terapia ocupacional para as oficinas Pesquisas de preço para possíveis materiais necessários ao projeto Setembro Contato com os CAPS UERJ e CAPS III Franco Basaglia Criação de material de apoio para contato com a comunidade Benchmark de projetos com iniciativa semelhante ou ODS 3 Reunião de alinhamento com membros da equipe e pessoas voluntárias Prospecção de treinamento em Terapia Ocupacional Outubro Saida do gerente do Projeto Sem apoio dos CAPs Sem sucesso nas reuniões e sem apoio de psicólogos Envio para participação não enviado pelo aluno responsavel SEPEX Decisão dos coordenadores de encerrar o projeto | A meta era de atingir um grupo de um dos CAPs e não foi possivel atuar em nenhum dos dois prospectados par o trabalho. | 0 | Maio | Setembro | 1 | ||
99 | MAR-078 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | Racismo em discussão: o preconceito racial no ambiente acadêmico e seus efeitos na vida dos estudantes pretos. | Educação | Grupos sociais vulneráveis | O espaço acadêmico é um dos ambientes que demonstram o quão cruel é o racismo, pois, historicamente, pessoas brancas obtiveram acesso a uma educação plena, enquanto pessoas pretas foram excluídas, exterminadas e exploradas por uma sociedade construída com o sangue daqueles que foram e, ainda são, marginalizadas socialmente. Não somente ocorreu a delimitação de sua existência devido a uma discriminação racial, mas ocorreram e, ainda ocorrem, inúmeras tentativas de apagamento de sua cultura, incluindo sua maneira de produzir conhecimento. Desde o período que antecedeu a abolição até o momento posterior, o acesso à educação era praticamente vedado e assim permaneceu por décadas. Somente em 1978 surge o Movimento Negro Unificado (MNU), em plena ditadura militar, que reivindicava a criação e implementação de políticas públicas como as cotas universitárias e para concursos públicos. Tudo isso contribuiu para que, em 2003, o currículo escolar fosse reformulado tornando obrigatório o ensino de história e de cultura Afro-Brasileira. Apesar de conquistas no que tange a demandas contra a discriminação racial, ainda há a presença do racismo dentro do meio acadêmico. Com o objetivo de auxiliar nesse diagnostico, a presente pesquisa visa a analisar a presença do racismo no meio acadêmico e os impactos gerados no cotidiano dos discentes. Buscará fazer reflexões críticas acerca de como a produção de conhecimento é vista, como se construiu ao longo da história e qual sua relação com o racismo. | O objetivo do projeto é promover uma reflexão crítica através da análise de dados passados para discentes acerca do racismo no meio acadêmico e as feridas que essa discriminação causa, incentivando alunos, professores e todos aqueles que se encontram atuantes no meio educacional a repensarem e atuarem contra a construção racista da sociedade que reverbera na esfera acadêmica. | Todas as pessoas do meio acadêmico, e o poder público. | Laurio Yukio Matsushita | Jucilene Braga Alves Maurício Nogueira | Levantamento de dados quantitativos de alunos pretos que sofreram discriminação por conta de sua cor em alguns cursos médio-técnicos do CEFET-RJ, campus Maracanã e IFRJ, Uned Maracanã. Transcrição de falas desses alunos e análise do discurso sobre esse conteúdo. Produção de materiais a serem apresentados na SEPEX 2022 representativa dessas falas dos alunos discriminados. Discussões sobre os eventos racistas que ocorrem dentro das instituições e elaboração de um documento com propostas mitigadoras para tentar ampliar a discussão sobre o assunto. Organização e escrita do material levantado em bibliografia e colhido nas entrevistas para uma possível publicação em artigo de revista científica | A pesquisa mostrou que muitos alunos têm medo de falar sobre o assunto, enquanto outros desdenham e não acham necessário. Mostrou também que muitas ações e discussões sobre os assuntos não chegam a quem deveriam. Mas também mostrou que aqueles que se apresentaram para falar mostraram indignação e vontade de mudar a situação, levando o debate para dentro de suas famílias e comunidades. A pesquisa visou elaborar um documento e um artigo científico que levanta essa discussão para sobre as falas de quem sofre essa discriminação de maneira recorrente. | 32 | Ensaio;Artigo;Relato de experiência; | Artigo ainda em produção para publicação em revista científica | Maio | Dezembro | 1 |
100 | MAR-080 | Projeto de Extensão Edital PBEXT | Maracanã | SABERES ENRAIZADOS - O ESTUDO DE SABERES TRADICIONAIS E DE SUAS RELAÇÕES COM A CIÊNCIA MODERNA | Educação | Grupos sociais vulneráveis | Importante começar destacando que esse projeto já começou há dois anos, com três alunas do Cefet/RJ, e já chegamos a escrever e apresentar um trabalho em um congresso de Ensino de Ciências (ENPEC). Temos como objetivo oficializar o projeto nessa volta ao ensino presencial! Iremos realizar estudos em duas áreas, na Etnoecologia e na História Cultural da Ciência com alguns objetivos. O primeiro objetivo é estudar os saberes tradicionais e a relação deles com a ciência moderna, possibilitando ampliarmos nossas visões sobre esses saberes em suas dimensões epistemológica, ontológica, social e cultural. Em segundo lugar, objetivamos levantar as comunidades tradicionais (indígenas e quilombolas) existentes no Rio de Janeiro. Por fim, buscaremos uma ação local em alguma dessas comunidades, buscando levantar saberes construídos por ela e gerando reflexões sobre a importância desses saberes para a comunidade local e sua importância cultural. A área da Etnoecologia vem crescendo nas últimas décadas diante da emergência da valorização de comunidades tradicionais (indígenas e quilombolas), que são alvos de violência em várias partes do Brasil, tanto física, quanto política, social e epistemológica. Estudos vêm mostrando que essas comunidades produziram conhecimentos através de séculos e que devemos repensar o significado que temos para com esses conhecimentos. Através de análises sociais, mas também epistemológicas e ontológicas, esses conhecimentos são valorizados e entendidos como saberes, diante do significado cultural, religioso, ambiental e espiritual para as comunidades que os produziram e os praticam. Essa compreensão possibilita que aprendamos novos olhares e relações que a sociedade pode (e deve!) ter com a natureza, especialmente nos tempos atuais com diversas crises ambientais, de aquecimento global e extinções em massa. Além disso, a História Cultural da Ciência se pauta no estudo de práticas científicas e enxerga a ciência como cultura, assim se preocupando em analisar os diversos fatores da sociedade que co-produzem a ciência: fatores econômicos, políticos e sociais. Estudos apontam como os saberes tradicionais foram importantes desde o século XVI para a Ciência Moderna, mas não foram reconhecidos ou valorizados. Assim, tanto esses conhecimentos/saberes, quanto as comunidades que os produziram foram apagados (invisibilizados) na História da Ciência e foi criada a concepção de que são primitivos, místicos demais ou simplesmente pragmáticos e limitados. Por isso, buscaremos resgatar esses saberes e analisa-los à luz da literatura apresentada, ampliando nossas concepções sobre diferentes epistemologias e ontologias. Além disso, a ação local em comunidades do Rio de Janeiro buscará levantar informações sobre esses saberes existentes hoje e suas importâncias para as comunidades e para a sociedade. | (repetido do Resumo): O primeiro objetivo é estudar os saberes tradicionais e a relação deles com a ciência moderna, possibilitando ampliarmos nossas visões sobre esses saberes em suas dimensões epistemológica, ontológica, social e cultural. Em segundo lugar, objetivamos levantar as comunidades tradicionais (indígenas e quilombolas) existentes no Rio de Janeiro. Por fim, buscaremos uma ação local em alguma dessas comunidades, buscando levantar saberes construídos por ela e gerando reflexões sobre a importância desses saberes para a comunidade local e sua importância cultural. | Comunidade docente e discente do Cefet/RJ e comunidade tradicional a ser selecionada. | HERMANN SCHIFFER FERNANDES | Realizamos uma pesquisa teórica sobre comunidades tradicionais em relação aos seguintes eixos: 1. Situação das comunidades hoje, no Brasil. 2. Violências sofridas por diversas comunidades e as origens das mesmas. 3. Disputa política por demarcação de terras e direitos indígenas (inclusive pela proteção de seus membros e cultura). 4. História das violências sofridas por essas comunidades pela História do Brasil. 5. Conhecimento construído por essas comunidades: sua importância, valor, significado para as comunidades e relação com a construção da ciência moderna pela História. 6. Estudos recentes sobre a epistemologia e ontologia desses conhecimentos. 7. Reflexões, a partir desses estudos, sobre a importância das comunidades tradicionais, de seus conhecimentos, saberes e culturas, e as possibilidades de como trazer essas reflexões para o ensino de ciências. | Nossa pesquisa teórica foi muito profunda, complexa e trouxe excelentes reflexões e resultados. Nossas apresentações foram muito elogiadas e, na Sepex, chegamos a realizar um debate de 1:30h em uma apresentação que era para ser de 15 minutos. Entretanto, mais um ano em que não conseguimos realizar atividades de campo. Assim, a população envolvida no projeto ficou em torno de 30 pessoas, todas alunos ou professores do Cefet. | 30 | Artigo;Relato de experiência; | Apresentação no evento ENPEC (Encontro nacional de pesquisa em educação em Ciências) | Junho | Dezembro | 1 |