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1 | ano_base | ies | area | nome_programa | tipo | titulo | resumo | idioma | autoria | orientacao | regiao | uf | ||||||||||||||
2 | 2007 | FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/RJ | ADMINISTRAÇÃO | ADMINISTRAÇÃO | Profissionalizante | competitividade brasil: uma análise face às nações brics | Este estudo objetiva uma contextualização, no cenário global, do papel representado por quatro grandes países emergentes: Brasil, Rússia, Índia e China. Ainda que haja muito a se discutir a respeito da ligação entre estas economias – o quanto guarda de parceria e o quanto de concorrência – o fato é que, recentemente, elas passaram a ser tratadas como participantes de um mesmo fenômeno; constituem o epicentro de uma mudança que poderá alterar o quadro mundial de forças em um futuro não muito distante...O conceito de “competitividade das nações” norteia o estudo. A análise do desempenho de cada país tem por substrato a definição de prosperidade como integração multifatorial em grande escala, envolvendo economia, política, sociedade, meio-ambiente, instituições públicas, performance da classe empresária, capacidade de inovação dos meios científicos e cultura...O trabalho revelou, especificamente com relação à estrutura econômica brasileira, sérias assimetrias que limitam as possibilidades de crescimento do país. Percebe-se que os fundamentos sócio-econômicos e políticos apresentam lacunas importantes, que deixam descoberto setores como a qualificação profissional, a gestão pública e a regulação das atividades produtivas. Não obstante, foi possível ao Brasil alcançar altos níveis de desenvolvimento em várias áreas, a partir da atuação de agentes privados que conseguem fazer frente a um ambiente de negócios temerário...Neste ponto formaliza-se uma dicotomia entre o papel tíbio ou ineficaz dos entes públicos, que não conseguem qualificar a gestão institucional, e uma notável capacidade empresarial para desenvolver processos sofisticados e inovadores e gerar resultados positivos. Faz-se urgente o reparo desse desequilíbrio, com vistas à participação eqüitativa de todos os setores da sociedade no desenvolvimento do potencial competitivo do país. | Português | Alexandre Lacerda Landim | Istvan Karoly Kasznar | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
3 | 2008 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA | ECONOMIA | ECONOMIA | Mestrado | hiatos tecnológicos e padrões de comércio nos brics (brasil, rússia, índia e china)" | Tendo em vista o crescimento verificado para Brasil, Rússia, Índia e China, países que compõem o grupo BRIC, e o aumento de suas importâncias no comércio mundial, esta dissertação buscou analisar a evolução de seus hiatos tecnológicos e verificar suas relações com o padrão de comércio, bem como sua influência na explicação do crescimento recente dessas economias. Para isso foi realizada uma análise descritiva da evolução do crescimento do PIB; IDE; índices tecnológicos, baseados em patentes USPTO, publicações de artigos C&T e gastos com P&D; além dos padrões de comércio setoriais agregados pela intensidade tecnológica. Foram também estimados modelos dos determinantes das exportações agregadas em alta, média e baixa tecnologia para cada um desses países, de acordo com a modelagem dos Vetores Auto Regressivos (VAR) e com a Análise da Decomposição da Variância, além da realização do Teste de Causalidade Granger. Os principais resultados apontam uma correlação entre diminuição dos hiatos tecnológicos e taxa de crescimento das economias, bem como uma relação entre capacitação tecnológica e mudanças positivas nos padrões de comércio para uma pauta com maior conteúdo tecnológico, indicando, dentro de suas especificidades, mudanças estruturais importantes nas economias do BRIC. | Português | Lúcio Baltazar Lopes Júnior | Clésio Lourenço Xavier | SUDESTE | MG | ||||||||||||||
4 | 2008 | INSTITUTO RIO BRANCO | RELAÇÕES INTERNACIONAIS, BILATERAIS E MULTILATERAIS | DIPLOMACIA | Profissionalizante | relação entre democracia e desenvolvimento econômico. estudos de caso dos brics de 1970 a 2007 | Proliferam estudos que individualizam o conhecimento sobre democracia e desenvolvimento econômico. Entretanto, a análise de possíveis relações entre os dois conceitos tem adquirido crescente relevância desde o período pós-Segunda Guerra Mundial. Após o processo de democratização que ocorreu nos anos da década de 70 em diferentes países na Europa e na América Latina, verifica-se que a democracia passa a ser percebida como elemento que contribui para o desenvolvimento material do país. Com base na experiência de países em desenvolvimento com grande potencial de tornarem-se protagonistas políticos e econômicos, é importante avaliar a relação que experimentam entre o regime democrático e o nível de crescimento econômico. Tendo em consideração as semelhanças e as diferenças entre os países do BRICs, pode-se argumentar que a relação entre democracia e desenvolvimento envolve considerações de natureza histórica e demonstram a necessidade de reconhecer a particularidade de cada processo de formação nacional. | Português | Carlos Henrique Angrisan Santana | Paulo Roberto de Almeida | CENTRO-OESTE | DF | ||||||||||||||
5 | 2009 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA | ECONOMIA | ECONOMIA | Mestrado | evolução das exportações e de seus determinantes nos brics (brasil, rússia, índia, china e áfrica do sul), nas últimas três décadas. | A dissertação tem como objetivo fundamental investigar o desempenho do setor exportador de economias emergentes selecionadas: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS), a partir da identificação de seus principais determinantes. A análise econométrica baseada na decomposição de variância revelou que os fluxos de capitais (IDE) são relevantes para o desempenho das exportações para os cinco países do BRICS; resultado do esforço tecnológico (patentes) é importante para a Rússia, Índia e China; taxa de investimentos para o Brasil e África do Sul; taxa de câmbio para Brasil, Rússia, Índia e África do Sul; a proxy de crescimento para os principais parceiros comerciais é fundamental para as exportações chinesas; e por fim, educação se mostrou relevante apenas para o Brasil. Os modelos VEC de exportações estimados para Brasil, Índia, China e África do Sul indicam que os fluxos de capitais (IDE) são importantes no curto prazo (Brasil) e para os demais no longo prazo. Além disso, a taxa de câmbio real se mostrou estatisticamente significativa no longo prazo (cointegração) para Brasil e.África do Sul, e para o ajuste de curto prazo, no caso chinês. A proxy de crescimento dos principais parceiros comerciais (TCPPC) é relevante no curto prazo para Índia e Brasil, sendo que no caso da África do Sul foi utilizada o crescimento mundial, que se mostrou relevante em ambos os horizontes temporais. Finalmente, educação é uma.variável importante no longo prazo para o Brasil, enquanto patentes possui tal relevância para as economias da China, Índia e África do Sul. Em geral, percebe-se que há um conjunto relativamente amplo de variáveis e não necessariamente homogêneo entre os países do BRICS quando se analisa o comportamento das exportações. | Português | Vinícius Spirandelli Carvalho | Flavio Vilela Vieira | SUDESTE | MG | ||||||||||||||
6 | 2010 | UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE | CIÊNCIA POLÍTICA | CIÊNCIA POLÍTICA | Mestrado | desenvolvimento econômico com democracia: perspectivas de desenvolvimento e análise de indicadores para os brics | O objetivo principal do trabalho é discutir, pela perspectiva de três autores, possíveis formas de mensuração de desenvolvimento que consigam .entender e captar o que é o desenvolvimento de um país, através de um prisma que inclua, além das variáveis econômicas, variáveis sociais, políticas e.legais. Para isso, um indicador precisa incluir fatores sociais – como a educação e a saúde –, políticos – como a democracia –, e legais – como as.liberdades e os direitos humanos. A partir dessa perspectiva, pretende-se discutir os indicadores de desenvolvimento existentes, de forma a compreender.de que forma elas contribuem para medir o real desenvolvimento de uma nação | Português | ANNA CAROLINA COSTA PERET | Inês Emília de Moraes Sarmento Patrício | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
7 | 2010 | FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS DO IBMEC | ECONOMIA | ECONOMIA | Profissionalizante | deslocamento dos brics em relação aos estados unidos. | Historicamente, a taxa de crescimento do produto dos países em desenvolvimento estava correlacionada à taxa de crescimento dos países desenvolvidos, em especial à dos Estados Unidos. Mas, recentemente, o crescimento econômico do mundo desenvolvido tem desacelerado e um grupo de países tem se destacado por apresentar altas taxas de crescimento econômico e grande integração na economia global. Dentre estes países chamam a atenção Brasil, Rússia, Índia e China (os chamados BRICs). Assim, objetivo desta dissertação é verificar se há evidência empírica de descolamento da taxa de crescimento do produto interno bruto (e seus setores de atividade) dos BRICs em relação aos Estados Unidos. Para fazer essa análise são usados três instrumentos: primeiro uma análise das correlações dos ciclos econômicos, segundo uma análise de resposta impulso com vetores auto-regressivos e, por último, uma regressão em mínimos quadrados ordinários com dummies de tempo para os anos de 1985 e 2000. Os resultados são positivos quanto ao deslocamento, principalmente em relação ao produto interno a partir de 2000. | Português | LUIZ OCTAVIO BICUDO CASARIN | FERNANDO NASCIMENTO DE OLIVEIRA | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
8 | 2010 | FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/SP | ADMINISTRAÇÃO | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS | Mestrado | em quais setores investir nos brics? uma análise sob o prisma da organização industrial. | Este trabalho analisou 2770 empresas nos BRICs entre 1995 e 2008 para identificar quais os setores mais atrativos para investimento conforme a relação risco-retorno, geração de valor e a tradição da Organização Industrial (IO). Os resultados reforçam os de Fama e French (1992), Mohanram (2005) e Goldszmidt, Brito e Vasconcelos (2007), porém divergem de World Bank (2008) quanto à China. Constatou-se que os setores mais atrativos na perspectiva de risco-retorno sobre o patrimônio líquido seriam óleo & gás na Rússia e mineração no Brasil, Índia e China, enquanto aqueles com menor atratividade seriam os setores têxtil, motores, máquinas & ferramentas e telecomunicações no Brasil. | Português | Cristian Diego Albuja | Fabio Gallo Garcia | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
9 | 2010 | UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS | ECONOMIA | ECONOMIA | Mestrado | estimativas para o volume de comércio dos países brics com o uso da equação gravitacional | O propósito central deste trabalho é estimar os fluxos de comércio internacional bilateral entre os países BRICs – Brasil, Rússia, Índia e China – em períodos futuros. Para estas estimações, são consideradas as previsões realizadas pela consultoria econômica Goldman Sachs (2001) que, além de detalhar valores estimados para o PIB e a renda per capita dos BRICs até o ano de 2050, apontam que estes quatro países estarão entre as seis maiores economias do planeta em torno de 2040. O estudo utiliza um modelo gravitacional baseado numa amostra de 57 países para o período 2000 – 2007, a fim de obter-se uma equação normal para explicar o comércio internacional no mundo atual. A aplicação de dois métodos de estimação – MQO e Tobit – gerou uma coleção de possíveis coeficientes, que foram testados técnica e qualitativamente, para escolher-se as duas equações mais adequadas para as previsões dos fluxos bilaterais de comércio dos BRICs. Finalmente, os coeficientes destas equações foram arranjados para, combinados a dados reais e às estimações de PIB e renda per capita futuros construídos pela Goldman Sachs, prever intervalos de confiança para o tamanho dos fluxos bilaterais de importação entre os BRICs num cenário de curto (2010), médio (2020) e longo prazo (2030). O modelo gravitacional aqui usado é um instrumento de forecasting, validando esta fronteira de utilização para a equação gravitacional de comércio. Seus resultados mostram que o volume de comércio ‘intra-BRICs’ crescerá mais intensamente do que o próprio PIB destes países, podendo se multiplicar 10 vezes entre 2010 e 2020, e 50 vezes entre 2010 e 2030, gerando uma maior interdependência que poderá estimular as relações articuladas entre estas economias para garantir a sustentabilidade de seu crescimento econômico. | Português | Antonio Carlos Cipriani Dal Pizzol | André Filipe Zago de Azevedo | SUL | RS | ||||||||||||||
10 | 2011 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | ECONOMIA | ECONOMIA | Mestrado | a crise norte-americana do subprime: medindo o contágio para os brics | Uma característica marcante da recente crise financeira que ocorreu entre 2007 e 2009, conhecida como “A Crise do Subprime”, foi quão rapidamente se propagou por todo o mundo. Entretanto, a maior parte da evidência empírica até o presente momento mostra que no início da crise (jun/07 – ago/08) a resposta das economias emergentes foi limitada. Este trabalho corrobora este fato, bem como a rápida saída da crise, para um grupo de países emergentes em acelerado processo de desenvolvimento: Brasil, Rússia, Índia e China, os BRICs. Encontramos ainda evidências de que a China exerceu, principalmente durante a crise, forte impacto positivo nos BRICs, o que nos levou a concluir que este foi um fator importante para que fossem menos afetados, quando comparados com economias desenvolvidas como os EUA. Também mostramos que países dentre os BRICs cuja atividade econômica apresenta maior semelhança – Brasil X Rússia e Índia X China – são afetados de modo geral de forma análoga e observamos ainda evidência de notáveis ligações financeiras entre os países do grupo. Por último, notamos que variáveis reais dos BRICs responderam com menor intensidade aos efeitos da crise quando comparadas a variáveis financeiras do próprio grupo e variáveis reais de países desenvolvidos. Para o estudo, utilizamos modelos S-VAR, VEC e testes de cointegração em painel, este último para os modelos com variáveis macroeconômicas reais. Também utilizamos um índice de propagação de calor, desenvolvido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que mede a intensidade dos efeitos da crise nas variáveis para cada instante do tempo. | Português | Mariana Orsini Machado de Sousa | Joe Akira Yoshino | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
11 | 2012 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO | GEOCIÊNCIAS | GEOLOGIA | Mestrado | o novo papel das national oil companies - nocs - nos mercados internacionais de energia: um estudo de caso dos brics | Observa-se uma mudança significativa no ambiente competitivo da indústria de óleo e gás a partir do início desta década em função de vários fatores: aumento da capacidade técnica e dos investimentos em P&D pelas National Oil Companies (NOCs); tendência ascendente do preço do petróleo - fruto da expansão econômica da China e Índia - apesar de quedas momentâneas; nacionalização das reservas de óleo e gás em diversos países e da migração da tecnologia das empresas de petróleo para as empresas de serviços. Com isso passou-se a ter um alto grau de concentração das reservas e da produção de óleo e gás na direção de poucas empresas e países, segundo a PFC Energy - 2009, as NOCs detinham 77% das reservas mundiais de óleo e 51% de gás contra 7% e 9% respectivamente das International Oil Companies (IOCs), com um impacto sobre a geopolítica do petróleo e os mercados de energia. Em contraposição, as IOCs também estão redefinindo seus papéis neste "jogo de xadrez" da geopolítica do petróleo devido, sobretudo, ao direcionamento dos programas de exploração para águas profundas nas poucas áreas que lhes restaram, aos altos investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento para aumento do fator de recuperação de campos maduros e a prestação de serviços especializados para as NOCs. O objetivo da pesquisa é avaliar as novas estratégias das NOCs, seus reflexos nas políticas energética e econômica dos países-sede das empresas bem como das IOCs, seus reflexos na concentração das reservas e produção, integração da cadeia produtiva e participação nos diversos setores da indústria. | Português | MARCELO MARINHO SIMAS | JOSE MARIO COELHO | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
12 | 2012 | PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS | CIÊNCIA POLÍTICA | RELAÇÕES INTERNACIONAIS: POLÍTICA INTERNACIONAL | Mestrado | brics but no wall versus the ibsa cement: o problema da cooperação a partir de três níveis | Com a entrada da África do Sul no BRIC surgiram diversas questões relacionadas à possível sobreposição do novo grupo, BRICS, ao já consolidado IBAS. Assim, questiona-se se os padrões de cooperação nos dois grupos são diferentes de modo a possibilitar a coexistência de ambos ou se são similares, o que, a princípio, justificaria um esvaziamento do IBAS, quiçá uma possível dissolução. As possibilidades de diferentes padrões cooperativos seriam frutos das diferentes características dos países que integram os dois agrupamentos. Neste cenário, indaga-se se o fato de os países que compõem os grupos serem ou não democracias, líderes regionais e middle powers viabiliza padrões diferentes de cooperação dentro de cada agrupamento, produzindo distintas agendas e graus de institucionalização e permitindo a co-manutenção dos dois. Assim, após a análise dos cincos países nos três níveis, examina-se a cooperação no IBAS e no BRICS. O trabalho conclui que a cooperação é altamente dependente da caracterização de seus membros e que é possível a coexistência dos dois grupos uma vez que, o fato do IBAS ser composto por três middle powers, três líderes regionais e três democracias, produz uma dinâmica de cooperação distinta do BRICS, que possui como membros dois great powers que são autocracias e também são líderes regionais...Palavra-chave: BRICS; IBSA; middle powers; liderança regional; regime político; cooperação internacional | Português | LUCIANA LAS CASAS OLIVEIRA | MARIA DE FATIMA JUNHO ANASTASIA | SUDESTE | MG | ||||||||||||||
13 | 2012 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ( RIBEIRÃO PRETO ) | ADMINISTRAÇÃO | ADMINISTRAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES | Mestrado | os efeitos da expansão internacional sobre o desempenho de empresas multinacionais (emns) de economias em desenvolvimento: brasil, rússia, índia, china e áfrica do sul (brics) | A relação entre o Grau de Internacionalização (GI) e o desempenho das empresas multinacionais (EMNs) tem sido amplamente estudada na literatura de negócios internacionais. Entretanto, a maior parte dos estudos é realizada com empresas dos países desenvolvidos. De modo a contribuir com o desenvolvimento da teoria de internacionalização-desempenho, o presente estudo analisou essa relação no universo das EMNs de economias em desenvolvimento: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS). O principal objetivo do trabalho foi analisar se a estratégia de expansão internacional dessas EMNs está sendo traduzida em forma de eficiência e eficácia na gestão do negócio da empresa. O modelo hipotético do trabalho considera duas variáveis moderadoras da relação internacionalizaçãodesempenho: (1) Folga Organizacional (FO); e (2) Intensidade de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D). A amostra do estudo corresponde a 219 EMNs dos países integrantes dos BRICS, sendo que as informações levantadas referem-se a um período de 9 anos (2002-2010), totalizando 834 pares de observações para cada variável presente no modelo. Os dados foram obtidos junto a duas fontes: (1) Compustat Data; e (2) Thomson One. Após análises de regressão múltipla, utilizando o método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), verificou-se uma relação não linear quadrática em forma de "U" entre o grau de internacionalização e o desempenho das EMNs dos países integrantes dos BRICS. Adicionalmente, os resultados mostram um positivo e significante efeito moderador da FO sobre a relação internacionalização-desempenho, entretanto, o mesmo não se verificou para a IP&D. Duas importantes implicações deste estudo para os gestores de negócios internacionais nas regiões dos BRICS é que: (1) os benefícios da expansão internacional não surgem de uma hora pra outra, mas exigem paciência para serem alcançados; (2) os gestores devem enxergar a FO como uma ferramenta estratégica de atuação no contexto internacional. Com base nos resultados encontrados, implicações e indicações para futuras pesquisas são fornecidas. | Português | Álisson Maxwell Ferreira de Andrade | Simone Vasconcelos Ribeiro Galina | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
14 | 2012 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ( SÃO CARLOS ) | ENGENHARIA DE PRODUÇÃO | ENGENHARIA DE PRODUÇÃO | Doutorado | crescimento econômico, desenvolvimento sustentável e inovação tecnológica: uma análise de eficiência por envoltória de dados para os países do brics. | O crescimento econômico das nações tem sido considerado o principal responsável pelos impactos socioambientais negativos. Devido a essa constatação, alguns estudos têm sido direcionados para mostrar que o atual modelo de desenvolvimento é incompatível com a sustentabilidade do meio ambiente e com a qualidade de vida da sociedade. Em resposta a isso, pesquisadores vêm tratando, cada vez mais, de assuntos relacionados ao bem-estar social e ao meio ambiente. Dessa maneira, é possível observar que o Produto Interno Bruto (PIB), antes considerado o principal indicador de desempenho das nações, é insuficiente para informar sobre o uso de recursos naturais e sobre a qualidade de vida da população. Consequentemente impõe-se a necessidade de que a avaliação do desempenho das nações incorpore indicadores de sustentabilidade, de modo que, além do crescimento econômico dos países, se avalie, também, o seu desenvolvimento. Para o presente trabalho foi assumido o conceito multidimensional do desenvolvimento sustentável, que leva em conta, além da dimensão econômica, as dimensões ambiental e social para a avaliação de determinado sistema. Considerando que a inovação tecnológica é fundamental para o crescimento econômico, e, levando em conta as diferenças conceituais entre crescimento econômico, desenvolvimento e desenvolvimento sustentável, o presente trabalho teve como objetivo geral comparar a eficiência dos países do grupo BRICS em converter recursos produtivos e inovação tecnológica em desenvolvimento sustentável. O objeto de estudo foi o grupo BRICS, sigla formada pelas letras iniciais dos países que o compõem, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Para o alcance do objetivo proposto foram utilizados dados do período entre 2000 a 2007, referentes às variáveis PIB, emissão de dióxido de carbono (CO2), expectativa de vida, formação bruta de capital fixo, população ocupada e gasto com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Por meio da análise econométrica, foi possível observar que os investimentos dos BRICS em inovação tecnológica, implicaram em mudanças positivas no desenvolvimento econômico e social; já no que se refere ao desenvolvimento ambiental, os investimentos em inovação tecnológica desses países se mostraram diretamente associados ao aumento da emissão de CO2. Por fim, com a Análise por Envoltória de Dados (DEA) foi possível criar rankings de eficiência econômica, ambiental e social para os países do BRICS. Isso permitiu elaborar análises comparativas sobre o desenvolvimento sustentável desse grupo de países que trouxeram alguns resultados passíveis de, no mínimo, despertar curiosidade para explorações científicas mais específicas. | Português | Naja Brandão Santana | Daisy Aparecida do Nascimento Rebelatto | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
15 | 2012 | UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA | ADMINISTRAÇÃO | CONTABILIDADE - UNB - UFPB - UFRN | Doutorado | modelos de valores extremos e convencionais de var: nível de acurácia na previsão de risco de mercado nos países do g7 e brics | Este trabalho tem como objetivo geral testar a Teoria dos Valores Extremos em contraposição a métodos convencionais de VaR (delta-linear, simulação de Monte Carlo, simulação histórica e EWMA), para mensurar o risco de mercado, em condições de crises sistêmicas. Para isso, foram coletados dados dos principais índices de mercado dos países componentes do BRICS e do G-7, no período de 1990 a 2011. O objetivo geral deste trabalho pode ser desdobrado nos seguintes objetivos específicos: a) interpretar o resultado dos riscos de mercado apurados sob os diferentes métodos, de forma a aferir quais geram melhor previsão; b) verificar se algum dos métodos utilizados consegue captar as perdas incorridas em períodos de crises sistêmicas, onde há maior volatilidade; e c) considerando que a volatilidade do mercado acionário pode influenciar o risco dos ativos, investigar se entre países desenvolvidos e emergentes há diferença significativa na mensuração do Value-at-Risk segundo os diversos métodos utilizados. A aferição dos resultados dos modelos de VaR apresentados nos itens seguintes deste trabalho é realizada com base no teste proposto por Kupiec (1995). A técnica consiste em contrapor as estimativas de perdas potenciais com os retornos efetivamente observados na amostra, utilizando-se, para tanto, de um processo de ?aferição retroativa? para quantificar o percentual de falhas de ocorrência ao longo da amostra. Analisando as estimativas dos métodos, de forma a focar no evento crise financeira norte-americana, nos anos de 2007 e 2008, o efeito causado foi sentido na avaliação de risco, pois os métodos passaram a ser mais imprecisos do que em anos anteriores e posteriores, chegando a ser rejeitados em 100% dos países analisados no período, exceto para a modelagem com EWMA, que quando utilizado o nível de confiança de 99,9% passou a ser bastante confiável, não sendo rejeitado em nenhum dos países analisados tanto no G-7 como nos BRICS. Comparando as estimativas entre os blocos de países analisados (G-7 e BRICS), nota-se certa diferença no padrão de resposta de cada método utilizado. No G-7 observa-se um padrão mais homogêneo, onde os resultados dos testes de confiabilidade dentre os países estão próximos em relação aos cinco métodos utilizados (pVaR, hsVaR, McVaR, EWMA VaR e EVT VaR). Nos BRICS o padrão dos resultados é mais heterogêneo, onde cada país parece ter uma caraterística específica que é melhor identificada e apurada por algum modelo, que em outro país não se mostrou confiável. Talvez a menor variabilidade dos mercados de capitais nos países desenvolvidos, faz com que as estimativas do Value at Risk sigam determinadas tendências, o que não acontece nos países emergentes. | Português | Bruno Vinicius Ramos Fernandes | Paulo Roberto Barbosa Lustosa | CENTRO-OESTE | DF | ||||||||||||||
16 | 2013 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | �investimento estrangeiro em hospitais privados: estudo comparativo entre países do brics� | OS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DIRETOS (IED) SÃO PROPULSORES DO DESENVOLVIMENTO DE VÁRIOS SEGMENTOS DA INDÚSTRIA NACIONAL E TÊM SEU MARCO REGULATÓRIO A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. A CARTA MAGNA, ENTRETANTO, RESTRINGE A APLICAÇÃO, DIRETA OU INDIRETA, DE IED EM OPERAÇÕES HOSPITALARES PRIVADAS.PARTINDO DESSA RESTRIÇÃO LEGAL E OBJETIVANDO AVALIAR IMPACTOS NO DESENVOLVIMENTO DO MERCADO INTERNO DE SERVIÇOS HOSPITALARES, EMPREENDEU-SE UMA ANÁLISE COMPARATIVA DO MARCO REGULATÓRIO ENTRE OS PAÍSES QUE COMPÕEM O GRUPO BRICS � BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL E OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (EUA). DESTAQUE-SE QUE OS MEMBROS DO BRICS, ALÉM DAS DIFERENÇAS ECONÔMICAS, SOCIAIS E DE MODELO GOVERNAMENTAL, POSSUEM REGULAMENTAÇÕES DISTINTAS COM RELAÇÃO À ENTRADA DE CAPITAL ESTRANGEIRO PARA INVESTIMENTO DIRETO EM OPERAÇÕES HOSPITALARES PRIVADAS. NESSE SENTIDO, OBSERVA-SE QUE OS DEMAIS PAÍSES DO BRICS FOMENTAM OPERAÇÕES DE INVESTIMENTO, DE FUSÕES E AQUISIÇÕESDEOPERADORES HOSPITALARES LOCAIS, ALÉM DE PARCERIAS ESTRUTURADAS, COM O OBJETIVO DE FINANCIAR SEUS SISTEMAS, PÚBLICO E PRIVADO, E PRINCIPALMENTE INTEGRAREM E QUALIFICAREM OS SERVIÇOS DE SAÚDE. VERIFICA-SE, ASSIM, QUE A REGULAÇÃO E O CONTROLE IMPOSTOS PELOS ORGANISMOS PÚBLICOS TÊM PERMITIDO O DESENVOLVIMENTO DE GRANDES OPERAÇÕES HOSPITALARES EM TODOS OS PAÍSES DO BRICS, EXCLUÍDO O BRASIL, E NOS EUA. CONSTATA-SE QUE, DE MODO GERAL, O MODELO DE PROVIMENTO AMPLO E DIRETO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PELO ESTADO MOSTRA-SE DEFICIENTE E LIMITADO NO ATENDIMENTO À POPULAÇÃO, ALÉM DE EXIGIR RECURSOS PERMANENTES EM IMOBILIZAÇÕES, MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES E INVESTIMENTOS EM EQUIPAMENTOS. NO ÂMBITO INTERNACIONAL, PERCEBE-SE QUE, CADA VEZ MAIS, OS PAÍSES BUSCAM RECURSOS PRIVADOS, INTERNOS OU EXTERNOS, PARA DESENVOLVER ATIVIDADES REGULADAS PELO PODER PÚBLICO E CONSIDERADAS DE INTERESSE COLETIVO. EVIDENCIA-SE, POR OUTRO LADO, QUE O IED EM HOSPITAIS NÃO DEVE SER CONSIDERADO FATOR QUE POSSA PREJUDICAR O ACESSO AMPLO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA AOS SERVIÇOS DE SAÚDE E QUE A PROTEÇÃO CONTÍNUA AO INVESTIDOR LOCAL PROPORCIONADA PELAS RESTRIÇÕES CONSTITUCIONAIS TEM, NA VERDADE, REDUZIDO O ACESSO DA POPULAÇÃO A SERVIÇOS DE REFERÊNCIA E, ALÉM DISSO, DE CERTO MODO, IMPEDIDO QUE O PODER PÚBLICO DIRECIONE RECURSOS QUE SÃO ESCASSOS PARA APLICAÇÃO DE FORMA OBJETIVA E DIRETA NA SAÚDE BÁSICA DA POPULAÇÃO.NESSE CONTEXTO, AVALIADAS AS NORMAS, OS REGULAMENTOS, AS LEIS E O DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DE CADA UM DOS PAÍSES OBJETO DESSA COMPARAÇÃO, RATIFICA-SE O ENTENDIMENTO DE QUE A ENTRADA DE CAPITAL EXTERNO TEM DESENVOLVIDO O SETOR DE SAÚDE E CONTRIBUÍDO PARA A EVOLUÇÃO QUALITATIVA DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELAS ENTIDADES HOSPITALARES. DIANTE DESSAS EVIDÊNCIAS E DAS SITUAÇÕES DESCRITAS AO LONGO DESSE TRABALHO, FAZ-SE NECESSÁRIO QUE AS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS BRASILEIRAS ACELEREM AS MUDANÇAS LEGAIS NO ARCABOUÇO CONSTITUCIONAL DE MODO QUE SEJAM ELIMINADAS OU REDUZIDAS AS RESTRIÇÕES AO IED EM HOSPITAIS PRIVADOS, PROPORCIONANDO ASSIM CONDIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM AMBIENTE DINÂMICO E DE PROVIMENTO PRIVADO, COMO REQUER A URGÊNCIA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE. | PORTUGUES | GILBERTO JOSE ALVES COSTA JUNIOR | ECIO DE FARIAS COSTA | NORDESTE | PE | ||||||||||||||
17 | 2013 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | CIÊNCIA POLÍTICA | DISSERTAÇÃO | o processo de institucionalização dos brics na perspectiva da política externa brasileira | A DISSERTAÇÃO PROCURA ENTENDER O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO ARRANJO COOPERATIVO BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL), NA PERSPECTIVA DOS OPERADORES DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA. APÓS UMA INTRODUÇÃO QUE SITUA HISTORICAMENTE AS DIVERSAS MOTIVAÇÕES, NUM CENÁRIO MAIS AMPLO, QUE LEVOU O BLOCO A SE TRANSFORMAR DE CONCEITO EM GRUPO, APRESENTAMOS ALGUNS ELEMENTOS QUE FAZEM-NOS INFERIR ACERCA DO PAPEL QUE OS BRICS DESEMPENHAM, ENQUANTO SÍMBOLO DE UMA ORDEM SISTÊMICA EM TRANSIÇÃO. EM SEGUIDA, PROCURAMOS RESPONDER DOIS QUESTIONAMENTOS: I) O QUE LEVOU OS FORMULADORES DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA, NO PERÍODO CONSIDERADO A IMPLEMENTAR OS BRICS COMO ESPAÇO DE ARTICULAÇÃO GLOBAL? E II) OS BRICS, COMO GRUPO, APRESENTAM ALGO DE NOVO ANTE OS FÓRUNS MULTILATERAIS FORMAIS? PARA RESPONDER ÀS PERGUNTAS TRAÇADAS, DESENVOLVEMOS A SEGUINTE HIPÓTESE: OS BRICS BUSCARAM ADENSAR O RELACIONAMENTO COMO RESPOSTA À FRAGILIDADE DO ATUAL SISTEMA DE GOVERNANÇA GLOBAL QUE, ALÉM DE NÃO REFLETIR AS CONDIÇÕES POLÍTICAS HODIERNAS, CENTRA-SE NUMA ESTRUTURA DE BAIXA LEGITIMIDADE DO PONTO DE VISTA DO MULTILATERALISMO. FINALMENTE, ESCOLHEMOS TRÊS AGENDAS DA POLÍTICA INTERNACIONAL (COMERCIAL, FINANCEIRA E DE SEGURANÇA) PARA OBSERVARMOS COMO AQUELES PAÍSES TÊM ATUADO VISANDO MAIOR PARTICIPAÇÃO NAS DECISÕES GLOBAIS. A CONCLUSÃO A QUE CHEGAMOS É QUE OS ELEMENTOS ESTUDADOS E AQUI APRESENTADOS PERMITEM CONFIRMAR A HIPÓTESE ANTERIORMENTE TRAÇADA. | PORTUGUES | JOSEILDO LIMA DA SILVA | RICARDO BORGES GAMA NETO | NORDESTE | PE | ||||||||||||||
18 | 2013 | UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | o perfil exportador brasileiro para o brics no período de 2000 a 2011 | O PROPÓSITO CENTRAL DESTE ESTUDO É VERIFICAR SE HOUVE REPRIMARIZAÇÃO DA PAUTA EXPORTADORA BRASILEIRA PARA OS PAÍSES COMPONENTES DOS BRICS NO PERÍODO DE 2000 A 2011. PARA ISTO SÃO UTILIZADOS DADOS DE COMÉRCIO INTERNACIONAL RELACIONADOS ÀS PAUTAS EXPORTADORAS DOS PAÍSES BRICS, AGRUPADOS POR SH6, FORNECIDOS PELA BASE DE DADOS ALICEWEB, QUE TOTALIZAM 1547 PRODUTOS AGRUPADOS DE ACORDO COM SUA INTENSIDADE TECNOLÓGICA EM: PRODUTOS PRIMÁRIOS, INTENSIVOS EM RECURSOS NATURAIS, INTENSIVOS EM TRABALHO, INTENSIVOS EM ECONOMIAS DE ESCALA, FORNECEDORES ESPECIALIZADOS E INTENSIVOS EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO. É REALIZADA TAMBÉM A ANÁLISE DOS DADOS DAS PAUTAS EXPORTADORAS DOS PAÍSES BRICS COM DIREÇÃO AO BRICS AFIM VERIFICAR SE A PAUTA EXPORTADORA BRASILEIRA SEGUE A TENDÊNCIA DO AGRUPAMENTO. SÃO ESTUDADOS AINDA TEMAS COMO A EVOLUÇÃO DOS BRICS SOB A ÓTICA DA AGÊNCIA INTERNACIONAL GOLDMAN SACHS E COMO SE DEU SUA FORMAÇÃO, ALÉM DE, OBSERVAR-SE ALGUNS ESTUDOS QUE TRATAM DOS TEMAS PERTINENTES AO TRABALHO COMO AS TEORIAS SOBRE INTENSIDADE TECNOLÓGICA E SEUS REFLEXOS NA ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO DE UMA NAÇÃO. TODOS OS RESULTADOS APONTAM QUE HOUVE REPRIMARIZAÇÃO DA PAUTA EXPORTADORA BRASILEIRA NO PERÍODO EM QUESTÃO, ASSIM COMO EM TODOS OS PAÍSES BRICS, COM EXCEÇÃO A CHINA. | PORTUGUES | FABIO NASCIMENTO | ANDRE FILIPE ZAGO DE AZEVEDO | SUL | RS | ||||||||||||||
19 | 2013 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA | ECONOMIA | ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO | DISSERTAÇÃO | o efeito fronteira do comércio do estado do rio grande do sul com os países do brics: uma análise gravitacional | ESSA DISSERTAÇÃO TEM POR OBJETIVO MENSURAR O TAMANHO DO VIÉS DOMÉSTICO DE COMÉRCIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL NO PERÍODO DE 1999 A 2010. O TAMANHO DO VIÉS DOMÉSTICO DE COMÉRCIO GAÚCHO FOI ESTIMADO POR MEIO DO MODELO DE GRAVIDADE, ENGLOBANDO VARIÁVEIS COMO RENDA, DISTÂNCIA, POPULAÇÃO, E DUMMIES DE ADJACÊNCIA E EFEITO FRONTEIRA. EMPIRICAMENTE O MODELO FOI ESTIMADO COM DADOS EM PAINEL VIA MQO POOLED, SENDO QUE OS DADOS DE FLUXOS COMERCIAIS BILATERAIS CORRESPONDEM AO COMÉRCIO DO ESTADO COM AS UNIDADES FEDERATIVAS BRASILEIRAS E PARA PAÍSES DO BRICS. O RESULTADO ENCONTRADO PARA O TAMANHO DE VIÉS DOMÉSTICO DE COMÉRCIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL APONTA QUE OS FLUXOS COMERCIAIS DO ESTADO GAÚCHO COM AS DEMAIS UNIDADES FEDERATIVAS BRASILEIRAS É CERCA DE 2,23 VEZES MAIOR DO QUE OS FLUXOS BILATERAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL COM OS PAÍSES DO BRICS. | PORTUGUES | SILVIA ZANOSO MISSAGGIA | PAULO RICARDO FEISTEL | SUL | RS | ||||||||||||||
20 | 2013 | UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE | ENGENHARIAS III | ENGENHARIA DE PRODUÇÃO | DISSERTAÇÃO | competitividade e desafios do setor de telecomunicações no brasil: estudo comparativo no âmbito do brics utilizando a abordagem do diamante nacional de porter. | AS INDÚSTRIAS TECNOLÓGICAS FORMAM A ESPINHA DORSAL DE QUALQUER ECONOMIA SOFISTICADA. DENTRE ELAS, O SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES DESTACA-SE COMO IMPORTANTE INSTRUMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO DOS PAÍSES. O PRESENTE ESTUDO VISA AVALIAR O MERCADO DE TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRO SOB O ARCABOUÇO TEÓRICO DO DIAMANTE NACIONAL DA VANTAGEM COMPETITIVA, DESENVOLVIDO POR PORTER (1999). AS MEDIDAS GOVERNAMENTAIS DE ESTÍMULO AO SETOR E O GRAU DE DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO EM RELAÇÃO A PAÍSES EM ESTÁGIO ECONÔMICO SIMILAR SERÃO ANALISADOS TOMANDO-SE POR BASE OS PAÍSES QUE COMPÕEM O BRICS, ATRAVÉS DE PESQUISA DE MÉTODOS MISTOS. UTILIZA-SE A TRIANGULAÇÃO CONCOMITANTE DE DADOS, PROVENIENTES DAS MÚLTIPLAS FONTES DE EVIDÊNCIA - COMO A PESQUISA DE CAMPO E DADOS OFICIAIS - PARA AUMENTAR A CONFIANÇA NA PESQUISA E POSSIBILITAR NOVAS FORMAS DE ENTENDIMENTO DO FENÔMENO. OS RESULTADOS OBTIDOS MOSTRAM QUE AINDA HÁ GARGALOS EM FATORES ESPECÍFICOS DO DIAMANTE, COMO A EDUCAÇÃO TÉCNICA ESPECIALIZADA E A INDÚSTRIA TECNOLÓGICA DE BAIXO VALOR AGREGADO QUE ESTÁ SE FORMANDO NO PAÍS PARA A MONTAGEM FINAL DE EQUIPAMENTOS. POR OUTRO LADO, MEDIDAS RECENTES DO GOVERNO COMO O PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA (PNBL) E A LEI DA TV PAGA VÊM GERANDO ESTÍMULOS AO SETOR E A ECONOMIA ATRAVÉS DA INCLUSÃO DIGITAL E DA SIMPLIFICAÇÃO REGULATÓRIA DO SETOR. | PORTUGUES | VINICIUS AYRES RAMOS | EMMANUEL PAIVA DE ANDRADE | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
21 | 2013 | UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇÕES INTERNACIONAIS | DISSERTAÇÃO | os brics, a saúde global e a promoção de uma nova ordem internacional: cooperação; concertação; democratização | ESTA DISSERTAÇÃO, POR MEIO DE ANÁLISE DESCRITIVA / QUALITATIVA, TRATA DA CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA ORDEM INTERNACIONAL PELOS BRICS. PARTINDO DA INADEQUAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DO PÓS-GUERRA À REALIDADE CONTEMPORÂNEA, PASSANDO PELA EMERGÊNCIA DOS BRICS EM MEIO AO SUL GEOPOLÍTICO, CHEGA-SE À CONSTATAÇÃO DE QUE A COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PROMOVIDA PELO AGRUPAMENTO (INCLUINDO AÍ AS MODALIDADES DE COOPERAÇÃO SUL-SUL E A CONCERTAÇÃO QUE FAZEM NO SEIO DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE), HAJA VISTA QUE FOMENTA O DESENVOLVIMENTO HUMANO, DIMINUI A DISPARIDADE ENTRE O NORTE E O SUL GEOPOLÍTICOS. ESSA MODIFICAÇÃO DA POSIÇÃO DAS POTÊNCIAS NO SISTEMA INTERNACIONAL, POR SEU TURNO, COM UM SUL MENOS DISTANTE POLÍTICO E ECONOMICAMENTE DO NORTE, FAZ QUE AS POTÊNCIAS QUE TRADICIONALMENTE DETIVERAM O PODER NAS DECISÕES INTERNACIONAIS TENHAM QUE COMPARTILHÁ-LO. E, QUANDO AS NOVAS POTÊNCIAS DO SISTEMA OBTÊM MAIOR REPRESENTATIVIDADE NAS INSTITUIÇÕES E MAIOR INFLUÊNCIA NA CONSTRUÇÃO DE NORMAS, TEM-SE A MATERIALIZAÇÃO DE UMA NOVA ORDEM INTERNACIONAL. COMO ESTUDO DE CASO, FOI ESCOLHIDA A DEMOCRATIZAÇÃO DO REGIME INTERNACIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL PROMOVIDA PELOS BRICS, A PARTIR DA BARGANHA EXITOSA COM CONGLOMERADOS FARMACÊUTICOS, NA ESTEIRA DA CAPACIDADE TECNOLÓGICA AVANÇADA DOS CINCO PARA PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS E DA REAL POSSIBLIDADE DE QUEBRA DE PATENTES DE MEDICAMENTOS, ESPECIALMENTE OS ANTIRRETROVIRAIS | PORTUGUES | DEBORA ANDELINOVIC ALMEIDA | WILLIAMS DA SILVA GONCALVES | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
22 | 2013 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | CONTROLADORIA E CONTABILIDADE | DISSERTAÇÃO | decoupling e integração entre os mercados acionários dos brics | COM O CRESCIMENTO DO COMÉRCIO ENTRE OS PAÍSES EMERGENTES NA ÚLTIMA DÉCADA, UM AUMENTO DO FLUXO DE CAPITAIS ENTRE ESSES PAÍSES TEM SIDO OBSERVADO, O QUE DEFENDE A HIPÓTESE DE INTEGRAÇÃO FINANCEIRA CRESCENTE ENTRE ESSES PAÍSES E SEUS RESPECTIVOS MERCADOS ACIONÁRIOS. AO MESMO TEMPO, ESSA CATEGORIA DE COMÉRCIO TEM GERADO UM FATOR GRUPO QUE TEM EXPLICADO PARTE DA DIFERENÇA SIGNIFICATIVA DE DESEMPENHO ECONÔMICO ENTRE OS PAÍSES EMERGENTES E OS DESENVOLVIDOS, CONHECIDA COMO DECOUPLING. ESTA PESQUISA PRETENDE INVESTIGAR SE EXISTE UM FENÔMENO DE DECOUPLING ENTRE OS MERCADOS ACIONÁRIOS DOS BRICS E DOS EUA E SE ESSE FENÔMENO PODE SER EXPLICADO PELA INTEGRAÇÃO ENTRE OS MERCADOS DOS BRICS DE 2003 A OUTUBRO DE 2012. FORAM ANALISADOS MODELOS EM QUE A VARIÁVEL DEPENDENTE É A DIFERENÇA ABSOLUTA DE DESEMPENHO ENTRE UM PORTFÓLIO COM ÍNDICES DOS MERCADOS ACIONÁRIOS DOS BRICS E O ÍNDICE S&P500 DO MERCADO NORTE-AMERICANO. A VARIÁVEL INDEPENDENTE CONSISTIU DE PROXIES PARA INTEGRAÇÃO ENTRE OS MERCADOS ACIONÁRIOS DOS BRICS. OS MODELOS FORAM ANALISADOS ANTES E DEPOIS DA CRISE FINANCEIRA DE 2008. ADICIONALMENTE, FORAM GERADOS MODELOS SEM A INCLUSÃO DO MERCADO CHINÊS PARA VERIFICAR SEU IMPACTO NA RELAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS ESTUDADAS. ENTRE OS RESULTADOS, FORAM ENCONTRADAS EVIDÊNCIAS DE: (I) UM POSSÍVEL DECOUPLING ENTRE OS DESEMPENHOS DOS MERCADOS DOS BRICS E DOS EUA, PRINCIPALMENTE DE 2003 A 2006; (II) UMA INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA DA INTEGRAÇÃO DOS MERCADOS ACIONÁRIOS DOS BRICS NO DECOUPLING IDENTIFICADO; (III) UM IMPACTO RELEVANTE DO MERCADO CHINÊS NOS FENÔMENOS ANALISADOS; E (IV) MUDANÇAS IMPORTANTES NOS RESULTADOS ANTES E DEPOIS DA CRISE FINANCEIRA DE 2008. ESSES RESULTADOS SUPORTAM A HIPÓTESE DE QUE A RECENTE INTERAÇÃO ENTRE OS MERCADOS EMERGENTES TEM PRODUZIDO UM FATOR GRUPO QUE TEM GERADO DESEMPENHOS SIGNIFICATIVAMENTE DIFERENTES DOS MERCADOS DESENVOLVIDOS, TENDO IMPLICAÇÕES IMPORTANTES PARA A TEORIA DA DIVERSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE PORTFÓLIOS. | PORTUGUES | ANDERSON DE SOUZA CARVALHO | LUIZ PAULO LOPES FAVERO | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
23 | 2013 | UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS | DIREITO | DIREITO | DISSERTAÇÃO | o direito à saúde como 'ponte' para a efetivação de direitos humanos na agenda de cooperação do brics | NUNCA COMO HOJE, VIVEM-SE PROCESSOS DE INCLUSÃO UNIVERSAL DOS MAIS VARIADOS DIREITOS, O QUE NÃO SIGNIFICA UMA RELAÇÃO DIRETA COM A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS; A LUTA PELO DIREITO CONTINUA SENDO COTIDIANA. NESTA BUSCA INCESSANTE POR UMA SOCIEDADE MAIS FRATERNA, NECESSITA-SE CONSTRUIR E ATRAVESSAR PONTES QUE LEVEM AO RESPEITO E À CONQUISTA DE NOVOS DIREITOS HUMANOS EMERGENTES. NESTA DISSERTAÇÃO, SERÁ ESTUDADO O DIREITO À SAÚDE EXATAMENTE COMO ESTA 'PONTE' PARA A CONCRETIZAÇÃO DO DIREITO AO DIREITO. ASSIM, ESTA DISSERTAÇÃO OCUPAR-SE-Á DA TEMÁTICA DO DIREITO À SAÚDE NO CONTEXTO DA AGENDA DE COOPERAÇÃO DO BRICS, ENTENDENDO QUE A EFETIVAÇÃO DESTE DIREITO PODE SER UMA 'PONTE' PARA A EFETIVAÇÃO DE OUTROS DIREITOS SOCIAIS. O BRICS REVELA NOVAS FORMAS DE VIVER NA SOCIEDADE COSMOPOLITA, PROCESSO ESTE INICIADO, ESPECIALMENTE, NO PÓS-SEGUNDA GUERRA. OS BLOCOS ECONÔMICOS DE INTEGRAÇÃO REGIONAL JÁ NÃO DÃO CONTA DE RESPONDER À COMPLEXIDADE DA SOCIEDADE, EM PARTICULAR, NO QUE DIZ RESPEITO À ELIMINAÇÃO DAS CONTRADIÇÕES, DAS DESIGUALDADES SOCIAIS E ECONÔMICAS E DO DESENVOLVIMENTO DESIGUAL ENTRE NAÇÕES. DESSE MODO, JUSTAMENTE, POR FAZEREM PARTE DESTE GRUPO PAÍSES DISTANTES GEOGRAFICAMENTE E MUITO DIFERENTES, MAS QUE, AO MESMO TEMPO, PODEM PARTIR DE UM OLHAR FRATERNO DE VER O OUTRO COMO UM OUTRO-EU, É QUE SE VISUALIZAM POSSIBILIDADES CONCRETAS DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL ATRAVÉS DE UMA NOVA FORMA DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL ENTRE ESSES PAÍSES QUE, ALÉM DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, VISE EFETIVAR DIREITOS HUMANOS. O DIREITO À SAÚDE - COMO UMA 'PONTE' PARA A EFETIVAÇÃO DOS DEMAIS DIREITOS HUMANOS - APARECE NESTA NOVA AGENDA DE COOPERAÇÃO, NO CONTEXTO DO BRICS, REPRESENTANDO UM DIREITO SOCIAL BÁSICO PARA DESENVOLVIMENTO HUMANO, O QUAL ROMPE FRONTEIRAS, POSSIBILITANDO, ASSIM, A CRIAÇÃO DE CONSENSOS E PACTOS E CONCORRENDO PARA SUPERAR A BARREIRA DE UM ESTADO SOBERANO. ESTES PRESSUPOSTOS SÃO FUNDAMENTAIS, POIS FAZEM PARTE DA METATEORIA DO DIREITO FRATERNO, BASE CONCEITUAL PARA ESTA DISSERTAÇÃO. ALÉM DA ANÁLISE FUNDADA NESTA TEORIA, SE BUSCARAM OUTRAS FORMAS DE PESQUISAR E DESVELAR VELHO/NOVOS CONCEITOS ATRAVÉS DE UM NOVO MODELO DE COOPERAÇÃO, O QUAL ROMPEU COM AS FORMAS TRADICIONAIS DE INTEGRAÇÃO. ESTES PRESSUPOSTOS NORTEARAM TANTO A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA COMO O ESTUDO DE INSTRUMENTOS POLÍTICO-JURÍDICOS E A PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS, O QUE PERMITIU A CONSTRUÇÃO DESTA DISSERTAÇÃO, QUE NÃO É UMA CONCLUSÃO DEFINITIVA SOBRE O TEMA, MAS UMA 'PONTE' PARA O APROFUNDAMENTO DE COMO O DIREITO À SAÚDE AINDA PRECISA SER ESTUDADO E DISCUTIDO. | PORTUGUES | MARINA SANCHES WUNSCH | SANDRA REGINA MARTINI | SUL | RS | ||||||||||||||
24 | 2014 | UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO/MARILIA | COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO | CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO | DISSERTAÇÃO | os brics na perspectiva geopolítica: uma análise cientométrica do período de 2001 a 2010 | O MUNDO CONTEMPORÂNEO DISPÕE DE UMA CONSTRUÇÃO GEOPOLÍTICA EM QUE OS PAÍSES DE ECONOMIA EMERGENTE TÊM SE DESTACADO NA CONJUNÇÃO DO PODER GLOBAL. NESTA CONFIGURAÇÃO, UM GRUPO DE PAÍSES SE ORGANIZOU E TEM FORTALECIDO SUA REPRESENTAÇÃO NO CENÁRIO INTERNACIONAL. BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL SÃO AS NAÇÕES QUE COMPARTILHAM DAS EXPECTATIVAS DE UM PODER GLOBAL CARACTERIZADO PELA MULTIPOLARIDADE. OS GOVERNOS DOS QUATRO PRIMEIROS PAÍSES MENCIONADOS ARTICULARAM A FORMALIZAÇÃO DE UM BLOCO GEOPOLÍTICO COM RELEVÂNCIA ESTRATÉGICA PARA ATUAÇÃO FRENTE AO CENÁRIO INTERNACIONAL. ASSIM, O BLOCO BRICS FOI CONSTITUÍDO COMO ORGANISMO POLÍTICO QUE VISA PROMOVER AÇÕES CONSORCIADAS QUE ABRANGEM O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, SOCIAL E ESTRATÉGICO. EM 2001, O ACRÔNIMO FOI CUNHADO PELO ECONOMISTA INGLÊS JIM O�NEILL COMO RESULTADO DE UM ESTUDO QUE APONTOU OS QUATRO PAÍSES MAIS PROMISSORES ENTRE AS ECONOMIAS EMERGENTES. EM 2006, DEU-SE INÍCIO A UM PROCESSO DE INTEGRAÇÃO POLÍTICA ENTRE OS QUATRO PAÍSES. O SUCESSO DAS PERIÓDICAS CÚPULAS GOVERNAMENTAIS QUE SE SEGUIRAM OCASIONOU À FORMALIZAÇÃO DO BLOCO BRICS NO ANO DE 2009. E, EM 2010, OCORREU A INICIATIVA DE EXPANSÃO DO GRUPO COM A ADESÃO DA ÁFRICA DO SUL COMO MEMBRO EFETIVO. DESDE ENTÃO, O BLOCO PASSOU A SER DENOMINADO OFICIALMENTE COMO BRICS. É COM INTERESSE EM TAL CONSTRUÇÃO GEOPOLÍTICA QUE ESTE ESTUDO SE BASEIA NA CIENTOMENTRIA PARA ANALISAR OS INDICADORES ECONÔMICOS E SOCIAIS E SUAS CORRELAÇÕES COM OS INDICADORES DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA. DESTA FORMA, A PESQUISA OBJETIVA LEVANTAR E ANALISAR OS DADOS RELATIVOS ÀS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS INDEXADAS NA BASE SCOPUS DOS QUATRO PAÍSES QUE INTEGRAM O GENUÍNO GRUPO BRICS, OU SEJA, BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA E CHINA. TAMBÉM, COMPÕE O ESCOPO DO ESTUDO A APRESENTAÇÃO DOS CONCEITOS E APLICAÇÕES DOS INDICADORES, ASSIM COMO A IDENTIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS RELEVANTES DO CENÁRIO GEOPOLÍTICO E DO CONTEXTO CIENTÍFICO EM QUE OS BRICS ESTÃO INSERIDOS. O MÉTODO UTILIZADO FOI O ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS INDICADORES LEVANTADOS E CONSIDEROU-SE O PERÍODO DE 2001 A 2010 COMO RECORTE TEMPORAL. A CORRELAÇÃO DE PEARSON FOI UTILIZADA COMO RECURSO COMPLEMENTAR DO MÉTODO COMPARATIVO. OS RESULTADOS DEMONSTRARAM QUE OS QUATRO PAÍSES DISPUNHAM DE 2.754.607 PUBLICAÇÕES INDEXADAS NA BASE SCOPUS ENTRE OS ANOS ANALISADOS. ESTE TOTAL REPRESENTA 15,71% DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA GLOBAL NO REFERENTE PERÍODO. AS CITAÇÕES TOTAIS RECEBIDAS PELOS BRICS CONSTITUÍRAM A QUANTIDADE DE 14.229.720. ESTE MONTANTE CORRESPONDE À MÉDIA DE 6,88% DAS CITAÇÕES TOTAIS EMPREENDIDAS NA CIÊNCIA GLOBAL COM INDEXAÇÃO NA BASE SCOPUS NO PERÍODO ANALISADO. MAS, A PARCERIA ESTABELECIA PELA PRÁTICA DA COLABORAÇÃO CIENTÍFICA ENTRE OS PESQUISADORES DOS QUATRO PAÍSES BRICS FOI IDENTIFICADA EM 27.918 DOCUMENTOS. ESTE FLUXO É MENOR QUE A POTENCIALIDADE ECONÔMICA DO BLOCO. POIS, A COLABORAÇÃO CIENTÍFICA DOS BRICS CORRESPONDEU A APENAS 0,16% DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA GLOBAL. OS RESULTADOS APONTAM QUE SÓ O FUTURO MOSTRARÁ O DESENVOLVIMENTO EFETIVO DAS PROJEÇÕES AMBICIONADAS PELOS PAÍSES DOS BRICS NO CENÁRIO INTERNACIONAL. AFINAL, É COMO UM BLOCO POLÍTICO QUE O BRICS CONSOLIDA RELEVÂNCIA NAS REPRESENTAÇÕES NO CENÁRIO INTERNACIONAL E DESTA ASCENSÃO SÃO ESPERADOS RESULTADOS PROMISSORES QUE REFLETEM NO AUMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA E NA INTEGRAÇÃO DA CIÊNCIA DESENVOLVIDA POR ESTES PAÍSES. | PORTUGUES | MARCOS APARECIDO RODRIGUES DO PRADO | ELY FRANCINA TANNURI DE OLIVEIRA | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
25 | 2014 | UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | bolhas nas taxas de câmbio dos países no grupo brics | ESTE TRABALHO POSSUI DOIS OBJETIVOS: O PRIMEIRO É A ESTIMAÇÃO DAS BOLHAS CAMBIAIS PARA OS BRICS SEGUNDO O MODELO PROPOSTO POR VAN NORDEN (1996) E MODIFICADO POR MALDONADO, TOURINHO E VALLI (2012); E O SEGUNDO É A ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO ENTRE AS BOLHAS DE CADA PAÍS DO GRUPO ESTUDADO POR MEIO DE TESTES DE COINTEGRAÇÃO E A ESTIMAÇÃO DE UM VETOR DE CORREÇÃO DE ERROS (VEC). PARA A ESTIMAÇÃO DAS BOLHAS FORAM UTILIZADOS DOIS MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO VALOR FUNDAMENTAL DO CÂMBIO. O PRIMEIRO E MAIS SIMPLES BASEIA-SE APENAS NAS SÉRIES DE CÂMBIO OBSERVADO E ÍNDICES DE PREÇOS DOMÉSTICO E INTERNACIONAL. E O SEGUNDO INCORPORA AO PRIMEIRO MODELO AS TAXAS DE JUROS, DOMÉSTICAS E INTERNACIONAIS. ESTE ÚLTIMO MODELO MOSTROU-SE MAIS ADEQUADO QUE O PRIMEIRO NA DESCRIÇÃO DOS DADOS. PARA A ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO UTILIZOU-SE O TESTE DE JOHANSEN QUE INDICOU A PRESENÇA DE UM VETOR COINTEGRANTE PARA AS SÉRIES DE BOLHAS CAMBIAIS RELATIVAS, QUE FORAM DEFINIDAS COMO O TAMANHO DA BOLHA RELATIVO AO SEU VALOR FUNDAMENTAL. ASSIM, FOI POSSÍVEL DETERMINAR A DINÂMICA DAS SÉRIES DE BOLHAS RELATIVAS DOS BRICS E VERIFICAR QUE HÁ INDÍCIOS DE UMA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO ENTRE ELAS NO PERÍODO ANALISADO. | PORTUGUES | JORGE AUGUSTO BAARS MIRANDA DE ABREU | WILFREDO FERNANDO LEIVA MALDONADO | CENTRO-OESTE | DF | ||||||||||||||
26 | 2014 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | ADMINISTRAÇÃO | DISSERTAÇÃO | consumo de energia e crescimento econômico: uma relação em estudo com foco nos países componentes do brics | A TEMÁTICA DO CONSUMO DE ENERGIA E SEUS IMPACTOS SOBRE O CRESCIMENTO ECONÔMICO É RECORRENTE NA ATUALIDADE. ESPECIFICAMENTE EM CENÁRIOS DE FINITUDE DE FONTES DE ENERGIA, CHOQUES EXTERNOS NOS PREÇOS DESSES INSUMOS E A AGENDA AMBIENTAL EXIGINDO A SUBSTITUIÇÃO DO USO DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS, ESTE TEMA TEM ENCONTRADO FORTE ECO NA LITERATURA ESPECIALIZADA. SIMULTANEAMENTE, A EXISTÊNCIA DE PAÍSES QUE TEM DEMONSTRADO ACENTUADO VIGOR QUANTO AO CRESCIMENTO DE SUAS ECONOMIAS, SURGE COMO UM CAMPO PRIVILEGIADO DE PESQUISA ONDE SERÁ POSTO EM DESTAQUE A RELAÇÃO ENTRE CONSUMO DE ENERGIA E CRESCIMENTO ECONÔMICO. OS PAÍSES EM REFERÊNCIA SÃO OS COMPONENTES DO GRUPO DENOMINADO DE BRICS. BRASIL, RUSSIA, INDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL SÃO OS MEMBROS DESSE GRUPO E SÃO CARACTERIZADOS POR TAXAS DE CRESCIMENTO ACIMA DA MÉDIA MUNDIAL, ALÉM DE APRESENTAREM POSIÇÕES DE LIDERANÇA NOS INFLUXOS DE INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO, SUPERANDO INCLUSIVE EUROPA E ESTADOS UNIDOS. PARA LEVAR A EFEITO ESTE ESTUDO, UTILIZOU-SE DADOS DO BANCO MUNDIAL EM SÉRIES TEMPORAIS REFERENTES AO PIB, CONSUMO DE ENERGIA, FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO E NÚMERO DE PATENTES REGITRADAS, AS DUAS ÚLTIMAS SENDO EMPREGADAS COMO VARIÁVEIS DE CONTROLE E SERVINDO COMO PROXY DE ESTOQUE DE CAPITAL E PROGRESSO TECNOLÓGICO, RESPECTIVAMENTE. FORAM UTILIZADOS COMO MÉTODOS EMPÍRICOS DE ANÁLISE DOIS MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS AUTORREGRESSIVAS E COM UMA DEFASAGEM, COMO FORMA DE CAPTAR MELHOR A INFLUÊNCIA DO TEMPO SOBRE AS VARIÁVEIS. O CONSUMO DE ENERGIA FOI UTILIZADO COMO REGRESSANDO EM UM DOS MODELOS E O PIB COMO REGRESSANDO NO OUTRO, PARA CADA UM DOS PAÍSES. OS RESULTADOS MOSTRARAM, COM EXCEÇÃO DA ÁFRICA DO SUL, QUE A INFLUÊNCIA DO CONSUMO DE ENERGIA É FUNDAMENTAL PARA A MANUTENÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO NOS RESTANTES QUATRO PAÍSES DO BRICS, PORTANTO, QUALQUER AÇÃO GOVERNAMENTAL COM O OBJETIVO DE ALTERAR A OFERTA DE ENERGIA DEVERÁ CONSIDERAR ESTE ASPECTO. | PORTUGUES | CARLOS AUGUSTO NOGUEIRA MENDES | PAULO SERGIO CERETTA | SUL | RS | ||||||||||||||
27 | 2014 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | DIREITO | DIREITO | DISSERTAÇÃO | brics - análise comparativa da arbitragem comercial internacional institucional | O PRESENTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO ESTUDAR O TRATAMENTO DADO À ARBITRAGEM COMERCIAL INSTITUCIONAL INTERNACIONAL PELAS LEIS DE BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA E CHINA. A APROXIMAÇÃO ENTRE ESTES PAÍSES, DEFLAGRADA PRINCIPALMENTE APÓS A CRIAÇÃO DO GRUPO BRIC, CULMINOU NUM AUMENTO CONSIDERÁVEL DAS SUAS RELAÇÕES COMERCIAIS. O AUMENTO DAS RELAÇÕES PRESSUPÕE, TAMBÉM, UM AUMENTO NA POSSIBILIDADE DA OCORRÊNCIA DE CONFLITOS. PELA ARBITRAGEM SER, RECONHECIDAMENTE, O MEIO DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS MAIS ADEQUADO E MAIS UTILIZADO EM LITÍGIOS INTERNACIONAIS, A INFORMAÇÃO SOBRE COMO ESTE INSTITUTO É REGULADO PELOS SISTEMAS JURÍDICOS DOS BRICS PODE SER ÚTIL ÀQUELES QUE TENHAM INTERESSE EM ATUAR NOS MERCADOS DESTES PAÍSES. UTILIZANDO-SE DOS POSTULADOS DO DIREITO COMPARADO, O PRESENTE TRABALHO COMPARA O PADRÃO INTERNACIONAL DE REGULAÇÃO DA ARBITRAGEM COMERCIAL, CONSUBSTANCIADO NOS TEXTOS DA LEI MODELO DA UNCITRAL E NA CONVENÇÃO DE NOVA IORQUE DE 1958, COM AS LEIS DE ARBITRAGEM INSTITUÍDAS EM CADA UM DOS BRICS, PARA VERIFICAR EVENTUAIS SIMILARIDADES E DIFERENÇAS RELEVANTES. A METODOLOGIA É A PESQUISA COMPARADA, EM QUE SE COMPARAM AS LEIS, DOTRINAS E DECISÕES JUDICIAIS RELEVANTES SOBRE O TEMA, EM CADA UM DOS SISTEMAS JURÍDICOS ESTUDADOS. OS RESULTADOS APONTAM PARA O FATO DE QUE O PADRÃO INTERNACIONAL É, EM LINHAS GERAIS, SEGUIDO POR TODOS OS BRICS, EMBORA OS SISTEMAS CHINÊS E RUSSO SEJAM MENOS LIBERAIS, NO QUE DIZ RESPEITO À INFLUÊNCIA ESTATAL NA EFETIVIDADE DA ARBITRAGEM COMERCIAL INTERNACIONAL. POR FIM, SUGERE-SE UMA MAIOR APROXIMAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS JURÍDICOS DESTES QUATRO PAÍSES, MAS QUE OS PRÓPRIOS TAMBÉM FOMENTEM, NOS FOROS MULTILATERAIS, QUE A COMUNIDADE INTERNACIONAL DISCUTA MAIS O TEMA E PROMOVA, SE NECESSÁRIO, EVENTUAIS REFORMAS AO PADRÃO ADOTADO ATUALMENTE, PARA QUE SUA ACEITAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO SEJAM AMPLAS ENTRE AS NAÇÕES. | PORTUGUES | JOSE NANTALA BADUE FREIRE | PAULO BORBA CASELLA | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
28 | 2014 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | padrões de especialização e competitividade externa nos brics no período 2000-2012 | O PRESENTE TRABALHO BUSCA, EM UM PRIMEIRO MOMENTO, AVERIGUAR A RELAÇÃO ENTRE PAUTA EXPORTADORA E RENDA PER CAPITA MUNDIAL, VISANDO COMPREENDER SE O QUE UM PAÍS EXPORTA É RELEVANTE PARA O SEU DESEMPENHO ECONÔMICO. PARA ISSO, UTILIZA-SE O CÁLCULO DO ÍNDICE PRODYX E OS RESULTADOS OBTIDOS COMPROVAM QUE AS EXPORTAÇÕES DE DIFERENTES PRODUTOS APRESENTAM RENDA MÉDIA PER CAPITA ASSOCIADA DIFERENTES, CORROBORANDO A HIPÓTESE DE QUE O QUE UM PAÍS PRODUZ E EXPORTA É IMPORTANTE PARA O SEU DESEMPENHO ECONÔMICO. EM UM SEGUNDO MOMENTO, O TRABALHO BUSCA ACOMPANHAR E CARACTERIZAR, QUANTITATIVA E QUALITATIVAMENTE, A EVOLUÇÃO DOS FLUXOS DE COMÉRCIO NOS ANOS 2000 DOS PAÍSES INTEGRANTES DO BRIC. PARA ISSO, ANALISA-SE O CRESCIMENTO, A COMPOSIÇÃO RELATIVA E O SALDO COMERCIAL DOS FLUXOS DE COMÉRCIO DO BRIC E CALCULAM-SE OS INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERIOR (MARKET-SHARE, VANTAGENS COMPARATIVAS REVELADAS, ÍNDICE DE CONTRIBUIÇÃO AO SALDO COMERCIAL E ÍNDICE DE COMÉRCIO INTRAINDUSTRIAL) E OS RESULTADOS GERADOS FORAM QUE, POR UM LADO, O BRASIL E A RÚSSIA NÃO APENAS MANTIVERAM UM PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO RÍGIDO, COM CONTINUIDADE DO PADRÃO EXISTENTE NO INICIO DOS ANOS 2000, COMO TAMBÉM SE APROFUNDARAM NESTE PADRÃO, COM AUMENTO DO DINAMISMO EM PRODUTOS PRIMÁRIOS E INTENSIVOS EM RECURSOS NATURAIS. POR OUTRO LADO, A ÍNDIA E, PRINCIPALMENTE, A CHINA APRESENTARAM MODIFICAÇÕES NO PERÍODO, CONVERGINDO PARA UM PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO PAUTADO EM PRODUTOS DE MAIOR VALOR AGREGADO E COM MAIOR DIVERSIFICAÇÃO. | PORTUGUES | DANIELA FERNANDA YAMANE | CLESIO LOURENCO XAVIER | SUDESTE | MG | ||||||||||||||
29 | 2014 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | análise das relações de causalidade lineares e da dinâmica não linear entre as taxas de câmbio dos países do brics | COM O OBJETIVO DE AVALIAR POSSÍVEIS CAUSALIDADES LINEARES E DINÂMICAS NÃO LINEARES ENTRE AS TAXAS DE CÂMBIO DOS PAÍSES DO BRICS, FORAM UTILIZADAS AS METODOLOGIAS VAR/VECM, DA BICOERÊNCIA DE HINICH (1982), E DOS DADOS SUB-ROGADOS, QUE POR SUA VEZ OPERACIONALIZAM A UTILIZAÇÃO DAS ESTATÍSTICAS DISCRIMINANTES. A MODELAGEM VEC PERMITIU REALIZAR INFERÊNCIAS ACERCA DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DAS VARIÁVEIS, MEDIANTE OS COEFICIENTES DE CURTO PRAZO DO MODELO VAR E OS VALORES DOS AJUSTAMENTOS DE LONGO PRAZO, REFERENTES AOS COEFICIENTES DA EQUAÇÃO DE COINTEGRAÇÃO. VERIFICOU-SE QUE AS VARIÁVEIS TCBRASIL, TCAFS E TCRUSSIA COMPORTAM-SE COMO VARIÁVEIS EXÓGENAS FRACAS, NO LONGO PRAZO. EM SEGUIDA, PROCEDEU-SE À ANÁLISE DAS FUNÇÕES IMPULSO-RESPOSTA ORTOGONALIZADAS (FIROS). FOI ENCONTRADO QUE A VARIÁVEL TCCHINA É A QUE CAUSA OS MENORES IMPACTOS SOBRE AS DEMAIS, MAS PRODUZ VARIAÇÕES POSITIVAS NAS DEMAIS VARIÁVEIS QUE SE DESENVOLVEM EM TENDÊNCIAS ESTOCÁSTICAS NO LONGO PRAZO, AO PASSO QUE AS VARIÁVEIS TCBRASIL, TCINDIA E TCAFS SÃO AS QUE MAIS APRESENTAM IMPACTOS SIGNIFICANTES ENTRE SI, TAMBÉM DESENVOLVENDO TENDÊNCIAS ESTOCÁSTICAS NO LONGO PRAZO. APÓS A FILTRAGEM DAS SÉRIES USANDO O MODELO VEC, OS RESÍDUOS DE CADA EQUAÇÃO DO MODELO FORAM ANALISADOS, COM A FINALIDADE DE OBTER EXPLICAÇÕES PARA OUTROS POSSÍVEIS EFEITOS NÃO OBSERVÁVEIS QUE INTERAGEM ENTRE SI NAS TAXAS DE CÂMBIO DOS PAÍSES DO BRICS. OS EFEITOS DE NÃO LINEARIDADE FORAM EXAMINADOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE DADOS SUB-ROGADOS, GERADOS PELO ALGORITMO ZERO E O ALGORITMO IAAFT, COMBINADOS COM DIFERENTES ESTATÍSTICAS DISCRIMINANTES – DIMENSÃO DE CORRELAÇÃO (D), DIMENSÃO DE ENTROPIA (K), NÍVEL DE RUÍDO (S) E COMPLEXIDADE (CPM). APÓS A ANÁLISE GLOBAL DE RESULTADOS, VERIFICOU-SE QUE AS ESTATÍSTICAS K, D E S NÃO DEMONSTRARAM TER MAIOR PODER EXPLICATIVO EM RELAÇÃO AO OBJETO DE ESTUDO, EM COMPARAÇÃO AO TESTE DE BICOERÊNCIA E À ESTATÍSTICA CPM. O DISCRIMINANTE CPM APRESENTOU A MAIOR CAPACIDADE NA DETECÇÃO DE NÃO LINEARIDADES, ESPECIALMENTE EM SITUAÇÕES NAS QUAIS PREDOMINAM OS FATORES RELACIONADOS AOS FUNDAMENTOS MACROECONÔMICOS E/OU À INTERAÇÃO DOS AGENTES PARTICIPANTES DO MERCADO MUNDIAL DE CÂMBIO. O TESTE DE BICOERÊNCIA MANIFESTOU UM MELHOR AJUSTE NA DETECÇÃO DE NÃO LINEARIDADES RELACIONADAS AOS MOMENTOS DE CRISE E ÀS MUDANÇAS DE REGIMES CAMBIAIS PELAS QUAIS OS PAÍSES DO BRICS ESTIVERAM SUBMETIDOS. | PORTUGUES | FRANCO AUGUSTO PASCHOAL DWORACHEK VISCARDI | MILTON BIAGE | SUL | SC | ||||||||||||||
30 | 2015 | UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇOES INTERNACIONAIS | DISSERTAÇÃO | o banco mundial, o banco do brics e a perspectiva de mudança à luz da governança econômica global | ESSA DISSERTAÇÃO TEM COMO OBJETIVO DISCUTIR AS ALTERAÇÕES DA GOVERNANÇA ECONÔMICA GLOBAL A PARTIR DA ANÁLISE DAS REFORMAS DE VOZ DO BANCO MUNDIAL E DA CRIAÇÃO DO BANCO DOS BRICS. POR MEIO DE UMA PESQUISA EXPLORATÓRIA, BIBLIOGRÁFICA E DOCUMENTAL, SERÁ ANALISADA A FORMA COMO OS PAÍSES ESTÃO REPRESENTADOS NAS INSTÂNCIAS DECISÓRIAS DO BANCO MUNDIAL E A ATUAÇÃO DESSA INSTITUIÇÃO NA CENA POLÍTICA INTERNACIONAL, BEM COMO O QUE REPRESENTA A CRIAÇÃO DE UMA NOVA INSTITUIÇÃO ECONÔMICA POR PARTE DE UM GRUPO DE PAÍSES EMERGENTES. NO PRIMEIRO CAPÍTULO, O CONCEITO DE GOVERNANÇA GLOBAL SERÁ DISCUTIDO A PARTIR DO SEU SURGIMENTO E CONSOLIDAÇÃO NO ESTUDO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS E COMO ELE FOI UM IMPORTANTE ALIADO NA COMPREENSÃO DAS MUDANÇAS DA ORDEM GLOBAL, SOBRETUDO NA SEARA ECONÔMICA, ABRANGENDO ASSIM A GOVERNANÇA ECONÔMICA GLOBAL. EM SEQUÊNCIA, NO SEGUNDO CAPÍTULO, O BANCO MUNDIAL SERÁ ANALISADO DO PONTO DE VISTA DA SUA ORIGEM, DA SUA ESTRUTURA POLÍTICA E DA REFORMA A QUE FOI SUBMETIDO. POR FIM, O TERCEIRO CAPÍTULO ABORDA O IMPACTO DO VOICE REFORM, ISTO É, UMA INICIATIVA LIDERADA POR PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO E EMERGENTES BUSCANDO UMA SÉRIE DE MUDANÇAS NA COMPOSIÇÃO DAS COTAS DO BANCO, E AVALIA OS SEUS PRINCIPAIS RESULTADOS. AINDA NESTE CAPÍTULO, SERÁ APRESENTADO A EMERGÊNCIA DOS BRICS E DO BANCO LANÇADO POR ESSE GRUPO, O NEW DEVELOPMENT BANK, BEM COMO AS PERSPECTIVAS E DESAFIOS QUE UMA ALTERAÇÃO NA COMPOSIÇÃO POLÍTICA DO BANCO MUNDIAL PODERÁ TRAZER TANTO PARA A SUA ORGANIZAÇÃO INTERNA COMO PARA SUA ATUAÇÃO NA ATUAL ORDEM INTERNACIONAL. COMO CONCLUSÃO DESTE ESTUDO, CONSTATA-SE A NECESSIDADE DE IMPLEMENTAR REFORMAS EFETIVAS NA GOVERNANÇA ECONÔMICA GLOBAL PARA QUE ASSIM SEJA POSSÍVEL A PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA DOS PAÍSES E PARA QUE DESSA FORMA UMA INSTITUIÇÃO INTERNACIONAL POSSA CUMPRIR DE MANEIRA EFICAZ O SEU PAPEL NA NOVA ORDEM MUNDIAL. A DEMANDA POR UMA PARTICIPAÇÃO MAIS EQUITATIVA NO CENÁRIO ECONÔMICO EXPLICA A CRIAÇÃO DO BANCO DOS BRICS, SENDO ESTE, PORTANTO, UM MOMENTO DE REFLEXÃO DAS ATUAIS ESTRUTURAS DE PODER QUE DOMINAM A SEARA ECONÔMICA INTERNACIONAL E QUE NÃO REFLETEM O PESO ECONÔMICO DOS PAÍSES QUE A COMPÕE. | PORTUGUES | MELISSA REJANE GRANGEIRO DE SOUSA | ALEXANDRE CESAR CUNHA LEITE | NORDESTE | PB | ||||||||||||||
31 | 2015 | UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | impactos da integração do brasil com a união europeia e o brics no brasil através de um modelo de equilíbrio geral | ESTE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO AVALIAR OS IMPACTOS DA INTEGRAÇÃO ECONÔMICA ENTRE BRASIL E UNIÃO EUROPEIA E BRASIL E BRICS SOBRE OS SETORES DA ECONOMIA AGREGADOS POR INTENSIDADE TECNOLÓGICA, COM DESTAQUE PARA O SETOR DO TABACO, NO PERÍODO DE 1991-2011. PARA ANÁLISE UTILIZOU-SE O MODELO DE EQUILÍBRIO GERAL COMPUTÁVEL, BASEADOS NOS DADOS DA VERSÃO 6 DO GLOBAL TRADE ANALYSIS PROJECT (GTAP). COM EQUILÍBRIO INICIAL NO ANO DE 2001, SE FEZ UMA ANÁLISE DE 57 SETORES PARA OS PRINCIPAIS PARTICIPANTES DO MERCADO DE TABACO GLOBAL, ZERANDO AS TARIFAS DE IMPORTAÇÃO EM UM ACORDO COMERCIAL DO BRASIL COM A UNIÃO EUROPEIA E EM SEGUIDA COM O BRICS. OS RESULTADOS DEMONSTRARAM QUE AMBOS CENÁRIOS APRESENTAM RESULTADOS SEMELHANTES, PORÉM COM AINDA MAIS INTENSIDADE NA SEGUNDA SIMULAÇÃO. AMBOS AUMENTAM A PRODUÇÃO E AS EXPORTAÇÕES DOS PRODUTOS PRIMÁRIOS DO BRASIL, OBTENDO UMA MELHORIA DOS TERMOS DE TROCA E UM AUMENTO DE BEM-ESTAR EM DETRIMENTO DA REDUÇÃO DA PRODUÇÃO DOS PRODUTOS COM MAIOR INTENSIDADE TECNOLÓGICA. NO SETOR DE TABACO, HÁ UM AUMENTO DA EXPORTAÇÃO EM AMBOS CENÁRIOS, COM DESTAQUE PARA OS BRICS. OS RESULTADOS FORTALECEM AINDA MAIS A TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO DA REPRIMARIZAÇÃO DA PAUTA EXPORTADORA DO PAÍS, REDUZINDO A PRODUÇÃO DOS PRODUTOS COM MAIOR INTENSIDADE TECNOLÓGICA EM AMBOS CENÁRIOS. | PORTUGUES | JAQUELINE CASTEGNARO SCHUNKE | ANDRE FILIPE ZAGO DE AZEVEDO | SUL | RS | ||||||||||||||
32 | 2015 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO | COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO | CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO - UFRJ - IBICT | TESE | estrutura intelectual da literatura científica do brasil e outros países dos brics: uma análise de cocitação de periódicos na área de célula-tronco | A PESQUISA NA ÁREA DE CÉLULAS-TRONCO TEM PROPORCIONADO AVANÇOS COM GRANDE POTENCIAL DE INTERVENÇÃO NO CAMPO DA SAÚDE, DESPERTANDO ATENÇÃO DA COMUNIDADE CIENTÍFICA, BEM COMO DE TODOS OS CIDADÃOS. AS CÉLULAS-TRONCO SÃO CÉLULAS QUE TÊM CAPACIDADE DE SE AUTORRENOVAR E DIFERENCIAR EM OUTRAS ESPECIALIZADAS. A BUSCA POR UM MELHOR ENTENDIMENTO DESTES PROCESSOS TEM SIDO FOCO ATUAL DOS ESTUDOS NESSA ÁREA. TRATA-SE DE UM CAMPO DE CONHECIMENTO RELATIVAMENTE NOVO NO MUNDO, ONDE O BRASIL VEM SE DESTACANDO CADA VEZ MAIS NA ARENA DA CIÊNCIA GLOBAL, JÁ QUE É UM DOS POUCOS A DETER A TECNOLOGIA DE CÉLULAS-TRONCO PLURIPOTENTES INDUZIDAS (INDUCED PLURIPOTENT STEM CELLS), QUE PERMITE OBTER CÉLULAS-TRONCO EM LABORATÓRIOS, FAVORECENDO, ASSIM, A PESQUISA NA ÁREA. CONSIDERANDO, ENTÃO, O PAPEL DE DESTAQUE DO BRASIL NESTA ÁREA, O PRESENTE ESTUDO PARTE DA SEGUINTE QUESTÃO DE PESQUISA: QUAL A ESTRUTURA INTELECTUAL DA LITERATURA CIENTÍFICA DA ÁREA DE CÉLULA-TRONCO NO BRASIL E NOS DEMAIS PAÍSES DOS BRICS? PRETENDE-SE, ASSIM, MAPEAR A ESTRUTURA INTELECTUAL DA ÁREA DE CÉLULAS-TRONCO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA, NO CONTEXTO DOS PAÍSES DOS BRICS (COMPOSTO POR, ALÉM DO BRASIL, CHINA, RÚSSIA, ÍNDIA E ÁFRICA DO SUL) EM DOIS PERÍODOS, 1991-2000 E 2001-2010. O MATERIAL DE ANÁLISE É CONSTITUÍDO DE ARTIGOS ORIGINAIS, QUE FORAM RECUPERADOS DA BASE DE DADOS WEB OF SCIENCE. O MÉTODO UTILIZADO FOI DE CARÁTER EXPLORATÓRIO DESCRITIVO E DE NATUREZA QUANTITATIVA, TENDO, NAS TÉCNICAS BIBLIOMÉTRICAS, ESPECIALMENTE A ANÁLISE DE COCITAÇÃO DE PERIÓDICOS, SEU MAIOR ALICERCE, E OS PERIÓDICOS COCITADOS COMO UNIDADE DE MEDIDA PARA TAL ANÁLISE. OS RESULTADOS APONTAM PARA UM CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO CIENTIFICA PARA OS BRICS EM TODO O PERÍODO ANALISADO, SOBRETUDO A PARTIR DE 2001. ESSE CRESCIMENTO FOI CARACTERIZADO COMO SENDO DE NATUREZA EXPONENCIAL (R² = 0,97), COM TEMPO DE DUPLICAÇÃO DE 2,3 ANOS E TAXA DE CRESCIMENTO 37,75% O QUE DENOTA UMA INTENSA VELOCIDADE DE PRODUÇÃO NUMA ÁREA DINÂMICA COMO A DE CÉLULAS-TRONCO. AS POSIÇÕES NO RANKING DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA PARA OS BRICS SE ALTERA ENTRE OS PERÍODOS: A RÚSSIA LIDERAVA NO PRIMEIRO, ACOMPANHADA PELA CHINA, ÍNDIA, BRASIL E ÁFRICA DO SUL (1991-2000) E PARA O SEGUNDO A CHINA OCUPAVA A PRIMEIRA POSIÇÃO SEGUIDA POR BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA E ÁFRICA DO SUL. A ESTRUTURA INTELECTUAL DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS BRCIS PARA O PRIMEIRO PERÍODO FOI DIRECIONADA MAIS À PESQUISA APLICADA, COM ÊNFASE EM TEMAS RELACIONADOS À HEMATOLOGIA E ÁREAS AFINS. NO SEGUNDO PERÍODO, A ESTRUTURA INTELECTUAL DOS BRICS CONCENTROU-SE NA PESQUISA BÁSICA, COM ATENÇÃO A TEMAS DE BIOLOGIA CELULAR, BIOLOGIA MOLECULAR E BIOQUÍMICA, COMO TAMBÉM TEMAS CONSIDERADOS DE NATUREZA EMERGENTE, COMO ODONTOLOGIA, NEUROCIÊNCIAS, CARDIOLOGIA, OFTALMOLOGIA E BIOMATERIAIS. A ESTRUTURA INTELECTUAL, QUE TEVE COMO BASE DE CONHECIMENTO OS PERIÓDICOS COCITADOS, EVIDENCIOU UMA COLEÇÃO DINÂMICA E INTERDISCIPLINAR, O QUE CONDIZ COM A ÁREA EM ESTUDO. PARA O PRIMEIRO PERÍODO, A ESTRUTURA INTELECTUAL SE PAUTOU NOS PERIÓDICOS COCITADOS BLOOD, CELL, EXPERIMENTAL HEMATOLOGY, BRITISH JOURNAL OF HAEMATOLOGY, BONE MARROW TRANSPLANTATION, CANCER RESEARCH, JOURNAL OF EXPERIMENTAL MEDICINE E JOURNAL OF IMMUNOLOGY; E, PARA O SEGUNDO PERÍODO, STEM CELLS, CELL, JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, BIOMATERIALS, DEVELOPMENT, JOURNAL OF NEUROSCIENCE, BLOOD, CANCER RESEARCH, BONE MARROW TRANSPLANTATION E CIRCULATION. O CONJUNTO DE DADOS INDICA QUE A PESQUISA NA ÁREA DE CÉLULAS-TRONCO NO BRASIL, EM RELAÇÃO AOS DEMAIS PAÍSES DOS BRICS, TEM VERTENTE TANTO DA PESQUISA BÁSICA COMO DA APLICADA NA ÁREA DE TERAPIAS CÉLULAS-TRONCO. COM OS RESULTADOS, UMA SÉRIE DE NOVAS QUESTÕES DE ESTUDO SÃO VISUALIZADAS A FIM DE MELHOR COMPREENDE A DINÂMICA DA PRODUÇÃO EM UMA ÁREA EM CONSTANTE TRANSFORMAÇÃO, COMO CÉLULAS-TRONCO, SEJA A PARTIR DE APLICAÇÕES DE DIFERENTES ABORDAGENS DE COCITAÇÃO OU COM OUTRAS PERSPECTIVAS METODOLÓGICAS. | PORTUGUES | RAYMUNDO DAS NEVES MACHADO | JACQUELINE LETA | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
33 | 2015 | UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA | DIREITO | DIREITO | DISSERTAÇÃO | brics e o direito das cúpulas: a ordem mundial em transformação e os novos paradigmas jurídicos internacionais. | A PRESENTE OBRA TEM POR FINALIDADE ANALISAR A EXISTÊNCIA DE ORDENS MUNDIAIS JURÍDICA E ECONÔMICA, POR INTERMÉDIO DA PERSPECTIVA HISTÓRICA DO DESENVOLVIMENTO DO DIREITO INTERNACIONAL, FUNDAMENTADO NA CHAMADA ORDEM DE VESTFÁLIA PELA ANÁLISE DO SISTEMA DE BRETTON WOODS. ADEMAIS BUSCA VERIFICAR UMA POSSÍVEL TRANSFORMAÇÃO NESTES SISTEMAS DE COORDENAÇÃO ORIUNDA DE SUA INCOMPLETUDE, ESPECIALMENTE NO TOCANTE AO TRATAMENTO ECONÔMICO E NA REPRESENTATIVIDADE DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO, ESPECIALMENTE OS DENOMINADOS EMERGENTES. AQUI REPRESENTADOS PELO BRICS, OS QUAIS, DIANTE DO CENÁRIO EXPOSTO PELO SÉCULO XXI DE ENVOLVIMENTO GLOBAL DOS ESTADOS, INTEGRAÇÃO E INTERDEPENDÊNCIA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS, REPRESENTAM UMA NOVA FORMA DE INTERAÇÃO ENTRE OS PAÍSES EMERGENTES E DE FOMENTO AO MULTILATERALISMO INTER-REGIONAL. ROMPENDO PARADIGMAS DE ESTABELECIMENTO E CRIAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS MEDIANTE A EFETIVAÇÃO DE PRÁTICA DE UM DENOMINADO "DIREITO DAS CÚPULAS". A PESQUISA BUSCA DEMONSTRAR A TRANSFORMAÇÃO DO SISTEMA JURÍDICO INTERNACIONAL EM SUAS PRÁTICAS, ESPECIALMENTE A REVISÃO CONSUETUDINÁRIA DO PARADIGMA DE CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL NO DIREITO PÓS MODERNO POR MEIO DO DIREITO DAS CÚPULAS. | PORTUGUES | LEILIANE RODRIGUES CORREA | WILSON DE JESUS BESERRA DE ALMEIDA | CENTRO-OESTE | DF | ||||||||||||||
34 | 2015 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | ADMINISTRAÇÃO E CONTROLADORIA | DISSERTAÇÃO | influência das pressões dos ambientes institucionais na divulgação de informações ambientais das empresas dos países do brics | A DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS EXERCE INFLUÊNCIA NA SITUAÇÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA DE UMA EMPRESA, BEM COMO TRANSMITE UMA IMAGEM POSITIVA PERANTE O MERCADO DE CAPITAIS, OS CLIENTES, OS FORNECEDORES, A SOCIEDADE ETC. POR MEIO DA TEORIA INSTITUCIONAL, É POSSÍVEL AFIRMAR QUE A DECISÃO DE DIVULGAR ESSE TIPO DE INFORMAÇÃO VAI ALÉM DO ATENDIMENTO ÀS PRESSÕES DAS PARTES INTERESSADAS, ABRANGENDO FATORES RELACIONADOS AO AMBIENTE INSTITUCIONAL QUE AS EMPRESAS FAZEM PARTE, O QUAL EXERCE FORÇAS ISOMÓRFICAS SOBRE A DIVULGAÇÃO DELAS. O ISOMORFISMO INSTITUCIONAL CLASSIFICA-SE EM COERCITIVO, ORIUNDO DE PRESSÕES EXTERNAS FORMAIS OU INFORMAIS; MIMÉTICO, QUANDO AS ORGANIZAÇÕES TOMAM OUTRAS COMO MODELO, DEVIDO À INCERTEZA; E NORMATIVO, POR PRESSÕES SOCIAIS OU PROFISSIONAIS. CONSIDERANDO A VOLUNTARIEDADE DA DIVULGAÇÃO AMBIENTAL A QUAL GERA QUESTIONAMENTOS QUANTO AOS MOTIVOS E/OU INCENTIVOS QUE AS EMPRESAS RECEBEM PARA PRATICÁ-LA, ESTE ESTUDO FUNDAMENTOU-SE NA HIPÓTESE DE QUE O DISCLOSURE DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS APRESENTADO PELAS COMPANHIAS DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA DOS PAÍSES DO BRICS DIVERGE DEVIDO AO SISTEMA JURÍDICO DO PAÍS, À INCLUSÃO EM ÍNDICES DE SUSTENTABILIDADE E À VERIFICAÇÃO DOS RELATÓRIOS ANUAIS E SOCIOAMBIENTAIS POR EMPRESAS DE AUDITORIA ATUANTES, COMO AS BIG FOUR. ASSIM, ESTA PESQUISA OBJETIVOU IDENTIFICAR A INFLUÊNCIA DAS PRESSÕES DO AMBIENTE INSTITUCIONAL DOS PAÍSES DO BRICS NAS PRÁTICAS DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS. PARA TANTO, REALIZOU-SE PESQUISA DOCUMENTAL PARA LEVANTAMENTO DOS RELATÓRIOS ANUAIS E/OU DE SUSTENTABILIDADE REFERENTES AO EXERCÍCIO DE 2013 DAS 90 EMPRESAS QUE COMPUSERAM A AMOSTRA, PROCEDENDO-SE À ANÁLISE DE CONTEÚDO DESSES DOCUMENTOS. COM O INTUITO DE ANALISAR AS PRÁTICAS DE DIVULGAÇÃO DOS INDICADORES AMBIENTAIS DA GRI, COM BASE NO ISOMORFISMO, APLICOU-SE A ESTATÍSTICA DESCRITIVA. POR CONSEGUINTE, VERIFICOU-SE A ASSOCIAÇÃO ENTRE O NÍVEL DE DIVULGAÇÃO DOS INDICADORES E A INFLUÊNCIA DOS ISOMORFISMOS COERCITIVO, MIMÉTICO E NORMATIVO POR MEIO DA ANOVA E DO TESTE T. OBTEVE-SE COMO RESULTADO QUE O NÍVEL DE DIVULGAÇÃO DAS EMPRESAS FOI MAIOR PARA AQUELAS PERTENCENTES A PAÍSES COM SISTEMA JURÍDICO CODIFICADO (CODE LAW) E A ÍNDICES DE SUSTENTABILIDADE, REMETENDO-SE AOS ISOMORFISMOS COERCITIVO E MIMÉTICO RESPECTIVAMENTE. FOI MAIOR AINDA PARA AS QUE TIVERAM RELATÓRIOS AUDITADOS POR UMA DAS BIG FOUR OU VERIFICADOS PELA GRI OU POR OUTRA ORGANIZAÇÃO AUTORIZADA POR ESTA, REMETENDO-SE AO ISOMORFISMO NORMATIVO. PORTANTO, A HIPÓTESE FOI CONFIRMADA, COMPROVANDO A INFLUÊNCIA DAS PRESSÕES INSTITUCIONAIS E DOS MECANISMOS DE ISOMORFISMO NA DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS. | PORTUGUES | SANDRA MICHELINNE SARAIVA DE SOUSA | MARCELLE COLARES OLIVEIRA | NORDESTE | CE | ||||||||||||||
35 | 2015 | UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS | DIREITO | DIREITO | DISSERTAÇÃO | brics: emergência dos arranjos informais | O PRESENTE TRABALHO PROPÕE A ANÁLISE DO SURGIMENTO DOS ARRANJOS INFORMAIS COMO UMA NOVA FORMA DE MULTILATERALISMO, DESTACANDO A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS, COMO INSTITUIÇÕES QUE REPRESENTAM O MULTILATERALISMO NA PRÁTICA. A CRISE DO MULTILATERALISMO CLÁSSICO É EVIDENTE, POIS O MUNDO ESTÁ FORMATANDO UMA NOVA ROUPAGEM PARA AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DE SEUS ATORES, MENOS BUROCRÁTICA, MENOS INSTITUCIONALIZADA, MAIS EFICIENTE E EFICAZ. OS ARRANJOS INFORMAIS TRAZEM CONSIGO A COOPERAÇÃO COMO ELEMENTO DE ORDEM, DEIXANDO PARA TRAZ A IDEIA DO PODER PELO PODER, ONDE OS RICOS EXPLORAVAM OS POBRES, ATRAVÉS DA IMPOSIÇÃO DA FORÇA MILITAR. O BRICS É O EXEMPLO DE ARRANJO INFORMAL QUE VEM DANDO CERTO, E QUE FEZ JUNTAR PAÍSES TÃO DIFERENTES, EM PROL DE UM ÚNICO PROPÓSITO, O DESENVOLVIMENTO DE SEUS INTEGRANTES, BASEADO NA IDEIA DE COOPERAÇÃO. OS TEMPOS MUDARAM E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS ESTÃO SENDO OBRIGADAS A SE MOLDAREM A ESTA NOVA ORDEM MUNDIAL. | PORTUGUES | CARLOS EDUARDO DOS SANTOS FARIAS | OLAVO DE OLIVEIRA BITTENCOURT NETO | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
36 | 2015 | PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO | LETRAS / LINGUÍSTICA | LINGÜÍSTICA APLICADA E ESTUDOS DA LINGUAGEM | DISSERTAÇÃO | linguagem do design de hipermídia sob o enfoque sistêmico-funcional: a organização da informação em homepages de cinco revistas de arte e cultura produzidas nos brics | O OBJETIVO DESTE TRABALHO É INVESTIGAR A ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM HOMEPAGES DE REVISTAS DE ARTE E CULTURA POR MEIO DO DESIGN QUE AS CONFIGURAM. NO AMBIENTE COMPLEXO DO CIBERESPAÇO, OS PROCESSOS COMUNICACIONAIS SE DESENVOLVEM ATRAVÉS DE MÚLTIPLAS SEMIOSES, COMO IMAGENS, PALAVRAS, ÁUDIOS E VÍDEOS, QUE INTERAGEM ENTRE SI, DENTRO DE UMA COMPOSIÇÃO, PARA ABARCAR O CONTEÚDO E CONSTRUIR SIGNIFICADOS. TAIS SIGNIFICADOS PODEM SER RESGATADOS NA ANÁLISE MULTIMODAL, TENDO EM VISTA QUE A NAVEGAÇÃO EM HIPERMÍDIAS SE PAUTA NA FORMA, NA ESTRUTURA E NA ESTÉTICA DO AMBIENTE VIRTUAL. O ESTUDO DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO NAS HOMEPAGES ESCOLHIDAS PARA ESTE TRABALHO SE FUNDAMENTA NA TEORIA SISTÊMICO-FUNCIONAL (TSF) E NA ANÁLISE MULTIMODAL DO DISCURSO (AMD). AO ENFOCAR AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM E SEU USO NA ESFERA DAS RELAÇÕES HUMANAS, OS CONCEITOS DA TSF EMBASAM ANÁLISES ÚTEIS ACERCA DO SIGNIFICADO QUE EMERGE DO TEXTO. A ABORDAGEM SISTÊMICO-FUNCIONAL NÃO FICA RESTRITA À LINGUAGEM VERBAL, PODENDO SER APLICADA A OUTROS SISTEMAS SEMIÓTICOS. NESSE SENTIDO, A AMD CONTRIBUI PARA ENTENDER OS EFEITOS DE SENTIDO DECORRENTES DO HIPERTEXTO A PARTIR DO DESIGN DE HIPERMÍDIA EM QUE SE ORGANIZA A INFORMAÇÃO. O CORPUS DESTE TRABALHO É CONSTITUÍDO POR AMOSTRAS DE HOMEPAGES DE CINCO REVISTAS DE ARTE E CULTURA PROVENIENTES DOS PAÍSES DO BLOCO BRICS: A REVISTA BRAVO!, DO BRASIL; A REVISTA ISKUSSTVO (), DA RÚSSIA; A REVISTA ART INDIA, DA ÍNDIA; A REVISTA LEAP (艺术界), DA CHINA; E A REVISTA ART TIMES, DA ÁFRICA DO SUL. COMO METODOLOGIA DE PESQUISA, É UTILIZADA A ANÁLISE DE CONTEÚDO, IDENTIFICANDO VARIAÇÕES E PADRÕES QUE OCORREM NO CORPUS, E ELABORANDO CATEGORIAS DE ANÁLISE PARA OS COMPONENTES DAS HOMEPAGES ESTUDADAS. NO PROCESSO DE ANÁLISE, AS HOMEPAGES SÃO COMPARADAS ENTRE SI E COM EXEMPLOS PRÁTICOS DO WEB DESIGN, DESENVOLVIDOS EM BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA DAS ÁREAS DE DESIGN GRÁFICO E DESIGN DE NOVAS MÍDIAS. A INVESTIGAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO NO GÊNERO HOMEPAGE SOB O ENFOQUE SISTÊMICO-FUNCIONAL BEM COMO A DISCUSSÃO A RESPEITO DE PESQUISAS JÁ REALIZADAS A PARTIR DESTE RECORTE SÃO AS CONTRIBUIÇÕES LEVANTADAS POR ESTE TRABALHO. OS RESULTADOS MOSTRAM QUE AS CINCO HOMEPAGES APRESENTAM SISTEMAS SEMELHANTES EM TERMOS DE GRAMÁTICA VISUAL E WEB DESIGN, APESAR DE SUAS REALIZAÇÕES SEREM DISTINTAS. A PESQUISA TAMBÉM APONTA QUE É PRECISO ATENTAR-SE PARA O FATO DE PAÍSES EMERGENTES ESTAREM SE DESTACANDO NÃO SÓ PELA ECONOMIA, MAS TAMBÉM POR TENDÊNCIAS DIVERSAS, TAIS COMO PRODUÇÃO DE CONTEÚDO MIDIÁTICO VOLTADO PARA AS ARTES E ATUAÇÃO NAS ESFERAS DO DESIGN DE HIPERMÍDIA. TRATA-SE DE UM ESTUDO VINCULADO AO PROJETO SAL (SISTÊMICA ATRAVÉS DAS LÍNGUAS/SYSTEMIC ACROSS LANGUAGES), GRUPO DE ESTUDOS MULTIDISCIPLINAR, REGISTRADO PELO CNPQ, QUE ANALISA A LINGUAGEM EM USO EM DIVERSOS GÊNEROS TEXTUAIS E DIFERENTES LÍNGUAS, E É DESENVOLVIDO EM PARCERIA COM UNIVERSIDADES DO BRASIL, ARGENTINA, CHINA, JAPÃO, TAILÂNDIA, MÉXICO E COLÔMBIA. O PRESENTE TRABALHO CONTRIBUI PARA AS PESQUISAS DA PROJETO, NA MEDIDA EM QUE É O PRIMEIRO PROJETO DE ANÁLISE DA LINGUAGEM DA HIPERMÍDIA A SER INVESTIGADO DENTRO DO GRUPO DE PESQUISADORES DO SAL | PORTUGUES | MARISA NASCIMENTO | LEILA BARBARA | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
37 | 2015 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO/ RIBEIRÃO PRETO | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | ADMINISTRAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES | TESE | comportamento dos mercados do brics a partir da crise do subprime: uma análise dos fenômenos de interdependência e contágio | ATÉ A CRISE DO SUBPRIME QUE TEVE INÍCIO EM 2008, O CRASH DA BOLSA DE NOVA YORK OCORRIDO EM 1929 ERA CONSIDERADO A CRISE DE MAIOR IMPACTO. AS REPERCUSSÕES DESTA CRISE ENTRE VÁRIOS MERCADOS INTERNACIONAIS FEZ COM QUE O TERMO "CONTÁGIO" PASSASSE A SER AMPLAMENTE UTILIZADO NO CONTEXTO DE TURBULÊNCIAS DO MERCADO FINANCEIRO QUE A PARTIR DE ENTÃO, DEIXARAM DE SER LOCAIS E PASSARAM A TER EFEITOS GLOBAIS. NESTE CONTEXTO, OS PAÍSES EMERGENTES TEM RECEBIDO BASTANTE ATENÇÃO, JÁ QUE A MAIORIA DAS CRISE QUE OCORRERAM ANTES DA CRISE DO SUBPRIME, TIVERAM INÍCIO NESTES MERCADOS. ENTRE OS PAÍSES EMERGENTES, O GRUPO DO BRICS, COMPOSTO POR BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL SE DESTACAM, ESPECIALMENTE APÓS 2008, COMO ECONOMIAS EMERGENTES CUJOS DESEMPENHOS ECONÔMICOS FORAM SUPERIORES AOS DOS MERCADOS DESENVOLVIDOS. SABE-SE QUE OS MOVIMENTOS DE CONTÁGIO ENTRE MERCADOS FINANCEIROS TENDEM A OCORRER A PARTIR DOS DESENVOLVIDOS EM DIREÇÃO AOS EMERGENTES. PORÉM, A PARTIR DA GRANDE IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA AO GRUPO DE PAÍSES EMERGENTES PERTENCENTES AO BRICS, A HIPÓTESE DE QUE ESTES MERCADOS SE COMPORTARIAM COMO MERCADOS DESENVOLVIDOS QUANDO ANALISADAS SUAS RELAÇÕES DE INTERDEPENDÊNCIA E CONTÁGIO COM OUTROS MERCADOS EMERGENTES SE TORNOU INTERESSANTE DE SER TESTADA. PARA QUE ESTE OBJETIVO FOSSE ALCANÇADO, FORAM DEFINIDOS QUINZE PAÍSES ALOCADOS A TRÊS GRUPOS, INCLUINDO O GRUPO DO BRICS. O GRUPO DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS FOI COMPOSTO POR ESTADOS UNIDOS, JAPÃO, ALEMANHA, INGLATERRA E FRANÇA. MÉXICO, INDONÉSIA, TURQUIA, IRÃ E POLÔNIA FORMARAM O GRUPO DOS PAÍSES EMERGENTES NÃO PERTENCENTES AO BRICS. AS ANÁLISES FORAM FEITAS A PARTIR DE SÉRIES TEMPORAIS DE RETORNOS DOS PRINCIPAIS ÍNDICES DE CADA PAÍS, DE 2008 A 2013. INICIALMENTE FORAM FEITAS AS ANÁLISES DAS ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS DE CADA SÉRIE E DEPOIS FORAM IDENTIFICADAS AS RELAÇÕES ENTRE AS SÉRIES DE RETORNOS DOS MERCADOS, PARA QUE ENTÃO OS FENÔMENOS DE INTERDEPENDÊNCIA E CONTÁGIO PUDESSEM SER INVESTIGADOS. APESAR DOS RESULTADOS DOS TESTES NÃO TEREM MOSTRADO QUE OS PAÍSES DO BRICS SE COMPORTAM COMO MERCADOS DESENVOLVIDOS QUANDO ANALISADA SUA INFLUÊNCIA SOBRE O COMPORTAMENTO DOS OUTROS MERCADOS EMERGENTES, VERIFICA-SE QUE SEUS PAÍSES TÊM MAIOR INFLUÊNCIA SOBRE OS DEMAIS MERCADOS DO QUE OS PAÍSES DO GRUPO DOS EMERGENTES NÃO PERTENCENTES AO BRICS. | PORTUGUES | CAROLINA MACAGNANI DOS SANTOS | TABAJARA PIMENTA JUNIOR | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
38 | 2015 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA | ENGENHARIAS III | ENGENHARIA DE PRODUÇÃO | DISSERTAÇÃO | impactos dos investimentos em p&d nos depósitos de patentes nos países do brics | AS PATENTES, POR SEREM DETENTORAS DE UMA INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA REFERENTE ÀS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS QUE ESTARÃO NO MERCADO NOS PRÓXIMOS ANOS, GANHAM CADA VEZ MAIS IMPORTÂNCIA NOS ESTUDOS CIENTÍFICOS. OS ESTUDOS DE ANÁLISE DE PATENTES PODEM SER QUANTITATIVOS OU QUALITATIVOS. COM AS PATENTES, PODE-SE FAZER UMA ANÁLISE DA ATIVIDADE INVENTIVA DO OBJETO DE ESTUDO, SEJA UM PAÍS, UMA EMPRESA, OU UMA TECNOLOGIA, BEM COMO SUAS RELAÇÕES COM OS DEMAIS ―PLAYERS‖ DO MERCADO. ESTA PESQUISA ANALISA AS CORRELAÇÕES ENTRE OS INVESTIMENTOS EM P&D DOS PAÍSES DO BRICS E OS DEPÓSITOS DE PATENTES, PARA VERIFICAR SE ESSES INVESTIMENTOS SÃO REPLICADOS NO CONHECIMENTO GERADO NESSES PAÍSES. SÃO LEVANTADOS TAMBÉM OS DADOS DE PUBLICAÇÕES E ARTIGOS CIENTÍFICOS, BEM COMO DO PIB PARA COMPLEMENTAR O ESTUDO DE CORRELAÇÃO. SÃO REALIZADAS ANÁLISES PARA CADA PAÍS E DISCUTIDOS OS RESULTADOS OBTIDOS. POUCOS ESTUDOS RELACIONAM AS PATENTES POR ÁREAS COM OBJETIVO DE OBTER UM PANORAMA GERAL DE UM PAÍS FRENTE A SUAS PATENTES DURANTE CERTO PERÍODO. COM O PRESENTE ESTUDO, BUSCOU-SE EXATAMENTE ISSO, ANALISAR TODAS AS PATENTES PUBLICADAS NO BRASIL, IDENTIFICANDO SUAS ÁREAS, E OS PAÍSES DE ORIGEM OU DESTINO. ATRAVÉS DAS CORRELAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS LEVANTADAS PARA OS PAÍSES DO BRICS, ESTE ESTUDO ANALISOU OS PONTOS FORTES E FRACOS DE CADA PAÍS. | PORTUGUES | BRUNO GERMANI FIALHO | JANIS ELISA RUPPENTHAL | SUL | RS | ||||||||||||||
39 | 2015 | UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | CIÊNCIA POLÍTICA | TESE | globalização militar e a ordem militar internacional: comparando as indústrias de defesa dos brics (brasil, rússia, índia, china e áfrica do sul) | GLOBALIZAÇÃO MILITAR E A ORDEM MILITAR INTERNACIONAL: COMPARANDO AS INDÚSTRIAS DE DEFESA DOS BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL) | PORTUGUES | ANTONIO HENRIQUE LUCENA SILVA | LUIZ PEDONE | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
40 | 2016 | UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇÕES INTERNACIONAIS | DISSERTAÇÃO | a estratégia brasileira de cooperação sul-sul em múltiplas frentes: os casos ibas e brics (2003-2014) | OS ANOS 2000 SÃO MARCADOS POR UM NOVO ÍMPETO DE ALINHAMENTO AO SUL NA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA, TENDO EM VISTA A ASCENSÃO DE POTÊNCIAS EMERGENTES, O DECLÍNIO RELATIVO DOS ESTADOS UNIDOS E A CHAMADA ESTRATÉGIA DE AUTONOMIA PELA DIVERSIFICAÇÃO. NESSE PERÍODO, O BRASIL PASSA A SE ENGAJAR – POR VEZES ENQUANTO EMPREENDEDOR POLÍTICO - EM ESTRATÉGIAS COOPERAÇÃO SUL-SUL APARENTEMENTE ORIGINAIS, NOTADAMENTE O IBAS E O BRICS, OS QUAIS BUSCAM, DIFERENTEMENTE DO QUE ERA OBSERVADO NO PASSADO, INCLUIR EM UM MESMO AGRUPAMENTO DIVERSAS AGENDAS COOPERAÇÃO INTRA E EXTRABLOCO. ESSAS INICIATIVAS UNEM EM UM MESMO AMBIENTE DE DIÁLOGO UM TRIPÉ DE COOPERAÇÃO QUE COMPREENDE: COORDENAÇÃO POLÍTICA EXTRABLOCO, COOPERAÇÃO SETORIAL E DE COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO COM TERCEIROS. ESSA ESTRATÉGIA DE COOPERAÇÃO EM MÚLTIPLAS FRENTES, APESAR DE PODER SER CONSIDERADA CONTRAINTUITIVOS PELA TEORIA DA AÇÃO COLETIVA CONSIDERANDO AS DIFICULDADES (POLÍTICAS, ECONÔMICAS E INSTITUCIONAIS) DE COORDENAÇÃO E COOPERAÇÃO ENTRE PAÍSES TÃO DIVERSOS EM AGENDAS TÃO VARIADAS - TÊM SIDO UMA GRANDE APOSTA DA ESTRATÉGIA INTERNACIONAL BRASILEIRA A FIM DE REFORÇAR SUAS POSIÇÕES TANTO DE POTÊNCIA EMERGENTE E DE LIDERANÇA NO SUL GLOBAL. DESSE MODO, CONSISTEM EM OBJETOS IMPORTANTES DE ANÁLISES ACADÊMICAS QUE POSSAM CONTEXTUALIZAR E INFORMAR O ENGAJAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO. | PORTUGUES | CAMILA AMORIM JARDIM | ANTONIO CARLOS MORAES LESSA | CENTRO-OESTE | DF | ||||||||||||||
41 | 2016 | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS/LIMEIRA | ENGENHARIAS III | ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E DE MANUFATURA | DISSERTAÇÃO | análise do impacto de folgas financeiras nos resultados de empresas de capital aberto: um estudo comparativo entre américa do norte, europa e brics | - | PORTUGUES | GUILHERME BLAUTH LOTH | JOHAN HENDRIK POKER JUNIOR | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
42 | 2016 | CENTRO UNIVERSITARIO DA FEI | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | ADMINISTRAÇÃO | DISSERTAÇÃO | distância cultural inovação (cdi) e capacidade de inovação nacional: uma abordagem sobre o brics | ESTE TRABALHO DE PESQUISA TEM COMO OBJETIVO AVALIAR COMO AS DIFERENÇAS CULTURAIS INFLUENCIAM A CAPACIDADE DE INOVAÇÃO DAS NAÇÕES. PROPÕE A ADOÇÃO DE CDI, DISTÂNCIA CULTURAL INOVAÇÃO, VARIÁVEL INDEPENDENTE DO MODELO. CDI É UMA VARIAÇÃO DO CONSTRUTO CD DE KOGUT E SINGH (1988) A PARTIR DAS DIMENSÕES CULTURAIS DE HOFSTEDE (1980) CORRELACIONADAS COM A INOVAÇÃO (INDIVIDUALISMO-IDV; DISTÂNCIA DO PODER-PDI E AVERSÃO A INCERTEZAS-UAI). A VARIÁVEL DEPENDENTE, CAPACIDADE DE INOVAÇÃO, FOI MENSURADA A PARTIR DO GII-2015, GLOBAL INNOVATION INDEX. A VARIÁVEL MODERADORA DE SINAL ID(+1;-1) DIVIDE OS PAÍSES EM 2 GRUPOS DISTINTOS: OS MAIS (+)INOVADORES E OS MENOS (-)INOVADORES DO QUE O PAÍS REFERÊNCIA DE COMPARAÇÃO DAS CDIS. A VARIÁVEL ID(+1;-1) FOI CONSTRUÍDA A PARTIR DE ESTUDOS DE PESQUISADORES DE DIFERENTES DISCIPLINAS, A EXEMPLO DE AMBOS E HÅKANSON (2014), LEYDESDORFF (2012) E MARCOVICH E SHINN (2011). O FENÔMENO DETECTADO DEMONSTRA QUE OS COMPORTAMENTOS DAS VARIÁVEIS (DEPENDENTE E INDEPENDENTE) SÃO ANTAGÔNICOS EM RELAÇÃO A 2 GRUPOS DISTINTOS. PARA O GRUPO DOS PAÍSES (+)INOVADORES DO QUE A REFERÊNCIA, QUANTO MAIOR A DISTÂNCIA, MAIOR A CAPACIDADE DE INOVAÇÃO, JÁ PARA O GRUPO DOS PAÍSES (-)INOVADORES DO QUE A REFERÊNCIA, QUANTO MENOR A DISTÂNCIA, MAIOR A CAPACIDADE DE INOVAÇÃO. ESSE ESTUDO VALIDA A METODOLOGIA DO GII 2015 COM BASE EM CONSTRUTOS AMPLAMENTE DIFUNDIDOS NA ACADEMIA E ALICERÇADOS PELAS PESQUISAS DO GEERT HOFSTEDE SOBRE CULTURA NACIONAL E ORGANIZAÇÕES. AS NAÇÕES DE REFERÊNCIA PARA COMPARAÇÃO COM OS DEMAIS PAÍSES DO GLOBO FORAM BASEADAS NO GRUPO BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL). O MODELO FOI TESTADO NOS 5 PAÍSES E OBTEVE SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA 3 DIFERENTES ESPECTROS DO ÍNDICE GII 2015: ÍNDICE GERAL, INDEXAÇÃO DOS INPUTS E DOS OUTPUTS. OS RESULTADOS APRESENTADOS NA PESQUISA BALIZAM UM NOVO MODELO QUANTITATIVO PARA MENSURAR DISTÂNCIAS CULTURAIS, CORRELACIONADAS A CAPACIDADES DE INOVAÇÃO NACIONAL. A ADOÇÃO DA CDI ACOPLADA AO USO DE ID(+1;-1) TRAZ NOVAS POSSIBILIDADES ANALÍTICAS AOS ESTUDOS DOS SISTEMAS NACIONAIS DE INOVAÇÃO (NIS), ESPECIALMENTE O TRIPLE HELIX E SUA PROPULSÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS. | PORTUGUES | MARCUS CEZAR DE SOUZA FONSECA | ROBERTO CARLOS BERNARDES | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
43 | 2016 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO | DIREITO | DIREITO | DISSERTAÇÃO | o desenvolvimento tecnológico dos brics: a cooperação horizontal (sul-sul) e uma nova harmonização das regras de propriedade industrial com base na horizontalidade como forma de reduzir o gap | O OBJETIVO DESTE TRABALHO É ANALISAR AS POSSIBILIDADES DE SUPERAÇÃO DO GAP TECNOLÓGICO POR MEIO DA COOPERAÇÃO. VERIFICA-SE A EXISTÊNCIA DE COMPLEMENTARIDADE ENTRE AS ECONOMIAS DOS BRICS O QUE TORNA RELEVANTE ESTUDAR O DIREITO DE COOPERAÇÃO E OS SISTEMAS JURÍDICOS, EM SI, A FIM DE DINAMIZAR O COMÉRCIO E GARANTIR DESENVOLVIMENTO MÚTUO. AO DISCRIMINAR OS MODELOS DE COOPERAÇÃO IMPLEMENTADOS PELAS NAÇÕES COM GRAUS DE DESENVOLVIMENTO DIFERENTES OU MAIS EQUILIBRADOS É POSSÍVEL OBSERVAR: OS VERTICALIZADOS (NORTE-SUL) LIGADOS À COOPERAÇÃO FINANCEIRA E OS MAIS HORIZONTALIZADOS (SUL-SUL), MAIS AJUSTADOS À COOPERAÇÃO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA. FEITO ISTO, O ESTUDO PRETENDE INVESTIGAR A POSSIBILIDADE DE, POR INTERMÉDIO DESTE MECANISMO, REDUZIR O TEMPO EXIGIDO PARA A SUPERAÇÃO DO GAP TECNOLÓGICO, O QUE PERMITIRA UMA AMPLIAÇÃO DAS LIBERDADES DENTRO DAS NAÇÕES BENEFICIÁRIAS, INCLUINDO A DE CONCORRÊNCIA, ATUALMENTE DISTORCIDA EM RAZÃO DA RÍGIDA PROTEÇÃO À PROPRIEDADE INTELECTUAL. OBSERVANDO QUE A COOPERAÇÃO HORIZONTAL ENVOLVE OS ESTADOS, E CONSTATANDO QUE O ACORDO ENTRE BRICS, RUDIMENTO PARA A CRIAÇÃO DE UM DIREITO DE COOPERAÇÃO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO HORIZONTALIZADO, ENVOLVE TEMAS LIGADOS AO COMÉRCIO, SUA VIABILIZAÇÃO DEMANDARÁ UMA REORDENAÇÃO DO TRATAMENTO JURÍDICO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. DE MANEIRA A EVITAR ANTINOMIAS FACE À ORDEM INTERNACIONAL INAUGURADA COM O TRIPS NA OMC, EM RAZÃO DA CLÁUSULA DA NAÇÃO MAIS FAVORECIDA. | PORTUGUES | ARLINDO EDUARDO DE LIMA JUNIOR | EUGENIA CRISTINA NILSEN RIBEIRO BARZA | NORDESTE | PE | ||||||||||||||
44 | 2017 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇÕES INTERNACIONAIS | DISSERTAÇÃO | dilma rousseff e a política externa brasileira: diplomacia presidencial na unasul e no brics. | A CONDUÇÃO DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA FICOU POR MUITOS ANOS INSULADA NO ITAMARATY. A PARTIR DO GOVERNO DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, A DINÂMICA GANHA NOVA IDENTIDADE COM A PARTICIPAÇÃO MAIS ATIVA DO PRESIDENTE NAS QUESTÕES DE POLÍTICA EXTERNA. AO ASSUMIR A PRESIDÊNCIA, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA CONTINUA A DESENVOLVER UMA DIPLOMACIA PRESIDENCIAL ATIVA, ATRAVÉS DAS RELAÇÕES COM PAÍSES EMERGENTES E PAÍSES DA REGIÃO. COM O SUCESSO DA GESTÃO DE LULA DA SILVA, O PT CONSEGUE SER REELEITO E DILMA ROUSSEFF ASSUME A PRESIDÊNCIA EM UM CONTEXTO EM QUE AS INICIATIVAS MULTILATERAIS BRICS E UNASUL ESTÃO EM ANDAMENTO. O DESAFIO É CONTINUAR A PAUTA DE POLÍTICA EXTERNA DEIXADA PELO SEU PARCEIRO DE PARTIDO, SEM ALTERAÇÕES DE OBJETIVOS, MAS ADEQUANDO A DIPLOMACIA COM AS CARACTERÍSTICAS E EXPERIÊNCIAS POLÍTICAS DA NOVA MANDATÁRIA. | PORTUGUES | JOYCE GRACIELLE DE SOUSA BRAGA | SANDRA APARECIDA CARDOZO | SUDESTE | MG | ||||||||||||||
45 | 2017 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | ESTUDOS ESTRATÉGICOS INTERNACIONAIS | TESE | moeda, poder e rivalidade interestatal: o novo banco de desenvolvimento dos brics | A CRISE FINANCEIRA DE 2007-2008 PROPORCIONOU PERDAS DE LEGITIMIDADE POLÍTICA E ECONÔMICA AOS EUA NO SISTEMA INTERESTATAL. ATÉ ENTÃO, O MODELO DE ORGANIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA ESTADUNIDENSE ERA HEGEMÔNICO NA ECONOMIA-MUNDO CAPITALISTA. MAS, MAIS DO QUE UM MODELO DE CAPITALISMO, AS DESREGULAÇÕES FINANCEIRAS E A DEFESA EXCESSIVA DA AUSTERIDADE ORÇAMENTÁRIA PARA OS DEMAIS ESTADOS FORAM ADOTADAS PELOS EUA COM O OBJETIVO DE ASSEGURAR A EMISSÃO EXCLUSIVA DA MOEDA INTERNACIONAL DOS SISTEMAS FINANCEIRO E MONETÁRIO INTERNACIONAL. A POSSÍVEL SUBSTITUIÇÃO DO DÓLAR COMO FUNDAMENTO DO PADRÃO MONETÁRIO DESSES SISTEMAS DIMINUIRIA A AUTONOMIA RELATIVA DOS EUA. ASSIM, ELES MANTIVERAM AS VANTAGENS POLÍTICAS E ECONÔMICAS PROPICIADAS PELO PODER MONETÁRIO E PELO ESTADISMO MONETÁRIO E ASSEGURARAM A MANUTENÇÃO DA CONFIGURAÇÃO HIERÁRQUICA FAVORÁVEL DESSE SISTEMA INTERESTATAL. POR OUTRO LADO, ESSA CRISE ESTIMULOU A FORMAÇÃO DE NOVAS ALIANÇAS GEOPOLÍTICAS E NOVAS RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO ENTRE ESTADOS LOCALIZADOS NA SEMIPERIFERIA E NA PERIFERIA DA ECONOMIA-MUNDO. ESSES ESTADOS PROPÕEM, EM MAIOR OU MENOR GRAU, OUTROS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO E PROCURAM MUDAR A CONFIGURAÇÃO HIERÁRQUICA INTERESTATAL, COM UMA APOSTA NO MULTILATERALISMO. O NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO (NBD) CRIADO PELOS BRICS É UMA DAS ALTERNATIVAS QUE SURGIRAM COMO POSSIBILIDADES DE REORDENAMENTO HIERÁRQUICO NESSE SISTEMA, COMEÇANDO O ELO CONFLITO EM TORNO DA MOEDA E DAS FINANÇAS. DESSE MODO, O OBJETIVO GERAL DESTA TESE DOUTORAL É AVALIAR QUAL A VIABILIDADE DE POSSÍVEIS MUDANÇAS NAS RELAÇÕES DE PODER MONETÁRIO E DE ESTADISMO MONETÁRIO NO SISTEMA INTERESTATAL CAPITALISTA A PARTIR DO NBD DOS BRICS. PARA TANTO, ANALISA-SE DE QUE MANEIRA, EM GERAL, A RELAÇÃO ENTRE MOEDA E PODER INFLUENCIA NA HIERARQUIA DE ESTADOS E MOEDAS NO SISTEMA INTERESTATAL DA ECONOMIA-MUNDO CAPITALISTA. DA MESMA FORMA, EXAMINA-SE ESPECIFICAMENTE O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PODER MONETÁRIO E DO ESTADISMO MONETÁRIO DOS ESTADOS UNIDOS A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DO REGIME DÓLAR-WALL STREET E DE QUE FORMA ESSA ESTRATÉGIA CONTRIBUIU, DE FORMA NÃO INTENCIONAL, PARA ENFRAQUECER A PRÓPRIA HEGEMONIA ESTADUNIDENSE NO PÓS-CRISE. E, POR FIM, AVALIA-SE A CAPACIDADE DA INFLUÊNCIA DO NBD PARA A REFORMA MONETÁRIA E FINANCEIRA INTERNACIONAL NO SENTIDO DE MAIOR MULTILATERALISMO. NESSE PROCESSO, O NBD REPRESENTA UMA ALTERNATIVA DE ACESSO A FINANCIAMENTO PARA A ACUMULAÇÃO AUTÔNOMA DE CAPITAL E DE DEFESA CONTRA A MANIPULAÇÃO MONETÁRIA E FINANCEIRA POR PARTE DOS ESTADOS DO NÚCLEO ORGÂNICO DESSE SISTEMA, EM PARTICULAR OS EUA. DA MESMA FORMA, O NBD REFORÇA AS DEMANDAS PARA REFORMAR O SISTEMA FINANCEIRO E MONETÁRIO INTERNACIONAL, O QUE PODE ALTERAR A CAPACIDADE DE EXERCÍCIO DO PODER MONETÁRIO ESTADUNIDENSE E SUAS CONSEQUENTES VANTAGENS POLÍTICAS E ECONÔMICAS. ASSIM, HAVERIA UMA MUDANÇA QUALITATIVA NA HIERARQUIA DESSE NÚCLEO ORGÂNICO. A POSSÍVEL SUBSTITUIÇÃO, OU PERDA DE IMPORTÂNCIA, DO DÓLAR DIMINUIRIA A AUTONOMIA RELATIVA DOS EUA E CONTRIBUIRIA PARA MUDANÇAS NA CONFIGURAÇÃO HEGEMÔNICA DA ECONOMIA-MUNDO CAPITALISTA. | PORTUGUES | FELIPE CAMARGO GAIOTTO | MARCELO MILAN | SUL | RS | ||||||||||||||
46 | 2017 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | crescimento econômico e emissões de co2 nos países do brics: uma análise de cointegração em painel | NOS ÚLTIMOS ANOS, A ELEVAÇÃO CONTÍNUA NO VOLUME DE EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO2) E SUA DEVIDA CONCENTRAÇÃO NA ATMOSFERA COLOCOU O TEMA DA MUDANÇA CLIMÁTICA NO CENTRO DO DEBATE POLÍTICO-ECONÔMICO MUNDIAL. ATUALMENTE, OS MAIORES EMISSORES DE CO2 DO MUNDO SÃO OS PAÍSES EMERGENTES, QUE COMPÕEM O DENOMINADO BRICS, OS QUAIS VÊM APRESENTANDO UM CRESCIMENTO ECONÔMICO EXPRESSIVO E RESPONDENDO POR MAIS DE 40% DAS EMISSÕES TOTAIS DESTE POLUENTE NO PLANETA. EM TERMOS ANALÍTICOS, O ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE CRESCIMENTO ECONÔMICO E EMISSÕES DE POLUENTES TÊM SIDO FEITO COM BASE NA ABORDAGEM DA CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL (CKA), A QUAL IMPLICA A EXISTÊNCIA DE UMA RELAÇÃO NO FORMATO DE UM “U” INVERTIDO ENTRE POLUIÇÃO E RENDA. DESTA FORMA, À MEDIDA QUE A RENDA ALCANÇA UM DETERMINADO PATAMAR AS EMISSÕES DE POLUENTES COMEÇAM A DECLINAR, FAZENDO COM QUE HAJA UMA MELHORA NA QUALIDADE AMBIENTAL. NESTE SENTIDO, O OBJETIVO GERAL DESTA PESQUISA FOI O DE VERIFICAR SE EXISTE UMA CKA PARA O GRUPO DE PAÍSES DO BRICS UTILIZANDO A METODOLOGIA ECONOMÉTRICA DE COINTEGRAÇÃO EM DADOS EM PAINEL. ALÉM DA VARIÁVEL PIB PER CAPITA, FORAM ADICIONADAS MAIS TRÊS VARIÁVEIS AO MODELO: CONSUMO PER CAPITA DE ENERGIA, FLUXO DE COMÉRCIO E UMA DUMMY PARA CAPTAR OS EFEITOS DO PROTOCOLO DE QUIOTO SOBRE O NÍVEL DE EMISSÕES DESTES PAÍSES. OS RESULTADOS DO MODELO ECONOMÉTRICO INDICARAM A EXISTÊNCIA DE UMA RELAÇÃO NO FORMATO DE UM “U” INVERTIDO ENTRE RENDA PER CAPITA E EMISSÕES DE CO2, COM PONTOS DE INFLEXÕES DE US$ 2.033,89 E US$ 2.057,61 RESPECTIVAMENTE, NOS ESTIMADORES FMOLS E DOLS. O CONSUMO PER CAPITA DE ENERGIA APRESENTOU UMA RELAÇÃO POSITIVA COM AS EMISSÕES DE CO2, ENQUANTO A RELAÇÃO DA VARIÁVEL DE COMÉRCIO INTERNACIONAL FOI NEGATIVA. ALÉM DISSO, O COEFICIENTE DA VARIÁVEL DUMMY, QUE MENSURA OS EFEITOS DO PROTOCOLO DE QUIOTO, NÃO TEVE SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA. ASSIM, JULGA-SE NECESSÁRIO A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS AMBIENTAIS NOS PAÍSES DO BRICS QUE ESTIMULEM O CRESCIMENTO ECONÔMICO COM AUMENTO DA PARTICIPAÇÃO DE FONTES RENOVÁVEIS, MELHORIA NA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E TRANSAÇÕES COMERCIAIS QUE ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA MENOS POLUENTE PARA ESTES PAÍSES. ADEMAIS, ACREDITA-SE QUE UM ACORDO INTERNACIONAL DE REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE CO2 QUE RECAIA TAMBÉM SOBRE OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO É DE EXTREMA RELEVÂNCIA PARA DIMINUIR O NÍVEL DE EMISSÕES E MANTER A TEMPERATURA DO PLANETA EM PATAMAR ESTÁVEL. | PORTUGUES | ALISSON SILVA DE CASTRO | JANAINA DA SILVA ALVES | NORDESTE | RN | ||||||||||||||
47 | 2017 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL | DISSERTAÇÃO | a criação do novo banco de desenvolvimento pelo brics: um projeto alternativo | O PRESENTE TRABALHO PROPÕE-SE A ANALISAR A CRIAÇÃO DO NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO, A PARTIR DA CONCERTAÇÃO POLÍTICA ENTRE OS PAÍSES DO BRICS – BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL. O OBJETIVO É DISCUTIR A RELEVÂNCIA DA CONCEPÇÃO DO NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO (NBD) E ENTENDER O PROJETO DE PODER QUE LEVOU ESSES PAÍSES A APROXIMAREM-SE EM UM GRUPO E A CRIAREM TAL INSTITUIÇÃO. O GRUPO BRICS É, PORTANTO, ENTENDIDO COMO UM MECANISMO DE CONCERTAÇÃO POLITICAMENTE RELEVANTE, CUJO PRINCIPAL FRUTO, ATÉ O PRESENTE, É A CRIAÇÃO DO NBD, UMA INSTITUIÇÃO SEM PRECEDENTES NA HISTÓRIA. CADA UM DOS PAÍSES MEMBROS TEM MOTIVAÇÕES E INTERESSES NACIONAIS ESPECÍFICOS NO PROJETO, ENTRETANTO, TODOS TÊM EM COMUM UMA INSATISFAÇÃO COM RELAÇÃO À ESTRUTURA HIERÁRQUICA DA ORDEM MUNDIAL E O FATO DE BUSCAREM UMA INSERÇÃO INTERNACIONAL QUE REFLITA UMA NOVA DISTRIBUIÇÃO DE PODER ECONÔMICO NO SISTEMA INTERESTATAL. O ENFOQUE MAIOR SERÁ A ESTRATÉGIA BRASILEIRA NA CRIAÇÃO DA REFERIDA INSTITUIÇÃO, TENDO EM VISTA O LUGAR DE ONDE SE ESCREVE ESTA DISSERTAÇÃO. NO BRASIL, O NBD FOI RESULTADO DE UM PROJETO DE DESENVOLVIMENTO E DE AUTONOMIA, LEVADO A CABO PELA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO DE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (2003-2010) E ADOTADO PELO PRIMEIRO GOVERNO DE DILMA ROUSSEFF (2011- 2014). TRATA-SE, PORTANTO, DE UMA ESTRATÉGIA POLÍTICA DE AMPLIAÇÃO DO ESPAÇO DE ATUAÇÃO E DE PROJEÇÃO INTERNACIONAL DESSES PAÍSES. A HIPÓTESE É QUE, A DESPEITO DOS BRICS NÃO BUSCAREM A CONFORMAÇÃO DE UMA NOVA ORDEM, A CRIAÇÃO DO NBD CORRESPONDE À CONSTRUÇÃO DE UMA ALTERNATIVA A DETERMINADOS ASPECTOS E INSTITUIÇÕES DO SISTEMA INTERESTATAL VIGENTE, UMA VEZ QUE A REFORMA DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS EXISTENTES ENCONTRA-SE BLOQUEADA PELO CENTRO HEGEMÔNICO DE PODER. A ATUAÇÃO DO GRUPO É ENTENDIDA, ASSIM, NESTA DISSERTAÇÃO, COMO O EXERCÍCIO DE UMA CONTRA-HEGEMONIA LATENTE. | PORTUGUES | CAROLINA FONTES DOS SANTOS | INGRID PIERA ANDERSEN SARTI | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
48 | 2017 | UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA ( JOÃO PESSOA ) | DIREITO | CIÊNCIAS JURÍDICAS | DISSERTAÇÃO | a fábula das abelhas e a sustentabilidade socioambiental um novo paradigma ético do direito ao desenvolvimento no brics joão pessoa – pb 2017 | A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DIALÉTICO, O PRESENTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO INVESTIGAR OS ELEMENTOS CONFLITANTES DO CAPITALISMO E PROPUGNAR POR UM MODELO DE DESENVOLVIMENTO PROSPECTIVO, TENDO OS PAÍSES DO BRICS – BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL COMO GRUPO DIANTEIRO NESSE PROCESSO. NO PRESENTE CASO, O CICLO DIALÉTICO FOI CONSTRUÍDO COM BASE NA CLASSIFICAÇÃO TRÍPLICE KANTIANA DAS AÇÕES HUMANAS, NOS MOLDES DA SEGUINTE CONTRAPOSIÇÃO: TESE – O CAPITALISMO É APTO A PROMOVER AÇÕES CONTRÁRIAS AO DEVER, DE MODO QUE ESSA IDEIA ROBUSTECE AS TEORIAS DE DECRESCIMENTO ECONÔMICO; ANTÍTESE – NEGA A TESE ANTERIOR E AFIRMA QUE O CAPITALISMO É APTO A PROMOVER AÇÕES CONFORME O DEVER E POR DEVER, DE MODO QUE REFORÇA AS TEORIAS DE CAPITALISMO HUMANITÁRIO OU SOLIDÁRIO; SÍNTESE – REPENSA A TESE E A ANTÍTESE, AO SUGERIR QUE O CAPITALISMO É APTO A PROMOVER AÇÕES CONFORME O DEVER E NÃO POR DEVER, DELINEANDO UMA NOVA TESE EM QUE AS PRÁTICAS CAPITALISTAS PODEM SE CONFORMAR À ÉTICA SOCIOAMBIENTAL SE VOLTADAS DEFENSIVAMENTE À SATISFAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PRÓPRIO MODO DE PRODUÇÃO. PARA TANTO, O PRESENTE TRABALHO UTILIZA-SE COMO REFERÊNCIA O QUE É E O QUE NÃO É VIRTUDE PARA IMMANUEL KANT, PARA APRESENTAR UM NOVO PARADIGMA ÉTICO DO DIREITO AO DESENVOLVIMENTO QUE SE COADUNA COM O SISTEMA ECONÔMICO VIGENTE E QUE TEM COMO ALEGORIA A FÁBULA DAS ABELHAS DE BERNARD MANDEVILLE. NO CONTEXTO INTERNACIONAL DE GOVERNANÇA, AS PROJEÇÕES EXTRAORDINÁRIAS DE CRESCIMENTO, INTERESSES CONVERGENTES, PUJANÇA GEOPOLÍTICA E CONFLUÊNCIA DE FATORES ESTRATÉGICOS, ALÉM DA HETEROGENEIDADE, CONFERIRAM AOS PAÍSES INTEGRANTES DO ACRÔNIMO BRICS APTIDÃO PARA IMPLEMENTAR ESSE NOVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, ABALIZADO INCLUSIVE NO ESCALONAMENTO DAS RELAÇÕES DE PODER. NO ENTANTO, AS ASSIMETRIAS QUE VICEJAM ENTRE TAIS NAÇÕES DE MATIZES TÃO PECULIARES PRECISAM SER SANADAS, A FIM DE NÃO OBSCURECER UM PROJETO COMPARTILHADO E TANGIDO PELA VONTADE DE APRIMORAR O PANORAMA INTERNACIONAL, SOB O ENFOQUE DO MULTILATERALISMO. | PORTUGUES | ANA CAROLINA MONTEIRO LINS DE ALBUQUERQUE E SOUTO | ALESSANDRA CORREIA LIMA MACEDO FRANCA | NORDESTE | PB | ||||||||||||||
49 | 2017 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | vulnerabilidade externa estrutural: uma análise comparativa do brasil frente aos brics de 2003-2012 | O PRESENTE ESTUDO TEM COMO FINALIDADE ANALISAR A DINÂMICA DA VULNERABILIDADE EXTERNA ESTRUTURAL BRASILEIRA EM PERSPECTIVA COMPARADA AOS DEMAIS PAÍSES DO CONJUNTO BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL) NO PERÍODO DO CLICO DE ALTA DOS PREÇOS DAS COMMODITIES, DE 2003 A 2012. TENDO EM VISTA A NECESSIDADE DE ALCANÇAR OS OBJETIVOS PROPOSTOS, ESTE ESTUDO FAZ UMA REVISÃO DA LITERATURA SOBRE A VULNERABILIDADE EXTERNA, MUDANÇAS NO SISTEMA CAPITALISTA, ALÉM DO PERFIL DESEMPENHO DOS BRICS. A METODOLOGIA É FUNDAMENTADA NOS INDICADORES PROPOSTOS POR FILGUEIRAS E GONÇALVES (2007) E QUE MOSTRAM SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA, SOBRETUDO, EM KAMINSKY, LIZONDO E REINHART (1998), CHINN E ITO (2006), LOAYZA E RADDATZ (2007) E HAUSMANN ET AL. (2011). ESTE TRABALHO BUSCA TRAZER UMA CONTRIBUIÇÃO À LITERATURA SOBRE A VULNERABILIDADE EXTERNA ESTRUTURAL NO BRASIL EM PERSPECTIVA COMPARADA AO LONGO DE UM PERÍODO FAVORÁVEL AO SEU CRESCIMENTO ECONÔMICO. | PORTUGUES | RAPHAEL DE OLIVEIRA SILVA | JOSE EDUARDO DE SALLES ROSELINO JUNIOR | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
50 | 2017 | FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (SP) | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | mapping-out export opportunities for brazilian products to the brics | ESTE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO IDENTIFICAR OPORTUNIDADES DE EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS BRASILEIROS PARA OUTROS PAÍSES DO BRICS. UTILIZOU O DECISION SUPPORT MODEL (DSM), CRIADO POR CUYVERS ET AL (1995), COM A INTENÇÃO DE AUXILIAR POLÍTICOS E INSTITUIÇÕES, IDENTIFICANDO E FILTRANDO MERCADOS EXTERNOS E, COMO RESULTADO, DETECTANDO OPORTUNIDADES DE EXPORTAÇÃO. ESTA É A PRIMEIRA APLICAÇÃO DO DSM PARA O BRASIL, PORTANTO, A LITERATURA NÃO TEM HISTÓRIA SOBRE AS OPORTUNIDADES DE EXPORTAÇÃO BRASILEIRAS EM REFERÊNCIA A ESTE MODELO. A ANÁLISE REALIZADA TEVE COMO ENTRADA O NÍVEL DE DESAGREGAÇÃO DE PRODUTOS DE 6 DÍGITOS DO HS, PODENDO MANTER UM ALTO NÍVEL DE PROFUNDIDADE EM RELAÇÃO À SELEÇÃO CORRETA DE PRODUTOS NO MERCADO DE IMPORTAÇÃO DO BRICS, ALÉM DO BRASIL. A ANÁLISE GERAL FOI FEITA ENTRE 2011 E 2015. OS RESULTADOS DO MODELO MOSTRARAM 1.113 PRODUTOS QUE PODEM SER EXPORTADOS COM SUCESSO PARA A RÚSSIA, CHINA, ÍNDIA E ÁFRICA DO SUL, AVALIADOS COMO OPORTUNIDADES DE EXPORTAÇÃO REALISTAS E, APÓS UMA ANÁLISE DA MARKETSHARE, ENTRE 80% E 95 % DESSES PRODUTOS, COM PEQUENAS VARIAÇÕES DE ANO PARA ANO, NÃO SÃO EXPLORADOS OU EXPLORADOS MUITO POUCO PELOS EXPORTADORES BRASILEIROS. O MODELO TAMBÉM EXPÔS 292 PRODUTOS EM QUE O BRASIL JÁ POSSUI OU TEM EXPERIÊNCIA EM EXPORTAR. ALÉM DISSO, FOI CALCULADO O VALOR POTENCIAL DESSAS EXPORTAÇÕES: O ANO DE 2014 TOTALIZOU US$ 136,9 BILHÕES; PARA O ANO DE 2015, US$ 101,7 BILHÕES; E CONSIDERANDO PRODUTOS SELECIONADOS PELA CAPACIDADE DE EXPORTAÇÃO DO BRASIL, PARA 2014, US$ 62,3 BILHÕES; PARA 2015, US$ 43 BILHÕES. | INGLES | DIOGO RIBAS BASSETTI | LUCAS PEDREIRA DO COUTO FERRAZ | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
51 | 2017 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | taxa de câmbio e ajuste externo: uma investigação para economias emergentes do brics | O OBJETIVO DESTE TRABALHO CONSISTE EM INVESTIGAR SE A TAXA DE CÂMBIO DESEMPENHOU UM PAPEL RELEVANTE NO PROCESSO DE AJUSTE EXTERNO NAS ECONOMIAS EMERGENTES PERTENCENTES AO GRUPO BRICS: BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL, NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE OS ANOS DE 1998 A 2015. PARA ATINGIR TAL OBJETIVO FORAM ESTIMADOS DOIS MODELOS LINEARES (ARDL) E DOIS MODELOS NÃO LINEARES (N-ARDL) A FIM DE AVALIAR O PAPEL DA TAXA DE CÂMBIO EM SEUS TRÊS CONCEITOS: NÍVEL, DESALINHAMENTO E VOLATILIDADE. NO QUE TANGE AO PROCESSO DE AJUSTE NO LONGO PRAZO, HÁ PRESENÇA DE COINTEGRAÇÃO PARA BRASIL E ÍNDIA EM TODOS OS MODELOS. PARA CHINA, RÚSSIA E ÁFRICA DO SUL, A DEPENDER DO MODELO ESTIMADO, A PRESENÇA DE COINTEGRAÇÃO É OBTIDA DE FORMA COMPLETA OU INCONCLUSIVA A NÍVEIS DE SIGNIFICÂNCIA DE 10% OU 5%. NÃO HOUVE NENHUM MODELO QUE REGISTRASSE A AUSÊNCIA DE COINTEGRAÇÃO. EM RELAÇÃO AS VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS DE CONTROLE UTILIZADAS, CONSTATA-SE A PRESENÇA DE ASSIMETRIA ENTRE QUAIS FORAM RESPONSÁVEIS PELA DETERMINAÇÃO DA CONTA CORRENTE. PARA OS MODELOS ARDL AS VARIÁVEIS SIGNIFICATIVAS PARA CADA PAÍS FORAM: (I) BRASIL: ATIVOS EXTERNOS LÍQUIDOS, GRAU DE ABERTURA COMERCIAL E DESENVOLVIMENTO FINANCEIRO; (II) CHINA: GRAU DE ABERTURA COMERCIAL; (III) ÍNDIA: TAXA DE CÂMBIO REAL EFETIVA, DESENVOLVIMENTO FINANCEIRO E VOLATILIDADE DOS TERMOS DE TROCA; (IV) RÚSSIA: GRAU DE ABERTURA; (V) ÁFRICA DO SUL: TAXA DE CÂMBIO REAL EFETIVA. PARA OS MODELOS N-ARDL: (I) BRASIL: ATIVOS EXTERNOS LÍQUIDOS, GRAU DE ABERTURA COMERCIAL E DESENVOLVIMENTO FINANCEIRO; (II) CHINA: GRAU DE ABERTURA COMERCIAL; (III) ÍNDIA: APRECIAÇÃO CAMBIAL, DEPRECIAÇÃO CAMBIAL, DESENVOLVIMENTO FINANCEIRO E VOLATILIDADE DOS TERMOS DE TROCA; (IV) RÚSSIA: GRAU DE ABERTURA COMERCIAL E DESENVOLVIMENTO FINANCEIRO; (V) ÁFRICA DO SUL: APRECIAÇÃO CAMBIAL, DEPRECIAÇÃO CAMBIAL, DESALINHAMENTO, DESENVOLVIMENTO FINANCEIRO E VOLATILIDADE DOS TERMOS DE TROCA. AS MAIORES VELOCIDADES DE AJUSTAMENTO AO EQUILÍBRIO FORAM OBTIDAS NOS MODELOS N-ARDL, PARA ÍNDIA E BRASIL. FINALMENTE, OS RESULTADOS INDICAM AINDA UMA FORTE ASSIMETRIA EM RELAÇÃO AO PAPEL DA TAXA DE CÂMBIO NO PROCESSO DE AJUSTE NO CURTO PRAZO. OBSERVANDO NOSSA VARIÁVEL DE INTERESSE, PARA OS MODELOS ESTIMADOS COM A PRESENÇA DO DESALINHAMENTO, EM TODAS AS ECONOMIAS, EXCETO ÍNDIA, ESTE SE MOSTROU ESTATISTICAMENTE SIGNIFICANTE. EM CONTRAPARTIDA, PARA OS MODELOS ESTIMADOS COM A PRESENÇA DA VARIÁVEL VOLATILIDADE CAMBIAL, APENAS PARA BRASIL HOUVE SIGNIFICÂNCIA PARA O AJUSTE DE CURTO PRAZO EM AMBOS OS MODELOS ESTIMADOS. | PORTUGUES | INDIANE SOUZA DE AZEVEDO QUEIROZ | FLAVIO VILELA VIEIRA | SUDESTE | MG | ||||||||||||||
52 | 2017 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | teste da hipótese da curva de kuznets ambiental para os países do brics | NA PRESENTE DISSERTAÇÃO SE FEZ UM RESGATE HISTÓRICO DO DEBATE SOBRE A RELAÇÃO ENTRE CRESCIMENTO ECONÔMICO E SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA; É COMPLEMENTADO COM UMA ANÁLISE EMPÍRICA USANDO A HIPÓTESE DA CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL (CKA) PARA DESVELAR A RELAÇÃO ENTRE CRESCIMENTO ECONÔMICO (O RENDA PER CAPITA) COMO INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE: EMISSÕES DE CO2 (MODELOS TIPO A), PEGADA ECOLÓGICA EM TERMOS PER CAPITA (MODELOS TIPO B), A EXTRAÇÃO TOTAL DE MATERIAIS (MODELOS TIPO C) E POUPANÇA LIQUIDA AJUSTADA (MODELOS TIPO D) ALÉM DA INFLUÊNCIA DE OUTROS FATORES COMO A DENSIDADE POPULACIONAL O USO DE ENERGIA PER CAPITA, A ABERTURA COMERCIAL, ÁREA DE TERRA USADA EM AGRICULTURA, AS EMISSÕES DE METANO E EMISSÕES DE OUTROS GASES DE EFEITO ESTUFA COMO OS SUBPRODUTOS DE HIDROFLUROCARBONETOS (HFC), PERFLUOROCARBONETOS (PFC) E HEXAFLUORETO DE ENXOFRE (SF6). A ANÁLISE SE FEZ MEDIANTE SÉRIES TEMPORAIS EM MÍNIMOS QUADRADOS ORDINÁRIOS PARA OS PAÍSES BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL) COM DADOS ANUAIS NO PERÍODO DE 1980 ATÉ 2011 EXCETO A RÚSSIA, QUE PELA DISPONIBILIDADE DOS DADOS A ANÁLISE FOI FEITA APENAS PARA O PERÍODO DE 1992-2011.SEGUNDO OS RESULTADOS, SE TESTOU A HIPÓTESE DA CAK EM FORMA DE “U INVERTIDO” APENAS PARA RÚSSIA E ÍNDIA NOS MODELOS TIPO A E PARA ÍNDIA NOS MODELOS TIPO C. A CKA EM FORMATO DE N APENAS SE TEM EVIDENCIAS PARA ÍNDIA NOS MODELOS TIPO B E PARA ÁFRICA DO SUL NOS MODELOS TIPO D. EM TODOS OS CASOS RESULTOU QUE EXISTE UMA RELAÇÃO ENTRE CRESCIMENTO ECONÔMICO E OS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE USADOS NESSA PESQUISA; TAL RELAÇÃO ESTABELECE QUE OS PAÍSES ESTÃO NUM ESTÁGIO DE EXPANSÃO ECONÔMICA QUE CAUSA PIORAS NO MEIO AMBIENTE E QUE ACORDOS COMO O PROTOCOLO DE QUITO E LEIS AMBIENTAIS NÃO TEM SIDO SUFICIENTES PARA REGULAR O CRESCIMENTO ECONÔMICO ORIENTADO A UM DESEMPENHO ECOLOGICAMENTE SUSTENTÁVEL DOS PAÍSES BRICS. | PORTUGUES | ROUSBELL JUSSELFF GAMEZ FLORES | DANIEL CAIXETA ANDRADE | SUDESTE | MG | ||||||||||||||
53 | 2017 | UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO ( MARÍLIA ) | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇÕES INTERNACIONAIS (UNESP - UNICAMP - PUC-SP) | DISSERTAÇÃO | brics e as contingências do discurso | O OBJETIVO DO TRABALHO É ANALISAR O PAPEL DO DISCURSO NA FORMAÇÃO DO BRICS. A HIPÓTESE É QUE OS DISCURSOS POSSIBILITARAM A APROXIMAÇÃO ENTRE OS CINCO PAÍSES E FORJARAM UMA IDENTIDADE CONTINGENCIAL ENTRE BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E, POSTERIORMENTE, ÁFRICA DO SUL. PARA TESTAR A HIPÓTESE, SERÁ UTILIZADO O REFERENCIAL TEÓRICO PÓS-ESTRUTURALISTA DE LACLAU E MOUFFE (1985), BEM COMO O DOS TEÓRICOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS QUE TRABALHAM COM IDENTIDADE E DISCURSO NOS ESTUDOS DE POLÍTICA EXTERNA. COMO METODOLOGIA, FORAM ELEITOS 22 DISCURSOS PROFERIDOS PELOS LÍDERES DOS PAÍSES BRICS NO ÂMBITO DA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS, COM UM RECORTE TEMPORAL DE 2002 A 2009. ALÉM DISSO, SERÁ ANALISADO O DOCUMENTO RESULTANTE DA I REUNIÃO DE CÚPULA DO BRIC, EM 2009. COM ISSO, PRETENDE-SE TESTAR ALGUNS ELEMENTOS DISCURSIVOS PRESENTES NO BRICS PARA DEMONSTRAR A FORMAÇÃO DO ARRANJO A PARTIR DE UMA IDENTIDADE CONTINGENCIAL. OS ELEMENTOS DISCURSIVOS A SEREM INVESTIGADOS SÃO OS SEGUINTES: (1) CONTINGÊNCIA DO DISCURSO; (2) IDENTIDADE RELACIONAL; (3) PRATICA ARTICULATÓRIA; (4) DISCURSO HEGEMÔNICO. O DISCURSO É UM COMPLEXO DE ELEMENTOS DADOS A PARTIR DE UM CONJUNTO DE RELAÇÕES. NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS, AS INTERAÇÕES ACONTECEM EM DIVERSOS CAMPOS DA POLÍTICA. PARTICULARMENTE, A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS É UMA IMPORTANTE ARENA DE EMBATE POLÍTICO, MAS TAMBÉM DE COOPERAÇÃO ENTRE AS NAÇÕES. POR AGLUTINAR DIVERSAS DEMANDAS ESPECÍFICAS, A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS É UM DOS PRINCIPAIS ESPAÇOS DE INTERAÇÃO SOCIAL, NO QUAL OS ESTADOS E OUTROS AGENTES SOCIAIS PROCURAM REPRESENTAR, SIGNIFICAR E RESSIGNIFICAR AS RELAÇÕES SOCIAIS. AS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS TAMBÉM SÃO CAPAZES DE CRIAR NOVAS PERCEPÇÕES SOBRE O MUNDO. DESSAS INTERAÇÕES, NOVAS IDENTIDADES SÃO CONSTRUÍDAS OU RECONSTRUÍDAS E INTERPRETADAS À LUZ DA LINGUAGEM DISCURSIVA. | PORTUGUES | RENATO XAVIER DOS SANTOS | SUZELEY KALIL MATHIAS | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
54 | 2018 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | CIÊNCIAS CONTÁBEIS | DISSERTAÇÃO | o valor da empresa, a concentração de propriedade e o custo da dívida nos mercados emergentes: uma evidência dos brics | A LITERATURA DESCREVE QUE OS MERCADOS EMERGENTES APRESENTAM CARACTERÍSTICAS DESTOANTES DOS MERCADOS DESENVOLVIDOS, DENTRE ELAS A CONCENTRAÇÃO ACIONÁRIA E O CUSTO DE DÍVIDA. EM MEIO AOS MERCADOS EMERGENTES, OS BRICS – BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL – SÃO POTÊNCIAS ECONÔMICAS. PORTANTO, ESTA PESQUISA TEVE COMO OBJETIVO ANALISAR SE A CONCENTRAÇÃO DE PROPRIEDADE E O CUSTO DA DÍVIDA INTERFERIRAM NO VALOR DA EMPRESA NOS BRICS NO PERÍODO DE 2007 A 2016, APÓS A CRISE DO SUBPRIME. PARA TAL, FORAM SELECIONADAS AS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO DESSES PAÍSES, FINANCEIRAS E NÃO FINANCEIRAS, NO REFERIDO PERÍODO, PARA COMPOREM A AMOSTRA, ANALISADAS VIA REGRESSÃO QUANTÍLICA. NOS RESULTADOS, A CHINA APRESENTOU OS MENORES CUSTOS DE DÍVIDA DO GRUPO ECONÔMICO. ADEMAIS, A CONCENTRAÇÃO ACIONÁRIA NÃO AFETOU O CUSTO DA DÍVIDA NO BRASIL, MAS, NA CHINA E NA RÚSSIA,QUANTO MENOR A CONCENTRAÇÃO ACIONÁRIA, MAIOR O CUSTO DA DÍVIDA. NA ÍNDIA, APENAS AS EMPRESAS COM OS 50% MENORES Q DE TOBIN DEMONSTRARAM SEREM INFLUENCIADAS NEGATIVAMENTE. POR FIM, O CUSTO DA DÍVIDA FOI RELEVANTE NAS EMPRESAS COM MENORES VALORES DE MERCADO, PROVANDO SEREM IRRELEVANTES NAS EMPRESAS COM MAIOR VALOR. | PORTUGUES | CASSIA NEVES DA SILVA | MOISES FERREIRA DA CUNHA | CENTRO-OESTE | GO | ||||||||||||||
55 | 2018 | UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | análise do impacto da integração do brics, ticks e mint para o brasil por meio de um modelo de equilíbrio geral | O OBJETIVO DO ESTUDO É ANALISAR O PERFIL E AS OPORTUNIDADES DE COMÉRCIO DO BRASIL COM OS PAÍSES INTEGRANTES DO BRICS, DO TICKS E DO MINT, POR MEIO DE SIMULAÇÕES DE INTEGRAÇÃO COMERCIAL, BUSCANDO IDENTIFICAR OS SETORES MAIS BENEFICIADOS DE ACORDO COM SEU GRAU DE INTENSIDADE TECNOLÓGICA. A METODOLOGIA UTILIZADA FOI A REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E A COLETA DE INFORMAÇÕES NA BASE DE DADOS ALICEWEB/SECEX/MDIC, EMPREGANDO-SE A CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS POR GRAU DE INTENSIDADE TECNOLÓGICA SEGUNDO OS CRITÉRIOS DA OCDE. ALÉM DESSAS, FOI UTILIZADO O MODELO DE EQUILÍBRIO GERAL COMPUTÁVEL, MEDIANTE UTILIZAÇÃO DO GTAP (VERSÃO 9). FORAM REALIZADAS SEIS SIMULAÇÕES, ENTRE O BRASIL E OS PAÍSES DO BRICS, DO TICKS E DO MINT, COM REDUÇÕES DE 50% E DE 100% DAS TARIFAS DE IMPORTAÇÕES PARA CADA UM DOS ACORDOS. EM TODOS OS ACORDOS SIMULADOS, O SETOR MAIS IMPACTADO SERIA O DE BAIXA INTENSIDADE TECNOLÓGICA, JÁ QUE ERA O MAIS PROTEGIDO INICIALMENTE. OS RESULTADOS REVELARAM QUE EXISTIRIA SUBSTITUIÇÃO DA PRODUÇÃO DOMÉSTICA PELAS IMPORTAÇÕES MAIS BARATAS DOS PAÍSES DO BRICS, DO TICKS E DO MINT, OCASIONANDO CRESCIMENTO NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE PRODUTOS PRIMÁRIOS E DE BAIXA INTENSIDADE TECNOLÓGICA E QUEDA DAS EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS DE MÉDIA-ALTA E DE ALTA INTENSIDADE TECNOLÓGICA. EM RELAÇÃO AOS EFEITOS SOBRE O BEM-ESTAR, OS ACORDOS DE COMÉRCIO APONTAM GANHOS PARA O BRASIL EM TODOS OS CENÁRIOS, PORÉM AQUELE ENVOLVENDO OS PAÍSES DO TICKS, COM AMPLA REDUÇÃO TARIFÁRIA, SERIA O QUE MAIS BENEFICIARIA O BRASIL, COM GANHOS DE US$ 4,8 BILHÕES, SENDO TAMBÉM O ACORDO COM MAIOR BENEFÍCIO LÍQUIDO PARA O MUNDO, NO VALOR DE US$ 23,9 BILHÕES. | PORTUGUES | RAFAELA LAUFFER OSTERMANN TAMIOSSO | ANGELICA MASSUQUETTI | SUL | RS | ||||||||||||||
56 | 2018 | UNIVERSIDADE FUMEC | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | ADMINISTRAÇÃO | DISSERTAÇÃO | análise comparativa dos efeitos da estrutura de mercado, da posição competitiva e do poder de mercado no desempenho de firmas pertencentes aos países do brics. | O OBJETIVO PRINCIPAL DESTE TRABALHO FOI MENSURAR OS EFEITOS EXERCIDOS PELA ESTRUTURA DE MERCADO, POSIÇÃO COMPETITIVA E DO PODER DE MERCADO NO DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE FIRMAS DE CAPITAL ABERTO DOS PAÍSES DO BRICS, CONSIDERANDO O PERÍODO DE 2006 A 2015. AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS UTILIZADAS PARA O ESTUDO FORAM DIVULGADAS NA BASE DATASTREAM – THOMSON REUTER. PARA COMPREENDER AS RELAÇÕES ENTRE A ESTRUTURA DE MERCADO, A POSIÇÃO COMPETITIVA, O PODER DE MERCADO E O DESEMPENHO, UM MODELO ESTRUTURAL FOI PROPOSTO, NO QUAL AS RELAÇÕES ENTRE OS CONSTRUTOS SÃO AS EXPRESSÕES DAS HIPÓTESES DE PESQUISA. NOS PAÍSES DA ÍNDIA E CHINA, DEVIDO AO RESULTADO APRESENTADO, FOI CONSIDERADO O CONSTRUTO ANO, A FIM DE ANALISAR SUA INFLUÊNCIA NO DESEMPENHO DENTRO DO PERÍODO ESTUDADO, CRIANDO, PORTANTO, UMA HIPÓTESE ADICIONAL. PARA A METODOLOGIA DE MENSURAÇÃO E ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE OS CONSTRUTOS, FOI UTILIZADA A ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS PELO MÉTODO PLS (PARTIAL LEAST SQUARES). FOI IDENTIFICADO, PORTANTO, QUE OS EFEITOS DESTES CONSTRUTOS, NO DESEMPENHO, APRESENTAM RESULTADOS DIFERENTES NOS PAÍSES ANALISADOS, SINALIZANDO QUE A ADOÇÃO DE ESTRATÉGIAS POR PARTE DESTAS FIRMAS, PARA O ATINGIMENTO DE SEUS OBJETIVOS, TAMBÉM INFLUENCIA NO DESEMPENHO, BEM COMO FATORES AMBIENTAIS E MACROECONÔMICOS, ONDE ESTAS FIRMAS ESTÃO INSERIDAS. | PORTUGUES | SEBASTIAO NUNES ROCHA DE SOUZA | ALEXANDRE TEIXEIRA DIAS | SUDESTE | MG | ||||||||||||||
57 | 2018 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | ESTUDOS ESTRATÉGICOS INTERNACIONAIS | TESE | análise do processo de internacionalização universitária entre países emergentes: estudo de caso do brasil com os demais países membros dos brics durante os governos lula e dilma | O TEMA GERAL DA TESE É O PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA EM PAÍSES EMERGENTES, MAIS ESPECIFICAMENTE NO BRASIL. A INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA É ENTENDIDA COMO POLÍTICAS VOLTADAS PARA AS ÁREAS DE CONHECIMENTOS CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS ESTABELECIDAS ENTRE OS PAÍSES E AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR. A INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA PODE SER, AINDA, ENTENDIDA COMO UMA ESTRATÉGIA DE INSERÇÃO NO CENÁRIO INTERNACIONAL E CONFIGURAÇÃO DE UMA ORDEM MULTIPOLAR. O OBJETIVO GERAL DA PRESENTE TESE CONSISTIU EM ANALISAR O PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO BRASIL COM OS DEMAIS PAÍSES MEMBROS DOS BRICS – RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL – COMPARANDO AS POLÍTICAS ADOTADAS DURANTE O PERÍODO DE GOVERNO DE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (2003-2010) E DILMA ROUSSEFF (2011-2016). HOUVE DIFERENÇA DE ORIENTAÇÃO DA POLÍTICA DE AMBOS OS GOVERNOS EM RELAÇÃO AO TEMA? QUAIS FORAM AS CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE CADA UM E QUAIS AS RAZÕES DA INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA PARA COM ESSES PAÍSES? PARA RESPONDER A TAIS QUESTÕES, FOI UTILIZADA UMA ABORDAGEM COMPARATIVA E QUALITATIVA TENDO COMO BASE A ANÁLISE DE CONTEÚDO E DISCURSOS DE PRONUNCIAMENTOS OFICIAIS DOS PRESIDENTES, DOCUMENTOS, DISCURSOS DE AÇÕES E PROGRAMAS DE GOVERNO E ENTREVISTAS COM EXPOENTES DA ÁREA TANTO DO BRASIL QUANTO DOS PAÍSES MEMBROS DOS BRICS. FORAM ANALISADAS A) A POLÍTICA E AS AÇÕES DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO BRASIL, COM RETROSPECTIVA HISTÓRICA E NOS PERÍODOS DOS GOVERNOS DE LULA E DILMA; B) AS AÇÕES DESENVOLVIDAS COM OS PAÍSES MEMBROS DOS BRICS TANTO NO GOVERNO DE LULA QUANTO NO GOVERNO DE DILMA; C) OS GOVERNOS LULA E DILMA E SUAS POLÍTICAS E AÇÕES DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA PARA COM OS PAÍSES MEMBROS DOS BRICS. COMO RESULTADOS IDENTIFICARAM-SE OS SEGUINTES: A) DISCREPÂNCIAS ENTRE VISÕES E AÇÕES DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA, APESAR DA SEQUÊNCIA PARTIDÁRIA NO GOVERNO, CONFIRMANDO A HIPÓTESE DE PESQUISA “A POLÍTICA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR FOI DIFERENTE NO GOVERNO LULA E NO GOVERNO DILMA” NA RELAÇÃO COM OS PAÍSES MEMBROS DOS BRICS; B) DIFERENCIAÇÃO ENTRE OS DOIS GOVERNOS QUANTO AO TIPO DE RELAÇÃO, SE DE RECIPROCIDADE OU NÃO, COM TAIS PAÍSES; C) DISTINÇÃO ENTRE OS DOIS GOVERNOS QUANTO À INICIATIVA DE CRIAR UMA POLÍTICA UNIFICADA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR COM OS PAÍSES MEMBROS DOS BRICS. A CONCLUSÃO DA TESE APONTA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS GOVERNOS DE UM MESMO PARTIDO EM RELAÇÃO AO TEMA DA INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA, INDICANDO QUE NÃO É SUFICIENTE A PRESENÇA DE UM MESMO PARTIDO NO GOVERNO PARA A CRIAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE ESTADO. PARA SOLUCIONAR O DILEMA ENTRE UMA POLÍTICA DE ESTADO E DE GOVERNO E INSERIR-SE ESTRATEGICAMENTE NO CENÁRIO INTERNACIONAL, O BRASIL PRECISARIA QUE A SUA ELITE POLÍTICA TRANSCENDESSE AS RIVALIDADES CONJUNTURAIS E ELEGESSE A EDUCAÇÃO E O NÍVEL DE CRIAÇÃO DE CONHECIMENTOS COMO MOEDAS NÃO INTERCAMBIÁVEIS. | PORTUGUES | LARISSA CRISTINA DAL PIVA MOREIRA | SONIA MARIA RANINCHESKI | SUL | RS | ||||||||||||||
58 | 2018 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | ESTUDOS ESTRATÉGICOS INTERNACIONAIS | TESE | os brics e as instituições internacionais: uma perspectiva comparada | O PRESENTE TRABALHO BUSCOU INVESTIGAR O IMPACTO DA DIFUSÃO DE PODER NO SISTEMA INTERESTATAL SOBRE OS PRINCÍPIOS DA ARQUITETURA FINANCEIRA INTERNACIONAL. MAIS ESPECIFICAMENTE, ANALISOU-SE COMO A DIFUSÃO DE PODER EM FAVOR DO GRUPO DE PAÍSES EMERGENTES DOS BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL) TEM INFLUENCIADO OS PRINCÍPIOS DE COOPERAÇÃO DO REGIME INTERNACIONAL DE GOVERNANÇA ECONÔMICA. NO CONTEXTO DA CRISE FINANCEIRA INICIADA NO SETOR SUBPRIME DOS EUA, PROPOSTAS DE MAIOR INCLUSÃO DOS PAÍSES EMERGENTES NAS INSTITUIÇÕES-CHAVE DO REGIME ECONÔMICO – FMI E BANCO MUNDIAL – FORAM FORMULADAS E ACEITAS. A BUROCRACIA E INÉRCIA DAS INSTITUIÇÕES TRADICIONAIS, NO ENTANTO, ATRASARAM E LIMITARAM SUA IMPLEMENTAÇÃO, E ESSES PAÍSES PASSARAM A DESENVOLVER INICIATIVAS PARA A CRIAÇÃO DE ARRANJOS ALTERNATIVOS – TAIS COMO UM NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO E UM FUNDO CONTINGENCIAL DE RESERVAS. POR SUA VEZ, ESTAS INICIATIVAS TIVERAM SUAS RAÍZES NOS MESMOS QUADROS DE REFERÊNCIA QUE GUIARAM A CRIAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DO ATUAL REGIME ECONÔMICO INTERNACIONAL, DO QUAL AS INSTITUIÇÕES TRADICIONAIS SÃO REPRESENTATIVAS. DIANTE DESTE CENÁRIO, O TRABALHO DESENVOLVIDO ENFATIZOU OS PRINCÍPIOS DE COOPERAÇÃO QUE FUNDAMENTAM AS INICIATIVAS DOS BRICS, COMPARANDO-OS COM AQUELES DAS INSTITUIÇÕES TRADICIONAIS. A PESQUISA VALEU-SE DO ARCABOUÇO DA TEORIA DOS REGIMES INTERNACIONAIS E DA TEORIA CRÍTICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS PARA GUIAR A INVESTIGAÇÃO SOBRE AS MUDANÇAS NO REGIME INTERNACIONAL DE GOVERNANÇA ECONÔMICA NO PERÍODO PÓS-CRISE 2007-8. | PORTUGUES | MARILIA ROMAO CAPINZAIKI | FERNANDO FERRARI FILHO | SUL | RS | ||||||||||||||
59 | 2018 | UNIVERSIDADE DE SOROCABA | COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO | COMUNICAÇÃO E CULTURA | DISSERTAÇÃO | jornalismo longform: uma análise das narrativas do site bbc brasil sobre o brics | ESSA PESQUISA TEM COMO OBJETO A PRODUÇÃO JORNALÍSTICA DO SITE BBC BRASIL, DA REDE DE COMUNICAÇÃO BRITISH BROADCASTING CORPORATION (BBC), SOBRE O BRICS - REFERÊNCIA AO GRUPO POLÍTICO-ECONÔMICO BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL. AS REPORTAGENS ANALISADAS FORAM AQUELAS PUBLICADAS EM JORNALISMO LONGFORM, TERMO UTILIZADO PARA AS REPORTAGENS EM FORMATO LONGO, EM GERAL ASSOCIADAS A RECURSOS MULTIMÍDIA, COM MÍNIMO DE 1.200 PALAVRAS, LONGHI (2015). O OBJETIVO É EXAMINAR SE HÁ ELEMENTOS DE JORNALISMO LITERÁRIO NESSA PRODUÇÃO. DO PONTO DE VISTA METODOLÓGICO, APÓS A REVISÃO DE LITERATURA – QUE EVIDENCIOU QUE O PRIMEIRO ARTIGO CIENTÍFICO INTERNACIONAL SOBRE O TEMA É DE 2008 – DELIMITOU-SE O CORPUS NO PERÍODO ENTRE 2009 E 2017, OPTANDO-SE POR UMA REPORTAGEM DE CADA ANO (A QUE CONTINHA O MAIOR NÚMERO DE PALAVRAS). A ANÁLISE DE CONTEÚDO REALIZADA PARTE DA ABORDAGEM DE BARDIN (2011), BUSCANDO ELEMENTOS DOS DEZ PILARES DO JORNALISMO LITERÁRIO NA PERSPECTIVA DE LIMA (2009). OS RESULTADOS SUGEREM QUE O SITE BBC BRASIL, AO RETRATAR O BRICS, NÃO TÊM A INTENÇÃO DE REALIZAR O JORNALISMO LONGFORM, SE CONSIDERARMOS QUE ESTE JORNALISMO TERIA UM TEXTO MAIS APROFUNDADO, DADO O TAMANHO MAIS GENEROSO, COM RECURSOS MULTIMÍDIA COMO APONTADO POR LONGHI (2015), NEM JORNALISMO LITERÁRIO NOS MOLDES DOS DEZ PILARES APONTADOS POR LIMA (2009). É IMPORTANTE CONSIDERAR QUE OS JORNALISTAS RESPONSÁVEIS POR ALGUMAS DAS REPORTAGENS AQUI SELECIONADAS, DE MANEIRA ALEATÓRIA, ASSINARAM TEXTOS NO ESTILO DE JORNALISMO LITERÁRIO EM PUBLICAÇÕES COMO A REVISTA PIAUÍ!, O QUE EVIDENCIA O CONHECIMENTO E O TALENTO PARA REALIZAR PRODUÇÃO MAIS ELABORADA. É POSSÍVEL IGUALMENTE OBSERVAR QUE AS PESQUISAS EM JORNALISMO LITERÁRIO PARECEM FLORESCER COM MAIS INTENSIDADE NO BRASIL E NO EXTERIOR (BAK; REYNOLDS, 2011; MARTINEZ, 2016), DIFERENTE DO QUE ACONTECE COM O JORNALISMO LONGFORM, CUJAS PESQUISAS CAMINHAM A PASSOS MAIS LENTOS. | PORTUGUES | KELLY DECANINI FIDELIS | MONICA MARTINEZ | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
60 | 2018 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | DIREITO | DIREITO | TESE | brics: agenda regulatória | O NEOLIBERALISMO É UM CONCEITO QUE QUALIFICA O ATUAL ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO, MARCADO, DENTRE OUTRAS CARACTERÍSTICAS, PELA RECORRÊNCIA DE CRISES FINANCEIRAS E POR NOVAS FORMAS DA HIERARQUIA INTERNACIONAL E DAS RELAÇÕES JURÍDICAS. ESSAS RELAÇÕES SÃO, INCLUSIVE, OBJETO DE REFLEXÕES NO DIREITO ECONÔMICO, CAMPO TEÓRICO A QUE ESTA PESQUISA SE FILIA. NO CONTEXTO DE DESDOBRAMENTOS DA GRAVE CRISE INICIADA NOS MERCADOS FINANCEIROS DOS EUA E DA EUROPA, A PARTIR DE 2007, O CENÁRIO GEOPOLÍTICO FOI IMPACTADO COM O SURGIMENTO DE UMA INÉDITA COALIZÃO ENTRE BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL (CONHECIDA PELO ACRÔNIMO BRICS), DEMANDANDO REFORMAS NA ARQUITETURA INSTITUCIONAL DERIVADA DOS ACORDOS DE BRETTON WOODS (TAIS COMO O BANCO MUNDIAL, O FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL E O PAPEL DO DÓLAR ESTADUNIDENSE COMO RESERVA MONETÁRIA INTERNACIONAL) E CRIANDO MECANISMOS MULTILATERAIS PRÓPRIOS (COMO UM BANCO DE DESENVOLVIMENTO E UM ARRANJO DE RESERVAS PARA SITUAÇÕES EMERGENCIAIS). A ESSE CONJUNTO DE INICIATIVAS EM TORNO DO SISTEMA MONETÁRIO E FINANCEIRO INTERNACIONAL, CHAMAMOS DE AGENDA REGULATÓRIA DOS BRICS, JUSTAMENTE O OBJETO DESTA PESQUISA. A RELAÇÃO ENTRE ESSA AGENDA E O NEOLIBERALISMO CONSISTE, POR SUA VEZ, NA QUESTÃO QUE INVESTIGAMOS AQUI. PARA TANTO, TAIS INICIATIVAS SÃO ABORDADAS EM SUAS DIMENSÕES DISCURSIVAS E PRÁTICAS. NA PRIMEIRA, OBSERVAM-SE TRANSFORMAÇÕES DE UMA NARRATIVA “PASSIVA” PELO GRUPO PARA OUTRA MAIS “PROATIVA”. EM AMBAS AS FASES, CONTUDO, PERSISTE UMA DINÂMICA DE SUBORDINAÇÃO CONFLITIVA COM ELEMENTOS DO NEOLIBERALISMO. ESTA DINÂMICA TAMBÉM ESTÁ PRESENTE NAS PRÁTICAS DOS BRICS ENQUANTO COLETIVO, REVELANDO-SE, ESPECIALMENTE, NA ANÁLISE DO FUNCIONAMENTO DOS SEUS MECANISMOS MULTILATERAIS E NA COMPARAÇÃO DELES COM INSTITUIÇÕES CONGÊNERES. ASSIM, A AGENDA REGULATÓRIA DOS BRICS, APESAR DE PROMOVER CONFLITOS PARCIAIS E SELETIVOS, NÃO SE APRESENTA COMO ANTAGÔNICA AO NEOLIBERALISMO. | PORTUGUES | JONNAS ESMERALDO MARQUES DE VASCONCELOS | LUIS FERNANDO MASSONETTO | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
61 | 2018 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | DIREITO | DIREITO | TESE | brics e as reformas das instituições internacionais | NO INÍCIO DO SÉCULO XXI, O AGRUPAMENTO FORMADO POR BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL LEVANTOU UMA DAS PRINCIPAIS BANDEIRAS EM PROL DO FORTALECIMENTO DO MULTILATERALISMO E DAS REFORMAS DAS INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS. OS BRICS, AO LONGO DAS CÚPULAS REALIZADAS DESDE 2009, DISCUTIRAM E APRECIARAM OS PRINCIPAIS TEMAS INTERNACIONAIS DO PRESENTE SÉCULO, SOBRETUDO EM MATÉRIA DE REFORMA DAS INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS, MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA INTERNACIONAL, SISTEMA ECONÔMICO GLOBAL, DESENVOLVIMENTO E MODELOS DE COOPERAÇÃO. A PRESENTE TESE DE DOUTORADO VISA ANALISAR O PAPEL DOS ESTADOS EMERGENTES, ESPECIFICAMENTE DOS BRICS, NO FORTALECIMENTO E NA REFORMA DAS INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS NO SÉCULO XXI. A PRIMEIRA PARTE DA PESQUISA ABORDA AS HODIERNAS PERSPECTIVAS E DISCUSSÕES TEÓRICAS DO DIREITO INTERNACIONAL A RESPEITO DOS PRINCIPAIS DESAFIOS APONTADOS PELA LITERATURA, SOBRETUDO NO QUE DIZ RESPEITO AO FORTALECIMENTO DO MULTILATERALISMO. A SEGUNDA PARTE ANALISA O PAPEL DOS BRICS E SEUS IMPACTOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS, BEM COMO A ATUAÇÃO CONJUNTA DO GRUPO NO SENTIDO DE INFLUENCIAR DECISÕES E ALCANÇAR AS REFORMAS DAS INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS. | PORTUGUES | ELEN DE PAULA BUENO | PAULO BORBA CASELLA | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
62 | 2018 | UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO | INTERDISCIPLINAR | POLÍTICAS PÚBLICAS E FORMAÇÃO HUMANA | TESE | cooperação e investimento direto estrangeiro dos brics em moçambique: análise dos padrões de comportamentos (2000-2014) | COM O OBJETIVO DE COMPREENDER O MODELO COMO ESTÃO SE PROCESSANDO AS RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO E DE INVESTIMENTO DIRETO ENTRE MOÇAMBIQUE E CADA UM DOS PAÍSES DOS BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL) FOI PRODUZIDA A PRESENTE TESE. A PERGUNTA DE ORIENTAÇÃO FOI COMO ESTÃO SE PROCESSANDO AS RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO E DE INVESTIMENTO DIRETO ENTRE MOÇAMBIQUE COM CADA UM DOS PAÍSES DOS BRICS? A HIPÓTESE DE INVESTIGAÇÃO APONTA QUE APESAR DE AS NOVAS DINÂMICAS DE COOPERAÇÃO ENTRE MOÇAMBIQUE E CADA UM DOS PAÍSES DOS BRICS APRESENTAREM TENDÊNCIAS DE TORNAR MOÇAMBIQUE MENOS DEPENDENTE DA AJUDA EXTERNA, O QUE PRECISA AGORA, É UMA POLÍTICA NACIONALISTA DE RECEPÇÃO DE DOAÇÕES E INVESTIMENTOS DIRETOS ESTRANGEIROS (IDE) QUE CUMPRA PELO MENOS CINCO ASPECTOS: PAGAR IMPOSTOS, GERAR NOVOS EMPREGOS, CRIAR O ENCADEAMENTO DOMÉSTICO PRODUTIVO, PERMITIR A PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS FINANCEIROS DE MOÇAMBIQUE NOS EMPREENDIMENTOS E DIVERSIFICAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES. A BUSCA DE EVIDÊNCIA EMPÍRICA PARA SUSTENTAR ESTA TEORIA, BASEOU-SE EM DUAS ABORDAGENS METODOLÓGICAS, NOMEADAMENTE: QUALITATIVA E QUANTITATIVA. O MATERIALISMO HISTÓRICO, A REVISÃO DA LITERATURA E ANÁLISE DOCUMENTAL FORAM IGUALMENTE EMPREGUES NESTA TESE. A TEORIA DA DEPENDÊNCIA, O INSTITUCIONALISMO HISTÓRICO E O ESTRUTURALISMO FORAM APLICADOS COMO OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS ANALÍTICOS. A PARTIR DESTE PERCURSO METODOLÓGICO E DO QUADRO TEÓRICO DE ELEIÇÃO, A TESE CHEGOU A CONCLUSÕES MISTAS. SE POR UM LADO, OS INDICADORES DE COOPERAÇÃO TENDEM A APRESENTAR NOVOS MODELOS DE RELACIONAMENTO QUE A TESE OS ASSUME COMO OS QUE PODERÃO REDUZIR A DEPENDÊNCIA DE MOÇAMBIQUE À AJUDA EXTERNA, POR OUTRO LADO, O INVESTIMENTO DIRETO DOS BRICS VISUALIZA DE FORMA DIVERSIFICADA QUE NÃO É EQUIDISTANTE DO PADRÃO NEOLIBERAL. TODAVIA, A VARIABILIDADE DO EMPREGO É EXPLICADA PELA VARIAÇÃO DO INVESTIMENTO DIRETO DOS BRICS E EXISTE UM MODELO ESTATÍSTICO SIGNIFICATIVO. | PORTUGUES | NELSON LAURA MABUCANHANE | FLORIANO JOSE GODINHO DE OLIVEIRA | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
63 | 2018 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | ADMINISTRAÇÃO | DISSERTAÇÃO | desenvolvimento, ambiente institucional e o novo banco do brics: um estudo sobre os caminhos e estruturas | A PRESENTE DISSERTAÇÃO TEM COMO OBJETO CENTRAL DE ESTUDO O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO MEDIANTE A COMPREENSÃO DAS ESTRUTURAS HISTORICAMENTE ESTABELECIDAS PELO FRUTO DO PRODUTO SOCIAL. PARA ENTENDER TAL CONCEITO, FAZ-SE NECESSÁRIO PERCORRER O CAMINHO DAS DISCUSSÕES COM A TAREFA DE DESVELAR COMO AS ASPIRAÇÕES INDIVIDUAIS INTERFEREM NO COLETIVO E COMO O RESULTADO COLETIVO INTERFERE NA PARTICULARIDADE DOS INDIVÍDUOS. O TEXTO TRAZ UMA DISCUSSÃO SOBRE OS CAMINHOS DO DESENVOLVIMENTO (CRESCIMENTO E BEM-ESTAR), DA IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE INSTITUCIONAL NA TRAJETÓRIA DO DESENVOLVIMENTO E APRESENTA UM ESTUDO DE CASO APLICADO À GESTÃO DE BANCOS DE FOMENTO, EM ESPECIAL, O NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO BRICS. APESAR DAS EXPECTATIVAS POSITIVAS E DO CENÁRIO PROMISSOR DE CRESCIMENTO DOS BRICS, A INCERTEZA SEMPRE RODEOU O AMBIENTE INSTITUCIONAL DE TAIS PAÍSES PELO MODO DE RELACIONAMENTO POLÍTICO-SOCIAL CAUSADO PELA AMBIGUIDADE DE GOVERNANTES E EMPRESÁRIOS E DA INÉRCIA SOCIAL PERANTE OS FATOS. NESTE CONTEXTO, O NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO FOI CRIADO PARA ESTREITAR AS RELAÇÕES INTRAGRUPO E AMPLIAR OS ESFORÇOS PARA SUPERAR OS OBSTÁCULOS DO DESENVOLVIMENTO VIA AMBIENTE INSTITUCIONAL. | PORTUGUES | RENATO CZARNOTTA | NUNO MANOEL MARTINS DIAS FOUTO | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
64 | 2018 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA | ECONOMIA | ECONOMIA APLICADA | TESE | ambiente institucional e margens extensiva e intensiva do comércio internacional do brics no período de 2000 a 2014 | O AMBIENTE INSTITUCIONAL EM QUE UM PAÍS ESTÁ INSERIDO É UM IMPORTANTE DETERMINANTE DE COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. ENTENDEM-SE, COMO INSTITUIÇÕES, REGRAS PARA REGULAR AÇÕES ECONÔMICAS, POLÍTICAS E SOCIAIS. ASSIM, UMA BOA QUALIDADE INSTITUCIONAL PODE FACILITAR E MELHORAR AS RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE GRUPOS PAÍSES PELOS MENORES CUSTOS DE TRANSAÇÕES. NESSE SENTIDO, DADO O AGRUPAMENTO DO BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL COMO BRICS APRESENTAR UM COMÉRCIO INTERNACIONAL ACIMA DA MÉDIA MUNDIAL, ESTE TRABALHO TEVE POR OBJETIVO AVALIAR O EFEITO DA QUALIDADE DO AMBIENTE INSTITUCIONAL POLÍTICO E ECONÔMICO SOBRE AS MARGENS INTENSIVA E EXTENSIVA DE EXPORTAÇÕES DO GRUPO, NO PERÍODO DE 2000 A 2014. ESPECIFICAMENTE, BUSCOU-SE: A) AVALIAR A EVOLUÇÃO DOS FLUXOS DE COMÉRCIO INTERNACIONAL DE CADA UM DOS PAÍSES QUE COMPÕEM O BRICS; B) AVALIAR A QUALIDADE DO AMBIENTE INSTITUCIONAL POLÍTICO E ECONÔMICO E IDENTIFICAR SEUS EFEITOS SOBRE O COMÉRCIO INTERNACIONAL DO GRUPO; C) IDENTIFICAR O EFEITO E A CONTRIBUIÇÃO ADVINDA DA FORMAÇÃO DO GRUPO BRICS SOBRE AS MARGENS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL; D) VERIFICAR O EFEITO DO AMBIENTE INSTITUCIONAL DE CADA PAÍSES DO GRUPO SOBRE AS MARGENS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL; E E) IDENTIFICAR OS EFEITOS DA HETEROGENEIDADE INSTITUCIONAL SOBRE AS MARGENS EXTENSIVA E INTENSIVA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL DO BRICS. O REFERENCIAL TEÓRICO UTILIZADO PARA FUNDAMENTAR ESTA PESQUISA SE BASEOU NA TEORIA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL, TEORIA DAS INSTITUIÇÕES E NO MODELO GRAVITACIONAL. A ABORDAGEM EMPÍRICA UTILIZADA COMPREENDEU EQUAÇÕES DE GRAVIDADE, UTILIZANDO AS VARIÁVEIS DEPENDENTES VALOR TRANSACIONADO DAS EXPORTAÇÕES DO BRICS EM US$ E MARGENS EXTENSIVA E INTENSIVA, CALCULADAS COM BASE EM HUMMELS E KLENOW (2005). A PRIMEIRA EQUAÇÃO SE REFERE À VARIEDADE DE PRODUTOS E A SEGUNDA, AO FLUXO MONETÁRIO. PARA VERIFICAR O EFEITO DA QUALIDADE DOS AMBIENTES INSTITUCIONAIS POLÍTICO E ECONÔMICO, FORAM CONSTRUÍDOS DOIS ÍNDICES COM BASE NAS VARIÁVEIS DE KAUFMANN ET AL. (2004) (POLÍTICO) E DE BITTENCOURT ET AL. (2016) (ECONÔMICO). O PROCEDIMENTO DE ESTIMAÇÃO DAS EQUAÇÕES SUPRACITADAS FOI UM MODELO EM CROSS SECTION REPETIDO AO LONGO DO TEMPO, COM MÉTODO DE SELEÇÃO AMOSTRAL DE HECKMAN POR MÁXIMA VEROSSIMILHANÇA (ML). A AMOSTRA UTILIZADA NO ESTUDO CONSIDEROU AS EXPORTAÇÕES, DESAGREGADAS EM 5.108 PRODUTOS DE ACORDO COM O SISTEMA HARMONIZADO EM SEIS DÍGITOS (SH-6), DO BRICS PARA 54 PRINCIPAIS PARCEIROS COMERCIAIS NO PERÍODO DE 2000 A 2014, TOTALIZANDO UMA AMOSTRA DE 6.698.484 OBSERVAÇÕES. DE MANEIRA GERAL, OS RESULTADOS APONTARAM SIGNIFICANTE CRESCIMENTO NO MERCADO INTERNACIONAL DO GRUPO, MAS NO QUE SE REFERE À QUALIDADE DO AMBIENTE INSTITUCIONAL POLÍTICO E ECONÔMICO, OBSERVOU-SE BAIXA QUALIDADE INSTITUCIONAL. NO QUE SE REFERE ÀS MARGENS INTENSIVA E EXTENSIVA, NOTOU-SE QUE A CHINA FOI O PRINCIPAL PAÍS EXPORTADOR (MARGEM INTENSIVA) E A ÁFRICA DO SUL O PAÍS QUE EXPORTOU MAIOR VARIEDADE DE PRODUTOS (MARGEM EXTENSIVA). QUANTO AOS RESULTADOS DAS EQUAÇÕES ESTIMADAS, O AGRUPAMENTO DO BRICS CONTRIBUIU POSITIVAMENTE PARA AS EXPORTAÇÕES DO GRUPO, MAS APENAS NO QUE SE REFERE AO VALOR MONETÁRIO TRANSACIONADO; O AMBIENTE INSTITUCIONAL POLÍTICO DO BRICS INDICOU INFLUÊNCIA POSITIVA SOBRE AS EXPORTAÇÕES EM TERMOS DE FLUXO DE COMÉRCIO E NÚMERO DE PRODUTOS; O AMBIENTE INSTITUCIONAL DOS PARCEIROS COMERCIAIS INDICOU QUE UMA MELHOR QUALIDADE INSTITUCIONAL DOS PARCEIROS COMERCIAIS AUMENTA A VARIEDADE DE PRODUTOS EXPORTADO; O AMBIENTE INSTITUCIONAL ECONÔMICO DO BRICS E DOS PRINCIPAIS PARCEIROS COMERCIAIS INDICOU QUE UMA MELHOR QUALIDADE INSTITUCIONAL ECONÔMICA TENDE A AUMENTAR AS EXPORTAÇÕES TANTO EM NÚMERO DE PRODUTOS QUANTO EM VALOR MONETÁRIO; O AMBIENTE INSTITUCIONAL EM CADA PAÍS DO GRUPO APRESENTOU EFEITO POSITIVO NO BRASIL, RÚSSIA, CHINA E ÍNDIA, COMPARATIVAMENTE À ÁFRICA DO SUL NOS FLUXOS MONETÁRIOS E EFEITO NEGATIVO NA GAMA DE PRODUTOS; E A HETEROGENEIDADE INSTITUCIONAL POLÍTICA E ECONÔMICA MOSTROU QUE AS DISPARIDADES INSTITUCIONAIS ENTRE OS PAÍSES DA AMOSTRA AFETAM NEGATIVAMENTE O COMÉRCIO INTERNACIONAL DO BRICS. DIANTE DO EXPOSTO, EM TERMOS MUNDIAIS, OS BRICS TÊM AINDA BAIXA QUALIDADE INSTITUCIONAL POLÍTICA E ECONÔMICA, APRESENTANDO ESTES FATORES EFEITO POSITIVO NAS EXPORTAÇÕES DO GRUPO. SENDO ASSIM, BUSCAR POR MELHORIAS NESSES DOIS ÂMBITOS PODE MELHORAR AS EXPORTAÇÕES DESSES PAÍSES, SEJA NO ALCANCE DE NOVOS PARCEIROS COMERCIAIS, SEJA NO AUMENTO DO FLUXO TRANSACIONADO. | PORTUGUES | JULIANA DE SALES SILVA | JOAO EUSTÁQUIO DE LIMA | SUDESTE | MG | ||||||||||||||
65 | 2018 | UNIVERSIDADE DE FORTALEZA | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS | DISSERTAÇÃO | melhores práticas de governança corporativa recomendadas pela oecd adotadas pelas maiores empresas dos países do brics | A ADOÇÃO DE MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA PELAS EMPRESAS TEM SIDO UM MEIO DE GARANTIR OS INTERESSES DOS STAKEHOLDERS, E NESSE CENÁRIO A EVIDENCIAÇÃO E TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES TEM UM PAPEL CRUCIAL. PORÉM PARA ESTUDAR A GOVERNANÇA CORPORATIVA, FAZ-SE NECESSÁRIO ENTENDER QUAL O AMBIENTE EM QUE OS PAÍSES ESTÃO INSERIDOS, JÁ QUE OS GOVERNOS SÃO RESPONSÁVEIS POR CRIAREM O AMBIENTE EM QUE OS INDIVÍDUOS E EMPRESAS CONDUZEM SUAS ATIVIDADES. FRENTE A ESSE CONTEXTO, DEFINIU-SE COMO OBJETIVO GERAL DESTA PESQUISA ANALISAR AS MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA QUE AS MAIORES EMPRESAS DOS PAÍSES DO BRICS TÊM ADOTADO, UTILIZANDO COMO CATEGORIA DE ANÁLISE O PRINCÍPIO DE EVIDENCIAÇÃO E TRANSPARÊNCIA RECOMENDADO PELA OECD. QUANTO A ABORDAGEM, TRATA-SE DE PESQUISA QUALITATIVA, DO TIPO DESCRITIVA, FAZENDO USO DE TÉCNICA DE COLETA DE DADOS DOCUMENTAL E TÉCNICA DE ANÁLISE DE CONTEÚDO. OS RESULTADOS EVIDENCIARAM QUE OS PAÍSES DO BRICS CRIARAM OS SEUS PRÓPRIOS CÓDIGOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA, QUE TÊM COMO BASE O CÓDIGO PROPOSTO PELA OECD, PORÉM NÃO FOI ENCONTRADO NAS LEGISLAÇÕES DE TRÊS DOS CINCO PAÍSES LEIS ESPECÍFICAS SOBRE O PRINCÍPIO DE EVIDENCIAÇÃO E TRANSPARÊNCIA, COMO TAMBÉM PUNIÇÕES CASO HAJA O DESCUMPRIMENTO DE TAL PRINCÍPIO; QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS PELA FISCALIZAÇÃO; E COMO DEVERIA SER REALIZADA A FISCALIZAÇÃO. PORTANTO, CONCLUI-SE QUE AS MAIORES EMPRESAS DO BRICS ATENDEM PARCIALMENTE AO PRINCÍPIO DE EVIDENCIAÇÃO E TRANSPARÊNCIA RECOMENDADO PELA OECD, E QUE AS LEGISLAÇÕES DOS PAÍSES NÃO INFLUENCIAM NO NÍVEL DE ADOÇÃO DESSAS EMPRESAS, AO PRINCÍPIO DE EVIDENCIAÇÃO E TRANSPARÊNCIA. | PORTUGUES | PRISCILA DE SOUZA NUNES | ODERLENE VIEIRA DE OLIVEIRA | NORDESTE | CE | ||||||||||||||
66 | 2018 | UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇÕES INTERNACIONAIS | DISSERTAÇÃO | o papel do brics e sua influência na governança do sistema internacional | O PRESENTE TRABALHO TEM POR OBJETIVO DISCUTIR O BRICS E SEU POTENCIAL DE INFLUÊNCIA NA GOVERNANÇA DO SISTEMA INTERNACIONAL. O BRICS, ACRÔNIMO FORMADO POR BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL, É ANALISADO COMO EXPRESSÃO DA ASCENSÃO DOS PAÍSES EMERGENTES NO CENÁRIO INTERNACIONAL. O SISTEMA INTERNACIONAL PASSA POR UMA TRANSIÇÃO E OS MECANISMOS DE GOVERNANÇA GLOBAL EXISTENTES NÃO ESTÃO MAIS EM CONDIÇÕES DE REPRESENTAR A ATUAL CONFIGURAÇÃO ECONÔMICA MUNDIAL. PERCEBE-SE QUE HÁ UM DESEQUILÍBRIO DE PODER ENTRE OS PAÍSES DO SUL E OS DO NORTE, E O BRICS ALMEJA REVERTER ESSE QUADRO, PARA CONVERTER A SUA INFLUÊNCIA ECONÔMICA EM MAIOR INFLUÊNCIA POLÍTICA. A CRIAÇÃO DO NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO (NBD) E DO ARRANJO CONTINGENTE DE RESERVAS (ACR) PODE SER UM CAMINHO PARA ALCANÇAR ESSE OBJETIVO. ESTE TRABALHO PRETENDE ESTUDAR OS PARÂMETROS DETERMINANTES DA RELEVÂNCIA DO BRICS, O QUE O NBD REPRESENTA PARA O FUTURO DA COOPERAÇÃO ENTRE OS PAÍSES DO GRUPO, E COMO PODE SER UM VETOR PARA A CONSOLIDAÇÃO E AUMENTO DA INFLUÊNCIA DESSES PAÍSES NA GOVERNANÇA GLOBAL. | PORTUGUES | FELIPE AMORIM CAMPOS | ANTONIO RENILDO SANTANA SOUZA | NORDESTE | BA | ||||||||||||||
67 | 2018 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | uma análise das inter-relações entre os retornos de índices das principais bolsas de valores do g7 e dos brics | O PRESENTE TRABALHO TEM POR OBJETIVO A ANÁLISE DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE O BLOCO DO G7, REPRESENTANDO OS PAÍSES DESENVOLVIDOS, E OS BRICS, REPRESENTANDO OS PAÍSES EMERGENTES. PARA ALCANÇAR TAL OBJETIVO, FORAM UTILIZADOS RETORNOS DAS SÉRIES TEMPORAIS DOS PRINCIPAIS ÍNDICES DOS MERCADOS BURSÁTEIS ESTUDADOS. A AMOSTRA UTILIZADA COMPREENDE O PERÍODO DE 2005 A 2015, E FOI SUBDIVIDIDA EM TRÊS AMOSTRAS: PERÍODO PRÉ-CRISE MUNDIAL (2005-2007); CRISE (2007-2012); PÓS-CRISE (2012-2015). TAMBÉM FORAM UTILIZADOS MÉTODOS ECONOMÉTRICOS COMO CAUSALIDADE DE GRANGER, TESTES DA RAIZ UNITÁRIA E O MODELO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS. OS RESULTADOS MOSTRAM QUE EM PERÍODOS DE INSTABILIDADE ECONÔMICA AS RELAÇÕES DE CAUSALIDADE ENTRE OS ÍNDICES AUMENTAM EM DETRIMENTO AOS PERÍODOS DE MAIOR ESTABILIDADE ECONÔMICA. TAMBÉM É MOSTRADO QUE O MERCADO NORTE-AMERICANO, ATRAVÉS DO SEU ÍNDICE S&P-500, INFLUENCIA, NO PERÍODO DA CRISE MUNDIAL, SIGNIFICATIVAMENTE OS DEMAIS MERCADOS BURSÁTEIS. | INGLES | MILTON LOPES DILL NETO | RAFAEL MOURA AZEVEDO | NORDESTE | PE | ||||||||||||||
68 | 2018 | UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE | INTERDISCIPLINAR | SISTEMAS DE GESTÃO | DISSERTAÇÃO | desenvolvimento de um índice de competitividade sustentável para aplicação ao contexto do brics | ESTE ESTUDO OBJETIVA APRESENTAR O DESENVOLVIMENTO DE UM ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE SUSTENTÁVEL (ICS) PARA APLICAÇÃO AO CONTEXTO DO BRICS. O ICS FOI DESENVOLVIDO COM SUPORTE DO MÉTODO DE APOIO A TOMADA DE DECISÃO MULTICRITÉRIO TOPSIS (TECHNIQUE FOR ORDER PREFERENCE BY SIMILARITY TO IDEAL SOLUTION), DE FORMA A PERMITIR COMPARAR E SELECIONAR O MELHOR DESEMPENHO ENTRE OS PAÍSES QUE COMPÕEM O GRUPO DE ECONOMIAS EMERGENTES BRICS. PARA VALIDAÇÃO DO ICS, FORAM ANALISADOS OS CINCO PAÍSES FORMADORES DO BLOCO BRICS - BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL – A PARTIR DA MODELAGEM DOS RESULTADOS APRESENTADOS PELOS RELATÓRIOS DOS ÍNDICES DE CAPITAL HUMANO E COMPETITIVIDADE, PUBLICADOS PELO BANCO MUNDIAL ANUALMENTE NO FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL (TRADUÇÃO LIVRE DA LÍNGUA INGLESA, WORLD ECONOMIC FÓRUM – WEF) E PELO ÍNDICE DE INOVAÇÃO PUBLICADO PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (TRADUÇÃO LIVRE DA LÍNGUA INGLESA, WORLD INTELLECTUAL PROPERTY ORGANIZATION – WIPO), NO PERÍODO DE 2015 A 2017. OPTOU-SE POR UTILIZAR O TOPSIS PARA TAL ANÁLISE, VISTO TER O MÉTODO COMO PRINCÍPIO A SELEÇÃO POR SIMILARIDADE DA ALTERNATIVA QUE MAIS SE APROXIMA DA SOLUÇÃO IDEAL POSITIVA E A QUE MAIS SE AFASTA DA SOLUÇÃO ANTI-IDEAL, GERANDO ASSIM UMA ORDENAÇÃO PARA ANÁLISE DENTRO DOS CRITÉRIOS ESCOLHIDOS. NESTE SENTIDO, ESTE ESTUDO APRESENTA E DESCREVE A METODOLOGIA ADOTADA NO DESENVOLVIMENTO E NA APLICAÇÃO DO MÉTODO, COMO TAMBÉM ELABORA AVALIAÇÕES, CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES, COM BASE NOS RESULTADOS, QUE PODEM OFERECER UMA REFERÊNCIA NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO, POR PARTE DOS EXECUTIVOS DO SETOR PÚBLICO E PRIVADO, EM SEUS PROJETOS E ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR SUAS PERFORMANCES JUNTO AOS PAÍSES DESENVOLVIDOS. A ANÁLISE DOS DADOS PELO MÉTODO TOPSIS, REVELOU QUE DENTRE AS DIMENSÕES CONSIDERADAS PARA AS ALTERNATIVAS, A SOLUÇÃO MAIS IDEAL DENTRO DO BLOCO BRICS REFERIU-SE A CHINA DESTACANDO-SE NOS QUESITOS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE PARA ATENDER AO QUE SE CONSIDERA SEREM OS INTERESSES PREMENTES AO ENFRENTAMENTO DA CONCORRÊNCIA NO MERCADO GLOBAL. | PORTUGUES | ROSANGELA DE LIMA GONCALVES SAISSE | GILSON BRITO ALVES LIMA | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
69 | 2018 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | medida de competitividade do bloco brics e o seu impacto na economia cearense - uma análise entre 2003-2017 | O BRICS, BLOCO DE ECONOMIAS DÍSPARES, ENVOLVENDO 4 PAÍSES, QUAIS SEJAM: BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA E CHINA – E INICIALMENTE CUNHADO POR IDEIA DO ANALISTA DA GOLDMAN SACHS, JIM O’NEILL EM 2001 – TORNA-SE UM GRUPO ECONÔMICO, EMBORA SINALIZANDO UM VIÉS MAIS AMPLO, COM IMPACTOS, INCLUSIVE, NA POLÍTICA APÓS O PRIMEIRO ENCONTRO EM 2008 EM ECATERIMBURGO, RÚSSIA. O GRUPO TORNA-SE BRICS A PARTIR DE 2011 COM A ENTRADA DA ÁFRICA DO SUL. NESSE CONTEXTO EM QUE O BRASIL PODE SE BENEFICIAR POR MEIO DA COSTURA DE PARCERIAS ECONÔMICAS INTRA-BRICS, TEMOS POR CONSEQUÊNCIA O BENEFÍCIO POSSIVELMENTE GERADO NOS ENTES FEDERATIVOS. ESTE TRABALHO SITUA-SE A PARTIR DE UMA ANÁLISE DA ESTRUTURA DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES CEARENSES PARA OS BRICS DE 2003 ATÉ 2017, EM QUE DESENVOLVEMOS UM MODELO ECONOMÉTRICO COM ESTIMAÇÃO POR MEIO DO MÉTODO DE MÍNIMOS QUADRADOS GENERALIZADOS EM PAINEL, ONDE ENCONTRAMOS EVIDÊNCIAS DE QUE A CRIAÇÃO DO BLOCO AFETOU POSITIVAMENTE A ECONOMIA CEARENSE NO QUE TANGE AS EXPORTAÇÕES. | PORTUGUES | JOSE VALTER MAURICIO DE ALENCAR | JOAO MÁRIO SANTOS DE FRANCA | NORDESTE | CE | ||||||||||||||
70 | 2018 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE | ENGENHARIAS III | ENGENHARIA DE PRODUÇÃO | DISSERTAÇÃO | fatores que influenciam a emissão do co2: um estudo nos países membros do oecd e do brics | O EQUILÍBRIO ENTRE O CRESCIMENTO ECONÔMICO E ECONOMIA DE BAIXO CARBONO TORNOU-SE UM ALVO PARA DESENVOLVER UMA SOCIEDADE SUSTENTÁVEL, PRINCIPALMENTE NOS PAÍSES EMERGENTES. O OBJETIVO DESTE TRABALHO É IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O AUMENTO DAS EMISSÕES DE CO2 NOS PAÍSES MEMBROS DA OECD E DO BRICS E, COMO OS PAÍSES EMERGENTES ESTÃO NESSE CONTEXTO, JÁ QUE POSSUEM COMO MAIOR DESAFIO, O DE MANTER O CRESCIMENTO ECONÔMICO E A INDUSTRIALIZAÇÃO DE SUA ECONOMIA EM CONSONÂNCIA COM A REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS. O ESTUDO FOI REALIZADO COM DADOS DE 40 PAÍSES, DESENVOLVIDOS E EMERGENTES, COM CORTE LONGITUDINAL NO PERÍODO DE 2000 A 2014. NA ANÁLISE DOS DADOS FOI UTILIZADA A TÉCNICA DE ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA. TEVE COMO VARIÁVEL DEPENDENTE A EMISSÃO DE CO2 E COMO VARIÁVEIS INDEPENDENTES: PIB, IDH, POPULAÇÃO, ÁREA FLORESTAL, TERRITÓRIO, CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA, PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE ENERGIAS RENOVÁVEIS E, USO DE ENERGIA. A ANÁLISE FOI DIVIDIDA EM TRÊS GRUPOS DE PAÍSES CUJOS RESULTADOS DEMONSTRARAM QUE, NO GRUPO UM, OS PAÍSES CANADÁ, AUSTRÁLIA E ESTADOS UNIDOS FORAM OS OUTLIERS NA EMISSÃO DE CO2 POR HAB/KM², SENDO O USO DE ENERGIA, O PRINCIPAL FATOR DE CONTRIBUIÇÃO NAS EMISSÕES. NO GRUPO DOIS, NENHUMA VARIÁVEL FOI CONSIDERADA SIGNIFICATIVA. JÁ NO GRUPO TRÊS, OS FATORES SIGNIFICATIVOS NA EQUAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DA EMISSÃO DE CARBONO FORAM: USO DE ENERGIA E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. NESSE GRUPO, A RÚSSIA FOI CONSIDERADA OUTLIER, SENDO O PAÍS COM MAIOR EMISSÃO DE CO2 POR HAB/KM² E CUJOS PRINCIPAIS FATORES DE CONTRIBUIÇÃO FORAM PIB, USO DE ENERGIA, ÁREA FLORESTAL E IDH. POR FIM, OS RESULTADOS APRESENTARAM UM PANORAMA DOS TRÊS GRUPOS DE PAÍSES CORRELACIONADOS AS COVARIÁVEIS DA PESQUISA, O QUE POSSIBILITOU IDENTIFICAR A CHINA COMO MAIOR EMISSOR DE CO2 POR HAB/KM². QUANTO À RELAÇÃO ENTRE PAÍSES DESENVOLVIDOS QUE CRESCERAM ECONOMICAMENTE NO PERÍODO ANALISADO, OBSERVOU-SE QUE NÃO NECESSARIAMENTE OCORREU UM AUMENTO DAS EMISSÕES DE CARBONO. AS COVARIÁVEIS USO DE ENERGIA E USO DE ENERGIA ELÉTRICA, QUANDO ATRELADAS AO CRESCIMENTO ECONÔMICO DOS PAÍSES EMERGENTES, APRESENTARAM-SE COMO AS MAIS SIGNIFICATIVAS DENTRO DA PESQUISA REALIZADA. OS RESULTADOS OBTIDOS VARIARAM DE UM GRUPO DE PAÍSES PARA O OUTRO, COM SEUS OUTLIERS ANALISADOS NESTE TRABALHO | PORTUGUES | GIOCONDA SUNCION ACUNA | MARIO ORESTES AGUIRRE GONZALEZ | NORDESTE | RN | ||||||||||||||
71 | 2018 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO | DIREITO | DIREITO | TESE | financiando o desenvolvimento desde o direito internacional subalterno? brics e o novo banco do desenvolvimento sob a agenda de gênero | A PRESENTE TESE TEM O ESCOPO DE ANALISAR À LUZ DOS APORTES DO TERCEIRO MUNDO AO DIREITO INTERNACIONAL (THIRD WORLD APPROACHES TO INTERNATIONAL LAW) A EMERGÊNCIA, BEM COMO OS LIMITES E POTENCIALIDADES, DO NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO COMO ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL, ESPECIFICAMENTE COMO BANCO MULTILATERAL DE DESENVOLVIMENTO, QUE RESPONDA ÀS CRÍTICAS À SUBREPRESENTAÇÃO DAQUELES PAÍSES E À DISSOCIAÇÃO DO FINANCIAMENTO AO DESENVOLVIMENTO COM OS DIREITOS HUMANOS. O TRABALHO SE UTILIZA DESSE MARCO TEÓRICO PARA PROBLEMATIZAR A CONSTRUÇÃO DO DIREITO AO DESENVOLVIMENTO NO DIREITO INTERNACIONAL, LANÇANDO MÃO DO RECORTE DE GÊNERO EM RAZÃO DA RELEVÂNCIA PECULIAR QUE ESTA CATEGORIA POSSUI PARA ANALISAR OS DESAFIOS DE CONTEÚDO E DE EFETIVAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO DIREITO INTERNACIONAL. ALÉM DA DISCUSSÃO TEÓRICA, O TRABALHO SE ESTRUTURA NA COMPARAÇÃO ENTRE O MODELO DE FINANCIAMENTO INSTITUÍDO PELO GRUPO BANCO MUNDIAL, E NOTADAMENTE POR SEU BANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO, PARA O SUL GLOBAL E A RETÓRICA ALTERNATIVA INTENTADA PELOS BRICS A PARTIR DE SEU BANCO MULTILATERAL DE DESENVOLVIMENTO, VISANDO A APONTAR DESAFIOS INSTITUCIONAIS E NORMATIVOS PARA EFETIVÁ-LA. | PORTUGUES | MARIANA YANTE BARRETO PEREIRA | AURELIO AGOSTINHO DA BOAVIAGEM | NORDESTE | PE | ||||||||||||||
72 | 2019 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | CIÊNCIA POLÍTICA | DISSERTAÇÃO | ascensão dos brics: uma nova geopolítica mundial? | A CRIAÇÃO DA SIGLA BRIC (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA E CHINA) SE DEU COM BASE EM UM ESTUDO SOBRE MERCADOS EMERGENTES. APROVEITANDO-SE DE UMA CONJUNTURA CARACTERIZADA PELA CRISE NO CENTRO HEGEMÔNICO DE PODER A CÚPULA DOS BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL) TORNOU-SE ALGO MUITO MAIS PROFUNDO QUE UMA SIMPLES APROXIMAÇÃO DE MERCADOS. SEUSMEMBROS, APESAR DE TEREM HISTÓRICOS, CULTURAS E SOCIEDADES MUITO DIFERENTES, TINHAM INTERESSES COMUNS BASEADOS NA COOPERAÇÃO SUL-SUL, NO DESENVOLVIMENTO E NA MULTILATERALIDADE QUE PERMITIRAM AO GRUPO FORMAR UM BLOCO QUE PASSOU A CONSTITUIR UM NOVO PROJETO DE SISTEMA INTERNACIONAL. ASSIM, O PRESENTE TRABALHO TEM POR OBJETIVO ENTENDER COMO SE DEU A ASCENSÃO INTERNACIONAL DOS BRICS ENTENDO ESSE FENÔMENO COMO UM PROCESSO DE LONGO PRAZO, INSERIDO EM UM CONTEXTO INTERNACIONAL DE CRISE. PARA ISSO, UTILIZAREMOS O MÉTODO DO MATERIALISMO HISTÓRICO, ANALISANDO QUALITATIVAMENTE AS RELAÇÕES POLÍTICAS E SOCIOECONÔMICAS QUE CONFIGURAM AS RELAÇÕES CENTRO-PERIFERIA QUE FORAM CONSTRUÍDAS HISTORICAMENTE. A BASE TEÓRICA UTILIZADA PARA COMPREENDER A RELAÇÃO DOS BRICS COM O SISTEMA INTERNACIONAL É A TEORIA DO SISTEMA-MUNDO. O TRABALHO SERÁ DIVIDIDO EM TRÊS CAPÍTULOS, NOS QUAIS SERÃO ABORDADOS PRIMEIRAMENTE AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS E O PAPEL DOS BRICS NO SÉCULO XXI; EM SEGUIDA A CONFORMAÇÃO DOS BRICS E SUAS RELAÇÕES ENTRE SI; POR FIM, FALAREMOS SOBRE AS RELAÇÕES POLÍTICAS INTERNAS DOS PAÍSES, RESSALTANDO OS CONFLITOS DE INTERESSES DOS GRUPOS SOCIAIS QUE CONGREGAM OS PAÍSES DO GRUPO. CONCLUIREMOS QUE A CRIAÇÃO DO GRUPO CONFIGUROU UMA NOVA POSSIBILIDADE DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA INTERNACIONAL QUE AFETOU DIRETAMENTE O STATUS QUO O QUE GEROU REAÇÕES DO CENTRO HEGEMÔNICO. | PORTUGUES | CAROLINE CHAGAS DE ASSIS | ANALUCIA DANILEVICZ PEREIRA | SUL | RS | ||||||||||||||
73 | 2019 | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ | INTERDISCIPLINAR | ECONOMIA REGIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS | DISSERTAÇÃO | o fluxo comercial da celulose brasileira para os brics, 1990 a 2016 | DITO PELA PRIMEIRA VEZ EM 2001, O TERMO BRICS, FAZ REFERÊNCIA AOS PAÍSES EMERGENTES BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL, E DESPERTOU INTERESSE DE MUITOS INVESTIDORES QUANDO UM ECONOMISTA VIU A POSSIBILIDADE DOS MESMOS APRESENTAREM UM ELEVADO CRESCIMENTO ECONÔMICO E SUPERAR OS PAÍSES RICOS EM ALGUNS ANOS. ENTRETANTO, MESMO POSSUINDO UMA INDISCUTÍVEL SIGNIFICÂNCIA NO COMÉRCIO EXTERNO, AINDA ENCONTRAM-SE ESCASSOS OS ESTUDOS QUE AVALIAM A EVOLUÇÃO DO FLUXO COMERCIAL ENTRE BRASIL E BRICS. DESSA FORMA, BUSCANDO PREENCHER ESSA LACUNA O PRESENTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR O DESEMPENHO DE EXPORTAÇÃO E O CRESCIMENTO DO FLUXO DE COMÉRCIO INTRA-INDÚSTRIA DO SETOR BRASILEIRO DE CELULOSE ANTES E DEPOIS DA FORMAÇÃO DO BRICS. PARA TANTO, SERÃO ESTIMADOS OS ÍNDICES DE INTENSIDADE DE COMÉRCIO (IIC), DE ORIENTAÇÃO REGIONAL DAS EXPORTAÇÕES (IOR), DE GRUBEL E LLOYD (GL) E DE MENON E DIXON. OS RESULTADOS OBTIDOS INDICARAM QUE O PADRÃO DE COMÉRCIO NESTE SETOR, SE MOSTROU COMO INTERINDUSTRIAL EM QUASE A TOTALIDADE DOS ANOS, COM UMA EVOLUÇÃO ESTÁVEL, PORÉM LENTA EM SUAS RELAÇÕES BILATERIAS. ESTE TRABALHO PODE SER UTILIZADO TANTO COMO UMA FERRAMENTA PRÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO BRASILEIRO DE CELULOSE PARA O BRICS COMO PARA POSSÍVEIS EXPANSÕES DE COMÉRCIO. | PORTUGUES | LETICIA SOARES VIANA | NAISY SILVA SOARES | NORDESTE | BA | ||||||||||||||
74 | 2019 | UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA | ECONOMIA | ECONOMIA | TESE | economia internacional: bolhas racionais nas taxas de câmbio dos brics e limite da variação das reservas para decisão de empréstimos | ESTE TRABALHO COMPREENDE DOIS ESTUDOS EM ECONOMIA INTERNACIONAL. O PRIMEIRO REALIZA TESTES PARA VERIFICAR A PRESENÇA DE BOLHAS RACIONAIS NAS TAXAS DE CÂMBIO DOS BRICS EM RELAÇÃO AO DÓLAR NORTE-AMERICANO. PARA O VALOR FUNDAMENTAL DA TAXA DE CÂMBIO FORAM USADAS DUAS ESPECIFICAÇÕES ESTRUTURAIS: A REGRA PPP PURA E A REGRA PPP AJUSTADA PELO DIFERENCIAL DE JUROS ENTRE O PAÍS E OS ESTADOS UNIDOS. FORAM ANALISADOS QUATRO MODELOS: BOLHAS EXPLOSIVAS, MÚLTIPLAS, RECORRENTES DO TIPO EVANS E INTRÍNSECAS. HÁ EVIDÊNCIAS DA PRESENÇA DE PELO MENOS UMA DESSAS BOLHAS PARA BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA E ÁFRICA DO SUL, MAS NENHUMA PARA A CHINA. O SEGUNDO ESTUDO PROPÕE UMA METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE UM LIMITE DA VARIAÇÃO DE RESERVAS INTERNACIONAIS PARA DECISÕES DE EMPRÉSTIMOS DE CREDORES INTERNACIONAIS PARA PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO. TAL LIMITE DEPENDE DOS ESTOQUES DE DÍVIDA E DAS RESERVAS INTERNACIONAIS, BEM COMO DA PERCEPÇÃO DO RISCO DE INADIMPLÊNCIA DO PAÍS. USANDO ESSE LIMITE, REALIZOU-SE UM EXERCÍCIO CONTRAFACTUAL PARA CALCULAR AS SÉRIES DE RESERVAS INTERNACIONAIS QUE MINIMIZAM O CUSTO TOTAL DE CARREGAMENTO DAS RESERVAS PARA CINCO PAÍSES ARGENTINA, BRASIL, CHILE, MÉXICO E PERU. | PORTUGUES | JUSSARA RIBEIRO | OSVALDO CANDIDO DA SILVA FILHO | CENTRO-OESTE | DF | ||||||||||||||
75 | 2019 | UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO ( MARÍLIA ) | COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO | CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO | TESE | cenários da conjuntura e perspectivas das coautorias em artigos científicos no grupo geopolítico dos países brics | ANALISA O CONTEXTO GEOPOLÍTICO DOS PAÍSES BRICS COM FOCO NA PRODUTIVIDADE DE ARTIGOS CIENTÍFICOS PUBLICADOS EM COAUTORIA INTERNACIONAL COM INDEXAÇÕES NA BASE SCOPUS DURANTE O PERÍODO DE 1996 A 2015. UTILIZOU-SE METODOLOGICAMENTE DA ANÁLISE DE CONJUNTURA PARA DESCREVER AS CONDIÇÕES DE REALIDADES COMPATÍVEIS ÀS PERSPECTIVAS HISTÓRICAS, ECONÔMICAS, GEOGRÁFICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS E CIENTÍFICAS CORRESPONDENTES ÀS CINCO NAÇÕES BRICS. EXPLORAR TAIS CARACTERÍSTICAS OBJETIVA À INTENÇÃO DE APRESENTAR O CONTEXTO CONJUNTURAL DOS BRICS PARA SE COMPREENDER O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO GEOPOLÍTICA DOS SEUS COMPONENTES NO GRUPO E PROPORCIONAR CENÁRIOS QUE DEMONSTREM PERSPECTIVAS DO FUTURO DAS COAUTORIAS INTERNACIONAIS INTRA-BRICS. A ESCOLHA DO GRUPO DE PAÍSES COMO ELEMENTOS DO OBJETO DE PESQUISA JUSTIFICA-SE PELA NOTORIEDADE GLOBAL QUE ESSA ENTIDADE GEOPOLÍTICA TEM REPERCUTIDO EM MÚLTIPLOS DOMÍNIOS CIENTÍFICOS E FREQUENTES COBERTURAS JORNALÍSTICAS EM TODO O MUNDO. MÉTODO: A ANÁLISE DE CONJUNTURA FOI DELINEADA COMO O CERNE DOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS. PORÉM, FOI NECESSÁRIO O EMPREGO DE OUTRAS TÉCNICAS AUXILIARES PARA CONTRIBUIR AO PROCESSO DE LEVANTAMENTO DOS DADOS E SUAS RESPECTIVAS ORGANIZAÇÕES E ANÁLISES. DESSE MODO, SERVIRAM DE BASE AS SEGUINTES ATIVIDADES PROCEDIMENTAIS: ANÁLISE DE CATEGORIA, ANÁLISE DE REDES SOCIAIS, ESTUDOS PROSPECTIVOS COM O DESENVOLVIMENTO DE CENÁRIOS NORMATIVOS, ESTUDOS MÉTRICOS DA INFORMAÇÃO COM INDICADORES BIBLIOMÉTRICOS E CIENTOMÉTRICOS, ALÉM DE AMPLA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA QUE FUNDAMENTOU O REFERENCIAL TEÓRICO. RESULTADOS: ESTA PESQUISA IDENTIFICOU NOS LEVANTAMENTOS QUE OS PAÍSES BRICS COLETIVAMENTE SOMARAM 5.253.290 PUBLICAÇÕES DE ARTIGOS CIENTÍFICOS INDEXADOS NA BASE SCOPUS DURANTE O PERÍODO ESTABELECIDO COMO HORIZONTE TEMPORAL. AS COAUTORIAS INTERNACIONAIS INTRA-BRICS CORRESPONDERAM A 89.427 INCIDÊNCIAS DE ARTIGOS CIENTÍFICOS COM PUBLICAÇÕES COMPARTILHADAS POR AFILIAÇÕES DESSE GRUPO GEOPOLÍTICO. TAL QUANTIA REPRESENTOU 1,70% DOS ARTIGOS CIENTÍFICOS BRICS INDEXADOS NA SCOPUS DURANTE AS DUAS DÉCADAS DO PERÍODO INVESTIGADO E 5,08% DAS COAUTORIAS INTERNACIONAIS REGISTRADAS PELA REFERIDA BASE AOS PESQUISADORES DE AFILIAÇÕES DOS CINCO PAÍSES. A PRESENTE PESQUISA IDENTIFICOU QUE AS COAUTORIAS INTERNACIONAIS INTRA-BRICS AUMENTARAM DE FORMA CONSECUTIVA NOS CICLOS QUINQUENAIS ANALISADOS. AS PROGRESSÕES OBSERVADAS DEMONSTRARAM AS SEGUINTES TAXAS DE CRESCIMENTO POR QUINQUÊNIO: 1996-2000 COM 318,22%; 2001-2005 COM 171,89%; 2006-2010 COM 172,79%; E 2011-2015 COM 268,21%. NOTOU-SE QUE A VARIAÇÃO CRESCENTE FOI AMPLIANDO CONFORME INTENSIFICARAM OS PROCESSOS DE APROXIMAÇÃO GEOPOLÍTICA DOS CINCO PAÍSES E O ÚLTIMO QUINQUÊNIO REGISTROU UM SALTO SIGNIFICATIVO. APESAR DOS LEVANTAMENTOS APONTAREM PARA UMA TENDÊNCIA DE EXPANSÃO NAS COAUTORIAS INTERNACIONAIS INTRA-BRICS A ANÁLISE DESTA PESQUISA IDENTIFICOU QUE A SITUAÇÃO AINDA É DE POUCA REPRESENTATIVIDADE. BUSCANDO CONTRIBUIR COM O PROCESSO DE MONITORAMENTO FUTURO DAS COAUTORIAS INTERNACIONAIS INTRA-BRICS, EM QUE TOMOU-SE COMO FOCO A EFETIVIDADE DA INTEGRAÇÃO GEOPOLÍTICA NO GRUPO, FOI DESENVOLVIDO TRÊS CENÁRIOS PROSPECTIVOS. ASSIM, OS REGISTROS DE INCIDÊNCIA DAS COAUTORIAS INTERNACIONAIS INTRA-BRICS SERVEM DE BASE À PREDIÇÃO ELABORADA PARA PROJETAR A OCORRÊNCIA FUTURA NA INTERAÇÃO CIENTÍFICA DO GRUPO. NESSE SENTIDO, TRÊS CONFIGURAÇÕES FORAM PRODUZIDAS PELA TIPOLOGIA NORMATIVA COM PANORAMAS ESTIMADOS EM SITUAÇÕES PESSIMISTAS, REALISTAS E OTIMISTAS. TAIS PROGNÓSTICOS SE DESDOBRAM PELA EXTENSÃO DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO PARA O PERÍODO DE 2021 A 2050. LOGO, OS TRÊS CENÁRIOS ESTABELECEM METAS PARA O ACOMPANHAMENTO ESTRATÉGICO DA SITUAÇÃO DE TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS AO DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES INTRA-BRICS PELAS PARCERIAS GEOPOLÍTICAS EM COAUTORIAS INTERNACIONAIS. CONCLUSÃO: A IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA CHINA COMBINADA COM A ASCENSÃO PROGRESSIVA DA ÍNDIA EVIDENCIAM VANTAGENS QUE FAVORECEM O GRUPO E AMPLIAM O AMBIENTE POTENCIAL DE PARCERIAS EM COOPERAÇÕES DE MAIOR INTEGRAÇÃO GEOPOLÍTICA NO GRUPO BRICS. ASSIM, ENTENDE-SE QUE O FUTURO DAS PUBLICAÇÕES COMPARTILHADAS INTRA-BRICS ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADO AO NÍVEL DE INTERESSES ESTRATÉGICOS MANTIDOS PELAS RELAÇÕES GEOPOLÍTICAS COM PARCERIAS BILATERAIS E MULTILATERAIS ENTRE OS PAÍSES BRICS. MAS, A INTEGRAÇÃO EFETIVA DO GRUPO DEVE SER ESTIMULADA COMO POLÍTICA SUPRANACIONAL PRIORIZANDO O FORTALECIMENTO DA ENTIDADE CORPORATIVA QUE REPRESENTA INSTITUCIONALMENTE A GEOPOLÍTICA DOS PAÍSES EMERGENTES. PARA TANTO, A PRESENTE PESQUISA LEVANTOU NA LITERATURA UM CONJUNTO DE PRESSUPOSTOS CONSIDERADOS COMO RECOMENDAÇÕES EXEQUÍVEIS. DESSE MODO, A PRESENTE PESQUISA BUSCA APROXIMAR A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ÀS DISCUSSÕES DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS QUE OBJETIVAM AMPLIAR A INTEGRAÇÃO GEOPOLÍTICA PELAS PUBLICAÇÕES CONJUNTAS DE ARTIGOS CIENTÍFICOS ENTRE AFILIAÇÕES DE DISTINTOS PAÍSES. | PORTUGUES | MARCOS APARECIDO RODRIGUES DO PRADO | ELY FRANCINA TANNURI DE OLIVEIRA | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
76 | 2019 | UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇÕES INTERNACIONAIS | DISSERTAÇÃO | o novo banco de desenvolvimento: um meio de exercício de poder para o brics | O ESTABELECIMENTO DO NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO (NBD) FOI UM PASSO IMPORTANTE NA INSTITUCIONALIZAÇÃO DO BRICS. A PERGUNTA DE PESQUISA É: POR QUE O NBD É UM MEIO DE EXERCÍCIO DE PODER? A HIPÓTESE É QUE NORMAS E ATOS INSTITUCIONAIS DO BANCO CONSTITUEM UM MEIO DE EXERCÍCIO DE PODER EM VÁRIAS DIMENSÕES. O MARCO TEÓRICO, QUE FUNDAMENTA A HIPÓTESE, É A LITERATURA SOBRE O CONCEITO DE PODER, PRINCIPALMENTE A ABORDAGEM DE DAVID BALDWIN (2013), ACERCA DAS DIMENSÕES DO PODER. BALDWIN IDENTIFICOU CINCO DIMENSÕES (ESCOPO, DOMÍNIO, CUSTOS, PESO E MEIOS). POR MEIO DA SOMA DE ABORDAGENS COMPLEMENTARES, NYE (2011), BARNETT E DUVALL (2005), STRANGE (1994), WIGHT (2002), BERGER (2005), STUENKEL (2017B), ENTRE OUTROS, IDENTIFICAMOS MAIS SEIS DIMENSÕES DO PODER (MÉTODO DE APLICAÇÃO DE MEIOS, INCIDÊNCIA, AGÊNCIA VS. ESTRUTURA, GRAU DE DOMINÂNCIA, GEOGRÁFICA E GRAU DE TRANSIÇÃO). TODAS AS DIMENSÕES SÃO EXPLICADAS NO CAPÍTULO TEÓRICO. O MÉTODO É QUALITATIVO E QUANTITATIVO, COM A ANÁLISE DE DADOS EMPÍRICOS E FONTES PRIMÁRIAS (ACORDO CONSTITUTIVO, PROJETOS, MEMORANDOS DE ENTENDIMENTO, RELATÓRIOS OFICIAIS DO BANCO, ENTRE OUTROS), PARA A VERIFICAÇÃO DO GRAU DE PRESENÇA DE CADA DIMENSÃO DO PODER NA INSTITUIÇÃO NBD. COMO RESULTADOS, FORAM IDENTIFICADAS REPERCUSSÕES DO NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO PARA CADA DIMENSÃO DO PODER. | PORTUGUES | ROBSON CUNHA RAEL | ANA FLAVIA GRANJA E BARROS | CENTRO-OESTE | DF | ||||||||||||||
77 | 2019 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇÕES INTERNACIONAIS | TESE | a união europeia na governança global: uma análise das negociações com os brics e o gcc | AS ANÁLISES TRADICIONAIS DE POLÍTICA COMERCIAL DA UE DERIVAM DOS QUADROS TEÓRICOS DO LIBERALISMO COMERCIAL, DO AGENTE PRINCIPAL OU DO LIBERAL-INSTITUCIONALISMO. POUQUÍSSIMOS TRABALHOS TÊM ABORDADO ESSA ARENA DE POLÍTICA COMO PARTE DA POLÍTICA EXTERNA DA UE, OU UTILIZADO UMA ABORDAGEM DA TRADIÇÃO REALISTA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS. ESTE TRABALHO TRAZ UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A ANÁLISE DO POSICIONAMENTO DA UE EM RELAÇÃO AOS BRICS E AO GCC (GULF COOPERATION COUNCIL), DOIS BLOCOS QUE NÃO TEM SIDO ALVO DE UMA ESTRATÉGIA ARTICULADA DO BLOCO EUROPEU. A ABORDAGEM TEÓRICA UTILIZADA DERIVA DO QUADRO DO REALISMO COMERCIAL DESENVOLVIDO POR MEISSNER (2016), QUE EXPLICA COMO REGIÃO HOMÓLOGA, ATORES RIVAIS, ESTADOS MEMBROS E GRUPOS DE INTERESSE LEVAM A UM DESENHO INTER-REGIONAL OU BILATERAL DE POLÍTICA. IGUALMENTE, TAMBÉM SE AVALIA O USO DE INSTRUMENTOS COMERCIAIS PARA ATINGIR OBJETIVOS DE POLÍTICA EXTERNA E A ÊNFASE RECENTE DA UE EM INSTRUMENTOS BILATERAIS NA ARENA DO COMÉRCIO EXTERIOR – DOIS ASSUNTOS QUE TEM SIDO POUCO EXPLORADOS NA LITERATURA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS. | PORTUGUES | OTAVIO MACEDO VIEGAS | JANINA ONUKI | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
78 | 2019 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | ESTUDOS ESTRATÉGICOS INTERNACIONAIS | TESE | a liberalização comercial em âmbito global sobre os fluxos comerciais e de investimento externo direto (ied) dos países do brics – período 2000 a 2015 | OS ACORDOS DE COOPERAÇÃO ENTRE PAÍSES QUE TOMARAM IMPULSO NO SÉCULO XX TÊM EXPANDIDO E DIVERSIFICADO OS FLUXOS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL E DE IEDS, DINAMIZANDO AS TRANSAÇÕES DE BENS, SERVIÇOS E INVESTIMENTOS PRODUTIVOS. NESSE CONTEXTO, O AGRUPAMENTO DE PAÍSES ENTRE BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL (BRICS), INICIATIVA DE COOPERAÇÃO FORMADA NO INÍCIO DO SÉCULO XXI, FOI O FOCO DESSA PESQUISA. A FINALIDADE E OS BENEFÍCIOS MÚTUOS DESSA ALIANÇA TÊM GERADO DEBATES NOS ÂMBITOS ACADÊMICOS, ECONÔMICOS E POLÍTICOS. A ALIANÇA NASCEU NA ESTEIRA DOS DIVERSOS ACORDOS DE COOPERAÇÃO FIRMADOS NO SÉCULO PASSADO E DESPERTA CETICISMO SOBRE SUAS MOTIVAÇÕES, NATUREZA E OBJETIVOS POR SER UMA PARCERIA ENTRE PAÍSES QUE SÃO, A PRIMEIRA VISTA, IMPROVÁVEIS. O OBJETIVO PRINCIPAL DESTE ESTUDO É AVALIAR A LIBERALIZAÇÃO COMERCIAL EM ÂMBITO GLOBAL SOBRE OS FLUXOS COMERCIAIS E DE IEDS DOS PAÍSES DO BRICS. PARA TANTO, TRATA-SE DE UMA PESQUISA COM ALCANCE DESCRITIVO REALIZADA A PARTIR DE DADOS SECUNDÁRIOS DE MÚLTIPLAS FONTES LONGITUDINAL E ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA. SÃO SUAS PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES: (A) O ACORDO BRICS NÃO APRESENTOU INCREMENTO DO COMÉRCIO VIA DESGRAVAÇÃO TARIFÁRIA E ABERTURA COMERCIAL E, (B) APESAR DO AUMENTO DOS FLUXOS DE INVESTIMENTOS DO BRICS COMO UM TODO, OS ESTOQUES DE IEDS ENTRE OS MEMBROS FORAM BAIXOS (A EXCEÇÃO DA CHINA) SE COMPARADOS ÀS MÉDIAS MUNDIAIS. | PORTUGUES | SILVIA NATALIA BARBOSA BACK | EDUARDO ERNESTO FILIPPI | SUL | RS | ||||||||||||||
79 | 2019 | UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇÕES INTERNACIONAIS | DISSERTAÇÃO | “one bric(k) at a time”: a construção do banco dos brics sob o olhar das mídias brasileira e chinesa | COSTA, TUÍLA R. L. L. I. "ONE BRIC(K) AT A TIME": A CONSTRUÇÃO DO BANCO DOS BRICS SOB O OLHAR DAS MÍDIAS BRASILEIRA E CHINESA. 2019. 115F. DISSERTAÇÃO (MESTRADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS) – INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, RIO DE JANEIRO, 2019. ESTA DISSERTAÇÃO INVESTIGA COMO AS MÍDIAS BRASILEIRA E CHINESA, ATRAVÉS DOS VEÍCULOS JORNALÍSTICOS O GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO E CHINA DAILY, TRATARAM A INICIATIVA DE CONSTRUÇÃO DE UM BANCO DE DESENVOLVIMENTO IDEALIZADO PELOS PAÍSES DOS BRICS. COM ISSO, VISA ENTENDER COMO DIFERENTES MÍDIAS DE DOIS PAÍSES COMPONENTES DOS BRICS SE PORTAM FRENTE A UM IMPORTANTE ASSUNTO DE POLÍTICA INTERNACIONAL E QUAL INFLUÊNCIA POSSUEM PARA QUE TAL TEMA GANHE OU NÃO ADERÊNCIA INTERNA. PARA TANTO, REPORTAGENS NO PERÍODO ENTRE 2012-2014 (ANO DE INÍCIO DOS DEBATES SOBRE O BANCO E O ANO DE SUA CRIAÇÃO) FORAM COLETADAS E ANALISADAS, A FIM DE TRAÇAR UM PERFIL DE CADA JORNAL E, POR CONSEGUINTE, SEU COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO A ESSE TEMA. ALÉM DISSO, COMO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA, FEZ-SE UMA REGRESSÃO À DÉCADA DE 1970, PARA COMPREENDER COMO A CRISE QUE ASSOLOU ESSE PERÍODO TEVE IMPACTO EM DIVERSOS ÂMBITOS: SEJA NA ABERTURA DE FISSURAS NA ESTRUTURA DE PODER DO SISTEMA INTERNACIONAL, SEJA DESGASTANDO OS SUSTENTÁCULOS DA HEGEMONIA ESTABELECIDA, OU ESTABELECENDO NOVOS PARADIGMAS NA ESTRUTURA COMUNICACIONAL GLOBAL. NO BOJO DA CRISE DO CAPITALISMO QUE TINHA OS ESTADOS UNIDOS COMO EPICENTRO, SOMADO AO AVANÇO DA GLOBALIZAÇÃO, O MUNDO COMEÇOU A EXPERIMENTAR UM TENSIONAMENTO GEOPOLÍTICO, QUE SE VERIFICA, DE UM LADO, PELO VERTIGINOSO CRESCIMENTO DA CHINA COMO POTÊNCIA MUNDIAL COM PROJEÇÕES QUE SUGEREM A SUPERAÇÃO DOS EUA E, POR OUTRO, PELA EMERGÊNCIA DE GRUPOS REGIONAIS PERIFÉRICOS, ONDE SE ENCONTRAM OS BRICS. COM ESSE PERCURSO, PRETENDE-SE MOSTRAR UM DUPLO MOVIMENTO: COMO A INSTITUCIONALIZAÇÃO DOS BRICS ATRAVÉS DO NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO FRAGILIZA O STATUS QUO E COMO AS NOVAS TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO MODIFICAM A RAPIDEZ COM QUE UM DISCURSO É CONSTRUÍDO E DIFUNDIDO. DESSA FORMA, FOI POSSÍVEL VERIFICAR COMO A RELAÇÃO ENTRE ESSES DOIS EVENTOS REVERBERA NAS MÍDIAS NACIONAIS. POR UM LADO, NOTA-SE OS VEÍCULOS DE MÍDIA BRASILEIROS ANALISADOS TENDENDO A SE POSICIONAREM DE FORMA MAIS FAVORÁVEL À MANUTENÇÃO DO STATUS QUO GEOPOLÍTICO. POR OUTRO LADO, OBSERVA-SE O VEÍCULO CHINÊS TENDENDO A APOIAR A CONSOLIDAÇÃO DE UM MAIOR PODER DECISÓRIO E DE BARGANHA POR PARTE DA PRÓPRIA CHINA E DOS EMERGENTES. | PORTUGUES | TUILA REGINA LEAL LINS IGNACIO DA COSTA | MONICA LEITE LESSA | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
80 | 2019 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ | ECONOMIA | ECONOMIA | DISSERTAÇÃO | caracterização dos ciclos de negócio e o efeito de crises econômicas: américa do sul, brics e ocde | A PRESENTE DISSERTAÇÃO FAZ USO DO ÍNDICE DE CONCORDÂNCIA DE HARDING E PAGAN (2006), CORRELAÇÃO ESTÁTICA E GRÁFICOS EM REDE PARA OBSERVAR O GRAU DE SINCRONISMO DOS CICLOS DE NEGÓCIO DO BRASIL EM RELAÇÃO AOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL, BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL) E OCDE (ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO) AO LONGO DO PERÍODO 1996 A 2016. ADEMAIS, COM O INTUITO DE VERIFICAR A INFLUÊNCIA DE CRISES ECONÔMICAS NA SINCRONIA DOS CICLOS DE NEGÓCIO DESSES PAÍSES, ISTO É, SE OCORRE CONVERGÊNCIA OU DISSOCIAÇÃO, FOI FEITA UMA REGRESSÃO EM PAINEL (FIDRMUC; KORHONEN, 2010), NA QUAL A CORRELAÇÃO MÓVEL DOS PAÍSES DO GRUPO FOI UTILIZADA COMO VARIÁVEL DEPENDENTE E DUMMIES, REPRESENTANDO AS CRISES FINANCEIRAS, COMO VARIÁVEIS INDEPENDENTES. ENTRE OS RESULTADOS VERIFICADOS, FOI POSSÍVEL OBSERVAR UMA INTEGRAÇÃO MAIS FORTE DO BRASIL COM OS PAÍSES DO BRICS E UMA TENDÊNCIA DE DISSOCIAÇÃO PARA GRUPO DA AMÉRICA LATINA AO LONGO DO TEMPO. | PORTUGUES | DAVID HERBSTER FERRAZ | LUIZ IVAN DE MELO CASTELAR | NORDESTE | CE | ||||||||||||||
81 | 2019 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ | ENGENHARIAS III | ENGENHARIA DE PRODUÇÃO | DISSERTAÇÃO | tecnologias verdes: estudo prospectivo em documentos de patentes depositadas nos brics | COM A CRESCENTE PREOCUPAÇÃO RELACIONADA AOS IMPACTOS AMBIENTAIS, CAUSADOS PELO CRESCIMENTO POPULACIONAL, JUNTAMENTE COM O AUMENTO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL AO REDOR DO MUNDO, PAÍSES COMO BRASIL E CHINA TEM CRIADO POLÍTICAS DE INCENTIVO A PRODUÇÃO DE VEÍCULOS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS. ESTAS POLÍTICAS, ALÉM DE BUSCAREM A MITIGAÇÃO DOS DANOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE, TAMBÉM IRÃO CAUSAR FORTES IMPACTOS NO SETOR ENERGÉTICO, ALTERANDO SUA DEMANDA A MÉDIO E LONGO PRAZO. DESTA FORMA, POR UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO E ADEQUAÇÃO A REGULAÇÕES E LEGISLAÇÕES VIGENTES, AS EMPRESAS ESTÃO CONSTANTEMENTE PROMOVENDO INOVAÇÕES TANTO EM SEUS PRODUTOS QUANTO EM SEUS PROCESSOS. NO ÂMBITO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL, DIVERSOS PAÍSES CRIARAM OS CHAMADOS PROGRAMAS DE PATENTES VERDES, OS QUAIS BUSCAM ACELERAR O EXAME DOS PEDIDOS DE PATENTES DAS TECNOLOGIAS CONSIDERADAS VERDES (AMBIENTALMENTE AMIGÁVEIS), DENTRE ESTES PAÍSES ESTÁ O BRASIL. NESTE CONTEXTO, ESTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO COMPARAR OS MOVIMENTOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS BRICS, TOMANDO COMO BASE A CATEGORIA DE TRANSPORTES DO PROGRAMA DE PATENTES VERDES BRASILEIRO. PARA ISTO, FOI UTILIZADA A ANÁLISE PATENTOMÉTRICA EM DOCUMENTOS ORIUNDOS DA BASE DERWENT INNOVATIONS INDEX. COMO PRINCIPAIS RESULTADOS, OBSERVOU-SE QUE A CHINA POSSUI UM VOLUME DE DEPÓSITOS MUITO SUPERIOR AOS DEMAIS PAÍSES DO BLOCO, POR ESTE MOTIVO FOI RETIRADA DAS ANÁLISES ESTATÍSTICAS. BRASIL, RÚSSIA E ÍNDIA SE ALTERNAM NAS POSIÇÕES SUBSEQUENTES, FICANDO A ÁFRICA DO SUL COM OS MENORES INDICADORES EM TODAS SUBCATEGORIAS. O NÚMERO DE DEPÓSITOS EFETUADOS NOS CÓDIGOS IPC RELACIONADOS AOS VEÍCULOS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS SÃO SEMELHANTES. PORÉM, VALE SALIENTAR A ALTA INTENSIDADE DAS TECNOLOGIAS DEPOSITADAS PARA ESTAÇÕES DE RECARGA DE VEÍCULOS ELÉTRICOS. EM RELAÇÃO AOS PRINCIPAIS DEPOSITANTES, TOYOTA, FORD, NISSAN E QUALCOMM SE DESTACAM. | PORTUGUES | ANDRE IRAZOQUI DE LIMA | IZABEL CRISTINA ZATTAR | SUL | PR | ||||||||||||||
82 | 2019 | PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇÕES INTERNACIONAIS: POLÍTICA INTERNACIONAL | TESE | brics, segurança internacional e contraterrorismo: um estudo comparativo do comportamento dos seus membros a partir do declarado no brics, no ibas, na sco e na onu (csonu e agonu). | CONSIDERANDO A FREQUENTE MENÇÃO DE TEMAS DE SEGURANÇA INTERNACIONAL COMO, POR EXEMPLO, O TERRORISMO NOS DOCUMENTOS FINAIS DE CADA CÚPULA DO BRICS (DECLARAÇÕES E PLANOS DE AÇÃO), MOSTROU-SE RELEVANTE COMPREENDER PORQUE ELES ESTAVAM SENDO LEVADOS PARA DISCUSSÃO EM UM FÓRUM NÃO TRADICIONALMENTE UTILIZADO PARA DEBATES DE SEGURANÇA INTERNACIONAL COMO O BRICS. E SE ISSO PODERIA INDICAR UMA SOBREPOSIÇÃO DE INTERESSES ENTRE SEUS MEMBROS, JÁ QUE POSSUEM UMA REALIDADE DOMÉSTICA E PROBLEMAS A LIDAR DIFERENTES. A PARTIR DE SUAS DECLARAÇÕES E DE AÇÕES AO FINAL DE CADA CÚPULA BRICS DE 2009 A 2017 FORAM COTEJADOS OS COMPORTAMENTOS DESSES MESMOS PAÍSES MEMBROS DO BRICS EM OUTROS FÓRUNS COMO ONU, SCO, IBSA DE FORMA A ESTABELECER SE HAVIA COERÊNCIA OU INCOERÊNCIA DE COMPORTAMENTOS, ASSIM COMO, INTERESSE ESPECÍFICO DE ALGUM PAÍS MEMBRO DO BRICS NAQUELAS CATEGORIAS E VARIÁVEIS SELECIONADAS METODOLOGICAMENTE. FOI POSSÍVEL: IDENTIFICAR QUAIS OS TEMAS DE SEGURANÇA INTERNACIONAL ERAM MAIS FREQUENTES NAS DECLARAÇÕES E NOS PLANOS DE AÇÃO DO BRICS; IDENTIFICAR COMO OS PAÍSES MEMBROS DO BRICS TRATAM ESTES TEMAS RECORRENTES NOS DOCUMENTOS BRICS E COMO OS TRATAM NOS DOCUMENTOS SELECIONADOS NO ÂMBITO DA ONU, DA SCO E DO IBSA - PARA INFERIR O COMPORTAMENTO EXTERNO AO BRICS; IDENTIFICAR O MODELO DE CONTRATERRORISMO ADOTADO INDIVIDUALMENTE POR BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL; IDENTIFICAR SE HÁ UM MODELO DE CONTRATERRORISMO PRÓPRIO PARA OS BRICS; E CONCLUIR SE HÁ PREVALÊNCIA DE INTERESSES DE UM OU ALGUNS DOS MEMBROS DO BRICS EM MATÉRIA DE SEGURANÇA INTERNACIONAL E CONTRATERRORISMO NOS PLANOS DE AÇÃO E DECLARAÇÕES DOS BRICS DE 2009 A 2017. NÃO OBSTANTE À ANÁLISE DE RECORRÊNCIA (CONTAGEM DE PALAVRAS) DE ALGUNS TEMAS NOS PLANOS DE AÇÃO E DECLARAÇÕES DO BRICS E DE SUA CONTEXTUALIZAÇÃO DENTRO DO BRICS, DA ONU, DA IBSA E DA SCO, TAMBÉM ENTENDEMOS PROFÍCUA A APLICAÇÃO DO MÉTODO DE CLUSTERIZAÇÃO POR MEIO DO USO DO ALGORITMO K-MEANS PARA AGRUPAR TODOS OS DOCUMENTOS ANALISADOS EM CLUSTERS A SEREM FORMADOS PELO SOFTWARE CONSIDERANDO PROXIMIDADE DE TEMAS. DESTAQUE-SE QUE NA ONU FOI POSSÍVEL LER MAIS CLARAMENTE AS POSIÇÕES DE CADA ESTADO, EM RAZÃO DE HAVER VOTOS INDIVIDUALIZADOS DOS PAÍSES MEMBROS DOS BRICS EM RESOLUÇÕES RELACIONADAS À SEGURANÇA INTERNACIONAL E CONTRATERRORISMO, AS QUAIS FORAM ANALISADAS UMA A UMA EM SEUS RESPECTIVOS CLUSTERS DE REGÊNCIA. TAL MEDIDA FOI BOA PARA QUE PUDÉSSEMOS NOVAMENTE COMPARAR COMPORTAMENTOS DOS PAÍSES MEMBROS DO BRICS DENTRO E FORA DO BRICS. TRATAMOS PRECISAMENTE DE COMO BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL VÊM RESPONDENDO ÀS AMEAÇAS A PARTIR DAS VARIÁVEIS SELECIONADAS E TAMBÉM INVESTIGADAS NO BRICS, NA IBSA, NA SCO E NA ONU, O QUE PERMITIU IDENTIFICAR UM POSSÍVEL MODELO DE CONTRATERRORISMO ADOTADO PARA OS PAÍSES MEMBROS DO BRICS FRENTE AO QUE ESSES MESMOS PAÍSES DECLARAM COMO MODELO NO BRICS POR MEIO DE SEUS DOCUMENTOS. POR FIM, AVALIANDO OS INTERESSES DECLARADOS FOI CONSTATADO COMO PAÍSES COMO CHINA, RÚSSIA E ÍNDIA VÊM CONSTRUINDO UMA AGENDA MAIS VOLTADA PARA SEGURANÇA INTERNACIONAL, A PARTIR DE SUAS PRÓPRIAS REALIDADES E PROBLEMAS ENFRENTADOS NESTA SEARA, E QUE TAIS POLÍTICAS TÊM SIDO LEVADAS PARA DENTRO DO BRICS TALVEZ COMO UMA FORMA DE PAÍSES RELEVANTES EM SEUS ÂMBITOS REGIONAIS (E TAMBÉM MEMBROS DO BRICS) FAZEREM ECO DE SUAS POSIÇÕES E FAZEREM CONTRAPESO À POLÍTICA DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA INTERNACIONAL, COMO POR EXEMPLO A OTAN (COMPOSTA POR ESTADOS QUE NÃO FAZEM PARTE DO BRICS) CUJA MISSÃO SERIA MANTER A SEGURANÇA MILITAR NO CONTINENTE EUROPEU CONTANDO COM A PARTICIPAÇÃO DE GRANDES POTÊNCIAS DO MUNDO CAPITALISTA DA AMÉRICA DO NORTE E EUROPA (BÉLGICA, CANADÁ, DINAMARCA, FRANÇA, ALEMANHA, ISLÂNDIA, ITÁLIA, LUXEMBURGO, HOLANDA, PORTUGAL, REINO UNIDO, EUA, ESPANHA, HUNGRIA, REPÚBLICA TCHECA, POLÔNIA, GRÉCIA, TURQUIA, NORUEGA, BULGÁRIA, ESTÔNIA, LETÔNIA, LITUÂNIA, ROMÊNIA, ESLOVÁQUIA, ESLOVÊNIA, ALBÂNIA, CROÁCIA E MONTENEGRO). | PORTUGUES | SUZANE PAES DE VASCONCELOS | JORGE MASCARENHAS LASMAR | SUDESTE | MG | ||||||||||||||
83 | 2019 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA | ECONOMIA | ECONOMIA | TESE | investimento estrangeiro, fluxo de capital e estrutura produtiva: ensaios sobre os efeitos do prêmio de risco nospaíses do brics e união europeia | O FLUXO DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO OCUPA MAIOR ESPAÇO NA LITERATURA ECONÔMICA INTERNACIONAL DESDE A DÉCADA DE 1990, QUANDO SEU MOVIMENTO SE INTENSIFICOU E PROPICIOU INTEGRAÇÃO FINANCEIRA ENTRE OS PAÍSES. DESDE ENTÃO, A CRESCENTE MOBILIDADE INTERNACIONAL DE CAPITAL TORNOU O INVESTIMENTO ESTRANGEIRO PARTE DA POUPANÇA TOTAL DAS NAÇÕES, COLABORANDO PARA A FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL E CRESCIMENTO DOMÉSTICOS. NESSE PONTO, ECONOMIAS EM DESENVOLVIMENTO, COM BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL (BRICS), BENEFICIAM-SE DE TAL INTEGRAÇÃO. TODAVIA, RISCOS PARTICULARES DE CADA REGIÃO CONTRIBUEM PARA A REVERSÃO DO FLUXO EM DIREÇÃO A ECONOMIAS RELATIVAMENTE MAIS SEGURAS, ALTERANDO TENDÊNCIAS PRODUTIVAS, DE COMÉRCIO E DE CRESCIMENTO. IMERSA NESSA DISCUSSÃO, ESTA TESE EXAMINA OS EFEITOS DE MUDANÇAS NA PERCEPÇÃO DE RISCO DE INVESTIR NOS BRICS E UNIÃO EUROPEIA, POR MEIO DO GLOBAL TRADE ANALYSIS PROJECT (GTAP), BASE 2011, E SUAS EXTENSÕES, EM TRÊS ENSAIOS. EXPLORANDO A ESTRUTURA DO MODELO, PREENCHE-SE A LACUNA NA PESQUISA QUANTO AOS DESEMPENHOS SETORIAIS E MACROECONÔMICOS, QUE CONSIDERAM AS INTER-RELAÇÕES GLOBAIS DE COMÉRCIO, DIANTE DE POLÍTICAS QUE CULMINEM EM RISCO REGIONAL PARA O INVESTIDOR ESTRANGEIRO. OS RESULTADOS APONTAM QUE TAIS POLÍTICAS ALTERAM A DESTINAÇÃO DO INVESTIMENTO GLOBAL, PRIVILEGIANDO REGIÕES RELATIVAMENTE MAIS SEGURAS, COMO OS ESTADOS UNIDOS E A UNIÃO EUROPEIA. DESTARTE, OS IMPACTOS SETORIAIS SÃO MAIS INTENSOS PARA AS ATIVIDADES COMPARATIVAMENTE MAIS EXPOSTAS AO COMÉRCIO INTERNACIONAL DADO QUE HÁ REPERCUSSÃO SOBRE A COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS DOMÉSTICOS. AO PASSO QUE A POSSIBILIDADE DE REDIMENSIONAMENTO ENDÓGENO DO PORTFÓLIO DO INVESTIDOR, QUANTO À LOCALIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS, ARREFECE OS DANOS CAUSADOS PELO AUMENTO DE RISCO REGIONAL. POR FIM, OS RESULTADOS OBTIDOS APONTAM QUE AS POLÍTICAS DE ELIMINAÇÃO DE RISCO REGIONAL PARA O INVESTIDOR ESTRANGEIRO PROPORCIONAM DINÂMICA DE AUMENTO DO PIB E DO INVESTIMENTO ACIMA DO PROJETADO PARA UMA CONJUNTURA EM QUE TAIS RISCOS PERSISTAM, NO LONGO PRAZO. | PORTUGUES | JULIA GOES DA SILVA CARMO | ADMIR ANTONIO BETARELLI JUNIOR | SUDESTE | MG | ||||||||||||||
84 | 2019 | UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE | SERVIÇO SOCIAL | POLÍTICA SOCIAL | DISSERTAÇÃO | a saúde no brics: temas e prioridades | ENTRE 2006 E 2016, NUM CONTEXTO DE RUPTURA DE PADRÕES DO SISTEMA INTERNACIONAL DE FORÇAS E DE REFORMULAÇÃO DOS PARADIGMAS VIGENTES NAS RELAÇÕES ENTRE AS NAÇÕES E SEUS INTERESSES, ALGUNS PAÍSES TÊM DESPONTADO NÃO APENAS COMO POSTULANTES À VANGUARDA E EMERGÊNCIA EM TERMOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COMO TAMBÉM SE COLOCADO EM POSIÇÃO DESTACADA EM DIVERSAS MATÉRIAS DE INTERESSE GLOBAL. MODIFICAÇÕES CONSTANTES NA CONFORMAÇÃO GEOPOLÍTICA MUNDIAL APRESENTAM UM CENÁRIO CADA VEZ MAIS MULTIPOLAR. O MULTILATERALISMO SEGUE SENDO DEFENDIDO PELOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO E PERMITINDO QUE PAÍSES COMO O BRASIL NÃO SEJAM ESPECTADORES DAS TRANSFORMAÇÕES MUNDIAIS, DADO O POTENCIAL APRESENTADO EM IMPORTANTES E ESTRATÉGICOS SEGMENTOS. ALÉM DO BRASIL, É POSSÍVEL ELENCAR OUTROS PAÍSES. A RÚSSIA, A ÍNDIA, A CHINA E A ÁFRICA DO SUL SÃO CLAROS EXEMPLOS DESSE CONTEXTO. NESSA CONTINUIDADE, A FORMAÇÃO DE BLOCOS AGRUPANDO NAÇÕES COM INTERESSES COMUNS E/OU COMPLEMENTARES CONSTITUI UM INSTRUMENTO MULTILATERAL SIGNIFICATIVO, CONTRARIANDO PRÁTICAS HEGEMÔNICAS. O BRICS CONSTITUISE COMO UMA CONCERTAÇÃO DE SIGNIFICATIVA RELEVÂNCIA GEOPOLÍTICA E ECONÔMICA. ATÉ 2016, O GRUPO VINHA, AOS POUCOS, PROMOVENDO INTERAÇÃO E ALAVANCANDO AÇÕES, SENDO ESSAS CAPAZES DE GERAR DESENVOLVIMENTO AOS PRÓPRIOS E A OUTROS PAÍSES DO SUL GLOBAL. EM MATÉRIA DE SAÚDE, TAIS PAÍSES JÁ SE REUNIRAM EM DIVERSAS OPORTUNIDADES E ESTÃO DELINEANDO CANAIS E FORMAS DE COOPERAÇÃO. NESTE TRABALHO, VALENDO-SE DA PERSPECTIVA BRASILEIRA E DE SUA POLÍTICA EXTERNA, SERÁ POSSÍVEL OBSERVAR MELHOR COMO O BRICS TEM EMPREENDIDO E COOPERADO EM MATÉRIA DE SAÚDE E SE AÇÕES CONCRETAS VEM SENDO IMPLEMENTADAS. DO PONTO DE VISTA TEÓRICO-METODOLÓGICO, A MODALIDADE ESCOLHIDA DEBRUÇOU-SE NA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E NA ANÁLISE DE TEXTOS E DOCUMENTOS POLÍTICOS OFICIAIS E FUNDAMENTOU-SE EM TRABALHOS ACADÊMICOS DA ÁREA DE POLÍTICAS SOCIAIS, SAÚDE, RELAÇÕES INTERNACIONAIS, DIREITO E ECONOMIA. OS RESULTADOS MAIS PERCEPTÍVEIS VERIFICADOS POR ESTE ESTUDO RELACIONAM-SE AO AUMENTO DAS AÇÕES DE COOPERAÇÃO SUL-SUL EMPREENDIDAS PELO BRICS, À RECORRÊNCIA DE CERTOS TEMAS NA ÁREA DA SAÚDE E SUA PRIORIZAÇÃO POR PARTE DOS PAÍSES DA CONCERTAÇÃO TAIS COMO AS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS, AS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E OS DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE. AINDA ALÉM, OBSERVOU-SE A TENTATIVA DO BRICS DE ENQUADRAR O DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DA ÁREA DA SAÚDE ATRELADAS AOS OBJETIVOS DO MILÊNIO E AOS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. NESSE SENTIDO, OS AVANÇOS CONCRETOS PODEM SER MAIORES, EMBORA JÁ TENHAM OCORRIDO, EM CERTA MANEIRA. | PORTUGUES | THIAGO DEFANTI WERNECK CUNHA | LENAURA DE VASCONCELOS COSTA LOBATO | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
85 | 2019 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | DIREITO | DIREITO | DISSERTAÇÃO | reconhecimento de sentenças arbitrais estrangeiras no brics, em israel e nos estados unidos:uma análise da exceção da ordem pública sob o enfoque da diversidade de culturas jurídicas | A PRESENTE PESQUISA OBJETIVA, A PARTIR DE UM VIÉS DO DIREITO COMPARADO, ANALISAR AS PERCEPÇÕES E INTERPRETAÇÕES DADAS AO PRINCÍPIO DA ORDEM PÚBLICA, ENQUANTO LIMITADOR DE RECONHECIMENTO E EXECUÇÃO DE DECISÕES ARBITRAIS ESTRANGEIRAS EM PAÍSES DO BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL). A INVESTIGAÇÃO PROPÕE AINDA COTEJAR O OBJETO DE ESTUDO COM AS PERCEPÇÕES NOS SISTEMAS JURÍDICOS DE ISRAEL E DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, BUSCANDO ELEMENTOS DE DISTINTOS MATIZES DA CULTURA JURÍDICA QUE MOLDAM AS VISÕES DE SUAS CORTES DOMÉSTICAS NO TRATAMENTO DO RECONHECIMENTO E EXECUÇÃO DE DECISÕES ARBITRAIS ESTRANGEIRAS. OBJETIVA-SE, DESSA FORMA, EXAMINAR OS CASOS DE EXECUÇÃO DE SENTENÇAS ARBITRAIS ESTRANGEIRAS NOS PAÍSES ESTUDADOS, DE MODO A DEMONSTRAR UM CAMINHO, POUCO EXPLORADO PELO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO E COMPARADO, DE IDENTIFICAÇÃO OBJETIVA DO POSICIONAMENTO, OU LIBERAL OU RESTRITIVO, DESSES PAÍSES, NO QUE TANGE À CIRCULAÇÃO DE SENTENÇAS ARBITRAIS ESTRANGEIRAS. E SE SERIA POSSÍVEL TRAÇAR LINHAS CONCEITUAIS DE ORDEM PÚBLICA E UMA PREVISÃO MÍNIMA DO TRATAMENTO JURÍDICO DADO POR CADA UM DESSES PAÍSES AO PRINCÍPIO LIMITANTE DA ORDEM PÚBLICA. EM RELAÇÃO À METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO, A PARTIR DE UMA PESQUISA EXPLORATÓRIA, FORAM VERIFICADOS: O TRATAMENTO INTERNO DADO PELOS PAÍSES ESTUDADOS AO CONCEITO DE ORDEM PÚBLICA E OS ELEMENTOS JURÍDICO-CULTURAIS QUE CRIAM SEUS CONTEXTOS JURISPRUDENCIAIS RESPECTIVOS. ASSIM, A EXEMPLO DA MACROESTRUTURA CRIADA PELA CONVENÇÃO DE NOVA IORQUE SOBRE RECONHECIMENTO E EXECUÇÃO DE SENTENÇAS ARBITRAIS ESTRANGEIRAS DE 1958, A ANÁLISE CRÍTICO-COMPARATIVA DO PRESENTE TRABALHO VIABILIZA A CONSOLIDAÇÃO DE NOVOS CAMINHOS PARA REGIMES DE CIRCULAÇÃO DAS DECISÕES ARBITRAIS ESTRANGEIRAS EM ESCALA TRANSNACIONAL. AO VERIFICAR AS MÚLTIPLAS INTERPRETAÇÕES DO PRINCÍPIO DA ORDEM PÚBLICA NOS PAÍSES ESTUDADOS, DESDE AS RESTRITIVAS ATÉ AQUELAS MUITO ABRANGENTES, O PRESENTE TRABALHO APONTA PARA A NECESSIDADE DE FUTUROS CAMINHOS QUE PODEM LEVAR À CONSTRUÇÃO DE PONTES DE INTERAÇÃO ENTRE OS ORDENAMENTOS JURÍDICOS, POSSIBILITANDO A MAIOR FLUIDEZ DAS SENTENÇAS ARBITRAIS ESTRANGEIRAS E DO COMÉRCIO INTERNACIONAL, POR CONSEGUINTE. | PORTUGUES | MARK DAVID MARTIN | FABRICIO BERTINI PASQUOT POLIDO | SUDESTE | MG | ||||||||||||||
86 | 2019 | UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM REDE NACIONAL | DISSERTAÇÃO | o impacto da corrupção no desenvolvimento dos brics: uma análise de efeito no desenvolvimento das firmas | O PRESENTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO INVESTIGAR O IMPACTO DA CORRUPÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DAS FIRMAS E, POR CONSEGUINTE, NAS NAÇÕES QUE FORMAM OS BRICS ONDE ESTÃO SITUADAS. SÃO AGREGADAS NESTA ANÁLISE INDICADORES ECONÔMICOS E DE GOVERNANÇA BUSCANDO AVALIAR A FORMA COMO CADA UM DESTES RELACIONAM-SE E CONTRIBUEM PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO. POR MEIO DA ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS A PARTIR DO ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES, FOI POSSÍVEL AFERIR QUE A CORRUPÇÃO ESTÁ MAIS PRESENTE NOS CONTEXTOS ONDE A EFICÁCIA DO GOVERNO, A QUALIDADE REGULATÓRIA E O ESTADO DE DIREITO SÃO MAIS AUSENTES. ADEMAIS, ESTES INDICADORES APRESENTAM EFEITO POSITIVO À RECEITA DAS FIRMAS, ENQUANTO QUE A CORRUPÇÃO APRESENTA EFEITO CONTRÁRIO. A ESTIMATIVA DE UM MODELO ECONOMÉTRICO REALIZADA POR REGRESSÃO UTILIZANDO O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS ORDINÁRIOS PERMITIU OBSERVAR QUE INICIALMENTE A CORRUPÇÃO PODE SER UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA A SUPERAÇÃO DOS ENTRAVES BUROCRÁTICOS, INEFICIÊNCIA E FALHAS DAS INSTITUIÇÕES. NO ENTANTO, AO ANALISAR TODOS OS FATORES PRESENTES NO CENÁRIO EM QUE AS FIRMAS ESTÃO INSERIDAS, É POSSÍVEL SUGERIR QUE A CORRUPÇÃO NÃO FACILITA O DESENVOLVIMENTO, MAS LEVA A INEFICIÊNCIA PARA DENTRO DAS FIRMAS AO DESVIAR RECURSOS E ESFORÇOS QUE PASSAM A FORMAR BARREIRAS AO CRESCIMENTO. | PORTUGUES | ADNA RAQUEL DE MORAIS BARRETO | LEONARDO ANDRADE ROCHA | NORDESTE | RN | ||||||||||||||
87 | 2019 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA | ENGENHARIAS III | ENGENHARIA DE PRODUÇÃO | DISSERTAÇÃO | análise dos indicadores de empreendedorismo e índices macroeconômicos dos países que compõem o grupo brics: brasil, rússia, índia, china e áfrica do sul | ESCOLHAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS REFLETEM O ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE UM PAÍS OU REGIÃO. AS NORMAS E AÇÕES ESTRUTURAIS QUE EQUILIBRAM AS RELAÇÕES SOCIAIS, ECONÔMICAS E POLÍTICAS, FORNECEM PARÂMETROS PARA AS PESSOAS QUE BUSCAM INFORMAÇÕES SOBRE TOMADA DE DECISÃO QUANTO A INVESTIMENTOS, MUDANÇA DE EMPREGO, ASSUMIR RISCOS OU NÃO. DESSA FORMA O ENTENDIMENTO E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS INDICADORES MACROECONÔMICOS COMO, PIB PER CAPITA, TAXA DE INFLAÇÃO, TAXA DE DESEMPREGO E IDH, PERMITE A OTIMIZAÇÃO NA ESCOLHA DE POLÍTICAS PÚBLICAS. PARA ESSA DINÂMICA ECONÔMICA, O EMPREENDEDORISMO TORNOU-SE ESSENCIAL, ELEVANDO O NÍVEL DE RENDA DAS PESSOAS, POR MEIO DA PRODUÇÃO E OFERTA DE BENS E SERVIÇOS. A PROPOSTA DE INVESTIGAÇÃO É VOLTADA PARA O ENTENDIMENTO DA RELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES MACROECONOMICOS E OS ÍNDICES DE EMPREENDEDORISMO. NOS PRÓXIMOS ANOS, OS PAÍSES QUE COMPÕEM O GRUPO BRICS – BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL, TENDEM A SER A PRINCIPAL FORÇA DA ECONOMIA GLOBAL. O OBJETIVO PRINCIPAL DO ESTUDO É IDENTIFICAR E ANALISAR A RELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES DE EMPREENDEDORISMO E OS ÍNDICES MACROECONÔMICOS DOS PAÍSES QUE COMPÕEM O GRUPO BRICS, UTILIZANDO TÉCNICAS DE ESTATÍSTICA DESCRITIVA, COMPARATIVA E MODELOS DE REGRESSÃO PARA DESCREVER O COMPORTAMENTO DAS VARIÁVEIS. OS RESULTADOS SE MOSTRARAM DISTINTOS NAS DIFERENTES ECONOMIAS, EM FUNÇÃO DAS PECULIARIDADES DE CADA PAÍS. ISSO SE DEVE TAMBÉM AO FATO, DE QUE O EMPREENDEDORISMO E A MACROECONOMIA NÃO PODEM SER EXPLICADOS DE FORMA ISOLADA, POIS SOFREM INFLUÊNCIA DE MUITOS FATORES INTERNOS E EXTERNOS. O ESTUDO PRODUZIU RESULTADOS IMPORTANTES PARA A COMPREENSÃO DA SITUAÇÃO ECONÔMICA DOS PAÍSES, AS TENDÊNCIAS DE CURTO PRAZO E SERVE DE BASE PARA FUTURAS TOMADAS DE DECISÕES DOS AGENTES PÚBLICOS E PRIVADOS, POR MEIO DO CONHECIMENTO E INTERPRETAÇÃO DOS INDICADORES DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS, E COMO ESTES INDICADORES PODEM ESTAR LIGADOS ENTRE SI. | PORTUGUES | FERNANDA BEAZI DE ANDRADE | ROSELAINE RUVIARO ZANINI | SUL | RS | ||||||||||||||
88 | 2019 | UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO ( MARÍLIA ) | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇÕES INTERNACIONAIS (UNESP - UNICAMP - PUC-SP) | TESE | o brics como fenômeno processual e dinâmico do ordenamento global: uma análise a partir de suas declarações de cúpulas | A TESE AQUI DEFENDIDA É DE QUE O BRICS É UM FENÔMENO PROCESSUAL E DINÂMICO, ADEQUADO À NATUREZA DA ORDEM INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA. ENQUANTO PROCESSUAL, ENTENDE-SE QUE NÃO HÁ DEFINIÇÃO, TAMPOUCO INTENÇÃO, QUANTO AO FORMATO OU INSTITUCIONALIZAÇÃO A SEREM ALCANÇADOS. TRATA-SE DE UM GRUPO DINÂMICO, DEVIDO ÀS PERCEPÇÕES DOS SEUS MEMBROS, SEM QUE ISSO SIGNIFIQUE LIMITAÇÕES EM SUAS ESTRATÉGIAS E INICIATIVAS INTERNACIONAIS. PARA TANTO, FORAM ANALISADAS AS DECLARAÇÕES ANUAIS DE CÚPULA DO BRICS, ENTRE 2009 E 2018, POR MEIO DA METODOLOGIA HISTÓRICA NO EMPREGO DA ANÁLISE DOCUMENTAL E BIBLIOGRÁFICA. A UTILIZAÇÃO DOS SOFTWARES – ANTCONC E VOSVIWER - PARA A CONTAGEM E ASSOCIAÇÃO DE PALAVRAS PERMITIU A CONSTRUÇÃO DE UM MODELO PARA ANÁLISE TEXTUAL E GEROU RESULTADOS QUE COMPROVAM A TESE PROPOSTA: A NÃO FORMALIZAÇÃO DO BRICS DERIVA DO INTERESSE DE SEUS MEMBROS, AO PRESERVAR A INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA CONDUÇÃO DE PROJETOS E POLÍTICAS INDIVIDUAIS, SEM QUE ISSO ACARRETE PREJUÍZO PARA SUA ARTICULAÇÃO ENQUANTO GRUPO. ALÉM DISSO, E SOBRETUDO, PERMITE A CRIAÇÃO DE UM BANCO E DE UM FUNDO DE RESERVAS E A OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS VAZIOS, NUM ESTÍMULO AO ALARGAMENTO DA ORDEM INTERNACIONAL, SEM CONTESTÁ-LA. | PORTUGUES | WILLIAM DALDEGAN DE FREITAS | CARLOS EDUARDO FERREIRA DE CARVALHO | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
89 | 2019 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE | SOCIOLOGIA | CIÊNCIAS SOCIAIS | TESE | as políticas de mercado de trabalho para a juventude na “agenda de trabalho decente” dos países brics | O FOCO DESTA PESQUISA ESTÁ NA CRÍTICA AOS TIPOS DE POLÍTICAS DESENHADAS PARA A JUVENTUDE QUE PRIORIZA A FORMAÇÃO DO CAPITAL HUMANO, SOB AS CIRCUNSTANCIAS DE COOPERAÇÃO COM ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS, AS QUAIS UTILIZAM SEU APARATO INSTITUCIONAL E INFLUENCIA INTERNACIONAL PARA HOMOGENEIZAR AS POLÍTICAS DE MERCADO DE TRABALHO PARA A JUVENTUDE - PMTJ E HEGEMONIZAR OS PRECEITOS NEOLIBERAIS SOBRE A FUTURA GERAÇÃO. TOMA COMO BASE AS AGENDAS NACIONAIS DE TRABALHO DECENTE DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO, VIGENTES ATÉ O ANO DE 2017, NOS PAÍSES PERTENCENTES AO GRUPO BRICS: BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA CHINA E ÁFRICA DO SUL. UTILIZA A METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CONTEÚDO DE LAURENCE BARDIN (2011) E AMADO (2017), ALÉM DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E DOCUMENTAL QUE TRATAM SOBRE OS TEMAS CAPITAL HUMANO, CAPITAL SOCIAL E TRABALHO DECENTE NO PRIMEIRO CASO, E AS AGENDAS NACIONAL DE TRABALHO DECENTE DOS CINCO PAÍSES, BEM COMO AS DECLARAÇÕES DE CÚPULA DOS BRICS NO SEGUNDO CASO. OS PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE DE CONTEÚDO APONTAM PARA A PRESENÇA DE CINCO CATEGORIAS NORTEADORAS DAS PMTJ NAS AGENDAS DOS PAÍSES BRICS, A SABER: AUMENTO DA EMPREGABILIDADE, ALTERAÇÕES NO SISTEMA DE ENSINO, EMPREENDEDORISMO, ALTERAÇÕES NAS LEIS TRABALHISTAS E POLÍTICA SOCIAL COM TRANSFERÊNCIA DE RENDA CONDICIONADA. ESTAS CATEGORIAS, PERTENCENTES DA TEORIA DO CAPITAL HUMANO RESSIGNIFICADA, ESTÃO PRODUZINDO UMA HOMOGENEIZAÇÃO DAS PMTJ INDEPENDENTEMENTE DA SITUAÇÃO CONCRETA DO PAÍS. OUTRO PONTO QUE TAMBÉM FOI VERIFICADO É QUE QUANDO HÁ A COOPERAÇÃO DOS PAÍSES E DO GRUPO BRICS COM AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS QUANTO A ORIENTAÇÃO DAS PMTJ, CONTINUA SENDO IDENTIFICADO A PRESENÇA DAS CINCO CATEGORIAS NEOLIBERAIS, COMO É O CASO DAS AGENDAS NACIONAL DE TRABALHO DECENTE; O OBJETIVO Nº 08 DO ODS QUE VERSA SOBRE TRABALHO DECENTE, ASSIM COMO NA COOPERAÇÃO DO GRUPO COM A UNESCO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO E COM A OIT NA ÁREA DO TRABALHO. POR OUTRO LADO, QUANDO O GRUPO BRICS COOPERA NA ELABORAÇÃO DE SUAS PRÓPRIAS PMTJ SEM A COOPERAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS, COMO É O CASO DA AGENDA JUVENTUDE BRICS, AS CINCO CATEGORIAS NÃO SÃO IDENTIFICADAS. CONCLUI-SE QUE, INDEPENDENTE DA REALIDADE SOCIAL DO PAÍS, A TEORIA NEOLIBERAL DO CAPITAL HUMANO UTILIZA A INFLUÊNCIA E O APARATO INSTITUCIONAL DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS PARA HOMOGENEIZAR AS POLÍTICAS DE MERCADO DE TRABALHO PARA OS JOVENS, SOB OS MESMOS PRINCÍPIOS, A SABER INSTRUÇÃO FORMAL, EMPREGABILIDADE, EMPREENDEDORISMO, ALTERAÇÕES NAS LEIS TRABALHISTAS E POLÍTICAS DE TRANSFERÊNCIAS DE RENDA CONDICIONADA. | PORTUGUES | WAGNA MAQUIS CARDOSO DE MELO GONCALVES | MARIA DO LIVRAMENTO MIRANDA CLEMENTINO | NORDESTE | RN | ||||||||||||||
90 | 2020 | FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (SP) | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | GESTÃO PARA A COMPETITIVIDADE | DISSERTAÇÃO | transaction cost pricing inside brics ipos | ESTA PESQUISA VISA FORNECER DETALHES TEÓRICOS E EMPÍRICOS SOBRE OS CUSTOS DE TRANSAÇÕES BANCÁRIAS DE IPOS PARA O MERCADO BRICS E SUA POSSÍVEL INFLUÊNCIA NOS PREÇOS. PARA ESTE ESTUDO, FOI ANALISADA A PRECIFICAÇÃO DE TAXAS DE 2015 A 2019 DE CERCA DE 1149 OFERTAS PÚBLICAS INICIAIS DO BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA E CHINA, COM BASE NA TEORIA DE CUSTO DE TRANSAÇÃO. POR MEIO DE UMA ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA, OS RESULTADOS DOS TESTES EMPÍRICOS SUGERIRAM QUE OS PREÇOS COBRADOS PELAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS SÃO IMPACTADOS PELO TAMANHO DO IPO, TEMPO DE EMISSÃO DOS DIAS DE IPO E NENHUMA EVIDÊNCIA FOI ENCONTRADA EM RELAÇÃO À CONCENTRAÇÃO DE MERCADO. ALÉM DISSO, HÁ EVIDÊNCIAS DE QUE AS EMISSÕES INTERNACIONAIS TÊM CUSTOS MAIS BAIXOS E AS EMPRESAS DE ALTA TECNOLOGIA TÊM CUSTOS DE TRANSAÇÃO MAIS ELEVADOS. UMA DAS LIMITAÇÕES DESTE ESTUDO É O PERÍODO: CINCO ANOS. A PARTIR DESSE RESULTADO, AS ORGANIZAÇÕES PODEM ENTENDER MELHOR O COMPORTAMENTO DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO E POTENCIALMENTE REDUZIR SUAS TRANSAÇÕES COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. O BENEFÍCIO QUE ESTE ESTUDO TRAZ É UMA VANTAGEM POTENCIAL PARA O MERCADO SECUNDÁRIO, ONDE PREÇOS MAIS BAIXOS PODEM BENEFICIAR OS INVESTIDORES DO MERCADO DE AÇÕES E MAIS EMPRESAS PODEM SER LISTADAS. A MAIOR PARTE DA LITERATURA ANTERIOR HAVIA REALIZADO UMA INVESTIGAÇÃO EM CUSTOS DE TRANSAÇÃO PARA PAÍSES DESENVOLVIDOS, PORÉM POUCO SE SABE SOBRE CUSTOS DE TRANSAÇÃO BANCÁRIA PARA ECONOMIAS EM DESENVOLVIMENTO, ESPECIFICAMENTE NA ÁREA DE MERCADO DE CAPITAIS DE CAPITAL PRIMÁRIO DOS BRICS. | INGLES | NANCY RIE YANAGUI | HSIA HUA SHENG | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
91 | 2020 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | CIÊNCIA POLÍTICA | DISSERTAÇÃO | o processo brics e o poder estrutural: disputas de significado entre empresariado e sociedade civil articulada | EM 2009, BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA E CHINA, OS BRICS, INICIARAM UMA ARTICULAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DE REFORMAS NAS PRINCIPAIS INSTÂNCIAS DE DECISÃO SOBRE OS RUMOS DA ECONOMIA INTERNACIONAL. COM A ENTRADA DA ÁFRICA DO SUL, O BLOCO COMEÇA A ASSUMIR UMA IDENTIDADE PRÓPRIA E AMPLIA SEU ESCOPO DE ATUAÇÃO, AFASTANDO-SE DA CONCEPÇÃO INICIAL DE JIM O’NEILL QUE O REDUZIA A UM CONJUNTO DE MERCADOS EMERGENTES. O PROCESSO BRICS (AGORA COM O S MAIÚSCULO), EM CURSO HÁ MAIS DE UMA DÉCADA, É ATRAVESSADO POR DISPUTAS DE PODER E PROTAGONISMO, TANTO ENTRE OS CINCO MEMBROS ORIGINAIS DA SIGLA, QUANTO POR REPRESENTAÇÕES DO EMPRESARIADO E DA SOCIEDADE CIVIL. A ESSE RESPEITO, É IMPORTANTE COMPREENDER EM QUE MEDIDA ESSAS DISPUTAS AFETAM A REALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS ANTI-HEGEMÔNICOS DO BRICS, ANUNCIADOS NAS DECLARAÇÕES DE CÚPULA DE LÍDERES. PARA TANTO, EMPRESTAMOS O CONCEITO DE PODER ESTRUTURAL CUNHADO POR SUSAN STRANGE PARA DESCREVER O EXERCÍCIO DE DOMINÂNCIA DE PAÍSES DO NORTE GLOBAL. QUANTO À ESTRUTURA FINANCEIRA, SUA EXPRESSÃO MAIS VISÍVEL ESTÁ NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS INTERNACIONAIS, SOBRETUDO FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL E BANCO MUNDIAL. OUTRA DIMENSÃO ESTRUTURAL PARCIALMENTE ENDEREÇADA PELO BRICS É A PRODUTIVA, REPRESENTADA PELA ATUAÇÃO DE GRANDES CORPORAÇÕES INTERNACIONAIS, QUE HOJE PRESCREVEM UM DETERMINADO MODELO DE PRODUÇÃO. COM A CRIAÇÃO DE SEUS PRÓPRIOS ARRANJOS INSTITUCIONAIS, NOTADAMENTE O NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO (NBD) E O ACORDO CONTINGENTE DE RESERVAS, O BRICS PROCURA DAR CONTA DOS GARGALOS DE CRÉDITO PARA O FINANCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA; PROBLEMA COMUM AOS CINCO PAÍSES E A OUTROS DO SUL GLOBAL. DE ACORDO COM O MANDATO DO NBD, ESSA INFRAESTRUTURA DEVE SER PRIORITARIAMENTE SUSTENTÁVEL, COM ATENÇÃO AO MEIO AMBIENTE E ÀS POPULAÇÕES MAIS VULNERÁVEIS. OCORRE QUE, ENTRE OS PROJETOS CONDUZIDOS PELO BRICS EM SEUS PRÓPRIOS TERRITÓRIOS E EM PAÍSES AFRICANOS COMO MOÇAMBIQUE, E ANGOLA, EXISTEM DIVERSAS DENÚNCIAS DE VIOLAÇÕES À POLÍTICA DO NBD E ÀS LEGISLAÇÕES LOCAIS. ESSES DEPOIMENTOS VÊM SOBRETUDO DE ATIVISTAS DE BASE DO BRICS FROM BELOW, MUITOS DELES ARTICULADOS EM ESPAÇOS DE COOPERAÇÃO ATENTOS AO PROCESSO BRICS, COMO O CIVIL BRICS - DE CUNHO MAIS ACADÊMICO. AMBOS PREOCUPADOS COM O PROTAGONISMO ASSUMIDO PELO CONSELHO EMPRESARIAL DO BRICS, ONDE FIGURAM REPRESENTAÇÕES DAS EMPRESAS VIOLADORAS DE DIREITOS, INCLUSIVE. CONSIDERANDO ESSES ELEMENTOS, NOSSOS RESULTADOS EXPLICAM PARCIALMENTE POR QUE O NBD NÃO FOI CAPAZ DE SUSTENTAR O PRETENDIDO SELO DE “BANCO VERDE” E POR QUE O BRICS TEM FALHADO EM CONSTRUIR UMA ALTERNATIVA REAL À ARQUITETURA ECONÔMICA GLOBAL ATUAL. | PORTUGUES | TAINAH SANTOS PEREIRA | FABRICIO PEREIRA DA SILVA | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
92 | 2020 | UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | CIÊNCIAS CONTÁBEIS | DISSERTAÇÃO | efeitos da adoção da ifrs 15 no gerenciamento de receitas: uma análise dos países do brics | AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE TÊM COMO CARACTERÍSTICA A ORIENTAÇÃO POR PRINCÍPIOS, OFERECENDO AOS GESTORES MAIOR PODER DE JULGAMENTO E DISCRICIONARIEDADE NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. NESTE AMBIENTE DE NORMAS CONTÁBEIS, INSERIU-SE, A PARTIR DE JANEIRO DE 2018, O NOVO PADRÃO DE RECONHECIMENTO DE RECEITAS, INTITULADO IFRS 15, TENDO COMO ESCOPO MAIORES POSSIBILIDADES DE ESCOLHAS E JULGAMENTOS POR PARTE DOS GESTORES. TAL DISCRICIONARIEDADE OFERECE A POSSIBILIDADE DE RETRATAR DE FORMA MAIS FIEL AS PARTICULARIDADES ECONÔMICAS DE CADA EMPRESA E, POR OUTRO LADO, PODE FACILITAR MANIPULAÇÃO DAS RECEITAS DISCRICIONÁRIAS. DIANTE DISTO, A PRESENTE PESQUISA TEVE COMO OBJETIVO ANALISAR SE A ADOÇÃO DA IFRS 15 INFLUENCIOU A PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DE RESULTADOS POR ACCRUALS ESPECÍFICOS DE RECEITAS. COMO OBJETIVOS ESPECÍFICOS, BUSCOU-SE VERIFICAR SE TAL INFLUÊNCIA SE DIFERENCIA EM CADA PAÍS E EM CADA SETOR. FORAM ANALISADAS 1116 EMPRESAS DE PAÍSES PERTENCENTES AO ACRÔNIMO BRICS, CLASSIFICADAS NOS SETORES DE TELECOMUNICAÇÕES, SOFTWARE, ENGENHARIAS, CONSTRUÇÃO E IMÓVEIS, E SETOR AUTOMOBILÍSTICO, ABRANGENDO UMA JANELA TEMPORAL DE 2016 A 2018. PARA TESTAR AS HIPÓTESES DE PESQUISA, AS RECEITAS DISCRICIONÁRIAS FORAM ESTIMADAS POR MEIO DO MODELO DESENVOLVIDO POR CAYLOR (2010), SENDO POSTERIORMENTE UTILIZADAS COMO PROXY PARA O GERENCIAMENTO DE RECEITAS. FORAM FEITAS REGRESSÕES MULTIVARIADAS COM DADOS EM PAINEL COM EFEITOS ALEATÓRIOS ROBUSTOS. OS RESULTADOS DEMONSTRAM QUE A VIGÊNCIA DA IFRS 15 INFLUENCIOU POSITIVAMENTE A PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DE RECEITAS, OU SEJA, A PARTIR DA ADOÇÃO DO NOVO PADRÃO DE RECONHECIMENTO DE RECEITAS HOUVE AUMENTO DOS NÍVEIS DE GERENCIAMENTO POR ACCRUALS DE RECEITAS. FOI TAMBÉM VERIFICADO QUE OS EFEITOS DA IFRS 15 SE DIFERENCIAM DE ACORDO COM O PAÍS E O SETOR, SENDO QUE HOUVE DIFERENÇA SIGNIFICATIVA NA CHINA NO SETOR DE ENGENHARIAS, CONSTRUÇÃO E IMÓVEIS. | PORTUGUES | PAULA GRACIELY DA SILVA BRAGA | CARLOS HENRIQUE SILVA DO CARMO | CENTRO-OESTE | GO | ||||||||||||||
93 | 2020 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | CIÊNCIAS CONTÁBEIS | DISSERTAÇÃO | rating de crédito e governança nacional: um estudo dos países do brics | A PRESENTE DISSERTAÇÃO TEVE COMO OBJETIVO GERAL ANALISAR O EFEITO DO RATING SOBERANO E DA GOVERNANÇA NACIONAL SOBRE O RATING DE CRÉDITO NOS PAÍSES EMERGENTES. O CONTEXTO INSTITUCIONAL ONDE UMA EMPRESA ESTÁ LOCALIZADA EXERCE UM EFEITO SOBRE O RATING DA FIRMA. A AMOSTRA SELECIONADA FOI COMPOSTA POR EMPRESAS DOS BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL) NO PERÍODO DE 2010 A 2018. O MÉTODO UTILIZADO FOI PROBIT ORDINAL TESTANDO O MODELO DAS VARIÁVEIS DE DETERMINANTES DO RATING E O EFEITO DO PAÍS SOBRE O RATING DE CRÉDITO. OS PRINCIPAIS RESULTADOS APRESENTAM QUE AS VARIÁVEIS ECONÔMICO-FINANCEIRAS DETERMINANTES DO RATING DE CRÉDITO SÃO SIGNIFICANTES E DE MESMO SINAL ESPERADO PELA LITERATURA. ALÉM DISSO, O RATING SOBERANO TEM UM EFEITO POSITIVO SOBRE OS RATINGS CORPORATIVOS, CONTUDO HÁ UM EFEITO DE TETO SOBERANO QUE QUANDO AS FIRMAS RECEBEM RATING SUPERIOR AO SEU PAÍS ELAS TENDEM A TER MENORES RATINGS NOS ANOS SEGUINTES, O QUE FAZ COM QUE HAJA ENTÃO UM EFEITO NEGATIVO. E AINDA, A GOVERNANÇA NACIONAL TEM UM EFEITO POSITIVO SOBRE OS RATINGS CORPORATIVOS NO BRICS. ADICIONALMENTE, AS VARIÁVEIS RATING SOBERANO E GOVERNANÇA NACIONAL MELHORAM A QUALIDADE DOS MODELOS QUANDO APLICADAS COMO EFEITO MODERADOR. ESSA PESQUISA CONTRIBUI COM O TESTE DE VARIÁVEIS ECONÔMICO-FINANCEIRAS RELEVANTES PARA A DETERMINAÇÃO DO RATING CORPORATIVO NO BRICS PELAS AGÊNCIAS STANDARD AND POOR’S, MOODY’S E FITCH, ALÉM DE DEMONSTRAR O IMPACTO DO RISCO-PAÍS E DA QUALIDADE INSTITUCIONAL NO RATING DE CRÉDITO RECEBIDO PELAS EMPRESAS. ALÉM DE SER RELEVANTE PARA INVESTIDORES, BANCOS, PESQUISADORES E PROFISSIONAIS DA ÁREA FINANCEIRA E DEMAIS INTERESSADOS NO TEMA DE RISCO DE CRÉDITO E PAÍSES EMERGENTES. | PORTUGUES | BRUNO MAGRI MAGALHAES PINTO | VAGNER ANTONIO MARQUES | SUDESTE | ES | ||||||||||||||
94 | 2020 | UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC | INTERDISCIPLINAR | CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS | DISSERTAÇÃO | o brics e seu lugar na governança global: análise de suas instituições financeiras de uma perspectiva brasileira | ESTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO GERAL, ANALISAR AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DO BRICS (NBD E ACR). O ACRÔNIMO PARA BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL, É ANALISADO COMO EXPRESSÃO DE ASCENSÃO DOS PAÍSES EMERGENTES. NOSSA HIPÓTESE É QUE O GRUPO, COM A CRIAÇÃO DE NBD E O ACR, APESAR DE NÃO CONFRONTAREM DIRETAMENTE A ORDEM FINANCEIRA ESTABELECIDA – POR SE COLOCAREM NO CENÁRIO GLOBAL DENTRO DAS REGRAS DA ECONOMIA DE MERCADO E DAS INSTITUIÇÕES MULTILATERAIS – SÃO INICIATIVAS QUE INTRODUZEM NOVA QUALIDADE NA AÇÃO DE ATORES QUE – PELO PORTE DE SUAS ECONOMIAS – NÃO SE CONTENTAM SOMENTE EM SER COADJUVANTE NAS DECISÕES GLOBAIS, QUE HISTORICAMENTE FORAM PROTAGONIZADAS PELAS POTÊNCIAS CENTRAIS. EM TERMOS ESPECÍFICOS, O OBJETIVO É DESCREVER A ATUAÇÃO BRASILEIRA NA FORMULAÇÃO E CONDUÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DO BRICS, – NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO (NBD) E O ARRANJO CONTINGENTE DE RESERVA (ACR). | PORTUGUES | JACKSON SILVA RIBEIRO | GILBERTO MARINGONI DE OLIVEIRA | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
95 | 2020 | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | CIÊNCIA POLÍTICA | TESE | brics:alinhamento estratégico e soft balancing | O COMPORTAMENTO INTERNACIONAL DE PAÍSES EMERGENTES É UM TÓPICO QUE TEM GERADO DEBATE ENTRE ESTUDIOSOS DE CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS. A LITERATURA ESPECIALIZADA DESTACA O GRUPO QUE COMPÕE PAÍSES COMO BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL (BRICS). CONTUDO, NÃO HÁ CONSENSO QUANTO À DEFINIÇÃO CONCEITUAL MAIS ADEQUADA AO GRUPO. ALGUNS ANALISTAS O CONSIDERAM UM "GRUPO DE COALIZÃO", ENQUANTO OUTROS UM "BLOCO DE PAÍSES COM OBJETIVOS DIFUSOS". NESTA TESE DE DOUTORAMENTO, PROPOMOS UMA ABORDAGEM QUE DERIVA DE UMA BASE TEÓRICA NÃO MUITO COMUMENTE UTILIZADA NOS ESTUDOS SOBRE O BRICS: AS ALIANÇAS INTERNACIONAIS. SENDO ASSIM, AS TEORIAS DE ALIANÇA INTERNACIONAL, E A NOÇÃO DE ALINHAMENTO ESTRATÉGICO, EM PARTICULAR, FORNECEM UMA DAS FERRAMENTAS TEÓRICAS CENTRAIS PARA ESTUDAR O BRICS. OUTRA ABORDAGEM TEÓRICA RELEVANTE PARA DISCUTI-LO ADVÉM DO REALISMO ESTRUTURAL E DAS PERSPECTIVAS DE BALANCEAMENTO DE PODER, EM ESPECIAL, O CONCEITO DE SOFT BALANCING. DIANTE DISSO, COM VISTAS A AVANÇAR A PESQUISA, FORAM SELECIONADOS DOIS ESTUDOS DE CASO PARA ABORDAR, EMPIRICAMENTE, O BRICS. O PRIMEIRO É A ATUAÇÃO DO BRICS NOS CONFLITOS DA LÍBIA (2011) E SÍRIA (2011-) E A DISCUSSÃO EM TORNO DE INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA NESTES PAÍSES; O OUTRO CASO É A CRIAÇÃO, PELO BRICS, DO NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO E SUA RELAÇÃO COM A ESTRUTURA ECONÔMICO-FINANCEIRA INTERNACIONAL VIGENTE. OS RESULTADOS DESTA TESE SUGEREM QUE O BRICS PODE SER CONSIDERADO UM ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ENTRE POTÊNCIAS EMERGENTES E QUE A PRINCIPAL ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO INTERNACIONAL QUE TEM RECORRIDO PARA DEFENDER SEUS INTERESSES CENTRAIS SÃO INSTRUMENTOS DE SOFT BALANCING. COM ISSO, CONTRAPOMOS-NOS ÀS CORRENTES QUE O CONSIDERAM UM GRUPO DE COALIZÃO OU UM BLOCO DIFUSO, E AFIRMAMOS QUE SUAS AÇÕES NÃO VISAM A DERRUBAR OU SUBVERTER A ORDEM INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA. BUSCAMOS, COM ISSO, TRATAR O BRICS COM MAIOR ACUIDADE TEÓRICO-CONCEITUAL E CONTRIBUIR COM O AVANÇO DAS PESQUISAS NESSA TEMÁTICA, ABRINDO NOVOS CAMINHOS DE INVESTIGAÇÃO PARA O PRÓPRIO BRICS E OUTROS ARRANJOS E GRUPOS DE PAÍSES EMERGENTES. | PORTUGUES | AUGUSTO LEAL RINALDI | JOAO PAULO CANDIA VEIGA | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
96 | 2020 | UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO - PROF JOSE DE SOUZA HERDY | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | ADMINISTRAÇÃO | DISSERTAÇÃO | análise do crescimento e do impacto das startups fintechs nas economias dos países emergentes do brics | O MUNDO MUDOU, E COM O AVANÇO DA INTERNET E DAS NOVAS TECNOLOGIAS ASSOCIADAS, HOUVE UMA RUPTURA NOS SERVIÇOS TRADICIONAIS, DENTRE ELES OS FINANCEIROS. AS CHAMADAS STARTUPS FINTECHS ESTÃO CHEGANDO PARA PREENCHER AS LACUNAS DEIXADAS PELAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS TRADICIONAIS, TORNANDO OS SERVIÇOS FINANCEIROS MAIS EFICIENTES, INTELIGENTES E MELHORANDO SIGNIFICATIVAMENTE A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO. O PRESENTE ESTUDO BUSCA ANALISAR O CRESCIMENTO E O IMPACTO DAS STARTUPS FINTECHS NAS ECONOMIAS DOS PAÍSES EMERGENTES DO BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL) DURANTE O PERÍODO DE 2009 – 2019 NAS PRINCIPAIS FINTECHS DE CADA UMA DESSAS ECONOMIA. SENDO ASSIM, ESTE TRABALHO FOI DESENVOLVIDO ATRAVÉS DE UMA PESQUISA QUANTITATIVA, COM BASE NOS DADOS DISPONÍVEIS EM RELATÓRIOS ANUAIS PUBLICADOS. AS REGRESSÕES FORAM REALIZADAS POR MEIO DO SOFTWARE ESTATÍSTICO SPSS®¿ COM METODOLOGIA BACKWARD. FORAM PROPOSTOS E APLICADOS NOVOS MODELOS CONSIDERANDO 5 DIMENSÕES DE ANÁLISES: O AMBIENTE DE NEGÓCIO DAS FINTECHS; A INFLUÊNCIA DAS FINTECHS NA ATIVIDADE ECONÔMICA; O EFEITO REGULAÇÃO DAS FINTECHS; O AMBIENTE BANCÁRIO; E A INFLUÊNCIA DOS INVESTIMENTOS QUE ESTÃO ENTRANDO NOS PAÍSES. NO ESTUDO FOI POSSÍVEL VALIDAR A EFICIÊNCIA DOS MODELOS. APESAR DE CADA ECONOMIA REAGIR DE FORMA DIFERENTE AOS ESTÍMULOS INTERNOS E EXTERNOS EM RELAÇÃO AS NOVAS FINTECHS, FOI IMPORTANTE OBSERVAR QUE ESTE AINDA É UM AMBIENTE NOVO, TRAZENDO CRESCIMENTO E INVESTIMENTOS QUE PODEM GERAR SINERGIA COM BANCOS JÁ CONSOLIDADOS E PROPORCIONAR ATENDIMENTOS CADA VEZ MAIS DIFERENCIADOS, ÁGEIS E COM MENOS BUROCRACIA. | PORTUGUES | ALICE DE SOUZA ARAUJO BARROS | PAULO VITOR JORDAO DA GAMA SILVA | SUDESTE | RJ | ||||||||||||||
97 | 2020 | UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA ( JOÃO PESSOA ) | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO | CIÊNCIAS CONTÁBEIS | TESE | fatores contingenciais, estratégia competitiva e desempenho financeiro: um estudo em empresas de países membros do brics e do g7 | O OBJETIVO DESTA TESE FOI ANALISAR A RELAÇÃO DA ESTRATÉGIA COMPETITIVA (LIDERANÇA EM CUSTOS OU DIFERENCIAÇÃO) COM OS FATORES CONTINGENCIAIS (INCERTEZA DO AMBIENTE, NÍVEL DE COMPETIÇÃO, TAMANHO E IDADE DA ORGANIZAÇÃO) SOBRE O DESEMPENHO FINANCEIRO DE EMPRESAS, CONSIDERANDO O AMBIENTE EM QUE ESTÃO LOCALIZADAS (PAÍSES MEMBROS DO BRICS E DO G7). PARA ALCANÇAR ESTE OBJETIVO, FOI NECESSÁRIO AVALIAR A RELAÇÃO DA ESTRATÉGIA COMPETITIVA COM O DESEMPENHO FINANCEIRO DAS EMPRESAS, CONSIDERANDO O AMBIENTE EM QUE ATUAM; VERIFICAR OS FATORES CONTINGENCIAIS QUE AFETAM O DESEMPENHO FINANCEIRO, DE ACORDO COM AMBIENTE ORGANIZACIONAL; IDENTIFICAR A ESTRATÉGIA COMPETITIVA QUE TORNA O DESEMPENHO FINANCEIRO DAS EMPRESAS SUSTENTÁVEL; E INVESTIGAR A RELAÇÃO ENTRE A ESTRATÉGIA COMPETITIVA E OS FATORES CONTINGENCIAIS, DE ACORDO COM O AMBIENTE ORGANIZACIONAL. PARA TANTO, DESENVOLVEU-SE UMA PESQUISA DE CUNHO EMPÍRICO-ANALÍTICO, COM O INTUITO DE AVALIAR A RELAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS INVESTIGADAS. COMPUSERAM A AMOSTRA DA PESQUISA 775 EMPRESAS (5.425 OBSERVAÇÕES), SENDO 172 LOCALIZADAS NA CHINA, 33 NA ÍNDIA, 48 NA ALEMANHA, 25 NO CANADÁ, 307 NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, 169 NO JAPÃO E 21 NO REINO UNIDO. COLETARAM-SE OS DADOS NO BANCO DE DADOS DA THOMSON REUTERS EIKON® E, QUANDO NECESSÁRIO, NO SÍTIO E NOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS DAS EMPRESAS NA INTERNET. PARA ESTIMAR AS RELAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS DA PESQUISA, APLICARAM-SE MODELOS DE DADOS EM PAINEL DINÂMICO. OS RESULTADOS APONTARAM QUE, APENAS PARA O AMBIENTE DO BRICS, A ESTRATÉGIA DE LIDERANÇA EM CUSTOS AFETA POSITIVAMENTE O DESEMPENHO FINANCEIRO DAS EMPRESAS. ESSA EVIDÊNCIA APONTA QUE A ESTRATÉGIA DE LIDERANÇA EM CUSTOS AUMENTA O RESULTADO FINANCEIRO DAS ORGANIZAÇÕES. AS EVIDÊNCIAS ENCONTRADAS SUGEREM QUE, PARA AS EMPRESAS SEDIADAS NOS PAÍSES DO BRICS (CHINA E ÍNDIA), A ESTRATÉGIA DE LIDERANÇA EM CUSTOS PARECE REDUZIR OS EFEITOS DA INCERTEZA E DA IDADE DA ORGANIZAÇÃO SOBRE O RETORNO DOS ATIVOS, BEM COMO QUE A ESTRATÉGIA DE DIFERENCIAÇÃO MODERA A INFLUÊNCIA DA IDADE DA ORGANIZAÇÃO SOBRE O DESEMPENHO. JÁ COM RELAÇÃO AO AMBIENTE DE PAÍSES MEMBROS DO G7, OS RESULTADOS APONTARAM QUE A ESTRATÉGIA DE LIDERANÇA EM CUSTOS PARECE ATENUAR A INFLUÊNCIA DA INCERTEZA E QUE A ESTRATÉGIA DE DIFERENCIAÇÃO MODERA OS EFEITOS DO TAMANHO SOBRE O DESEMPENHO FINANCEIRO DAS COMPANHIAS. POR FIM, CONCLUIU-SE QUE AS ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS PODEM MODERAR OS EFEITOS DOS FATORES CONTINGENCIAIS SOBRE O DESEMPENHO FINANCEIRO DAS EMPRESAS, DEPENDENDO DO AMBIENTE EM QUE A ORGANIZAÇÃO ATUA, CONFORME PREVISTO NA TESE DE PESQUISA. ALÉM DISSO, ESTES RESULTADOS DEMONSTRARAM A APLICABILIDADE DA TEORIA DA CONTINGÊNCIA, INDICANDO QUE AS ORGANIZAÇÕES DEVEM SE ADEQUAR AO CONTEXTO EM QUE ATUAM, BEM COMO QUE SE PODE UTILIZAR A ESTRATÉGIA COMPETITIVA COMO UM MEIO PARA SE MODERAR AS INFLUÊNCIAS DOS FATORES CONTINGENCIAIS SOBRE O DESEMPENHO DAS ORGANIZAÇÕES. | PORTUGUES | EMANOEL TRUTA DO BOMFIM | ALDO LEONARDO CUNHA CALLADO | NORDESTE | PB | ||||||||||||||
98 | 2021 | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇÕES INTERNACIONAIS (UNESP - UNICAMP - PUC-SP) | DISSERTAÇÃO | a posição estratégica do mecanismo de cooperação do brics na política externa do brasil (2009-2020) | NO SÉCULO XXI, O SISTEMA INTERNACIONAL PRESENCIOU UMA SUTIL ALTERAÇÃO DE SUAS ESTRUTURAS DE PODER. OS C¿¿AMADOS PAÍSES EMERGENTES GAN¿¿ARAM NOTORIEDADE, COM UM DESTAQUE PARA OS BRICS – SIGLA REFERENTE A BRASIL, R~SSIA, ÍNDIA, C¿¿INA E ÁFRICA DO SUL. A COOPERAÇÃO ENTRE ESSES PAÍSES COINCIDE COM O ARRANJO ESTRATÉGICO DIPLOMÁTICO DO BRASIL DE PRIORIDADE ENTRE PAÍSES DO SUL, MAS A NOVA PRESIDÊNCIA QUE SE INICIOU EM 2019 REVELA UMA MUDANÇA DE PARADIGMAS. O GOVERNO DE BOLSONARO TEM MOSTRADO UMA TENDÊNCIA DE ABANDONAR A TRADIÇÃO POLÍTICO-DIPLOMÁTICA DA COOPERAÇÃO SUL-SUL PROMOVIDA PELO GOVERNO ANTERIOR. DIANTE DISSO, E CONSIDERANDO AS CRESCENTES E INTENSAS RELAÇÕES ECONÔMICAS ENTRE BRASIL E C¿¿INA AO LONGO DAS ~LTIMAS DÉCADAS, A QUESTÃO QUE ORIENTOU A REALIOAÇÃO DESSA DISSERTAÇÃO FOI A SEGUINTE: A COLIGAÇÃO DOS BRICS VAI PERDER SUA IMPORTÂNCIA PARA O BRASIL NO ÂMBITO DA SUA POLÍTICA EXTERNA, DIANTE DA MUDANÇA DE GOVERNO NO PAÍS? A PARTIR DE UM REFERENCIAL TE¿RICO NEORREALISTA E DE PRÁTICA, ANALISA-SE A POLÍTICA EXTERNA DO ATUAL GOVERNO BRASILEIRO. AS EVIDÊNCIAS SUGEREM QUE O GRUPO BRICS POSSUI POSIÇÃO ESTRATÉGICA IMPORTANTE NA POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL, A DESPEITO DE MUDANÇA DO GOVERNO DE CENTRO-ESQUERDA PARA O DE CENTRO-DIREITA, O QUE SUGERE QUE O BRICS NÃO DEIXARÁ DE SER UM IMPORTANTE MECANISMO DE COOPERAÇÃO PARA OS DIFERENTES GOVERNOS BRASILEIROS. | PORTUGUES | CHUQIAO YANG | GIULIANO CONTENTO DE OLIVEIRA | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
99 | 2021 | UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO ( RIO CLARO ) | GEOGRAFIA | GEOGRAFIA | DISSERTAÇÃO | a primeira década do brics: evolução, institucionalização e sua instituição financeira | DISSERTAÇÃO TEM COMO OBJETO CENTRAL DE PESQUISA A CONFORMAÇÃO GEOPOLÍTICA ENTRE BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL, O GRUPO BRICS, SUA PRIMEIRA DÉCADA DE EXISTÊNCIA (2008-2018) E SUA MAIOR REALIZAÇÃO ATÉ O MOMENTO, O NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO (NDB) E O ARRANJO CONTINGENTE DE RESERVA (ACR). BUSCAREMOS DISCUTIR O PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO POLÍTICO-INSTITUCIONAL DO BLOCO, QUE TERIA DESENCADEADO ENTRE OUTRAS COISAS, NO NDB E NO ACR. O BRICS É POSSIVELMENTE, A MAIOR COALIZÃO EM ÂMBITO INTERNACIONAL REPRESENTATIVA, DE ALGUM MODO, DOS INTERESSES DOS PAÍSES DO SUL GLOBAL. DISCUTIREMOS ALÉM DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DA COALIZÃO, SUAS REIVINDICAÇÕES POR MAIOR ESPAÇO NA ESFERA INTERNACIONAL, BEM COMO SUAS INICIATIVAS MAIS IMPORTANTES, VISANDO DEMONSTRAR A EVOLUÇÃO DO BRICS, DE UMA CONCERTAÇÃO DE INVESTIMENTOS, PARA UMA COALIZÃO COM INTENCIONALIDADES GEOPOLÍTICAS INSTITUCIONALIZADAS. ANALISAREMOS TAMBÉM, OS PROJETOS APROVADOS PELO BANCO DURANTE O PERÍODO DA PRIMEIRA DÉCADA DO GRUPO (ATÉ 2018). | PORTUGUES | CAIO MARCELO WOLF | ANGELITA MATOS SOUZA | SUDESTE | SP | ||||||||||||||
100 | 2021 | PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO | CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS | RELAÇÕES INTERNACIONAIS (UNESP - UNICAMP - PUC-SP) | TESE | compreendendo o grupo brics na sua trajetória: condições sistêmicas e composição de interesses | ESTA TESE TEM COMO OBJETIVOS COMPREENDER, CARACTERIZAR E ANALISAR A TRAJETÓRIA DO GRUPO BRICS (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL). ARGUMENTA-SE QUE O GRUPO POSSUI UM CARÁTER DINÂMICO E MODIFICOU A SUA ATUAÇÃO A PARTIR DAS CONDIÇÕES SISTÊMICAS E DA SUA COMPOSIÇÃO DE INTERESSES, COM MAIOR CONVERGÊNCIA E ACOMODAÇÃO OU DIVERGÊNCIA E CONFLITO ENTRE SEUS PAÍSES MEMBROS. ASSIM SENDO, DESTACAM-SE TRÊS PERÍODOS NA TRAJETÓRIA DO BRICS. ENTRE 2006 E 2010, O ARRANJO GRADUALMENTE SE INSTITUCIONALIZOU E CONSTRUIU UMA AGENDA COMUM CENTRADA NA ÁREA ECONÔMICO-FINANCEIRA. A CRISE ECONÔMICA GLOBAL DE 2008 E UM CENÁRIO SISTÊMICO QUE INDICAVA A ASCENSÃO DOS PAÍSES EMERGENTES E O DECLÍNIO RELATIVO DOS EUA E DA EUROPA FAVORECERAM A ATUAÇÃO DO BRICS EM PROL DE REFORMAS NAS INSTITUIÇÕES ECONÔMICAS TRADICIONAIS – COMO O FMI E O BANCO MUNDIAL (BM) – E DA ELEVAÇÃO DO G-20F A PRINCIPAL FORO DA GOVERNANÇA ECONÔMICA GLOBAL. OS BRICS TAMBÉM COORDENARAM POSIÇÕES NO GERENCIAMENTO DA CRISE. ENTRE 2011 E 2014, A PRIMAVERA ÁRABE E SEUS DESDOBRAMENTOS GEOPOLÍTICOS MOTIVARAM UMA AMPLIAÇÃO DA AGENDA SECURITÁRIA DO GRUPO, INCLUINDO TENTATIVAS DE COORDENAÇÃO NO CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU. ENTRETANTO, HOUVE VÁRIAS DIVERGÊNCIAS ENTRE OS BRICS SOBRE OS CONFLITOS NA LÍBIA, NA SÍRIA E NA UCRÂNIA. TEVE MAIOR DESTAQUE, PORTANTO, NESTE PERÍODO, A CRIAÇÃO DO NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO E DO ARRANJO CONTINGENTE DE RESERVAS, QUE SERIAM ADMINISTRADOS PELOS CINCO PAÍSES. ASSOCIA-SE A CONSTRUÇÃO DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PRÓPRIAS A UMA MAIOR CONVERGÊNCIA DOS GOVERNOS NESTA ÁREA E ÀS RESTRIÇÕES NO SISTEMA FINANCEIRO MULTILATERAL TRADICIONAL, COM A DEMORA NA IMPLEMENTAÇÃO E A INSUFICIÊNCIA DAS REFORMAS ACORDADAS EM 2010 NO FMI E NO BM. ENTRE 2014 E 2020, TRÊS MUDANÇAS IMPORTANTES OCORRERAM, COM IMPACTOS SOBRE A ATUAÇÃO DO GRUPO: 1) ALTERAÇÕES DAS FORÇAS POLÍTICAS NO PODER NA ÍNDIA (2014), NO BRASIL (2016) E NA ÁFRICA DO SUL (2018) E CRISES ECONÔMICAS E POLÍTICAS NOS DOIS ÚLTIMOS; 2) DISPUTA CRESCENTE ENTRE ÍNDIA E CHINA E CRISE NA RELAÇÃO BRASIL-CHINA E; 3) CONDIÇÕES SISTÊMICAS MARCADAS POR TENSÕES ENTRE AS GRANDES POTÊNCIAS, RETORNO DA GEOPOLÍTICA, CRISE DO MULTILATERALISMO E RÁPIDA ASCENSÃO CHINESA. ESTAS MUDANÇAS RESULTARAM EM UM PERÍODO DE MENOR ÍMPETO DO GRUPO. EM SUMA, O BRICS PRECISA SER COMPREENDIDO ENQUANTO ARRANJO DINÂMICO, QUE MODIFICA SUA ATUAÇÃO A PARTIR TANTO DAS CONDIÇÕES SISTÊMICAS QUANTO DA SUA COMPOSIÇÃO DE INTERESSES. | PORTUGUES | KLEI PANDO MEDEIROS | FLAVIA DE CAMPOS MELLO | SUDESTE | SP |