ABCDEFGHIJKLMNOPQ
1
NÚMEROCampusTítulo do Projeto de ExtensãoÁrea TemáticaResumoObjetivo do ProjetoPúblico-alvo do ProjetoLocal e horário das atividadesNome Completo do Coordenador(a)Nome Completo do Co-coordenador(a)ATIVIDADES DESENVOLVIDASIMPACTO DAS AÇÕES E RESULTADOS OBTIDOSQUANTITATIVO DO PÚBLICO ATENDIDO PELO PROJETOPRODUTOS GERADOS/PERSPECTIVAS PARA A GERAÇÃO DE PRODUTOSSE GEROU PRODUTO, INFORME O NOME DO EVENTO E/OU VEÍCULO DE PUBLICAÇÃOINÍCIO DO PROJETOTÉRMINO DO PROJETO/PROGRAMA
2
1ANGRA DOS REISA ciência em foco, promoção de uma feira de ciências para alunos de escolas públicasEducaçãoAs escolas públicas da região da Costa Verde têm uma carência muito grande em professores de ciências exatas. Muitas vezes, os alunos do ensino fundamental chegam ao ensino médio sem nunca ter visto nenhum conceito sobre as disciplinas de física e química. Com o intuito de suprir esta carência e desenvolver o interesse nas mesmas, vamos propor a realização de uma feira de ciências para turmas de nono ano do ensino fundamental de colégios públicos do bairro Parque Mambucaba, situado na cidade de Angra dos Reis, Com isso, vamos mostrar de forma divertida, por meio de experimentos interativos, que essas disciplinas não são tão difíceis quanto são pintadas.
Para isso, precisaremos de alunos monitores, que visitarão os colégios e irão propor temas nas áreas de física e química para que as turmas os desenvolvam. Esses projetos deverão ser feitos prioritariamente de materiais de baixo custo, recicláveis, ou provenientes de sucata, que teriam como destino o lixo. Para uma maior colaboração dos alunos com os monitores, o melhor projeto será premiado.

Esses monitores irão às escolas semanalmente para ajudá-los no desenvolvimento do projeto.
Na semana de extensão, que acontece todo ano no CEFET/RJ campus Angra dos Reis, os alunos das escolas públicas virão apresentar para comunidade seus projetos. Com isso proporcionaremos uma interação entre os alunos do nono ano dos diferentes colégios da nossa região, divulgaremos a nossa instituição para que eles conheçam o curso Técnico presencial em Mecânica, os cursos técnicos EAD e despertar o interesse para uma futura graduação em Engenharia.
Despertar o interesse dos alunos do 9º ano para a ciência e para os cursos oferecidos pelo CEFET/RJAlunos do 9º ano de escolas públicasSemanalmente nas escolas públicas selecionadasFernanda Lopes SáFizemos varias visitas em escola, divulgando ciência e a nossa instituição. Convidamos os alunos do ensino fundamental a participar de uma feira de ciência, durante dois meses esses alunos vieram ao nosso campus para desenvolver os trabalhos. E na semana de ciência e tecnologia eles vieram apresentar para a sociedade.Ao todo participara cerca de 30 alunos do ensino fundamental, esperamos que parte deles passem no processo de seleção para o curso técnico em mecânica.30Artigo, Relato de experiência, Banco de dadosABRILDEZEMBRO
3
2ANGRA DOS REISAlocação de Filtro Passivo na Rede Elétrica do CEFET/RJ campus Angra dos ReisTecnologia e ProduçãoEnergia elétrica é de suma importância para toda a sociedade e substancial para o desenvolvimento de um país, sendo seu consumo atrelado à economia de um país. Em termos de geração, no Brasil predominam as hidrelétricas, seguidas das termelétricas, correspondendo à 62% e 28%, respectivamente. Sendo as demais fontes, tais como usinas eólicas, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), e a energia proveniente da importação de outros países totalizam os 10% da geração

O Sistema Elétrico de Potência (SEP) brasileiro se divide, de maneira geral, em três etapas: geração, transmissão e distribuição. Uma particularidade do sistema é a interligação em quase toda extensão nacional, sendo denominado Sistema Interligado Nacional (SIN); portanto, o fornecimento de energia tem de ser assegurado, necessitando de um SEP que seja robusto, confiável e que a energia elétrica transportada seja de qualidade.
Devido à diversidade de carga que se tem conectado ao SIN, o sinal resultante da tensão e corrente acaba sendo alterado e afetando a qualidade de energia. A distorção nestas grandezas elétricas é denominada de distorção de harmônica total (DHT, ou Total Harmonic Distortion THD em inglês). Dessa forma, ações que mitigam esta alteração devem ser adotadas para que o SIN não seja colocado em risco, sendo estabelecidas normas, por exemplo a IEEE 519 – 2014, que limitam um percentual máximo de distorções numa instalação elétrica

Há métodos distintos para garantir ou melhorar a qualidade de energia, reduzindo a DHT presente no sistema elétrico, porém, neste trabalho é feito uma breve apresentação dos filtros ativos e passivos para que no final seja indicado o tipo de filtro que atenderá da melhor forma o estudo proposto.
A fim de manter a qualidade da energia da instituição de ensino CEFET/RJ campus Angra dos Reis, baseado nos princípios de qualidade de produto (relacionado à continuidade do regime de tensão, e apartado de perturbações), qualidade do serviço (manutenção e atualização) e a qualidade do atendimento ao consumidor, este trabalho visa apresentar uma investigação sobre a possível estratégia a ser adotada pela instituição para assegurar o atendimento do limite do DHT
Permitir ao aluno um contato direto de teoria e prática; agregar qualidade de serviço da energia elétrica no campus e usar os resultados para projetar aplicações na sociedade no entornoProfissionais e alunos do CEFET-RJ campus Angra dos Reis; comunidade de empreendedores no entornoSemanalmente no campus Angra dos Reis do CEFET-RJLuís Fernando dos SantosEzequiel da Silva OliveiraFoi feito o levantamento de todos os equipamentos que consomem energia elétrica no campus. Após isso, foi feita uma caracterização sobre como cada equipamento contribui para a criação de harmônicos na rede do noss campus. Assim, classificamos quais os tipos e suas quantidades e, assim, obtivemos as suas respectivas contribuições para os harmônicos. Levando em conta que todos os equipamentos fossem ligados simultaneamente na rede e levando em conta as características da rede, que é trifásica, simulamos computacionalmente com algoritmos de inteligência artificial. O resultado encontrado é que a rede da escola é realmente bastante afetada pela criação dos harmônicos de modo que pudemos prever a existência de picos suficientes para danificar equipamentos como os de iluminação ou até outros que não pussuem filtros elétricos entre seus componentes. Após a simulação, projetamos um filtro passivo na forma RLC em paralelo com a rede para também simular o seu efeito. A simulação mostrou que o filtro reduzia o efeito THD, ou seja, os termos de distorções harmônicas, em até 6 vezes. Assim, mostramos que um filtro passivo em forma de um circuito RLC protegeria a rede elétrica do campus do CEFET Angra dos Reis, evitando danos aos equipamentos que são, hoje, recorrentes.Os resultados eram esperados, mas os picos simulados tiveram intensidade surpreendente, mostrando a real necessidade da alocação do filtro na nossa unidade. Caso consigamos instalá-lo na rede, poderemos ter uma vida útil de vários tipos de equipamentos elétricos, como computadores, clusters e lâmpadas de reatores eletrônicos prolongada; assim, estaríamos aumentando a eficiência dos nossos equipamentos, otimizando nosso orçamento e evitando desperdício com processos de compras de material de reposição400Ensaio, Relato de experiência, Banco de dadosSETEMBRODEZEMBRO
4
4ANGRA DOS REISAproveitamento de água da chuva para irrigação de hortas e jardins de pequeno porte com plataforma ArduinoMeio AmbienteA irrigação é uma técnica milenar que se confunde com o desenvolvimento e prosperidade econômica dos povos, pois muitas civilizações antigas se desenvolveram em regiões áridas onde a produção só era possível graças à irrigação. A demanda cada vez maior de água pelas atividades humanas, acentuou-se a busca por métodos mais
eficientes, que consumam menos recursos e forneçam melhores resultados em produtividade e qualidade. Dessa forma a captação da agua da chuva proveniente do bloco E do campus Angra dos Reis , se faz necessário para manutenção da horta medicinal desenvolvida na unidade de Angra dos Reis em projeto de extensão anterior, localizada próximo ao bloco supracitado, tendo como função o fornecimento da agua captada para a irrigação da mesma pelo método do gotejamento via plataforma Arduino , de forma controlada e econômica, sem esgotar os recursos hídricos com menos impacto ambiental. O sistema de captação da agua será composto por calhas de PVC, dispostas no telhado do bloco E, e o armazenamento da mesma será feito em caixa d água de 1000L. O controle da agua consumida individualmente por planta, no qual permite um gotejamento mais preciso, além de fornecimento de dados, como: umidade do ar, temperatura, umidade do solo, pH da agua e do solo, luminosidade e pressão atmosférica serão fornecidos através de sensores e atuadores . A plataforma para automatização do sistema proposto será o Arduino por apresentar custo relativamente baixo, além de apresentar uma simples configuração, e devido ao CEFET desenvolver outros projetos com Arduino e ter muitas peças que poderão ser reaproveitadas, dessa forma reduzindo o custo do projeto. O sistema de irrigação será hibrido, utiliza tanto agua da chuva como agua proveniente do fornecedor local. A coleta de dados se faz importante nesse projeto, de forma a estudar em quais situações as hortas se desenvolvem com maior qualidade e velocidade
Este trabalho tem por objetivo captar água da chuva para irrigação da horta medicinal localizada no Campus Angra,pelo método do gotejamento e automatizado via plataforma Arduíno .O publico alvo seram os alunos da comunidade acadêmica bem como a comunidade que esta ao entorno do campus .CEFET- CAMPUS ANGRA DOS REIS , dedicação de 4h semanais ao desenvolvimento projeto.CARLA CRISTINA ALMEIDA LOURESGláucia DominguesCotação e aquisição dos dispositivos para construção da placa Arduíno, bem como os outros aparados para a montagem do sistema de irrigação e captação da água da chuva.O sistema foi desenvolvido atingindo o objetivo proposto no projeto inicial .O protótipo foi apresentado na SEPEX-2019.60 pessoas, sendo essas composta por discentes, docentes da unidade , que foram capazes de levar para além dos muros da instituição de ensino uma maior conscientização ambiental na difusão dessa técnica para aproveitamento da água da chuva.Os resultados obtidos foram satisfatórios , pois atingiram seu objetivo principal além de despertar novas ideias que possam contribuir significativamente para a sociedade em projetos futuro..60ArtigoABRILNOVEMBRO
5
5ANGRA DOS REISAssociação Acadêmica Atlética de Engenharia do CEFET Angra dos ReisEducaçãoA prática esportiva no meio acadêmico é de grande importância para a formação dos estudantes, tendo em vista, que ela agrega benefícios para a saúde mental, emocional e física, onde o tempo investido em treinos acrescenta nas relações interpessoais, motivando a integração e educação.
Assim, a prática de esportes não deve ser um empecilho para a formação de estudantes e sim um complemento, já que os benefícios disponibilizados melhora não só para cada estudante mas para o ambiente acadêmico, tornando um lugar ainda mais fortalecido por laços de amizade, companheirismo, respeito e lealdade.
Neste contexto, a Associação Acadêmica Atlética (A.A.A.) de Engenharia do CEFET Angra dos Reis Angra dos Reis, fundada com estatuto em Março de 2016, conta atualmente com 12 membros organizados em seisdiretorias, tais como diretoria Financeira, Esportes, Marketing, Eventos, RH e Baterias, além da Vice-Presidência e Presidência. Reuniões são realizadas a cada duas semanas nas instalações do CEFET Angra dos Reis, com o objetivo de discutir novas ideias, metas, planejar o semestre, conferir se o planejamento encontra-se em conformidade com o que fora elaborado e se está no seu melhor funcionamento, dentre outros assuntos pautados periodicamente.
A partir de Novembro de 2017 uma importante oportunidade foi possível ser realizada à A.A.A. de Engenharia dl CEFET Angra dos Reis, onde pode-se participar de uma competição universitária pela primeira vez, levando o nome da universidade para o TUSF (Torneio Universitário Sul Fluminense). A delegação contou com aproximadamente 35 pessoas e o senso de comunidade e companheirismo fora notável. Pode-se afirmar que o evento contribuiu para fortalecer o sentimento de pertencimento e união com o CEFET/RJ Angra dos Reis, incentivando cada vez mais a continuidade de oportunidades assim, logo, em Abril de 2018 a A.A.A. de Engenharia do CEFET pode participar pela primeira vez do INTERENG (Jogos Integrados de Engenheira), como resultado obteve-se o terceiro lugar na colocação geral da série C, contando também com o segundo lugar no basquete feminino, então pode-se observar um crescimento tanto dos times, como dos estudantes que participaram torcendo, através do reconhecimento de pertencer a este time. Com a experiência positiva do TUSF em 2017, a A.A.A. de Engenharia do CEFET Angra dos Reis realizou sua segunda participação no evento em Novembro de 2018, obtendo o terceiro lugar da série B do torneio, segundo lugar no basquete feminino e o primeiro lugar no basquete masculino. Além dessas vitórias obtidas o crescimento numérico da delegação também foi crescente contando dessa vez com mais de 40 pessoas.
Sabe-se que participações de campeonatos são de grande importância para o crescimento acadêmico dos estudantes, melhorando sua comunicação com outro campus, reconhecendo a possibilidade de novas parcerias e também uma oportunidade motivacional aos estudantes e profissionais do CEFET Angra dos Reis.
Oficializar a Atletica do CEFET Angra dos Reis como uma extensão de fato, podendo usufruir de todos os direitos que a mesma detém e também cumprir todos os deveres nos âmbitos acadêmicos, sociais, econômicos e das demais áreas que cabem à responsabilidade de um projeto de extensão.Estudantes e servidores do CEFET Angra dos Reis, bem como pessoas da comunidade local interessadas em colaborar e participar.Dependências de CEFET Angra dos Reis e espaços cedidos por colaboradores. Horários a serem definidos de acordo com a disponibilidade dos interessados.Aldo Rosado Fernandes Neto• Março: Recepção dos calouros na faculdade (trote), integração dos veteranos e os calouros, reunião geral dos membros
• Abril: Processo seletivo, confraternização entre os membros, participação na copa AACI em Itaguaí, treinos (handebol masculino e feminino, vôlei masculino e feminino, basquete feminino e masculino, futsal feminino e masculino, futebol de campo), venda de produtos da atlética
• Maio: Treinos (HM e HF, VM e VF, BM e BF, FM e FF e futebol de campo), reuniões gerais, amistoso de futebol, evento para arrecadação de dinheiro para o intereng, venda de produtos da atlética (kit intereng, pacote intereng, boné, eco copo), semana de engenharia expondo os produtos da atlética e vendendo docinhos e salgadinhos
• Junho: Trote dos atletas para a ida no INTERENG, treinos, reuniões gerais, INTERENG
• Agosto: Reuniões gerais, venda de produtos da atlética, evento de recepção dos calouros (trote + integração), treinos, processo seletivo.
• Setembro: Capacitação dos setores (financeiro, gestão de pessoas, esportes, eventos, marketing e bateria), chopada, treinos, vendas de produtos da atlética, reuniões gerais.
• Outubro: SEPEX (vendas de produtos, cachorro quente e palha italiana), treinos, reuniões gerais.
• Novembro: Junfri, treinos, vendas de produtos da atlética, feijoada da atlética, reuniões gerais.
As ações realizadas durante o ano impactaram na vida dos atletas, oferecendo uma melhoria na saúde física e mental. Houve um impacto para aqueles que participaram de algum evento, seja ele realizado em Angra dos Reis, no campus, como fora dele participando dos campeonatos por exemplo.
Através dessas experiencias, no primeiro período conseguimos mais pessoas apoiando o projeto e como resultado do INTERENG, atingimos o segundo lugar geral e subimos para a serie B, onde competiremos em 2020. Além disso, novas pessoas ingressaram no projeto e somaram conforme suas qualificações oferecidas, ou seja, houve melhorias no marketing da atlética, do financeiro, de eventos, de esportes aumentando as modalidades e de atletas e de gestão de pessoas que agora cuida de um grupo de 20 pessoas.
Ao final do ano de 2019, podemos participar de um novo campeonato que foi o JUNFRI, onde foi conquistado três medalhas de prata.
200ABRILDEZEMBRO
6
6ANGRA DOS REISBaja dos ReisTecnologia e ProduçãoO projeto de extensão “Desenvolvimento de um protótipo veicular off-road Baja SAE”, é um projeto voltado aos alunos dos cursos de graduação em Engenharia Mecânica, Engenharia Metalúrgica e Engenharia Elétrica do Cefet/RJ campus Angra dos Reis, onde o objetivo é desenvolver competências como trabalhar em equipe, planejamento, gerenciamento e execução de projetos. O projeto gira em torno da construção de um protótipo veicular, onde os alunos têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
A construção do veículo Baja, deve atender a uma série de requisitos de projeto impostos pela organização SAE (Society Automotive Engineers), os quais visam à segurança, ergonomia e dirigibilidade. Ao final da construção do Baja, os alunos têm a oportunidade de representar o Cefet/RJ em competições promovidas pelo programa estudantil Baja SAE, no âmbito regional, nacional e internacional. Segundo a SAE BRASIL, o programa estudantil além de envolver os alunos em um caso real de desenvolvimento de produto, visa incrementar a preparação para o mercado de trabalho. O projeto funciona com uma equipe de 20 (vinte) alunos máximo, os quais são encarregados de desenvolver todas as etapas do projeto. Os alunos contam com uma equipe de professores que atuam como consultores de projeto, cada professor orientando e supervisionando um tema específico. Além do desenvolvimento das competências profissionais citadas, o projeto de extensão prima por agregar valor à formação acadêmica dos alunos envolvidos, com produção de trabalhos científicos, minicursos e oficinas. O projeto exige dos alunos uma dedicação de 20 horas semanais durante o período letivo. Ao passar pelo projeto de extensão desenvolvimento de um protótipo veicular off-road Baja SAE, o aluno recebe um certificado referente ao projeto de extensão e certificados de participação em eventos, compondo assim parte de sua graduação.
O projeto tem o objetivo de desenvolver competências como trabalhar em equipe, planejamento, gerenciamento e execução de projetos. O projeto gira em torno da construção de um protótipo veicular, onde os alunos têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. A construção do veículo Baja, deve atender a uma série de requisitos de projeto impostos pela organização SAE (Society Automotive Engineers), os quais visam à segurança, ergonomia e dirigibilidade. Ao final da construção do Baja, os alunos têm a oportunidade de representar o Cefet/RJ em competições promovidas pelo programa estudantil Baja SAE, no âmbito regional, nacional e internacional.Alunos de graduação em Engenharia Mecânica, Engenharia Metalúrgica e Engenharia Elétrica do Cefet/RJ campus Angra dos Reis.Local: Cefet/RJ Campus Angra dos Reis
Horário: Manhã/tarde. De acordo com a disponibilidade de horários dos alunos.
Jorge Alberto de Medeiros CarvalhoElizabeth Mendes de OliveiraExecução do projeto da Suspensão e simulação em software especifico
Execução do projeto da Transmissão e simulação em software específico
Execução do projeto do Sistema elétrico
Execução do projeto do Sistema de freio
Execução do projeto dos Cálculos estruturais
Apresentação dos projetos no Baja - Rio
Reanálise dos cálculos e projetos baseado no feedback recebido no Baja - Rio
Listagem das peças e partes para compras para execução do projeto
Cronograma de trabalho e projeção de compras
Aquisição do motor de acionamento
Apresentação do projeto na Semana de Extensão.
O projeto de extensão “Desenvolvimento de um protótipo veicular off-road Baja SAE”, é um projeto voltado aos alunos dos cursos de graduação em Engenharia Mecânica, Engenharia Metalúrgica e Engenharia Elétrica do Cefet/RJ campus Angra dos Reis, onde o objetivo é desenvolver competências como trabalhar em equipe, planejamento, gerenciamento e execução de projetos. O projeto gira em torno da construção de um protótipo veicular, onde os alunos têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
A construção do veículo Baja, deve atender a uma série de requisitos de projeto impostos pela organização SAE (Society Automotive Engineers), os quais visam à segurança, ergonomia e dirigibilidade. Ao final da construção do Baja, os alunos têm a oportunidade de representar o Cefet/RJ em competições promovidas pelo programa estudantil Baja SAE, no âmbito regional, nacional e internacional. Segundo a SAE BRASIL, o programa estudantil além de envolver os alunos em um caso real de desenvolvimento de produto, visa incrementar a preparação para o mercado de trabalho.
Com as atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2019, pode-se participar do Baja - Rio e conseguir grande benefício técnico com esta participação. O resultado fundamental é que já há uma maior segurança para a execução do projeto, portanto, partes importantes do veículo já se encontram em etapa de aquisição para posterior montagem.
200Relato de experiênciaParticipação no BAJA RioABRILDEZEMBRO
7
7ANGRA DOS REISBarco Solar - Equipe Reis do SolTecnologia e ProduçãoA equipe Reis do Sol iniciou suas atividades em 2017 no CEFET de Angra dos Reis quando foi projetado e montado o primeiro protótipo de uma embarcação para participação do Desafio Solar Brasil (DSB). Desde então a equipe participa das competições e atividades do DSB, tendo recebido o prêmio de Melhor Pôster na edição do ano passado.
O DSB é um rali de barcos movidos à energia solar fotovoltaica que tem como objetivo estimular o desenvolvimento de tecnologias para fontes de energia renováveis, bem como divulgar o potencial destas aplicadas em embarcações de serviço, recreio e transporte de passageiros. Além da competição de embarcações, o DSB incentiva os participantes a contribuir com seus trabalhos de pesquisa em energias renováveis, veículos elétricos ou educação por projetos aplicados ao ensino de ciências e tecnologias, em atividades extras vinculadas às escolas locais, bem como informar a população sobre o crescente uso da energia solar no Brasil e no mundo.
A equipe Reis do Sol é coordenada por professores da engenharia elétrica e mecânica e é constituída por alunos de todos os cursos do CEFET Angra dos Reis, abrangendo os 3 cursos de graduação que são ofertados (Elétrica, Mecânica e Metalúrgica) e o curso técnico em mecânica, compreendendo cerca de 20 alunos envolvidos diretamente.
Para 2019 a equipe planeja, além das melhorias para o barco a fim de obter um melhor desempenho em relação aos anos anteriores, a criação de uma estação solar móvel. Esta será utilizada para auxiliar no treinamento em energia fotovoltaica e divulgação desta tecnologia no CEFET e em escolas da Região. Esta estação poderá ser montada com alguns recursos utilizados no barco solar quando este não estiver na água em uso (competição ou testes),utilizando por exemplo os painéis solares, baterias, controladores de carga e outros itens para criar uma estação de carga de celular e outros dispositivos com energia solar.
A equipe Reis do sol esta dividida em 4 setores, sendo eles: Mecânica, Elétrica, Naval/Segurança e administrativo. Toda a equipe se reúne quinzenalmente para avaliar os resultados obtidos, estipular metas e definir novas tarefas, que são realizadas por cada setor ao longo dos dias da semana conforme disponibilidade dos alunos, que devem dedicar entre 12 horas (voluntários) e 20 horas ao projeto.
Com a experiência obtida nos dois anos anteriores, observa-se que o contato direto com ferramentas manuais, máquinas ferramenta, trabalho em grupo, decisões de investimentos, busca de orçamento de peças e materiais, busca de patrocínio e recursos, e toda as fases do projeto, desde a idealização até as fases de desenho, fabricação, montagem, testes e a competição, contribuem de maneira efetiva não apenas na formação acadêmica dos alunos participantes, mas também na motivação destes em se manterem nos cursos e buscarem o conhecimento extra classe. As palestras ministradas por estes alunos para escolas, para a população local e até mesmo para os demais alunos do CEFET expande a busca pelo conhecimento tecnológico e aplicação do mesmo. No CEFET Angra este projeto tem contribuído de maneira significativa contra a evasão de alunos.
Envolvendo conceitos de náutica, mecânica, materiais, sistemas elétricos e energias renováveis associados à mobilidade elétrica, o projeto agrega saberes que podem ser diferenciais para a inserção no mercado de trabalho dos futuros engenheiros na região da Costa Verde, que possui grandes indústrias da área naval, portuária e de geração de energia elétrica.

Competir no Desafio Solar Brasil 2019 (DSB) representando o CEFET RJ na categoria Catamarã.
Obter melhores resultados no DSB em relação aos dois anos anteriores.
Criar uma estação solar móvel para utilização da energia solar em aplicações gerais da comunidade como: iluminação, carregar celular, etc. Utilizando por exemplo os painéis solares, baterias e controlador de cargas do próprio barco solar em dias que ele não estiver sendo utilizado.
Alunos de graduação e curso técnico do Cefet de Angra dos Reis e possiveis parceirias com empresas de energia, empresas de materiais mecânicos, elétricos e Náuticos.CEFET Angra dos Reis - Sala de projetos (7E) ou Oficina - Segunda feira 18:00 as 19:30.MARCELO DOS REIS FARIASCAMILA BARRETO FERNADESLista de atividades desenvolvidas pela equipe em 2019:

- Reuniões periódicas.
- Palestra em escolas para divulgação do projeto utilizando energia renovável.
- Submissão e aprovação do incentivo da FAPERJ através do edital nº 08/2019 destinado especificamente para Apoio a Equipes Discentes em Projetos de Base Tecnológica para Competições de Caráter Educacional – 2019.
- Tratamento e pintura do casco.
- Exposição do barco solar na semana das engenharias no CEFET Angra.
- Exposição do barco solar na SEPEX no CEFET Angra.
- Planejamento e ajustes do Barco solar para a Competição (Desafio Solar Brasil).
- Arraiá da Equipe Reis do Sol para arrecadação de dinheiro para o projeto.
- Fabricação de reboque para a embarcação.
A população alcançada pelo projeto indiretamente chega a 300 pessoas.300Artigo, RevistaABRILDEZEMBRO
8
9ANGRA DOS REISConstrução de um forno de indução para reciclagem de metaisTecnologia e ProduçãoA reciclagem de alumínio através da refusão das latas de alumínio de alimentos e bebidas vem crescendo consideravelmente no Brasil, devido a redução do consumo de energia elétrica utilizado na reciclagem quando comparado com a obtenção do alumínio primário. Segundo ABAL, a produção de 1kg de alumínio proveniente da reciclagem de latas economiza 95% da energia elétrica utilizada para produzir um 1 kg de alumínio proveniente da mineração, contribuindo positivamente para mitigar a exploração mineral do mesmo. O Brasil detém a liderança mundial na reciclagem de latas de alumínio, o que corresponde a 97,9% do total de embalagens consumidas em 2015. Um dos principais processos de fusão utilizado na reciclagem de alumino é o de fundição por indução, devido ao seu maior rendimento de transferência de energia a carga metálica, melhor controle de temperatura e menor contaminação quando comparado com os fornos que utilizam como fonte de energia os combustíveis minerais. Além disso, os fornos por indução também são utilizados na indústria metalúrgica na realização de tratamentos térmicos visando uma melhora nas propriedades dos materiais. Assim, a intenção deste projeto de extensão é de construir um forno piloto de indução de 1000 Watts de potência, para aplicação na refusão de latas de alumínio e/ou outros metais. Além disso, o forno poderá ser utilizado também para pesquisas em ligas de alumínio e aços em geral por alunos e professores do CEFET- Angras dos Reis em escala laboratorial.Construir um forno de indução de 1000 watts para produção e reciclagem de ligas metálicas através dos processos de fusão e refusão. A ênfase do projeto está em agregar valor na reciclagem do alumínio, fundindo as latas em lingotes, o que facilita o transporte devido a redução do volume e manuseio durante a fabricação de novos produtos em ligas de alumínio (panelas, talas, folhas, chapas, etc...). Lembrado, que o principal processo de fusão utilizado na reciclagem do alumínio é a fusão por indução, devido ao seu maior rendimento de transferência de energia a carga metálica, melhor controle de temperatura e menor contaminação.Toda a comunidade do CEFET Angra, incluindo a comunidade acadêmica, alunos de graduação, técnico e pós-graduação.O local de desenvolvimento das atividades será o laboratório de tratamentos térmicos do campus Angra dos Reis.
As 20 horas semanais de atividades do aluno no projeto serão desenvolvidas nas janelas abertas entre as aulas do discente na graduação.
Luciano Braga ?AlkminAlessandro Luiz Rocha de OliveiraEstudo preliminar do forno de indução;
Concepção do projeto do forno de indução;
Compra e importação dos itens para a construção do forno;
Montagem dos itens comprados;
Teste preliminar de indução;
Realização da primeira fusão de latas de alumínio recicladas, operação que foi realizada com sucesso;
Nesses testes foi possível constatar a necessidade de troca da fonte do forno devido a um excesso de potência da fonte original;
Compra de uma nova fonte de energia para o forno;
Neste momento estão sendo realizados testes com a nova fonte de energia para o forno de indução.
O projeto impactou diretamente a comunidade acadêmica do CEFET-RJ do campus Angra dos Reis pois desenvolveu um forno de indução para o Laboratório de Tratamentos Térmicos, dando possibilidade dos alunos desenvolveram estudos com novas ligas metálicas.
O resultado primário alcançado foi a fusão de aproximadamente 500 gramas de latas de alumínio obtidas por reciclagem. Esse material devidamente tratado e beneficiado servirá de matéria-prima para desenvolvimento de diversos trabalhos experimentais desenvolvidas no campus.
500Equipamento de laboratório para o desenvolvimento de novas ligasNão se aplicaABRILDEZEMBRO
9
10ANGRA DOS REISConstrução e aplicação de uma impressora 3D hypercube para o CEFET, campus Angra dos ReisTecnologia e ProduçãoO desenvolvimento de novas tecnologias e a queda do custo dos componentes eletrônicos como microcontroladoras e servo motores, tem feito com que a tecnologia de impressão 3D venha se tornando cada vez mais acessível.
A construção de uma impressora 3D envolve conhecimentos de eletrônica, mecânica e programação. Com isso podemos sincronizar os motores e sensores para a mesma opere conforme a programação desejada, trazendo construções extremamente complexas de forma relativamente rápida e segura. Uma primeira etapa já foi realizada, mas precisa ser melhorada.
A impressora 3D, utiliza um controlador para fazer integração entre os sensores, motores e programação, fornecendo uma qualidade mínima de impressão caso estejam perfeitamente calibrada e sincronizada.
Neste trabalho estamos interessados em transformar a impressora Prusa Mendel V2, numa impressora 3D Hypercube Evolution.
Esta nova impressora apresenta qualidade de impressão melhor, sendo mais estável, de maior volume disponível para impressão e rapidez.
Por se tratar de um projeto RepRap , além de ela poder imprimir suas próprias peças estruturais poderá, imprimir futuras atualizações para ela mesmo, demonstrando que esse projeto e extremamente inovador, pois se atualiza tanto na usa programação, quanto no seu formato, sempre resolvendo problemas existentes.
A importância desse projeto para o nosso campus é plantar a semente de um laboratório de prototipagem rápida e por ser a única impressora 3D que o campus Angra dos Reis possui, é uma importante ferramenta de apoio para a comunidade acadêmica.
Na semana de extensão iremos apresentá-la para a comunidade, como sendo uma ferramenta tecnológica montada por alunos do CEFET campus Angra dos Reis.
Construir uma impressora 3D Hypercube Evolution para dar suporte aos projetos de pesquisa e extensão da comunidade acadêmica do CEFET campus AngraAlunos e professores do CEFET/Angra dos ReisEncontros semanais entre o professor e o aluno bolsista na Sala 5E do CEFET/Angra dos Reis.Fernanda Lopes SáAlessandro Luiz Rocha de OliveiraRealizamos a troca de algumas pecas, alinhamos e programamos a impressora. Fizemos algumas palestras, uma no observatório nacional do Rio de Janeiro, na empresa Eletro Nuclear e no nosso campus. Imprimimos diversas peças para ser suporte aos projetos de extensão e pesquisa do nosso campus.A comunidade académica.15ArtigoABRILDEZEMBRO
10
11ANGRA DOS REISConstrução e competição de pontes de palito de picoléEducaçãoA Resistência dos Materiais é o ramo da Engenharia Mecânica que se propõe a selecionar materiais para construção e estabelecer proporções e dimensões de componentes para uma peça, estrutura ou uma máquina, a fim de capacitá-las a cumprir suas finalidades operacionais e de trabalho, com segurança, confiabilidade, durabilidade e condições econômicas. Essa disciplina é uma das primeiras do curso de Engenharias que mostra ao estudante o primeiro contato de como iniciar um projeto de engenharia, visando aliar a seleção de material e economia. Em muitos casos é uma disciplina bem teórica, com muita matemática e física, e com pouca prática, podendo, em alguns casos, desmotivar muitos alunos. Motivar os alunos, com técnicas de aprendizagem ativa, faz parte das atribuições dos educadores, sendo papel do professor, sempre buscar isso. Nogueira, Bastos (2016), Silva et al (2016) elaboraram atividades complementares com os alunos, construindo pontes, todos com resultados positivos para a vida acadêmica e profissional dos alunos. Conforme Fialho e Matos (2010) cabe ao professor uma pesquisa incessante de recursos pedagogicamente aplicáveis, no intuito de envolver e provocar a curiosidade dos alunos alinhada às necessidades de produção de conhecimento.
Diante disso, este projeto de extensão terá como objetivo principal unir a teoria aprendida em sala de aula das disciplinas de Estática e Resistência dos Materiais, com a prática no desenvolvimento de construção de pontes treliçadas de palito de picolé.
O objetivo principal é unir a teoria aprendida em sala de aula das disciplinas de Estática e Resistência dos Materiais, com a prática na elaboração de um projeto de ponte de palito de picolé.Alunos das disciplinas de Estática e Resistência dos Materiais.Segunda (manhã), terça (manhã), quarta (manhã) e quinta (manhã).Alexandre Luiz PereiraBruna Abib dos SantosAs turmas de Resistência dos Materiais I e Estática de 2019.1 foram divididas em grupos de trabalho. Esses grupos fizeram um total de 10 pontes treliçadas. Os grupos fizeram seminários apresentando os trabalhos com memória de cálculo, projeto da ponte, relatório e a ponte construída. Os alunos voluntários com o professor/coordenador apresentaram o projeto durante a semana de extensão (SEPEX 2019). Um banner ficou exposto junto aos demais projetos, os alunos voluntários do projeto foram avaliados e, paralelamente, as pontes foram sendo rompidas. Foi realizada uma competição entre as pontes, com os alunos. Os alunos voluntários registraram tanto a construção, quanto a competição das pontes com fotos. Ao final do semestre foi apresentado um relatório com todos os registros feitos pelos alunos.A principal população atingida foram os próprios alunos, tanto os que desenvolveram a ponte (alunos matriculados nas disciplinas mencionadas anteriormente no primeiro semestre de 2019), quanto os alunos matriculados nestas disciplinas no segundo semestre de 2019, que não construíram a ponte mas observaram a competição. Algumas pontes não conseguiram atingir o valor de projeto, outras suportaram quase o dobro do valor que seria necessário. No entanto, ficou evidenciada a necessidade de aprimorar, cada vez mais, o trabalho em equipe e a união entre teoria e prática. Assim sendo, os objetivos foram alcançados, a participação dos alunos foi satisfatória e, com resultados de alguns projetos alcançados próximos aos valores definidos inicialmente, ficou clara a necessidade do comprometimento dos alunos com cada atividade proposta extra-classe para melhorar e agregar a sua formação.100ABRILNOVEMBRO
11
14ANGRA DOS REISDesenvolvimento de um Web App Voltado para a Educação CientíficaEducaçãoOs aplicativos web (web app, em abreviatura do termo em língua inglesa) vêm permitindo o desenvolvimento de novas estratégias voltadas para a educação. Considerando as perspectivas da área das ciências naturais, onde nem sempre as instituições podem contar com laboratórios bem equipados, ou outros recursos didáticos mais caros e sofisticados, a possibilidade de acesso, via internet, de aplicativos que simulam situações do mundo real com parâmetros controláveis tem se mostrado uma formidável ferramenta de ensino, proporcionando aos estudantes experiências que vão muito além da teoria contida nos livros e apostilas, com o potencial para unir diversão e aprendizado.
Como base neste contexto, o objetivo principal desta atividade de extensão é o desenvolvimento de um app web voltado para a educação científica. De acordo com o plano previamente estabelecido, os envolvidos irão trabalhar em uma ferramenta que permita aos usuários compreenderem conceitos básicos de ciências planetárias, onde, dado os parâmetros que descrevem um planeta orbitando uma estrela, seja possível obter a temperatura média na superfície deste.
A princípio, alguns conceitos básicos de física serão apresentados: radiação de corpo negro, lei do inverso do quadrado, albedo, balanço energético, etc... contudo, espera-se que outros elementos importantes possam ser acrescentado ao longo do desenvolvimento, tais como a presença de uma atmosfera e efeito estufa, permitindo assim que os estudantes se familiarizarem não apenas com os trabalhos mais recentes em astronomia de exoplanetas, por exemplo, como também com ideias básicas das ciências climáticas que descrevem nosso próprio ambiente planetário.
Além destes conceitos científicos, os envolvidos terão a oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos em lógica e linguagem de programação, contribuindo para sua futura inserção no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que desenvolvem uma interessante ferramenta voltada para o ensino e divulgação de conhecimentos da área das ciências naturais.
Desenvolver um aplicativo web que seja capaz de transmitir conceitos de física aos usuáriosAlém de estudantes do cefet Angra dos Reis diretamente envolvidos, alunos de qualquer instituição interessados em aprender mais sobre ciências.Sala 7E do CEFET Angra dos Reis, a partir das 14:30 (uma reunião a cada duas semanas, dia a definir).Aldo Rosado Fernandes NetoO Projeto foi encerrado devido à indisponibilidade dos alunos participantes.O Projeto foi encerrado devido à indisponibilidade dos alunos participantes.2ABRILABRIL
12
15ANGRA DOS REISDespertar e incentivar vocações para o curso de Engenharia MecânicaEducaçãoEste projeto foi iniciado em 2018 quando os alunos e professores iniciaram visitas as escolas de ensino médio a fim de apresentar e divulgar o curso de Engenharia Mecânica, como também os demais cursos do CEFET Angra dos Reis. Além disso, o projeto foi apresentado durante a SEPEX 2018. Na atualidade, devido à crescente complexidade que envolve a Engenharia, entre outros, um projeto de curso não mais restringe-se ao período da graduação. Evidentemente que o foco deve ser este período de graduação, no entanto, deve-se levar em consideração, também, toda a trajetória de formação, desde a geral (pré-escola, fundamental e médio) até o exercício profissional. Considerando este cenário, deve-se estabelecer programas para despertar e incentivar vocações, assim como, para melhor precisar “conteúdos” mais relacionados à base de conhecimento para ingressar em um curso de Engenharia, considerando-se os currículos do “ensino fundamental” e do “ensino médio”. Outra questão importante refere-se ao ingressante e ao processo de ingresso nos cursos. Sabe-se que uma das principais causas da evasão na Engenharia, hoje de aproximadamente 50%, é a dificuldade do calouro com as disciplinas iniciais, tais como, matemática e física (ABENGE, 2018). A maioria das escolas de nível médio possui certas deficiências no ensino que influenciam de forma negativa na escolha de cursos voltados para engenharia, assim como na formação dos ingressantes dessa área. Podem-se elencar algumas razões que levam a esse fracasso: utilização de método tradicional de ensino ultrapassado, falta de laboratórios e, assim, inexistência de aulas práticas, professores desmotivados, ausência de conhecimento e informações relevantes dos alunos sobre os cursos de engenharia, como também pelas abordagens pouco estimulante nas disciplinas de física, matemática, química e informática que são disciplinas básicas para qualquer curso de engenharia. A reforma do
Ensino Médio surge como uma alternativa para tentar mitigar o desestímulo dos alunos em disciplinas cujo conteúdo não é prazeroso, direcionando-os para suas áreas de maior aptidão. Porém, sem haver práticas de estímulo e incentivo aos alunos, a procura pela carreira de engenharia continuará tímida, assim como a alta evasão, hoje de aproximadamente 50%, dos ingressantes dos cursos de engenharia. Outro ponto que chama atenção é o baixo número de engenheiros formados no Brasil por ano, cerca de 40 mil, em relação à Rússia (190 mil), Índia (220 mil) e China (650 mil), segundo estimativa do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), se explica ainda se forem considerados os países do BRICS, onde o Brasil possui o menor percentual de alunos matriculados na área de tecnologia em relação ao total de matriculados na educação superior. (Dias, Rêgo e Dias, 2017). Diante desse cenário, segundo Marcovitch (2003) citado por Maia et al (2017), “o benefício de maior alcance que se vê, é o de criar um ambiente favorável ao surgimento de vocações para a pesquisa entre os nossos jovens, desde a infância e a adolescência. Isso é um passo importante para que o Brasil recupere, no futuro, as notórias perdas na área de ciência e tecnologia acumuladas por várias décadas, em razão da falta de recursos, falta de estímulo, falta de iniciativas consistentes”. É fato que o curso de Engenharia Mecânica é pioneiro entre os cursos de Engenharia, porém o perfil do egresso é pouco conhecido pelos alunos de Ensino Médio em que a maioria associa o curso somente à área de automobilística. Entretanto, o curso de Engenharia Mecânica abrange diversas áreas como: Projeto, fabricação, montagem, testes e inspeção, operação e manutenção, vendas, gerenciamento e finanças, desenvolvimento de produtos, pesquisas etc. Dessa forma, estes alunos geralmente desconhecem a formação generalista do profissional e, como resultado, não cogitam a possibilidade de seguir esta carreira. A partir desse contexto relatado acima, é importante que existam projetos ou ideias inovadoras aplicadas principalmente no ensino médio para que os alunos venham criar o interesse pela área da engenharia e que possam despertar a vocação pela engenharia que talvez seja uma novidade para eles. Verifica-se que diversas instituições vêm desenvolvendo atividades com o intuito de despertar vocações no âmbito de ensino que antecedem o ingresso no curso de Engenharia (Viera, 2017). O presente trabalho tem o objetivo de apresentar o curso de Engenharia Mecânica para os alunos de escolas da região de Angra dos Reis e aproximá-los do meio acadêmico, além de estimular e despertar o interesse dos mesmos pela área das ciências mecânicas. Serão desenvolvidos e apresentados experimentos, material de divulgação, questionários, testes vocacionais e palestras sobre o curso de Engenharia Mecânica.
O projeto tem por objetivo apresentar e divulgar o curso de Engenharia Mecânica do CEFET/RJ, Campus Angra dos Reis junto aos estudantes do ensino médio das escolas públicas de Angra dos Reis a fim de estimular e despertar o interesse/vocação dos alunos pela área das ciências mecânicas.Estudantes de escolas de ensino médio de Angra dos Reis e alunos do curso de Engenharia Mecânica do CEFET/RJ, Campus Angra dos Reis.Local: Cefet/RJ Campus Angra dos Reis e escolas públicas de
ensino médio de Angra dos Reis.
Horário: Manhã/tarde. De acordo com a disponibilidade de horários
dos alunos.
Fernando da Silva AraújoMarcelo dos Reis FariasPreparação de material sobre o curso de Engenharia Mecânica, perfil do engenheiro mecânico e oportunidades de intercâmbio. Convite as equipes de projeto do CEFET Angra. Realização de palestra na Escola Estadual Roberto Montenegro apresentando sobre o curso de Engenharia Mecânica e demais cursos do CEFET Angra dos Reis, perfil do Engenheiro, oportunidades de Intercâmbio estudantil em Portugal e outros países, Projeto "Reis do Sol" que desenvolve uma embarcação movida a energia solar, Projeto de robótica (equipe Iron Pirates) e Projeto de um Drone (veículos aéreo não tripulado da Equipe Stardust).O projeto alcançou um número de aproximadamente 100 alunos de ensino médio. Isso ocorreu na visita à escola. Os alunos se mostraram bastante surpresos durante a palestra com relação ao curso de Engenharia e interessados quando souberam que o Cefet Campus Angra dos Reis oferta 3 cursos de engenharia. Sendo assim, os resultados obtidos estão dentro das metas que foram propostas.100Artigo, Relato de experiênciaMAIODEZEMBRO
13
17ANGRA DOS REISENACTUS ANGRA: Projeto para geração de biogás para uma comunidade quilombola a partir de um biodigestorTecnologia e ProduçãoA Enactus consiste em uma organização estudantil sem fins lucrativos, que conta como seu principal objetivo impactar e empoderar comunidades locais, visando desenvolver o espírito empreendedor de todos os alunos que nela participam e assim criar líderes para o futuro.
Trata-se de uma rede de estudantes, líderes executivos e líderes acadêmicos, que oferece uma plataforma para os universitários criarem projetos que proporcionem o desenvolvimento e empoderamento da comunidade local. Busca-se, ao mesmo tempo, desenvolver a capacidade e o talento dos membros da equipe Enactus e das pessoas envolvidas nas atividades. Com isso, acredita-se que os alunos diretamente envolvidos podem, por meio das ações empreendedoras, transformar vidas. Essa transformação pode acontecer dos dois lados: as pessoas que servimos e os alunos, que desenvolvem valores para se tornarem os verdadeiros líderes do futuro.
Presente em mais de trinta países ao redor do globo e tendo como guia os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a Enactus com seus projetos sustentáveis visam melhorar, de certa forma, a condição econômica e social das comunidades em que desenvolvemos nossos projetos. No que diz respeito ao time Enactus CEFET/RJ Angra dos Reis, atualmente, a equipe está desenvolvendo um projeto - o Projeto Santa Rita - em parceria com a comunidade quilombola do município.
O projeto Santa Rita tem por objetivo reutilizar a manipueira, um rejeito tóxico proveniente da produção de farinha de mandioca, que antes era indevidamente descartada na natureza, contaminando-a. O projeto consiste no desenvolvimento de um biodigestor para o reaproveitamento dos rejeitos tóxicos da manipueira, de maneira a reduzir o impacto ambiental da produção de farinha de mandioca no quilombo e, ao mesmo tempo, reduzir os gastos do processo produtivo (com a compra de gás). No longo prazo, espera-se que o projeto consiga otimizar (e, até, proporcionar autosuficiência) a produção de gás em substituição ao gás de cozinha convencional. Acredita-se que isso irá auxiliar no empoderamento da comunidade pelo aumento da renda familiar.
O projeto Santa Rita tem por objetivo reutilizar a manipueira, um rejeito tóxico proveniente da produção de farinha de mandioca, que antes era indevidamente descartada na natureza, contaminando-a. O projeto consiste no desenvolvimento de um biodigestor para o reaproveitamento dos rejeitos tóxicos da manipueira, de maneira a reduzir o impacto ambiental da produção de farinha de mandioca no quilombo e, ao mesmo tempo, reduzir os gastos do processo produtivo (com a compra de gás).Alunos de engenharia e comunidade quilombolaCEFET E COMUNIDADE QUILOMBOLA, EM HORÁRIOS ACORDADOS DE ACORDO COM AS AULAS E AS ATIVIDADES DA COMUNIDADEMarcus Val SpringerVanessa de Almeida GuimarãesO projeto de extensão, chamado pelo Time Enactus de "Projeto Santa Rita" consistiu no desenvolvimento biodigestor para produção de biogás que pudesse ser implementado em uma comunidade quilombola de maneira a dar um pouco mais de autonomia no desenvolvimento de suas atividades cotidianas. Ele ganhou esse nome justamente para representar a comunidade quilombola selecionada para receber o projeto de maneira piloto: a comunidade Santa Rita.
Assim, as atividades do projeto foram divididas em duas partes: abril a julho e agosto a dezembro. Na primeira metade parte, o time Enactus esteve empenhado a conhecer a realidade da comunidade quilombola, empenhando-se em ganhar a confiança de seus habitantes. Além disso, desenvolveu atividades visando a capacitação desta comunidade sobre o funcionamento do protótipo de biodigestor que estava sendo desenvolvido, de maneira concomitante. A capacitação versou tanto sobre a maneira de operá-lo quanto sobre o funcionamento da tecnologia, do modelo e da operação tendo em vista que o intuito era que a comunidade pudesse propriamente operá-lo e recriá-lo, multiplicando o alcance e o impacto de seu uso entre os conhecidos da comunidade. O primeiro protótipo ficou pronto em meados do ano, onde o
time inscreveu o projeto e se tornou competidor no Evento Nacional Enactus Brasil, o maior evento de empreendedorismo social da América Latina. O time reuniu 7 membros que, juntamente com dois dos professores conselheiros do time, Jonni Guiller e Elizabeth Mendes, levou o projeto a história da Comunidade Santa Rita para os espectadores da competição. Além disso, participou de atividades de empreendedorismo social e teve contato com as inúmeras empresas, organizações parceiras e investidoras da Enactus Brasil (como a Fundação Lemann, Mc Donalds, DSM, InpEV, Fábrica de Criatividade, Redbull, ONU).
Já na segunda etapa do projeto, o time se dedicou à reestruturação do Projeto Santa Rita, para torná-lo mais abrangente e eficaz, a partir de um
diagnóstico participativo na comunidade. O time também abriu seu processo seletivo, abrindo vagas para outros estudantes da faculdade interessados em unir forças em busca de nosso propósito. Ainda neste ciclo, houve atividades de capacitação e compartilhamento de conhecimentos entre seus membros mais novos, além do desenvolvimento e do aprendizado de novas ferramentas e técnicas para as atividades do time e melhorar nosso impacto na comunidade. No mês de outubro o time também participou da SEPEX 2019 onde expôs o nosso trabalho ao decorrer do ano e onde pretende chegar e obter nos
próximos anos.
Ao longo do desenvolvimento do projeto, observou-se que a proposta de desenvolvimento de biogás nas especificações do protótipo desenvolvido seria ineficaz para o empoderamento da comunidade quilombola. Reforça-se que o projeto se pautou em um viés científico, atuando em colaboração direta com os projetos de pequisa desenvolvidos pelos professores Jonni Guiller e pelo Grupo de Pesquisa de Nanociência e Meio Ambiente (coordenado pela profa. Elizabeth Mendes. Essa interação demonstrou que a quantidade de manipueira necessária para que a produção de biogás impactasse financeiramente, de maneira positiva, a comunidade tornou o projeto economicamente inviável. No entanto a comunidade se mostrou aberta para a instauração de novos projetos que a atendessem. Ressalta-se que, ao longo do ano, o time Enacuts ganhou visibilidade e reconhecimento tanto dos membros da comunidade, quanto de outras organizações que também organizam trabalhos nela, possibilitando uma futura atividade.20Artigo, Relato de experiência, protótipoProtótipo do biodigestor usado na própria comunidade. Além disso, houve publicações associadas ao grupo de Nanotecnologia e Meio Ambiente (INTERNATIONAL JOURNAL OF ADVANCED ENGINEERING RESEARCH AND SCIENCE)ABRILDEZEMBRO
14
18ANGRA DOS REISFortalecimento do NEABI no campus Angra dos Reis do CEFET/RJCulturaO presente projeto destina-se a fortalecer a atuação do Núcleo de Estudos Afro Brasileiros e Indígenas – NEABI no campus Angra dos Reis do CEFET/RJ, através de ações de divulgação e envolvimento da comunidade interna e externa nas atividades do mesmo. Justifica-se o projeto, pois, embora existente no papel desde 2014 no campus, o NEABI, não é conhecido ou teve uma adesão significativa tanto por parte dos servidores e alunos quanto pela comunidade local, mesmo estando o campus localizado próximo a três comunidades indígenas, duas quilombolas e 03 jongueiras, cabe ressaltar que por iniciativa do NEABI Angra em 2017 o campus propôs e teve aprovada no CODIR a resolução nº011/2017 que reserva um número vagas no curso técnico da unidade para alunos oriundos de comunidades indígenas e quilombolas mas que ainda não foi implantado tanto no edital, quanto na adesão por parte destas comunidades devido a dificuldade de dialogo do campus com estes grupos. Esperamos com este projeto, consolidar uma equipe mínima de ao menos 04 pessoas do campus entre servidores e alunos envolvidas com o NEABI e realizar atividades para divulgação do núcleo no campus e nas comunidades. Esperamos que ao final do projeto o NEABI Angra dos Reis possa estar funcionando com uma equipe consolidada, participação de alunos e comunidade interna e externa e tenha reuniões fixas e espaço próprio, suas atividades estejam incluídas no calendário acadêmico e estimule a publicação e o enfrentamento ao racismo, contribuindo assim, para uma cultura da paz, do respeito e da inclusão social em nosso campus.Ampliar e fortalecer a interação do campus com a comunidade interna e externa através do envolvimento dos alunos do curso técnico com o NEABI Angra dos Reis.Alunos do curso técnico em mecânica do campus Angra dos Reis, demais servidores do campus e comunidades externa local.Campus Angra dos Reis do CEFET/RJ (sala da SAPED), rua do areal 522, parque Mambucaba, Angra dos Reis, RJ, CEP 23953-030, telefone (24)3364-1766. Bloco B, sala 02.ANGELO MARCIO DA SILVAseleção de alunos voluntáriospara o projeto, reuniões de planejamento e organização do projeto, Elaboração de cartazes do NEABI, Participação do NEABI na aula inaugural do curso técnico, Visita guiada as comunidade quilombolas com alunos do técnico, participação do NEABI na feira de extensão.
acreditamos que apesar de sermos muito prejudicados pela falta de bosas de extensão e de servidores no campus, conseguimos diretamente fazer com que cerca de 1800 pessoas conhecessem o NEABI tanto em Angra, Parati e no proprio campus do CEFET/RJ.1800Banco de dadosbanco de dados das comunidades indigenas e culturas e comunidade negras de Angra e parati.MAIODEZEMBRO
15
19ANGRA DOS REISGeração de Energia Elétrica utilizando correnteza de rios para áreas afastadas de centros urbanosTecnologia e ProduçãoCom os avanços tecnológicos, cada vez mais são necessários meios para suprir as dependências energéticas mundiais. Tendo no planeta variados meios de geração de energia, sejam eles para transportes, geração elétrica, são de suma importância estudos para que possam aprimorar esses métodos.
Atualmente existem vários tipos de fontes de energia convencional, que são chamados assim devido a facilidade de se obter energia desses meios. O petróleo, o gás natural, o carvão são alguns exemplos. Visto que futuramente esses métodos se tornarão escassos devido ao aumento da população e de consumo da mesma, usualmente são estudados novas formas de se gerar energia, daí vêm as fontes de energia não-convencionais. As fontes de energia não convencionais são chamadas assim, devido a sua presença de tecnologia para uso, porém há falta de acessibilidade devido a questões ambientais, econômicas e outras. A energia solar, geotérmica, eólica, as provenientes da biomassa são alguns exemplos. Todavia, esses conceitos de energia convencional e não-convencional são errôneos devido ao fato de que com o passar dos tempos essas questões citadas serão resolvidas e as energias não convencionais se tornarão convencionais. Com esses estudos, foi possível detectar que há possível gerar energia limpa e com um custo-benefício bom.
Neste trabalho estaremos interessados em criar um projeto de geração de energia elétrica barata usando correnteza de rios com uma queda de água não tão elevadas, o que é de interessante visto que estamos em uma região com comunidades afastadas de centros urbanos, com inúmeros rios e córregos em seu entorno.
Criar um projeto de geração de energia elétrica barata usando correnteza de rios com uma queda de água não tão elevadasComunidades ribeirinhas remorasSala 5C do CEFET campus AngraFernanda Lopes SáFoi feito um levantamento bibliográfico sobre o tema, os alunos desenvolveram todos os cálculos necessários para o desenvolvimento, desenvolveram o projeto no software inventor, e simularam seu funcionamento. Após essa etapa, foi desenvolvido o prótotipo do gerador, imprimimos suas aletas e conectores na impressora 3D e conseguimos um motor de máquina de lavar roupa. O protótipo esta gerando energia, mas precisa de algumas melhoras e testes.6 entre alunos e professores, mas iremos dar continuidade no projeto, para que o protótipo funcione com eficiência para atender as populações ribeirinhas6ArtigoABRILDEZEMBRO
16
20ANGRA DOS REISGestão na EngenhariaEducaçãoHá dois anos, propusemos o projeto "Gestão na Engenharia" de maneira a complementar a formação dos alunos de Engenharia do campus Angra dos Reis. No último ano, com as bolsas concedidas, conseguimos aumentar consideravelmente a abrangência do projeto, atendendo tanto a comunidade interna (docentes e alunos dos cursos de Engenharia e do técnico em Mecânica da unidade), quanto da comunidade local (com destaque para alunos de um colégio de ensino médio da região). Ao todo, 278 pessoas foram diretamente beneficiadas, das quais 138 eram alunos do CEFET, 13 servidores e 127 pessoas da comunidade externa. Além disso, pequenos empresários da região foram atendidos pelo SEBRAE, como uma parceria do projeto, nas instalações da nossa unidade.

Espera-se que em 2019, o número de envolvidos e atendidos com nossas atividades seja ampliado, proporcionando qualificação gratuita e de qualidade para a comunidade interna e externa ao CEFET Angra dos Reis. Capacitação esta que pode ajudar, ainda que indiretamente, no empoderamento dos micro e pequenos empresários informais da região pelas oportunidades de capacitação e contato com os alunos da unidade que desenvolvem projetos de empoderamento e desenvolvimento local (como a ENACTUS).

A proposta do projeto partiu da percepção que os alunos de graduação da unidade têm carências em conteúdos fundamentais para a vida profissional, como: conhecimentos básicos de Excel, construção e uso de formulários, ferramentas na nuvem, noções básicas de planejamento e geração de ideias, empreendedorismo, entre outros. Carências, estas, que podem impactar tanto no seu desenvolvimento acadêmico (e.g. em disciplinas técnicas que precisam de conhecimento de excel, projetos ou gestão financeira para desenvolvimento das atividades), quanto na sua inserção profissional e, também, no seu desenvolvimento de atividades de protagonismo estudantil como ENACTUS, BAJA, Reis do Sol, entre outros.

Assim, a proposta do projeto é oferecer capacitação em temas diretamente e transversalmente relacionadas com a gestão, que não são suficientemente abordados nas disciplinas curriculares do curso de Engenharia. Contudo, não se limitam aos alunos da graduação, tendo atividades que abrangem alunos do técnico, de escolas da comunidade local bem como toda a comunidade externa interessada.

Desta forma, este projeto visa a realização de atividades (oficinas, palestras, mesas redondas, mini cursos) relacionados à gestão (como ferramentas de gestão estratégica, gestão de projetos e matemática financeira), cujas as necessidades serão levantadas dentre os próprios alunos. Além disso, há uma série de atividades que foram oferecidas no ano anterior que poderiam ser replicadas, pois tiveram sucesso. Ainda, buscar-se-á parcerias com outras instituições (acadêmicas, empresariais, governamentais) para oferecer diferentes visões acerca do tema, treinamentos diversificados, palestras etc.

Ressalta-se que as atividades oferecidas ao longo do ano de 2018 (doze no total), foram bem avaliadas pelos envolvidos (202 respondentes), sendo que: 97,5% afirmaram que suas as expectativas foram satisfeitas e 99% indicariam a atividade para um amigo. Além disso, a nota média para a importância das atividades desenvolvidas para a vida acadêmica foi 8,8 (com moda 10) e para a vida profissional foi 9,1 (com moda 10), sendo a média geral das atividades 9,2 (com moda 10).

Enfatiza-se, ainda, que os alunos bolsistas (e voluntário) atuaram como vetores de conhecimento, elaborando e aplicando - sob supervisão - oficinas e palestras durante a SEPEX, o que permitiu trazer novos conhecimentos, reflexões aos envolvidos, além do protagonismo dos alunos.

Assim, a proposta deste ano é manter o projeto, ampliando o número de oficinas e público atendido e, aproximando o relacionamento com a comunidade externa. Ao oferecer cursos de gestão, capacita-se de maneira complementar, não apenas o nosso aluno - que não consegue estudar todos os conceitos importantes a um bom gestor nas disciplinas do curso - como também os pequenos empresários da região - a qual é carente em capacitação. Trata-se de uma região com baixa escolaridade.

Enfatiza-se que a literatura científica (Costelli et al., 2013; Gally; 2011; Silva Neto et al., 2002) já indica a importância dos conteúdos de gestão para formação do Engenheiro. Mais que isso, as atividades poderão proporcionar aos alunos do técnico em Mecânica uma visão diferenciada sobre outra área de conhecimento. Ainda, à comunidade local, poderá proporcionar capacitações, sem custo, que irão auxiliar no processo de empreendedorismo e gestão das micro e pequenas empresas, na sua maioria, informal e familiares. Por fim, a aproximação com as escolas municipais, além de trazer suporte de conceitos básicos de gestão, ao mesmo tempo, apoia na divulgação do CEFET campus Angra da região. Com isso, o reconhecimento da unidade como polo de ensino público, gratuito e qualidade seja consolidada.

Fonte:
Costelli, M. C. (2013) O Ensino de Temas de Gestão nos Cursos de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da Unochapecó. Cobenge, Gramado.
Ghaly, A. M. (2011) Teaching the Qualities of Leadership and Management in the Age of Sustainability. Leadership and Management in Engineering, Volume 11, Issue 2. Disponível em: <http://ascelibrary.org/doi/abs/10.1061/(ASCE)LM.1943-5630.0000110#sthash.B001eJUL.dpuf>
Silva Neto, J. C.; Silva, E. M.; Silva, M. B. (2002) PORQUE O ENGENHEIRO MECÂNICO PRECISA DE CONHECIMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS. II CONEM, João Pessoa.
Oferecer atividades de capacitação em conteúdos de gestão à comunidade interna e externa do CEFET-Angra.

Objetivos secundários:
• Análise das necessidades de capacitação;
• Desenvolvimento e operacionalização das atividades de capacitação;
• Articulação de parcerias com empresas empresas, organizações governamentais e profissionais para oferecer palestras e treinamentos, buscando atividades que fomentem o espírito empreendedor;
• Aproximação dos alunos das escolas públicas da região, divulgando o CEFET e apresentando conceitos básicos de Gestão;
• Capacitação dos bolsistas a fim de que eles se tornem vetor de conhecimento entre os pares
Comunidade interna e externa do CEFET AngraCefet - Angra dos Reis em horário a ser definido de maneira a atender o maior número de alunos.
Reuniões com a equipe de projeto às segundas e/ou terças no final da tarde (após as aulas) - de maneira que as oficinas possam ser operacionalizadas ao longo da semana.
Vanessa de Almeida GuimarãesMarcus Val Springer1 – Palestras na Semana de Engenharia
- Indústria 4.0 e o Engenheiro do Futuro
Palestrante: Jeizon Ramos

- Gerenciamento de Projetos: fundamental na realidade de mercado hoje em dia
Palestrante: Lucas Prado De Oliveira Izar

2 – Semana de Gestão e Empreendedorismo
2a - Descrição
A Semana de Gestão e Empreendedorismo – S G E é uma iniciativa de professores e alunos do CEFET/RJ – campus Angra dos Reis com o objetivo de oferecer aos alunos e a comunidade local um evento que trouxesse atividades para capacitar, ajudar a planejar a carreira dos participantes e, ao mesmo tempo, fomentar as melhores práticas de gestão e empreendedorismo.
Público-alvo: alunos da graduação do CEFET/RJ - campus Angra dos Reis e comunidade local (pequenos e médios empresários, cooperativas, estudantes e demais interessados)

Realizada nos dias 27 a 29 de agosto de 2019, envolveu: palestras e minicursos sobre conteúdos de gestão com profissionais renomados, exposição do comércio local, atividade cultural (apresentação de encerramento da Banda Clean Field).

2b - PROGRAMAÇÃO

*Dia 27/08
- Cerimônia de abertura
Representantes da Eletronuclear, Sebrae, Prefeitura de Angra dos Reis, Instituto Mutaru, CEFET/RJ, comunidade local

- Palestra: Atividade Política Corporativa
158 inscritos
Márcio Moutinho Abdalla (UFF)

- Palestra: Intercambio Profissional – Work Experience - Intercultural
152 inscritos
Maria Cecilia Bonadio (Intercultural) e Lucas Souza Espírito Santo (CEFET/RJ)

*Dia 28/08
- Oficina de Canvas
77 inscritos
Humberto Reis dos Santos Souza (IFRJ) e Maxwel Ferreira de Azevedo (IFRJ)

- Planejamento de Carreira
159 inscritos
Pedro Henrique Linhares dos Santos (BKConsultoria)

- Perfil do Profissional do Futuro
149 inscritos
Menithey Antunes (Celeo Redes Brasil)

*Dia 29/08
- Planejamento Financeiro
165 inscritos
Representante do Santander

- Orçamento base zero
160 inscritos
Denis Rodrigues Figueira de Castro (Eletronuclear)

- Encerramento: Banda Clean Field
Sem necessidade de inscrição

3 – Mesa Redonda sobre Ansiedade na Vida Acadêmica (Setembro Amarelo)
99 inscritos
Palestrantes: Ebert Alves Ramos e Mayara Toyoshima Batista Portugal

4 – Oficinas na Sepex (conduzidas pelos voluntários do projeto)
- Técnica dos Seis Chapéus
49 inscritos
Palestrantes: Lucas Souza Espírito Santo e Nicole Silva

- Power Point - Como fazer uma apresentação profissional?
46 inscritos
Palestrantes: Lucas Souza Espírito Santo e Dayanna da Silva Campos

- Cine debate - Fome de Poder
59 inscritos
Palestrantes: Lucas Souza Espírito Santo e Iara de Oliveira Fortes

5 – Semana Global do Empreendedorismo em Parceria com o Sebrae
15 inscritos
Palestra: Reinvente-se para vencer (SEBRAE)
Voltado para o comércio do Parque Mambucaba

6 – Desenvolvimento de uma IG no Instagram com objetivo de: “Disseminar as conexões existentes entre a Gestão e a Engenharia, a partir da troca de conhecimentos com os alunos e a comunidade”. Dessa maneira, são compartilhados, semanalmente, dicas culturais (toda 6ªf) e de conteúdo (toda 3ªf) associados à gestão e à engenharia, bem como campeonatos, congressos, concursos etc.
1) Objetivos do projeto:
[ATINGIDO] Análise das necessidades de capacitação dos alunos, especialmente, vinculados a projetos como ENACTUS, Empresa Junior etc
[ATINGIDO] Desenvolvimento e operacionalização de oficinas de capacitação voltadas para alunos de Engenharia da unidade. Oficinas/cursos previstos:
[ATINGIDO] Articulação de parcerias com empresas empresas, organizações governamentais e profissionais para oferecer palestras e treinamentos externos aos alunos
[DESLOCADO PARA OUTRO PROJETO DE EXTENSÃO COORDENADO PELOS PROFS ELIZABETH MENDES E MARCUS VAL SPRINGER] Desenvolvimento e operacionalização de palestras para alunos de escolas públicas da região, com o objetivo de apresentar conceitos básicos sobre Administração e leva-los a refletir sobre a importância de continuar estudando.
[ATINGIDO] Capacitação dos bolsistas a fim de que eles se tornem vetor de conhecimento entre os pares

2) Vagas oferecidas
Foram mais de 1500 vagas oferecidas nas diferentes atividades ao longo do ano. O número de inscritos por atividade já foi divulgada na seção “atividades”. Além disso, temos 306 seguidores no ig @gestaonaengenharia.

3) Avaliação das atividades
Em função do volume de vagas oferecidas, a avaliação das atividades ainda está sendo tabulada e preparada para posterior divulgação.

No entanto, temos a avaliação específica da SGE pronta, cujos resultados seguem abaixo.

3a - Das inscrições
394 participantes inscritos, sendo 54% alunos de graduação do CEFET, 24% comunidade externa, 19% alunos do técnico, 2% servidores e 1% palestrantes.

3b - Das avaliações
Foi elaborado um formulário de avaliação no Google Docs e enviado para todos os inscritos no evento.

Respondentes: 137 participantes (35%)

* Perfil dos respondentes:
- 92% participaram do evento como público;
- 68% são alunos de graduação do CEFET, 19% pertence à comunidade externa, - 10% são alunos do técnico do CEFET e 3% servidores.
- 72% já conhecia o perfil do @gestaonaengenharia no instagram;

* Avaliação geral da SGE:
- 63% consideraram a SGE excelente, 34% boa e 3% regular.

* Em relação aos critérios:
- Organização: 55% excelente e 40% boa.
- Credenciamento: 42% excelente e 40% bom
- Coffee break: 55% excelente e 37% bom
- Divulgação: 37% excelente e 37% bom (embora tenham sido usados os seguintes canais para divulgação: instagram, rádios locais, cartazes e email)
- Conteúdo das palestras: 48% excelente e 42% bom
- Programação: 49% excelente e 39% bom
- Exposições externas: 53% excelente e 34% bom

*Avaliação específica das atividades:
1) Atividade Política Corporativa: 58% excelente e 40% bom
2) Intercâmbio profissional Work Experience: 47% excelente e 38% bom
3) Oficina de CANVAS: 30% excelente e 32% bom (foi por videoconferência o que sofreu pela instabilidade da internet do campus)
4) Planejamento de carreira: 55% excelente e 36% bom
5) Perfil do profissional do futuro: 62% excelente e 35% bom
6) Planejamento financeiro: 27% excelente e 34% bom
7) Planejamento financeiro: 54% excelente e 36% bom

Foram apontados, de maneira discursiva, pontos positivos e negativos que estão sendo tratados para futuros eventos. Além disso, a equipe fez um briefing de avaliação da organização e condução da SGE com pontos negativos, positivos e sugestões de melhoria.
1000Relato de experiência, Banco de dadosRevista de extensão: Interfaces UFMG.ABRILDEZEMBRO
17
21ANGRA DOS REISGrupo Aerodesign Cefet Angra dos ReisTecnologia e ProduçãoCom o passar dos anos, cada vez mais se torna maior a quantidade de programas de integração aluno – professor – instituição de ensino, no qual traz vários ganhos para as três partes. Dentre vários projetos de extensões que são responsáveis por esta integração pode-se citar SAE Aerodesign, BAJA, Empresa Jr, etc, no qual cada vez mais fortalecem os laços aluno – professor – instituição ensino. “O projeto SAE AeroDesign é um desafio lançado aos estudantes de Engenharia que tem como principal objetivo propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de Engenharia Aeronáutica entre estudantes e futuros profissionais da engenharia, através de aplicações práticas e da competição entre equipes. Ao participar do projeto SAE AeroDesign o aluno se envolve com um caso real de desenvolvimento de projeto aeronáutico, desde sua a concepção, projeto detalhado, construção e testes. No Brasil o projeto recebe o nome de Competição SAE BRASIL AeroDesign” [1]. Por se tratar de uma competição, os alunos se sentem motivados e imersos em um ambiente que simula o mercado de trabalho. Desta forma, durante a execução do projeto de extensão, os alunos estarão aplicando uma série de conhecimentos adquiridos ao longo dos períodos dos cursos de engenharia Metalúrgica, Mecânica e Elétrica. Outro ganho com este projeto, é a interdisciplinaridade no qual, pessoas de formações diferentes integram a mesma equipe para alcançar um objetivo em comum, cuja característica é largamente explorada nas empresas atualmente.Consolidação do grupo Aerodesign no CEFET Angra dos Reis, aplicação de
conhecimentos teóricos na prática e interdisciplinaridade dos alunos envolvidos.
Alunos dos curso Eng. Metalúrgica, Mecânica e Elétrica.Cefet Angra dos Reis. O Horário dependerá da disponibilidade do aluno envolvido.Maurício de CarvalhoSaulo Brinco DinizDivisão da equipe em subgrupos para a execução das atividades;
Elaboração de desenhos técnicos/ projetos e protótipo;
Levantamento de itens a serem comprados;
Orçamento dos itens, materiais de consumo e eletrônica.
O projeto envolveu 3 professores e 3 alunos. As metas propostas foram a inclusão da equipe no torneio de Acesso da SAE Brasil. Alcançamos este objetivo e ainda conseguimos a 22ª posição na classificação geral (ver link http://saebrasil.org.br/AD2019_Pontuacao_Acesso_Final.pdf ). Os alunos puderam aplicar os conhecimento adquiridos na graduação e, além disso, fortalecer características pessoais como praticidade, compatibilidade, organizão e espírito de equipe.6ABRILDEZEMBRO
18
22ANGRA DOS REISHorta medicinal naturalMeio AmbienteNos dois últimos anos, uma horta medicinal foi construída no campus CEFET_RJ Angra dos Reis. O projeto foi concebido em três grandes etapas que compreendeu a construção da estrutura , o preparo dos canteiros e o plantio de espécies aromáticas e medicinais. O projeto Horta Medicinal promoveu seminários e workshops durante a semana de extensão. A comunidade acadêmica em geral participam do plantio e manutenção da horta. Pais e responsáveis, e servidores técnicos-administrativos doam e recebem mudas de diferentes espécie. s discentes e todos os capacitados serão multiplicadores de conhecimento. Além disso, os cuidados exigidos na manutenção da horta para
a produção das ervas medicinais são sempre atividades sistematicamente estimulantes, criativas e terapêuticas. Uma extensão do canteiro no viveiro e o plantio de outras diferentes espécies de ervas medicinais serão feitas.O projeto tem obtido êxitos e o objetivo principal de conscientização a respeito da alimentação saudável está sendo satisfatoriamente atingido. A capacitação para cultivo de hortas caseiras igualmente tem obtido sucesso. Alguns estudantes relatam suas experiências com o cultivo de suas hortas e novos aprendizados fora do campus. O conhecimento é igualmente compartilhado de fora para dentro do campus, o que caracteriza o processo de extensão. O plantio das espécies também tem sido feito a partir de sementes que são germinadas. Nessa nova etapa do projeto, além de dar continuidade ao que tem sido realizado, a prática de adubação natural será implementada e estudada. O objetivo é utilizar a grama que é aparada no campus Angra dos Reis para adubar a horta medicinal. Estudos recentes comprovam a eficácia desse tipo de adubação natural. Além disso, com essa prática pretende-se não mais descartar a grama aparada utilizando sacos plásticos no lixo comum.
Incentivar e capacitar os estudantes a manterem uma horta caseira saudávelComunidade acadêmicaAngra dos Reis, 14 às 18 horasGláucia DominguesCarla Cristina Almeida LouresPlantio de espécies, Doação de mudas para as comunidade acadêmica do CEFET e entornos.Docentes, discentes, familiares e amigos estão se beneficiando com doação de mudas e com a colheita das espécies cultivadas na horta medicinal.
Durante o ano de 2019 não conseguimos ofertar cursos como o proposto no projeto, por motivos de dificuldades em colaboração de parceiros.
500Artigo, RevistaABRILDEZEMBRO
19
24ANGRA DOS REISProjetos de VANT/DRONES - Equipe StarDustTecnologia e ProduçãoEste projeto visa a capacitação de alunos em conceitos de Elementos de Máquinas, Dinâmica, Projeto Mecatrônico, Programação e Eletrônica por meio da criação de um grupo de pesquisa e desenvolvimento de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), também conhecidos como “Drones”. No final do ano de 2017 o grupo foi formado, constituindo-se de docentes e discentes dos cursos técnicos e de engenharia do CEFET-RJ campus Angra dos Reis. Em 2018 a equipe construiu o seu primeiro protótipo, que se encontra em funcionamento.

O principal objetivo da equipe é o desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados para competições nacionais e internacionais e o desenvolvimento de Drones voltados para aplicações industriais.

Entre as competições nacionais, destaca-se a Competição Fórmula Drone SAE BRASIL. Esta competição, focada em estudantes e professores do ensino profissional técnico de nível médio, tem como objetivo o desenvolvimento de sistemas inteligentes de bordo. Destacam-se também no cenário nacional as duas competições promovidas nos eventos Campus Party: a “Corrida de Obstáculos” e a “Batalha de Drones”.

No âmbito das competições internacionais, destaca-se a “International Micro Air Vehicles, Conferences and Competitions” (IMAV). Se trata de um evento anual onde grupos de pesquisa de todo mundo compartilham seus conhecimentos, sempre com o foco em pesquisas que possam ser aplicadas em cenários reais. Nas competições deste evento, as equipes devem realizar provas que estimulem procedimentos de emergência como mapeamento de território, localização de vítimas, coleta de água, combate a incêndio, entrega de pacotes, perseguição a um veículo, entre outras. Todas estas tarefas devem ser realizadas de modo autônomo, ou seja, sem intervenção humana durante o voo.

Em relação as aplicações industriais, a equipe planeja o projeto, construção e operação de Drones para realizar diversas tarefas, como por exemplo: detecção de vazamento de gás, monitoramento crítico de equipamentos e processos, vigilância perimetral dinâmica, alertas de intrusão e etc.

Além disso, a equipe ministrará cursos e palestras abertos a comunidade com o foco em temas desenvolvidos no projeto, como por exemplo: apresentação do crescimento do uso de drones na indústria, modelagem dinâmica do Drone, sistemas embarcados, etc.
Projetar, construir e operar Drones para inspeções gerais e competições estudantis. Alunos de graduação de Engenharia Mecânica, Elétrica e Metalúrgica e alunos do Técnico em Mecânica.CEFET-RJ campus Angra dos Reis, sala de Protagonismo Estudantil (sala 7E) - Terça Feira das 17:00hs às 19:00hs e horários alternativos que serão programados conforme a necessidade do projeto.Paulo Victor Gomes dos SantosA STARDUST Drone Team é uma equipe de projeto de extensão do CEFET/RJ UnED Angra dos Reis, que possui o intuito de desenvolver um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT). Este projeto visa a capacitação de alunos em conceitos de Elementos de máquinas, Dinâmica, projeto de mecatrônica, programação em linguagem C e Python, por meio da criação de um grupo de pesquisa e desenvolvimento de VANTS, também conhecidos como “drones”. O grupo teve origem no final do ano 2017 e é constituído por docentes e discentes dos cursos técnicos e de Engenharia do CEFET/RJ campus Angra dos Reis.
Em 2017 a equipe já iniciou as pesquisas sobre tipos de drones, processos de fabricação das peças para o drone e pesquisas sobre os diversos tipos de inspeções que podem ser feitas através de drones.
Temos como principais metas o desenvolvimento de drones para competições nacionais e internacionais e o desenvolvimento de drones voltados para aplicação industrial.
Os alunos começaram estudar e especificar as peças e pesquisar sobre o assunto desde Abril de 2018.
Daí realizaram rifas, venda de docinhos e lanches, assim como doações para arrecadação de recursos para adquirir as peças.
Em Dezembro 2018 adquirimos recursos para comprar todas essas peças.
Em Janeiro de 2019 iniciaram a montagem do drone voltado para a competição Formula Drone. E então no final de julho terminaram os ajustes finais no drone para a competição em 1 de Agosto.
Em 2019 participamos de nossa primeira competição na edição 2019 da SAE Brasil Fórmula Drone. A Competição Fórmula Drone SAE Brasil é uma nova iniciativa de caráter educacional a cargo da SAE BRASIL, focada em estudantes e professores do ensino profissional técnico de nível médio, ela tem como objetivo o desenvolvimento de sistemas inteligentes de bordo. A equipe STARDUST desenvolveu um Drone inicial com a configuração de modelo Quadrotor 450 e nesta primeira competição já obteve oitavo lugar entre 41 equipes e 1º lugar entre as equipes do Rio de Janeiro.

Como próximos desafios, podemos citar os itens a seguir:
1- Melhorias no Drone e treinamento da equipe para alcançarmos o primeiro Lugar na competição formula SAE 2020.
2- Arrecadação de dinheiro para investimento na equipe.
3- Capacitar a equipe e construir um Drone capaz de poder prestar serviços de inspeções industriais e filmagens.
4- Disseminar o conhecimento que vem sendo adquirido pela equipe para instituição e para a comunidade ao redor motivando estudantes que ainda ingressarão num curso técnico ou na graduação.
5- Consolidar parcerias com ICMBio, Bombeiros, Prefeitura de Angra e Eletronuclear.
Com as possiveís parcerias que estamos criando com bombeiros, ICMBio, prefeitura de Angra dos Reis e Eletronuclear toda a população de Angra dos Reis poderá ser beneficiada através dos programas de monitoramento destes Órgãos públicos envolvendo o uso de drones.1000Artigo, Revista, Relato de experiência, Criação de protótipo / produto (Drone)A Competição Formula Drone foi divulgada pelo programa "Como será?" da Rede Globo.ABRILDEZEMBRO
20
26ANGRA DOS REISRobótica Aplicada: Equipe Iron PiratesTecnologia e ProduçãoEste projeto visa a capacitação de alunos em conceitos de Elementos de Máquinas, Dinâmica, Projeto Mecatrônico, Programação e Eletrônica por meio da criação de um grupo de pesquisa e desenvolvimento de robôs móveis. Inicialmente, este grupo planeja concentrar suas atividades no desenvolvimento de um robô visando sua participação em competições de combate. Futuramente, o grupo planeja ampliar suas atividades, trabalhando na pesquisa e desenvolvimento de robôs móveis para aplicações industriais e outros tipos de competição.

Em 2018 criou-se a equipe Iron Pirates, com o objetivo de participar de competições de robótica. Neste mesmo ano a equipe recebeu treinamento no software de projeto mecânico Autodesk Inventor e treinamento de programação no microcontrolador Arduino. A equipe iniciou o projeto e construção do seu primeiro robô, visando a participação em competições de combate na classe Beetleweight (peso de até 1,36 kgf). O chassi, o sistema de locomoção e o controle por rádio já foram projetados e construídos. O principal objetivo da equipe para o ano de 2019 é finalizar o projeto e construção da arma de combate e participar de competições.

A primeira competição que envolvia o combate de robôs, o Robot Wars, foi criada em 1994 em São Francisco no Estados Unidos. O Robot Wars fez tal sucesso que em 1997 ele foi televisionado pela BBC, no Reino Unido. Em 1999 fundou-se a liga BattleBots, originando a competição de maior exposição na mídia até hoje. Em 2001 criou-se o primeiro evento brasileiro de competição de combate de robôs, a Guerra de Robôs, na UNICAMP. Recentemente, no Brasil, são sediados vários eventos ao longo do ano, como por exemplo a IronCup, o Winter Challenge e a HACKTUDO. Destacam-se a visibilidade e o apelo midiático destes eventos, servindo de forte marketing das instituições as quais as equipes representam. Este fato é exemplificado pela PUC-RJ que com a sua equipe de combate de robôs alçou grande fama nacional e internacional.

Além disso, a equipe ministrará cursos e palestras abertos a comunidade com o foco em temas desenvolvidos no projeto, com o objetivo de complementar a formação de alunos do CEFET-RJ que não estão vinculados ao projeto e despertar o interesse pela engenharia e robótica a alunos da comunidade de modo mais amplo.
O principal objetivo é o projeto e a construção de um robô de combate para participar de competições na classe Beetleweight.Alunos de graduação de Engenharia Mecânica, Elétrica e Metalúrgica.Os horários das atividades serão definidos com os estudantes conforme necessidade. O(s) bolsista(s) trabalhará(ão) 20 horas semanais no projeto, porém o horário de trabalho será definido quando estes forem selecionados. O local das atividades será a sala de Protagonismo Estudantil, sala 7 do bloco E do CEFET-RJ campus Angra dos Reis.Paulo Victor Gomes dos SantosEdmo Carlos Correia de Paiva FilhoEste projeto visa a capacitação de alunos em conceitos de Elementos de Máquinas, Dinâmica, Projeto Mecatrônico, Programação e Eletrônica por meio da criação de um grupo de pesquisa e desenvolvimento de robôs móveis. Inicialmente, este grupo concentrou suas atividades no desenvolvimento de um robô visando sua participação em competições de combate.
Em outubro de 2019, a equipe Iron Pirates finalizou a construção do seu primeiro protótipo de robô de competição para a categoria de peso de até 1.36kgf. Este robô é controlado através de um rádio controle e se locomove por meio de dois motores escovados, com caixas de redução acopladas, que se ligam a rodas de neopreme. O robô possui arma de ataque passiva, do tipo rampa.
A equipe se inscreveu para participar da competição Hacktudo 2019, na Barra da Tijuca, contudo, na véspera da competição, o robô sofreu uma avaria crítica que o impossibilitou de competir. Ainda assim, a equipe viajou até a competição com o intuito de assistir para aprender o máximo possível.
Em outubro de 2019, a equipe Iron Pirates iniciou o projeto de um robô para inspeção de dutos. Esse projeto visa suprir uma demanda da Eletronuclear. O projeto conceitual mecânico e eletrônico já foram desenvolvidos e o robô se encontra com o sistema de locomoção parcialmente construído.
Além disso, a equipe recebeu alunos de escolas públicas e apresentou seus projetos com o objetivo de fomentar o interesse pelo estudo das ciências exatas.
Como resultado, a equipe construiu seu primeiro protótipo de robô e está em processo de construção do segundo. Estas ações impactaram grandemente a formação dos 9 alunos e lhes forneceu a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos aprendidos em sala de aula. Além disso, ao receber alunos de escolas públicas de ensino fundamental, a equipe espera ter impactado positivamente esses 40 alunos de modo que eles se interessem pelo estudo das ciências exatas. Conclui-se que os objetivos propostos foram alcançados.50Protótipo de robôHacktudo 2019ABRILDEZEMBRO
21
1ITAGUAÍAplicação de gerenciamento de projetos de empreendedorismo usando metodologia ágil scrumTecnologia e ProduçãoAplicado inicialmente no desenvolvimento de software, a metodologia ágil desperta cada vez mais o interesse de grandes organizações, sendo aplicado nas mais diversas áreas. Segundo (BOEHM, 2006) , fatores como dinamismo na área de negócio, concorrência em um mercado global e demanda por inovações rápidas favorecem o desenvolvimento de produtos adotando a metodologia ágil.
Dentre estas metodologias, a metodologia Scrum (SCHWABER,
2004) é aplicada em trabalhos complexos no qual não é possível prever todos os possíveis cenários e oferece um framework e um conjunto de práticas que torna tudo visível. Os praticantes desta metodologia tem ciência de todos os passos do projeto e dos ajustes necessários ao longo do tempo visando alcançar seus objetivos.
Dentro do CETEF/RJ Uned Itaguaí existe um grande conjunto de alunos empreendedores e uma empresa junior. Diferentes projetos provenientes das áreas de engenharia mecânica e produção estão sendo feitos dentro do ambiente de pesquisa e extensão. A aplicação da metologia ágil Scrum no gerenciamento destes projetos possui como finalidade gerar versões mais rápidas dos produtos e estreitar a relação com os clientes destes projetos. O objetivo deste projeto é criar um framework e um conjunto de práticas usando a metodologia ágil Scrum para auxiliar estes empreendedores no desenvolvimento ágil de seus produtos e na relação de seus projetos com seus clientes. As práticas do Scrum também trazem benefícios como a participação da equipe mais efetiva quanto à definição das atividades e o estímulo a colaboração entre os membros da equipe.
O objetivo deste projeto é criar um framework e um conjunto de práticas usando a metodologia ágil Scrum para auxiliar estes empreenderes no desenvolvimento ágil de seus produtos e na relação de seus projetos com seus clientes.Alunos empreendedores nas áreas de engenharia mecânica e produção.do CEFET/RJ Uned ItaguaíAsMarcio Antelio Neves da SilvaAbril Pesquisa de Trabalhos relacionados e Fundamentação Teórica
Maio Escolha de projetos de automação para gerenciamento usando metodologia ágil
Junho Mapeamento das etapas atuais dos projetos.
Julho Aplicação da metodologia ágil Scrum no gerenciamentos de projetos
Agosto Consultoria no gerenciamentos de projetos
Setembro Consultoria no gerenciamentos de projetos
Outubro Consultoria no gerenciamentos de projetos
Novembro Análise das métricas dos projetos e consolidação de boas práticas
Dezembro Entrega do relatório final.
Os alunos da empresa Junior e professores (40 pessoas) que possuem projetos de pesquisa/extensão foram beneficiados com os conhecimentos gerados pela metodologia ágil de gerenciamento de projetos.40Relatório técnico / PosterSEPEX 2019 / EXPOSUPABRILDEZEMBRO
22
2ITAGUAÍAprendizagem por Meio de Simulação de Sistemas de Transporte Intermodal RodoferroviárioTecnologia e ProduçãoO objetivo deste projeto é implementar e desenvolver um jogo didático pedagógico para o ensino e treinamento sobre sistemas de transporte intermodal rodoferroviário. Como objetivos secundários, pretende-se investigar as mudanças da absorção do conteúdo pelos discentes por meio da mudança do método avaliativo. Para tal, busca-se a aplicação de um jogo em uma plataforma digital a partir da simulação física de um modelo de um terminal intermodal rodoferroviário construído em escala H0.
Em etapas anteriores foram estabelecidos os elementos que compõem o sistema de transporte intermodal rodoferroviário e a representação desse sistema por meio da construção de um modelo físico. A implantação do sistema de controle de fluxos e de sinalização permitiu simular os fluxos de vagões e locomotivas entre e as diferentes áreas (pátios ferroviários e de interface com o modo rodoviário) por meio de controle remoto.
O sistema de transporte definido pela OECD (1992) é composto de cinco grandes subsistemas: fluxo de material, operação de transporte, a infraestrutura de transporte (vias e terminais) e telecomunicações. No sistema, os fluxos de materiais são consolidados e operados de acordo com os modos de transporte. As conexões são feitas entre fluxos de veículos, operadores logísticos e capacidade de infraestrutura. O subsistema telecomunicação apoia as atividades de coordenação e operação por meio da troca e processamento de informação. Essa conformação tem sido usada na análise logística, de estrutura e de funções e de operações. (Hansen, 2002). A eficiência e acessibilidade do sistema de transporte é determinada não somente pelos próprios elementos, mas também pela interconectividade entre esses (Mello, 2012).
Nesse trabalho usa-se a expressão transporte intermodal como a definida como o movimento de cargas entre uma origem e um destino por pelo menos dois modos de transporte diferentes (Chang, 2008). O uso de terminais de transporte intermodal e conexões com um ou mais modos de transporte, possibilita a melhoria da eficiência em termos de custos, de desenvolvimento de novos segmentos de mercado e de expansão econômica de regiões no interior. Assim, estratégias com o objetivo de aumentar a acessibilidade de cargas provenientes do interior, bem como a qualidade das conexões entre os diferentes modos de transporte são consideradas importantes por vários especialistas. (Bergqvist, 2010, Rodrigue, J., Comtois, C., Slack, B., 2009).
Entre os problemas do sistema de transportes, destacam-se as questões ambientais provocadas pela emissão de poluentes. Nesse sentido, a transferência de cargas para modos de transporte mais sustentáveis, tem sido indicada por especialistas, como uma solução indireta para reduzir os efeitos do impacto ambiental do sistema de transportes.
Devido a relevância no que se refere ao sistema de transporte e, também, aos terminais intermodais rodoferroviários, um aspecto importante para a melhoria na logística de transporte é a inserção de profissionais preparados. No ambiente corporativo ainda há a necessidade de treinamentos específicos para os profissionais contratados. Muitos destas capacitações correspondem a áreas que estão inclusas nas ementas dos cursos profissionalizantes, sejam técnicos ou superiores.
A aprendizagem consiste na modificação do comportamento como resultado da transformação da experiência, valorizando a interação da vivência e o meio ambiente. A aprendizagem experiencial está baseada em um ciclo de quatro etapas de aprendizagem: experiência concreta, observação reflexiva, generalização e experimentação ativa (Kolb, 1984).
Em uma instituição de ensino, a experiência concreta refere-se às experiências de um discente quando o mesmo busca resolver problemas propostos em sala de aula com soluções respaldadas no conhecimento empírico. A observação reflexiva constitui a análise da experiência concreta. Nesta etapa visa-se observar os comportamentos e decisões do aluno propriamente dito e também dos colegas de classe em casos de trabalho em grupo. A generalização é o estágio no qual o aluno realiza inferências para o estabelecimento de padrões que possam ser aplicados em situações similares, sejam essas no próprio ambiente educacional ou em uma organização empresarial por exemplo. O último estágio corresponde à aplicação dos padrões previamente determinados na generalização. Neste momento, o aluno utiliza os conhecimentos teóricos nas atividades práticas.
Dessa forma, o emprego do método de aprendizagem experiencial por intermédio do jogo didático e da simulação podem contribuir para uma melhor formação dos futuros colaboradores.
O jogo a ser desenvolvido em uma plataforma digital será baseado na simulação física do modelo do sistema de transporte rodoferroviário construído em etapas anteriores. Com a instalação do sistema de controle de fluxos e de sinalização, programado em Arduíno, será possível a simulação de cenários operacionais e avaliação de decisões.
Acredita-se que o trabalho pode contribuir com o conhecimento e estimular o uso do modo ferroviário entre portos e terminais intermodais e consequente desenvolvimento de atividades econômicas no interior. Este projeto já está sendo usado como instrumento didático nas aulas do Cefet-RJ-Itaguaí, preparando os alunos para atender as demandas das empresas da região.
A implementação e o desenvolvimento de um jogo didático fundamentado na simulação física de um modelo do sistema de transporte intermodal rodoferroviárioComunidade interna de alunos dos cursos técnicos em mecânica e de portos e as graduacóes de engenharias de produção e mecânica e profissionais de empresas da áreaLaboratório de Operações PortuáriasANA LUCIA DORNELES DE MELLOO projeto de Extensão existe desde 2014 e tem por objetivo o uso de modelo de simulação físico do sistema de trasnporte intermodal rodoferroviário e vem se expandindo ao longo do tempo. No ano de 2019 teve por objetivo o desenvolvimento de um jogo didático aplicado em um modelo físico do sistema de transporte ferroviário. O jogo visou simular diferentes cenários do sistema físico e levar os jogadores ao aprendizado sobre manejo de AMV's(Aparelhos de Mudança de Vias) para realizar manobras de vagões em pátios ferroviários.
Elaboração de um jogo didático desenvolvido em um modelo físico do sistema de transporte ferroviário, que consistia em simular manobras plausíveis em um pátio ferroviário. O jogo visou simular e levar os jogadores ao aprendizado sobre o manejo de AMV’s (Aparelhos de Mudança de Vias), em um modelo físico que representa um terminal ferroviário, contendo nele as principais instalações física, observando operações presentes em um pátio ferroviário, na escala H0, como, por exemplo, manobras necessárias para realocação dos vagões nas posições indicadas.
O projeto está em andamento e em busca de melhorias, foram feitos vários reparos, como, em fiações, nos trilhos, motores dos vagões e implementação da automação ao projeto. Com a automação, puderam ser feitas algumas modificações, como a criação de aplicativo para controlar os aparelhos de mudança de via (AMV’s), semáforos, velocidade e sentido das locomotivas direto de um mesmo lugar, com a ajuda do Arduino.
A fase de automação ainda está em andamento, faltam algumas melhorias na programação.
Até o momento o projeto foi apresentado para comunidade interna do CEFET, por meio de palestra na SEPEX 2019. O projeto está em andamento e em busca de melhorias, foram feitos vários reparos e implementação da automação, podendo controlar a velocidade e mudança de vias através de um programa.
Foi possível a troca de informações mas ainda não fois possível ofertar cursos de extensão para a comunidade externa!
600ArtigoO artigo está em desenvolvimentoABRILDEZEMBRO
23
3ITAGUAÍAutomatizando a rastreabilidade de produtos com uso da tecnologia RFIDTecnologia e ProduçãoO CEFET/RJ Uned Itaguaí apresenta setores que demandam um controle de produtos específicos como o setor de estoque ou a localização de produtos compartilhados entre vários profissionais da instituição. A automatização da rastreabilidade destes produtos permite um controle melhor de armazenamento e uma leitura dos dados gerados com os produtos em movimento (SUN,2012), permitindo uma compreensão em tempo real sobre a demanda de uso dos mesmos.
Para realizar tal análise, será implantada a tecnologia RFID (identificação por radiofrequência) nesta instituição de ensino. Esta tecnologia consiste em uma rede de identificação por rádio frequência, com alcances de distâncias variados dependendo do chip utilizado. Esta comunicação envolve o emissor (chamado de tag) que envia sinais para um leitor específico ou receptor. Emissor este, que em formato de etiqueta, fica preso a um produto ou insumo. O receptor é integrado a um sistema de banco de dados, no qual são armazenadas informações do produto como características técnicas, local e datas de entrada e saída (DUROC; KADDOUR, 2012).
Este projeto consiste no desenvolvimento de um protótipo responsável pelo gerenciamento dos dados gerados pela tecnologia RFID presente em diferentes produtos utilizados nesta unidade. A arquitetura deste sistema envolverá um banco de dados, uma aplicação web e uma prototipagem eletrônica de baixo custo. O banco de dados será responsável por armazenar um histórico sobre os locais onde os produtos estão ao longo do tempo. A aplicação web será responsável por definir a visualização destes dados para apoiar a tomada de decisão dos gestores.
O objetivo deste projeto é automatizar a rastreabilidade de diferentes produtos utilizados dentro da instituição de ensino. A automatização permite um controle melhor sobre o armazenamento e a circulação de produtos , gerando uma compreensão em tempo real sobre a demanda de uso dos mesmos.Comunidade interna do CEFET/RJAs atividades ocorreram diariamente no período da tarde no laboratório de simulaçãoMarcio Antelio Neves da SilvaAbril Pesquisa de trabalhos relacionados e fundamentação teórica
Maio Desenvolvimento de Programa em Python para a leitura das etiquetas RFID.
Junho Estudos sobre base de dados geradas pelas etiquetas RFID.
Julho Criação do banco de dados MySQL
Agosto Desenvolvimento de aplicação Python para gerenciamento de dados de sensores
Setembro Desenvolvimento de aplicação Python para gerenciamento de dados de sensores.
Outubro Construção do protótipo de rastreabilidade
Novembro Testes de execução.
Dezembro Entrega do relatório final.
O projeto de rastreabilidade objetos do Cefet Itaguai beneficia entre professores e administrativos (100 pessoas)100Software, Banco de dados, Relatório técnicoSEPEX 2019 / EXPOSUP 2019ABRILDEZEMBRO
24
5ITAGUAÍEficiência energética : Automatizando a medição de consumo de energia através de microcontroladoresTecnologia e ProduçãoO CEFET/RJ Uned Itaguaí apresenta um grande consumo de energia por ser uma unidade que possui cursos diurnos, vespertinos e noturnos. Em quase sua totalidade, as salas de aula são usadas nos três períodos, além dos laboratórios com equipamentos específicos que demandam energia.
A plataforma Arduino permite a interação através de entradas e saídas entre dispositivos e os componentes externos conectados a eles (MCROBERTS,2011). A utilização de sensores permite coletar e analisar dados em cenários que promovam a eficiência energética (SOLOMAN, 2009). Equipamentos que gerenciem aparelhos elétricos, registrem variações de temperatura, registrem o consumo de energia e identifiquem os hábitos dos usuários nestes ambientes são necessários para realizar tal objetivo. Como resultado desta automatização, dados provenientes de diferentes sensores sobre consumo podem ser gerenciados por uma aplicação web e armazenados em um banco de dados. A partir do histórico destes dados, torna-se possível detectar os motivos do consumo atual e apoiar tomadas de decisão dos gestores.
Este projeto consiste na automatização da medição consumo de energia através do uso de microcontroladores aplicados às salas de aula e laboratórios. O projeto terá como produto um protótipo que envolva uma aplicação que gerenciará a análise de dados coletados para identificar os hábitos de consumo, as condições das instalações elétricas e os equipamentos utilizados pela mesma. Buscando assim uma redução efetiva no consumo de energia elétrica, o que também contribui para redução dos impactos no meio ambiente e no custo da unidade. A economia proveniente da redução dos custos pode ser empregada em outros departamentos da unidade.
O objetivo do projeto é o desenvolvimento de um protótipo de medição de consumo de energia através de microcontroladores programáveis e sensores visando reduzir o consumo de energia nas salas e laboratórios da unidade. Estes microcontroladores alimentariam um banco de dados e uma aplicação que apoiaria tomadas de decisão através da visualização do histórico destes dados.Comunidade interna do CEFET/RJAs atividades correram entre 13:00 e 17:00 hs todos os dias no laboratório de simulaçãoMarcio Antelio Neves da SilvaAbril - Mapear os consumidores elétricos e definir as regras de negócio do sistema
Maio - Criar um medidor de consumo de energia, para entender melhor a utilização dos sistemas de iluminação e refrigeração.
Junho - Desenvolver o protótipo para dimerização da iluminação.
Julho - Desenvolver o protótipo para dimerização da iluminação.
Agosto - Colher dados do medidor de consumo de energia.
Setembro - Análise de dados de consumo.
Outubro - Testes de execução do protótipo.
Novembro - Aperfeiçoar o protótipo e melhorar a eficiência.
Dezembro - Entrega do relatório.
O projeto de eficiência energética objetos do Cefet Itaguaí beneficia a toda comunidade do Cefet (1000 pessoas)1000Software, Banco de dados, Este projeto de extensão resultou em : Um protótipo de automação, uma apresentação no Exposup 2019, um poster na SEPEX 2019 e um relatório técnico que servirá como base para a escrita futura de um artigo.SEPEX 2019 / EXPOSUP 2019ABRILDEZEMBRO
25
6ITAGUAÍEquipe SMaRT CEFETTecnologia e ProduçãoO projeto tem por objetivo o desenvolvimento de um barco movido com energia solar para participar do Desafio Solar Brasil (DSB, 2019) e, com o ganho de conhecimento e experiência, aplicar futuramente essa tecnologia em barcos pesqueiros da região costeira de Itaguaí.
O Desafio Solar Brasil (DSB, 2019), competição de barcos movidos à energia solar, coloca em foco a utilização de painéis solares fotovoltaicos em veículos de transporte aquaviários no Brasil. Esta competição surgiu em 2009, trazendo a experiência que uma equipe brasileira obteve em 2008 na competição mundial de barcos solares, Frisian Solar Challenge (atualmente denominada Solar Sport One (SSO, 2019), realizada na província de Frisian na Holanda. Esta, por sua vez, teve sua primeira competição organizada em 2006, com o objetivo de desenvolver embarcações movidas única e exclusivamente com energia gerada por meio de painéis fotovoltaicos. Para tanto, há necessidade de desenvolvimento tecnológico não apenas em painéis fotovoltaicos, mas quaisquer sistemas embutidos na embarcação que de alguma forma estão envolvidos no consumo de energia, seja no sistema elétrico, propulsivo, ou até mesmo na geometria do casco e materiais utilizados em sua construção (Gorter, 2015; Nasirudin et al., 2017).
Desde então, o DSB vêm realizando diversas competições ao longo dos anos em diversos pontos do Brasil. A participação nesta competição gerou o projeto final de um aluno da UFRJ (Carbonesi ,2010), o qual analisa todos os aspectos abordados no projeto da embarcação de sua equipe para participar do DSB, literatura que foi utilizada como base para o projeto da embarcação do CEFET. Atualmente, a equipe SMaRT CEFET, formada por alunos da graduação em Engenharia Mecânica e Produção, e dos cursos Técnico em Portos e Mecânica do CEFET UnED Itaguaí, já possui em seu currículo a participação em duas etapas do DSB (2017 e 2018) e atualmente se encontra na fase de reparo e aprimoramento do barco, com o intuito de participar do DSB 2019. Em sua estreia em 2017 a equipe ficou em 6º lugar entre 16 equipes participantes, ganhando inclusive o troféu Garra da competição, por não desistir em nenhum momento apesar de todas as adversidades que surgiram. Em 2018, após uma regata com o mar mais agitado, o barco sofreu avarias no sistema elétrico com a entrada de uma grande quantidade de água em seu interior, o que acabou comprometendo o carregamento adequado das baterias por meio dos painéis solares e, por consequência, comprometendo o desempenho do barco na competição. No entanto, a equipe foi agraciada com o troféu Bom Samaritano pela competição, por ter ajudado outras equipes e a própria organização ao longo da competição.
Desde a criação do equipe em 2014, projetos mecânicos e elétricos do barco foram desenvolvidos e testados pela equipe sob a orientação dos professores orientadores e colaboradores. Alguns workshops, proferidos por parceiros, foram realizados a fim de ensinar para os alunos técnicas de laminação e de solda, tão essenciais para a montagem/construção do barco assim como para os devidos reparos muitas vezes necessários ao longo da competição. Além disso, um aluno da engenharia mecânica desenvolveu, em seu trabalho final de curso (Louvem, 2017), um código capaz de fornecer a geometria ideal para o hélice da embarcação em função do motor e do casco utilizado, o que irá garantir maiores velocidades com um menor consumo de energia para a embarcação.
Ao longo desses cinco anos de existência da equipe, mesmo com uma série de percalços, a equipe conseguiu construir uma embarcação movida a energia solar e participar da competição nacional, apesar de ainda não conseguir disputar com as equipes mais antigas e consolidadas da competição. Isso demonstra que, apesar da falta de apoio financeiro e, até recentemente, sem espaço físico apropriado para a equipe trabalhar, os alunos mostraram motivação e garra em desenvolver um projeto multidisciplinar que possui como objetivo o desenvolvimento tecnológico de embarcações que utilizam fontes de energia renováveis.
• Ser um exemplo de projeto de extensão para nossa comunidade;
• Incentivar e promover a interdisciplinaridade;
• Estimular o interesse pela área tecnológica;
• Formar profissionais mais comprometidos e empreendedores;
• Aguçar o espírito da comunidade para a inovação tecnológica;
• Qualificação de mão de obra para a indústria local.
• Qualificação de pessoal para utilização de energia solar em pequenas instalações.
• Participar da competição Desafio Solar Brasil;
• Unir os alunos de graduação em engenharia mecânica e produção no projeto e fabricação do produto final;
• Contribuir para a integração vertical com a capacitação de futuros alunos para graduação a partir do incentivo e estímulo dos alunos dos níveis técnicos;
• Proporcionar aos alunos de graduação o desenvolvimento de projetos agregando todos os conhecimentos adquiridos em sala de aula;
• Proporcionar aos alunos de graduação o contato com diferentes processos de fabricação;
• Alcançar a vitória na competição Desafio Solar Brasil, possibilitando a disputa no âmbito internacional da Frisian Solar Challenge.
O público-alvo do projeto, inicialmente, são os nossos alunos, a fim de qualifica-los melhor para um mercado cada vez mais exigente em energias renováveis e multidisciplinar. A longo prazo, o público alvo se torna a comunidade pesqueira da região, com a qual poderemos desenvolver, futuramente, barcos mais eficientes e ecológicos para o exercício de suas atividades.Horários flexíveis desde que cumpram a carga horária mínima exigida no edital.
Local: oficina de projetos de extensão do CEFET UnED Itaguaí.
José Luiz Zanon ZotinAna Lucia Dorneles de MelloO projeto de extensão denominado Equipe SMART, que possui como intuito principal o desenvolvimento uma embarcação movida a energia solar para a participação em competições nacionais e internacionais, existe desde 2014 e, especificamente no ano de 2019, trabalhou em ações de reparo do barco e reestruturação do projeto e equipe como um todo.
Por envolver setores de gestão e área técnica, no projeto os alunos têm tido a possibilidade de se desenvolver em ambos os contextos. Dessa maneira, no campo gestacional, especificamente o departamento de Gestão de Pessoas, se dedicou, no segundo semestre de 2019, à elaboração e aplicação de um processo seletivo, envolvendo o Campus Itaguaí, para recrutamento de novos membros. Após o processo seletivo e aprovação de entrada dos novos integrantes, todos os componentes da equipe participaram de treinamentos para serem integrados à missão, valores, visão, regras e setores do projeto, assim como, foram instruídos quanto ao funcionamento mecânico, elétrico e composição da embarcação solar. Essas atividades permitiram somar aos alunos conhecimentos de recursos humanos, liderança de grupos, motivação, colocando em prática os aprendizados teóricos lecionados em aula, tanto em Engenharia de Produção quanto em Engenharia Mecânica. Além disso, foi possível proporcionar aos alunos envolvidos na parte técnica do projeto um maior desenvolvimento na área da pesquisa, além da própria vivência nos processos do projeto.
Já o departamento operacional, que engloba as áreas mecânica, elétrica e naval, empenhou-se em investigar e solucionar defeitos no motor e controlador de carga (MPPT) utilizados na embarcação, através da orientação de um professor especializado em Elétrica. Ambos foram danificados durante a última competição. Apesar das investigações terem resultado na conclusão de que tanto para o motor quanto para o MPPT, a viabilidade de conserto era significativamente baixa, tais análises demandaram um estudo específico por parte dos alunos que os permitiu atuar corretamente na tomada de decisão. O dano sofrido no casco durante seu transporte na volta da competição também foi reparado, visto que poderia comprometer a segurança da embarcação em uma nova competição.
Com posse dos dados da não viabilidade de conserto do motor e do MPPT e, após cancelamento da competição nacional que aconteceria em dezembro, os alunos iniciaram estudos e busca para encontrar as melhores e mais viáveis opções no mercado para substituir os equipamentos elétricos obsoletos, pesquisando de acordo com as demandas dos demais componentes elétricos da embarcação e, com os recursos disponíveis para compra. Com isso, para o ano seguinte, a equipe tem como planejamento, a compra desses itens e instalação dos mesmos na embarcação, bem como, a busca por incentivos que estimulem os estudantes técnicos e graduandos a desenvolverem projetos para criação e produção de equipamentos melhores ou similares aos comerciais, que atendam às necessidades da embarcação.
Além das atividades mencionadas acima, o projeto foi apresentado durante a Semana de Extensão, em outubro deste ano, através de pôster demonstrando as realizações da equipe não somente em 2019 mas, ao longo de toda existência do projeto.
Como fruto da parceria com a Empower e Tigre, a equipe teve a oportunidade de indicar estudantes para vagas de Estágio na Tigre, onde os alunos participaram de um processo seletivo exclusivo para integrantes de organizações estudantis como a SMART. Desses alunos, dois foram aprovados e, atualmente, estão em processo de entrada para realizarem estágios nas áreas de engenharia de processos e pesquisa e desenvolvimento da Tigre.
No âmbito social, a Equipe SMART está em fase de aprovação junto ao CEFET do projeto denominado “SMART de Portas Abertas”. Essa ação é na verdade um subprojeto dentro da equipe e, em parceria com a Prefeitura da Cidade de Itaguaí, consiste em apresentar aos alunos das escolas de Itaguaí o CEFET/RJ e o projeto do barco solar desenvolvido pela SMART, através de visitas à unidade, contato com os integrantes da equipe e estudantes do CEFET e, exposição efetiva da embarcação. Atividades como essa possuem o intuito de mostrar a comunidade local o que é desenvolvido no campus, de modo a estimular alunos da rede municipal e estadual a ingressarem no CEFET.
A Equipe SMART é composta por 20 estudantes, entre alunos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção, que tem suas vidas acadêmicas totalmente impactada pelos conhecimentos obtidos durante execução do projeto. Dentro do projeto, além dos alunos poderem desenvolver conhecimentos adquiridos em sala de aula, podem também ser instruídos e criar habilidades diferentes as que são englobadas em seus respectivos cursos, diante dos diversos setores envolvidos no projeto. A equipe é orientada por 4 professores que contribuem para o desenvolvimento da embarcação e, também, pessoalmente para cada aluno, através do compartilhamento de vivências e conhecimento científico.
Para 2019, o intuito do projeto era executar ações necessárias para evolução da embarcação quanto a parte mecânica e elétrica, que iriam resultar no melhor funcionamento e performance da embarcação. Com isso, o objetivo planejado era a participação na competição nacional de maneira efetivamente competitiva. Porém, considerando os defeitos que foram constatados nos componentes elétricos e na falta de verba da equipe ao longo do ano, o plano foi alterado para o desenvolvimento de um novo sistema elétrico, transmissão e direção da embarcação, tendo em vista a possível compra de novos equipamentos no próximo ano. Quanto à participação na competição, antes mesmo da detecção completa dos defeitos, a mesma foi impossibilitada pois o evento que ocorreria no fim de 2019, foi cancelado pela organização pela falta de patrocínio para a organização do evento. Assim, o projeto está planejando e desenvolvendo as atividades para as melhorias necessárias para o próximo ano e, buscando as melhores alternativas para reposição dos itens defeituosos, além de estar trabalhando na reestruturação administrativa para melhor divisão e atuação dos setores na equipe.
20ABRILDEZEMBRO
26
7ITAGUAÍGerenciamento do LabSIMTecnologia e ProduçãoO LabSIM (laboratório de simulação) do CEFET/RJ - UnED Itaguaí, possui a infraestrutura necessária à realização do desenvolvimento de pesquisas pelos docentes e estudantes cadastrados dos cursos de Graduação em engenharia e cursos técnicos. Em 2018 foram realizadas ações (projeto de extensão ) para a implementação de atividades para melhor gerenciamento e organização deste laboratório, propondo atividades estruturantes, como: Elaboração de manuais de solicitações; Elaboração de relatório de potencialidade do laboratório; Planejamento de divulgação e marketing do laboratório e Criação de biblioteca online do laboratório. Neste sentido é necessário a formulação de um plano integrado de marketing, de forma a criar um processo dinâmico e planejado de troca de informação, isto é, que considere a comunidade CEFET (alunos, professores, e comunidade externa), a publicidade e a comunicação. Para iniciar o plano de marketing do LabSIM verificou-se a necessidade de conhecer a CEFET/RJ - UnED Itaguaí de um ponto de vista sistêmico, de forma a reunir informação suficiente para uma tomada de decisão. O diagnóstico constitui assim um instrumento de conhecimento que pode ser definido como sendo “(...) a atividade de, usando a experiência de um analista e uma metodologia conveniente, melhorar o conhecimento sobre a empresa para, a partir daí, indicar soluções adequadas para as questões levantadas” (COOPERS & LYBRAND,1996 Apud ALCÂNTARA, SANDIM & LIMA, 2012: 4). Uma das ferramentas do diagnóstico consiste na análise sistêmica do laboratório a nível do seu micro, mas também do seu macro ambiente. Outra ferramenta a considerar é a análise SWOT que procede à avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças presentes nos ambientes externo e interno da organização (KOTLER & KELLER, 2006: 50). Neste sentido, com o problema identificado, verificou-se a necessidade de colocar em prática as estratégias de marketing com o objetivo principal a comunicação, a divulgação e a promoção das atividades do LabSIM, o aumento da frequência dos utilizadores, a credibilidade, visibilidade e reconhecimento das pesquisas realizadas por professores e alunos para a comunidade do CEFET/RJ.Elaborar um plano de marketing do laboratório de simulação do CEFET/RJ campus ItaguaíAlunos de engenhariaLaboratório de Simulação - LabSIM, CEFET/RJ UnED Itaguaí. Horário das atividades 15-19hJoanes Silva DiasAbril - Realização revisão bibliográfica
Maio - Realização revisão bibliográfica; realização do diagnóstico do LabSIM
Junho - Realização revisão bibliográfica; avaliação de SWOT, com vista ao conhecimento dos seus ambientes e à identificação das suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
Julho - Realização revisão bibliográfica; elaboração de um Plano de Marketing para o LabSIM
Agosto - Realização revisão bibliográfica; elaboração de um modelo de negócio
Setembro - Resultados preliminares
Outubro - Apresentar o Projeto na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão 2019
Novembro - Apresentar relatório final do projeto
As ações de: Realização de Pesquisa de percepção; Elaboração de Análise ambiental; Descrição do Modelo de negócios e Planejamento de Ações, geraram os seguintes resultados/Impactos: Visibilidade que 45% da amostra selecionada não conhecia a serventia do LabSIM, e que 31% da amostra não conhecia as iniciações científicas realizadas na UnED; Conhecimento sobre aspectos positivos (pontos fortes e oportunidades) e aspectos negativos (pontos fracos e ameaças) do LabSIM. Notou-se que os principais pontos de melhorias sobre os quais há gerência são relacionados à divulgação do laboratório e suas atividades; A descrição do modelo de negócios possibilitou entendimento amplo sobre o LabSIM, e compreender a interdependência entre as partes que compõem o modelo. A contraposição do modelo de negócios com a análise ambiental possibilitou gerar insights para melhoria do desempenho; Foram ampliados os canais de distribuição com o objetivo de melhorar a divulgação do LabSIM. Em decorrência disso foram estabelecidos indicadores para mensurar a performance dos canais. Em abril/2020 deverá ser realizada nova pesquisa de percepção a fim de identificar a melhoria nos indicadores. Por meio desses é que será mensurada a efetividade das ações.

Como principal impacto das iniciativas, há uma nova perspectiva sobre o LabSIM. A nova compreensão é que o laboratório pode atuar como uma espécie de hub, conectando projetos e pesquisas dos docentes com os alunos. Pode também atuar na divulgação dos projetos de iniciação científica realizados e contribuir, inclusive, à transparência das atividades e à seleção de alunos para os projetos habilitados. Com isso, espera-se que a próxima pesquisa (planejada para o período entre a última semana de março e a primeira semana de abril) evidencie uma melhoria do conhecimento atual sobre o LabSIM (de 55% para 70%) e dos projetos nele realizados.

Cumprindo a missão institucional do CEFET, as atividades de extensão desenvolvidas para o laboratório de Simulação permitiram uma melhor divulgação da realização das pesquisas e outros projetos de extensão beneficiando direta e indiretamente a comunidade acadêmica local, sejam eles alunos de todos os cursos do campus, docentes e servidores administrativos.
500Artigo, Relato de experiênciaABRILNOVEMBRO
27
8ITAGUAÍIMPACTOS GERADOS PELA ELETROMOBILIDADE NO CENÁRIO BRASILEIRO: UMA ABORDAGEM DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E EMISSÕES DE GASES POLUENTES EM BUSINESS AS USUALTecnologia e ProduçãoA proposta de pesquisa tem o objetivo de apresenta os principais impactos do aumento do volume de veículos elétricos rodoviário em circulação, com enfoque nos aspectos de sustentabilidade: econômico, social e ambiental. O Painel intergovernamental de mudanças climáticas – IPCC possui metodologias próprias para estabelecer critérios e cálculos de emissões de gases de efeito estufa – GEE, gases poluentes e consumo de energia, porém existem poucas pesquisas referentes ao aumento do consumo de energia elétrica e seus impactos na geração e ciclo de vida dessa energia. Como no Brasil não existe uma base de dados confiável para determinar a frota circulante. Pretendemos criar uma metodologia entre o processo de sucateamento e inserção na venda de novos veículos elétricos. Dessa forma, se propõem a aplicação de novos veículos até o ano de 2050 de forma a mensurar os impactos nas emissões de gases poluentes e eficiência energética - EE no ciclo de vida, de acordo com os aspectos de sustentabilidade. Essa observação será realizada por Business as usual entre o consumo energético e emissões de gases atuais com o projeto para 2050.
No Brasil não existe uma base de dados confiável para determinar a frota circulante de veículos. Existem metodologias de instituições com a Sindipeças e Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, ambas com foco no estado de São Paulo onde se concentra 28,76% de todos os veículos rodoviários do Brasil, desta forma, extrapolam os dados para obter um valor aproximado. Essa observação é ex-nunc, pois há uma referência do passado, não projetando os dados no longo prazo. A nossa proposta é uma aplicação on time do sucateamento e venda de novos veículos desde década de 50 para reduzir o erro estatístico, de forma que, possa realizar uma projeção com o mesmo comportamento de crescimento na inserção de novos veículos elétricos até 2050. Com os dados, pretende verificar a eficiência energética na mudança tecnológica referente a combustíveis tradicionais não renováveis para energia limpa e renovável utilizando os aspectos de sustentabilidade.
A metodologia da CETESB estima que existem aproximadamente no Brasil 65,8 milhões de veículos em circulação, o Sindipeças estima em 43,4 milhões de veículos, porém a frota circulante cadastrada no Denatran é estimada em 90 milhões. Este último departamento não retirar os veículos fora de circulação, o que dificulta a obtenção de dados reais para verificar as emissões de gases poluentes e a eficiência energética dos veículos.
O modo rodoviário representa em média 62% de toda mobilidade no Brasil, neste caso, 70% direcionada para o transporte de passageiros e 30% para o transporte de carga. O combustível mais utilizado é o diesel seguido da gasolina, o primeiro com 40,26%, e o segundo com 32,46% na proporção total. O setor de transporte representa 11% em 2016 das emissões de GEE na atmosfera, sendo a agropecuária representando 69% do total, sabendo que no ano de 2000 essa proporção era de 6% e 82%, respectivamente. As emissões totais estão aproximadamente em 2 bilhões de toneladas de dióxido de carbono - CO2 com Produto interno bruto por pessoa – PIB per capita de 12 mil Dolores em 2014. Países como Japão emite 60% de CO2 do Brasil com PIB per capita de 48 mil Dolores, Alemanha emite 30% de CO2 do Brasil com PIB per capita de 42 mil Dolores. Existe uma grande diferença nas proporções em relação do Brasil para os países citados. De acordo com o mainstream, qualquer que seja o plano de desenvolvimento e crescimento, o incentivo a utilização de veículos menos poluentes deverá estar presente para incentivar o aumento da eficiência energética, sem aumentar as emissões de gases poluentes ou sem exportar a poluição no seu ciclo de vida.
Certificar os impactos do aumento da eletromobilidade no Brasil e propor politicas públicas referente a redução emissões de gases poluentes e aumento da eficiencia energética.
i) Detalhar a metodologia para apurar a frota circulante no Brasil pela abordagem Top – down do CETESB atraves de modelos matemáticos, em contrapartida a aplicação do modelo bottom-up com dados do denatran entre sucateamento e inserção de novos veículos desde a decada de 50.
ii) Especificar as emissões de gases gerados e comparar atraves de uma linha BAU – Busines-as-usual (Baseline) com as mudanças projetas até 2050.
iii) Espeficiar a eficiência energética em Gigajoule ou tonelada equivalente de pretroleo – TEP atraves do BAU com as mudanças projetadas até 2050.
A comunidadeTodos os dias da semana 10:00 as 18:00Rodrigo Rodrigues de FreitasFelipe do Carmo AmorimResumo
A mobilidade urbana é importante para acelerar as relações entre as pessoas, instituições privadas e públicas de forma a aumentar a conexão nos grandes centros urbanos. Contudo, a modelo de motorização e a queima de combustível fóssil, reduziu a qualidade de vida das pessoas, uma vez que a maior concentração está nas cidade. A eletrificação é uma solução para reduzir a zero as emissões de dióxido de carbono (CO2), hidrocarbonetos, enxofre, oxidantes entre outros poluentes. Porém a pouca discussão referente a Análise do Ciclo de Vida (ACV) na geração de energia elétrica. No ciclo do consumo de forma imediata (tank-to-whell) no reservatório do veiculo até o consumo a emissões é zero, porém na geração de energia até o consumo (well-to-whell) poderá emitir mais poluentes, do que combustíveis fosseis.
Introdução
As atividades de transporte são responsáveis por 25% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) relativos ao consumo de energia, com mais de 2/3 dessas emissões atribuídas ao modo de transporte rodoviário. (Sims et al, 2014).
Segundo ao EPE (2017), no Brasil o setor de transporte é o segundo maior consumidor de energia em 34,3%, principalmente pelo setor rodoviário com 97,3 da participação total, onde o maior fontes são os produtos derivados do petróleo. O aumento na queima de combustíveis, relacionados ao aquecimento Global é tema de estudo do Intergovernamental Panel on Climate Change - IPCC e de outros organismo internacionais. A eletromobilidade pode ser a solução para reduzir os poluentes provenientes do modo de transporte.
Objetivo e Discussão
A vantagem da eletrificação no Brasil, em substituição do consumo de combustíveis fóssil são ampliadas quando as fontes de geração de energia elétrica são de fontes não fóssil. No Brasil, as fontes renováveis foram responsáveis pela geração de 80,9% da energia elétrica ofertada (ICCT, 2016).
Metodologia e Resultados
O objetivo é estudar o desenvolvimento e expansão da eletromobilidade e relacionar comparações de longo prazo de forma a provisionar os impactos gerados pela eletrificação e as emissões de gases poluentes.
A geração de energia limpa por hidrelétricas está reduzindo ao longo do tempo. Há indicações de que o incremento da participação de outras fontes renováveis, como eólica e fotovoltaica, deve contribuir com a manutenção de uma matriz limpa no país. Segundo o PDE 2026, a participação das fontes renováveis continuará alta, mantendo-se superior a 80% da capacidade instalada total do Sistema Integrado Nacional (SIN) no período. No entanto, foi considerada uma penetração marginal de veículos elétricos no país (menos de 1% de híbridos e praticamente zero de elétricos até 2026). Para essa demanda, seria desprezível o impacto no abastecimento de energia elétrica no SIN. A figura 3 demonstra a evolução da geração e energia elétrica por várias fontes.
A aplicação do melhor método para mensurar os impactos da implantação da eletromobilidade, destaca-se a utilização do BAU (business as usual) que consiste na observação da funcionalidade tradicional por um período tempo, determinado pela baseline. Logo, após o mapeamento dos dados, aplicasse o novo procedimento, comparando os dois períodos e suas relações, entre o antes e depois. (Yamabe et al, 2014 e Oliveira e D’agosto, 2017).
Com a realização do diagnóstico é possível realizar planos de ação para alcançar resultados de economia efetivos. Sendo possível mensurar através da utilização do BAU. Desta forma, consegue mensurar o consumo, intensidade e eficiência, a fim de redimensionar os parâmetros de desenvolvimento e evitar escassez de energia no longo prazo. A figura 4 demonstra a arquitetura na aplicação do BAU.
Depois de aplicado os novos parâmetros, a utilização do método MRV – medir (measurement), relatar (reporting), e verificar (verification) é importante para monitorar e acompanhar os procedimentos aplicados.
Esperar-se que aplicação dos procedimentos e a comparação de acordo com o método BAU possa aumentar a sensibilidade das mudanças em novos cenários em relação a eficiência dos tipos de energia aplicados para eletrobibilidade, onde uma demanda crescente, não aumente as emissões de gases poluentes e gases de efeito estufa. O MRV é aplicado para monitorar esses procedimentos no longo prazo e facilitar que novas politicas ou mudanças de cenário sejam perceptíveis as pessoas no curto espaço de tempo.
Considerações Finais
A eletromobilidade é uma das soluções para reduzir as emissões de gases poluentes e GEE em todo mundo, porém podem esconder problemas no seu ACV que podem poluir mais do que veículos a combustão. O ciclo de vida na geração energética, precisa estar equilibrado entre a eficiência do combustível e as emissões totais. Pois em alguns caso, além de poluir mais, a eficiência do combustível para geração de eletricidade, é menor do que a geração da própria energia produzida. Logo, o balanço energético brasileira está mais eficiente e menos poluente.
Referências Bibliográficas
Oliveira, C. M., D’Agosto M. A. (2017) ; Guia de Referências em Sustentabilidade. 1 ed. Rio de Janeiro. Instituto Brasileiro de Transporte Sustentável (IBTS).
Sims, R., 2014. Transport. In: Climate Change 2014: Mitigation of Climate Change. Contribution of Working Group III to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change.
MME, 2016. Empresa de Pesquisa Energética. Estudo de Demanda de Energia 2050. Nota técnica DEA 13/14, Ministério de Minas e Energia, Brasil.
Empresa de Pesquisa Energética (EPE). (2017a). Balanço energético nacional 2018.
International Council on Clean Transportation (ICCT). (2017). Zero emission buses are worth reaching for, but emission performance standards are the low-hanging fruit.
6. YAMABE, H., TSUJI, T., LIANG, Y., MATSUOKA, T. Lattice Boltzmann Simulations of Supercritical CO2–Water Drainage Displacement in Porous Media: CO2 Saturation and Displacement Mechanism. Environmental Science & Technology, 49(1), 2014.


População em Geral1.000.000ArtigoAinda está sendo finalizado, contudo pretende-se publicar na revista "sustainability" da MDPIABRILDEZEMBRO
28
9ITAGUAÍLogística de Transporte e Distribuição do Coco Verde Pós-ConsumoMeio AmbienteA aplicação da Logística está cada vez mais presente nos planejamentos estratégicos de diversos processos e ramos da indústria e governos. Recentemente, devido à crescente necessidade de adequação destes órgãos à Legislação ambiental, surgiu-se uma visão do fluxo inverso dos materiais, informações e negócios, a Logística Reversa. Esta cadeia pode ser analisada de forma análoga à cadeia Logística clássica. Uma das maneiras seria a análise dos bens de pós-consumo, como no caso dos Resíduos Sólidos Urbanos, que pode ser feita por diversos enfoques da Cadeia de Suprimentos tradicional, área de grande importância na cadeia logística. Assim, a análise do descarte do coco proveniente do consumo do produto “Água de Coco”, pode ser visto como início da cadeia reversa deste produto de pós-consumo. Devido à importância do mesmo em regiões praianas e suas diversas aplicabilidades, pretende-se com este projeto de extensão focar-se na Logística de Suprimentos e na Logística de Transporte, com a criação de modelos estratégicos de descarte e coleta do coco verde, através de parceria com prefeitura, estendendo-se à comunidade, além de modelo para devido transporte. Desta forma, o local de aplicação do estudo será inicialmente em uma das praias da região da Costa Verde, pretendendo-se ampliar, após aplicação de modelo teste, em outras praias da região. Para que isto ocorra, deseja-se estruturar uma revisão de literatura da cadeia reversa de suprimentos do coco, com um levantamento de ações tomadas por outros órgãos/instituições na conscientização dos envolvidos no descarte, bem como políticas de coleta do material, através de pesquisa de campo e estudo de possíveis produtos finais para transporte.GERAL: Criação de modelo estratégico de coleta e transporte do insumo e de distribuição do produto final na cadeia reversa do coco verde

ESPECÍFICOS
- Entender a cadeia de suprimentos do coco verde que alimenta a cadeia reversa;
- Entender a cadeia de suprimentos reversa do coco pós-consumo;
- Mapear locais e pessoas envolvidas na logística reversa do coco verde através de questionários;
- Contactar e mapear estratégia de prefeituras de regiões litorâneas, seja na coleta do material como no transporte;
- Realizar levantamento de produtos finais e clientes participantes da reentrada do coco verde no ciclo produtivo;
- Fazer levantamento em relação à estratégia logística de distribuição destes produtos finais
Clientes consumidores do coco; Varejistas do coco verde; Catadores de lixo; Prefeituras/ Instituições de Ensino Superior.Reuniões acontecerão uma vez por semana, para acompanhamento do cronograma. Os bolsistas deverão realizar as visitas em intervalo que será definido dependendo da necessidade de coleta:
- Barracas de Praia
- Prefeituras
- Aterros Sanitários
- Possíveis IES que apliquem
Carolina Resende de Souza CarvalhoCíntia Machado de OliveiraFoi realizada em um primeiro estágio uma busca bibliográfica entorno dos conceitos de logística, logística reversa. Posteriormente um estudo relacionando estes dois conceitos com a região da costa verde, foco de prospecções de trabalhos futuros tentando compreender de que maneira o projeto poderá contribuir c o mercado existente a atuante da região.Não houve impacto uma vez que se trata de uma estudo de referencial teórico e de mercado.0PosterSEPEX 2019ABRILDEZEMBRO
29
10ITAGUAÍMapeamento dos principais conflitos socioambientais no uso do território da Área de proteção Ambiental Boto Cinza em ItaguaíMeio AmbienteINTRODUÇÃO: As sociedades modernas, tem se destacado na transformação geopolítica mundial, mas a busca desse crescimento econômico a qualquer custo, vem resultando em conseqüências devastadoras ao ambiente e aos grupos sociais expostos em condições de vulnerabilidade.
DELIMITAÇÃO DA TEMÁTICA:O foco do projeto delimita-se no estudo científico e empírico sobre a unidade de conservação categorizada (Lei 9.984/2000) como APA-Área de Proteção Ambiental e o seu uso sustentável, conciliando a presença humana nestas áreas, garantindo práticas tradicionais de coleta e uso de recursos naturais, mantendo constantes os recursos ambientais renováveis e processos ecológicos.
JUSTIFICATIVA: A razão pela qual demonstra ser relevante este projeto será explicar a sistemática do planejamento em unidades de conservação e suas relações permeadas de conflitos socioambientais, seja em seus diversos usos do território ou no desafio da conservação dos seus ecossistemas locais. O interesse particular do pesquisador deve-se ao fato de compor o Conselho da APA Marinha Boto Cinza, representando o CEFET/RJ-Campus Itaguaí, que de certa forma, buscará contribuir com a busca de soluções sociais que envolvem a conservação e preservação da natureza e em especial aos Botos Cinzas, que estão prestes a entrar na lista de extinção, justamente na Baia de Sepetiba onde temos a maior população destes cetáceos. Outra grande razão de interesse neste projeto será dar coninuidade nos estudos sobre gestão costeira na região de Itaguaí. Em 2017, como fruto de um projeto de Extensão anterior, logramos êxito apresentando um artigo na 2nd International Conference on Coastal Cities and their Sustainable Future, conferência Mundial sobre Cidades Costeiras, promovido pela WESSEX Institute, UK. Em 2018 fui convidado pelos organizadores da Coastal Cities 2019 , representando a América latina em estudos Costeiros, para atuar como International Scientific Advisory Commitee da Coastal Cities 2019, em Roma, Itália (http://www.wessex.ac.uk/conferences/2019/coastal-cities-2019).

RESULTADOS ESPERADOS: tencionamos gerar possíveis benefícios sociais que possam ser alcançados com os resultados desta proposta visando responder as seguintes questões:- De que forma os conflitos socioambientais podem afetar à preservação do meio ambiente em unidades de conservação? Qual a percepção dos envolvidos (stakeholders) sobre os conflitos socioambientais e as ações de conservação da natureza deste espaço? Quais relações e escalas de poder estão presentes no uso do território? Quais são os grupos que estão mais vulneráveis aos conflitos socioambientais? Quais esforços de mobilização social estão presentes nas ações mitigadoras ou compensatórias em relação aos conflitos socioambientais?
Espera-se com este projeto realizar um mapeamento dos principais conflitos socioambientais presentes na APA- Área de Proteção Ambiental Boto Cinza na região da Baia de Sepetiba, mais especificamente nos limites do município de Itaguaí.Comunidade interna e externa ao CampusCampus CEFET/RJ- Itaguaí, Comunidade Externa, Manhã e Tarde.Nelson Mendes CordeiroRevisão de literatura e elaboração de PôsterO projeto encontra-se na fase de entendimento do estado da arte sobre o tema. Os benefícios diretos são perceptíveis na comunidade acadêmica do campus por meio de acesso às informações do projeto durante a SEPEX 2019 (cerca de 1.000 alunos, 100 servidores e terceiros).1100ArtigoSEPEX 2019 - POSTERABRILDEZEMBRO
30
11ITAGUAÍMatemática OlimpicaEducaçãoSabemos que o ensino e o aprendizado da Matemática não são tarefas fáceis para alunos e professores, sobretudo diante da complexidade do conteúdo programático. Isto posto, a fim de incentivar o estudo, contribuir a aprendizagem e aproximar os alunos ao universo matemático, surge a iniciativa de promover ações que buscam integrar e introduzir os alunos ao universo de conteúdos matemáticos pertinentes a Olímpiada Brasileira de Matemática.
O projeto visa desenvolver com um grupo de alunos aulas voltadas para a Olimpíada Brasileira de Matemática, tanto OBM quanto OBMEP, no contra turno das suas aulas, com uma carga semanal de 2horas. As aulas contarão com o apoio dos dois alunos premiados na última edição da Olimpíada Brasileira das Escolas Públicas (OBMEP) e além disso serão produzidas vídeo aulas de incentivo à resolução de questões. Vale ressaltar que esses dois alunos, foram premiados pelo CEFET, onde apenas três unidades conseguiram tal feito. O pedido de bolsa para esses dois alunos ajudará a custear suas passagens e a alimentação. O projeto de apoio às Olimpíadas de Matemática no CEFET Itaguaí visa promover a pluralização do conhecimento matemático levando a um maior número de alunos o incentivo à pesquisa de novas técnicas e a aquisição de novos conhecimentos matemáticos. A expectativa do projeto é servir como uma válvula propulsora capaz de fazer com que nossos alunos alcancem o topo do conhecimento, que aumentem seus rendimentos nas provas e criem entre eles mesmos, uma corrente de apoio a todos. O material didático que será utilizado nas aulas estará sendo apoiado no que é disponibilizado no portal www.obmep.gov.br e serão utilizados também, um material produzido pelo próprio professor. Haverá um calendário de simulados que serão feitos num sábado de cada mês, onde se avaliará o andamento da turma. Assim, medidas de melhora poderão ser tomadas. Os alunos escolhidos para a bolsa serão responsáveis por orientar os demais e além disso, disponibilizarão, no contra turno de suas aulas, 4 tempos semanais de monitoria. Essa monitoria será útil para melhorar o rendimento de todos os alunos e irá suprir a nossa carência de monitores na unidade. Poderão participar do projeto, inicialmente, todos os alunos que desejam participar das olimpíadas e/ou melhorar seu rendimento em sala de aula. A minha ideia como organizador do projeto é de criar uma Olimpíada de Matemática na nossa própria unidade do CEFET, atraindo assim empresas que possam trazer benefícios à nossa unidade.

Propagar o ensino de Matemática no contra turno desenvolvendo uma cultura de estudo na escola, onde a médio prazo mais alunos sejam impactados na ideia de constituir grupos de pesquisa e extensão na área de Matemática.Alunos do ensino médioCefet Itaguai - Segunda das 11: 30 às 14hEduardo de Souza BritoAulas extras de Matemática voltadas para o aperfeiçoamento do nível de MATEMÁTICA;O projeto impactou no ensino de Matemática especifiamente para uma população de 120 jovens, que cursam os 1o, 2o e o 3o ano do ensino médio do CEFET Itaguai. Foram desenvolvidase oficinas semanais onde se discutiam questões e tópicos específicos de olimpiadas de Matemática. E no fim desse ano tivemos 2 estudantes medalhistas de bronze da OBMEP ( Olimpiada Brasileira de Matemática das Escolas Publicas )2019.100Relato de experiênciaABRILDEZEMBRO
31
12ITAGUAÍProjeto MelveTecnologia e ProduçãoAs metodologias de ensino na atualidade visam a integração de disciplinas, nas quais conteúdos são relacionados e complementados, objetivando um aprofundamento e uma dinâmica do conhecimento. Neste sentido a construção do robô Melve integrará os conceitos matemáticos de poliedros juntamente com conceitos mecânicos e tecnológicos.
O corpo da Melve será confeccionado com formatos dos poliedros estudados nas aulas de matemática e os materiais utilizados serão leves, com ductilidade e resistência mecânica, para promoverem as articulações dos membros superiores e inferiores.
O funcionamento do robô será elétrico, com uso de sensores que possam desviar de obstáculos, uso de lâmpadas de led para funcionarem como olhos e boca, e o seu acionamento será por controle remoto.
As futuras aplicabilidades da Melve vão de desde a identificação em 3D de formas matemáticas, facilitando o aprendizado, até a possibilidade de usá-la como ferramenta auxiliadora na identificação de problemas mecânicos de veículos, ao poder com suas articulações visualizar com segurança e facilidade os componentes pertencentes a parte inferior dos automóveis.
Conclui-se que construção do referido robô permitirá às alunas a aplicação em uma realidade prática os conceitos da matemática, ciência dos materiais e automação; desenvolvam técnicas de planejamento, e de montagem; e exerçam um maior comprometimento e responsabilidade.
Construção de um robô que integrará os conceitos matemáticos de poliedros juntamente com conceitos mecânicos e tecnológicos.Todos os estudantes do ensino médio técnicoContra turno, no próprio ambiente escolarVanessa Milhomem SchmittEduardo de Souza BritoTestes de corrosão em materiais ( alumínio e aço); construção do robô a partir do kit lego com os seguintes itens ( carcaça, atuador, sensor de cor, sensor de giro, sensor ultrassônico)Muitos discentes puderam ter a oportunidade de ver o funcionamento e os mecanismos de um robô, podendo observar a aplicação dos conhecimentos adquiridos no curso técnico. Os resultados foram positivos, pois a construção do robô foi realizado.
200Construção do robôSemana de extensão 2019ABRILDEZEMBRO
32
13ITAGUAÍProjetos de Tecnologia Assistiva Através de Equipes MulticulturaisTecnologia e ProduçãoO uso de Tecnologia Assistiva (TA) vem crescendo a cada dia que se passa. Diversas legislações buscam a integração de pessoas com deficiência à sociedade, mas mesmo com o crescimento de sua adoção ainda existem diversas barreiras. Em quase todas empresas, instituições de ensino, espaços públicos e mesmo nas ruas o acesso e adaptação dos espaços normalmente não atendem às peculiaridades de indivíduos com deficiência. Para agravar esta situação, há uma perspectiva mais baixa de saúde e taxas de pobreza mais altas de pessoas com deficiência, se comparadas às pessoas sem deficiência, de acordo com Relatório Mundial Sobre a Deficiência de 2011. Assim, produtos ou soluções mais baratas são incentivadas para atender a estes indivíduos que acabam sendo onerados com uma tecnologia normalmente cara para realização de atitudes comuns como o próprio direito de ir e vir. Neste cenário, o projeto continua os estudos sendo realizados inicialmente na Região metropolitana do Rio de Janeiro (Itaguaí e Campo Grande), abordando diversos casos, inicialmente e duas Associações - AME e APAE - e estendendo para casos específicos da comunidade do CEFET-RJ Itaguaí e outros parceiros. Em todos os casos, serão desenvolvidas Tecnologias Assistivas, seguindo metodologias de Projeto de Desenvolvimento de Produto (PDP) e outras metodologias levantadas pelos alunos especificas para desenvolvimento de produto de TA, baseando-se na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Os projetos serão realizadas através de equipes multiculturais, formadas por estudantes de Engenharia de Produção do CEFET-RJ de Itaguaí, em conjunto com discentes de cursos de Engenharia Industrial e Engenharia Mecânica da universidade americana St. Ambrose. Os protótipos serão desenvolvidos nos kits da Lego Mindstorms, que poderão ser estruturados até o final do ano em forma de solução final, usando perfis de compósito de fibra de carbono da empresa Cogumelo, região de Santa Cruz.
Objetivo Geral:
Realizar o planejamento, prototipagem, desenvolvimento e entrega de tecnologia assistiva para aplicações customizadas

Objetivos Específicos:
- Planejar o metodologia a ser adotada, bem como projetos semelhantes já realizados;
- Realizar levantamento dos dados específicos de cada caso;
- Desenvolver protótipos para aplicação inicial;
- Gerar produto de baixo custo para facil replicação.
Na AME, o foco continua sendo os casos para Gabriel, indivíduo com Lisencefalia. Já para a APAE, continuam os dois casos gerais: Horta/ Cozinha Comunitária e para o Laboratório de Informática. O caso da cadeira de banho do CEFET Itaguaí será para atender a um parente de Marcos, segurança patrimonial. Há também o estudo da acessibilidade do CAMPUS. São dois casos da UFJF: o do andador com controlador de peso, para atender ao curso da IES; cadeira de banho para Lucas, um dos pacientes atendidos pela instituição. Quantidade total de possíveis casos: 375, sendo 300 casos por mês na APAE (RIO DE JANEIRO, 2017) e 75 inscritos na Escola Especial Municipal Maria Montessori (QEDU, 2018), além dos específicos supracitados e dos estudantes e pacientes do curso de Ciências da Reabilitação e Desempenho Fisico-funcional.Reuniões da equipe acontecerão uma vez por semana, na segunda-feira, primeiros horários de aula - 13:10 às 14:00, um horário da disciplina reservado para tal.

Encontros virtuais ocorrerão de acordo com a necessidade das equipes formadas pelos brasileiros e americanos. Utilizar-se-á de WhatsApp/Facetime das equipes, bem como do Edmodo para concentrar as informações.

As visitas acontecerão também de acordo com a necessidade de levantamento de mais dados, sendo que as atividades culminarão na análise da necessidade dos protótipos
Fabrício Lopes de Souza CarvalhoCarolina Resende de Souza Carvalho- Levantamento das metodologias de Projeto do Produto
- Levantamento de metodologias específicas de TA, como HAAT (Human Activity Assistive Technology Model) e Matching Person and Technology - MPT.
- Construção de questionários relacionados ao MPT
- Medição das peças do LEGO Mindstorms para prototipo
- Prototipagem em escala de um andador
- Prototipagem em escala de uma cadeira de banho
- Prototipagem em tamanho real usando PVC de uma cadeira de banho
No âmbito do CEFET, houve contribuição de um professor do curso de Engenharia Mecânica, além dos docentes da Engenharia de Produção.

Foram envolvidos 4 alunos de disciplina optativa ofertada, além de um aluno voluntário do curso de Engenharia Mecânica, que acabou deixando o projeto nos primeiros meses.

O desenvolvimento das soluções (protótipos) envolveu todos os alunos, inclusive os bolsistas, que participaram com a montagem da escala das peças usadas, além de darem suporte com os levantamentos e desenvolvimento paralelo à disciplina.

Após Agosto, o enfoque do projeto foi dado para a área de materiais, sendo realizada modelagem dos produtos voltados para Desenho de estruturas, sob orientação do professor da Engenharia Mecânica.
5Protótipos em Lego dos produtos e prótotipo em PVCSemana de Pesquisa, Ensino e ExtensãoABRILDEZEMBRO
33
14ITAGUAÍRedução dos custos Logísticos: Uma abordagem não relacionada a infraestruturaTecnologia e ProduçãoEm novos tempos, as empresas necessitam se adaptar as mudanças tecnológicas e ao comportamento do mercado consumidor, a velocidade da transformação das empresas precisa ser na mesma tonicidade das mudanças sociais, que muitas das vezes, ocorrem no formato e na velocidade diferente, onde o modelo atual, não satisfaz o novo mercado consumidor, necessitando sempre de mudanças constantes. Devido ao aumento do nível de serviço na cadeia suprimento, as empresas de logísticas são obrigadas a oferecer cada vez mais pacotes de serviços com anseios globais. A aplicação da tecnologia tem um papel importante nesse processo de gestão. Segundo Evangelista (2003) a aplicação da tecnologia aumenta o controle sobre os custos, o tempo efetivo, e a qualidade do serviço prestado. Como as formas de aplicação das ferramentas tecnológicas são diferentes para cada setor de mercado, o impacto de custo é peculiar a cada segmento da cadeia, por isso, o gestor precisa desenvolver habilidade para se adaptar a diferentes mercados.
Os custos possuem três finalidades segundo Faria e Costa (2005): i) quanto ao relacionamento com o objeto, classificados como direto e indireto; ii) quanto ao comportamento diante do volume de atividades, classificados como variável e fixo; e III) quanto ao relacionamento ao processo de gestão, classificados como: controláveis e não controláveis, custo de oportunidade, custos relevantes, custos irrecuperáveis, custos incrementais ou diferenciais, custo ocultos, custo-padrão, custo-meta e custo de ciclo de vida. Estes estão relacionados a gestão da cadeia de suprimento, que muitas das vezes, o gestor não consegue identifica-los no processo logístico. Abaixo a descrição de cada um deles:

• Custos controláveis e não controláveis: os custos controláveis são aqueles que estão relacionados a tomada de decisão de um gestor, os custos não controláveis são aqueles que o gestor de logística não tem o controle, porém parte dele é contabilizado como custo logístico, como o custo de limpeza e segurança;
• Custo de oportunidade: estão relacionados ao investimento de capital da empresa, é de natureza econômica e não são registrados nos livros contábeis. Esse custo de oportunidade segundo Martins (2003) representa a taxa de retorno que a empresa deixou de ganhar por deixar de investir em um bem, para investir em outro. Eles podem observados na compra equipamentos, formação de estoque ou qualquer outro bem fixo de capital;
• Custos relevantes: são aqueles que estão relacionados a eventos futuros, pois alguns investimentos no presente incorrem custos que ainda não aconteceram. Sharma e Lambert (1994) destaca o investimento em embalagens (o formato facilita a cubagem e aumento de eficiência da carga) e manutenção (evita paradas repentinas e custo de ociosidade);
• Custos irrecuperáveis: são custos que aconteceram no passado e não tem como recuperar no presente ou futuro, esse custo não afeta o fluxo de caixa ao longo da vida útil da empresa. A depreciação ou exaustão do equipamento acontece independente da utilização, porém o seu uso pode ser prolongado com o correto manuseio do equipamento;
• Custo incremental, marginal ou diferencial: são os custos observados com adição de uma unidade. Estes estão relacionado a escolha de alternativas de investimento ou escolha do modo de transporte. Realizando uma observação econômica, remete ao conceito de trade-off, onde dentro das alternativas, a adição de um lote a ser distribuído, o gestor consegue analisar o impacto do custo para cada modo ou tipo de transporte;
• Custos ocultos: esse custo não é perceptível ao gestor, porém ocorre em situações anormais de operações. Pode ser observado na perda de materiais na linha de produção e falha de equipamentos. McNair (2001) chama de ladrão de lucro, pois ele existe, e muitas das vezes não são registrados pela dificuldade de identificá-los.
• Custo-padrão: Ao contrário dos custos ocultos, o custo-padrão são os gastos aceitáveis na produção ou na distribuição de um determinado bem. Eles são considerados custos dentro da normalidade e podem ser observados na utilização de equipamentos, mão de obra, materiais, na execução de serviços e outros.
• Custo-meta ou alvo: está relacionado ao preço de mercado de determinado bem, quando a margem de lucro está definida, neste caso, a diferença é o custo-meta. Este gasto está relacionado na apuração dos custos de projeto.
• Custo no ciclo de vida: Este dispêndio está relacionado ao custo na formação do produto ao longo de cada estágio de produção ou entrega. O custo no ciclo de vida deve ser gerenciado em toda a cadeia de distribuição como no desenvolvimento do projeto, preparação dos insumos, fabricação, distribuição, manutenção, execução de serviços, comercialização, e da entrega do produto até o pós-venda.

O enfoque da pesquisa é verificar custos não relacionados a infraestrutura, deste modo, a pesquisa aponta para a eficiência econômica na gestão da cadeia de suprimento e mudanças comportamentais como forma de redução dos custos. O gestor do processo logístico precisa criar habilidades para identificar os custos não relacionados a infraestrutura, assim como, competência para liderar equipes, capacidade para gerenciar e conectar todas as áreas cadeia de suprimento, a empresa e a comunidade. Essa transformação precisa ocorrer com economicidade, envolvimento da sociedade e menor impacto ambiental possível.
O enfoque da pesquisa é verificar custos não relacionados a infraestrutura, deste modo, a pesquisa aponta para a eficiência econômica na gestão da cadeia de suprimento e mudanças comportamentais como forma de redução dos custos. O gestor do processo logístico precisa criar habilidades para identificar os custos não relacionados a infraestrutura, assim como, competência para liderar equipes, capacidade para gerenciar e conectar todas as áreas cadeia de suprimento, a empresa e a comunidade. Essa transformação precisa ocorrer com economicidade, envolvimento da sociedade e menor impacto ambiental possível.Industria diretamente, e a sociedade indiretamente.Todos os dias no laboratório de simulação do CEFET Itaguaí
Horário:
segunda e sexta: 14:00 as 17:00
Terça, quarta e quinta-feira: 10:00 as 18:00
RODRIGO RODRIGUES DE FREITASResumo
A pesquisa identificou custos logísticos não ligados a infraestrutura, pois presume-se que estes sejam mais fáceis de gerenciar do que os custos ligados a infraestrutura, que qualquer mudança pode ter impacto enorme nos custos logísticos, a fim de que as empresas possam se preparar de forma gerencial a fim de reduzir os custos totais através dos custos logísticos, por isso foram apresentadas soluções não ligadas a infraestrutura para diminuição de custos
Introdução
Devido ao aumento do nível de serviço na cadeia suprimento, as empresas de logísticas são obrigadas a oferecer cada vez mais pacotes de serviços com anseios globais. Como as formas de aplicação das ferramentas tecnológicas são diferentes para cada setor de mercado, o impacto de custo é peculiar a cada segmento da cadeia, por isso, o gestor precisa desenvolver habilidade para se adaptar a diferentes mercados. Inclusive identificar itens intangíveis que impactam no custos logísticos, itens que são mais difíceis de serem enxergados intuitivamente, principalmente, no dia a dia de uma organização.
Objetivo
O enfoque da pesquisa é verificar custos não relacionados a infraestrutura, deste modo, a pesquisa aponta para a eficiência econômica na gestão da cadeia de suprimento e mudanças comportamentais como forma de redução dos custos. De acordo com o segmento da logística, a pesquisa visa apresentar possíveis soluções para o gestor.
Materiais e Métodos
O presente trabalho teve uma abordagem qualitativa através de uma pesquisa exploratória narrativa. Identificando-se a necessidade de propor soluções inovadoras não vinculadas a infraestrutura para redução de custos logísticos, a pesquisa foi realizada nas seguintes etapas: i) Categorização dos detores logísticos e suas características, ii) Identificação dos custos logísticos invisíveis, ocultos e intangíveis, então iii) desenvolver uma proposta de soluções e práticas não vinculadas a infraestrutura para a fim de reduzir os custos logísticos.
Resultados e Discussão
Os custos industriais intangíveis e ocultos são facilmente aplicados em um cenário logístico. Seguindo essa linha de pensamento, muitos dos custos utilizados na cadeia de suprimento são facilmente aplicados nos quatros segmentos da logística: armazenagem, estoque, transporte e processamento de pedidos.
Considerações Finais
As pesquisas relacionadas a custo logístico estão direcionadas a infraestrutura, porém a pesquisa demonstrou que existem oportunidades no âmbito do gerenciamento da cadeia de suprimento e na sua relação com os elementos de transporte. A integração das empresas na intermodalidade pode ser uma oportunidade na construção de uma sinergia para otimizar o sistema de logístico e aumentar a eficiência na utilização dos recursos disponíveis como forma de reduzir os custos não relacionados a infraestrutura.
Referências Bibliográficas
1. DIEHL, C. A. Proposta de um sistema de avaliação de custos intangíveis. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre: UFGRS, 1997.
2. D’AGOSTO, M. A. Transporte, uso de energia e impactos ambientais: uma abordagem introdutória – 1.ed. – Rio de Janeiro. Elsevier, 2015.
3. HARRIS, I. et al. The impact of alternative routeing and packaging scenarios on carbon and sulphate emissions in international wine distribution. Transportation Research Part D, 2016.
Empresas de porte média e grande1.000ArtigoO artigo está sendo preparado para um Congresso do MIT, e para revistaABRILDEZEMBRO
34
1MARACANÃ1º Desafio de Pontes de Papel da Engenharia Civil do CEFET/RJEducaçãoUma ponte é uma estrutura construída para atravessar obstáculos e tornar o transporte de pessoas ou cargas uma tarefa muito mais fácil. Muitos tipos de pontes são usados em todo o mundo e alguns dos tipos mais comuns são arco, pencil, estaiada e treliçada. Em nosso Estado pode-se observar uma das maiores pontes do mundo, a Ponte Rio-Niteroi (Ponte presidente Costa e Silva), sendo um marco da capacitação da engenharia nacional. A Ponte Rio-Niterói, é uma ponte que atravessa a Baía de Guanabara, conectando os municípios do Rio de Janeiro e Niterói. Seu nome é em homenagem a Arthur da Costa e Silva, presidente durante a ditadura militar no Brasil (1964–1985) que deu a ordem para a construção da estrutura. No entanto, é preciso muito planejamento e design para criar a melhor ponte para um local específico. Embora os projetos de pontes possam variar em todo o mundo, todos os engenheiros de pontes precisam considerar os materiais necessários para seu plano, como a ponte será usada e como o clima local afetará sua concepção inicial. O Desafio de Pontes é uma atividade acadêmica, que já é realizada em várias instituições de ensino tanto no Brasil quanto exterior, sendo a maioria de macarrão ou palitos de picolé (madeira). Nesta atividade clássica, os alunos do CEFET-RJ irão projetar, testar e reprojetar suas próprias pontes utilizando o papel como material base. O Departamento de Engenharia Civil vem proporcionar este evento aos alunos com o intuito de colocar em prática a concepção estrutural e cálculo de estruturas, de modo a conectar os assuntos teóricos estudados em sala de aula com a prática de projetos. Em desafios já realizados por outras universidades, os alunos são divididos em grupos de 3 a 5 membros e o processo é separado em etapas que vão desde a realização das propriedades mecânicas do material até o ensaio destrutivo do modelo estrutural. Sendo assim, também será necessário estudar a melhor maneira para elaborar o edital, visto que a instituição ainda não promoveu este tipo de evento.O Desafio de Pontes tem por objetivo geral a análise estrutural, o projeto, a construção e o ensaio destrutivo de uma ponte treliçada de papel.Estudantes do CEFET/RJCEFET/RJ - Maracanã / Horário a ser definidoRicardo Rodrigues de AraujoRenato SchumannEstudo sobre organização de eventos.
.Definição das atividades do evento.
Estudo das datas.
Apresentação na Sepex 2019.
Divulgação do Edital.
Desafio realizado com 8 equipes.
Não só os grupos que participaram do desafio, mas também os alunos que assitiram nos deixou muito claro que para o próximo evento devemos procurar um ambiente maior do que aquele onde foram realizados os ensaios. No total foram 8 grupos de 5 integrantes cada que confeccionaram 8 modelos de pontes de papel, sendo dois modelos baseado no record mundial de ponte de papel. Assistindo ao evento tivemos a presença dos dois coordenadores e de mais 4 professores do departamento de engenharia ciivl incluindo o chefe de departamento, além de mais 70 alunos dentro e fora do local dos ensaios. Com a realização desta atividade,, os estudantes puderam absorver com mais clareza os conhecimentos passados em sala de aula.80Ensaio, Relato de experiênciaABRILDEZEMBRO
35
2MARACANÃ2ª Semana de Engenharia Civil do CEFET-RJEducaçãoA Engenharia Civil atual precisa buscar o equilíbrio entre as necessidades da sociedade moderna, a implementação de inovações tecnológicas, a qualidade de vida e a preservação do meio ambiente, de forma a garantir um desenvolvimento sustentável e contribuir positivamente na implantação das políticas urbanas. No mercado de trabalho, o engenheiro civil pode atuar no setor público ou privado, lidando com o planejamento, projeto, cálculos estruturais, acompanhamento, fiscalização e execução de obras civis, tanto
no setor habitacional quanto na construção pesada como estradas, pontes, viadutos, barragens, portos, aeroportos, túneis, ferrovias, sistemas metroviários e aquaviários, saneamento, contenção de encostas, entre outros. O engenheiro é profissional estratégico para qualquer projeto de desenvolvimento nacional. Sua formação precisa ser efetiva, de foram a garantir o bom desempenho nas tarefas profissionais. Os novos parâmetros curriculares apontam para a necessidade de complementação das atividades de ensino com
atividades de pesquisa e de extensão. Dessas, a extensão é primordial para os estudantes poderem treinar e se capacitar, articulando-se com a comunidade. Ela consta, inclusive, no Plano Pedagógico do Curso aprovado pelo MEC. Como exemplo de atividade de extensão, tem-se a realização de eventos que proporcionem aos estudantes, professores e comunidade em geral a oportunidade de participar de atividades que complementem ou atualizem seus conhecimentos. Considerando o exposto, o curso de Engenharia Civil pretende realizar a 2ª Semana de Engenharia Civil do Cefet/RJ. Esse tipo de evento pode ser realizado com diferentes abordagens, considerando as diversas áreas da engenharia civil ou considerando um determinado tema, explorando-o ao máximo. Pretende-se contribuir para a evolução acadêmica e profissional dos estudantes, professores e outros interessados, instigando o conhecimento, buscando aliar a teoria à prática. A Semana da Engenharia é, portanto, um evento voltado para o aprendizado complementar ao das salas de aula e fundamental para a formação de profissionais conscientes da importância de seus trabalhos para a sociedade. Busca-se também um alinhamento com as outras instituições de ensino de destaque no Estado do Rio de Janeiro, que realizam eventos bem-sucedidos nesta categoria. Como atividades há palestras, minicursos, wokshops, mesas redondas e visitas técnicas, por exemplo. Esse tipo de evento visa proporcionar discussões acerca das tecnologias atuais, além de aumentar a interação entre os alunos do Cefet, as empresas e estudantes
de outras universidades. Esse projeto tem como objetivo a realização desse evento. Para tal, primeiramente, serão estudadas as possíveis atividades a serem realizadas, as quais serão analisadas para seleção daquelas que se mostrarem viáveis. A partir de então, será elaborado o programa do evento, considerando a data mais adequada, o cronograma das atividades e os recursos necessários.
Esse projeto tem como objetivo o planejamento e a realização da 2ª Semana de Engenharia Civil do CEFET-RJ.Estudantes e professores de cursos de engenharia civil e cursos técnicos vinculados à área.CEFET-RJ - Maracanã / Horário a ser definidoRicardo Rodrigues de AraujoFernanda Rosa dos SantosContato com as empresas para palestras e workshop. Estudo dos dias para alocação das palestras e workshops. Organização e acompanhamento das palestras. Elaboração de um site com as informações pertinentes do evento. Apresentação de pôster na SEPEX.O evento foi realizado em 3 dias. Contou com a participação de 5 empresas, 1 Associação e 1 Federação, 4 Engenheiros Convidados e 12 alunos voluntários. Empresas: Amanco Wavin; Knauf; Pbest Drones; Saint-Gobain; SH Formas. Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - Abes-Rio. Federação de Texa Holdem do Rio de Janeiro. Foram realizadas 9 Palestras e 2 Workshops. Além de mais de 150 espectadores ao longo de todo evento.170EventoABRILDEZEMBRO
36
3MARACANÃA filosofia na construção de jogosEducaçãoO projeto de extensão “A filosofia na construção de jogos”, criado em 2013, é uma proposta de trabalho coletivo com alunos e professores cujo objetivo principal é elaborar um jogo, a partir de um tema investigado pela filosofia, voltado tanto para a comunidade escolar quanto para a sala de aula no ensino médio. Ao longo dos anos, e também nesta edição, o projeto vem investindo na divulgação das questões filosóficas para o público geral, ao mesmo tempo em que contribui para a produção de um material educacional para ser utilizado em sala de aula por professores de ensino médio, seja do CEFET/RJ, seja de outras instituições. O fio condutor que perpassa as atividades a serem realizadas se ancora na noção de trabalho enquanto princípio educativo, isto é, na integração entre teoria e prática na formação humana, que necessariamente leva em consideração as suas experiências no mundo da vida durante um processo sempre inacabado (FREIRE, 1996). Por isto, os encontros regulares serão em forma de oficinas, mediadas pela professora coordenadora, nas quais os participantes estão em igualdade de condições quanto às tomadas de decisões e considerações acerca do tema filosófico a ser abordado, levantamento bibliográfico, bem como a mecânica do jogo a ser utilizada, a produção do manual com regras, a confecção e apresentação do jogo, os quais poderão ser verificados em detalhe na metodologia. Assume-se, assim, a horizontalidade dos envolvidos, tomados enquanto agentes intersubjetivos que são capazes de elaborar, acolher e revisar razões (HABERMAS, 2007) diante de um objeto comum. A utilização do lúdico, através do prazer vivenciado pela atividade, proporciona um campo comum de compreensão (HUIZINGA, 2013; CAILLOIS, 1990) que pode ser proveitoso no ensino-aprendizagem, de forma geral, na medida em que a participação do jogo supõe de antemão o reconhecimento de um sistema de regras que ordena a própria atividade. No caso específico do ensino de filosofia, voltado para a problematização de conceitos (ASPIS & GALLO, 2009; PORTA, 2014), que estão na base de nossas suposições, o uso de jogos torna-se especialmente atrativo, uma vez que possibilita a articulação conceitual de forma mais explícita também enquanto um modo de ordenação de nossa relação com o mundo. Como resultado do projeto, espera-se apresentar um protótipo do jogo na Semana Nacional de Extensão de 2019 para o grande público, levar os jogos produzidos a outros espaços e disponibilizá-los em ambiente virtual para divulgação.Objetivo geral:
- Divulgar o saber filosófico e seu ensino a partir da utilização de jogos.

Objetivos específicos:
- Produzir coletivamente um jogo como recurso didático para as aulas de filosofia;
- Realizar oficinas de produção de jogos.
Estudantes (do ensino médio e superior) e profissionais da educação.De início, as atividades ocorrerão no CEFET/RJ - Maracanã às quartas-feiras pela manhã.Taís Silva PereiraEm continuidade com os anos anteriores, o projeto se dedicou prioritariamente à produção de um jogo com temática filosófica de forma coletiva, para ser utilizado nas turmas de ensino médio integrado do CEFET/RJ. Mas, também se dedicou ao oferecimento de minicursos, palestras e organização de eventos de cunho extensionista-acadêmico, voltados para a formação de professores e ensino-aprendizagem. Seguem de forma mais detalhada as atividades realizadas.

1. Minicurso no formato de oficina no PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) Multidisciplinar em Ciências Sociais, Filosofia e História, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), em abril de 2019.

2. Apresentação do jogo e sua problematização entre os discentes da disciplina "Elaboração de material didático", no mestrado do Programa de Pós-graduação em Filosofia e Ensino (PPFEN), em setembro de 2019.

3. Minicurso do projeto na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no CEFET/RJ, em outubro de 2019.

4. Apresentação de pôster do projeto e protótipo do jogo "Verdade em questão" na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no CEFET/RJ, em outubro de 2019.

5. Apresentação de palestra da mesa redonda "Entre o lúdico e a interatividade através da experiência negra: Jogos e atividades lúdicas", no 1º Colóquio "As margens falam: Desinvisibilização e Desminorização - Produções e Narrativas Negras em Interação", na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em novembro de 2019.

6. Utilização do jogo de 2018 em turmas de 1º ano da rede estadual no segundo semestre de 2019 (Colégio Estadual Graciliano Ramos).

7. Participação na organização do II Simpósio Fluminense de Jogos e Educação, que aconteceu no CEFET/RJ, em novembro de 2019. O evento foi uma parceria entre o CEFET/RJ (através do projeto de extensão e também do projeto de pesquisa em jogos, desenvolvido pela pós-graduação em Filosofia e Ensino), o ISERJ e o colégio Oga-Mitá.

8. Reuniões periódicas com os participantes do projeto para desenvolvimento do protótipo de 2019: jogo de cartas para criação de narrativas (argumentos), intitulado "Verdade em questão", voltado para as discussões em teoria do conhecimento sobre o conceito de verdade, seguindo metodologia já consolidada em anos anteriores.

9. Revisão de jogos produzidos em edições anteriores (2017 e 2018) para disponibilização online de forma gratuita - de abril a dezembro de 2019.

10. Construção de estrutura do site do projeto a fim de abrigar os protótipos produzidos - de abril a dezembro de 2019.
Alunos do ensino médio técnico integrado da escola e da rede estadual (cerca de 50 alunos - fases de pré-teste e apresentação do protótipo); alunos de licenciatura (cerca de 30 alunos); alunos do mestrado profissional de Filosofia e Ensino (5 alunos); participantes da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia; docentes de instituições externas (3 professores).

A considerar os objetivos propostos para o projeto, a avaliação é de que seu transcurso foi satisfatório, tanto ao que tange à divulgação do saber filosófico quanto à prática colaborativa de produção de conhecimento.
90Relato de experiência, Protótipo (Produção técnica); Oficina1º Colóquio "As margens falam: Desinvisibilização e Desminorização - Produções e Narrativas Negras em Interação"; II Simpósio Fluminense de Jogos e EducaçãoABRILDEZEMBRO
37
5MARACANÃA Prática Sustentável no Ensino Superior à DistânciaMeio AmbienteO CEFET-RJ atualmente apresenta um número expressivo de práticas de gestão sustentável em sua sede e também nas suas unidades próprias de Ensino. Exemplos dessas ações que tem gerado resultados expressivos são alguns projetos que se encontram atualmente em funcionamento na instituição, como por exemplo, coleta e reciclagem de instrumentos de escrita, reciclagem de eletrônicos, reutilização de águas, etc (CEFET SUSTENTÁVEL, 2009). Como forma de conscientização, expansão e disseminação dessas práticas, o presente projeto visa alcançar outros alunos e demais envolvidos com o ensino superior à distância no Estado do Rio de Janeiro, por intermédio do curso de Engenharia de Produção EAD, ofertado pelo CEFET-RJ através do consórcio CEDERJ. Atualmente, a Engenharia de Produção EAD do CEFET/RJ é ofertado em 5 Polos do consórcio CEDERJ: Belford Roxo, Campo Grande, Itaperuna, Piraí e Resende. A proposta principal consiste em ampliar o envolvimento dos alunos do ensino superior à distância, a gestão dos Polos e a sociedade ao entorno no desenvolvimento de práticas sustentáveis, de forma estruturada e planejada. A gestão socioambiental e gestão estratégica organizacional (SOBRAL e PECI, 2008) são tópicos de estudo presentes nas disciplinas que compõem a estrutura curricular da Engenharia de Produção à Distância. Através das atividades de extensão propostas neste projeto, torna-se possível a prática desse conhecimento e o aperfeiçoamento de iniciativas de responsabilidade socioambiental nas regiões de localização dos Polos de ensino à distância.Este Projeto tem como objetivos:
- Promover e ampliar o envolvimento dos alunos de cursos superiores à distância nas práticas de desenvolvimento sustentável local através de atividades de extensão.
- Mapear os fatores positivos e negativos, internos e externos associados à prática sustentável nos polos de ensino do curso de Engenharia de Produção EAD do CEFET-RJ (Belford Roxo, Campo Grande, Itaperuna, Piraí e Resende)
- Construir um plano de ação com objetivo de manter e melhorar as práticas sustentáveis socioambientais nos Polos de ensino.
- Implantar e acompanhar pelo menos uma prática/ação de melhoria ambiental e/ou social nos Polos.
Alunos de Engenharia de Produção EAD do CEFET-RJ; Alunos do CEDERJ dos Polos estudados; Corpo administrativo dos Polos estudados e comunidade ao entorno dos Polos estudadosEncontros para orientação junto à Coordenação:
Sala do Curso de Engenharia de Produção EAD (Sala 107, Bloco I, CEFET/RJ Maracanã). Horário: Todas as terças-feiras das 09:00 às 12:00 horas.
Levantamento das Informações para realização da pesquisa e aplicação das ações Propostas: Polos do CEDERJ de Belford Roxo, Campo Grande, Itaperuna, Piraí e Resende. Horário: Quartas e/ou Quintas e/ou Sextas, das 08:00 às 12:00 horas e de 13:00 às 18:00 horas.
Elaboração das Análises e Relatórios:
Sala do Curso de Engenharia de Produção EAD (Sala 107, Bloco I, CEFET/RJ Maracanã). Horário: Todas as terças-feiras das 13:00 às 18:00 horas.
Lívia Dias de Oliveira NepomucenoFase 1 – Levantamento de Práticas Sustentáveis:
Atividade 1: Levantamento detalhado de práticas sustentáveis já realizadas nos polos CEDERJ que ofertam o curso de Engenharia de Produção à Distância pelo CEFET/RJ.
Atividade 2: Levantamento detalhado de práticas sustentáveis já realizadas nas proximidades das instalações dos polos CEDERJ que ofertam o curso de Engenharia de Produção à Distância pelo CEFET/RJ.
Atividade 3: Levantamento dos principais desafios sociais e ambientais dos polos e de suas comunidades localizadas no entorno.
Atividade 4: Levantamento das principais oportunidades de melhoria ambiental e social que podem ser desenvolvidas nos polos.
Atividade 5: Levantamento dos principais elementos que dificultam as práticas de responsabilidade social e ambiental nos locais de funcionamento dos Pólos.
Atividade 6: Levantamento dos principais elementos facilitadores da promoção de responsabilidade ambiental e social que podem ser desenvolvidas nos polos.
Atividade 7: Elaboração de uma matriz SWOT, ferramenta de diagnóstico estratégico, para relacionar os pontos fortes e fracos, interno e externos mapeados nas atividades anteriores.
Fase 2 - Desenvolvimento de um Plano de Ação de Prática Sustentável:
Atividade 1: Identificação de práticas socioambientais mais adequadas e viáveis à realidade de cada polo estudado;
Atividade 2: Criação de Planos de Ações estruturados para desenvolvimento dessas práticas. Descrição de resultados esperados, pessoas envolvidas, recursos necessários, meios para captação de recursos e períodos estimados para implantação dessas práticas.
Infelizmente, o projeto não foi concluído. A princípio o projeto incluía um mapeamento da situação dos Polos sobre as práticas sustentáveis nesses locais, posteriormente uma elaboração de planos de ações para envolver toda a comunidade frequentadora e do entorno dos Polos (equipe administrativa, alunos e comunidade ao redor) e por último uma implantação das práticas propostas.
Os dois alunos voluntários, não conseguiram implantar os Planos de Ações elaborados para cada Polo (Campo Grande e Resende). Por motivos profissionais, que envolveram compromissos não previstos nos seus respectivos trabalhos, a última etapa do Projeto não pôde ser concluída.
Neste caso, os resultados obtidos contemplam as duas primeiras etapas do Projeto: Levantamento de Práticas Sustentáveis e Desenvolvimento de um Plano de Ação de Práticas Sustentáveis.
No total foram diretamente envolvidos no projeto os professores participantes (2), os alunos voluntários (2), a diretoria dos dois Polos (mais ou menos 8 pessoas) e, indiretamente os alunos frequentadores dos Polos, que foram consultados para levantamento das informações.

12Relato de experiência, Banco de dados, Plano de ações sustentáveis para cada PoloMAIOOUTUBRO
38
6MARACANÃA promoção da internacionalização através do IETEC/CEFET-RJTecnologia e ProduçãoNos últimos anos, a Incubadora de Empresas Tecnológicas do Cefet (IETEC) percebeu que grande parte das Startups incubadas, ao se graduarem, procuravam a Internacionalização como forma de se estabilizar no mercado e para escapar do ambiente de insegurança e instabilidade do cenário econômico brasileiro.

Parte deste interesse deve-se ao fato desta demanda estar alinhada com as propostas de desenvolvimento de políticas de internacionalização realizadas Governo Federal para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT), através da estruturação dos NITs (Núcleos de Inovação Tecnológica), da Secretaria de Educação Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC) impulsiona cada vez mais a necessidade de se desenvolver atividades voltadas para o processo de internacionalização.

Em favor deste cenário, o IETEC/CEFET identificou a necessidade de uma estruturação do setor, voltada para o atendimento desta necessidade, buscando desenvolver uma metodologia específica que dê conta das necessidades e desafios referentes ao desenvolvimento e estruturação de uma metodologia de trabalho voltada para o campo da internacionalização que esteja em consonância com as necessidades e características da natureza do trabalho desenvolvido pelo setor.

Com isto, pretende-se estruturar um escritório para a internacionalização na IETEC e sensibilizar as Startups, que atualmente encontram-se incubadas ou não, quanto à importância das estratégias de internacionalização para o desenvolvimento de empresa e estabelecer os trâmites necessários para a implementação de práticas de gestão voltadas para esta demanda. Além disso, pretende-se coletar e oferecer informações estratégicas que subsidiem a tomada de decisão para a internacionalização das Startups apoiadas pela incubadora para assim desenvolver uma base de dados integrada para o melhor gerenciamento das informações que facilitem o processo de internacionalização das empresas relacionadas.
Objetivos gerais do projeto:
Desenvolvimento de práticas de gestão adequadas a implementação de ações de internacionalização em empresas incubadas na IETEC/CEFET-RJ

Objetivos específicos:
- Mapeamento de potenciais de internacionalização das empresas incubadas no IETEC/CEFET;
- Desenvolvimento de instrumentos de gestão da internacionalização adequados à realidade local;
- Construção de uma metodologia de trabalho que sirva de suporte para gestão de outras práticas acadêmico-profissionais no universo de incubadoras tecnológicas;
- Produção de relatórios e instrumentos de gestão que sirvam de suporte para monitoramento do desenvolvimento de atividades desta natureza;
- Divulgação do IETEC/CEFET como centro de produção de conhecimento.
Empresas incubadas no IETEC/CEFET-RJ e estudantes do Programa LEANI, ofertado por esta instituiçãoIETEC/CEFET-RJ (Bloco C, térreo)Wagner Eduardo Rodrigues BeloMarcelo de Alencar Santana IrineuAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
No primeiro mês do projeto, abril de 2019, foi dedicado ao delineamento do material teórico a ser utilizado como fonte primária indispensável para a construção e andamento do projeto. Por isso, foram desenvolvidas atividades voltadas para o aprendizado e desbravamento dos conceitos e teorias que envolve a internacionalização como finalidade. Ao longo desse processo, uma ampla pesquisa documentária foi realizada. Além disso, foi também proporcionado adaptação dos bolsistas quanto a emblemática do empreendedorismo e sua melhor maneira de inserção nesse contexto empreendedor.
A partir disso, o segundo mês do projeto, foi decidido que era essencial primeiramente compreender como a IETEC se estruturava e se encaixava no ambiente educacional do CEFET, além de avaliar como o projeto proposto se enquadrava no seu ecossistema interno. Uma vez realizada a análise de cenário da Incubadora, deu-se início a construção dos instrumentos para mapeamento da potencialidade de internacionalização das startups incubadas e parceiras do projeto a fim de que se analisasse a estrutura, o cotidiano e a organização do ecossistema interno de cada empreendimento. Dessa forma, foi elaborado um questionário, que mais tarde seria aplicado nas entrevistas, com perguntas que compreendesse a extensão dos desejos das startups com/para o processo de internacionalização.
Nesse final do segundo mês para o início do terceiro mês do projeto, por meio de reuniões entre os coordenares e os bolsistas, foi decidido a aplicação desse questionário em uma entrevista não-estruturada entre a equipe do projeto e os sócios e/ou funcionários de cada startup incubada e parceira. Assim, esse terceiro mês, foram realizados os agendamentos e as entrevistas com os profissionais de cada startup. A entrevista foi dividida em três etapas de maneira que facilitasse a futura análise da potencialidade de expansão de mercado. Logo, foi avaliado na primeira etapa a estrutura administrativa, na segunda, as expectativas do empreendedor e, na terceira, a estrutura do capital humano. A partir disso, foram elaborados relatórios com os dados e informações apresentados durante as entrevistas para cada negócio.
Desse modo, no quarto e no quinto mês, foram dedicados a avaliação e planejamento de propostas de ações voltadas para a implementação da internacionalização dentro das startups. Foram realizadas um amplo e extenso estudo de mercado do país-alvo da expansão e, assim, avaliou-se as necessidades de adequação do negócio ao contexto internacional. Por isso, foram identificadas tarefas básicas, mas fundamentais, a serem executadas pelo empreendimento dentro do ecossistema interno tendo em vista a concretização de um perfil internacionalizável.
A partir disso, do final do quinto mês para o começo do sexto, foram marcadas e realizadas novas reuniões com os sócios e/ou funcionários de cada startup para que fossem apresentadas as novas propostas de ações. Com isso, novos relatórios foram gerados e entregues as startups. No sexto mês, também foram realizados a formalização de um networking com possíveis parceiros no mercado-alvo, além de uma pesquisa acerca da tributação e da burocracia da exportação e importação.
No sétimo mês do projeto, foi dada a continuidade da implementação das propostas de ações dentro do ecossistema de cada negócio, além de serem apresentadas para as startups a necessidade de realização de cadastro junto a receita federal no sistema RADAR, Siscomex ou Siscoserv para a realização do processo de exportação ou importação de bens ou serviços. Além disso, foram realizadas visitas e reuniões a sede de uma das startups para que se apresentasse novamente as ideias e propostas de internacionalização. Por fim, nesse mês de outubro, foram elaboradas uma palestra, apresentada pelos próprios bolsistas, e uma mesa-redonda, contando com a participação dos sócios das startups, para a Sepex.
O oitavo mês foi dedicado exclusivamente para dar continuidade aos trabalhos práticos e de abordagem já estabelecidos para as startups atendidas pelo projeto. Com a alteração do cenário político de países-alvo da expansão de mercado, foram feitas modificações nas propostas e no cronograma estipulado para a internacionalização. Por fim, no nono e último mês do projeto, foi pensado em alternativas para dar continuidade ao projeto para o próximo ano de 2020. Por isso, foi verificado a necessidade de desenvolver uma empresa júnior para dar continuidade a essa iniciativa, muito demandada em diferentes setores, extremamente importante para os graduandos, as empresas e o cenário nacional.
2020Artigo, Metodologia de trabalhoRevista indexada CALEA - indexação QualisABRILDEZEMBRO
39
8MARACANÃAcompanhamento de egressos do curso de Engenharia Civil do Cefet/RJEducaçãoNas Instruções para o Desenvolvimento de Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI (2007) do Sistema de Acompanhamento de Processos das Instituições de Ensino Superior – SAPIEnS, são apresentados os eixos temáticos essenciais para sua elaboração. Dentre eles, está o Projeto Pedagógico Institucional – PPI, cujas diretrizes gerais devem atentar para inovações consideradas significativas bem como para a incorporação de avanços tecnológicos. Outro eixo desse conjunto de Instruções trata da política de atendimento aos discentes, que tem, como um dos itens, o acompanhamento dos egressos. Cabe, portanto, a cada Instituição de Ensino superior - IES organizar, sistematizar e avaliar a metodologia relativa ao egresso, como política institucional de avaliação. Segundo Griboski (2012), “A grande maioria das IES utiliza muito pouco o egresso como fonte de informação sobre seus cursos e a própria instituição para a melhoria da qualidade educacional.” As informações fornecidas por egressos constituem instrumento fundamental para tomada de decisões, com relevante contribuição no processo de construção e avaliação dos projetos de cursos. O Projeto Pedagógico de curso apresenta o perfil desejado para seus egressos, mas como saber se tal objetivo está sendo alcançado sem o recurso da avaliação ou sem ouvir os principais atores: os próprios egressos? Um programa de acompanhamento dos egressos permite a melhoria do planejamento do processo educacional de forma que a instituição possa cumprir seu compromisso com a sociedade. Assim, o acompanhamento dos egressos proporciona duas vertentes. A primeira é avaliar como se dá sua inserção no mercado profissional ou na continuação da vida acadêmica. A segunda considera as informações fornecidas pelos egressos, tomando-se como base sua experiência profissional e sua vivência no tempo de estudante, trazendo relevante contribuição com relação aos pontos fortes e fracos da instituição e do curso no qual se graduou. O objetivo deste projeto é dar continuidade e aprimorar o plano de acompanhamento de egressos do curso de Engenharia Civil do Cefet/RJ, que teve início em 2018, em caráter experimental. Busca-se, assim, a melhoria do planejamento do processo de ensino e aprendizagem, contribuindo de maneira mais efetiva com seu compromisso social. Pretende-se, dessa forma, verificar a qualidade do curso, confrontando-a com as exigências sociais, do mercado de trabalho e da academia, de forma a subsidiar melhorias no curso, beneficiando não somente a instituição, mas toda a comunidade.O objetivo deste projeto é é dar continuidade e aprimorar o plano de acompanhamento de egressos do curso de Engenharia Civil do Cefet/RJ, que teve início em 2018, em caráter experimental. Busca-se, assim, a melhoria do planejamento do processo de ensino e aprendizagem, contribuindo de maneira mais efetiva com seu compromisso social.Egressos do curso de Engenharia Civil do Cefet/RJCampus Maracanã / Tarde-noiteRosana Dischinger MirandaEdgar Gulden GravatáLevantamento do egressos do curso; elaboração do questionário; Pesquisa dos contatos dos egressos e envio dos questionários; compilação dos dados; análise dos resultadosSão beneficiados todos os docentes e discentes do curso, cerca de 400 pessoas, que podem dispor das informações apresentadas para a melhoria do curso.400ABRILDEZEMBRO
40
9MARACANÃALÇAR 2019: AEROMODELISMO, PESQUISA E INCENTIVO AOS ESTUDANTES DO MÉDIO-TÉCNICO DO CEFET/RJTecnologia e ProduçãoDurante seu primeiro ano de atuação, em 2018, o projeto Alçar desenvolveu a base estrutural para se tornar uma empresa júnior de consultoria voltada para os próprios estudantes do médio-técnico do CEFET/RJ. Elaborou técnicas administrativas e instalou os pilares primordiais e responsáveis por uma melhor dinâmica de trabalho, com o objetivo principal de cativar nos jovens o desejo de se tornarem protagonistas do aprendizado e a aproximá-los dos desafios encontrados no mercado de trabalho, isso tudo dentro da própria escola. Foram criados setores internos, cujas estruturas delimitam funções aos estudantes que participam do projeto: comunicação, recursos humanos, finanças, planejamento e marketing. Todos os conhecimentos adquiridos nestas funções são voltados aos projetos auxiliados pelo Alçar, como foi para o projeto Helium, aeromodelo movido a energia solar, elaborado pela equipe do ano passado.

Para o ano de 2019, o Alçar trará estudantes do médio-técnico para atuar em três áreas: aeromodelismo, pesquisa científica e administração. Para o aeromodelismo, serão ministrados "workshops" pelos estudantes fundadores do projeto Alçar e que auxiliaram o projeto Helium no ano passado e será fundado a Bernoulli, equipe/projeto de aeromodelismo próprio do ensino médio-técnico, que terá sua própria dinâmica e contará com outros estudantes admitidos por processo seletivo realizado através do Alçar pelo Edital 001/2019. Para a área da pesquisa, o tema é "A utilização de Conversores C/C para recarregar baterias de Lítio-Polímero por meio da energia solar", a ser inscrito, também, para o Programa de Bolsas de Iniciação Científica - Ensino Médio, CNPq, devidamente orientado pelos professores orientadores parceiros do Alçar, como também por estudantes veteranos de eletrotécnica e que já participaram do Helium ano passado. Para a área de administração, serão convocados estudantes do 2o e 3o anos, de acordo com suas principais habilidades (comunicação, RH, marketing, finanças, planejamento), para serem treinados pelos fundadores do Alçar e administrarem a diretoria de consultoria, desenvolvendo suas capacidades de protagonismo e auxílio aos demais projetos já citados acima.

Sobre as metodologias de ensino aplicadas pelo Alçar em todos processos, se destacam 3, além de 3 normas técnicas adjuntas. O Project-Based Learning é uma das principais metodologias, que consiste em uma pedagogia voltada para formação prática dos estudantes, apresentando a eles desafios a serem resolvidos criativamente, colaborativamente e apresentando resultados. Essa metodologia já está sendo aplicada em escolas da Finlândia, por exemplo, e já acarreta no aumento de interesse dos estudantes em estarem neste espaço de aprendizado. Com o PBL é possível cativar nos estudantes o olhar para o futuro, aplicando os conceitos do STEAM (Science, Technology, Engeneering, Arts and Mathematic), outra metodologia de ensino voltada a aplicar e incentivar nos estudantes o protagonismo na resolução de problemas por meio da ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática, além da gestão. Por fim, utiliza-se da metodologia Maker Movement, que distribui ao estudante a visão de que ele também é capaz de construir, consertar, modificar e fabricar os mais diversos tipos de objetos e projetos com suas próprias mãos.

Além das metodologias, o Alçar se preocupa em aplicar em todos os projetos as normas ABNT NBR ISO 9001:2015 (Controle de Qualidade), ABNT NBR ISO 14001:2015 (Meio Ambiente) e a ABNT NBR ISO 45001:2018 (Saúde e Segurança Ocupacional), com o objetivo de ser auditado futuramente e ganhar ainda mais credibilidade e aprendizado.

Assim, o Alçar planeja, neste ano de 2019, aumentar a produtividade dos estudantes, se preocupando em levá-los mais ao campo da experimentação, fator primordial para o progresso da ciência. Com isso, o Alçar espera diminuir os índices de evasão escolar por insatisfação com o curso e, também, a apresentar ao estudante as diversas dinâmicas presentes no mercado de trabalho. Também é um valor do Alçar incentivar a valorização do espaço público, fazendo com que a ciência, de alguma forma, retorne para a sociedade por meio da inovação científica realizada pelos jovens.
Proporcionar a oportunidade de que estudantes do curso técnico possam realizar a prática profissional na própria instituição, aplicada a construção de artefatos sustentáveis, visando o incentivo ao espírito empreendedor, marcado pela interdisciplinaridade de conhecimento e o desenvolvimento de uma maior capacidade analítica em relação a problemas reais.Estudantes do CEFET, empresas sustentáveis e educadores.Serão realizadas de acordo com o cronograma e utilizarão de espaços físicos da escola, como laboratórios de Metrologia dimensional, eletrônica e outros.Sidney Teylor de OliveiraHeitor Soares MendesRealização do I Encontro de Projetos de Extensão do CEFET e do II Encontro do CEFET/RJ-Mar além do auxílio organizacional à equipe Bernoulli de aeromodelismo e ao grupo de pesquisas e estudos sobre energia elétrica fotovoltaica.Em média, ao contar os eventos realizados e o contato com direto com o público na EXPOTEC, cerca de 100 pessoas englobando docentes e discentes conheceram o Alçar e suas propostas.
Os dois eventos surpreenderam positivamente à equipe organizadora em relação ao números.
Aproximadamente, 100 pessoasRelato de experiênciaEventos: I Encontro de Projetos de Extensão do CEFET/RJ e II Encontro CEFET MarABRILDEZEMBRO
41
10MARACANÃAldeia Maracanã: Arte, História e IntegraçãoCulturaA ideia de elaborar este Projeto surgiu do interesse de duas alunas que – a partir de uma série de palestras ocorridas no CEFET, que visava divulgar o Congresso Intercultural de Resistência dos Povos Indígenas e Tradicionais do Maraka'nã (no chamado "Pré-COIREM") – nos procuraram com o objetivo de pesquisar e aprender mais sobre a história, a arte, a cultura e as lutas do povo da Aldeia Maracanã, configurada entre as aldeias urbanas do Estado do Rio de Janeiro, localizada bem próxima de nossa instituição.
Na ocasião, as alunas tiveram conhecimento da existência da referida Aldeia, de suas lutas e de parte da sua história. Após algumas visitas ao local, conheceram um pouco mais daquela realidade e isso as instigou a formular a seguinte questão: Como um espaço como esse, tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), e detentor de memória e cultura ancestral quase não é conhecido e reconhecido pelas pessoas que convivem em seu entorno?
Em meio à análise do atual contexto social e político em que as aldeias urbanas são desvalorizadas e a história indígena é socialmente vinculada a um passado, e percebida como desvinculada do presente; em que as formas de integração social oferecidas aos povos indígenas ferem suas culturas, visões de mundo e modos de vida, surgiu a ideia deste Projeto de Extensão. Por isso, acreditamos que se faz necessário introduzir, debater e difundir conceitos e informações sobre a realidade das etnias indígenas que vivem em nosso contexto urbano e trazer para o espaço escolar discussões e saberes sobre a história das lutas dos povos indígenas que continuam vivas nos dias atuais. No caso deste Projeto, essas questões estarão prioritariamente direcionadas à história da Aldeia Maracanã e do seu povo.
Compreender o processo histórico relacionado à fundação, desenvolvimento e à realidade atual experienciada pela Aldeia Maracanã e discutir sobre as tensões contemporâneas entre a Aldeia e o contexto social e político no qual se insere na atualidade.
Além disso, busca-se ainda contribuir para a divulgação da história dos grupos indígenas que vivem na cidade do Rio de Janeiro, diminuindo o desconhecimento sobre a história e cultura indígena no ambiente escolar, em consonância com a LEI Nº 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008, propiciando também a redução do distanciamento entre a Comunidade Escolar e a Aldeia Maracanã.
Estudantes do Ensino Médio Integrado do CEFET-RJ; Comunidade Escolar; Comunidade Indígena da Aldeia Maracanã; Sociedade em geral.Uma vez por semana (das 13h às 18h) na Sala de Estudos do CEFET Maracanã; na Biblioteca Central do CEFET; na Aldeia Maracanã, e na Coordenação de História do campus Maracanã (coordenadores e bolsistas); com o restante do tempo de trabalho sendo efetuado de casa.Aldilene Marinho César Almeida DinizMariana Vitor Renou• Leitura de extensa bibliografia sobre a temática;
• Debate e discussões sobre as leituras realizadas;
• Visitas guiadas à Aldeia Maracanã, conduzidas por membros da Aldeia (3 visitas);
• Visitas e incursões à Aldeia para trabalho de campo;
• Participação em aulas e oficinas promovidas na Aldeia (como de Tupi, Grafismos, trançados indígenas, miçangas, maracás, entre outras);
• Participação em eventos da Aldeia (palestras, campanhas, apresentações);
• Recolhimento de dados da história do espaço da aldeia;
• Presença e Participação em palestras com a temática do projeto, em especial aquelas cujos palestrantes eram membros da Aldeia;
• Realização de Entrevistas com membros da Aldeia e professores conhecedores da temática;
• Construção e aplicação de Formulário para investigar o que os alunos da instituição sabiam acerca das questões indígenas;
• Coleta de dados do questionário e reflexão sobre as informações;
• Produção de artigo sobre a história da Aldeia Maracanã para Folha Cefet;
• Produção de relatórios sobre o projeto;
• Organização de Palestra durante a SEPEX;
• Visita Técnica com alunos do ensino médio que participaram da palestra da SEPEX à Aldeia Maracanã guiado por membros da Aldeia
• Reuniões com as coordenadoras
• Produção de artigos sobre as experiências do Projeto, avaliações e resultados
• Levantamento de revistas de Extensão para publicação de artigos em processo de produção.
O projeto envolveu diretamente 4 estudantes e 2 professoras da coordenação de História, contando ainda com a colaboração de mais uma professora da coordenação de sociologia, que ao divulgar o aprendizado que tiveram para a comunidade escolar e promover eventos, entre palestras, mesas redondas e visitas técnicas, atingiu cerca de 50 pessoas, entre alunos, em sua maioria, professores e outros membros da comunidade escolar. As várias ações realizadas buscaram apoiar, dialogar, relacionar-se e estar próximas da Aldeia Maracanã e seus membros, que não tem um número fixo, já que se trata de uma Aldeia urbana multiétnica que caracteriza-se pela circulação, mas que ao longo do ano contou com centenas de indígenas.

Ao final do projeto o conhecimento construído e acumulado pelas alunas e professoras diretamente envolvidas no projeto é considerável e fundamental. Feito a partir do estudo acadêmico, do debate crítico, mas sobretudo da pesquisa de campo e da relação dialógica que se estabeleceu com os membros da Aldeia. Ao partir de estudos sobre a temática e levando os conhecimentos acadêmicos provenientes da escola até a Aldeia, as estudantes receberam outros conhecimentos oriundos dos saberes da comunidade, vinculando o processo Ensino, pesquisa e Extensão à formação de pessoas e à geração de novos conhecimentos dentro e fora da Escola. As estudantes tiveram a oportunidade de atuar como protagonistas de sua formação, reconhecendo-se como agentes da garantia de direitos e deveres, assumindo uma visão transformadora e um compromisso com a sociedade. Assim, os saberes acadêmicos foram não apenas divulgados e publicizados no interior da Aldeia, como confrontados e discutidos, possibilitando a construção ativa e crítica de conhecimento para todos os envolvidos, na Escola e na Aldeia.

Como visto, número significativo da comunidade escolar passou a ter conhecimento sobre a realidade histórica e contemporânea desses grupos, puderam construir e ampliar seus saberes sobre a temática, ser confrontados com outras perspectivas e questionar-se sobre aspectos de sua própria realidade. A partir disso, ainda, o projeto acabou criando redes de aliados, apoiadores e defensores da causa desses grupos, fortalecendo sua resistência. Além do mais, de modo mais imediato, membros da comunidade escolar se envolveram em campanhas de doação de alimentos para garantir a sobrevivência dos membros da Aldeia, além de começarem a participar de eventos da Aldeia, promovendo desta maneira maior integração entre escola, Aldeia e Sociedade.
Cerca de 200 pessoas.Ensaio, Artigo, Banco de dadosArtigo publicado na Folha CEFET; Artigos em processo de produção.ABRILDEZEMBRO
42
11MARACANÃAMBIENTE VIRTUAL DE MONITORIA EM GEOGRAFIA - 1º e 2º ANOSEducaçãoEsse projeto representa a continuidade o trabalho iniciado no final de 2017 e desenvolvido no ano letivo de 2018, visando atingir inicialmente as turmas de 1º ano da disciplina de Geografia do Ensino Médio Técnico Integrado do CEFET Maracanã, com o objetivo de ampliar as possibilidades de ensino aprendizagem para o estudante dentro e fora da escola e, consequentemente, minimizar o numero de reprovações e abandono de curso. O ambiente virtual de ED foi criado na plataforma moodle com aulas, conteúdos, exercícios e diversos tipos de recursos pedagógicos, numa primeira etapa, visando atingir e auxiliar aos alunos que ingressaram no 1º ano, vindos de diversas escolas, com níveis de aprendizado e conteúdos bem diversos.
O resultado verificado nesse primeiro ano foi considerado satisfatório, pois pelo 2º ano consecutivo temos a diminuição do número de reprovados em Geografia, caindo de88 em 2016, antes do início do projeto, para 78 em 2017 e para 73 em 2018. Considera-se que o ambiente Virtual de Monitoria é uma das engrenagens que está possibilitando esse resultado, e os dados foram coletados e estão disponíveis no SIE.
Essa plataforma virtual de monitoria visa não só criar um ambiente de ensino à distância que possibilite acesso a informações didáticas que valorizem o aprendizado em sala de aula, mas que modernize esse processo a partir de ferramentas modernas, se tornando um canal entre monitores, corpo docente e corpo discente, constituindo um caminho para reverter um histórico elevado de reprovações desde o início do Integrado em 2013, possibilitando o a recuperação de conteúdos e o aprofundamento do conhecimento de forma mais lúdica, eficiente, divertida a qualquer hora e em qualquer lugar, otimizando o tempo escasso dos estudantes tomado pelo transporte, excesso de aulas, carga elevada trabalhos, estágios e para alguns até mesmo o trabalho dentro e fora do lar.
O ambiente virtual foi pensado partir das reprovações e das dificuldades encontradas para atrair os alunos no sistema presencial, onde a presença mesmo com as reprovações sempre foram baixas. As resistências eram inúmeras, desde a vergonha de expor as dificuldades para outro aluno-monitor, problemas de alimentação e acesso à escola fora do horário de aula até a falta de tempo. A partir dessas realidades, surge a ideia de criação de um ambiente virtual de aprendizagem à distância para enriquecer e dinamizar o processo da monitoria e do aprendizado na Geografia, otimizando o escasso tempo livre do aluno.
Dessa forma, foi criada, numa primeira etapa em 2018 um ambiente virtual em que alunos, monitores e professores ficaram mais próximos, contribuindo para um aprendizado mais colaborativo no qual o aluno tenha autonomia de pesquisa; possibilidade de resolução de exercícios, com gabarito e distratores comentados; oferecendo para o professor um percentual de acertos; ofertando conhecimento de forma mais lúdica por meio de músicas de cunho geográfico, arquivos de vídeos, games, fórum, chat, além de possibilitar, o armazenamento, distribuição e acesso às informações ligadas ao ensino-aprendizagem da geografia independente do local em que o aluno estiver.
O acesso a plataforma foi desenvolvida para smartphones com sistema Android e IOS, tablets, Smart TVS e computador. Nela, cada tópico do programa de Geografia do Ensino Médio terá uma bibliografia específica; uma indicação de vídeo e/ou documentário; uma lista de exercícios virtuais; um fórum com pergunta incentivadora e contato através de chat em horários pré-determinados, que além de eliminar a utilização de milhares de folhas de papel trazendo economia para a escola e para os alunos, colabora para a preservação da natureza, consistindo também numa prática sustentável.
Além disso, nessa plataforma, as aulas ministradas pelos professores da série podem ser acessadas para estudo através de arquivos postados. Os arquivos da videoteca são constantemente abastecidos ao longo do ano, com novos documentários, filmes e desenhos que muitas vezes não se consegue passar em sala por falta de tempo ou infraestrutura, mas que os alunos podem assistir e trocar suas ideias com o monitor ou professor em tempo real a ser combinado em chats ou respondendo as perguntas nos fóruns.
A plataforma deverá também disponibiliza o numero de acessos e o tempo de permanência do aluno dentro do aplicativo ou ambiente, sendo facilmente esse acesso comprovado pelo professor. Essa informação pode servir para atendimentos da DIAPE, DEMET e aos pais.
A plataforma pode ser usada em casa, numa viagem, dentro do transporte público na ida e volta do CEFET, em horários vagos dentro da escola e durante a própria monitoria, bastando ter acesso a internet. Todos os arquivos são de domínio público e podem ser baixados, economizando o pacote individual de internet contratado por cada aluno.
O sucesso da plataforma se configura pelo numero de acessos, superior a 8.000 ao longo do ano de 2018. Nessa segunda etapa do projeto em 2019, todo o trabalho montado em 2018 deverá ser utilizado para os egressos no 1º ano, e o objetivo do projeto nesse momento é dar continuidade a montagem da plataforma para os alunos que chegaram ao 2º ano. A intenção também é que o nosso usuário também se torne protagonista, nesse processo, com ideias e abastecimento de material.
O acesso a plataforma é feito mediante inscrição com o professor da turma, fornecendo o nome completo, CPF e matrícula ou e-mail. O projeto tem planejamento de conclusão para o ano de 2020, quando todas as séries poderão estar completas na plataforma.
Espera-se com essa plataforma, inspirar outras iniciativas de cursos e colegiados, facilitando o acesso do aluno ao conhecimento e ao estudo, reduzindo o número de reprovações.


O objetivo principal é continuar impactando como já ocorreu em 2017 e 2018 o número alto de reprovações na disciplina de Geografia no CEFET Maracanã, possibilitando a sua diminuição imediata, criando possibilidades viáveis e atrativas para o aluno poder aprofundar estudar, tirar dúvidas e maximizar seus conhecimentos, de uma forma lúdica, eficiente e até mesmo divertida, através de uma plataforma virtual de fácil acesso em diversos tipos de mídias e locais.Alunos do 1º ano e do 2º ano do ensino Médio Técnico IntegradoCoordenação de Geografia - três vezes por semana em dias e horários compatíveis com a disponibilidade dos bolsistas.MÁRCIO DE ARAÚJO MOREIRARafael Castaneda RibeiroReuniões semanais; inscrição dos aluno na plataforma moodle, visita constante as turmas para convidar os alunos ao acesso na plataforma moodle; orientação de acesso aos alunos novos, criação e inserção de material didático, manutenção do sistema; pesquisas bibliográficas; disponibilização de games, sites, músicas e vídeos; inserção das aulas de cada professor; abastecimento do canal da Geografia o YouTube; criação de atividades na seção Fórum, atendimento por chat. Constante pesquisa para melhoria da utilização do sistema. Criação de tutorial para utilização do sistema. Capacitação de alunos e professores para utilização do sistema. Acompanhamento da utilização dos sistema.Foram mais de 10 mil acessos contabilizados no site. Redução de 7,64% de reprovações no 1º ano para 6,95%. Os resultados do segundo ano serão computados em Fevereiro de 2020.Todos os aluno de 1º e 2º ano do EMTI. Aproximadamente 1000 alunos.Artigo, Relato de experiência, Banco de dados2º EIEP - CEFET RJABRILDEZEMBRO
43
14MARACANÃAproveitamento da água de chuva para fins não potáveis no Cefet/RJMeio AmbienteDentre os recursos naturais, a água desempenha a função de manutenção da vida no planeta Terra. A disponibilidade de água doce é pequena se comparada com o volume total de água presente no planeta. O homem, ao longo de sua história, tem usado esse recurso de forma múltipla: abastecimento, produção agrícola e industrial, transporte, lazer, geração de energia, etc. O aumento da população e das atividades técnico-industriais demanda cada vez mais o uso de água, que atualmente apresenta perdas na quantidade e qualidade (ANNECCHINI, 2005). O uso de fontes alternativas de suprimento é citado como uma das soluções para o problema de escassez da água. Dentre estas fontes destaca-se o aproveitamento da água da chuva, por se tratar de uma das soluções mais simples e baratas para preservar a água potável, trazendo ainda como benefício à redução do escoamento superficial, minimizando os problemas com enchentes. Diante da necessidade e do crescente interesse pelo aproveitamento da água da chuva, o trabalho quer promover a caracterização da água da chuva na área predial do CEFET/RJ, campus Maracanã. Portanto, o objetivo desse projeto é estudar a viabilidade da implantação de um sistema de reaproveitamento da água de chuva no CEFET/Maracanã. Visto que essa nova realidade tem alavancado pesquisas e inovações tecnológicas voltam das para o tratamento e consumo de águas pluviais que poderá proporcionar: redução dos gastos com captação e transporte de água destinada a consumos secundários; melhoria da qualidade ambiental; aumento da segurança hídrica para atender um possível aumento da demanda, além da redução de enchentes como já mencionado (HESPANHOL, 2003).Estudar a viabilidade e projetar um sistema de aproveitamento da água de chuva para fins não potáveis no CEFET/Maracanã.Comunidade Acadêmica do Campus Maracanã do Cefet/RJ (alunos, docentes, técnicos administrativos e Funcionários terceirizados)Campus Maracanã do Cefet/RJ, laboratório do DEAMB e áreas externas do Cefet/RJ, dias e horários a serem definidos no plano de trabalho.Doralice Chagas TavaresGabriel de Pinna Mendez• Seleção dos participantes – Bolsistas e Voluntários.
• Reunião com coordenadores de projetos similares no Cefet/RJ.
• Definição de parcerias e apoios.
• Revisão Bibliográfica do “Estado da Arte” do aproveitamento de água de chuva para fins não potáveis (âmbito nacional).
• Selecão de artigos científicos de impacto e Trabalhos acadêmicos e técnicos para construir uma base de estudos relacionados ao tema do projeto e levantamento dos principais dados (área de captação, intensidade de precipitação, possíveis áreas de reservação, etc).
• Visitas, inspeções e sugestões de melhorias ao sistema de captação e armazenamento de água de chuva já existente no Cefet/RJ (Campus Maracanã), no prédio próximo à DTINF.
• Análise de alguns parâmetros de Qualidade de Água de chuva do sistema já existente no Cefet/RJ (preferencialmente comparando a água do reservatório com a água dos primeiros 2mm)
• Definições, estudos e projetos para possíveis áreas para implantação de sistema de captação e aproveitamento no Cefet/RJ.
• Busca de dados e realização de cálculos para dimensionamento dos possíveis sistemas de captação e aproveitamento de água de chuva no Cefet/RJ (campus Maracanã)
• Concepção e Projeto Básico de sistemas de aproveitamento de água de chuva
• Busca de parcerias e recursos para implantação do sistema
• Revisão, discussão e escolha do(s) projeto(s) a serem executados
• Execução do(s) projeto(s)
• Confecção de Relatórios
• Análise Pós Ação/ Lições Aprendidas

Participaram do referido projeto de forma direta: 2 docentes e 5 alunos. De forma indireta participaram mais 4 docentes e 20 alunos, uma vez que houve a integração com outros projetos de extensão. Os resultados alcançados estão dentro do esperado e a maioria das metas foram cumpridas. Ainda que nem todas as metas/objetivos tenham sido cumpridas/alcançados, foi possível verificar que o projeto acrescentou outros atributos na formação dos discentes, como a capacidade de iniciativa, zelo, meticulosidade e organização.30Artigo, Banco de dados, Relatórios TécnicosTrabalho Publicado no V Workshop de E no 8º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade da UFRRJ (07 a 09 de maio 2019)ngenharia de Biossistemas – WEB 5.0, realizado na Universidade Federal Fluminense, Niterói/RJ, no período de 5 a 7 de novembro de 2019. Trabalho publicado noABRILDEZEMBRO
44
15MARACANÃAtividades educacionais de prevenção e análise dos casos de arboviroses na cidade do Rio de Janeiro relacionando com as questões socioambientaisEducaçãoNovas doenças infeciosas têm surgido em diversas áreas do mundo e agentes patogênicos emergentes e re-emergentes têm desempenhado um papel significante em agravos e doença para os seres humanos (Pfeffer e Dobler, 2010). Neste contexto, destaca-se os arbovírus, designação utilizada para os vírus transmitidos e mantidos na natureza em ciclos envolvendo vetores artrópodes hematófagos e hospedeiros vertebrados; tendo estes uma ampla distribuição geográfica abrangendo diversos continentes, tanto nas regiões temperadas como nas tropicais (Casseb, 2013) . Existem numerosas arboviroses que são capazes de causar doenças em humanos, sendo as mais importantes atualmente no cenário brasileiro Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela (De Andrade et al., 2017). Faz-se necessário o uso de intervenções educativas que promovam a saúde e prevenção de doenças virais, inserindo o ensino de contágio e profilaxia acerca dessas arboviroses no ambiente escolar. A realização de ações educativas tendo como estratégias projetos que valorizem e amplifiquem eixos importantes na área de saúde e educação ambiental, podem se concretizar em diferentes espaços e órgãos definidores da política pública (Bógus, 2002). Nesse sentido o objetivo desse trabalho é desenvolver ações de educação em saúde e de prevenção da dengue, chikungunya, zika e febre amarela para orientação sobre combate ao Aedes aegypti e esclarecimento sobre as doenças com adolescentes estudantes do CEFET/RJ e relacionar os casos registrados no atual e último ano com a situação socioambiental dos indivíduos atingidos.Desenvolver ações de educação em saúde e de prevenção da dengue, chikungunya, zika e febre amarela para orientação sobre combate ao Aedes aegypti e esclarecimento sobre as doenças. E avaliar os locais mais atingidos por essas doenças e associa-los aos dados de saneamento básico e coleta de lixo.
Objetivo Específico
• Realizar com os alunos um trabalho de conscientização ambiental a fim de que estes conheçam as características biológicas do vetor e dos mecanismos de transmissão a prevenção e controle dessas arboviroses.
• Conscientizar os adolescentes sobre a prevenção e cuidados das principais arboviroses circulantes no Rio de Janeiro, por meio de palestras, minicursos e construção de material didático tais como cartilha educativa.
• Formar agentes multiplicadores da informação.
• Coletar dados sobre o número de casos de dengue, chikungunya, zika e febre amarela dos bairros da cidade do rio de Janeiro.
• Analisar a situação do saneamento básico e da coleta de lixo nos locais de maior número de casos de dengue, chikungunya, zika e febre amarela.
O público alvo do projeto serão estudantes do CEFET/RJ, contudo este trabalho pode servir como fonte para professores e estudantes do ensino básico, servindo como base para elaboração de outras propostas no eixo saúde, meio ambiente e educação.As atividades serão desenvolvidas no laboratório da Coordenação de Biologia do CEFET/RJ (Unidade Maracanã) sempre no turno contrário ao período de aula dos alunos envolvidos. O laboratório é equipado com computadores e bom acesso à internet, permitindo a execução dos trabalhos. Também ocorrerão reuniões esporádicas de acompanhamento e planejamento.Geane Lopes FloresJorge Luiz Silva de Lemoslevantamento epidemiológico da arboviroses na cidade do Rio de Janeiro;
Palestra na comunidade cefetiana sobre arboviroses;
aplicação de questionário aos alunos do CEFET RJ;
confecção de um folder;
capacitação na comunidade do CEFET RJ pelos alunos do projeto;
apresentação dos dados na SEPEX 2019;
apresentação dos resultados no MASTER.
20 alunos do Ensino Integrado de nível médio que preencheram o questionário. 15 alunos do Ensino Integrado do Ensino Médio na palestra e mais ou menos 20 alunos que tiveram a Capacitação na comunidade do CEFET RJ. Após a palestra o conhecimento dos alunos sobre arbovirose foi de uma forma mais significativa, com embasamento biológico.20Artigoperiódico do CEFET RJAGOSTOOUTUBRO
45
16MARACANÃAVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DOS PARQUES NATURAIS LOCALIZADOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROMeio AmbienteSegundo Lima (1994, p. 15) parque urbano pode ser definido como “uma área verde, com função ecológica, estética e de lazer, entretanto com uma extensão maior que as praças e jardins públicos”. Esses espaços livres desempenham funções importantes em uma cidade, como, a estética, a social e a ecológica. Destacando-se as contribuições ecológicas, uma vez que os elementos naturais compõem esses espaços e minimizam os impactos decorrentes da urbanização e da industrialização. Para Macedo e Sakata (2003, p. 14), os parques urbanos são “todo espaço de uso público destinado à recreação de massa, qualquer que seja o seu tipo, capaz de incorporar intenções de conservação e cuja estrutura morfológica e auto-suficiente, isto é, não é diretamente influenciada em sua configuração por nenhuma estrutura construída em seu entorno”. O município do rio de janeiro tem um grande número de parques arborizados sob a tutela municipal em que podem ser desfrutados momentos de lazer, como: projetos de ecoturismo (trilhas; circuito de arvorismo; tirolesa; muro de escalada; espaço para recepção e serviços de apoio) e lazer (piquenique e minifestas). São espaços verdes, podendo ser contempladas com: rica fauna e flora, jardins, quiosques, pontes, espelhos d’água, teatro de arena, quadras de futebol, parquinho para crianças e mirantes. Apesar do fácil acesso por parte da população são necessárias condições mínimas de infraestrutura para um maior e melhor aproveitamento por parte da população, sempre adequando ao que foi exposto no plano de manejo de cada parque. Neste projeto serão avaliados as condições de acesso aos parques, infraestrutura sanitária, placas de sinalização, condições de acessibilidade e pontos de hidratação, assim como, elencar possíveis soluções para o incremento de uso dos parques.INCREMENTO DO USO DE PARQUES NATURAIS MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPÚBLICO INTERNO: ESTUDANTES DE NÍVEL SUPERIOR E MÉDIO TÉCNICO; PÚBLICO EXTERNO: POPULAÇÃOVISITAS AOS PARQUES EM HORÁRIO DIURNO; CEFET/RJ.ANDRÉA SOUSA DA CUNHA FERNANDESMARCELO DE JESUS RODRIGUES DA NÓBREGALevantamento bibliográfica sobe o tema; visita de campo para levantamento de dados e relatório fotográfico de 2 parques; análise dos dados coletados.Apresentação da real situação dos parques estudados à toda a comunidade do Cefet/RJ, tendo em vista que estes espaços são de extrema importância e possuem beleza e características ímpares, fundamentais para a manutenção de
diversos fatores presentes na região.
200RevistaABRILDEZEMBRO
46
17MARACANÃBandão do CefetCulturaO BANDÃO DO CEFET é uma atividade artística, educativa e cultural que enfoca primordialmente a atividade musical trabalhando um repertório fundamentalmente brasileiro integrando as linguagens: musical, poética e dramática em um mesmo evento. Ele se inicia ao longo do ano de 2014 na Unidade Maracanã com alunos, ex-alunos e funcionários do CEFET fazendo parte do Projeto de extensão da instituição desde então; integrando o canto, a percussão, violões, sopros e teclado sob a coordenação da professora, Daniela Spielmann Grosman, do Professor Bruno Repsold Torós e com a colaboração do técnico administrativo Oliver Bastos; todos músicos profissionais.
O projeto BANDÃO DO CEFET prevê a musicalização através da prática da música instrumental e vocal. O participante ao ingressar no projeto pode ter, ou não, prática ou conhecimento musical prévio. É através da música e da história de compositores renomados da história da MPUB (Música Popular Urbana Brasileira) que se visa estimular a escuta e a contextualização histórica dos mesmos colocando em jogo a ideia de que: “contar a história de seu quintal é contar a história universal”.
A atividade tem a duração de uma hora e meia semanais, em dois turnos - um para alunos que estudam pela manhã e outro para os da tarde - e integra as práticas: canto coral, percussão, violões, sopros, baixo e teclado. Para os alunos que se interessam é oferecido um estudo inicial de técnicas inerentes aos diversos instrumentos de percussão disponíveis a prática vocal, além de técnica básica de instrumentos como flauta doce, violão e teclado; nestes casos, é necessária uma prática anterior com os instrumentos.
A prática de conjunto e a escolha do repertório é um dos principais eixos do trabalho do bandão, pois tocar e cantar em conjunto, reconhecendo a execução musical alheia sem que isto altere a sua própria, envolve espírito de convivência social harmônica. Um dos principais objetivos para além da arte em si, é o estabelecimento de códigos de conduta ética e moral – RESPEITO E COMPANHEIRISMO - através da relação de grupo. Além do aumento da capacidade auditiva como resultante da pratica de conjunto e coral trabalha-se com a introdução de elementos musicais básicos. Além da questão da convivência há também o desenvolvimento estético. Para a montagem e seleção dos repertórios e roteiros é preciso uma contextualização histórica e social a partir de cada momento do desenvolvimento da MPB, valorizando desta maneira o conhecimento da cultura nacional e a sensibilização para formação de plateia ouvinte desta música e possível profissionalização,
Faz parte da programação das atividades do Bandão a realização de no mínimo uma apresentação na escola e/ou fora da escola para mostrar publicamente aos professores, alunos, funcionários e integrantes da comunidade o que foi trabalhado ao longo de sua realização.
Bandão 2015
No ano de 2015 o bandão realizou atividades dentro da escola e fora da escola com o espetáculo “O Meu Rio - Homenagem aos 450 anos do Rio de janeiro” em função das festividades da cidade. O repertório foi baseado em autores cariocas ou não que tenham colocado as temáticas, sociais, políticas, musicas, de gêneros e de humor sobre o Rio de Janeiro. O repertório incluiu variadas matrizes da música popular brasileira do choro ao funk, como “um mosaico dos ritmos musicais cariocas”, tentando reunir a visão dos professores e alunos em sintonia com os estudos de memória e história da cidade, considerando as multiplicidades dos sentidos da representação do Rio de Janeiro. Neste espetáculo se articulou com a professora de teatro Ana Paula Lopes que dirigiu a parte cênica do espetáculo. Uma das apresentações ocorreu em um espaço cultural da Prefeitura vinculado ao projeto Paixão de ler que atende ao público de escolas Municipais e da comunidade Tijucana, outro espetáculo beneficente foi na Escola (vizinha ao Cefet) atendendo crianças com necessidades especiais, a escola Francisco Castro que solicitou parceria para o ano de 2016. A experiência foi impactante para todos os alunos que ficaram muito felizes pelo reconhecimento.
Bandão 2016
Em 2016, o bandão também realizou atividades dentro e fora da escola com o espetáculo Uma Odisseia à brasileira - A saga do guerreiro Ulisses nos tempos atuais. Baseado na Odisseia de Homero e adaptado para o Rio de Janeiro contemporâneo, o projeto conta a estória de Ulisses um garoto que se vê envolvido numa guerra de gangs e é obrigado a deixar sua comunidade, deixando sua família para trás. Ele passa quatro anos tentando voltar para casa até que enfim consegue faze-lo. A ideia dos quatro anos se remete aos quatro anos de tempo de curso que o aluno do Cefet fica na escola para se formar em um curso técnico regular. Os momentos do curso são descritos simbolicamente como passagens assim com a trajetória da Odisseia grega. Durante sua jornada ao tentar voltar para casa vai conhecendo os costumes brasileiros, a música, a comida, as danças e a tradição.
Desta maneira pôde-se mostrar, como pesquisa para integrantes do bandão e para o publico ouvinte das apresentações, a riqueza da variedade rítmica brasileira: o maracatu, o baião, o xote, o samba-reggae- axé, o samba- choro e a toada além da leitura do clássico de Homero, filmes e versões sobre esta obra. Este espetáculo contou com a ajuda de toda a coordenação de artes do Cefet/Maracanã. O professor de canto, regente e arranjador Professor Sergio Menezes, realizou a preparação vocal do grupo de vocalistas. Ana Paula Lopes novamente dirigiu a parte cênica e a professora de artes plásticas Renata S. Moura ajudou na elaboração do roteiro além da participação ao longo de todas as atividades propostas.
Bandão 2017
O roteiro de 2017 foi elaborado também de maneira integrada entre alunos e professores da coordenação de artes da escola e se articulou para integrar conteúdos e as atividades escolares. O eixo criativo do bandão foi a comemoração dos 100 anos do Cefet. O objetivo da apresentação foi mostrar músicas que marcaram momentos importantes na história do Cefet e que abordam o contexto no Rio de Janeiro e no mundo. O espetáculo integra música, artes cênicas, vídeo arte e a pesquisa histórica. Os coordenadores do bandão: a professora, Daniela Spielmann Grosman, Professor Bruno Repsold Torós e o técnico administrativo Oliver Bastos se juntaram com professor de canto, regente e arranjador Sergio Menezes, Ana Paula Lopes que novamente dirigiu a parte cênica e a professora de artes plásticas Renata S. Moura que contribui com a elaboração do roteiro e da realização do vídeo com alunos colaboradores.
Bandão 2018
Em 2018, em função dos 50 anos de 1968- ano marcante e consagrado pela obra de Zuenir Carlos Ventura " 1968: O ano que não terminou" , O bandão do Cefet montou o espetáculo musical - teatral e visual, em função da pesquisa feita em torno desta temática e o projeto se articulou com conte[udos de história, sociologia e filosofia. O projeto considerou o forte impacto de maio de 1968 na França, o fortalecimento do movimento estudantil, o feminismo, e fortes manifestações contra a violência racial como os panteras negras nos Eua e no mundo, e, principalmente a violenta imposição do Ai- 5 no Brasil durante a ditadura. A ideia da montagem do espetáculo foi contar através da música este momento histórico riquíssimo incluindo a contribuição do tropicalismo, e de que maneira ele pode ser reinterpretado e revisto contemporaneamente. Assim como no livro de Ventura 1988, espera-se mostrar um mosaico de olhares sobre este momento: "(...) esperamos ter realizado não uma simples devolução de fatos, mas a reconstituição dos sonhos, do imaginário, das mentalidades, dos sentimentos, do clima e do comportamento daqueles tempos de exaltação e de febre, ou, como diz um dos protagonistas, o diretor de teatro Flávio Rangel, "tempos de nó na garganta". Os nossos "heróis" são os jovens que cresceram deixando o cabelo e a imaginação crescerem. Eles amavam os Beatles e os Rolling Stones, protestavam ao som de Caetano, Chico ou Vandré, viam Gláuber e Godard, andavam com a alma incendiada de paixão revolucionária e não perdoavam os pais - reais e ideológicos - por não terem evitado o golpe militar de 64. Era uma juventude que se acreditava política e achava que tudo devia se submeter ao político: o amor, o sexo, a cultura, o comportamento." (...) Ventura 1988 p.16
Bandão 2019
Em 2019 em função dos 50 anos do consagrado Festival de Música conhecido como “Woodstock” o bandão fará a pesquisa de como seu impacto afeta ainda o comportamento e a produção artística dos jovens ligados em certa medida ideia de contracultura, psicodelismo, movimento hippie e filosofias orientais. A partir de pesquisas que serão feitas através do áudio-visual e leitura o grupo selecionará ao longo do ano o repertório que culminará na semana de extensão com uma apresentação artística. “Em 15 de agosto de 1969, na cidade rural norte-americana de Bethel em NY, deu-se início a um festival de música e arte que se tornou um marco histórico, norteou grande parte de uma geração, sendo sua influência bastante presente até os dias atuais. O Woodstock Music & Art Fair , anunciado como “Uma Exposição Aquariana: 3 dias de Paz & Música”, originalmente, deveria ter sido realizado na cidade de Woodstock, mas, por problemas locais, acabou sendo transferido para uma fazenda em Bethel. O festival contou com a presença de mais de meio milhão de pessoas e com notórios músicos da época, entre eles Ravi Shankar, Joan Baez, Santana, Grateful Dead,Creedence Clearwater Revival , Janis Joplin, The Who , Joe Cocker, Johnny Winter, Jimi Hendrix, entre muitos outros.” Bonfim, 2015, p.2 .
No Brasil na década de 1970 , seguindo esta tendência contracultural e hippie que se difundia pelo mundo, foram criados alguns festivais como o Festival de Verão de Guarapari (1971) e o Festival de Águas Claras(1975) incluindo artistas como Os Mutantes, Som nosso de cada dia , Walter Franco, Jorge Mautner, O Terço, entre outros, este no primeiro festivale Gilberto Gil, Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Raul Seixas, Almir Sater, Moraes Moreira, Sivuca no segundo. Segundo Bonfim (2015 p.4) “Esses festivais foram anunciados Woodstock brasileiros". Ainda considerando uma espécie de permanência, o o autor ressalta que , “(...)O Hollywood Rock , no Rio de Janeiro, em 1975 com cerca de 10 mil pessoas e o Rock in Rio , de 1985, que até a atualidade ainda combina um grande público e afamados artistas, porém, aparentemente, não se enquadra em um evento contracultural (...)” Bonfim, 2015, p.5. Um dos objetivos principais do projeto temático do Bandão é sensibilizar o aluno participante e estimula-lo a pesquisar a partir da temática proposta e levar ao público ouvinte a experienciar os resultados da pesquisa , incluindo o desenvolvimento da técnica musical – tocar um instrumento e cantar. O nome do projeto inicialmente em 2019 é "O sonho não acabou!"
• Desenvolver a capacidade auditiva, através de elementos teóricos musicais.
• Praticar música em conjunto e introduzir de elementos musicais básicos: tocar e cantar em conjunto reconhecer a execução musical alheia sem que isto altere a sua própria.
• Contextualizar momentos do desenvolvimento da MPB com a perspectiva histórica e social.
• Sensibilizar o participante e não participante do bandão, através da recepção musical e assim valorizar a cultura nacional
• Estabelecer códigos de conduta ética e moral – respeito e companheirismo - através da relação de grupo.
• Fortalecer a relação entre cultura e educação.
• Ampliar a atuação do grupo como interpolador entre a escola e a comunidade local
alunos, professores, servidores e comunidade próxima ao Cefet.sala de artes - 4 e auditório de artes. quintas-feiras de 10:30 a 12:00 e 13:00 as 14:30Daniela Spielmann GrosmanBruno Repsold TorósAlém de desenvolver todo o processo de pesquisa, ensaio e adequação linha temática que inclui a escolha de repertório e pesquisa de contexto histórico e estético e estudo de instrumentos musicais e prática coral.O bandão se apresentou neste ano nos seguintes eventos:

21 de março arte e ativismo no Cefet no evento 21 dias contra o racismo no pátio azul

12 de junho no Dia do Nac, dia escolhido pelo Núcleo de arte e cultura do Cefet-Rj, para culminância de atividades artístico-culturais intercampi.

15 de junho no III FIC (Festival interuniversitário de cultura) no Museu da República

19 de setembro Participação no evento "Um dia especial" no pátio do Cefet -RJ apresentação para alunos especiais da escola Francisco Castro

24 de outubro Apresentação artística para a Sepex Auditório de Artes

31 de outubro Apresentação no Centro da música carioca Artur da Távola para alunos da Rede Municipal de Educação e público diverso.

18 de dezembro Apresentação no Centro da música carioca Artur da Távola aberta ao público. Primeira vez que o Bandão é convidado para participar de um evento profissional fora da escola.



A escolha do repertório e sensibilização artística e estética dos alunos que participam do bandão é um dos principais impactos da experiencia do bandão - é viabilizado o acesso á um repertório não comercial. Esta escuta ocorre também para ao aluno que assiste o espetáculo - a recepção. Outro benefício para formação do aluno que participa do bandão se dá na experiencia da realização de um espetáculo e suas etapas: sendo necessário trabalhar em equipe, ordenar e priorizar atividades, desenvolvendo assim a habilidade organizacional. Os espetáculos do Bandão ocorrem dentro e fora da escola são gratuitos e abertos ao público em geral. Além da visita às escolas vizinhas, o bandão se apresenta em outros espaços fora da escola, possibilitando desta maneira a interação com variados segmentos de nossa sociedade.1000Apresentações artísticasTodos os eventos citados acima foram veiculados pelo site do DICOM do Cefet.ABRILDEZEMBRO
47
18MARACANÃBem Vindo ao CEFETEducaçãoO projeto “Bem-vindo ao CEFET/RJ” tem como objetivo apresentar a instituição e seus cursos aos estudantes de escolas públicas e particulares de ensino fundamental, imbuindo nesses alunos o desejo de ingressar no ensino profissional de nível técnico. As visitas são feitas com o auxílio de um guia - aluno, por meio de agendamento prévio via telefone e/ou e-mail. Durante a visita, os alunos têm acesso aos principais laboratórios da instituição e outros espaços físicos de ensino/aprendizagem como, por exemplo, a área voltada para a prática de Educação Física (ginásio e piscina) e Artes (auditórios e salas de música e de artes plásticas), além de outras como o Quiosque de Informática e o Pátio Central (Bosque). Temos também a exibição debatida de um vídeo institucional produzido pela TV CEFET onde são apresentados os cursos técnicos do CEFET/RJ e suas principais características.
O projeto conta com a participação de bolsistas oriundos do Curso Técnico e Superior de Turismo, tendo em vista que a formação dos mesmos está voltada dentre outras possibilidades para o trabalho de guia.
Cabe destacar que o projeto possibilita não apenas divulgar a instituição para diversas escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro, mas também viabilizar o acesso para alunos de escolas públicas que não tinham oportunidade de nem ao menos conhecer o CEFET/RJ. Ao conhecer a instituição por meio deste projeto, os alunos interessados em ingressar como estudante da educação profissional de nível técnico têm mais informações sobre os cursos que oferecemos, minimizando os índices de evasão ou abandono por motivos de desconhecimento ou desinteresse dos mesmos.
Divulgar os cursos técnicos do CEFET/RJ para estudantes da Educação Básica da rede pública e privada da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Estudantes da Educação Básica da rede pública e privada da Região Metropolitana do Rio de JaneiroCampus Maracanã. Horários de 2ª a 6ª feira, das 10h às 12h, das 14h às 16h.
André Alexandre Guimarães CoutoClara Maria de Jesus AlvesGuiamento de alunos e professores, apresentação da instituição feita através de uma palestra dirigida pela co-coordenadora, aluna bolsista e voluntários de alguns cursos.Foram atendidos 134 crianças, com 19 professores acompanhantes. Esse ano houve uma baixa no número de escolas visitantes, por problemas financeiros das escolas e falta de disponibilização de gratuidade de empresas de metrô, ônibus e trem.153 pessoas ( alunos e professores).ABRILDEZEMBRO
48
19MARACANÃBRAÇO BIÔNICOTecnologia e ProduçãoHoje em dia um braço biônico tem um alto preço no mercado. O Projeto oferece a oportunidade de uma pessoa com uma baixa renda financeira ter acesso a uma tecnologia que seja eficiente, barata e de qualidade. No final do projeto, nós iremos criar um website para divulgar todos os passos para construir um braço biônico. Isso é conhecido como “código aberto”, ou seja, qualquer pessoa que conseguir os componentes eletrônicos e os equipamentos necessários, poderá fazer o mecanismo e o braço. Assim, nós estaremos implementando o Movimento Maker, influenciando a reprodução do produto.

O projeto visa atender pessoas idosas, adultas e crianças que tiveram seus membros superiores amputados, possibilitando-as a fazer as mesmas atividades que uma pessoa com dois braços orgânicos. As peças que serão utilizadas no braço biônico serão produzidas em uma impressora 3D, reduzindo assim, o alto custo de fabricação e obtendo uma alta precisão dimensional.

O braço biônico será controlado por uma plataforma, o microcontrolador conhecido como Arduino, que apresenta um baixo custo e pode ser programado para comandar diversas atividades. Junto com o Arduino, iremos utilizar um Sensor EMG (sinal eletromiográfico), em outras palavras, ele detectará o movimento de um músculo. Tal sensor irá comandar o Arduino, para que o próprio comande o braço.

Por fim, a Metrologia é a ciência das medições. Para chegar no produto final o protótipo será submetido a diversos testes, ajustes na programação, inspeção das peças, confiabilidade nas medições. Os sensores utilizados serão calibrados devidamente em Laboratórios Acreditados pelo INMETRO.
Oferecer a oportunidade à pessoa que não tem um dos seus braços o acesso a uma prótese que seja de tecnologia acessível, de baixo custo de produção e eficiente para tarefas diárias.Pessoas de qualquer idade que não tem um dos seus membros superiores, mais especificamente, os braços.LAMDI (Laboratório de Metrologia Dimensional) E LABIM, no contra turnoSidney Teylor de Oliveiraa) Levantamento bibliográfico a cerca do objeto de estudo e planejamento da primeira versão de uma prótese, utilizando uma planilha GANTT;
b) Construção de uma prótese de madeira, nomeada MARK 1;
c) Construção da MARK 2, feita do polímero PLA, em uma impressora 3D;
d) Descoberta do caráter biodegradável do PLA e sua substituição por outro polímero, o PETG;
e) Constrtução da MARK 3 , primeira prótese idealizada em PETG;
f) Construção da MARK 4, segunda prótese idealizada em PETG;
g) Após o planejamento e execução até o quarto modelo desenvolvido, todos os acertos erros cometido durante o processo foram analisados e redefinidos para um novo planejamento e execuções futuras, utilzamos como norteador dessa ação o ciclo PDCA;
h) Visita à Universidade Federal Fluminense para conhecer o Projeto Reach, liderado pelo professor Ricardo Carrano que há dois anos estuda o desenvovimento de uma prótese de braço. A visita teve a finalidade de trocar ideias à cerca do desenvolvimento dos dois grupos e firmar possíveis parcerias para troca de informações;
i) Visita ao Hospital Pedro Ernesto para conhecer a Liga de Anatomia, grupo de médicos residentes especialistas em Anatomia. A vista teve o caráter de troca, de um lado o CEFET/RJ representado pela equipe do BioArm os ajudará apresentando a tecnologia em desenvolvimento e do outro a equipe apresentará ao grupo asnoções de anatomia vitais relacionadas ao mecanismo de um braço. Toda a troca se efetuará por forma de aula;
j) Construção da MARK 5 ou EDGE, em PETG;
k) Estabelecimento de duas parcerias importantes com a FabLAB-RIO e com a UNIVERSINAGEM, ambas interessadas na construção do protótipo, pois dispoem de uma impressora 3D;
l) Realização de testes e impressões de dedos e antebraço;
m) Participação no MIT Solve 2019. O MIT Solve é uma incubadora de negócios híbridos e um mercado de ideias de negócios do Instituto de Tecnologia de Massachusetts que visa estimular soluções de empreendedorismo em tecnologia para os conectar a outros recursos como conhecimento, capital humano, tecnologia e financiamento.

Em meados de abril, iniciou-se a construção com uma prótese de madeira; na MARK 2, encontramos a possibilidade de usar a impressão 3D para barateá-la e, assim, fizemos a MARK 2 de material PLA; Na MARK 3, realizamos um estudo sobre materiais e descobrimos que o PLA era biodegradável, a partir desse momento, utilizamos o material PETG; Ao final do mês, já tínhamos a quarta prótese em PETG. Após isso, antes de fazermos a MARK 5 ou EDGE, estudamos os erros que foram cometidos nas próteses anteriores e adicionamos todas as melhorias na nova versão; também tivemos que fazer visitas e conhecer a experiências de outros projetos como o da UFF, o REACH; e o acordo cooperativo com a Liga de Anatomia Aplicada. Além disso, para começar a fabricação da EDGE, foi necessário estabelecer parcerias com empresas como FABLAB Rio e Universinagem. Sendo assim, conseguimos realizar os testes, a impressão dos primeiros dedos, a construção do antebraço, estudos de materiais adequados para a impressão. E, a partir dos estudos, erros e melhorias, a versão final da primeira prótese foi feita com material PETG, latão, eletrônicos de baixo custo. No mesmo decorrer de tempo em que acontecia a evolução do projeto, estávamos inscritos na competição de jovens empreendedores organizado pela própria Samsung, o Respostas Para o Amanhã, e ficamos entre os 20 finalistas dentre os 919 projetos inicialmente inscritos. Participamos também da competição de empreendedorismo da universidade norte americana Instituto de Massachusetts de Tecnologia, o MIT Solve, e da competição brasileira, Criativos da Escola. E, para finalizar, apresentamos o BioArm na EXPOTEC e na Feira de Tecnologia e Inovação, MICTI, que ocorreu no Museu de Astronomia, MAST.
O número de docentes envolvidos está por volta de 5 a 8 pessoas e, de discentes, na escola há 20 contribuintes; nas redes sociais, o número de alcance foi de 16,200 pessoas. A nossa única meta englobando dentre outras várias, é de abrir e fechar a mão e, conseguimos realizar esse feito com êxito.Não fizemos atendimentos, mas conseguimos envolver 16.200 pessoas nas redes sociais.Artigo, Relato de experiência, Software, Braço Biônico. Possibilitando que pessoas sem um membro possa vir a utilizá-lo apenas com a contração muscular. E, os dados são captados pelo sensor EMG, que envia os dados para o arduino e, o mesmo envia os comandos para o motor, assim ele consegue realizar os movimentos desejado pelo usuário (a).Nosso projeto foi divulgado na forma de um artigo na própria página do CEFET. Foi apresentado no site Respostas Para o Amanhã, enquanto ocorria a competição. E, não menos importante, na competição de empreendedorismo do MIT Solve. Também, o projeto vem sendo divulgado em página própria no Facebook (https://www.facebook.com/ProjetoBioArm/)ABRILDEZEMBRO
49
20MARACANÃBrandstorm L’oreal: concurso universitário de empreendedorismoEducaçãoAnualmente a empresa L’oreal tem um concurso mundial com universitários de diversas nacionalidades. O objetivo do concurso, além de estimular o empreendedorismo nas universidades, é promover a inovação dentro das linhas de produtos da empresa.
O projeto em questão tem como objetivo a criação e orientação de grupos de alunos do ensino superior do CEFET que tenha interesse em participar deste, ou qualquer outro projeto que envolva empreendedorismo, inovação e startups.
O projeto funcionará similar as regras do concurso Brandstorm Loreal, mas não terá nenhum vínculo com a empresa em questão, pois o objetivo é apenas preparar o aluno para este tipo de competição, independente da empresa.
Ao longo do projeto os alunos vão desenvolver habilidades comportamentais no que diz respeito à apresentação da proposta, também vão se desenvolver na língua inglesa que é bastante utilizada nestas competições internacionais, e naturalmente vão aprimorar sua criatividade na busca pela inovação de produtos e serviços. Vale destacar que as reuniões deste projeto serão realizadas todas em inglês, e no final os trabalhos desenvolvidos passarão por uma banca de professores convidados (professores do CEFET e/ou de outras instituições) para poder avaliar a qualidade dos projetos desenvolvidos por nossos alunos.
Participar ou não do concurso de da L’oreal, ou de qualquer outra empresa, ficará exclusivamente a critério dos alunos. Ou seja, este projeto não obrigará em nenhum momento a inscrição e participação em quaisquer eventos e competições que existam.
Preparar o aluno para participar dos melhores concursos e competições de empreendedorismo do mundo inteiro.Alunos do curso de administração ou LEANIDEPES/DEPEAPaulo Henrique Pinho de OliveiraProjeto cancelado por falta de participação dos alunos.Projeto cancelado.0MAIOMAIO
50
22MARACANÃCefet Duo: Música e FilosofiaCulturaO projeto promove a integração da arte e filosofia pelo viés da música. Nesse diálogo o projeto procura estimular a melhor compreensão da música instrumental de concerto pela formação de plateias focando o conhecimento das possibilidades musicais do violão, e instigando o questionamento da realização musical no âmbito da discussão ontológica. Operacionalmente o projeto prevê sua realização em um espaço de dois anos, tendo um momento inicial voltado à montagem do repertório e formulação das questões. A rotina de funcionamento prevê a realização de ensaios semanais regulares entre os coordenadores, adicionados de encontros semanais entre os participantes do projeto, para o desenvolvimento de atividades músico-filosófico que buscam envolver conjuntamente os âmbitos conceitual e interpretativo-musical. Uma terceira etapa das atividades está prevista para se realizar no modelo de concertos/workshops de música de câmara com fórum de discussão sobre música e filosofia, atuando de modo complementar ao trabalho realizado pelos professores de arte e filosofia da instituição. O estímulo ao questionamento da interpretação, e o entendimento dos mecanismos de funcionamento do trabalho de música de câmara, que envolve escolha de repertório e dinâmica de ensaios, é um atrativo à curiosidade sobre as questões musicais de um modo geral, e propaganda para os cursos de extensão de música da instituição e para a área da filosofia como conhecimento questionador. O projeto pretende, em integração com os professores de arte e filosofia do CEFET/RJ, o acesso do trabalho aos alunos de todos os Campi. De um modo geral, o Cefet Duo busca agregar às produções culturais do CEFET/RJ outra possibilidade de realização sendo esta mais uma oportunidade de divulgar o nome da instituição.Promover o diálogo entre arte/música e filosofia;
Permitir acesso à música instrumental de concerto;
Instigar o questionamento sobre a realização musical frente às questões
propostas pela filosofia à luz do pensamento heideggeriano;
Comunidade acadêmica em geralSala a ser agendada na Pós-graduação - campus Maracanã (terças feiras de 9:30 às 12h) - Ensaio de repertório e reunião entre os coordenadores

Sala a ser agendada no prédio II - campus Friburgo (quintas-feiras das 14 às 15:40) - Encontro musicais e filosóficos com os participantes do projeto
Eduardo Augusto Giglio GattoAdriano de Oliveira FurtadoEstudo individual do próprio instrumento;
Ensaios semanais às terças-feiras das 9h às 12h;
Pesquisa de repertório;
Confecção de arranjos musicais;
Composição;
Reflexão filosófica a respeito da Arte/Música e Educação;
Concertos com discussão filosófica envolvendo público;
O primeiro impacto gerado pelo projeto, percebido pelos componentes do grupo, foi no local de ensaio, isso no 5º andar do bloco E. Trata-se de uma novidade, isso para as pessoas que freqüentam o ambiente, circular com instrumentos no local. A sonoridade gerada nos ensaios tambem não passa despercebida, não foram poucos os episódios em que docentes, discentes e funcionários demonstraram interesse em conhecer o grupo, curiosidade pelo repertório e pelo projeto como um todo.
Na semana de extensão deste ano, o projeto foi apresentado em três unidades do Cefet: Maracanã, Nova Iguaçu e Nova Friburgo. Em cada campus, tivemos aproximadamente um público de 10 pessoas, envolvendo docentes e, em sua maioria, discentes. Apesar do público pequeno nas apresentações, consideramos que os resultados foram alcançados com sucesso. Como dito anteriormente, a apresentação do repertório provocou grande curiosidade no público presente, somado aos slides com trechos do livro do Filósofo Martin Heidegger, a atividade fez brotar do público questões profundas de cunho filosófico a respeito da arte, da música, do som, dos instrumentos e do homem, que se dá em condição fundamental deste acontecimento.
30Ensaio, Concertos e diálogos de cunho filosóficoSEPEX 2019 - Maracanã, Nova Iguaçu e Nova Friburgo.ABRILDEZEMBRO
51
23MARACANÃCEFET em EvidênciaEducaçãoO projeto “CEFET/RJ em Evidência” tem como objetivo apresentar a instituição e seus cursos aos estudantes de escolas públicas e particulares de ensino fundamental, imbuindo nesses alunos o desejo de ingressar no ensino profissional de nível técnico. As visitas são feitas as escolas públicas e particulares por meio de agendamento prévio via telefone e/ou e-mail. A coordenadora do projeto vai até a escola acompanhada de seus estagiários, para ministrar palestra, temos também à exibição debatida de um vídeo institucional produzido pela TV CEFET onde são apresentados os cursos técnicos do CEFET/RJ e suas principais características. O projeto conta com a participação de bolsistas oriundos do Curso Técnico e Superior de Turismo, tendo em vista que a formação dos mesmos. Cabe destacar que o projeto possibilita não apenas divulgar a instituição para diversas escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro, mas também viabilizar o acesso para alunos de escolas públicas que não tinham oportunidade de nem ao menos conhecer o CEFET/RJ. Ao conhecer a instituição por meio deste projeto, os alunos interessados em ingressar como estudante da educação profissional de nível técnico têm mais informações sobre os cursos que oferecemos, minimizando os índices de evasão ou abandono por motivos de desconhecimento ou desinteresse dos mesmos. Cabe destacar que o projeto possibilita não apenas divulgar a instituição para diversas escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro, mas também viabilizar o acesso para alunos de escolas públicas que não tinham oportunidade de nem ao menos conhecer o CEFET/RJ.Divulgar os cursos técnicos do CEFET/RJ para estudantes da Educação Básica da rede pública e privada da Região Metropolitana do Rio de Janeiro
"Segundo Norma ABNT MANUAL do Turista. Disponível em: . Acesso em 04 de janeiro de 2017. MARACANÃ online.com, Visitação. Disponível em: . Acesso em 03 de janeiro de 2017. MERCADO Central Belo Horizonte, Visita Guiada. Disponível em: < http://mercadocentral.com.br/visita-guiada/>. Acesso em 03 de janeiro de 2017. UNIFENAS, Visita Guiada. Disponível em: . Acesso em 06 de janeiro de 2017."ESCOLAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, PÚBLICAS OU PRIVADAS, QUE SOLICITEM A VISITA DO CEFET.Clara Maria de Jesus AlvesAndré Alexandre Guimarães CoutoVisitamos a escola, apresentamos com colaboração do Professor Pericles do curso de Eletrônica a escola e os alunos passaram em sala para divulgar seus respectivos cursos( Eletrônica, Informática e Turismo).Apresentar a escola para alunos que não tem a possibilidade de visitar a instituição, devido a fatores como dificuldade de locomoção em função de problemas com verba e/ou indisponibilidade de gratuidade por meio das empresas de transporte.240ABRILDEZEMBRO
52
25MARACANÃClássicos no Cefet - Concertos didáticosCulturaO Projeto “Clássicos no Cefet - concertos didáticos" é inspirado nos concertos didáticos que se caracterizam por serem práticas de apreciação musical destinadas a públicos diversos, em que concertos são realizados ao vivo, objetivando a passagem de conhecimentos em vários níveis perceptivos. Neste projeto há uma clara contribuição inter-institucional onde inicialmente, alunos da professora de piano Miriam Grosman da UFRJ, realizarão concertos musicais para alunos, servidores e comunidade próxima ao Cefet- Maracanã, e compartilharão além da experiência musical e perceptiva, informações sobre os compositores, as obras e a interpretação musical incluindo a experiencia pessoal onde falarão as suas escolhas de estudos.
Os concertos serão realizados no auditório de artes do Cefet/Maracanã, onde há um piano acústico, e um ambiente adequado a musica de câmera, desta maneria os custos para a realização do projeto é baixo, apenas necessitado da organização dos alunos e preparação do ambiente para os concertos. Nos concertos didáticos, um grupo ou um solista expõe de diversas formas, um repertório musical para uma turma com um número pré-definido de alunos. Este repertório também é na maioria dos casos, ensaiado e trabalhado de forma a definir um roteiro que atinja determinados objetivos, considerando a faixa etária, as formas e possibilidades de atuação a partir a escolha de cada repertório, a periodicidade dos concertos, a preparação da turma feita por cada professor para o concerto, a duração da apresentação e a comunicação que se dá entre as partes envolvidas nos projetos e a continuidade a partir dos conteúdos abordados, entre outras.
O compositor e educador musical Heitor Villa Lobos foi um dos primeiros a empregar o termo Concertos Didáticos ou Concertos Educativos, no Brasil; “Com o intuito de incentivar e aperfeiçoar o gosto musical entre os escolares do Distrito Federal [então localizado na cidade do Rio de Janeiro] institui-se uma série de concertos oficiais denominados Concertos da Juventude, nos quais foram executadas músicas simples e acessíveis à mentalidade infantil, precedidas de explicações comentários”. (VILLA LOBOS, Heitor, 1991, p.24). Estes Concertos faziam parte do Projeto de Canto Orfeônico, que vinha a satisfazer os ideais políticos nacionalistas do Estado Novo de Getúlio Vargas em busca de uma formação de ‘uma consciência musical brasileira” (IDEM p.8). A apreciação musical está diretamente ligada à criação do senso estético que é definido culturalmente. “Da mesma forma que a produção musical varia de uma cultura para outra, o que está em jogo na prática do Concerto Didático, é a criação de um espírito crítico nos alunos. Crítica incorporada pelo comprometimento que a educação assume com a cultura como partes interdependentes de uma todo”. (VIEIRA e SPIELMANN, 1997 p.14). Swanwick assevera que o “objetivo básico da educação musical é o desenvolvimento de uma apreciação rica e ampla(...) tal apreciação oferece prazer instantâneo, contribui para o sentido de uma vida que vale a pena viver, oferece-nos insights ao reino dos sentimentos humanos”. (SWANWICK, Keith 1993,p .29). O autor chama a atenção que os educadores devem assumir seu papel de fomentadores desta prática e que esta deve conjugar participação e percepção. Neste sentido consideramos a prática essencial na formação cultural/sensível dos alunos participantes.

A motivação inicial para a elaboração deste projeto de extensão ao longo de 2018 foi a realização do “Concerto para piano” com a pianista Miriam Grosman,no dia 9 de agosto de 2017 no auditório de artes, como parte das atividades vinculadas ao projeto “Curta o Circuito” na Semana de comemorações do Centenário do Cefet-RJ/Maracanã. O público formado por alunos, professores e servidores da Unidade lotou o auditório onde foi realizado o concerto didático, incluindo composições do polonês Frédéric Chopin e do brasileiro Francisco Mignone; a demanda para que o projeto se repetisse nos anos posteriores foi grande.

Miriam Grosman é Doutora em Artes Musicais (DMA), título concedido pela Catholic University of América, em Washington DC, onde foi orientada pelo Prof. Dr. Thomas Mastroianni. Graduada pela Escola de Música da UFRJ, é também Mestre em Música pela mesma Instituição. Professora Titular da U.F.R.J., integra os quadros dos Cursos de Graduação e Pós- Graduação como professora de Piano e orientadora de dissertações de Mestrado. Recebe convites para Master Classes, oferecendo, ainda, cursos de extensão e seminários voltados para aspectos didáticos, estilísticos e interpretativos, como por exemplo: Aprendizagem e Memorização, Desenvolvimento do Pianismo, Chopin: obra e estilo, Beethoven: estilo e interpretação. Muitos de seus alunos se destacaram em concursos nacionais de relevância, alguns deles atualmente em programas de pós-graduação no exterior. Ë autora de vários artigos publicados em revistas especializadas de circulação nacional: Liszt e a Técnica Pianística, O Pianismo no Brasil, Ginastera e Música de Câmera com Piano, A Importância do Trabalho Mental, entre outros. Apresenta regularmente trabalhos nos Colóquios internos da Pós-Graduação, com ênfase em aspectos didáticos como Técnica Pianística, Medo de Palco e a Importância do Ritmo. Paralelamente à docência, desenvolve atividade artística relevante como solista e camerista, já tendo se apresentado em várias salas de Concerto no Brasil, Portugal, Espanha, Itália, Áustria e Estados Unidos. Integra o Trio Francisco Mignone com o violoncelista Ricardo Santoro e o flautista Afonso de Oliveira com gravações inéditas que incluem os dois trios do compositor para esta formação. Os comentários da crítica especializada foram excelentes, incluindo a Revista Diapason que avaliou o CD com a cotação de 5 Diapasons. Sobre a interpretação dos 6 Estudos Transcendentais, Carlos Dantas declara:....” a pianista Miriam Grosman nos dá uma versão que prima pela dinâmica filigranada, pela conduta técnica dominada senhorialmente. Performance nota 10”. (Tribuna da Imprensa, 3 de maio de 2006). Em setembro de 2009 foi lançado um novo CD com obras para piano solo de compositores estrangeiros e brasileiros e em 2016 , um CD com obras inéditas do compositor Ricardo Tacuchian para piano solo, piano a 4 mãos e duo piano com a pianista Ingrid Barancoski. Exerceu a chefia do Departamento de Teclado e Percussão por 5 anos e foi Coordenadora dos Cursos de Extensão da Escola de Música da UFRJ de 2007 a 2015.
A proposta neste projeto é o fomento da apreciação musical da música de concerto ou música de câmara que popularmente é conhecida como música clássica. Foram realizados quatro concertos didáticos ao longo do ano de 2018 , nos 10 de maio, 12 de junho, 23 de outubro e 8 de novembro respectivamente. Cada concerto teve aproximadamente 120 ouvintes e formações instrumentais variadas. A cada concerto forma distribuídos questionários através da analise destes questionários pode-se observar que mais da metade dos ouvinte nunca tinha ido a um concerto da chamada Música clássica. A sensibilização artística e estética do público é um dos principais impactos da experiência dos concertos didáticos.
• Desenvolver a capacidade auditiva, através da escuta e sensibilização estética.
• Contextualizar momentos do desenvolvimento da música de concerto com a perspectiva histórica e social.
• Sensibilizar o participante através da recepção musical e assim valorizar a cultura nacional e mundial
• Fortalecer a relação entre cultura e educação.
• Ampliar a atuação do grupo como interpolador entre a escola e a comunidade local
ALUNOS, PROFESSORES, SERVIDORES E COMUNIDADE PRÓXIMA AO CEFET- MARACANÃauditório de artesDaniela Spielmann GrosmanRenata da Silva MouraEste ano foram realizados dois Concertos didáticos, um no primeiro semestre e outro no segundo semestre.
O primeiro Concerto didático, no dia 13 de junho às 10 horas no auditório de artes onde servidores, docentes , discentes e comunidade próxima do Cefet puderam apreciar os seguintes compositores e obras:

"Nazarethiana" - MARLOS NOBRE
"Sonata para Clarinete em Si bemol maior" 1º mov. SAINT-SAËNS
"Miniaturas" ALEXANDRE SCHUBERT
"De ahora en más" - ALEJANDRO MANZONI
"Berceuse e Miaou" para 4 mãos GABRIEL FAURÉ
"Sonata em Si bemol maior" para oboé e piano FRIEDERICH HÄNDEL
"Sonata op. 31 nº3 2º movimento" - L.V. BEETHOVEN
"Dentro da Noite" LORENZO FERNANDEZ
"Divertimento K.137 1. Andante" W.A. MOZART

Os Participantes do primeiro concerto foram os seguintes músicos/estudante da UFRJ :
Hector Coutinho, Leonardo Samu, Mateus Lima, Maycon Marchette, Pedro Flores, Thalyson Rodrigues, Daniel Grosman, Denis Rangel, Elon Silveira Duarte, Gibran Moraes, Luiza Chaim, Maria Cecília Monteiro e Thiago Teixeira. Pela primeira a coordenadora do projeto Daniela Spielmann Grosman, que também é saxofonista, participou como solista.

Os alunos da turma 1BADM E 1BTEL elaboraram um questionário que foi distribuído e preenchido por todos os participantes e será analisado ao longo do projeto.

Defesa do Poster na EXPOTEC dia 24 de outubro.

O Segundo Concerto foi no dia 08 de outubro de 2019 às 10 horas no auditório de artes onde servidores, docentes, discentes e comunidade próxima do Cefet puderam apreciar os seguintes compositores e obras:
Repertório:
“Batuque” de Murilo Santos ( 1931-2019).
“Après um Rêve” para canto e piano e “Cantique de Jean Racine” de GABRIEL FAURÉ.
“Avant de quitter ces lieux” de CHALES GOUNOD
“Ária Op.70 nº 1 de MAX BRUCH
O Cisne (O carnaval dos animais) de SAINT -SAËNS
“La Majesteuse” de FRANÇOIS COUPERIN
“Les Rivales” de DANDRIEU
Arranjo de “muié rendeira” de CARLOS ALBERTO PINTO FONSECA
Conversas e relatos sobre o coro da Osesp por Calebe Farias

Os Participantes do segundo concerto foram os seguintes músicos/estudante da UFRJ :

Hector Coutinho, Leonardo Samu, Mateus Lima, Maycon Marchette, Pedro Flores, Thalyson Rodrigues, Calebe Faria, Aderbal Soares, André Novaes, Hudson Lima, Michele Ramos, Nabila Trindade, João Victor.

Após os concertos, houve o envio da análise dos questionários para os alunos e coordenadores do projeto da UFRJ.
A sensibilização artística e estética do público é um dos principais impactos da experiencia dos concertos didáticos ; viabilizado o acesso á um repertório musical não comercial.Os concertos "Clássicos no Cefet " ocorrem dentro da escola são gratuitos e abertos ao público em geral, possibilitando desta maneira a interação com variados segmentos de nossa sociedade.Os principais objetivos do projeto são: desenvolver a capacidade auditiva, através da escuta e sensibilização estética; contextualizar momentos do desenvolvimento da música de concerto com a perspectiva histórica e social; sensibilizar o participante através da recepção musical e assim valorizar a cultura nacional e mundial; fortalecer a relação entre cultura e educação e ampliar a atuação do grupo como interpolador entre a escola e a comunidade local.200Concertos didáticosOs concertos mencionados acimaABRILDEZEMBRO
53
26MARACANÃClube de leituraEducaçãoO Clube do livro destina-se a promover a leitura de obras da literatura brasileira e estrangeira, aprofundando o conhecimento de diferentes aspectos dos livros selecionados para as etapas de nosso trabalho. O projeto pretende desenvolver o gosto pela leitura, valorizando o trabalho com a linguagem, a discussão de valores estéticos, a comunicação entre diferentes expressões artísticas e, sobretudo, chamando a atenção para a variedade de assuntos de caráter interdisciplinar que permeiam esses textos, fomentando a criatividade e o senso crítico dos envolvidos no processo. Destina-se, portanto, a promover a leitura para "humanizarmos" e sermos capazes de compreender como grandes autores apresentam os diferentes sentimentos humanos:
"Lemos Shakespeare, Dante, Chaucer, Cervantes, Dickens, Proust e seus companheiros porque nos enriquecem a vida (...). Lemos, intensamente, por várias razões, a maioria das quais conhecidas: porque, na vida real, não temos condições de "conhecer" tantas pessoas, com tanta intimidade; porque precisamos nos conhecer melhor; porque necessitamos de conhecimento, não apenas de terceiros e de nós mesmos, mas das coisas da vida. Contudo, o motivo mais marcante, mais autêntico que nos leva a ler, com seriedade, o cânone tradicional é a busca de um sofrido prazer. (...)" (BLOOM, 2001, p.24-25)
A relevância dessa iniciativa deve-se, também, ao fato de provas de seleção para as universidades públicas, como o caso da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), cobrarem questões específicas acerca de algumas obras de escritores brasileiros e portugueses em seus exames. Anualmente, quatro obras diferentes são eleitas para figurar nesta prova. Muitos desses títulos não são contemplados nos currículos escolares, sendo necessário, pois, o trabalho extensionista para atender à demanda dos estudantes que prestarão o concurso.
Além disso, seria de suma importância diversificar e enriquecer o trabalho com os livros bimestrais adotados nas aulas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, contribuindo para a formação dos alunos do ensino médio do Cefet e de outras instituições de ensino, auxiliando inclusive em seu desempenho em avaliações acerca do assunto.
Fomentar o gosto pela leitura, ampliando o conhecimento sobre autores, livros, estilos e períodos literários, entre outras questões.
Estimular discussões sobre obras, desenvolvendo o senso estético e crítico do aluno.
Relacionar a obra literária a outros campos do saber, bem como a outras manifestações artísticas, valorizando a interdisciplinaridade e as diferentes formas de intertextualidade.
Trabalhar com obras literárias indicadas nas provas de vestibular da Uerj, atendendo a uma demanda dos alunos.
Diversificar o trabalho com obras literárias adotadas nas classes de Literatura do Ensino Médio.
Alunos do Ensino Médio do Cefet; Alunos do Ensino Médio das escolas localizadas ao redor do Cefet ;Técnicos e docentes interessados em discussões sobre LiteraturaQuartas-feiras, das 11h 30 às 13h30, para encontros de leitura. No caso de palestras e atividades externas, os horários ainda serão definidos. Pretende-se ocupar diferentes espaços do Cefet de acordo com a natureza das atividades, como videoteca, bosque, auditórios etc.Lidiane dos Santos OliveiraPolyana Pires GomesLeitura e análise de duas obras, divididas em encontros realizados em salas disponibilizadas pela Biblioteca Central, auditórios e pátio azul; Análise das obras adotadas no exame vestibular da Uerj; Realização de palestra com a professora convidada Rosa Gens, recebendo alunos e docentes das escolas públicas e privadas do entorno do Cefet; Visita técnica à Biblioteca Nacional - exposição de Monteiro Lobato e Euclides da Cunha/ história da instituição, e os livros raros e modos de utilização do acervo; Comparecimento, por meio de convite da Biblioteca do Sesc, ao prêmio de Literatura do Sesc Tijuca; Visita técnica ao Sesc Copacabana para atividade educativa a partir da exposição "Biblioteca à noite"; Apresentação da oficina "Produzindo o Medo" na Semana de Extensão 2019; Produção de conteúdo digital para a página do Clube de Leitura nas redes sociais;No primeiro semestre, em virtude de grande adesão ao primeiro exame de qualificação do vestibular da Uerj e o interesse na obra literária temática desta prova, obtivemos participação de alunos do Cefet- Maracanã, mas também do Colégio Pedro II, Pensi, Intellectus, CTUR (escola da Rural), Faetec e outros campi do Cefet, tudo registrado em ata/ lista de presença. De igual maneira, os eventos contaram com a presença de funcionários de nosso campus e não apenas de alunos da instituição. Portanto, entende-se que o projeto atingiu sua meta no que tange a abrangência de público e no que concerne ao trabalho voltado à análise de textos da literatura nacional e estrangeira.Mínimo de 15 e máximo de 40 alunos nos encontros quinzenais nas salas de estudo da Biblioteca Central, Videoteca e Pátio Azul; Quantitativo maior nos eventos promovidos, como palestras e debates nos auditórios do Cefet;ABRILDEZEMBRO
54
27MARACANÃCohistoria.online: o CEFET-RJ e as novas formas de ensinar e aprender HistóriaEducaçãoO projeto tem por finalidade dar continuidade ao projeto de extensão, intitulado Site da Coordenação de História do CEFET-RJ II, desenvolvido ao longo do ano de 2018 que implementou e desenvolveu ferramentas para um portal eletrônico no qual os professores lotados na Coordenação de História passaram a contar com uma página eletrônica para depositar textos e vídeos. Por meio do referido portal, os estudantes do CEFET-RJ, Unidade Maracanã, tiveram acesso a diversos conteúdos produzidos com o objetivo de auxiliar os alunos no processo de construção de conhecimentos em torno dos temas trabalhados na disciplina História.
No ano de 2019 pretende-se ampliar a oferta de materiais oferecidos pelo site e incentivar a maior atuação dos estudantes no portal, sobretudo com o envio e a utilização de materiais, transformando esta ferramenta em um canal mais efetivo de comunicação entre docentes e discentes. Além disso, busca-se tornar esse espaço um local de divulgação de projetos diversos, de inscrições de eventos e atividades, de exposição de trabalhos discentes, e de divulgação de sites de publicações especializadas na área. Neste sentido, a continuidade do projeto, além de agilizar a divulgação de conteúdos e atividades, pode auxiliar na comunicação entre docentes e alunos para além dos espaços estritos das salas de aula e dos horários de acompanhamento.
Desse modo, defende-se a viabilidade do Projeto por entendermos que as novas tecnologias da informação e a expansão dos meios eletrônicos, quando bem utilizados, contribuem para a divulgação de conteúdos e de ideias e tem consequências positivas na formação intelectual dos jovens, contribuindo assim para a formação do pensamento crítico e a percepção da realidade.
Ampliar a visibilidade da relevância dos temas trabalhados pela História no interior da Instituição, contribuindo para uma formação escolar mais ampla, possibilitando também a comunicação e o diálogo permanente entre docentes e discentes e tornar-se espaço cada vez mais efetivo de divulgação de materiais diversos, trabalhos dos discentes, estagiários e outros.Estudantes do Ensino Médio Integrado do CEFET-RJ; Comunidade Escolar; Sociedade em GeralUma vez por semana (em um turno) no laboratório de Informática e na Coordenação de História do Campus Maracanã (coordenadores e bolsistas).Aldilene Marinho César Almeida DinizMariana Vitor Renou- Estudo da estrutura do portal/site e adaptação das páginas geradas de maneira manual a um método de geração automática com o php, de modo a reduzir o volume de arquivos e facilitar a padronização e a manutenibilidade do sistema;

- Levantamento sobre a situação geral do site (intuitividade, segurança, utilidade das páginas, propostas de conteúdo etc.);

- Mudanças no "layout” do portal com o fim de torná-lo mais intuitivo para estudantes e professores;

- Estudo para a criação de área para visualização de vídeos e informações sobre os Projetos de Extensão desenvolvidos pela Coordenação de História;

- Suporte rotineiro ao uso, pelos beneficiados, da plataforma virtual;

- Modificação no código back-end e front-end do site para: correção de inconsistências visuais da plataforma; adequação do setor "Área de Estudos", desenvolvido no segundo ano do projeto, aos padrões de identidade visual estabelecidos no início do projeto; reestruturação dos arquivos das páginas temáticas no setor "Área de Estudos" para facilitar alterações futuras, reduzindo a probabilidade de inconsistências e viabilizando a transição de referidas páginas para um modelo de geração dinâmica, em oposto à estática atual;

- Discussão de ideias de futura implementação, como ferramentas automatizadas para acompanhar a rotina de acessos à plataforma e um setor voltado para atendimento aos discentes pelos monitores da disciplina de História;

- Reuniões de planejamento e avaliação com os coordenadores do projeto.
O site envolve principalmente os docentes da coordenação de História do CEFET Maracanã e os alunos dos cursos médio técnico integrados. Tem sido acessado por outros membros da comunidade escolar e externos, mas ainda difícil avaliar o real impacto. Os alunos 3 alunos do curso técnico integrado de informática que trabalharam no site ao longo do ano, puderam por um lado, ampliar e complexificar seus conhecimentos relacionados a disciplina de História e, por outro, implementar diversos conhecimentos adquiridos ao longo dos anos de curso técnico em informática no projeto.

A principal tarefa desenvolvida pelos alunos no projeto para o site em 2019 foi homogeneizar todas as áreas do site, pois existia uma incompatibilidade de layout entre o que foi desenvolvido em 2017 e o que foi acrescentado em 2018. Os alunos também concertaram erros antigos e corrigiram códigos mal formulados. Com isso, ao longo do ano, melhoraram o desempenho do site, tanto concertando erros quanto melhorando a performance de funcionalidades antigas.

Com as manutenções realizadas nesse ano letivo no site deu-se continuidade à acessibilidade promovida pela plataforma a conteúdos diversos relacionados à disciplina de História, assunto de interesse da comunidade da instituição. Também é importante ressaltar que as modificações realizadas permitiram com que a usabilidade e a estética da plataforma fosse facilitada, cultivando o interesse por parte de docentes e discentes, pela fácil adesão ao uso cotidiano.

Contudo, alguns objetivos estabelecidos ainda não foram cumpridos totalmente, como o de criar formas para proporcionar um diálogo mais estreito entre docentes, discentes e comunidade escolar, para além da apresentação, divulgação e troca de textos e outros materiais; possibilitar espaço para discussões e debates sobre temas da área; divulgar, expandir e incentivar o uso e tornar o site uma ferramenta usada por todos os estudantes do Ensino Médio da instituição; criar uma rotina entre os docentes de alimentação e atualização constante do site, garantindo sempre novos materiais; tornar o site um local efetivo de produção e divulgação de produções discentes; apresentar informações e divulgação dos projetos desenvolvidos pela coordenação, bem como de eventos e atividades da coordenação, da instituição e externas de interesse da disciplina; atualizar a área sobre vestibulares.
Foi-se discutida, porém não realizada, a implementação de ferramentas automatizadas para acompanhar a rotina de acessos à plataforma, visto que o controle antigo apresentava defeitos.

Por fim, o site tem tido excelente recepção entre especialistas e educadores das mais diversas áreas, o que fez com que fosse contemplado com prêmios e que participasse de feiras de ciência e extensão.
400Página Eletrônica de HistóriaABRILDEZEMBRO
55
28MARACANÃCOLETA SELETIVA: QUEM SEPARA, PRESERVA E ADOTAMeio AmbienteO Cefet RJ apresenta, atualmente, um expressivo histórico acerca do programa da Coleta Seletiva Solidária, conhecido como Programa Recicla Cefet – RJ, que se verificou com a adesão ao Decreto n. 5940/ 2006, que instituiu a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis. Apesar do início tardio, de fato em 2015, vários projetos relacionados à Coleta Seletiva Solidária foram desenvolvidos e se destacaram ao longo de 4 anos, com a coleta de resíduos eletroeletrônicos, de bateria e de pilhas, de óleo de cozinha, de livros, de papéis dos arquivos do Cefet – RJ, de garrafas PET que foram usadas para a confecção de uma espécie de pallets (atendendo a um dos projetos do grupo de extensão Enactus), de instrumentos de escrita usados que são reciclados, de capsulas de café que foram transformadas em enfeites de Natal, de pares de chinelos que foram doados para a população carente do Jardim Gramacho, de capacitação de cooperados para desmontagem de resíduos eletroeletrônicos (gerando mais renda), e de destinação de bens inservíveis (que eram bens públicos) às cooperativas.
Mais do que isso, observou-se o estabelecimento de parcerias dentro da comunidade da instituição de ensino, em prol daqueles mais necessitados, especialmente, os cooperados da cooperativa que atendem ao Cefet – RJ. Essas parcerias geraram excelentes resultados, com uma maior arrecadação de recicláveis. Demonstra-se, assim, que a questão é tornar claro, principalmente para sua comunidade, que o Cefet – RJ, como um órgão público, atende a requisitos legais ambientais e se preocupa com o que compra e com o que gera, principalmente, quanto a seus resíduos. Seus parceiros podem confiar numa instituição de ensino que demonstra sua responsabilidade social e ambiental.
Observa-se também que os projetos desenvolvidos nos campi vêm dialogando com os Objetivos Globais do Desenvolvimento Sustentável (ODS), criando um maior engajamento e articulação dos diferentes atores sociais dentro da comunidade. Apesar da natureza global e de serem universalmente aplicáveis, a implementação dos ODS em nível local, instituídos pela Organização das Nações Unidas em 2015, durante o Acordo de Paris, sinaliza para a possibilidade de enfrentamento de problemas identificados no âmbito da organização, com o cuidado em não reiterar erros passados e caracterizar a disponibilidade atual dos diferentes recursos/ serviços necessários para que todos possam usufruir do ambiente com dignidade.
Portanto, o projeto deseja desenvolver, em cada um da comunidade do Cefet – RJ, a percepção de comprometimento por uma causa, a partir do momento que o projeto traz um diferencial (financeiro, social, cultural, ambiental) para aquele que necessita.
O projeto visa orientar a comunidade do Cefet – RJ quanto a sua maior participação em projetos relacionados à Coleta Seletiva Solidária, a fim de gerar uma percepção dos benefícios (financeiro, social, cultural, ambiental) para aquele que necessita e sua contribuição com uma iniciativa global, que são os ODS.Alunos (14.000) e servidores (1500) do Cefet-RJSala do Projeto Salas Verdes no Cefet – RJ. Horários: 13:00 às 18:00 (4 dias na semana). Visitas a departamentos, diretorias e salas de aula.Aline Guimarães Monteiro TrigoMyrna da CunhaDivulgação do projeto Mutirao Animal no campus Maracanã do Cefet/RJ, recolhimento, Lavagem, segregação e entrega das tampas plásticas à ong Rio Eco Pets1000 pessoas, além de quase meia tonelada de tampas plásticas arrecadadas de junho a outubro de 2019 e entregues a ong Rio Eco Pets, e 8 animais do campus Nova Iguacu do Cefet/RJ foram castrados1000RevistaRevista APPAI Educar <https://www.appai.org.br/media/ProjetosImagens/revistaeducar/edicoes/118/32/index.html>JUNHODEZEMBRO
56
29MARACANÃCompartilhando conhecimentos: Ampliando as vivências científicas nos anos iniciais do Ensino FundamentalEducaçãoA sociedade moderna tem como elemento relevante a presença cada vez maior da ciência e da tecnologia no cotidiano da população; presença motivada, em parte, pelo avanço dos meios de informação e comunicação e também pela grande produção de conhecimentos científicos e de inovações tecnológicas. A prática educativa baseada no emprego de projetos oportuniza, a partir da vivência dos alunos, o trabalho com valores humanos, associado às histórias de vida dos educandos e ao conhecimento escolar. Esta forma de lidar com o conhecimento, através dos projetos, permite a integração da vida cotidiana com a sistematização do conhecimento escolar e sociocultural, ampliando e transformando este conhecimento em utilidade para a vida. Destacamos, neste contexto, a importância da criação desses espaços de compartilhamento de interesses e conhecimentos, para a ampliação, particularmente, do ensino de ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Entendemos que a aprendizagem de procedimentos científicos é fundamental para que o aluno compreenda o mundo em que ele vive e discuta as relações do homem com a natureza. O projeto proposto é uma parceria entre o CEFET/RJ (Maracanã) e uma escola municipal vizinha (Escola Municipal Conselheiro Mayrink), com vistas a proporcionar novas vivências para alunos de ambas as instituições. Em linhas gerais, os professores do CEFET receberão os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental I para proporcionar experiências práticas no Ensino de Ciências, complementares ao currículo formal que vem sendo conduzido em sala de aula. O planejamento e os objetivos para cada atividade serão articulados conjuntamente com os professores da escola municipal envolvida. Cada turma realizará visitas ao CEFET e os impactos das atividades pedagógicas mensuradas continuamente.Estabelecer uma parceria entre o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) e uma escola gerenciada pelo Secretaria Municipal de Educação na cidade do Rio de Janeiro, vizinha a unidade Maracanã. Essa instituição de ensino atende desde a Educação Infantil até o 5º ano do Ensino Fundamental I. Esse trabalho colaborativo busca oferecer aos alunos dos anos iniciais a oportunidade de consolidar conhecimentos já adquiridos em ciências, através da ampliação de vivências científicas no laboratório da Coordenação de Biologia da instituição, assim como de outros espaços propícios a prática científica, como o bosque do CEFET/RJ. A partir de um olhar sobre o aluno e suas diversas necessidades educacionais, buscamos um processo de ensino-aprendizagem que valorize as experiências, as vivências para além dos muros da escola, a criatividade e o encantamento pelo conhecimento.

Alunos estudantes do CEFET Maracanã e alunos do ensino fundamental de escolas públicas municipais do entorno do CEFET Maracanã.As atividades serão desenvolvidas no Laboratório de Biologia no CEFET Maracanã.Guilherme Inocêncio MatosLaurio Yukio MatsushitaO trabalho teve início em 2018, no segundo semestre, a partir de duas visitas guiadas com alunos de idade entre 4 a 10 anos em áreas diferentes do CEFET: o bosque e o laboratório de biologia. Nessas práticas os alunos foram estimulados a conhecer as variedades de flora do Jardim do CEFET, explicando sobre a diversidade vegetal dos mesmos e estimulando os alunos a conhecer o laboratório de Biologia do CEFET, onde foram observados e manipulados exemplares de animais vertebrados e invertebrados. Após
este primeiro encontro, os alunos tiveram suas primeiras experiências com o microscópio ótico, realizando a visualização de células vegetais. Após as visitas, as turmas visitantes elaboraram um cartão-postal com desenhos referentes ao que mais gostaram sobre essas práticas. Já em 2019, essas práticas estão baseadas no tema “Alimentação e saúde: do campo a mesa”. Neste contexto, os alunos vêm realizando práticas que envolvem desde técnicas simples de plantio (como a horta suspensa) a práticas que envolvem diretamente os alimentos e nutrientes, tais como: detecção da presença de gordura nos alimentos e o porquê do escurecimento das frutas.
Foram beneficiadas 12 turmas, totalizando 251 alunos; 9 professores da Escola Municipal participaram das atividades junto com seus 12 estagiários; Participaram 3 professores da Biologia (Laurio, Guilherme e Amanda), todos envolvidos diretamente com o projeto. A proposta era conseguir beneficiar metade das turmas, pois não se esperava que o projeto fosse crescer tanto, mas felizmente entraram novos membros e conseguimos beneficiar a maioria das turmas existentes, sendo assim, conseguimos alcançar ótimos resultados.251ABRILDEZEMBRO
57
30MARACANÃCompetições de TIEducaçãoEsse projeto é um projeto continuado que abrange as principais competições de Ti para alunos tanto do técnico de Informática, quanto de alunos da graduação de Ciência da Computação e Engenharias. Trata-se de ter atividades de treinamento, preparação e atuação para as competições de TI que o CEFET/RJ participa desde 200. As principais competições para esse Projeto de Extensão são: Olimpíada Brasileira de Informática, Olimpíada Brasileira de Robótica, Hackatons Empresarias de TI, Couch Master 2019 e Maratona de Programação. Mais do que propor a participação de competições de TI, esse projeto procura ser uma extensão complementar da sala de aula, no qual os alunos podem por em prática os saberes aprendidos , visando o desenvolvimento pessoais, a valorização do saber, a própria valorização, já que essas competições não são competições predadoras, mas competições didáticas e servem para prover a interação inter alunos e inter escolas, já que várias escolas, com vários alunos de variadas matizes, participam dessas competições. O CEFET/RJ participa dessas competições desde 2007 e já obteve através de seus alunos, medalhas de parta e bronze em diversas dessas atividades. Além de ser um atividade inclusiva., já que desde 2016 monta-se equipes exclusivamente femininas para participar desse eventos, procurando valorizar a mulher no campo de TI. Em 2018 a equipe feminina de robótica alcançou a melhor pontuação de todas as demais participações da OBR do CEFET/RJ desde 2015. A cada novo ano, alunos veteranos dessas participações se transformam em tutores dos novos alunos, renovando as equipes e mantendo vivo o espírito de competição saudável e construtor existente nessas atividades. Em 2018 tivemos a segunda melhor participação, em números, de alunos do CEFET/RJ, de diversos curso técnicos diferentes, até alunos de Turismo, que é um curso técnico voltado para atividades de humanas, participaram, mostrando mais ainda o aspecto inclusivo desse projeto.- prover um ambiente saudável para que alunos CEFET/RJ possam praticar seus saberes; - propor atividades de grupo, no qual alunos aprendem a interagir com diferenças; - Valorizar a diversidade presente em nossa sociedade; - Ser um conjunto de atividades para auxiliar na construção da autoestima do aluno participante.1) Principal: Alunos do Técnico e do Superior do CEFET/RJ, 2) Secundários: alunos do médio e superior de outras escolas do Estado do RJPavilhão 1. Horários de contra turno dos alunos. As competições ocorrem as sextas, sábados e domingos.JOAO ROBERTO DE TOLEDO QUADROSTreinamento e aplicação de diversas tecnoligias para conoeticoes de TIMais de 100 esrudantes do Cefet e xerca de 50 externos200Relato de experiência, WorkshopsABRILDEZEMBRO
58
31MARACANÃContinuidade das ações de extensão da ITESSTecnologia e ProduçãoA Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Solidários Sustentáveis - ITESS CEFET/RJ é uma coordenação da Diretoria de Extensão - DIREX que realiza atividades de práticas extensionistas, envolvendo alunos, professores e técnicos-administrativos, fazendo a ponte entre o ensino - pesquisa - extensão através da incubação e pré-incubação de Empreendimentos de Economia Solidária - EES, que são constituídos por Associações e Cooperativas do meio urbano ou rural. Atualmente a ITESS conta com 1 (um) projeto incubado, o Vinagre de caqui na Associação de Agricultores Orgânicos dos Rio da Prata (AGROPRATA) e está com edital aberto para o ingresso de mais dois EES a serem incubados/pré-incubados, além de fazer parte da coordenação do Fórum Estadual de Cooperativas Populares - FCP e da Coordenação Nacional da Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares - Rede de ITCPs, onde está organizando o V Congresso da Rede de ITCPs, que ocorrerá no CEFET/RJ Campus Maracanã em maio de 2019 onde estima-se que participação de todas as incubadoras universitárias do do país (aproximadamente 43) e do restante da América latina.
Os bolsistas escolhidos pela ITESS participarão ativamente no acompanhamento e desenvolvimento das ações dos empreendimentos incubados/pré-incubados na ITESS, podendo agregar valor no Planejamento Estratégico das ações a serem desenvolvidas juntos aos EES e também no auxílio nas demais ações da incubadora como os diversos cursos de extensão que são oferecidos á comunidade interna e externa ao CEFET/RJ, bem como no planejamento e organização do V Congresso da Rede de ITCPs e na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão - SEPEX, onde a ITESS tradicionalmente realiza exposições, palestras, mesas redondas dentre outros eventos.
Fortalecer as ações da ITESS, agregando valor aos projetos incubados e contribuir com a formação dos alunos envolvidos.Associações e cooperativas do meio urbano e rural do estado do Rio de Janeiro.Sala da coordenação da ITESS, Campus III do CEFET/RJ Maracanã.Alexandre Ali GuimarãesVinicius Mattos von DoellingerA ITESS é uma coordenação de Diretoria de Extensão, onde se realiza a incubação e pré-incubação de cooperativas e associações populares. Durante o ano de 2019, 3 projetos estiveram incubados na ITESS e ainda realizamos o V Congresso da Rede de Incubadoras Universitárias de Cooperativas Populares, onde os bolsistas e servidores envolvidos executaram tudo que foi preciso para o sucesso do evento e também das assessorias e demais ações de campo feita com os empreendimentos: Vinagre de caqui da Agroprata, Campo Grande - RJ; Projeto Paquetaxi, Ilha de Paquetá - RJ; Projeto São José das 3 Ilhas- MG.Docentes envolvidos: 5
Discentes envolvidos: 10
Técnicos Administrativos: 4
População beneficiada: Em torno de 540 pessoas
540Artigo, Relato de experiência, Banco de dadosXV Seminário PROCOASABRILDEZEMBRO
59
32MARACANÃCONTROLE DE QUALIDADE EM TÉCNICAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVILTecnologia e ProduçãoO processo de impermeabilização tem por finalidade de isolar e proteger os materiais de uma edificação da passagem indesejável de líquidos e vapores, preservando dessa forma, as condições de habitabilidade da construção. Refere-se assim, a uma técnica que consiste essencialmente na aplicação de produtos específicos com a finalidade de proteger as diversas áreas de um imóvel contra a ação de águas que podem advir da chuva, de lavagem, de banhos ou de outras origens. Considerando que na construção civil, a impermeabilização também deve ser planejada para reduzir o custo e aumentar a eficiência. A falta ou uso inadequado da impermeabilização compromete a durabilidade da edificação, resultando em prejuízos financeiros e danos à saúde. Destacando que a água infiltrada nas superfícies e nas estruturas afeta o concreto, sua armadura, as alvenarias. Righi (2009) verificou que a umidade ascendia do solo e penetrava pelas paredes, o que tornava a vida dentro das mesmas insalubres. Segundo Zanotti (2009) a água, o calor e a abrasão foram e sempre e serão um dos principais fatores de desgaste e depreciação das construções, considerando a água, principalmente, em função do seu poder de penetração. Devido ao grande número de produtos para impermeabilização atualmente no mercado, busca-se, assegurar o controle da qualidade em todo o processo construtivo. Desta forma, a qualidade final do produto depende necessariamente da qualidade do processo. Este controle de Qualidade do processo de impermeabilização é sugerido pelas Normas NBR 9574 e NBR 9575. Segundo Machado (2009) os principais sistemas de impermeabilização existente são: Cimentícios, Argamassa com aditivo impermeabilizante, argamassa polimérica, Cristalizantes, Asfálticos, Manta Asfáltica, Membrana Asfáltica, Polimérico e Manta PVC. Assim, a impermeabilização deve apresentar um projeto que detalhe a forma de execução das técnicas de aplicação dos sistemas ideais de impermeabilização.ESTUDO DO CONTROLE DA QUALIDADE DOS PRINCIPAIS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO.PÚBLICO INTERNO: ESTUDANTES DE NÍVEL SUPERIOR E MÉDIO TÉCNICO; PÚBLICO EXTERNO: POPULAÇÃOCEFET-RJ/ horário diurnoANDRÉA SOUSA DA CUNHA FERNANDESJOSE LUIZ FERNANDESLEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO SOBRE TÉCNICAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO;
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO SOBRE CONTROLE DE QUALIDADE (NBR 9574 E NBR 9575);
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO;
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE CASO REAL.
FOI POSSÍVEL CONECTAR AS QUESTÕES SOBRE GESTÃO DA QUALIDADE, MÉTODOS DE CONTROLE DE QUALIDADE E AS TÉCNICAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO.200RevistaABRILDEZEMBRO
60
33MARACANÃDescobrindoSons: um jogo para ensinar música de forma lúdicaEducaçãoSegundo concepções pedagógicas, a educação musical tem sido incorporada na educação infantil brasileira para atender propósitos distintos, como ampliar e desenvolver processos cognitivos como o pensamento, a atenção, o raciocínio, a memória, a disciplina, a imaginação, a percepção visual e audível, a consciência, as emoções e a aprendizagem (Brito, 2003). Ainda nessa linha de raciocínio, (Piaget, 1954), que aborda o desenvolvimento artístico da criança, destaca que a produção musical e corporal representa uma abordagem de junção das necessidades de expressão do "eu" e dos desejos infantis. Com isso, o ensino da música deve dar a oportunidade da criança se expressar corporalmente e construir seu conhecimento musical, desenvolvendo suas potencialidades. Considerando o avanço da tecnologia, a música tem se tornado presente no dia-a-dia e tem sido incorporada em diversas disciplinas, muitas vezes de forma lúdica (Herrera et al., 2008). O lúdico sugere o sentido de brincadeira, prazer e descontração; sem reflexão das propostas e planejamento do conteúdo, ele perde seu sentido e os alunos podem se sentir presos e limitados (Galamian e Thomas, 2013). Nesse cenário, atividades lúdicas, como jogos com caráter educativo e utilizados como apoio para o professor em sala de aula podem despertar o interesse e motivação dos alunos (Gomes, 2015). Pensando nisso e buscando integrar o ensino de música com a tecnologia, o presente projeto propõe a construção de um jogo para ensinar conteúdo musical em sala de aula para crianças/adolescentes. Caracterizando um sentido de ação, o jogo dá ao aluno a liberdade de jogar, deixando-o livre para pensar, agir e interagir, sendo absorvido inteiramente pelo jogo, mesmo que existam regras e maneiras de jogar (Huizinga, 2000). É interessante destacar que com o auxílio de um jogo o conteúdo pode ser fixado imediatamente e caso o aluno não absorva o conteúdo da maneira adequada, o jogo pode ser repetido diversas vezes criando novas vivências e experiências, até mesmo novas interações com o objeto, com o jogador, com os colegas e com o conteúdo apresentado (Huizinga, 2000). Da mesma forma que a música trabalha com a concentração e a atenção, o jogo sensório-motor DescobrindoSons pode ajudar na absorção de conteúdos e no desenvolvimento das habilidades cognitivas já descritas. O aplicativo consiste em executar um som de instrumento musical para que o aluno descubra, pelo timbre, qual instrumento está sendo tocado, visualizando quatro opções de instrumentos na tela do dispositivo contendo a figura daquele (instrumento) executado. O aplicativo pode ser usado de diversas maneiras e em distintas situações, desde aulas particulares até em ambiente escolar.Desenvolver um jogo para o ensino de música em escolasAlunos entre 5 e 15 anosCEFET/RJ Campus Maracanã - De segunda a sexta de 13h às 17hGustavo Paiva Guedes e SilvaA aluna desenvolveu um trabalho relacionado à criação de um jogo para ensino de música para crianças. Esse projeto envolveu uma professora de música para crianças como parceria.Crianças estudantes de música.100ABRILDEZEMBRO
61
35MARACANÃDesenvolvimento de um Dispositivo para Estimativa e Análise da Exposição aos Raios UltravioletaMeio AmbienteA radiação que o Sol fornece ao nosso planeta, apesar de ínfima ao seu total de energia, é imprescindível para a manutenção do ambiente terrestre e para a saúde dos seres vivos. Pode-se dizer que o Sol emite energia em, praticamente, todos os comprimentos de onda do espectro eletromagnético, sendo 44% dessa energia denominada de espectro visível de energia, e os 56% restantes, invisíveis a olho nu, são denominadas de raios UltraVioleta (UV). Estes raios, de comprimentos de onda que variam de 100 nm a 400 nm, podem ser divididos em três intervalos espectrais: UVC, UVB e UVA. A radiação UVC é totalmente absorvida pela camada de ozônio e pelo oxigênio estratosférico, enquanto que as radiações UVB e UVA, apesar de parte também ser absorvida pela camada de ozônio, a absorção excessiva delas pelo corpo humano pode ser bastante nociva. Sabemos que, ao longo do tempo, a camada de ozônio estratosférica vem se deteriorando, principalmente por influências humanas, o que propicia a passagem excessiva dos raios UVB E UVA para o ambiente terrestre. Tal fato é preocupante para a população terrestre, pois são radiações que, ao entrar em contato com a pele podem, por exemplo, causar doenças como câncer e provocar queimaduras. Além disso, a exposição aos raios UV também podem atingir aos olhos, o que pode causar a catarata. Diante dessas considerações, temos como objetivo principal desse projeto desenvolver um dispositivo eletrônico de baixo custo para realizar a coleta e a análise de dados relacionados aos raios UltraVioletas. A análise dos dados estará relacionada à exposição das pessoas aos raios UV, principalmente àquelas que transitam ao redor do CEFET-RJ. O protótipo de baixo custo será desenvolvido por meio de placas microcontroladoras, tais como o Arduíno, onde sensores capazes de quantificar a incidência dos raios UltraVioleta serão encapsulados de forma estar protegido das intempéries. Uma das principais características do protótipo é transmitir remotamente os dados de radiação UV para smarthphones, de modo que o desenvolvimento de um aplicativo seja capaz de analisar em tempo real o grau de risco à exposição aos raios UV. A idéia é que transmissão dos dados seja realizada por um módulo Bluetooth de baixo custo. Esperamos desenvolver um protótipo bastante portátil que trará resultados satisfatórios. Como objetivo secundário, esperamos desenvolver um tutorial online e ministrar um minicurso capaz de alertar à sociedade de tal importância em diagnosticar à exposição do homem aos raios UV.O objetivo desse projeto é desenvolver um dispositivo eletrônico de baixo custo para realizar a coleta e a análise de dados relacionados aos raios UltraVioletas. O protótipo de baixo custo será desenvolvido por meio de placas microcontroladoras, tais como o Arduíno, onde sensores capazes de quantificar a incidência dos raios UltraVioleta serão encapsulados de forma estar protegido das intempéries. Uma das principais características do protótipo é transmitir remotamente os dados de radiação UV para smarthphones, de modo que o desenvolvimento de um aplicativo seja capaz de analisar em tempo real o grau de risco à exposição aos raios UV.Pessoas que trabalha com exposição continuada às intempéries, a sociedade como um todo, alunos e docentes interessados em agregar novos dispositivos ambientais no aparato, pessoal da área de saúde, dentre outros.Horário: 13 às 17 h (segunda-feira à sexta-feira)Leanderson Marcos da Silva PaivaAlmir Venancio FerreiraATIVIDADES DESENVOLVIDAS E EM DESENVOLVIMENTO
- Nós nos capacitamos fazendo um curso de Arduino Online (EADuino);
- Realizamos uma vasta revisão bibliográfica relacionada à programação dos microcontroladores utilizados e do aplicativo para smarthphones;
- Realizamos atividades práticas para dominarmos o uso do microcontrolador Arduino UNO, incluindo as questões de como proceder as conexões para o desenvolvimento do circuito eletrônico do protótipo;
- Realizamos a soldagem dos pinos do sensor de IUV com o auxílio dos professores do curso de Eletrônica do CEFET-RJ;
- Fizemos os barramentos do circuito do protótipo, e utilizamos o protoboard para facilitar no trabalho com o microcontrolador Arduino UNO;
- Montamos o circuito eletrônico básico para o funcionamento adequado do sensor de Índice de UltraVioleta (IUV) e fizemos a conexão do módulo Bluetooth NRF24L01, que permitiu a transmissão remota dos dados gerados pelo sensor IUV para SmarthPhones;
- Desenvolvemos um código que tornou possível construir um aplicativo para SmarthPhones. O design do aplicativo foi desenvolvido na plataforma App Inventor;
- Otimizamos as conexões eletrônicas entre os módulos e o microcontrolador e fizemos testes com a plataforma/módulo ESP32;
- Montamos um circuito com o módulo Bluetooth HC-05. Conseguimos programá-lo para que emitisse dados do computador para o celular via Bluetooth, e vice-versa;
- Conectamos o sensor UV ML8511 ao microcontrolador ESP32;
- Concluímos a transmissão de dados dos raios Ultravioleta para um Smartphone, através da comunicação Bluetooth. Os dados, por enquanto, estão sendo recebidos e armazenados no aplicativo “S2 Terminal for Bluetooth”. Porém ainda permanecemos com dificuldades de operacionalizar o protótipo;
- Criamos o aplicativo de smartphone usando a plataforma App Inventor que recebe a transmissão dos dados IUV através da comunicação Bluetooth;
- Nos dias 23, 24 e 25 de outubro, o projeto foi apresentado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão 2019 (SEPEX). Obtivemos o sucesso esperado, além de sugestões e críticas construtivas ao protótipo.
- Estamos trabalhando no aprimoramento da conexão Bluetooth, que estava enfrentando dificuldades para funcionar. Pretendemos mudar o protótipo novamente para a placa ESP32 TTGO, por conta de seu display e de sua maior eficiência;

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
Corrêa, M. R., Vitorino, M. C., Paiva, L. M. S., Desenvolvimento de um Dispositivo para Estimativa e Análise da Exposição aos Raios Ultravioleta. In: Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPEX) do CEFET/RJ: “Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”, Rio de Janeiro – RJ, 2019 (APRESENTADO).

PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPEX) do CEFET/RJ: “Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”, Rio de Janeiro – RJ, 2019 (Apresentação na EXPOTEC).

PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Corrêa, M. R., Vitorino, M. C., Paiva, L. M. S., Desenvolvimento de um Dispositivo para Estimativa e Análise da Exposição aos Raios Ultravioleta. In: Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPEX) do CEFET/RJ: “Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”, Rio de Janeiro – RJ, 2019 (RESUMO - ACEITO).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esperamos aperfeiçoar o protótipo e o circuito eletrônico de modo a compactar o dispositivo, a fim de que se torne um produto mais prático para a utilização dos indivíduos no seu dia a dia; Além disso, esperamos aperfeiçoar o aplicativo com a inserção de um conteúdo com informações sobre proteção ao Sol e sobre os malefícios e benefícios dos raios UV. Buscaremos outras possibilidades de transmissão, tais como por Wifi e realizaremos uma nova substituição do Arduino Uno pelo microcontrolador ESP32 TTGO. O ESP32 contém os módulos Wifi e Bluetooth embutidos internamente na placa.

TRABALHOS FUTUROS
Pretendemos integrar as implementações de medidas desse protótipo de IUV no SACADA (Paiva et al., 2017).

AGRADECIMENTOS
Aos amigos Thiago Cipitelli Chaves Prata (COINFO) e Lucas Sargeiro Gomes de Mello (Ciência da Computação), pela colaboração no desenvolvimento do protótipo. Ao DEAC/CEFET pela bolsa de extensão vinculada ao Edital 001/2019/DIREX.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Lapis Semiconductor Co., Ltd., 2013, ML8511, UV Sensor with Voltage Output, 08 pp. Disponível em: <https://cdn.sparkfun.com/datasheets/Sensors/LightImaging/ML8511_3-8-13.pdf> Acesso em: 24 de abril de 2019.
- Nordic Semiconductor ASA, 206, Single chip 2.4 GHz Transceiver nRF24L01, Preliminary Product Specification, 39 pp. Disponível em: <http://www.nordicsemi.no/> Acesso em: 24 de abril de 2019.
PAIVA, L. M. S.; ALMEIDA, L. E. F. M.; SCHIAPPACASSA, A.; FERREIRA, A. V.; ARAUJO, A. A.. Desenvolvimento de uma estação meteorológica automática e didática de baixo custo. INTERCÂMBIO (MONTES CLAROS), v. 8, p. 193-204, 2017.
Essencialmente apresentamos o projeto na EXPOTEC 2019. Nesse evento pudemos mostrar a importância de investimento desse protótipo à sociedade. Esperamos ter impactado positivamente cerca de umas 50 pessoas que ali tiveram interesse em conhecer o projeto.50Software, Protótipo eletrônicoEXPOTEC 2019ABRILDEZEMBRO
62
36MARACANÃDesenvolvimento de um sistema de aquisição de sinais de EMG para manipulação de próteses de membros superioresTecnologia e ProduçãoActualmente, existe uma variedade de próteses para membros superiores que na maioria dos casos são relativamente custosas ou poucas práticas de acordo com as necessidades do usuário.
As próteses mais avançadas e seus equipamentos no Brasil são importados, o que aumenta os custos e impossibilita a compra para aquelas pessoas com pouca renda e além cria uma dependência tecnológica dos países de origem já que no Brasil tem poço desenvolvimento deste tipo de produtos. A dependência tecnológica se reflecte no desenvolvimento e fabricação do sistema.
Devido a essa necessidade de adquirir e desenvolver equipamentos custosos para o desenvolvimento de próteses, esta proposta é apresentada como uma alternativa para reduzir os custos de fabricação, desenvolvimento e manutenção, e ao mesmo tempo que nos permite aproximar–nos em uma independência tecnológica.
Para desenvolver este projecto, um cronograma de Actividades a serem desenvolvidas no curso de um ano foi elaborado com base nas estimativas para o progresso de cada etapa, considerando o conhecimento técnico dos alunos relativo a área de programação e Electrónica.
O sistema proposto para aquisição e processamento de sinais para aplicação na movimentação da prótese deve ser de baixo custo, para tornar-se acessível aos usuários em geral, além de possuir um design amigável ao usuário.
Após os estudos de programação, micro controladores, servo motores e sensores, além de estudos da anatomia de membros superiores e fisiologia do tecido muscular, definimos a região muscular para a aquisição do sinal, e o processamento.
Desenvolver de um sistema de aquisição de sinais de EMG para manipulação de próteses de membros superiores.Estudantes de controle e automação e Pessoal de pronto socorroLaboratorio de engenharia E207-3
pedro Pablo Riascos HenaoMarco Aurelio PeixotoProjeto, Implementação e momntagem do sistema de acondicionamneto de sinais de EMGAlunos do curso de Eng. de Controle e Automação pelo que os resultados do projeto vão ser parte dos novas experiencias de laboratorio nas disciplinas de instrumetação biomédica e projetos protótipos.10RelatorioNão gero artigoABRILDEZEMBRO
63
37MARACANÃDesenvolvimento de uma plataforma para o serviço de pronto socorro baseado em tecnologias IoT.SaúdeO serviço de pronto socorro em tele medicina oferecem uma nova possibilidade de triagem na atenção de emergências para o pessoal paramédico, facilitando o oportuno encaminhamento a o centro hospitalar segundo a necessidade do paciente, endurecendo a eliminação do risco, incapacidade permanente ou morte, alem da melhora nos resultados dos pacientes assim como a contribuição para a melhoria do sistema de emergência.

É de notório conhecimento que o serviço de atendimento emergência no Brasil, e o serviço público de saúde de uma maneira geral, são extremamente precários. Um problema muito comum, encontrado por equipes de paramédicos ao resgatar uma vítima, é que, depois de realizado o primeiro atendimento no local, tem-se a necessidade de encontrar Emergências com leitos disponíveis. Diversos casos de óbitos são registrados pelo fato da ambulância chegar ao pronto socorro e o mesmo não poder receber a vítima por falta de vagas.
Portanto, o objectivo deste protejo é desenvolver uma aplicação mobile que se comunique, via Internet, com uma base de dados cadastrais de hospitais. Através da interface da aplicação, o socorrista inserirá a especialidade médica necessária (ortopedia, cardíaca, etc) e receberá como resposta as localizações dos hospitais e a quantidade de vagas livres em cada um deles, optimizando, desta forma, o atendimento e preservando a vida do paciente.

O desenvolvimento do projecto será realizado de acordo com o cronograma de actividades descrito abaixo. De forma macro, o projecto será dividido em duas grandes actividades implementação do software para a criação dos formulários de cadastro do paciente e comunicação via Internet, com o sistema de emergência para la selecção dos centros de emergências disponíveis para o atendimento
Desenvolver de uma plataforma para o serviço de pronto socorro baseado em tecnologias IoT,Estudantes de controle e automação Pessoal de pronto socorroSegunda - sexta 8-12, 14-18 a combinar com o estudantepedro Pablo Riascos HenaoMarcoAurelio PeixotoDesenvolvimento da interface gráfica da plataforma, avaliação das tecnologias atuais, quesitos e padrões em telemedicina aplicado ao pronto socorro. Linguagem de programação: Java e Fire base, android.Alunos de engenharia de controle e automação que usaram a ferramenta para desenvolver novas aplicações IoT e telemedicina. Possibilidade de aplicar o produto nas situações reais do pronto socorro.10RelatorioABRILDEZEMBRO
64
38MARACANÃDispositivos facilitadores de prevenção e combate a incêndioTrabalhoO fogo pode destruir sua casa e todos os seus pertences em menos de uma hora, assim como reduzir uma floresta inteira a um monte de cinzas e madeira chamuscada. Ele é também uma arma terrível, com poder de destruição quase ilimitado. O fogo mata mais pessoas a cada ano do que qualquer outra força da natureza. As empresas, por motivos diversos, têm dificuldade de desenvolver e aplicar as normas básicas de prevenção e combate a incêndio. Com isto, seus funcionários e visitantes e/ou até mesmo seu patrimônio estão vulneráveis aos riscos provocados por um incêndio ou por um princípio de incêndio. Este quadro se agrava, cada vez mais, com o aumento do número de equipamentos elétricos instalados nos estabelecimentos, que cresce de forma assustadora e muitas vezes sem nenhum controle da parte técnica sobre as instalações existentes, criando assim, uma probabilidade de ocorrer os sinistros já mencionados. Estas razões aliadas à falta de procedimentos podem dificultar o combate ao princípio de incêndio, caso ele ocorra, permitindo que o mesmo se propague com grande facilidade. Por falta de uma cultura de segurança dentro da maioria das empresas, como instituições de ensino e empresas de “pequeno risco”, o nosso projeto tem o objetivo de criar dispositivos para facilitar o combate a incêndio e de conscientizar as pessoas sobre a proteção e o combate a incêndio. Nosso objetivo é conscientizar cada vez mais as pessoas, com isto, teremos mais possibilidade de prevenir e combater o princípio de incêndio. Além disto, podemos ajudar a criar rota de fuga e planos de escapes dentro do CEFET/RJ e de outras empresas que tiverem necessidade.Conscientização de empresas e instituições sobre prevenção e combate a incêndio.Todos os servidores, alunos e terceirizados do CEFET/RJ e de outras empresas e instituiçõesCefet/RJ Maracanã, 8 horas as 12 horasMyrna da CunhaALEXANDRE MARTINEZ DOS SANTOSSeleção de novos alunos para participar do projeto;
Aula ministrada pela professora Myrna da Cunha sobre prevenção e combate a incêndio;
Leitura de livros e normas de prevenção e combate a incêndio;
Seleção dos alunos que vão ministrar aulas básicas de prevenção e combate a incêndio;
Planejamento de ciclo de palestras para as turmas de primeiro ano do integrado;
Execução de minicurso para a 1BTEL, 1AINFO, 1BSEG, 1BMEC, 1BEL e 1CTEL
Visita aos setores e cursos do CEFET/RJ para divulgação e conscientização sobre o projeto;
Criação de dispositivos facilitadores de prevenção e combate a incêndio (bola extintora), com teste de diversos materiais para a bola; teste de diversos agentes extintores; teste de pressão; teste com fogo e etc. Até chegar na bola extintora mais adequada;
Divulgação do projeto em outras empresas e ONGs;
Avaliação dos resultados obtidos através das aulas mini cursos e palestras
Execução de briefing de segurança, com levantamento das condições do auditório 1; melhoria da segurança no mesmo, instalação de luminária de emergência, colocação de placas de sinalização e distribuição de extintores de incêndio; depois da melhoria do ambiente foram feitas imagens do local, que foram reproduzidas graficamente com geração de imagens para o briefing de segurança; por último foram feitas as gravações. O briefing de segurança ja foi utilizado no auditório 1 na SIPAT 2019;
Execução de rotas de fuga, para esse item os alunos fizeram um cursos de autocad de 40 horas solicitado para a coordenação de desenho, com a finalidade de produzir rotas de fuga para o CEFET/RJ maracanã;
Execução de sinalização de incêndio;
Criação de um jogo educacional voltado para a extinção de incêndios;
Criação de dois extintores um de água funcionando com um chuveiro automático e outro com CO2 funcionando com um arduíno;
Criação de vídeos sobre prevenção e combate a incêndio para o canal de prevenção na internet do projeto;
Minicurso de prevenção e combate a incêndio para os colaboradores da ONG Redes da Maré, no completo da Maré.
Os alunos do projeto aprenderam muito com a prática e conseguiram treinar seis turmas dentro do Cefet/RJ e uma no Complexo da Maré, criando um grupo de pessoas aptas para a prevenção e combate a princípio de incêndio.250Parceria com a Redes da MaréSim, FECTIABRILDEZEMBRO
65
39MARACANÃDivulgação científica e educação: uma abordagem diferenciada em saúde e meio ambiente utilizando os alunos do CEFET/RJ como protagonistasEducaçãoA prática da Divulgação Científica apresenta grande repercussão em muitos países do mundo, através de museus e trabalhos diretamente realizados na Escola. A inserção de textos de divulgação científica como recurso educacional no ensino médio reflete novas tendências curriculares, demonstrando novas concepções sobre o ensino de ciências e biologia e sobre a educação científica. Entretanto, no Brasil, apesar da ocorrência crescente de iniciativas neste campo nos últimos anos, observa-se produção incipiente e ainda longe dos resultados necessários. Desta forma, este trabalho procura gerar e difundir informações científicas de maior qualidade e de fácil linguagem para diferentes públicos, contando com uma visão multidisciplinar e utilizando meios adequados de divulgação. O trabalho será desenvolvido com vistas a alcançar tanto o público interno ao CEFET/RJ quanto o externo, por intermédio de parceiras com escolas, redes sociais e demais canais de comunicação via internet. A escolha das temáticas, assim como, as pesquisas bibliográficas e a discussão dos achados serão conduzidas por grupos de alunos, principais responsáveis pela produção coletiva em conjunto com os professores coordenadores do projeto. O processo de articulação, gerenciamento e produção dos alunos em todas as etapas da presente proposta faz-se necessário para o sucesso do trabalho e alcance dos resultados esperados. Os frutos dessas discussões e produções serão divulgados na forma de textos, vídeos e apresentações gráficas, pelos próprios alunos, nos canais virtuais e em apresentações presenciais, principalmente nas Semanas de Ensino Pesquisa e Extensão do CEFET/RJ em olimpíadas e feiras de ciências e biologia e congressos da área.Fomentar a produção de conteúdos de divulgação científica em Saúde e Meio Ambiente, em especial no que diz respeito às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e a produção e uso de vacinas, por e para adolescentes e jovens, empregando mídias de baixo custo e de elevado poder de disseminação.
Desenvolver ações de educação nos temas saúde e meio ambiente com adolescentes estudantes de escolas públicas.
Formar agentes multiplicadores da informação no ambiente escolar de forma que o conhecimento gerado pelos grupos de pesquisa possam ser divulgados pelo próprios adolescentes.
Estudantes de Escolas Públicas do Rio de JaneiroAs atividades serão desenvolvidas no laboratório da Coordenação de Biologia do CEFET/RJ (Unidade Maracanã) e nas escolas no entorno do CEFET/RJ sempre no turno contrário ao período de aula dos alunos envolvidos. O laboratório é equipado com computadores e bom acesso à internet, permitindo a execução dos trabalhos. Reuniões esporádicas de acompanhamento e planejamento ocorrerão na Fiocruz.Amanda Perse da SilvaGuilherme Inocêncio MatosO projeto "Ciência, sua Danada" (CsD) nasceu com o objetivo de divulgar
o conhecimento científico, comumente tratado como difícil e massante, de
forma mais acessível aos alunos. Buscamos elaborar conteúdos em saúde e
meio ambiente e divulgá-los empregando linguagem jovem, objetiva e
divertida em nossas redes sociais. Assim, apresentamos uma alternativa a
pergunta “Como levar esse conhecimento para fora das universidades?" para
transmitir essas informações de alunos para alunos, prezando o
protagonismo estudantil e incentivando o contato dos estudantes com a
ciência. Pensando nisso, o CsD surgiu para fazer divulgação científica
pelas próprias lentes dos alunos e mostrar que a ciência é muito mais legal
e próxima do nosso cotidiano do que parece. Atualmente, somos um grupo
de estudantes de diferentes cursos do CEFET/RJ, que executa e direciona
os caminhos de atuação. Existente desde 2017, a cada ano trabalhamos com
os temas mais em pauta na nossa sociedade. Em 2019 já falamos sobre
agrotóxicos, vacinas, arboviroses, CRISPR/Cas9 e IST's.
500 pessoas curtem a página no Facebook, Amanda e Guilherme (docentes) atuam diretamente no projeto e a meta de reativar as redes sociais e alcançar um público maior de beneficiados foi atingida.500Mídias SociaisInstagram, Facebook e TwitterABRILDEZEMBRO
66
41MARACANÃEnsino de Robótica para crianças, adolescentes e adultosEducaçãoComo podemos preparar nossa sociedade para empregos que ainda não existem? Esse é um dos desafios mais importantes na área da educação. O avanço de tecnologias como: inteligência artificial, automação, robótica e outras deslocará trabalhadores de seus atuais postos de trabalho e, ao mesmo tempo, criará oportunidades inimagináveis para aqueles que as conheçam e as dominem [1]. Uma das formas de prepará-los para os desafios futuros é através da familiarização com estas tecnologias fazendo com que desde cedo crianças e adolescentes as utilizem como ferramentas para construir através de sua criatividade [2] e que adultos se atualizem sobre as novas tecnologias. A competência digital é destacada nesta discussão, geralmente incluindo uma discussão vívida sobre a integração da computação na educação formal em todo o mundo. Nas últimas cinco décadas vem crescendo o número de plataformas que ensinam crianças e adolescentes a programar e criar jogos no computador. Logo, Alice, Tynker, Scratch e Kodu são exemplos destas ferramentas de ensino de programação para esta faixa-etária [3]. De forma semelhante ferramentas educativas para aprendizagem de eletrônica e de mecânica vêm sendo desenvolvidas pelo mundo. Plataformas como Lego Education, Little Bits, Snap Circuits e Arduino fazem a interface com a eletrônica e Strawbees e Lego fazem a interface com a mecânica. Esses tipos de ferramentas educativas nas aulas possui o objetivo de aumentar a curiosidade de crianças e adolescentes em relação às tecnologias, fazendo com que eles sintam confiança em criar e não somente usá-las de forma passiva, e são mais receptivas a adultos que não possuem base de conhecimento nessas áreas. O movimento Maker é usado como base para a concepção de atividades para a introdução de programação, eletrônica e mecânica na educação. Este movimento engloba programação, robótica, eletrônica, impressão 3D, marcenaria, entre outros e contribui para avanços nas áreas: da educação, aprimorando habilidades pessoais e aumentando o interesse em STEAM (Sciences, Technology, Engineering, Arts and Mathematics); da socialização, permitindo o intercâmbio de experiências; na econômica, estimulando a inovação e o empreendedorismo; no autoconhecimento, permitindo que as pessoas sejam criativas e autônomas na solução de problemas; e, por fim, na democratização da ciência. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, deve-se também possibilitar o acesso à este tipo de educação aos cidadãos que vivem em áreas mais afastadas por meio de sistemas de educação à distância.Desenvolver kits de ensino de robótica e atividades para crianças, adolescentes e adultos.Crianças, adolescentes e adultos.CEFET/RJ, campus Maracanã. Horário: de 8 às 12h de forma a não coincidir com os horários de aula da graduação.Aline Gesualdi ManhãesFabio Augusto de Alcantara AndradeNão foi desenvolvida nenhuma atividade.Não foi iniciado o projeto.0não houveABRILDEZEMBRO
67
43MARACANÃEquipamento de monitoramento móvel para avaliação da eficiência energéticaTecnologia e ProduçãoA cada ano que passa, aumenta a demanda por energia elétrica na instituição de ensino, em função de novos equipamentos que são adquiridos para atender as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Mesmo assim, estudam-se estratégias inovadoras que possam incorporar valores e práticas sustentáveis para um consumo mais eficiente. O equipamento que se deseja desenvolver é de baixo custo, reutilizável e adaptável para monitoramento da eficiência energética de ambientes internos. O equipamento fará leituras de temperatura, de presença, de luminosidade, de forma não invasiva, respeitando a privacidade e sem interferir no uso do ambiente (salas de aulas e de coordenação). Os dados medidos serão enviados, através de uma rede sem fio, para um servidor (computador) que concentrará as informações, permitindo uma visualização centralizada dos ambientes monitorados. A gestão dos dados permitirá a Administração da instituição de ensino criar processos e orientações, bem como de desenvolver uma nova visão de cultura anti-desperdício e de responsabilidade no âmbito do Cefet – RJ. Dentro de uma instituição de ensino, cabe aos gestores e coordenadores disseminarem, junto a sua comunidade, a sustentabilidade, a partir da incorporação de valores e práticas ambientais, sejam observados nos projetos desenvolvidos.A implantação do projeto, mediante o acompanhamento dos resultados para redução dos gastos e menor impacto ambiental, contribuirá para a melhoria da eficiência do órgão público quanto ao uso racional de energia. Promove-se a melhoria contínua de seus processos, a incorporação da manutenção preventiva e a sensibilização de servidores e alunos, colaboradores e visitantes da instituição de ensino com vistas à mudança de conduta.O projeto visa desenvolver um equipamento que meça dados de temperatura, de presença e de luminosidade, a fim de colaborar para a implementação de ações corretivas e políticas de prevenção na instituição de ensinoAlunos (14.000) e servidores (1500) do Cefet-RJSala do Projeto Salas Verdes no Cefet – RJ. Salas de aula .
Horários: 13:00 às 18:00 (4 dias na semana)
Ursula Gomes Rosa MaruyamaMarcio Alexandre Silva FerreiraNo primeiro mês foram feitas reuniões com o co-coordenador para elaborar a lista de materiais a ser comprada. Com os materiais obtidos, iniciaram-se os testes de transmissão dos dados coletados com os sensores (presença, temperatura/umidade e luminosidade) e o kit (ESP8266). Na transmissão foi utilizado o protocolo MQTT, enviando as medidas dos testes para um domínio (iot.eclipse.org) chamado de broker via WI-FI.

Outra reunião foi realizada junto a um representante do departamento de elétrica para discutir a possibilidade de adicionar ao projeto o sensoriamento da rede de um determinado ambiente. Também foi falado sobre o Node-Red, uma ferramenta de desenvolvimento que geraria uma interface mais fácil e acessível para gerenciamento das conexões entre o kit, outros processadores envolvidos e bancos de dados, que seriam implementados futuramente.
O projeto de extensão busca unir o conhecimento de alunos e professores para avaliar a eficiência energética de determinados ambientes através de um dispositivo móvel de sensoriamento. Coletando dados em certas circunstâncias, pode-se dizer se o consumo energético destes ambientes é condizente com o seu uso. Essa ideia tem potencial de ser expandida para mais locais e de tamanhos maiores, contando com aprimoramento em hardware e software dos dispositivos, das redes que compõem a comunicação dos mesmos e mais pessoas envolvidas.50Relato de experiênciaPalestra Sala Verde no Cefet/RJABRILDEZEMBRO
68
44MARACANÃEquipe de Desenvolvimento de Projetos Técnicos-Sociais - SocialWolfEducaçãoA atuação de impacto e responsabilidade social do Ramo Estudantil IEEE CEFET/RJ se dá pela SocialWolf, equipe que visa o desenvolvimento pessoal dos envolvidos com os projetos e o benefício das pessoas impactadas por suas ações. Os projetos da SocialWolf visam estimular o desenvolvimento social dos membros do Ramo Estudantil IEEE CEFET/RJ e também da comunidade ao nosso redor. A equipe se divide em dois projetos: O IEEE na Escola e Projetos Técnicos Sociais.

O primeiro leva os projetos que desenvolvemos dentro do Ramo para as escolas, apresentando-os e ensinando como funcionam. Como os membros da equipe não conhecem todos os projetos com expertise, a equipe sempre leva outros membros do Ramo para as visitas para que possamos apresentar da melhor maneira possível para as crianças e adolescentes. Além disso, fazemos projetos próprios com os alunos, tudo isso para podermos incentivar e despertar interesse do publico infantojuvenil na área de tecnologia.

O outro projeto visa desenvolver projetos técnicos com o cunho social. A equipe se reúne todo semestre para apresentarmos idéias de novos projetos, sendo que se é pesquisado seu impacto social como o principal ponto. Sendo assim, após as pesquisas e tendo em vista o impacto que o projeto terá na comunidade, nós começamos a trabalhar nele. Pode-se citar como exemplo, o desenvolvimento de uma bengala eletrônica para auxiliar os deficientes visuais, que foi feito no último semestre. O projeto pode não ser completamente original, mas queríamos baratear o custo de fabricação para se tornar acessível a um maior público, e conseguimos, ao se comprar uma bengala pronta e modificá-la para que ela possa avisar ao deficiente visual, em forma de vibrações e programada por um microcontolador, que possui algum obstáculo acima da cintura, tendo em vista que esse é o maior problema das bengalas convencionais.
Temos como objetivo o desenvolvimento social dos nossos membros e da comunidade; O IEEE na Escola visa despertar o interesse dos alunos pela engenharia e tecnologia e pela busca de conhecimento. Nosso outro grupo visa usar seus conhecimentos para desenvolver projetos que sejam úteis para nossa sociedade como um todo.Atualmente, como o projeto se divide em duas equipes, a equipe de projetos técnicos sociais tem como públicos-alvo deficientes físico. Já a equipe do IEEE na Escola tem o público-alvo crianças e adolescentes em posição de decidir seus futuros acadêmicos.A equipe possui reuniões semanais no melhor dia e horário para o grupo; Visitas as escolas uma vez por semana e trabalho na sala E-213 3 vezes na semana.Lais Amaral AlvesUm evento chamando CineDebate, o qual passamos o filme Mulan e depois discutimos sobre as temáticas feministas que esse filme aborda, convidando o cefet para ir, homens e mulheres. Aula de robótica durante todo o semestre pra alunos de uma escola de nível Fundamental II na Tijuca. As aulas são de graça e abrange conteúdos de programação em Arduino e Eletrônica Básica. Construção de uma bengala eletrônica e a entregamos para um funcionário do Cefet que possui deficiência visual para que ele possa usar esta q o ajuda a se
locomover melhor. Apresentação dos nossos projetos para um grupo de crianças no Cefet, explicando de forma bem básica como funcionam os foguetes que fazemos, os robôs e os jogos, deixando eles jogarem um pouco no final da visita. Como resultado final do trabalho, foi criado o Student Branch Chapter CEFET/RJ (Cefet/Rj-Centro Federal De Educ Tec Csf Society on Social Implications of Technology Student Branch Chapter) associado ao IEEE.
A atuação de impacto e responsabilidade social do Ramo Estudantil IEEE CEFET/RJ se dá pela SocialWolf, equipe que visa o desenvolvimento pessoal dos envolvidos com os projetos e o benefício das pessoas impactadas por suas ações. Os projetos da SocialWolf visam estimular o desenvolvimento social dos membros do Ramo Estudantil IEEE CEFET/RJ e também da comunidade ao nosso redor. A equipe se divide em dois projetos: O IEEE na Escola e Projetos Técnicos Sociais. O primeiro leva o conhecimento adquirido dentro da extensão
e na faculdade para escolas, para ensinar crianças e adolescentes ao mundo de ciência e tecnologia que muitos não têm acesso. Atualmente, construímos alguns mini projetos simples de robótica, como a Caixa Mágica, que permite diversas interações com o usuário através de sensores, leds e motores. Outro mini projeto é o Otto, um robô que dança, emite sons e desvia de alguns obstáculos. O outro projeto visa desenvolver projetos técnicos com o cunho social. Hoje em dia, estamos construindo uma bóia luminosa para ajudar
pescadores de uma comunidade rural de Maricá. Como os pescadores dessa região tem um método próprio de pesca, essa bóia tem o intuito de ajudá-los na pesca a noite, visto que tal método é muito difícil de aplicar sem luz. Além disso, a comunidade é contra a pesca predatória e presa muito pela ecologia local, e por isso a bóia luminosa é rentável e procura ser o mais ecológico possível, para que os pescadores possam aplicar o projeto em sua comunidade sem se preocupar em agredir o meio ambiente.
70IEEE Student Branch ChapterCefet/Rj-Centro Federal De Educ Tec Csf Society on Social Implications of Technology Student Branch ChapterABRILDEZEMBRO
69
45MARACANÃEquipe de foguetemodelismo RocketWolfTecnologia e ProduçãoOs projetos da Equipe de foguetes RocketWolf, visam o desenvolvimento técnico de seus integrantes a partir da elaboração de foguetes destinados à participação no festival brasileiro de minifoguetes. A equipe atualmente pretende levar 4 foguetes para o festival de Curitiba, nas categorias de 100, 250x100, 500m e 1km de apogeu. E tem o objetivo de progredir cada vez mais nas categorias, elaborando foguetes cada vez maiores.
A equipe se divide em 5 áreas de atuação, sendo elas: Aerodinâmica, Estruturas, Recuperação, Propulsão e Eletrônica. Aerodinâmica é responsável pela estabilidade do foguete e da confecção da coifa e das aletas. Estruturas é responsável pela confecção do corpo e motor do foguete e da alocação de componentes em seu interior. Recuperação é responsável pela confecção do paraquedas e seu método de ejeção do foguete, assim permitindo a recuperação do foguete. Propulsão é responsável pela confecção do motor do foguete. Eletrônica é responsável pela confecção do altímetro e outros componentes eletrônicos do foguete. A Equipe, que conta com a participação de 18 membros, tem se mostrado de extrema relevância para a Instituição, tendo participado do festival brasileiro de minifoguetes como a primeira e única equipe a representar o CEFET/RJ em uma competição do gênero.
A equipe também mantém relações com outras equipes do rio do janeiro buscando a troca de experiências e conhecimento. Tal experiência é importante para o desenvolvimento técnico, acadêmico e social dos membros da equipe.
O principal objetivo do projeto é, além do desenvolvimento técnico dos membros e disseminar a cultura aeroespacial, criar foguetes para disputar competições, aplicando e aprimorando todo conhecimento adquirido em sala de aula.Alunos interessados em tecnologia aeroespacialPrincipalmente no CEFET/RJ, sala E213. O horário pode variar de acordo com os tempos livres dos bolsistas, desde que cumpridas as 20 horas semanais.Helder Manoel VenceslauTestes:
Visando a competição do VI festival brasileiro de minifoguetes em Curitiba, foram realizados os seguintes testes para a construção dos foguetes de 500m e 250x100m:

I) 09/02/2019 – Teste de Voo dos foguetes de 250x100m e 500m realizados em Saquarema. Teste com falha na ejeção do para quedas dos dois foguetes.

II) 25/02/2019 – Teste de Voo do foguete de 250x100m em Saquarema, teste com sucesso em todos os subsistemas. Apogeu de aproximadamente 350m e queda a 120m da base de
lançamento na direção do vento.

III) 24/03/2019 – Teste de Voo do foguete de 250x100m em Saquarema, teste com sucesso, porém com ejeção prematura do paraquedas.

IV) 31/03/2019 – Teste de Voo do foguete de 500m em Saquarema, teste com sucesso.

Buscando melhorias a serem implementadas no último projeto do foguete de 500m usado no festival de Curitiba:

I) 19/01/2019 – Teste estático do motor do foguete classe H realizado na sede campestre do Clube de Engenharia. Foi realizado apenas um teste com sucesso.

Competições:

I) 26/04/2019 - 1/05/2019 – VI festival brasileiro de minifoguetes em Curitiba, no qual levamos dois foguetes para as categorias de 250x100m e 500m.

II) 9/11/2019 – Participação na 13ª Mostra Brasileira de Foguetes da OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e astronáutica).

No período de 02/2019 até 04/2019 a RocketWolf esteve constantemente se preparando para o desenvolvimento e ajustes dos foguetes de 250m e 500m que foram usados na competição.

No período de 05/2019 até 08/2019 estivemos trabalhando no desenvolvimento do projeto do foguete de 3km (desenho 3d, simulações, etc) para a competição do próximo ano.

No período de 08/2019 até o presente momento estamos no processo de construção e montagem do foguete de 3km. Trabalhando com laminação de compósitos para a estrutura do foguete, testes nas placas eletrônicas desenvolvidas e cozimento dos propelentes que serão usados no próximo teste estático do motor do foguete.
Como impactos das ações desenvolvidas mencionamos o desenvolvimento de um pensamento aeroespacial entre os discentes e docentes envolvidos no projeto e o estabelecimento de metas específicas relacionadas com a atividade de foguete modelismo.
A principal meta proposta para este terceiro ano do projeto foi participar do VI Festival Brasileiro de Minifoguetes em Curitiba, embora o resultado das duas categorias não tenham sido muito bons, logo após o festival começamos o projeto do novo foguete de 3km para o próximo festival.
Após o festival recebemos ainda o convite para levar um foguete de demonstração de apogeu de 300m para a MOBFOG, mostra brasileira de foguetes, organizada pela OBA. Não tivemos um bom resultado na mostra, com o foguete apresentando instabilidades, porém foi satisfatório visto que o convite foi recebido um pouco em cima do prazo e não realizamos todos os testes que gostaríamos de realizar.
150Perspectiva de geração de um artigo de revista para o próximo ano.ABRILDEZEMBRO
70
47MARACANÃEquipe de Robótica WolfBotzTecnologia e ProduçãoOs projetos da Equipe de Robótica WolfBotz visam o desenvolvimento técnico
de seus integrantes a partir da elaboração de robôs destinados à participação
em competições de robótica, como a Winter Challenge, maior competição de
robótica da América Latina, a IronCup, e o TRRJ(Torneio de Robótica do Rio
de Janeiro), que foi organizado pela própria equipe no último ano. Além disso,
os robôs desenvolvidos também são utilizados para apresentações em
Congressos Tecnológicos, como a RNR (Reunião Nacional dos Ramos), e
também em projetos sociais, desenvolvidos pelo próprio Ramo Estudantil IEEE
CEFET/RJ, para a demonstração dessa tecnologia para crianças de baixa
renda.

A Equipe se divide em quatro projetos, destinados à três categorias diferentes
de competição: Seguidor de Linha, na qual o robô tem como principal objetivo
seguir a linha de um percurso pré-determinado pela competição, no menor
tempo possível; Sumô-Mini, cujo principal objetivo é mover o adversário para
fora do ringue de combate; Combate, onde o objetivo é derrotar o oponente, os
robôs podem ter praticamente qualquer arma, só não. Cada luta dura 3 minutos
e pode ser vencida por nocaute, caso algum dos competidores fique imóvel por
dez segundos. Se o tempo acabar, a decisão cabe aos juízes, que avaliam
agressividade e danos causados.

Dentro de cada projeto, as equipes se subdividem em três áreas de atuação:
eletrônica, área responsável por toda a parte de hardware do robô, desde a
elaboração do layout dos circuitos eletrônicos até a sua confecção; mecânica,
área responsável pela elaboração do chassi em software 3D até a sua
construção física; e programação, área responsável pela programação do
microcontrolador utilizado nos robôs, assim como a criação de métodos e
dispositivos que facilitem a sua utilização.
A Equipe, que conta com a participação de em torno de 40 membros, tem se
mostrado ser de extrema relevância para a Instituição, tendo participado da
Winter Challenge por três anos seguidos, 2016, 2017 e 2018, do HackTudo
2018, da CRR (Copa Rio de Robótica) de 2018 e da TRRJ de 2018. Tais
experiências foram importantes para o desenvolvimento técnico, acadêmico e
social dos membros da equipe, além de divulgar o nome do CEFET de forma
Regional e Nacional.
O principal objetivo do projeto é, além do desenvolvimento técnico dos
membros, criar robôs para disputar competições regionais, nacionais e
internacionais, aplicando e aprimorando todo conhecimento adquirido em sala
de aula de uma maneira prática.
Alunos interessados em tecnologia e que desejam aprimorar seus conhecimentos dentro da área de atuação do projeto de extensão.CEFET/RJ, sala E213. O horário pode variar de acordo com os tempos livres
dos bolsistas, desde que cumpridas as 20 horas semanais.
Alexandre Silva de LimaAndré Luis Costa CanellaA Equipe de robótica Wolfbotz visa apresentar a comunidade seus projetos relacionados a competições. Nos baseamos em criar robôs que possam ser úteis para comunidade, usando os conhecimentos obtidos na faculdade e com os nossos orientadores. O conhecimento é repassado para todos através de minicursos que visam mostrar a todos que a união de diversas aresta, como mecânica, eletrônica e programação, assim, será possível além de competir nacionalmente e internacionalmente, repassar todo o conhecimento pesquisado a todos. Além disso, apresentamos nosso projetos em escolas públicas de nível fundamental e básico, para assim, mostrar todos os nossos conhecimentos e resultados nas competições nacionais e internacionais. A equipe atualmente possui sua área social, que enquadra todos os membros, visando apresentar os projetos para a comunidade e outras que pesquisam e executam projetos como Mini-sumô, Combate e Seguidor de Linha. Obtivemos 2º lugar na IRONCUP 2019, com o combate, 1º lugar na SMILE 2019, com o Mini-sumô e 2º e 3º lugar também no mini-sumo no 2º Salão de Robótica. A parte competitiva obteve esses resultados e além disso, fomos contemplados com uma honraria do IEEE mundial acerca do enquadro no capítulo RAS, do próprio IEEE. Esse capítulo visa demonstrar a comunidade a robótica, sendo completamente enquadrado com nosso projeto.O impacto se deu de forma coerente com o projeto. Enquadrou-se as diretrizes para apresentar a comunidade os projetos de robótica e ensinar aos mesmo como foram feitos. Atualmente possuímos, aproximadamente, 60 membros dos cursos de nível superior, como forma contínua de trabalho. Desenvolvemos esses com pesquisar sobre as 3 áreas, mecânica, eletrônica e programação e aprendizado em como repassar esses conhecimentos. O outro foco de população afetada diretamente, se baseia em alunos de ensinos fundamental e básico, nos quais são apresentados pelos membros a robótica e a todas as nossas áreas desenvolvidas. Além de ensino em escolas públicas, de nível fundamental e básico, motivamos alunos do ensino técnico do Cefet/RJ a seguir nas carreiras técnicas, para que assim, possam desenvolver de forma contínua a robótica. Os orientadores são peças fundamentais nos nossos projetos, ja que esses podem passar conhecimentos e resolver problemas antes irresolúveis para nos. Recebemos uma Moção de Louvor do Cefet, mostrando que as atividades estão no caminho certo. Conseguimos, portanto, motivar alunos da graduação e técnico do Cefet/Rj e alunos de escolas públicas de todo Rio de Janeiro.550Relato de experiênciaRAS Chapter - IEEEABRILDEZEMBRO
71
48MARACANÃEstação de reuso de águas pluviais - projeto pilotoTrabalhoSempre é bom lembrar que sem água não haveria vida em nosso planeta, por isto, a água tem um grande valor ambiental, social e também econômico. Sabemos que aproximadamente 70% da superfície da terra são constituídos pela água, mas que somente 2,5% desta água são potáveis, ou seja, existe uma quantidade muito pequena de água disponível e própria para o consumo. Além disto, sem os recursos hídricos vários tipos de atividades econômicas ficariam prejudicados, como a geração de energia elétrica, a produção agrícola e vários tipos de indústrias. Entendemos então que a água é fundamental para a nossa qualidade de vida, mas não é infinita. Se estes recursos são escassos, precisamos aprender a utilizá-los somente quando ele não pode ser substituído, temos que aprender a economizar para não faltar, e devemos aprender a reutilizar água. E este é o objetivo do nosso projeto, economizar água dentro do CEFET/RJ maracanã, e se possível em outros campi. Sabemos que já existem várias ações sendo desenvolvidas dentro do CEFET/RJ campus maracanã para promover o desenvolvimento sustentável, por este motivo vamos nos concentrar no reuso de águas pluviais. Nosso projeto visa conscientizar alunos, servidores e terceirizados, utilizando para isto, a estação de reuso de águas pluviais. No primeiro ano do projeto, verificamos os melhores pontos para capitação da água pluviais, se estes pontos também são adequados para o reuso de água, fizemos um projeto para coleta de água de chuva e criamos uma estação de reuso de águas. Neste ano temos o objetivo de economizar água através da utilização desta estação de reuso de água pelos profissionais de manutenção, limpeza e jardinagem entre outros. E a partir desta utilização vamos divulgar e criar uma conscientização sobre a importância da reutilização de forma correta, ou seja, não utilizando de água potável onde não é necessário. Temos certeza da economia que vamos proporcionar para o CEFET/RJ, mas para criarmos indicadores, colocamos um hidrômetro na saída da água com o intuito de monitorarmos a quantidade de água utilizada. Com a estação e os dados coletados, vamos conseguir conscientizar mais pessoas e além dos outros campi, desenvolvendo assim, uma cultura ambiental mais adequada.Conscientização a comunidade do CEFET/RJ sobre a importância da água e outros coletores de reuso de águas pluviais dentro do CEFET/RJ maracanã e nos outros campi.

Todos os alunos dos cursos técnicos, servidos e terceirizados do CEFET/RJ.Cefet maracanã, sala 103; de 8 as 12 horasAlexandre Martinez dos SantosMyrna da Cunha• Seleção da equipe de alunos voluntários para desenvolver o projeto, contando com alunos de segurança do trabalho;
• Controle do uso da água da caixa;
• Leitura de livros e normas pertinente ao projeto;
• Execução de palestras para os alunos sobre reuso de águas pluviais pela empresa Unicomb;
• Oficina para execução de jardineiras de PVC, com corte e pintura dos mesmos;
• Medição da qualidade da água da caixa;
• Execução de horta no canteiro próximo a caixa de água de reuso;
• Execução de palestra e oficina de Hortas Sustentáveis para pequenos espaços;
• Execução de questionário com os funcionários das empresas de conservação, de jardinagem e com servidores do CEFET/RJ sobre reuso de águas pluviais;
• Levantamentos dos pontos para captação de água dentro do CEFET/RJ, para criação de novos coletores;
• Levantamento de ponto de utilização de água de reuso dentro do CEFET/RJ;
• Divulgação e conscientização de alunos, servidores e terceirizados;
• Criação de aulas para conscientização dos funcionários das empresas de conservação e jardinagem;
• Criação de um grande jardim vertical;
• Instalação de um sistema de Arduíno para automatizar a utilização da água para o jardim vertical;
• Instalação de um sistema de energia solar e uma bomba de 12 V para pressurizar a água da caixa;
• Participação na Expotec;
• Pintura do ambiente de jardim vertical, para criação de um local voltado para a melhor qualidade de vida;
• Criação de um sistema para carregar os aparelhos de telefonia moveis utilizando energia solar;
• Criação de um filtro para melhorar a qualidade da água;
• Manutenção dos jardins;
• Manutenção da caixa de água.
Aconteceu uma grande mobilização entre os alunos e professores para melhorar o ambiente onde vivemos, e isto, provocou uma melhora no ambiente.100nãoABRILDEZEMBRO
72
50MARACANÃEstimativa de custos de obras públicas sob a ótica de associações comunitáriasTrabalhoO Projeto em pauta tem o objetivo de levar formação e informação sobre estimativas de custo em obras e serviços públicos às associações de moradores e outras associações comunitárias similares. De posse dessa formação, lideranças comunitárias terão a possibilidade de estimar o valor de suas reivindicações em comparação com os orçamentos públicos, bem como avaliar de forma crítica os valores dispendidos com dinheiro público nas inúmeras benfeitorias e serviços prestados pelo poder público. Apenas para ilustrar, associações de moradores e lideranças comunitárias estarão aptas a criticar o valor de uma obra de saneamento em suas ruas, pavimentações, áreas de lazer, merenda escolar, serviços de saúde e serviços diversos.
O envolvimento dos alunos bolsistas se dará com a formação pessoal, prevista em nossos cursos técnicos, e com visitas e contatos com associações que se mostrarem interessadas no tema. O formato de interação poderá acontecer com palestras, cursos presenciais ou comunicação à distância, com utilização de informática.
O desenvolvimento cronológico prevê dois meses de formação dos alunos multiplicadores, dois meses de divulgação e contatos em vários bairros e quatro meses de difusão de conhecimentos específicos em orçamentos e estimativas de custo. Ao final do Projeto será feita uma avaliação dos rumos e dos objetivos alcançados.
Passo a passo com o desenvolvimento do Projeto, pode-se prever a interação dos alunos técnicos com o mundo do trabalho do ponto de vista da sociedade organizada; não se pode afirmar que haveria mercado de trabalho a ser ocupado mas uma iniciativa de serviços técnicos a serem prestados em continuidade ao Projeto, disseminado de forma contínua e aumentado em abrangência geográfica.
Como objetivo adicional, pretende-se colocar a instituição CEFET-RJ à frente de um Projeto comunitário de difusão de conhecimento para as camadas da sociedade alijadas das decisões sobre os orçamentos e investimentos públicos.
Difusão de conhecimento técnico, hoje restrito aos meios acadêmicos ou profissionais específicos.Organizações populares e cidadãos associados.Nos dois primeiros meses, instalações do CEFET, em horário de contra turno dos alunos; nos seis meses seguintes, visitas às associações e supervisão EAD.Carlos Alberto Reis RochaReuniões semanais para treinamento dos alunos; divulgação por telefone, correio eletrônico e internet; produção de vídeo para mini curso EAD.Os impactos e resultados foram positivos para os alunos participantes do Projeto e para os participantes do mini curso na semana de extensão, com abrangência em torno de 20 discentes.
O principal resultado, para o público externo nas associações comunitárias, não se mostrou positivo, com retorno de apenas 2% de interessados, dentre 400 associações cadastradas no Rio de Janeiro.
Um resultado futuro ainda não pode ser medido pois será implementado o mini curso EAD, agora no mês de dezembro, com difusão pela internet.
25Mini curso EAD, a ser disponibilizado pela internet.Mini curso via facebook e youtube.ABRILDEZEMBRO
73
53MARACANÃEventuras - Comissão Organizadora de EventosEducaçãoOs eventos ao longo do tempo transformaram-se em estratégias de fundamental importância, permeando a comunicação dirigida, as diferentes áreas do conhecimento, as celebrações entre inúmeras outras.
Caracterizados por atividades ou acontecimentos previamente planejados direcionados a um determinado público-alvo, os eventos requerem cada vez mais um planejamento meticuloso, uma organização complexa, rica em detalhes a serem observados dada a singularidade de cada realização.
A Eventuras é uma comissão dedicada ao planejamento, organização e realização de eventos, com vistas a fomentar a realização de eventos na instituição que propiciem maior interatividade entre a comunidade interna do Cefet/RJ e a sociedade, de forma interdisciplinar em âmbito tecnológico, científico, artístico-cultural e social.
Com base nos saberes tradicionais e sua interligação às dinâmicas e práticas concernentes ao segmento do turismo de eventos, esta comissão busca aprimorar o intercâmbio de conhecimento e expertises, por meio das diferentes tipologias de eventos: rodas de conversas, palestras, encontros, mini cursos, exposições, festas e diversos outros, estreitando assim os laços com a sociedade.
Para que um evento tenha seus objetivos e público alvo alcançados faz-se necessário que o planejamento seja pautado em etapas bem definidas, sendo elas: concepção, pré-evento, evento e pós-evento e uma equipe comprometida com estas atividades, como se propõe a Eventuras neste projeto de extensão.
Somados ainda aos conhecimentos das demais disciplinas, enfatizando a interdisciplinaridade, suas contribuições para estas práticas e a sustentabilidade do turismo de eventos.
Compor uma comissão capacitada ao planejamento, organização e realização de eventos de diversas tipologias.Comunidade interna e externaCampus Maracanã - manhã - tarde, podendo estender a noite, a depender de cada evento proposto.Fernanda Rosa dos SantosOrganização da estrutura em comissões (de negociação à divulgação) e
realização de pesquisas sobre manifestações da cultura popular e eventos.
Primeiro evento foi baseado em um dos critérios imperativos no turismo, a
hospitalidade, neste sentido foi realizado um Bailinho de Carnaval, em atenção a
uma das principais manifestações da cultura popular brasileira e com o objetivo
de acolher e agregar os calouros e demais alunos.
Para o segundo evento foi feita uma pesquisa a respeito de outra manifestação
da cultura popular, a Festa Junina, em parceria com a monitora da disciplina de
MCP. E a partir daí foi organizada uma festa "agostina", dada a inviabilidade de
calendário para a realização no mês de junho. Esta festa foi totalmente
custeada pela verba arrecadada pela Comissão com a venda de rifas e o apoio
concedido por meio de doações de empresas e pessoas físicas parceiras e o
empréstimo de equipamentos de som e utensílios de alimentos & bebidas.
Durante a festa foram desenvolvidas atividades de animação características
desta manifestação, bem como o resgate da Dança da Fita e a alimentação
trouxe produtos típicos da culinária junina. Neste evento a Comissão contou
com a participação de alunos de diversos cursos além de turismo.
Ao longo do segundo semestre foram feitas pesquisas com relação à temática manifestações populares nacionais e internacionais, porém com o contingenciamento as atividades práticas, incluindo trabalho de campo foram suspensas, restando a Comissão Eventuras a ampliação do conhecimento, mas sem a execução como era o objetivo inicial do projeto. Mas ainda assim com todos os percalços o projeto foi extremamente útil, considerando que seus integrantes puderam associar os conhecimentos adquiridos à disciplina de Turismo em Atrativos Culturais, cursada pela turma no 3º ano do curso técnico em andamento.
O impacto principal é uma melhor formação de um profissional guia de turismo, capaz de compreender melhor o universo de seu público-alvo, valorizar as relações interpessoais e a interculturalidade. Desenvolver o respeito pelo ser humano, seus hábitos, costumes, religião entre outros aspectos muitas vezes abordados de forma individualizada.
A valorização e a identificação com a sociedade e suas manifestações, o reconhecimento do patrimônio nacional, muitas vezes depreciado em função do estrangeirismo exacerbado.
230ABRILDEZEMBRO
74
54MARACANÃExtração de testemunho em placa de concretoTecnologia e ProduçãoTradicionalmente as construções brasileiras são realizadas em concreto armado. De acordo com a Associação Brasileira de Normais Técnicas (ABNT), o controle tecnológico do concreto envolve o controle do material constituinte, bem como o concreto fresco, por meio de ensaios padronizados.

Quando essas estruturas apresentam patologias ou quando durante a construção o controle de qualidade foi ineficaz ou inexistente, são realizadas inspeções para verificação da qualidade do concreto. Essas inspeções podem ser realizadas visualmente, ou sob forma de controle tecnológico. Uma das formas de controle existente é a extração de testemunho.

A extração de testemunho em estruturas convencionais de concreto armado deve ser realizada para a verificação da resistência axial do concreto. Por se tratar de um método destrutivo de ensaio, deve ser evitado, minimizando os danos à estrutura. A quantidade de testemunhos extraídos deve ser a menor possível, mas em porção suficiente para garantir uma análise correta quanto à segurança da construção.

A extração das amostras é executada somente mediante aprovação de um engenheiro responsável, além da realização prévia de verificação da segurança estrutural da peça a receber tal interferência. Essa verificação é realizada calculando-se o fck estimado a partir dos resultados dos ensaios nos corpos de prova moldados.

O resultado de conformidade ou não conformidade da amostra de concreto extraída influencia diretamente na aceitação da estrutura. Por isso, exige-se rigor e cautela durante os ensaios, de modo a mitigar possíveis alterações no resultado causadas durante as operações de extração e laboratoriais, que influenciam na redução da resistência legítima do concreto.

As normas brasileiras são bastante rigorosas no que se refere ao controle tecnológico do concreto estrutural e cabe ao engenheiro civil conhecê-las e zelar pela sua aplicação. Assim pretende-se, com este trabalho, tratar sobre formas de controle tecnológico de concreto já endurecido, mais especificamente da extração de testemunho, métodos e cuidados de acordo com o estabelecido na NBR 7680-1 (ABNT, 2015).
Aprimorar o conhecimentos dos alunosEstudantes de engenhariaTarde\noite. CEFET MaracanãAmaro Francisco Codá dos SantosDosagem do concreto para fck =20MPa, Concretagem e extração dos testemunhos.Atingiu toda a turma da matéria de recuperação estrutural da engenharia civil30 pessoasABRILMAIO
75
55MARACANÃFolha CefetComunicaçãoO projeto de extensão Folha Cefet surgiu no ano de 2015, com o propósito de desenvolver e manter um jornal digital voltado para toda a comunidade escolar do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET-RJ). O jornal Folha Cefet vem sendo desenvolvido, desde então, com a efetiva participação de estudantes dos diferentes cursos e turmas do Ensino Médio Integrado. No que diz respeito ao ensino de língua materna, o trabalho com o jornal ganhou novos contornos e maior destaque com a renovação do currículo e dos métodos de ensino sugerida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (BRASIL, 1998) e pela ampliação do debate sobre o ensino de linguagem amparado na teoria dos estudos de gêneros textuais/discursivos (DOLZ & SCHNEUWLY, 2004) e dos letramentos (KLEIMAN, 1995; SOARES, 1998; ROJO, 2009). Os projetos, sobretudo na forma de projetos de letramento (KLEIMAN, 2000), constituem um modo efetivo de colocar em prática o ensino de linguagem da forma como tem sido concebido na literatura recente, tendo em vista que os mesmos propiciam o trabalho com os gêneros textuais/discursivos, potencializam nos alunos a possibilidade de protagonismo social, além de poderem abranger com naturalidade vários letramentos que circulam socialmente. Ressalta-se que o Folha Cefet tem como objetivos específicos possibilitar aos alunos uma imersão no estudo de variados gêneros textuais que compõem um jornal; oportunizar aos alunos a participação ativa, como autores, na elaboração do conteúdo a ser veiculado pelo jornal; valorizar a produção escrita dos alunos por meio da divulgação digital e impulsionar a participação da comunidade em diferentes ações pedagógicas, científicas e culturais promovidas pelo campus. Hospedado na plataforma wikijornal (http://www.wikijornal.com/folhacefet/), o Folha Cefet, entre os anos de 2015 e 2018, teve seu foco voltado para o campus Maria da Graça. Como fechamento desse primeiro quadriênio de atividades do projeto, foi publicado um artigo em periódico de extensão (acessível em: https://www.revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/56340/32684). Neste ano de 2019, iniciando uma nova fase, o projeto será implantado no campus Maracanã e buscará promover uma ação extensionista intercampi, articulando as duas unidades: Maria da Graça e Maracanã. Essa articulação reforça o princípio colaborativo que vem orientando as atividades do Folha Cefet desde a sua criação. Em 2019, o Folha Cefet pretende estabelecer, ainda, uma parceria com o jornal O Dia para a promoção de cursos e palestras de extensão no âmbito dos princípios básicos do jornalismo.
Possibilitar aos alunos uma imersão no estudo de variados gêneros textuais que compõem um jornal; oportunizar aos alunos a participação ativa, como autores, na elaboração do conteúdo a ser veiculado pelo jornal; valorizar a produção escrita dos alunos por meio da divulgação digital e impulsionar a participação da comunidade em diferentes ações pedagógicas, científicas e culturais promovidas pelos campi.
Estudantes do ensino médio integrado, servidores e famílias.Reuniões presenciais serão agendadas no turno da manhã e/ou da tarde, no laboratório de informática. Além de atividades presenciais, faremos uso de discussão on-line, por meio da plataforma wiki.ANDREZA BARBOZA NORANo ano de 2019, foram publicados 22 artigos no site do Folha Cefet mantido na plataforma wikijornal. Além da produção de artigos, foram realizadas reuniões de orientação com vistas a preparar os estudantes para a divulgação das matérias no jornal. Foram publicadas duas edições impressas do Jornal Folha Cefet e também houve a realização de uma oficina de redatores no primeiro semestre no campus Maria da Graça. Na semana de extensão, foi apresentado o pôster do projeto. Ao longo de todo o ano foi promovida a cobertura de atividades desenvolvidas no Cefet-RJ com publicações nas redes sociais do projeto.


O Folha Cefet vem se tornando um importante canal de divulgação das atividades científico-culturais no âmbito do Cefet-RJ. Por meio do jornal on-line, conseguimos favorecer não somente a interação entre os os diferentes segmentos da instituição, como também propiciar espaço para o debate de questões que permeiam o cotidiano da escola e promover a divulgação de diferentes atividades e ações realizadas por diferentes campi.
46198 leituras / 500 jornais impressosArtigoR. UFG, Goiânia, v. 19, 1-12, e-56340, 2019. DOI: 10.5216/revufg.v19.56340ABRILDEZEMBRO
76
56MARACANÃFórmula Drone - SAE BrasilEducaçãoDesde 2017, o CEFET/RJ participa da competição de cunho educativo, voltada para estudantes de nível médio, patrocinada pela SAE Brasil, denominada Fórmula Drone. A equipe do CEFET/RJ, formada por alunos de diversos cursos técnicos, mas em especial do curso técnico de Informática, participou das edições de 2017 e 2018, sendo a única equipe no Brasil que ganhou prêmios em ambas edições (5o lugar em 2017 e 4o lugar em 2018). A competição envolve gerencia de projetos, capacidade de trabalhar em equipe, conhecimentos técnicos de informática e eletrônica, formação empreendedora, trabalho com marketing e, acima de tudo, diversão. A competição consiste em montar um VANT (Veículo Aéreo Não-Tripulado) ou drone, por conta própria da equipe, construir uma relatório sobre a montagem e testes, testar o drone em voo, executar tarefas associadas a voos e resgastes e apresentar o trabalho diante de um equipe internacional de juízes, representantes das áreas educativas e comerciais, associadas a indústria aeronáutica. A SAE Brasil é a organização não-governamental responsável por outras competições tecnológicas, tais como a BAJA, a AeroDesign entre outras. A competição tem cunho educativo e não é uma competição predatória, já que ela prima pelo carácter didático e escolar, ensinado de forma real, que competir é muito mais produtivo que ganhar . Desde 2017, 45 alunos do CEFET/RJ foram envolvidos no projeto, participando desde as áreas tecnológicas, até as áreas de gerência de projetos e marketing . Devido a sua característica continua e especial, essa competição é tratada pelo grupo de Robótica do Maracanã (que é um grupo livre de alunos e professores do CEFET/RJ envolvidos em múltiplos projetos de extensão, ensino e pesquisa sobre robótica), como uma competição a parte de todas as outras de TI. Vários alunos envolvidos já conseguiram estágio e até emprego por estarem envolvidos nessa competição, por isso esse projeto de Extensão tem um grau de grande importância entre os alunos do Técnico.Participar do Fórmula Drone, adquirindo conceitos de várias tecnologias, sociais e interativosAlunos do Técnico do CEFET/RJPavilhão de Informática da Unidade Maracanã, horarios diversosJOAO ROBERTO DE TOLEDO QUADROSTreinamento, oficinas e e participação em conoeticao tecnoligica especializada45 estudantes , 4 professores e 1 colaborador externo87Relato de experiência, Premiacoes na OBI, honra ao meritoCertificado de Honra Ao mérito na OBIABRILDEZEMBRO
77
57MARACANÃGRILA / FABRINCAR: na velocidade da imaginaçãoTecnologia e ProduçãoMETROLOGIA é a ciência das medições e suas aplicações. É um conhecimento muito importante no desenvolvimento tecnológico e está, de alguma forma, presente em todas as outras ciências. O presente trabalho GRILA, que vem sendo desenvolvido desde o final do ano de 2013, pretende despertar nos estudantes o entendimento sobre os impactos da Metrologia e do trabalho em equipe nas suas atividades do cotidiano ou no âmbito profissional.

Neste ano, o projeto GRILA desdobra-se no FABRINCAR - NA VELOCIDADE DA IMAGINAÇÃO – e destaca a conexão entre a Metrologia com a construção de um modelo automobilístico, no qual é necessária a realização de vários processos de medição. Além disso, há os padrões utilizados na montagem de partes básicas do mesmo como no desenvolvimento do projeto, juntamente com a fabricação do chassi e outos componentes. Também é necessário que os instrumentos de medição utilizados sejam calibrados por laboratórios acreditados pela Cgcre/ Inmetro, de forma que assegurem a rastreabilidade e a confiabilidade dos resultados de medição. Estes últimos têm importância fundamental dentro da cadeia metrológica, mas, muitas vezes, são desconhecidos e negligenciados pelos profissionais que se utilizam de instrumentos de medição nas suas atividades profissionais, visando uma aplicação específica.

O GRILA/FABRINCAR – NA VELOCIDADE DA IMAGINAÇÃO será realizado no primeiro ano do Curso Técnico de Mecânica, envolvendo todos os estudantes das turmas 1A e 1B, como parte das atividades da disciplina METROLOGIA. As atividades serão contempladas em um procedimento operacional descrevendo todos os passos a serem seguidos pelas equipes, incluindo a construção de um modelo automobilístico, que sirva como demonstração de grandezas físicas, objeto de interesse, e sua experimentação. Também, prioriza-se a adoção, em todas as etapas estabelecidas, dos conceitos associados ao Ciclo de Melhoria, denominado P-D-C-A.

Inspirado no Maker Movement, Problem-based Learning e no S.T.E.A.M, os estudantes serão estimulados a desenvolverem um modelo automobilístico, utilizando a tecnologia Arduíno. O resultado final do trablaho seguindo os princípios metrológicos, será avaliado quanto a qualidade do trabalho apresentado, a eficiência do carro e a organização do trabalho em grupo, os quais serão colocados a prova em uma competição durante a SEPEX 2019.

Paralelamente, planeja-se disseminar esta experiência produzindo um kit com instruções para que outras escolas possam realizar prática semelhante de estimulo a criatividade dos seus alunos.

Desenvolver nos estudantes do curso técnico de nível médio do CEFRT/RJ o conhecimento sobre METROLOGIA, a “ciência das medições e suas aplicações”, por meio do desafio de construção de um modelo automobilístico, fortalecendo a compreensão sobre os processo de construção mecânica, por meio de trabalho em equipe.Estudantes dos cursos técnicos de Mecânica de nível médio do CEFET/RJ.As atividades serão realizadas no contra-turno no LAMDI, LABIM e Sala de ProjetosSidney Teylor de OliveiraNo início do ano letivo de 2019, foi apresentada aos estudantes das turmas 1AMEC e 1BMEC a proposta de desenvolver um artefato, com objetivo de mensurar uma determinada grandeza (por exemplo: torque, massa, pressão) relacionada a um modelo automotivo construído também por eles. Com um sistema baseado na plataforma Arduino. Os insumos necessários para o desenvolvimento do projeto definidos pro cada uma das equipes. As atividade foram estruturadas com base na abordagem STEM e PBL.

Desde o início do processo de construção, os estudantes tiveram suporte da coordenação do projeto que também participou desenvolvendo seu próprio modelo. Os coordenadores elaboraram um procedimento operacional para que os participantes pudessem ter um guia de desenvolvimento da atividade. Foi aplicada um rígido processo de documentação dos componentes utilizados, para que ao final fosse possível analisar o desenvolvimento tanto coletivo quanto individual de todos. No caso do projeto do carro elétrico FABRINCAR, foi utilizado o software FUSION 360. O projeto foi apresentado durante a feira SEPEX 2019 realizada no campus maracanã do CEFET/RJ, em outubro, onde alunos e coordenadores apresentaram seus protótipos.
Nesta tarefa os alunos foram integralmente protagonistas no desenvolvimento dos projetos, marcado por uma forte presença do trabalho em equipes, tendo a oportunidade de se desenvolver individualmente e aprender novos conhecimentos ligados a gestão, liderança, eletrônica, mecânica e muitas outras áreas que com toda certeza contribuíram de alguma forma com o seu desenvolvimento profissional e humano. Como uma das metas do projeto era o desenvolvimento e o aprendizado dos estudantes, pode-se afirmar que os objetivos foram atendidos com êxito.Além dos 70 estudantes das turmas 1A e 1B, de Mecânica, também foram foram impactados os visitantes do estande, durante a EXPOTEC.9 instrumentos de medição (artefatos) e 5 projetos de carro elétrico, desenvolvidos no FUSION 360Os artefatos foram apresentados na EXPOTEC 2019, bem como divulgados na página https://www.facebook.com/grilacefetrj/.ABRILABRIL
78
58MARACANÃGrupo de Pesquisa e Desenvolvimento Energético - WolfPowerTecnologia e ProduçãoA equipe tem por objetivo o desenvolvimento de projetos de geração de
energia com métodos inovadores, buscando soluções para a problemática do grande uso de fontes de energia não-renováveis no Brasil, com.projetos que usem fontes limpas de energia, mais eficientes energeticamente e/ou focados em potência. A equipe também tem por objetivo desenvolver seus membros através dos projetos técnicos desenvolvidos, aperfeiçoando habilidades como de gestão de pessoas e de projetos, trabalho em equipe e responsabilidade, trazendo um tratamento parecido com o de um ambiente empresarial. Além de dar a oportunidade de por em prática o que se é aprendido em sala.

Nossa equipe já desenvolveu o Gravity Light (geração de energia que usa a
gravidade), LVDC (Projeto de energia solar que gera baixa tenção e corrente
contínua) e Green Boat (barco capaz de coletar dados da água avaliando a
poluição e alimentado por energia solar), todos apresentados na EXPOSUP.

Neste ano pretendemos desenvolver um carro elétrico mais eficiente
energicamente para a Eco Marathon da Shell, que é uma competição anual patrocinada pela Shell, voltada para o design e construção de veículos que desenvolvam a melhor eficiência em consumo de combustível, nas categorias Gasolina, Etanol e Bateria Elétrica. O princípio da corrida é desenhar e construir um veículo que utilize a menor quantidade de combustível para viajar a maior distância possível. E, também, e um tapete capaz de gerar energia quando pisam nele, semelhante a piezoeletricos, mas usando uma nova tecnologia totalmente desenvolvido pela equipe.
O desenvolvimento de um gerador de energia totalmente limpo e renovável e
um carro elétrico mais eficiente para a Eco Marathon da Shell.
Alunos da graduação para o seu desenvolvimento. Mas o CEFET como um todo irá interagir com o projeto do tapete uma vez que queremos instalá-lo no campus. E a sociedade como um todo poderá colher os frutos dessas pesquisas.Calcula-se a necessidade de 20 horas semanais, sem horário fixo, a se
desenvolver na sala E-213, inicialmente.
Mauro Sandro dos ReisMamour Sop NdiayeConcepção Inicial do carro elétrico;
Estudo de campo dos triciclos elétricos Paquetaxi da Ilha de Paquetá;
Estruturação do Laboratórios de Tração elétrica;
Visita técnica a Shell Eco-marathon;
Estudo do sistema de tração elétrico dos triciclos elétricos da Paquetaxi da Ilha de Paquetá;
Criação do Grupo de estudo de Tração Elétrica;
Levantamento dos equipamentos necessários a montagem da oficina para construção do veículo elétrico;
Seleção de novos membros para grupo;
Concepção do carro elétrico;
Estruturação do Grupo segundo as áreas necessárias ao desenvolvimento do veículo elétrico para a Shell Eco-marathon;
22 alunos do cefet;
1 TAE;
20 cooperados da Paquetaxi;
63Relato de experiência, oficina de solda; levantamento para a criação de um protótipo de triciclo no CEFET-rjMAIOOUTUBRO
79
59MARACANÃGrupo Interdisciplinar de Desenvolvimento Acadêmico e Cultural (GIDAC)EducaçãoTrata-se de um projeto de extensão, de iniciativa coletiva de professores da Educação Básica e servidores administrativos, com o objetivo de trabalhar nas seguintes áreas do saber, Filosofia, Geografia, História Sociologia, Português, Artes, Matemática, Física, Biologia, Psicologia e Educação.
O projeto visa à ampliação da capacidade de atendimento e apoio institucional aos estudantes do primeiro ano do Ensino Médio. Esse atendimento não se resume à realização de aulas de reforço escolar, mas sim trata-se de orientação em relação às diferentes técnicas e procedimentos de estudo, bem como de inserção dos alunos participantes no contato com diferentes formas de produção cultural, a partir da promoção de visitas aos equipamentos culturais disponíveis, promoção de cineclubes, rodas de leitura, entre outras opções.
Justifica-se pela dificuldade dos estudantes em ler e interpretar, escrever, articular o conhecimento de diferentes áreas, se comunicar; também pela dificuldade de terem acesso a bens culturais e pela necessidade de aprender a estudar.
Para o ano de 2019, pretende-se desenvolver uma parceria com Matemática, com a criação de um projeto de extensão específico para atender os alunos do GIDAC, realização de tutorias, onde cada tutor terá até três tutorandos, que serão acompanhados, no mínimo, quinzenalmente. Além disso, realizaremos, uma vez ao mês, atividades que possibilitem a socialização dos alunos e seu acesso aos mais diversos tipo de bens culturais, através do desenvolvimento de atividades internas e externas.
Com isso, pretende-se avançar na permanência, com qualidade, desses discentes ingressantes, na instituição. Esse projeto visa cumprir, da melhor forma, com a função de toda escola, que é a inserção e permanência, com a garantia da aprendizagem e sociabilidade discente, no ambiente escolar.
ncentivar a produção de diferentes formas textuais pelos estudantes, visando o domínio da leitura, interpretação, escrita e a capacidade de se estabelecer comparações e correlações a partir da uma perspectiva interdisciplinar. Não realizar aulas de reforço escolar, mas sim orientar em relação às diferentes técnicas e procedimentos de estudo, bem como inserir os alunos participantes no contato com diferentes formas de produção cultural, a partir da promoção de visitas aos equipamentos culturais disponíveis, promoção de cineclubes, rodas de leitura, entre outras opções.alunos ingressantes do primeiro ano do ensino médio integrado ao técnicoSala D308 (reuniões de planejamento); Atividades internas (auditórios do CEFET); Tutoria (cada tutor terá seu local); Atividades externas (a combinar)Renato Lanna FernandezLidiane dos Santos OliveiraTutoria a alunos do projeto
aulas de matematica básica
Apresentação na expótec
Visitas Tecnicas:
Tour pelo CEFET/RJ.
Visita ao Museu de Arte do Rio.
Roda de conversa sobre a construção de memórias.
Observação noturna do céu.
Visita ao Museu de Astronomia e Ciências Afins.
Tour pela cidade do Rio de Janeiro.
O projeto atingiu cerca de 25 alunos das primeiras séries do ensino integrado com cerca de 14 professores envolvidos direta e indiretamente, consideramos que o projeto atingiu cerca de 80% dos objetivos em relação aos objetivos que consistia de 30 alunos. de modo geral ouve uma melhoria na vida acadêmica dos alunos o que se refletiu em um gradual aumento das notas da maioria dos participantes e uma avaliação positiva feita por eles proprios.25Relato de experiênciaO aluno voluntário apresentou parte do projeto na JIPP 2019ABRILDEZEMBRO
80
61MARACANÃInstalação de uma Estação de Meteorologia na Unidade Maracanã.Tecnologia e ProduçãoO projeto consiste de desenvolver uma Estação de Meteorologia na Uned Maracanã e, sempre que possível, esta será replicada nas outras unidades do CEFET. A estação terá suas informações, notadamente, temperatura, umidade, pressão, chuva e vento, disponibilizadas ao público, através de um servidor instalado na Unidade Maracanã e divulgada em página de internet específica do projeto. Um primeiro protótipo, ainda em condições precárias, já se encontra em funcionamento na área externa da Coordenação de Meteorologia e tem estado constantemente sendo ajustada por professores participantes desta ação multidisciplinar. É previsto, também, neste projeto desenvolver uma Estação de Meteorologia Portátil para atendimentos particulares, onde se fizer necessário. Como exemplo, a empresa Altave de São José dos Campos, que desenvolve balões de monitoramento, e que esteve presente nas Olimpíadas e Carnavais do Rio de Janeiro, em tem fornecido serviços para as polícias militares de vários estados e também para o exército brasileiro, se mostrou interessada nesta unidade portátil. Pode-se mencionar que uma Coordenação e dois Departamentos estão trabalhando juntos. Notadamente, a Coordenação de Meteorologia (que coordena os processos), o Departamento de Controle e Automação e o Departamento de Telecomunicações, todos os três pertencentes à unidade Maracanã, têm concentrado esforços iniciais no que tange à confecção do modelo físico e virtual. Como resultado do projeto, além do fato de ser um serviço de utilidade pública, servirá para as aulas práticas do curso de Meteorologia, tanto quanto para o curso de engenharia de controle e automação, cuja instrumentação será toda desenvolvida por este departamento e para o curso de telecomunicações, com desenvolvimento de antenas de longo alcance e software de tratamento de dados e inserção destes na página de internet do Cefet/RJ.Desenvolvimento de Estações Fixas e Móveis de Meteorologia, utilizando tecnologia moderna na captação e tratamento de dados de temperatura, pressão, umidade, chuva e vento além de posicionamento da estação através de dados de GPS.Todas as Unidades de Ensino do CEFET e outras instituições públicas e privadas que poderão participar desta rede de dados climáticos.Laboratório e Instrumentação da Coordenação de Meteorologia, Laboratório de Inovação Tecnológica do Departamento de Engenharia de Controle e Automação e Laboratório de Antenas do Departamento de Engenharia de TelecomunicaçõesAlmir VenãncioPaulo Lúcio Silva de AquinoMontagem de sensores em um microcontrolador e desenvolvimento de Software de recepção dos dados e transmissão (Internet das Coisas).Sociedade como um todo.
Dados disponibilizados na internet (meteoro.cefet-rj.br)
1000Artigo, Relato de experiência, Software, Banco de dadosinternet (meteorologia)MAIOOUTUBRO
81
62MARACANÃInventário de resíduos químicos e infectantes no Cefet – RJMeio AmbienteNas atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas em laboratórios dentro das instituições de ensino, empregam-se substâncias e produtos, considerados perigosos que apresentam características relacionadas à inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade e que oferecem risco potencial ao ambiente e a sociedade. Essas atividades, consequentemente, geram resíduos também considerados perigosos que nem sempre podem ser neutralizados na unidade. O Cefet - RJ faz parte desse quadro e tem se preocupado com a segurança no manuseio e o destino dessas substâncias químicas. Portanto, há a necessidade de se realizar o gerenciamento dos resíduos químicos e infectantes para destiná-los às empresas que realizarão, a coleta e o tratamento dos mesmos. Desta forma, este trabalho tem como objetivo orientar aqueles, da comunidade do Cefet – RJ, quanto à correta caracterização, separação e disposição final de resíduos perigosos – químicos e biológicos - gerados nas dependências da instituição de ensino, que possam impactar negativamente o ambiente. Adicionalmente a este trabalho, busca-se criar uma rotina de manejo dos resíduos dentro das áreas do ambiente da instituição de ensino, estimulando à cultura de responsabilidade e anti-desperdício entre seus técnicos, professores e alunos. Portanto, caberá aos departamentos e laboratórios realizar um inventário de resíduos, que é uma importante ferramenta para o correto e adequado gerenciamento dos resíduos sólidos e cumprimento dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, por meio da quantificação e diagnóstico de informações sobre a geração, características, armazenamento, transporte, tratamento, reutilização, reciclagem, recuperação e disposição final dos resíduos gerados. Além disso, traz a possibilidade à instituição de ensino de conhecer tecnologias disponíveis para o tratamento dos resíduos, permitindo o planejamento de estratégias, que possam efetivamente intervir nos processos de geração, transporte, tratamento e disposição final, objetivando não apenas a preservação da qualidade do meio ambienteEste projeto visa orientar o CEFET/RJ, quanto ao correto manejo dos resíduos químicos e infectantes, que são gerados nas dependências da instituição de ensino, que possam impactar negativamente o ambiente, a partir do desenvolvimento de um inventário de resíduos.Alunos (14.000) e servidores (1500) do Cefet-RJSala do Projeto Salas Verdes no Cefet – RJ. Horários: 13:00 às 18:00 (4 dias na semana). Visitas a laboratórios dos campiAline Guimaraes Monteiro TrigoRicardo Jeronymo ReinosoEm uma ação conjunta entre os campi Maracanã, Maria da Graça, Nova Iguaçu, Itaguaí, Angra dos Reis e Valença, a professora Aline Trigo, chefe da Divisão de Estratégia para Sustentabilidade Ambiental Institucional vinculada à Diretoria de Gestão Estratégica (DISAI/DIGES), com o apoio da Seção de Saúde e Segurança do Trabalhador, vinculado à Divisão de Atenção à Saúde e Perícias (SESST/DASPE), intermediaram o processo de coleta e destino dos resíduos químicos do Cefet/RJ, a partir do levantamento dos resíduos gerados nos campi e formalizando a demanda aos devidos departamentos e acompanhando a tramitação do processo, cujo objeto de coleta e destinação final compreendeu, aproximadamente, os seguintes quantitativos de resíduos: 243 kg no Campus Maracanã, 112kg no Campus Valença, 2kg no Campus Itaguaí, 20 kg no Campus Angra dos Reis, 34 kg no Campus Nova Iguaçu e 39 kg no Campus Maria da Graça.
O transporte e tratamento foram realizados pela empresa vencedora do processo de licitação que foi a AMBSERV, que expediu certificado de destinação final, além do Cefet ter gerado, junto ao orgao ambiental local, o Manifesto de Resíduos.
Atualmente, de seis em seis meses, o Cefet/RJ solicita, por meio de um inventário de resíduos quimicos o quantitativo gerado por todos os departamentos e campi, que geram resíduos
Positivo, considerando o alto risco químico que os resíduos geravam, caso os mesmos fossem mal armazenados.
9000 pessoas, que compreenderia a comunidade interna dos campi que tiveram os resíduos retirados
9000ArtigoABRILDEZEMBRO
82
64MARACANÃLaboratório de Inclusão Digital - Quiosque CEFETTecnologia e ProduçãoO projeto Laboratório de Inclusão Digital - Quiosque CEFET/RJ recebe esse nome pitoresco por se assemelhar a um quiosque propriamente dito, localizado no jardim central do CEFET campus Maracanã. O principal objetivo para o seu estabelecimento, foi a possibilidade de proporcionar inclusão digital com um laboratório de informática, com equipamentos em rede, acesso a internet, onde além de possibilitar o contato com a tecnologia da rede de computadores, oferta a possibilidade de ampliar estudos, através de pesquisas realizadas na internet. O acesso é para toda a comunidade CEFET, foco discente, nos mais variados cursos e níveis ofertados pela instituição, técnico, graduação, especialização, mestrado e doutorado. Através de uma metodologia exploratória, quantitativa e qualitativa, podemos afirmar que o número de participantes (visitantes, usuários etc.), é crescente, com demanda cada vez maior, nos dois turnos no qual operamos com os nossos bolsistas de extensão. Nossos alunos pesquisam, estudam e são oportunizados por essa disponibilidade tecnológica com 20 micros em rede e acesso a internet, com impressão de documentos. Os resultados são os melhores, com uma operação já consagrada no CEFET campus Maracanã, máquinas 100% ocupadas e hoje somos obrigados a restringir o tempo de acesso, de forma que possamos oportunizar a todos que nos procuram. Nossos bolsistas são do curso Técnico Integrado de Informática, concatenando as atividades de controle necessárias ao ambiente e da mesma são oportunizados pelo ambiente em rede para estudos e pesquisas. Temos como meta a ampliação desse ambiente já que os resultados obtidos são plenamente satisfatórios e nos dão claramente a grandeza do projeto. Nossos bolsistas também tem como responsabilidade a abertura e fechamento do local, controle de utilização do espaço e dos equipamentos, acionamento de manutenção, limpeza, ordem e harmonia do ambiente e elaboração de relatórios consolidados referente a utilização do Laboratório de Inclusão Digital - Quiosque CEFET.Proporcionar inclusão digital com um laboratório de informática, com equipamentos em rede, acesso a internet, onde além de possibilitar o contato com a tecnologia da rede de computadores, oferta a possibilidade de ampliar estudos, através de pesquisas realizadas na internet.
Toda a comunidade discente do campus Maracanã e participantes de treinamento.CEFET MARACANÃ, QUIOSQUE, de segunda a sexta-feira, 08h às 17h.Clara Maria de Jesus AlvesAndré Alexandre Guimarães CoutoAtendimento ao aluno e reparo em computadores do quiosque, além de atendimento a cursos ministrados no interior do quiosque.Facilidade no acesso da internet e funções básicas de um computador.4.153ABRILDEZEMBRO
83
65MARACANÃLaboratório LEANI de Relações InternacionaisEducaçãoO “Laboratório LEANI de Relações Internacionais” desenvolve com alunos, professores de graduação do CEFET-RJ em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI) e o público em geral, o exercício continuado de práticas de negociações internacionais e suas técnicas aplicadas no mercado de trabalho, na ação pública e nas pautas da sociedade civil brasileira, especialmente no Estado do Rio de Janeiro.

Com o fomento das práticas em negociações internacionais e a aproximação com instituições voltadas para as questões internacionais no Brasil e no Rio de Janeiro, o projeto busca vincular o conhecimento multilinguístico e de temas internacionais dos estudantes do bacharelado à sociedade geral e em particular aos segmentos sociais que mais demandam essa especialização.

Em continuidade às ações desenvolvidas nos anos de 2017 e 2018, o projeto dispõe de três núcleos estruturantes com seus respectivos projetos prioritários:

I - Capacitação e Práticas Negociais Multilinguísticas
Foco na oferta de oficinas e cursos de extensão de negociações internacionais, além do apoio e realização de simulações de negociações internacionais nas línguas portuguesa, inglesa, espanhola e francesa. Outrossim, privilegia-se a capacitação prática dos estudantes como futuros negociadores em variados fóruns de atuação internacional: público e privado; diplomático, corporativo e da sociedade civil, etc.

Nos últimos anos, ofertamos oficinas, palestras e visitas técnicas dentro da temática deste Núcleo. Entre 2017 e 2018, organizamos duas edições do LEANI Mun, simulação de negociações internacionais multilinguísticas que contou com a participação de mais de 300 alunos do ensino superior e médio.

No último ano, realizamos uma parceira com a ONU, através do seu escritório no Rio de Janeiro. Como decorrência, alunos do CEFET vêm participando de diversas iniciativas conjuntas. Destacam-se: 1) palestras realizadas no CEFET por funcionários da organização; 2) visitas técnicas à sede da UNIC-Rio; 3) simulações de negociações internacionais organizadas em conjunto com a ONU, tal como a edição do Fórum LEANI de Debate, realizada em 30 de novembro último.



II – Ações Sociais e Empregabilidade Local
Este Núcleo se dedica a: 1) Fomento à inserção profissional, trabalho social e voluntariado na área de Relações Internacionais, na região metropolitana do Rio de Janeiro; 2) monitoramento e divulgação das oportunidades profissionais; 3) realização de projetos e parcerias em auxílio às políticas públicas e aos grupos sociais que demandam conhecimento das temáticas da agenda internacional.

Outrossim, um dos objetivos desse núcleo será a adesão do CEFET-RJ à Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM) da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Trata-se de iniciativa voltada para a cooperação dos centros universitários nacionais e o Comitê Nacional para Refugiados (CONARE) na promoção de ações de educação e pesquisa acadêmica sobre migrações e população em condição de refúgio.

Em cooperação com a Cáritas-RJ, sediada nas proximidades do campus Maracanã e outros professores do CEFET-RJ, espera-se difundir em todos os níveis de ensino o conhecimento dos temas relacionados ao refúgio e migrações.

Lembre-se que, através do Laboratório, coletivos de refugiados empreendedores participaram das duas últimas Semanas de Extensão organizada pelo CEFET.

Com a eventual adesão à CSVM, o objetivo é promover de forma contínua e institucional a formação acadêmica e a capacitação de professores e estudantes dentro desta temática, ampliar o trabalho direto com os refugiados em projetos comunitários e dar acesso às políticas públicas no campo da educação.

Note-se que ao longo dos últimos anos uma série de ações exitosas foram realizadas pelo Laboratório em parceria com organizações, discentes e docentes da comunidade acadêmica. Entre elas destacamos, a realização de mesas-redondas, palestras e visitas técnicas dentro da temática, além a aproximação com importantes organizações internacionais, tais como Cáritas, Cru Vermelha e ONU.

Destaque-se a criação e manutenção de site (www.leani.com.br) e mídias do Laboratório LEANI de Relações Internacionais. Seus bolsistas e voluntários o atualizam periodicamente. Outrossim, criamos e administramos as respectivas mídias sociais do Laboratório no Facebook, Instagram e Twitter. Tais iniciativas visam dar maior publicidade às nossas ações, democratizando a participação de todo o público interessado.

Por fim, menção honrosa a ser feita foi a contratação da ex-bolsista deste projeto, Julia Ribeiro, pela ONU, além da obtenção de estágios de ex-participantes deste projeto em importantes organizações privadas e públicas, tal como o Ministério das Relações Internacionais.

Trata-se, portanto, de exemplos claros de como a extensão do CEFET/RJ pode viabilizar a capacitação e inserção no mercado de trabalho dos nossos alunos.


III – Pesquisa Acadêmica
Devido ao êxito na atuação dos dois Núcleos acima introduzidos, os participantes passaram a demandar a ampliação do projeto na direção da oferta de atividades abertas a toda a comunidade que viabilizassem a prática e aprendizado da pesquisa acadêmica em Relações Internacionais.

Desta forma, este Núcleo terá por propósito a oferta de oficinas e curso de extensão, sempre abertos a toda a comunidade, no que tange ao tema aqui proposto. Além disso, este Núcleo de concentrará na criação de uma revista científica aberta à submissão de trabalhos docentes dentro da área de Relações Internacionais e afins.
O Laboratório LEANI de Relações Internacionais tem como objetivo, em 2019, dar continuidade ao trabalho desenvolvido desde 2017 com alunos do ensino superior, ensino médio, professores do CEFET-RJ e o público em geral.

As atividades são coordenadas de forma colegiada com reuniões de frequência quinzenal entre os professores coordenadores Alessandro Biazzi e Elizeu Santiago, com os bolsistas que assumem o papel de coordenadores dos núcleos e com o conjunto de alunos e voluntários priorizando o envolvimento de todos os alunos do curso.

Em linhas gerais, são objetivos dos 3 Núcleos:

I - Capacitação e Práticas Negociais Multilinguísticas
A capacitação prática dos estudantes como futuros negociadores em variados fóruns de atuação internacional: público e privado; diplomático, corporativo e da sociedade civil, etc., através da oferta de oficinas e cursos de extensão de negociações internacionais, além do apoio e realização de simulações de negociações internacionais nas línguas portuguesa, inglesa, espanhola e francesa.

II – Empregabilidade Local e Ações Sociais
Fomentar a formação e inserção profissional na área de Relações Internacionais dos estudantes do CEFET/RJ, além de identificar e aproximar a comunidade universitária dos principais atores sociais e instituições da agenda internacional
no plano local. Outrossim, monitorar o nível de atividade dos diversos setores ofertantes de possibilidades profissionais, notadamente empresas com atuação internacional, as diplomacias nacional, subnacional e corporativa, a rede de consulados e embaixadas, o comércio exterior, as organizações internacionais e não-governamentais.

III – Pesquisa Acadêmica
Este Núcleo terá por propósito a oferta de oficinas e curso de extensão que permita o docente a prática da pesquisa e publicação científica. Além disso, este Núcleo de concentrará na criação de uma revista acadêmica aberta à submissão de trabalhos docentes dentro da área de Relações Internacionais e afins.
Estudantes do ensino superior e médio. As ações do projeto também buscam alcançar e sensibilizar professores, técnicos administrativos e a sociedade em geral. No âmbito da ampliação de políticas públicas educacionais o projeto visa também ampliar o acesso de migrantes, refugiados e solicitantes de refúgio de mais oportunidades de ensino, conhecimento técnico e oportunidades.As atividades ofertadas pelo Laboratório, tais como palestras, oficinas, cursos e simulação de práticas e técnicas negociais serão realizadas no CEFET-RJ, campus Maracanã, preferencialmente no período manhã/tarde. Elas contam com o suporte das salas de reunião e computadores do bacharelado em LEANI. As visitas técnicas, assim como o monitoramento das oportunidades profissionais, serão sempre divulgadas em nosso site e mídias com todas as informações pertinentes. No que diz respeito às reuniões de planejamento e supervisão entre coordenadores, bolsistas, voluntários e professores colaboradores, elas se realizam semanalmente, às quintas-feiras, às 14h30.Elizeu Santiago Tavares de SousaAlessandro Biazzi CoutoForam realizados no primeiro semestre o Curso de Extensão "Fundamentos de Relações Internacionais Aplicados"; a Palestra "Desafios e Estratégias para o CACD: uma Visão Panorâmica do Concurso de Admissão à Carreira Diplomática"; Simulação de Negociações Internacionais: o caso da Síria; Início da catalogação de empresas com potencial de empregabilidade nas carreiras internacionais; atualização em manutenção de site e mídias do projeto; Atividades que envolveram o segundo semestre perpassaram a organização e realização da visita técnica a Petropólis, com a presença dos professores coordenadores do projeto, do Prof. Vagner Belo e do Centro Acadêmico do Curso. No dia 07/08 o grupo de quase 50 alunos da graduação visitou o Museu Imperial, casa de veraneio da família real brasileira e a Igreja Luterana de Petrópolis, marco da influência e colonização alemã na cidade, no dia 08/08 o Palácio de Cristal e outros pontos importantes para a política da cidade, como a Câmara Municipal (Palácio Amarelo), o Palácio Rio Negro (casa de veraneio presidencial) e a Casa da Ipiranga e no dia 09/08 a casa Stefan Zweig e o Palácio Quitandinha. Foi realizado o III LEANI Mun nos dias 17, 18 e 19 de outubro. Essa atividade envolveu cerca de 50 estudantes na organização e como delegados do 1. Conselho de Direitos Humanos - Crise Humanitária na Venezuela ; 2. Conselho de Segurança - Questão da Venezuela e 3. Comitês Multilinguísticos - Imprensa em espanhol, francês e inglês. Foi realizada também uma oficina sobre Direitos Humanos em associação com a voluntária da Anistia Internacional Luiza Azevedo e uma palestra sobre a Venezuela do pesquisador doutorando pelo IRI-PUC-RIO Pablo Victor Fontes Santos no âmbito do evento. Na Semana de Extensão foi difundindo o Poster do Laboratório com os objetivos e atividades realizadas, realizado um balanço do LEANI-MUN e oficina voltada para organização de uma Base Virtual de Textos do curso, compilada pelo professor Alessandro Biazzi para auxiliar no desenvolvimento da pesquisa no curso e do Laboratório de Relações Internacionais, com conteúdos múltiplos dos estudos internacionais, ciências humanas e sociais em geral, além de textos em espanhol e inglês. No início do outubro foi organizado o MiniCurso "LEANI Conjuntura Internacional 2019 - A China na Economia Política Mundial e suas Relações com o Brasil", no contexto de realização da Conferência dos BRICS em 2019 no Brasil com o objetivo introduzir os estudantes à história da China, seu entorno geopolítico regional e elos econômicos recentes com a América Latina, além de atender a demanda dos estudantes em período avançado no curso, com projetos de TCC vinculados ao tema. Foram realizados 5 encontros até dezembro e que envolveram também a realização das palestras no dia 26 de Novembro dos pesquisadores convidados do Laboratório de Estudos em Economia Política da China e do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional da UFRJ (PEPI/UFRJ), Alana Camoça com a palestra "Apontamentos Sobre a Assertividade Marítima Chinesa no Leste Asiático no Século XXI" e João Victor Guimarães, com o tema "Acumulação na China no Século XXI e a Nova Rota da Seda". Foi concluído também o projeto editorial da Revista LEANI a ser difundida no próximo ano e uma aproximação com os estudantes do PEC-G em outros cursos do CEFET-RJ, sobretudo de origem de países africanos, para organização de atividades futuras como o Dia da África em maio do próximo ano .Além do amplo público do CEFET-RJ e dos estudantes do curso em LEANI que participaram das ações do projeto deve-se destacar especialmente a interação com o Centro Acadêmico do curso e com a Cáritas no âmbito do Projeto, que permitiu solucionar o caso de um um dos estudantes do PEC-G do CEFET . O projeto, em seus dois eixos, permitiu tanto a aproximação para ações interdisciplinares e mais integradas entre alunos do ensino médio com a graduação, como também entre docentes de Relações Internacionais, História, Geografia, Letras, Sociologia e Relações Étnico Raciais no âmbito do CEFET. Palestras, Eventos e realização da Simulação de Negociações internacionais LEANI MUN pelo terceiro ano seguido envolvem uma continuidade da cooperação entre professores de ciências sociais aplicadas e humanas ensino médio, graduação e pós-graduação proposta em anos anteriores.500Artigo, Revista, Banco de dadosWebsite - www.leani.com.br / Com ampla informação sobre as ações do Laboratório, LEANI MUN, guias de estudos e parceiros envolvidos no projeto.ABRILDEZEMBRO
84
66MARACANÃLaboratório LEANI de TraduçãoEducaçãoA tradução como técnica didática, aceita e utilizada no Renascimento, foi criticada e abolida pelas metodologias de ensino-aprendizagem de Língua Estrangeira logo depois. Com a introdução da Abordagem Comunicativa, teóricos, como Atkinson (1993), Pedroso (2006), Ladmiral (2010) e Balboni (2011), defensores da tradução como técnica didática, vislumbraram a possibilidade de retorno dessa técnica nas aulas de Língua Estrangeira sugerindo atividades que levassem o estudante a refletir sobre esta língua em uso e as diferenças socioculturais impregnadas em cada língua, que vão além da simples transferência linguística. Neste laboratório, pretendemos utilizar a tradução como técnica didática e proporcionar aos alunos, ferramentas inerentes à prática tradutória e mostrar-lhes como, através da linguística contrastiva, podem adquirir conhecimentos específicos sobre cada uma das línguas estudadas no Bacharelado em LEANI. Para tanto, levamos a um ambiente de laboratório de informática, os recursos necessários para desenvolver as habilidades de tradução em inglês, francês e espanhol. Nas nossas atividades tradutórias, pretendemos que os alunos tenham contato com vários tipos de tradução, desde as mais simples, como a tradução de palavras, até as mais elaboradas, como a tradução de contos e extratos jornalísticos. Na disciplina teórica de Estudos de Teorias da Tradução há preocupação em apresentar a tradução como técnica didática para os estudantes, já que poderão ser possíveis tradutores no futuro e contribuímos com a aprendizagem por meio das Tecnologias de Relação, Informação e Comunicação (TRICs) ao colocar o aluno para traduzir na prática e estimulá-los a interagir e usar os meios digitais disponíveis.Contribuir para o desenvolvimento da prática tradutória do aluno do Bacharelado em LEANI.
Contribuir para o projeto de internacionalização do CEFET.
Oferecer serviços de tradução nas três línguas para toda a comunidade acadêmica visando publicações internacionais, defesas, apresentações e qualquer forma de produção acadêmica que precise ser veiculada em língua estrangeira.
Todos os discentes do Bacharelado em LEANI e a comunidade do CEFET como um todo.Sala C-211, toda quarta-feira, das 14h30 às 16h30Adriana Maria Ramos OliveiraAlessandra BittencourtEstudos de tradução de textos acadêmicos em espanhol e inglês.
Práticas e técnicas de legendagem.
Toda a população discente do CEFET/RJ, não só os alunos do Bacharelado em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais, foi beneficiada porque o projeto realizava trabalhos de tradução de artigos, abstracts, resumos, etc para toda a comunidade acadêmica e, também permitia a prática dos alunos do curso em LEANI em técnicas tradutórias atuais.100Legendagem do Filme "A Pedra".ABRILNOVEMBRO
85
67MARACANÃLabWeb: Laboratório Virtual para ensino de programação WebTecnologia e ProduçãoO presente projeto tem como finalidade criar uma ferramenta virtual para apoio didático ao aprendizado de programação Web. O curso de programação Web, assim como o desenvolvimento da ferramenta em questão, serão desenvolvidos com o apoio da ONG Redes da Maré, para capacitação e aperfeiçoamento profissional dos jovens das comunidades do Complexo da Maré. Esta ferramenta proporcionará uma visão dos conceitos básicos e exemplos práticos de desenvolvimento de páginas para a internet. Através de modificações nos parâmetros dos componentes de cada módulo dos códigos, o estudante poderá ver e analisar os resultados da nova situação proposta. Desta forma será obtida uma interação entre determinado código de página Web e o incremento no conhecimento e experiência do estudante, além de propiciar pesquisas aplicadas ao tema. Os pressupostos orientadores do processo de desenvolvimento deste projeto são o estímulo à autonomia cognitiva; o auxilio a aprendizagem por meio da interação homem-máquina e o uso de tecnologias de informação e comunicação como recurso
em processos educacionais. O software será desenvolvido utilizando linguagens como HTML, Java e PHP para geração dos códigos. Tal fato dispensa a necessidade de licença para utilização de softwares proprietários.
Com este projeto pretende-se facilitar a inserção social e profissional dos jovens participantes do projeto, além de criar oportunidades de empreendimentos na criação cultural e comercial de páginas para internet. O software didático poderá ser utilizado pela comunidade em geral e por estudantes e professores de outras instituições, pois o mesmo estará disponível livremente em ambiente web. O período de capacitação, desenvolvimento, testes e avaliações do software será de doze meses e envolverá professores e alunos dos cursos técnicos de telecomunicações e segurança no trabalho do CEFET/RJ, além dos jovens das comunidades Complexo da Maré.
Disseminação do conhecimento, interação homem-máquina no processo ensino-aprendizagem e novas oportunidades profissionais para jovens em condição de vulnerabilidade social.Todos os interessados por TI, desenvolvimento Web ou em busca de uma oportunidade de negócio.Laboratório H-200 e sede da ONG Redes da Maré, de 8 horas ao meio dia.João Terêncio DiasAlexandre Martinez dos SantosFoi desenvolvida as páginas Web para inserção das apostilas, vídeos e atividades. Houve a participação na Semana de Extensão do CEFET-RJ (EXPOTEC) e realização de dois minicursos associados ao projeto. Um minicurso foi realizado na ONG Redes da Maré e outro durante a EXPOTEC.O projeto envolveu 2 professores e 6 alunos, foi disponibilizado na web com mais de 500 visitas, dois minicurso para, aproximadamente 30 alunos e apresentado na EXPOTEC.500Softwarelabweb.orgABRILDEZEMBRO
86
70MARACANÃMemórias Antropológicas do Museu NacionalCulturaFundado em 1818, o Museu Nacional é a mais antiga instituição nacional que une pesquisa, educação e divulgação científica para a sociedade. Abriga importantes acervos científicos que, mesmo após a recente tragédia que abalou as comemorações de seu bicentenário, somam quase 2 milhões de itens. O objetivo geral do projeto “Memórias Antropológicas do Museu Nacional” consiste em contribuir para estreitar as relações do Cefet-RJ com essa importante instituição vizinha, o Museu Nacional, através do resgate e valorização da memória de seu acervo antropológico. O projeto deu seus primeiros passos em 2018 quando, a partir da visita técnica há poucos dias do incêndio, foi realizada, a partir dos registros realizados pelos estudantes, uma reconstituição dos seguintes objetos etnográficos: o Palácio de São Cristóvão, sede do Museu Nacional; o Bastão Obi dos Karajás Aruanã; a Bandeira de Adandozan do Reino de Daomé; o Colar de Casamento dos Rikbaktsa e a Kamleika dos esquimós aleúte. Dando seguimento e aprofundamento ao projeto inicial, “Memórias Antropológicas do Museu Nacional” busca trabalhar com a literatura da antropologia clássica sobre a importância da etnografia, através da contribuição de Bronislaw Malinowski, e da perspectiva do relativismo cultural de Franz Boas, relacionando-a, na prática, ao processo de confecção de uma exposição para o público amplo, que envolverá as etapas da curadoria, pesquisa, oficina de materiais e montagem. Para tanto, o projeto será executado junto a turmas do ensino médio-técnico, e envolverá a realização de visitas técnicas, confecção de diários de campo e fotografias, bem como pesquisa bibliográfica e documental.Valorizar o patrimônio histórico e cultural do Museu Nacional e de seu acervo - localizado no entorno do CEFET-RJ/Maracanã -, a partir do enfoque da Antropologia. 
Comunidade externa, Estudantes do 1 ano do ensino médio-técnico, Comunidade InternaAs atividades serão realizadas nas dependências do Museu Nacional (e da Quinta da Boa Vista), bem como da unidade Maracanã do Cefet-Rj, durante o horário escolar (exceto a participação, prevista no cronograma, em atividades organizadas pelo Setor Educativo do Museu Nacional, que costumam ser realizadas aos finais de semana).Keila Lúcio de CarvalhoDiscussão sobre texto base: BOAS, Franz. “Os princípios da classificação etnológica” in: Stocking Jr., G. (org. e introd.) Franz Boas - A formação da antropologia americana 1883-1911. Antologia. RJ: Contraponto/Editora UFRJ, 2004.

Reuniões de planejamento com as integrantes do Projeto (março a novembro)

Visita à exposição “Museu Nacional Vive – o recomeço” no CCBB em 29 de abril de 2019. Tratou-se da primeira exibição pública de uma centena de peças salvas do trágico incêndio que atingiu o Museu Nacional em setembro de 2018.

Visita às instalações atuais do Museu Nacional no Horto Botânico (Quinta da Boa Vista) e reunião com o setor de extensão e representante do projeto “Museu Nacional Vive” em 30 de abril de 2019.

Visita ao evento “Ciência, História e Cultura” na Quinta da Boa Vista em comemoração aos 201 anos do Museu Nacional em 9 de junho de 2019.

Levantamento Bibliográfico (teses, dissertações, artigos e notícias) referente à temática da pesquisa.

Seleção de material e catalogação na base de dados do projeto. Análise do material bibliográfico a partir de eixos transversais.

Planos de aula e planejamento para as atividades a serem desenvolvidas junto a turmas de 1 série do ensino integrado do Cefet-RJ. Atividades de curadoria e pesquisa.

Visita ao evento “Festival Museu Nacional Vive” na Quinta da Boa Vista em 1 de setembro de 2019.

Reunião com os setores de extensão e etnologia do Museu Nacional no Horto Botânico (Quinta da Boa Vista) em 10 de setembro de 2019.

Aula sobre o Museu Nacional ministrada por Crenivaldo Regis Veloso (setor de etnologia) e Valéria Pereira Silva (setor de extensão) no CEFET-RJ, para as turmas 1BELINT, 1BELTINT e 1BINFOINT em 18 de setembro de 2018.

Oficinas de produção de réplicas dos objetos que compunham as exposições "Kumbukumbu", "Brasil Indígena" e "Os Karajás" do Museu Nacional: Tambor Uganda, Touca Real, Cesto n.2, Apoio para cabeça, Sandália Real, Arma, Tanga de tapiragem, Colar Bocodori-Inog, Boneca Karajá, Máscara Antropomorfa de madeira, Máscara Tikuna e Pente com pingente de penas. As oficinas foram realizadas com as turmas 1BELINT, 1BELTINT e 1BINFOINT nos dias 11, 12, 13, 18, 19 e 20 de setembro de 2019.

Exposição “Museu Nacional: Memória e Cultura” na Expotec 2019.

Visita à exposição “Os primeiros brasileiros". A exposição apresenta as únicas peças da coleção do acervo etnológico do Museu Nacional que sobreviveram ao incêndio ocorrido em setembro de 2018.

Relato de experiência sobre o projeto em andamento.

Previsão de participação no Festival "Museu Nacional Vive" na Quinta da Boa Vista. O projeto foi convidado a levar parte da exposição realizada durante a Expotec 2019 para integrar a programação do Festival.
O projeto permitiu que as 4 integrantes, estudantes do ensino médio integrado, realizassem uma experiência de etnografia como “antropólogas” e que seus próprios registros fossem utilizados fontes de pesquisa.
Além disso, o projeto envolveu diretamente 107 estudantes de ensino médio integrado que participaram do projeto e construíram suas próprias réplicas que fizeram parte de uma mostra durante a Expotec, que atingiu aproximadamente 250 pessoas visitantes. O projeto contou também com a colaboração de 3 servidores técnico-administrativos do Museu Nacional (UFRJ). Os resultados alcançados superaram as metas propostas.
360Relato de experiência, Réplicas dos objetos que compunham as exposições "Kumbukumbu", "Brasil Indígena" e "Os Karajás" do Museu Nacional: Tambor Uganda, Touca Real, Cesto n.2, Apoio para cabeça, Sandália Real, Arma, Tanga de tapiragem, Colar Bocodori-Inog, Boneca Karajá, Máscara Antropomorfa de madeira, Máscara Tikuna e Pente com pingente de penas.As réplicas foram divulgadas em: Museu Nacional: Memória e Cultura. Expotec 2019.ABRILDEZEMBRO
87
71MARACANÃMeninas! Vamos Fazer Ciências!EducaçãoUm fato que vem sendo observado na sociedade cientifica é que há um desequilíbrio no número de mulheres e homens fazendo ciência, como se o mundo científico fosse um lugar mais masculino. Observando o número de bolsa de produtividade em matemática, por exemplo, vemos que as mulheres apenas possuem entorno de 10%, enquanto todas as outras são masculinas.

Quanto ao número de bolsas de iniciação científica as mulheres ficam com cerca de 1/3 das bolsas IC em matemática disponibilizadas pelo CNPq.
Um fato curioso e interessante é que quando olhamos os números de medalhistas das olimpíadas de matemática observamos que as meninas conquistam mais medalhas no nível 1 ( 5o e 6o ano do ensino fundamental II), esse número cai no nível 2 ( 7o e 8o ano do ensino fundamental II) e cai mais ainda no nível 3 (ensino médio).

Esse fato nos leva a intuir que as meninas começam a se desinteressar pela matemática a partir do ensino fundamental, aumentando o nível de desinteresse ao longo do percurso do ensino básico. Assim pensamos em atuar exatamente nessa fase mostrando que as ciências e a matemática são interessantes e que fazem parte do universo feminino, apresentando exemplos femininos que fizeram e fazem ciência. Desconstruindo a imagem de que esse universo é masculino.

Esse projeto se propõe a levar as escolas do ensino fundamental II palestras e atividades para atrair/estimular as meninas a se interessarem pelo universo científico principalmente nas áreas de ciências, tecnologias, engenharias e matemática (Cetem).

Devemos sempre lembrar que a diversidade está no centro da descoberta científica e da inovação. Sem diversidade não somos capazes de imaginar o diferente, o novo, a diversidade em um grupo de pesquisa enriquece e traz novos olhares, dessa forma, a área de Cetem está perdendo quando possui um desequilíbrio quanto a diversidade de gênero.
Estimular as alunas do ensino fundamental II a estudarem matemática e ciências. Mostrar as alunas que essas matérias são igualmente para meninos e meninas.Alunas do ensino médio e da graduaçãoDentro do CEFET/RJ: A principio a sala da coordenadora do projeto, o horário a combinar com os envolvido.
Fora do CEFET/RJ: Escolas municipais que estejam dispostas a participar, horário a combinar nas escolas.
Dayse Haime PastoreAlexandre Guimarães CoutoPreparamos minibiografias de mulheres cientistas, que foram disponibilizadas periodicamente em nossas mídias sociais. Preparamos e executamos experimentos científicos sedutores, ainda que simples e acessíveis. Também desenvolvemos roteiros audiovisuais para a execução destes experimentos que foram disponibilizados em nossas mídias sociais.
O nosso grupo foi a duas escolas municipais de ensino fundamental para discutir a vida de notáveis cientistas do gênero feminino e também executar, in loco, alguns dos experimentos preparados na primeira fase. Disponibilizamos no Facebook e no Instagram do projeto, os vídeos tutoriais das experiências que fizemos e roteiro.

Minibiografias disponibilizadas:
Aida Espinola
Bertha Maria Júlia Lutz
Enedina Alves Marques
Katie Bouman
Suzana Herculano

Experimentos:
A vela que levanta água
Bateria de Batata
Café com leite
Foguete de bolsinha de chá
Lampada de lava
Leite mágico
Líquido não-Newtoniano

Organização de Eventos:
No mês de maio, em parceria com o consulado americano, organizamos um evento com a presença da Dr. Rosaly Lopes (pesquisadora brasileira, que trabalha na NASA). Além de palestra da ilustre pesquisadora, o evento contou com uma mesa redonda no CEFET/RJ, para discutir questões de gênero. O evento intitulado, Mulheres e seus Universos, (https://www.facebook.com/events/482393268968556/) foi um grande sucesso.

No mês de setembro, organizamos um evento para apresentar o projeto para as escolas cadastradas no DEAC.

Participação em eventos:
Participamos da Semana Nacional de Ciencia de Tecnologia no LNCC.
Participamos da SEPEX com um estande que estava inscrito na EXPOSUP.
Acreditamos que o viés implícito transmitiu aos jovens do ensino fundamental, a ideia de que o universo cientifico é tão feminino quanto masculino. Nossas apresentações foram feitas com leveza e ludicidade, garantindo que as alunas e os alunos do ensino fundamental participassem ativamente da execução dos experimentos. Além disso acredito que tivemos um grande alcance na sociedade, pois inclusive a coluna Celina do Jornal O Globo fez uma reportagem onde cita o nosso projeto, link para a reportagem: https://oglobo.globo.com/celina/meninas-na-ciencia-projetos-combatem-disparidades-que-afastam-mulheres-das-exatas-1-24081867500Relato de experiência, mídia socialFacebook e InstagramABRILDEZEMBRO
88
72MARACANÃMenos plástico é maisMeio AmbienteOs plásticos foram sintetizados no início do século XIX com a finalidade de substituir materiais produzidos com matéria-prima de origem animal. O seu descarte descontrolado está diretamente relacionado à morte de animais marinhos que os confundem com alimento. Em um artigo publicado, em 2016, previa-se que já havia em torno de 580 mil pedaços de plástico por quilômetro quadrado no mar. Estima-se que em 2050 a produção de plásticos chegue a 33 bilhões de toneladas. Nessa ocasião, haverá mais plásticos do que peixes no oceano. De todo plástico consumido, pouco é reciclado uma vez que muitos desconhecem sobre o procedimento de coleta e o custo do material plástico para o reciclo é baixo. Devido a estas dificuldades, grande parte dos materiais plásticos é utilizada apenas uma vez e acabam poluindo o meio ambiente e principalmente os oceanos. Por ser não biodegradável, o tempo de decomposição dos materiais plásticos mais utilizados, como copos, garrafas, sacolas e canudos, por exemplo, dura de 100 a 400 anos, o que impacta de forma negativa nos animais marinhos e aves. Devido a problemática na utilização e descarte de materiais plásticos, viu-se a necessidade de alertar a população a respeito desse problema, suas causas e consequências, assim como desenvolver alternativas para a reutilização dos mesmos. O intuito do projeto é compartilhar com os demais alunos da instituição e com a comunidade externa os impactos causados pelo plástico no meio ambiente, assim como atitudes que podem ser tomadas para que esse impacto seja menor (reduzindo o consumo e/ou reciclando o que necessitar de descarte). Por meio das mídias sociais, publicaremos dicas e informações relacionadas ao tema, atreladas a visitas técnicas programadas à praia para recolher resíduos que iriam para o mar, impactando negativamente o ambiente marinho. O material recolhido e levado para o Cefet passará por uma triagem, limpeza e contagem. O plástico guardado, assim como o que foi arrecadado nos postos de coleta na instituição serão processados e triturados na própria instituição ou em parceria com o IMA, Instituto de Macromoléculas da UFRJ. Uma vez que as alunas do projeto cursam Edificações, temos como objetivo inserir esse material plástico, que muitas vezes é considerado lixo, à Construção Civil. Realizaremos experimentações físicas e químicas com o plástico recolhido e por meio de mudanças de estado, misturas com solventes e outras substâncias poderemos desenvolver materiais compósitos como isolantes térmicos e acústicos, tijolos e espelhos para interruptores e tomadas.Conscientizar a população dos impactos causados pelo plástico e ajudá-las a diminuir o consumo do mesmo de maneira descontrolada. Além disso, processar e encontrar uma aplicabilidade para esses polímeros recicláveis na construção civil através da construção de novos compósitos.Alunos do Cefet, pessoas que nos acompanham nas mídias sociais (já que damos dicas sobre como impactar menos o ambiente) e a sociedade de forma geral (visto que em cada campanha que fazemos na praia o meio ambiente fica menos sobrecarregado com lixo e as pessoas são impactadas).Laboratório de Química do Cefet/RJ, praias do Rio de Janeiro e Instituto de Macromoléculas do Rio de Janeiro/ no contraturno das alunas envolvidas no projeto.Valéria PereiraGiselle Correa da SilvaAs atividades desenvolvidas tiveram como objetivo conscientizar a comunidade, bem como o desenvolvimento de um produto que tivesse impacto ambiental positivo e que pudesse ser inserido no campo da Construção Civil.

Iniciou-se realizando uma revisão da bibliografia sobre a inserção do plástico na construção civil e os impactos ambientais causados pelo descarte indevido dos resíduos plásticos. Assim, as pesquisas tiveram como produto final o desenvolvimento de amostras de concreto com inserção de fibras de plástico em sua composição, representando 0,25% de sua massa total. Para que esse resultado fosse alcançado, realizou-se intensa pesquisa bibliográfica sobre as propriedades dos polímeros e suas respectivas características; sobre o comportamento do cimento e seus aspectos quanto à resistência à tração diametral e à compressão, por exemplo. Após a fase de pesquisa, o material plástico de tipo 5 (polipropileno) foi triturado no Instituto de Macromoléculas da UFRJ e reciclado na composição do concreto (os ensaios de resistência dos corpos de prova foram feitos na UERJ).

Quanto à conscientização, criou-se, no colégio, um posto de coleta de plásticos de acordo com o tipo, de acordo com a norma NBR13.230 da ABNT; realizou-se 2 campanhas de coleta de lixo nas praias de Ipanema e Bica, preparou-se a campanha para a praia de Copacabana, entretanto esta foi adiada devido às alterações climáticas. Após as coletas na praia, os resíduos plásticos foram separados, recolhidos para contagem, trituração e direcionado para testes como aditivo no concreto; Iniciou-se um trabalho de conscientização de crianças em escolas municipais, onde foram ministradas palestras para as crianças da Escola Municipal Padre José de Anchieta e Escola Municipal Conselheiro Mayrink. O projeto participou do dia mundial da limpeza, que ocorreu no dia 23/09, onde foi realizada a limpeza da praia do Leme, juntamente com outros projetos e ONGs, participou também da Virada Sustentável com uma roda de conversa realizada no dia 18/10. Nos dias 6 e 8/11 o trabalho foi apresentado na Semana de Ciência e Tecnologia (SNCT 2019) ocorrida no MAST (Museu de Astronomia e Ciências Afins).
Estima-se que já impactamos mais de 1000 pessoas de diversas formas: na SEPEX-Cefet/RJ em 2018, 5 campanhas de coleta em praias conscientizando banhistas e passantes (2018 e 2019), e a comunidade do CEFET com os postos de coleta e com a inclusão de turmas no desafio sobre poluição plástica da ONU. Atuamos online no Instagram e Facebook, com 340 e 623 seguidores, respectivamente, e também temos um abaixo assinado no qual já temos 741 assinaturas até o momento. Promovemos palestras para alunos (6-10 anos) das E. M. Conselheiro Mayrink e E. M. Padre José de Anchieta sobre o uso e descarte de materiais. O projeto continuará e novos integrantes já foram selecionados e já estão participando do projeto. O projeto foi um dos dez finalistas selecionados para o Prêmio Prudential Espirito Comunitário 2019 entre 1638 trabalhos em todo o Brasil, tendo assim visibilidade em âmbito nacional. O projeto inspirou novos alunos para a reciclagem de outros materiais encontrados na praia e durante a apresentação do trabalho na SEPEX2019 e MAST.
1000Artigo, Revista, Relato de experiênciaApenas perspectivas, por enquanto.ABRILDEZEMBRO
89
73MARACANÃMetodologias Ativas no Ensino e Aprendizagem de Língua InglesaEducaçãoO ensino de inglês em um curso de graduação é voltado para atender às necessidades dos alunos e do curso. A partir do conceito de análise de materiais proposto por Hutchinson e Waters (1987), o projeto de extensão “Elaboração de Material Didático de Língua Inglesa para o Curso LEANI”, 2017 e 2018, discutiu critérios de seleção e elaboração de material didático de inglês do curso. Conseguiu-se verificar que o material didático adotado não atende muitas das necessidades linguísticas neste contexto. Após os anos iniciais, desde 2016 estudando a proposta de ensino de língua inglesa no LEANI, e utilizando parâmetros de avaliação de material didático (RAMOS, 2009) e pesquisas em análise de necessidades (BASTURKMEN, 2013) verifica-se, no material de língua inglesa, que: (a) a proposta inicial do curso contempla mais o viés de aquisição de línguas – o que é uma dissonância com o que se pretende desenvolver em um curso de graduação, (b) o material didático embora bem avaliado atende mais a profissionais já atuantes que alunos em formação e ainda direciona a maioria dos tópicos para negócios não atendendo as demandas dos diversos eixos como turismo, marketing ou negociações, (c) há uma urgente necessidade de complementação e desenvolvimento de material didático personalizado que esteja mais alinhado com o viés que o curso requer. Além disso, tal projeto fez um levantamento junto ao corpo docente do curso e profissionais atuantes nas áreas à respeito das temáticas e dos gêneros discursivos essenciais para que o profissional LEANI atue com sucesso no mercado. A partir desse levantamento, seria possível elaborar material para ser pilotado com as turmas. Até o momento, conseguiu-se pilotar pouco material baseado nas metodologias de ensino de línguas estrangeiras, por causa do tempo que é necessário para desenhar um material. Além disso, não foi possível elaborar material e aprofundar a pesquisa sobre a sala de aula interativa (SILVA, 2002), metodologias ativas (Moran, 2015), visando trabalhar a autonomia do aluno. Segundo Moran (2015), os alunos precisam se envolver em atividades complexas a fim de que possam tomas decisões e avaliar resultados com materiais relevantes. Dessa forma, percebe-se o alinhamento da proposta de trabalho de ensino de línguas para fins específicos que tem como base o levantamento das necessidades dos alunos e do curso. Pode-se perceber ainda que as metodologias ativas trazem uma resposta positiva em relação aos resultados da pesquisa feita anteriormente sobre o material didático de inglês do curso LEANI, pois o livro didático adotado não contempla as necessidades dos alunos e do curso, como fora mencionado. Segundo Almeida Filho (2013), os livros determinam, na maioria das vezes, o conteúdo, a metodologia de um curso e podem não ir de encontro com as singularidades de um determinado grupo. Assim como Moran (2015) aponta ensinamos com materiais e comunicações escritos, orais e audiovisuais, previamente selecionados ou elaborados. Eles são extremamente importantes, mas a melhor forma de aprender é combinando equilibradamente atividades, desafios e informação contextualizada.
Tendo em vista que a proposta do curso LEANI objetiva a formação de um profissional dialógico que se diferencia da formação tradicional em línguas, deste modo, é fundamental um novo olhar para construir um material didático, as atividades, e, consequentemente, o seu currículo. Para Cope e Kalantzis (2016) há o entendimento que o mundo está em constante mudança, assim como a elaboração de sentidos e representações do mundo do trabalho demandam reconsiderar novas abordagens do ensino-aprendizagem. O desejo é que os discentes deste curso possam se apropriar da língua e com autonomia e criticidade, possam agir socialmente em diversos contextos como negócios, ONGS, tradução, organização de eventos, revisão de textos, mediação de conflitos. No momento busca-se o design de novos materiais e redação de documentos específicos da área de atuação deste profissional além da investigação do gênero “simulação de assembleia da ONU” para geração de um modelo didático deste gênero (STUTZ, 2014) e posterior aplicação em atividades didáticas (RAMOS, 2004) com base em aprendizagem baseada em projetos, aprendizagem por pares e por equipe (Team-based Learning) e estudo de caso. O projeto pretende responder inicialmente a duas perguntas:
1. Quais atividades são adequadas aos alunos do curso LEANI?
2. Como as metodologias ativas podem auxiliar nas atividades de língua inglesa?
Além do objetivo citado no impacto na formação do estudante, como o projeto é sobre o ensino de língua inglesa no curso LEANI, há ligação com o currículo das disciplinas de línguas estrangeiras que visa, hoje, a abordagem de ensino baseada em aquisição. Dessa forma, o projeto também tem como objetivo uma reflexão sobre uma futura mudança parcial ou total da abordagem de ensino de línguas. Além disso, a mesma contribui para fortalecer a pesquisa inter e multidisciplinar do curso, tendo a vista a necessidade do trabalho em conjunto com as diversas áreas do LEANI. Um outro objetivo do projeto está ligado à formação continuada de professores na área de Metodologias Ativas.Alunos do CEFET-RJ, proncipalmente os do curso LEANI e comunidade externa.À princípio, em dias e horários variados. Porém, devem ser combinados posteriormente com o/a aluno(a) bolsista. A sala deve ser a 209 do bloco C.Alessandra Cristina Bittencourt AlcântaraCláudia Maria Vasconcelos Lopes- Leitura de textos referentes a abordagem ativa;
- Reuniões periódicas;
- Levantamento de dados dos cursos LEA, Línguas Estrangeiras Aplicadas, do Brasil: ementas, metodologia de ensino, material utilizado.

- Participação da prof. Claúdia no evento Diálogos e Reflexões LEANI - em novembro, a prof Claúdia Lopes foi convidada a participar do Diálogos e Reflexões LEANI: Interdisciplinaridade, um evento realizado por discentes do curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI). Não podendo estar presencialmente no evento devido à participação em um congresso na mesma data, a professora trouxe por meio de um vídeo que gravara uma fala sobre interdisciplinaridade e multidisciplinaridade, além de falar sobre a proposta de nosso projeto e nossas iniciativas. Tal participação foi bastante importante no âmbito do curso de LEANI, uma vez que o tema é crucial para a reflexão acerca de aspectos pedagógicos e estruturais do curso tendo em vista a formação interdisciplinar do futuro professional LEANI.

- Mesa Redonda no Seminário de Extensão: foi um momento bastante importante, pois além de ter sido a culminância de meses de trabalho ao longo do ano, foi um momento importante de integração e avaliação das atividades que temos desenvolvido, dando-nos um norte para os próximos passos a partir das reflexões e trocas que tivemos ao longo do referido evento. A publicização do que temos desenvolvido também foi algo relevante, pois pudemos divulgar nosso trabalho à comunidade de um outro campus, com a presença do docente de língua inglesa do campus Maria da Graça e de alunos que posteriormente poderão ingressar no ensino superior do CEFET e que hoje até podem participar de atividades de extensão oferecidas à comunidade CEFET.

- Entrevista com funcionária IBGE - foi um momento proveitoso pois nos ajudou a refinar nossas ideias a cerca de um currículo para a disciplina de língua inglesa e de uma metodologia para melhor trabalhar nossa proposta via metodologias ativas. A entrevistada contribuiu de forma a enriquecer nosso repertório apontando que recursos textuais poderíamos utilizar, além de sinalizar outros gêneros de discurso importante para a área negocial, que é o enfoque do nosso curso. Além disso, a experiência profissional da entrevistada nos deu uma maior noção de possíveis articulações entre prática e teoria.

As atividades proporcionaram aos alunos do curso a oportunidade de reforçar conhecimentos, exercitar as quatro habilidades em um contexto fora das aulas tradicionais, além de fornecer informações sobre o nível dos alunos, as lacunas e necessidades que precisam ser trabalhadas. Com esse panorama, será possível formular estratégias para organização de simulações mais complexas em língua inglesa. O projeto traz contribuições importantes do corpo discente, grande parte dos alunos do curso (aproximadamente 100), e docentes, professores de língua inglesa (3) e professores das áreas de RI (2) - diretamente beneficiados, e Turismo (1) e todos os profissionais relacionados aos eixos temáticos do curso através da palestra da professora Cláudia Lopes sobre Interdisciplinaridade.
130.Até o momento, a partir de pesquisa prévia a respeito do material didático e com base nas estratégias ativas de ensino, foi feita uma compilação de cases, alinhados ao propósito do curso, que podem vir a ser aplicados em sala de aula. Como perspectivas, pretende-se avaliar os materiais compartilhados por professores dos demais núcleos do curso e planejar atividades conjuntas antes do início do semestre letivo a fim de garantir interdisciplinaridade e relevância nos processos de aprendizagem. Há ainda a perspectiva de escrita de um artigo.Apresentação de trabalho no SAPUERJ (Seminário de alunos da pós-graduação da UERJ)ABRILDEZEMBRO
90
74MARACANÃMODOW - MODELO DE SIMULAÇÃO DIPLOMÁTICA CELSO SUCKOW DA FONSECA - 5ª EDIÇÃOEducaçãoOs modelos de simulação diplomática simulam conferências internacionais, baseadas, principalmente, nos princípios organizacionais da ONU. Nestes eventos, os delegados participantes desempenham o papel de diplomatas, chefes de Estado, etc e discutem temas diversos, buscando elaborar soluções. Através de uma metodologia específica, colabora para o desenvolvimento de habilidades, como a capacidade de se comunicar e de trabalhar na busca para a solução de problemas e contribui para ampliar o nível de aquisição de conhecimentos gerais. Trata-se de um evento que coloca o aluno como foco do processo de ensino-aprendizagem, nos moldes das metodologias ativas. O presente projeto dá continuidade ao Modelo de Simulação Diplomática Celso Suckow da Fonseca, o MODOW, agora em sua 5ª edição.
Com o MODOW, por iniciativa dos próprios alunos que participam da organização, adotou-se a prática da não cobrança de taxa de inscrição e, em 2019, continuaremos a preservar tal iniciativa. Grande parte dos demais modelos de simulação que existem no Brasil costumam cobrar um valor para inscrição, o que não permite que grande parte dos alunos de escolas públicas possam participar. A gratuidade tem sido um elemento fundamental do MODOW, desde sua primeira edição, em 2015, já que faz parte de seu lema que continua a ser ‘’incluir para transformar’’. O 5º MODOW continuará a não cobrar taxas, fazendo jus a este lema.
Apesar de todas as dificuldades que enfrentamos para a realização do projeto, principalmente decorrentes da escassez de verbas, o número de participantes vem crescendo ano após ano. Estamos em nossa 5a edição e contamos com o envolvimento de quase trezentos alunos. Neste ano, portanto, ampliaremos o número de comitês, visando diminuir o número de alunos que ficaram de fora na edição de 2018, devido à falta de vagas.
Introduzir práticas educativas que estimulem a autonomia dos alunos no processo de ensino e aprendizagem e o gosto pela prática de debates em torno de temas referentes às relações internacionaisAlunos de Ensino Médio do Cefet e da rede Pública de todo o Brasil.CEFET - Maracanã - Salas do 2º andar do Bloco DREGINA DE OLIVEIRA PERESALINE RICCIONE MELOSPrática de simulação diplomática organizada por alunos, sob a orientação de professores da Coordenação de Geografia; realização de ''mini MODOW'' -''MINIDOW'') durante a SEPEX, como teste para analisar a viabilidade quanto a transferência do evento anual para esse período.Na edição de 2019, o MODOW reuniu cerca de 350 alunos, já que aumentamos o número de comitês ofertados, medida tomada para contemplar o contingente que, na edição passada, teve que ficar de fora do evento por não conseguirmos ofertar mais vagas devido à limitação de espaço físico (salas). Neste ano pudemos contar com a disponibilidade de uma sala a mais por parte do DEMET, e, também, com o auditório da Pós Graduação, a partir de uma parceria com a Coordenação de Geografia. O acesso à participação manteve a orientação no sentido da não cobrança de inscrição e de direcionar as vagas para alunos da Rede Pública de Ensino (em tese, menos beneficiados economicamente do que os alunos da Rede Particular); assim, qualquer aluno de escola pública que se identificasse com o formato, a dinâmica do modelo e os temas tratados ao longo do mesmo, poderia se candidatar a uma vaga. Para isso, os alunos da organização promoveram uma ampla divulgação direcionada para esta clientela.
Além de docentes da coordenação de Geografia, o projeto envolveu, também, uma professora de Sociologia, um professor de Português e dois professores da coordenação de Biologia que se prontificaram a dar suporte aos grupos de diretores de comitês responsáveis pela elaboração dos Guias de Estudos.
Nesta edição continuamos com as inovações idealizadas pelo Secretariado anterior, e que já são uma marca do nosso modelo: o Banco social de roupas, que foi bem sucedido e ajudou muitos delegados a obterem a indumentária indicada como mais adequada para simular conferências internacionais. Nesta edição o banco foi ampliado, devido às inúmeras doações que recebemos. Manteve-se, também, a oferta de almoço a baixo custo na própria Instituição. Estas iniciativas mantêm o caráter inclusivo do nosso projeto. Quanto à produção dos guias de estudo, neste ano, de forma geral, ocorreu de forma mais produtiva e a conclusão dos mesmos não fugiu muito do limite de tempo que havíamos estabelecido para sua confecção. Mesmo assim, o cumprimento do prazo de entrega dos mesmos e uma mais efetiva utilização do suporte acadêmico oferecido pelos docentes que se prontificam a atuar como professores colaboradores para viabilizar o enriquecimento desse materiais são pontos que valorizamos muito e continuaremos a investir no seu aperfeiçoamento.
Assim como nas 4 edições anteriores, o MODOW, em sua quinta edição, foi muito bem sucedido, apesar dos percalços decorrentes da situação política da escola durante o processo eleitoral (que coincidiu com o período em que realizaríamos nosso evento) que nos levaram a adiar o período de sua realização. Continuamos a colher inúmeros depoimentos super favoráveis dos participantes, o que nos deixa cada vez mais estimulados a apostar em suas edições futuras.
CERCA DE 350ABRILDEZEMBRO
91
76MARACANÃMonitoramento Ambiental - Conscientização e Prevenção de Acidentes AmbientaisMeio AmbienteEntende-se por monitoramento ambiental o conhecimento e acompanhamento sistemático da situação dos recursos ambientais dos meios físico e biótico, visando a recuperação, melhoria ou manutenção da qualidade ambiental. A qualidade ambiental está relacionada ao controle de variáveis ambientais, que se alteram, seja em função das ações antrópicas, seja em função de transformações naturais. (Programa Nacional do Meio Ambiente II – PNMA II, Fase 2, 2009 - 2014)
Monitoramento Ambiental consiste na realização de medições e/ou observações específicas, dirigidas a alguns poucos indicadores e parâmetros, com a finalidade de verificar se determinados impactos ambientais estão ocorrendo, podendo ser dimensionada sua magnitude e avaliada a eficiência de eventuais medidas preventivas adotadas (Bitar & Ortega, 1998).
Segundo Machado (1995), a elaboração de um registro dos resultados do monitoramento é de fundamental importância para o acompanhamento da situação, tanto para a empresa e para o Poder Público, como também para a realização de auditoria, tema que veremos no próximo tópico.
Com base nesses levantamentos, o monitoramento ambiental fornece informações sobre os fatores que influenciam o estado de conservação, preservação, degradação e recuperação ambiental da região estudada. Também subsidia medidas de planejamento, controle, recuperação, preservação e conservação do ambiente em estudo, além de auxiliar na definição de políticas ambientais.
O monitoramento ambiental permite, ainda, compreender melhor a relação das ações do homem com o meio ambiente, bem como o resultado da atuação das instituições por meio de planos, programas, projetos, instrumentos legais e financeiros, capazes de manter as condições ideais dos recursos naturais (equilíbrio ecológico) ou recuperar áreas e sistemas específicos.
Na maioria das vezes, o monitoramento é realizado em vários locais, formando a chamada rede de monitoramento. Trata-se de um sistema que capta dados em várias áreas, com abrangência local, regional, nacional e internacional. A rede é capaz de fornecer uma base de dados comparativa, tanto em relação ao próprio local amostrado quanto a outras regiões. O sistema de coleta de dados aumenta o conhecimento sobre uma determinada região, o que permite tomadas de decisão mais acertadas e um planejamento ambiental adequado.
(http://www.agencia.cnptia.embrapa.br)
Com o aumento dos passivos ambientais e das consequências geradas pela emissão de efluentes líquidos ou gasosos, assim como pelo descarte de resíduos sólidos, a poluição tomou proporções de tal forma a ameaçar a qualidade de vida e principalmente a existência de gerações futuras (PELEGRINI, 2002).
A partir desta realidade houve o aumento da conscientização e questionamento da população em relação ao meio ambiente e também a preocupação com o envolvimento do Estado na criação de políticas públicas, normas e legislações que permitissem práticas responsáveis, direcionadas à preservação e reparação do dano causado pela poluição (PELEGRINI, 2002).
O Monitoramento Ambiental (MA) não deve ser confundido com controle geral de qualidade do meio ambiente, conforme descreve Sánchez (2006), esta função fica a cargo dos órgãos governamentais. O MA deve ser focado nos impactos identificados e previstos de modo que possa ser capaz de distinguir mudanças induzidas pelo empreendimento daquelas ocasionadas por outras ações ou por causas naturais.
Finalmente, o monitoramento é uma excelente ferramenta para divulgação junto à sociedade, do planejamento urbano e planos de ações de prevenção de Acidentes Ambientais e ações de proteção frente à apresentação de riscos de desastres.
- Fortalecer a capacidade técnica e operacional dos alunos e profissionais de meio ambiente para o monitoramento ambiental;
- Apoiar as demandas por informação ambiental, de modo que os sistemas de informação sobre o meio ambiente possam ser efetivamente utilizados na divulgação e conscientização da comunidade;
- Possibilitar o conhecimento de indicadores de qualidade ambiental, como subsídio à tomada de decisão e identificar os mesmos nas políticas públicas de controle ambiental;
- Promover a divulgação da informação sobre os parâmetros de qualidade dos recursos naturais ao público em geral e, quando for o caso, verificar o conhecimento destes junto às populações afetadas;
- Promover a elaboração de um Manual de Monitoramento Ambiental e sua posterior publicação.
Alunos, Professores, profissionais da área de meio ambiente e ComunidadesSala B209 - CEFET MaracanãLuiza Cantuária CostaMaria José Paes SantosProjeto de extensão desenvolvido por alunos do curso de Engenharia Ambiental, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca visando a confecção de um manual de monitoramento ambiental; para isso, o projeto em questão foi distribuído em 4 segmentos:

1. Levantamento de legislações, normas e parâmetros;
2. Levantamento de equipamentos de prevenção e controle, sistemas digitais de monitoramento e inovações tecnológicas;
3. Planos de monitoramento e suas etapas, com um diagnóstico ambiental;
4. Participação da comunidade no monitoramento ambiental - conscientização e prevenção de acidentes.

O segmento 1 se deu pelo levantamento de legislações aplicadas em esferas federais, estaduais e municipais, bem como de normas e parâmetros acerca de cada um dos sistemas ambientais: água, ar, solo e resíduos sólidos urbanos.
Para o segmento 2, foi feito um levantamento de equipamentos necessários para o processo de monitoramento ambiental em cada um dos sistemas, assim como inovações tecnológicas que tornem tal processo mais eficaz.

O segmento 3 ainda será desenvolvido e, finalmente, para imersão no assunto monitoramento ambiental, o segmento 4 se deu pelo levantamento de programas e atividades de monitoramento ao longo do país, que envolvessem a comunidade local, e demonstrasse um êxito ainda maior por isso.
O manual desenvolvido, sobretudo o segmento 4 (Participação da comunidade no monitoramento ambiental - conscientização e prevenção de acidentes), resulta em um instrumento facilitador para que a população possa ter acesso às informações relacionadas ao monitoramento ambiental participativo, sendo também uma fonte de síntese dos demais temas relevantes, como: a legislação ambiental interveniente; os meios de controle e prevenção contra acidentes e desastres ambientais; tecnologias e equipamentos empregados no monitoramento ambiental da água, do solo, do ar e dos locais de disposição de resíduos sólidos urbanos.

A população a ser atingida será qualquer pessoa que venha a ter curiosidade com relação às diretrizes e instrumentos do monitoramento ambiental no Brasil, ou que venha a se interessar pelo monitoramento participativo e queira adquirir conhecimento quanto aos projetos (em andamento ou já concluídos), sua aplicação, e ações preponderantes.

É difícil mensurar o número de pessoas atingidas, uma vez que o manual ainda encontra-se em fase de desenvolvimento. Entretanto, o mesmo já serve para os membros integrantes do Projeto de Extensão como fonte de conhecimento e compreensão dos mecanismos previamente descritos. Docentes (duas): Prof.ª Luiza Cantuária Costa; Prof.ª Maria José Paes Santos. Discentes (oito): Brenda Eduarda de Souza Gonçalves; Danielle Rodrigues de Moraes; Maria Júlia Lopes Tavares; Nathália Brito dos Santos; Otto Gabriel Fernandes de Oliveira Cavalcante; Valquíria Maria de Oliveira Figueiredo Pavan; Victor Passos Coelho; Vitória de Paiva de Souza.
10Artigo, Banco de dadosABRILDEZEMBRO
92
77MARACANÃMonitoramento de pacientes em reabilitaçãoSaúdeO termo `tecnologia assistiva' (Assistive Technology) foi criado dentro da legislação norteamericana, em 1988, pela lei 100-407 (public Law 100-407). Essa lei regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos Estados Unidos da América, bem como fundos públicos para as pessoas com deficiência. Dessa maneira, as pessoas com deficiência passam a ter garantias do governo quanto a serviços especializados.
Esse projeto se concentra nos "dispositivos de tecnologia assistiva", que correspondem a qualquer dispositivo, equipamento ou produto utilizado para manter, melhorar ou aumentar as capacidades funcionais dos indivíduos com deficiência (Hitchcock e Stahl, 2003). Dentre esses dispositivos, pode-se destacar os dispositivos para detecção de sinais biológicos, utilizados em pacientes em reabilitação (Sung, Marci e Pentland, 2005). Por exemplo, o dispositivo de monitoramento de batimentos cardíacos é bastante utilizado nesses pacientes, dado que é necessário garantir a segurança dos mesmos (Su et al., 2007). Também pode-se destacar o monitor de Resposta Galvânica da Pele (do inglês, Galvanic Skin Response - GSR), utilizado para capturar o nível de estresse dos pacientes. O GSR é, juntamente com os dispositivos de monitoramento de batimento cardíaco, um dos mais utilizados na reabilitação de pacientes (Ahamed et al.,2013).
No entanto, os dispositivos para detecção de sinais biológicos, de maneira geral, são, em grande maioria, realizados por soluções embarcadas (Lacerda etal., 2015). Isso faz com que os desenvolvedores de softwares fiquem a mercê dos fabricantes desses dispositivos (Lacerda etal., 2015). Nesse cenário, esse projeto de extensão se concentra no desenvolvimento de um dispositivo único capaz de capturar as informações do batimento cardíaco e da resposta galvânica da pele de indivíduos, sendo acessível e de baixo custo. É importante destacar que o dispositivo será desenvolvido como uma cinta peitoral. Embora existam cintas peitorais para capturar a frequência cardíaca, não foram encontrados, na literatura, dispositivos que fizessem o monitoramento da resposta galvânica da pele por meio de cinta peitoral. Essa é uma motivação bastante relevante, dado que tradicionalmente a resposta galvânica da pele é medida nas mãos (Picard e Healey, 1997). No entanto, a mão é um dos piores lugares para medir a resposta galvânica da pele, dado que o movimento das mãos pode afetar bastante os sensores, assim como tarefas simples como lavar as mãos (Picard e Healey, 1997). Além do desenvolvimento do dispositivo, o projeto proverá um aplicativo para celulares capaz de apresentar em tempo real os dados obtidos do dispositivo. O aplicativo será gratuito e de código aberto.

Desenvolver um dispositivo em forma de cinta capaz de capturar dados de frequência cardíaca e de resposta galvânica da pele. Além disso, desenvolver um aplicativo para salvar e visualizar os dados do dispositivo. O dispositivo deve ser de baixo custo e o aplicativo disponibilizado de forma gratuita.Indivíduos portadores de deficiência (permanente ou temporária) que fazem reabilitaçãoCEFET/RJ, de segundas às sextas de 8am às 10amGustavo Paiva Guedes e SilvaO aluno pesquisou aplicativos para fazer o monitoramento cardíaco, estudou sobre o funcionamento do Raspberry Pi, iniciou a configuração da cinta com o Raspberry, no entanto, precisou ser desligado do programa.100100ABRILAGOSTO
93
78MARACANÃMonitoramento de Risco no Caso de Cheias Repentinas em Bacias de DrenagemTecnologia e ProduçãoEventualmente nos deparamos com notícias sobre acidentes fatais em regiões de cachoeiras. Em Março de 2018 um grupo de turistas foi arrastado por uma forte enxurrada em Guapimirim, região metropolitana do Rio de Janeiro. Neste acidente, seis pessoas foram vitimadas. Mais recentemente, no mês de Janeiro de 2019, no Parque Nacional de Itatiaia no Rio de Janeiro, um novo acidente vitimou outras duas pessoas. A estes casos somam-se outros. Acidentes deste tipo podem ocorrer em virtude de um fenômeno meteorológico conhecido popularmente como cabeça d’água. A cabeça d’água acontece quando chove muito na nascente de um rio fazendo com que o fluxo de água aumente de forma repentina. Em localidades de cachoeiras, onde nos períodos de verão costumam concentrar pessoas em busca de divertimento, esse fenômeno oferece um risco potencial de letalidade. Este projeto propõe o desenvolvimento de uma solução para a prevenção deste tipo de acidente nessas regiões. A solução reúne tecnologias de telecomunicações, sistemas embarcados, softwares e sensores. A ideia é construir um sistema que possa alertar com a antecedência necessária a ocorrência iminente deste fenômeno. As tecnologias de telecomunicações e os sistemas de informações da atualidade podem contribuir significativamente para uma solução viável e de custo aceitável. Essas tecnologias permitem o monitoramento à distância em tempo real da situação do leito dos rios e das condições climáticas. Esses dados são essenciais para que o sistema por si só possa avaliar as condições de risco e providenciar os alertas necessários com a devida antecedência.Desenvolver uma solução de telecomunicações conjuntamente com tecnologias de informação para prevenção de risco em áreas sujeitas ao fenômeno meteorológico conhecido como cabeça d’agua.Docentes e discentes dos cursos de Engenharia de Telecomunicações.Laboratório de Transmissão Digital e Comunicações Eletrônicas - Sala E-204
Horário: de segunda a sexta das 14h às 17h
Gilson Alves de AlencarLuis Carlos Fonseca MachadoO projeto consistiu no desenvolvimento de um protótipo conceitual para monitoramento de cheias repentinas em bacias hidrográficas. Foi montado um painel com dispositivos eletrônicos, sensores e micro-bombas para simular eventos de cheias em rios com monitoramento a distância, por meio de uma rede sem fio, do nível dos sensores. Os sensores foram construídos com tubos de PVC e módulos de ultrassom. Também foi desenvolvido um software para conexão e monitoramento dos sensores com recursos gráficos.O projeto envolveu docentes e discentes do Curso de Engenharia de Telecomunicações. Os resultados foram bastante satisfatórios, com grande potencial para uma aplicação e, situação real.5Software, EquipamentoMeio EletrônicoABRILNOVEMBRO
94
79MARACANÃNúcleo de Estudos e Ações Multidisciplinares: Proteção Animal e Meio AmbienteEducaçãoO Núcleo de Proteção Animal e Meio Ambiente (NUPAMA) é um Projeto Institucional (DIREG), cadastrado desde o ano de 2017. Seu objetivo é promover o cuidado e o bem estar dos felinos que habitam as dependências da unidade do CEFET-RJ Maracanã e o convívio saudável entre a Comunidade Interna da Instituição e os animais que nela circulam, o que dialoga com a Declaração Universal dos Direitos dos Animais (UNESCO) e com as medidas de controle de zoonoses, enfermidades naturalmente transmissíveis entre os animais e o homens.

Atualmente, estão identificados cerca de 20 felinos, que convivem em duas colônias distintas: (1) Bosque e (2) Estacionamento próximo à piscina. As ações, do ponto de vista ético e ambiental, de alimentação, captura e esterilização especializadas (controle populacional), vacinações, vermifugações, cuidados veterinários e pós-operatórios (controle de zoonoses), parceria com lares temporários e divulgação para adoção são desenvolvidas por meio de uma rede social de proteção animal, composta voluntariamente por estudantes, TAES, terceirizados e docentes. Os integrantes da rede podem firmar parcerias e convênios com associações de proteção animal, clínicas veterinárias e órgãos públicos voltados à assistência animal.

As atividades do NUPAMA também visam à conscientização ambiental da comunidade local e de seu entorno, por meio da educação ambiental, sobre o problema do abandono e dos maus tratos animais. Paulatinamente, procuramos remediar as condições precárias as quais os felinos estão sujeitos, por meio de parcerias, campanhas de arrecadação de alimentos e medicamentos adequados.

A retirada dos felinos ocorre somente nos casos em que a sua permanência no local represente ameaça à comunidade interna do CEFET/RJ-Maracanã, à saúde de sua colônia ou em caso de acidentes. É seguida do encaminhamento para tratamento veterinário e guarda temporária ou permanente responsável, quando necessária, desde que devidamente comunicada à Prefeitura, realizada e acompanhada pelo NUPAMA.

Pretendemos dar continuidade às ações do NUPAMA, contudo, ampliando os estudos referentes à educação ambiental por meio do Projeto de Extensão “Núcleo de Estudos e Ações Multidisciplinares: Proteção Animal e Meio Ambiente”. O grupo de estudos será composto por atuais discentes integrantes da rede social de proteção animal do NUPAMA e por demais interessados que desejem participar de suas atividades. O foco está na leitura e discussão de textos que abordam os Estudos, a Ética e a Poética Animais e a Legislação referente ao tema. Ademais da mediação/atuação dos docentes de diferentes áreas de conhecimento que atuam no NUPAMA, serão realizadas palestras com convidados que vêm desenvolvendo ações, estudos e publicações nesse campo de saberes e em outras esferas que dialoguem com as atividades educativas multidisciplinares do projeto. Vislumbramos, também, a produção e publicação de artigos que resultarão das leituras, trocas e discussões propostas ao grupo de estudos, o que, ademais da participação da Semana de Extensão, simpósios, colóquios, congressos e afins e da criação de eventos voltados para a comunidade interna e externa do CEFET/RJ, possibilitará nossa contribuição com o processo de conscientização ético ambiental daqueles que fazem parte de nosso atual contexto sociocultural.
Contribuir, por meio de um viés multidisciplinar e da associação de ensino, pesquisa e extensão, com as discussões e com o processo de conscientização ético ambiental, dos atores de nosso atual contexto sociocultural.Público Geral (interno / externo ao CEFET/RJ)Laboratório de Cultura, Linguagem e Patrimônio (LACLIP - TURISMO), Sala 302, Bloco D. Horário a definir, de acordo com o contraturno do(s) discente(s) contemplados com a Bolsa de Extensão.Rosane Manfrinato de Medeiros DiasValena Ribeiro Garcia RamosDescrição das atividades realizadas pelos integrantes do projeto no ano de 2019:
1) Foram realizadas reuniões, quinzenalmente, de planejamento e de organização em geral, de organização das ações de cuidado e proteção animal, finanças, propaganda e divulgação, bem como de estudo e de pesquisa.
2) Foi realizada atividade de divulgação do NUPAMA, seus objetivos e principais ações, assim como de integração de novos membros, no dia 27/03, no CEFET-RJ _ MARACANÂ, intitulada Quer saber como pode ajudar os gatinhos do CEFET? Venha conhecer o NUPAMA!!
3) Foram realizadas atividades de cuidado e proteção aos felinos comunitários que residem ou que foram abandonados no CEFET-RJ, como:
a) alimentação diária dos animais comunitários;
b) tratamento de um felino com esporotricose (Assis) e a sua adoção pós tratamento;
c) tratamento de um felino com esporotricose e miíase (Olaf), sendo realizando pós tratamento campanha de adoção e a doação por uma servidora da instituição;
d) regaste de um cachorro abandonado no campus 3 do CEFET-Maracanã e sua adoção (FRED);
e) realização da cremação do felino Lion encontrado morto no bosque em julho de 2019;
f) acompanhamento dos felinos adotados que foram abandonados no CEFET (9 felinos adotados entre 2018-2019).
g) resgate de um felino filhote abandonado no CEFET e encaminhamento para lar temporário e campanha de adoção responsável.
4) Divulgação da campanha mutirão animal realizada pela DIGES - parceria e apoio do NUPAMA.
5) Elaboração da planta do projeto gatil pelos estudantes do curso de edificações, realizado como prática profissional.
13 animais e 10 estudantes23planta do projeto de gatilABRILDEZEMBRO
95
81MARACANÃObservação visual, automática e ininterrupta do nível do Rio Maracanã como apoio ao projeto de alerta de transbordamento e enchentes no entorno do CEFET/RJMeio AmbienteAo longo dos últimos anos a cidade do Rio de Janeiro tem sofrido constantemente com situações de transbordamento dos seus rios e/ou enchentes, causados por chuvas intensas num curto período de tempo. Uma das regiões mais afetadas da cidade é a da Praça da Bandeira e o entorno do Rio Maracanã. O CEFET/RJ já interrompeu as suas atividades inúmeras vezes, quando as águas das enchentes invadiam o terreno da escola, o que inclui o seu auditório, direção geral, coordenações, laboratórios, salas de aula e ambientes esportivos. No dia 13 de fevereiro de 2019 a Direção-Geral viu-se obrigada a encurtar o expediente em função de previsão de tempo severo. Nesse mesmo dia, os discentes foram dispensados pelo DEMET em função da possibilidade real de transbordamento do Rio Maracanã, o que felizmente não ocorreu. Além da comunidade cefetiana, essa região se caracteriza por um intenso fluxo de pessoas, motivadas pela alta concentração de escolas e empresas ou por possuir importantes vias de acesso rodoviário. Na maioria das vezes, o transbordamento do rio ou alagamento das ruas no entorno ocorreram sem que a população ou as empresas dessa região fossem avisadas para que tomassem as medidas de prevenção necessárias. Nesse contexto, o projeto visa aprimorar o sistema de alerta de enchentes na região, que atenderá inicialmente a comunidade cefetiana. Algumas instituições próximas (IBGE e Petrobras) já se mostraram otimistas com a natureza do projeto, já que beneficiam a segurança e bem estar de seus quadros. O aprimoramento se dará pela utilização de observação visual do nível do Rio Maracanã. O projeto utilizará uma câmera de monitoramento ambiental que foi adquirida pela Coordenadoria de Meteorologia (COMET). Ela será instalada nas dependências da COMET e as imagens em tempo real estarão disponíveis no endereço http://meteoro.cefet-rj.br/extensao, que abriga os produtos do projeto de extensão “Alerta de Transbordamento no Rio Maracanã e Enchentes no Entorno do CEFET/RJ”. O sistema de alerta completo contará com as informações provenientes de dados observados de chuva e nível do rio e também com as previsões de chuva para a área de drenagem da bacia hidrográfica do Rio Maracanã (produtos já desenvolvidos anteriormente), além das imagens em tempo real do nível do rio em frente ao CEFET/RJ. Dessa forma, será possível desenvolver um algoritmo que relacione todas essas informações com possíveis situações de transbordamento do Rio Maracanã, que ajudará o CEFET/RJ e/ou as demais instituições na tomada de decisão que as obrigue a encurtar ou mesmo cancelar os seus expedientes, visando à segurança patrimonial e das pessoas.Agregar a observação visual, automática e ininterrupta do nível do Rio Maracanã, através de uma câmera de monitoramento, como apoio ao projeto de alerta de transbordamento e enchentes no entorno do CEFET/RJ, que visa desenvolver um algoritmo que alerte a comunidade sobre possíveis situações de risco.Comunidade cefetiana e sociedade que vive, estuda e trabalha ao redor do CEFET/RJ, em outras instituições e empresas.Campus Maracanã, Bloco A, 4º andar (COMET), de segunda a sexta-feira de 13 às 17 horas.Felipe das Neves Roque da SilvaArídio Schiappacassa de PaivaO projeto possibilitou a observação visual, automática e ininterrupta do nível do Rio Maracanã, através de uma câmera de monitoramento, como apoio ao projeto de alerta de transbordamento e enchentes no entorno do CEFET/RJ, que visa desenvolver um algoritmo que alerte a comunidade sobre possíveis situações de transbordamento do Rio Maracanã.Esse projeto interage profundamente com a sociedade que vive, estuda e trabalha ao redor do CEFET/RJ, já que, entre seus objetivos específicos, está a emissão de alerta sobre possíveis situações de transbordamento do Rio Maracanã e enchentes no entorno da escola. Estima-se que o número de pessoas atendidas fique entre 5000 e 1000, incluindo a comunidade cefetiana e a sociedade externa. O projeto logou exito em atingir todos os seus objetivos.5000 - 10000http://meteoro.cefet-rj.br/camera.htmlOs produtos estão disponíveis no site do Laboratório de Análise e Previsões Ambientais (LAPA). Endereço acima.ABRILDEZEMBRO
96
83MARACANÃOperacionalização de uma Estação Ambiental para Estimativa dos Fluxos Turbulentos e das Concentrações de Vapor d’água e CO2 emitido do jardim do CEFET-RJMeio AmbienteO crescimento desenfreado da urbanização em cidades que não são conceituadas resilientes, tais como a do Rio de Janeiro, o aumento exponencial das atividades antropogênicas que cada vez mais desencadeiam processos capazes de alterar o microclima local, piorar a qualidade do ar e tornar o ambiente mais vulnerável aos desastres naturais, tem contribuído para formação de fenômenos críticos como os de Ilha de Calor Urbana (ICU), inversão térmica, chuva ácida, tempestades severas, dentre outros. Uma das principais formas de tentarmos entender esses fenômenos e buscar soluções para mitigar os impactos é através das análises de dados ambientais. Gerar dados ambientais requer uma série de investimentos, principalmente àqueles que envolvem o desenvolvimento e a aquisição de instrumentos e sensores para medição das inúmeras variáveis de interesse. Particularmente, para caracterizar a interação entre o solo e a atmosfera, são necessários métodos específicos integrados com estações automáticas ambientas, para medição dos fluxos turbulentos de momentum, calor sensível e latente, quantidade de vapor d’água e de CO2, que permitem o cálculo de parâmetros importantes tais como a evapotranspiração, o balanço de radiação e as concentrações de vapor d’água e de CO2 emitidas para atmosfera. O atual estado da arte sugere que o método de covariância dos vórtices (eddy-covariance) é um dos mais
promissores, apesar das dificuldades na realização da manutenção e na coleta dos dados em terrenos complexos. O método pressupõe que as medidas sejam realizadas por estações que contenham analisadores de gás e anemômetro sônico, que a superfície seja homogênea, que o escoamento assuma a hipótese de ser estacionário e a turbulência estar completamente desenvolvida. O principal objetivo desse projeto é desenvolver uma rotina de operacionalização e manutenção da estação IRGASON (open-path infrared gas analyzer – IRGA - and three-dimensional sonic anemometer – SON - combined into a single eddy-covariance sensor - IRGASON station), fabricada pela Campbell Scientific Inc. (www.campbellsci.com), instalada no jardim da unidade Maracanã do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). Para o sucesso desse projeto será necessário considerar o levantamento das especificações para a compreensão da natureza das medidas que podem ser computadas pela estação IRGASON, os procedimentos de instalação, de manutenção preventiva, de configuração de datalloger e integração com dispositivos de telemetria para transmissão de dados remotos. Paralelamente, como objetivo secundário, mas tão importante quanto o principal, pretendemos construir um curso de extensão básico de instalação, manutenção e telemetria direcionado à referida estação IRGASON, que ofertaremos inicialmente para os alunos em formação do curso técnico de Meteorologia. Por fim, esperamos elaborar um banco de dados e realizar análises estatísticas dos mesmos a fim de quantificar a importância do local em estudo.
Desenvolver uma rotina de operacionalização e manutenção da estação IRGASON (open-path infrared gas analyzer – IRGA - and three-dimensional sonic anemometer – SON- combined into a single eddy-covariance sensor - IRGASON station), fabricada pela Campbell Scientific Inc. (www.campbellsci.com), instalada no jardim da unidade Maracanã do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ).Alunos do curso técnico de Meteorologia, em formação e a sociedade como um todo.Local: Laboratório de Instrumentos Meteorológicos da Coordenadoria de Meteorologia e jardim da unidade Maracanã do CEFET-RJ;
Horário: 13 às 17 h (segunda-feira à sexta-feira)
Leanderson Marcos da Silva PaivaAlmir Venancio FerreiraATIVIDADES DESENVOLVIDAS E EM DESENVOLVIMENTO
- Nos apropriamos do equipamento muito rapidamente. A revisão bibliográfica se restringiu aos manuais do equipamento e a leitura de alguns artigos relacionados ao assunto (Katul et al., 1995; Rebmann et al., 2005; Nordbo et al., 2012; Liu et al. 2012; Baldocchi et al., 2000; Baldocchi et al., 2001; Aubinet et al., 2012; Monson and Baldocchi, 2014);
- Estamos realizando uma manutenção de rotina e preventiva do analisador de gás, que funciona por meio da emissão de um feixe de radiação infravermelha emitido ao longo de um caminho aberto (open-path InfraRed Gas Analyzer – IRGA) e o anemômetro sônico tridimensional (three-dimensional Sonic Anemometer – SON), que quando combinados, representam um sensor de medição conhecido pelo método de covariância dos vórtices (Eddy-Covariance; EC), que serve para medir as concentrações de vapor d’água e CO2, e os fluxos turbulentos de calor sensível e latente, dentre outros. O referido sensor de covariância dos vórtices, desenvolvido pela Campbell, está instalado à 2 m de altura acima do solo, preso a um tripé de alumínio localizado em uma área de 9 m2 (-22,91 graus de latitude sul e -43,23 de longitude oeste) do jardim do CEFET. A manutenção ocorre semanalmente e mensalmente, com o intuito de precaver o equipamento do acúmulo de sujeira, oxidação ou e desgastes, que pode afetar os dados coletados. Na manutenção semanal, nós estamos verificando o alinhamento do equipamento, as condições de limpeza e estamos realizando inspeções nos sensores. Na manutenção mensal, além de todos os procedimentos citados na rotina semanal, incluímos a avaliação da quantidade de umidade presente na caixa hermética. O que tem representado um custo para nós, já que estamos comprando dessecante para substituição;
- Paralelamente, temos uma rotina quinzenal de coleta de dados. Os arquivos de dados são extraídos do datalogger CR1000, através de um cartão de memória que se encontra inserido no CR1000. Os arquivos são organizados e decodificados através do aplicativo LoggerNet, que é parte do sistema do IRGASON;
- Nos concentramos em analisar as medidas de médio prazo da concentração e do fluxo de dióxido de carbono (Fc), e dos fluxos de calor sensível (Hs) e latente (LE) pelo método de Covariância dos Vórtices dentro da Camada do Dossel Urbano (CDU), que se desenvolve no jardim do CEFET-RJ, Brasil, no período do outono e inverno de 2019. A análise gráfica da concentração média de CO2 foi praticamente constante no outono e inverno, apresentando valores na faixa entre 500 a 750 mg m-3, exceto quando ocorreu precipitação e os valores de Fc estiveram diferentes de zero, sugerindo que quando a serrapilheira acumulada no solo é remexida pela água de chuva, a superfície age como uma fonte de CO2. No geral Fc se apresenta de maneira homogênea, já que a área de estudo é rodeada e encoberta por plantas ornamentais, árvores e prédios, provando que essa área é pouco representativa da zona urbana como um todo. O fluxo de calor sensível foi dominante para o balanço de energia entre a superfície e a atmosfera em ambos os períodos analisados, enquanto o fluxo de calor latente excedeu os valores apenas quando ocorreu precipitação, mostrando que sua variabilidade está intrinsecamente influenciada pela passagem de sistemas de tempo em mesoescala e escala sinótica;
- Estamos nos empenhando em divulgar o projeto e apresentar os resultados em eventos e na página que construímos gteam.cefet-rj.br ;

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
Julio, R. L., Ferreira, A. V., Paiva, L. M. S., Operacionalização de uma Estação Ambiental para Estimativa dos Fluxos Turbulentos e das Concentrações de Vapor d’água e CO2 emitidos do Bosque do CEFET/RJ. In: Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPEX) do CEFET/RJ: “Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”, Rio de Janeiro – RJ, 2019 (APRESENTADO EM SEÇÃO ORAL).

PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPEX) do CEFET/RJ: “Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”, Rio de Janeiro – RJ, 2019 (Apresentação Oral).

PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Julio, R. L., Ferreira, A. V., Paiva, L. M. S., Operacionalização de uma Estação Ambiental para Estimativa dos Fluxos Turbulentos e das Concentrações de Vapor d’água e CO2 emitidos do Bosque do CEFET/RJ. In: Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPEX) do CEFET/RJ: “Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”, Rio de Janeiro – RJ, 2019 (RESUMO - ACEITO).

Julio, R. L., Paiva, L. M. S., Assessment of eddy-covariance measurements of CO2 concentration and flux inside an urban canopy layer that develops in CEFET-RJ garden. In: XI Workshop Brasileiro de Micrometeorologia, 2019 (RESUMO - ACEITO).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A princípio a concentração média de CO2 foi praticamente constante no outono e inverno, apresentando valores na faixa de 500 e 750 mg m-3, exceto quando a precipitação diária total acumulada foi registrada e os valores do fluxo turbulento de dióxido de carbono (Fc) foram diferentes de zero, sugerindo quando a serrapilheira acumulada no bosque do CEFET é remexida pela precipitação, a superfície atua como uma fonte líquida de CO2. Em geral, o Fc é altamente homogêneo, já que a área de estudo é cercada por plantas ornamentais, árvores e edifícios, mostrando-se pouco representativa de toda a área urbana; O fluxo de calor sensível dominou a troca de energia entre a superfície urbana e a atmosfera nos dois períodos analisados, enquanto o LE (fluxo de calor latente) excedeu os valores somente quando a precipitação ocorreu, mostrando que sua variabilidade está intrinsecamente influenciada pela passagem de sistemas tempo de mesoescala e escala sinótica.

TRABALHOS FUTUROS
Nossa projeção é estender as análises para o período da primavera de 2019 e o verão 2019/2020. Além disso, estaremos realizando análises de casos em específico e faremos por fim uma análise anual. Esperamos escrever um artigo na íntegra e submeter para uma revista.

AGRADECIMENTOS
Agradecemos o apoio do DEAC/DIREX/CEFET pela oportunidade de estender esse projeto à comunidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AUBINET, M.; VESALA, T.; PAPALE, D. Eddy covariance: A practical guide to measurement and data analysis. London, New York, Springer, Dordrecht, Heidelberg, 2012, 460 p.

BALDOCCHI, D.; FINNIGAN, J.; WILSON, K.; PAW U, K. T.; FALGE, E. On measuring net ecosystem carbon exchange over tall vegetation on complex terrain. Boundary-Layer Meteorology, V. 96, p. 257–291, 2000.

BALDOCCHI, D.; FALGE, E.; GU, L.; OLSON, R.; HOLLINGER, D.; RUNNING, S.; ANTHONI, P.; BERNHOFER, C.; DAVIS, K.; EVANS, R. FLUXNET: A new tool to study the temporal and spatial variability of ecosystem–scale carbon dioxide, water vapor, and energy flux densities, B. Am. Meteorol. Soc., v. 82, p. 2415–2434, 2001.

HILLER, R.; ZEEMAN, M.J.; EUGSTER, W. Eddy-covariance flux measurements in the complex terrain of an Alpine Valley in Switzerland. Boundary-Layer Meteorology, v. 127, n. 3, p. 449-467, 2008.

KALNAY, E.; CAI, M. Impact of urbanization and land-use change on climate. Nature, v. 423, p. 528–531, 2003.

KATUL, G.; GOLTZ, S. M.; HSIEH, C-I.; CHENG, Y.; MOWRY, F.; SIGMON, J. Estimation of surface heat and momentum fluxes using the flux-variance method above uniform and non-uniform terrain, Boundary-Layer Meteorology, v. 74, p. 237-260, 1995.

LIU, H. Z.; FENG, J. W.; JÄRVI, L.; VESALA, T. Four-year (2006-2009) eddy covariance measurements of CO2 flux over an urban area in Beijing. Atmos. Chem. Phys., v. 12, p. 7881-7892, 2012.

MONSON, R.; BALDOCCHI, D. 2014, Terrestrial biosphere-atmosphere fluxes. Cambridge, Cambridge Univ. Press, 487 p.

NORDBO, A.; JÄRVI, L.; VESALA, T. Revised eddy covariance flux calculation methodologies - effect on urban energy balance. Tellus B, v. 64, p. 1-20, 2012.

REBMANN, C.; GÖCKEDE, M.; FOKEN, T.; AUBINET, M.; AURELA, M.; BERBIGIER, P.; et al. Quality analysis applied on eddy covariance measurements at complex forest sites using footprint modelling, Theor. Appl. Climatol., v. 80, p. 121-141, 2005.
Impactamos cerca de 90 alunos e 3 docentes do curso técnico de Meteorologia. Esperamos impactar um número maior já que estaremos divulgando os resultados em gteam.cefet-rj.br . Todas as metas foram cumpridas, exceto a elaboração de um curso de extensão, que ficará como trabalho futuro.90Artigo, Banco de dadosJulio, R. L., Ferreira, A. V., Paiva, L. M. S., Operacionalização de uma Estação Ambiental para Estimativa dos Fluxos Turbulentos e das Concentrações de Vapor d’água e CO2 emitidos do Bosque do CEFET/RJ. In: Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPEX) do CEFET/RJ: “Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”, Rio de Janeiro – RJ, 2019 (RESUMO - ACEITO). Julio, R. L., Paiva, L. M. S., Assessment of eddy-covariance measurements of CO2 concentration and flux inside an urban canopy layer that develops in CEFET-RJ garden. In: XI Workshop Brasileiro de Micrometeorologia, 2019 (RESUMO - ACEITO).ABRILDEZEMBRO
97
84MARACANÃPequena África: história e memória da população e cultura negras na região portuária do Rio de JaneiroCulturaO presente projeto, em conformidade com a lei 10.639/03, que propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana, tem por objetivo trabalhar com os estudantes da 1ª série do Ensino Médio Integrado a história da chamada Pequena África, “perímetro urbano onde a presença africana era hegemônica” e onde “morava densa população de africanos libertos, espalhados nos labirintos de sobrados, casas, postigos e corredores que marcavam a paisagem”, sobretudo, da zona portuária da cidade do Rio de Janeiro do século XIX. (SOARES, Relatório de Pós-doutoramento).
Estudos produzidos, dentre outras fontes, a partir de escavações arqueológicas têm trazido relevantes contribuições para a história da presença negra e da escravidão de africanos e afrodescendentes no Rio de Janeiro. Tais estudos auxiliam o trabalho de professores e alunos que, em conjunto, buscam construir novos conhecimentos acerca dessas populações e de suas culturas como sujeitos do processo de formação da sociedade brasileira.
Nas últimas décadas, a historiografia vem apresentando novos trabalhos que procuraram problematizar a percepção sobre a escravidão negra e o papel do escravo nas ações e práticas cotidianas. Em consonância com essas novas visões sobre o escravismo no Brasil, o projeto busca promover um conhecimento sobre a Pequena África, com base numa uma abordagem da escravidão que considera os cativos e libertos como protagonistas de suas próprias histórias e como elementos formadores da sociedade e da cultura brasileiras.
As ações do projeto destinam-se aos alunos da 1ª série do Ensino Médio do CEFET/RJ, que têm como parte da ementa da disciplina história a temática da escravidão brasileira no século XIX e as ações de resistência da população negra, livre ou escrava, relacionada à luta abolicionista aprofundada neste século. Acredita-se que o projeto em questão poderá trazer contribuições para esse público no sentido da valorização da cultura africana e afro-brasileira e do debate em torno das questões étnico-raciais no Brasil.
Compreender o que constitui a chamada Pequena África no Rio de Janeiro e sua história, discutindo sobre o papel e a atuação dos negros no processo de abolição da escravidão no Brasil e na formação do povo brasileiro; refletir sobre a diversidade étnico-cultural; reconhecer a relevância da herança cultural dos povos negros e promover o respeito às diferenças étnico-culturais como meio para a valorização do ser humano e da identidade cultural de todos os povos.Alunos da primeira série do ensino médio integrado do CEFET-RJ e o público externo interessado sobre o tema.As atividades do projeto serão realizadas semanalmente, por um turno, na sala da coordenação de História, na Biblioteca, nas salas de aula, nos auditórios (workshop da TV CEFET; palestras; exibição dos vídeos) e durante as visitas técnicas à região da Pequena África.Aldilene Marinho César Almeida DinizFernanda Rosa dos Santos- Reuniões de Orientação;
- Criação de página em rede social (Facebook) para divulgação das atividades do Projeto;
- Organização e realização da Palestra “O cais do Valongo e a presença africana no Rio de Janeiro” (ocorrida em 28/08/2019 e ministrada pelo prof. Carlos Eugênio Líbano Soares UFBA-UFRRJ);
- Seleção e discussão de textos em sala de aula, ao longo do 3º bimestre, nas turmas da 1ª Série do Ensino Médio Técnico;
- Elaboração do Curso de Produção e Edição de Materiais Audiovisuais, oferecido pelas alunas bolsistas e colaboradoras, no dia 11/09/2019, sob a supervisão da profª coordenadora do Projeto;
- Organização e realização das Visitas Técnicas à região da Pequena África;
- Organização e realização da Mesa Redonda da SEPEX, ocorrida no dia 24/10/2019, com a presença de dois pesquisadores convidados (profª Mônica Lima - UFRJ e prof. Cláudio Honorato – IPN). A Mesa Redonda também contou com a apresentação dos quatro melhores vídeos produzidos pelos estudantes da 1ª Série a partir das atividades realizadas.
Este ano o projeto contou com a colaboração direta ou indireta de dez docentes do CEFET, das áreas de História, Turismo e Língua Portuguesa, e também com três palestrantes convidados de três diferentes instituições: UFRRJ, UFRJ e IPN. Esses docentes participaram na condução do projeto, na apresentação de palestras e, a maior parte deles, na colaboração em atividades especificas, como a discussão de textos e a participação em visitas técnicas.
Das metas propostas, infelizmente não conseguimos cumprir a parte que previa que todas as turmas da 1ª série fariam a visita técnica à região da Pequena África. Dentre outros desafios encontrados, tivemos problemas com a oferta de transporte pela escola para a realização das visitas e isso impossibilitou que todas as turmas fizessem a atividade prevista.
150Relato de experiênciaRelato de Experiência em fase de elaboraçãoABRILDEZEMBRO
98
85MARACANÃPeriódico Virtual Diário de classeCulturaO projeto, que pretende entrar em seu segundo ano de vigência, tem como objetivo principal a construção de um periódico virtual com publicações, preferencialmente, produzidas por estudantes do Ensino Médio das redes federal, estadual e privada. Consideramos que a produção de conhecimento por parte da juventude, por vezes, fica restrita ao contexto escolar e, portanto, este projeto busca ampliar o seu alcance bem como estimular a troca de reflexões contemplando a diversidade presente em cada uma das redes de ensino. O periódico se destinará a artigos que partam, sobretudo, da Sociologia e da Filosofia, ainda que não se restrinja à elas. Tais áreas alcançaram recentemente uma maior presença no Ensino Médio e tem contribuído para o estímulo e sistematização de tais reflexões. É comum encontrarmos no cotidiano das disciplinas trabalhos de altíssima relevância desenvolvidos pelos estudantes e que, assim que o ano letivo termina, acabam sendo esquecidos. Esta é uma das possibilidades abertas por esse projeto: a de que trabalhos possam ser adaptados para o formato de artigo, sejam publicados e tornem-se, inclusive, parte da trajetória profissional. Como objetivo específico, esperamos também alcançar uma maior divulgação dos resultados de pesquisas de iniciação científica (uma realidade em diversas instituições) no âmbito da educação básica, estimular e contribuir para uma formação acadêmica mais sólida, ultrapassar os muros que separam escola e sociedade, dando visibilidade às ações e reflexões dos estudantes. Nesse sentido, visa estimular o protagonismo dos estudantes por meio da produção textual, a interdisciplinaridade e consolidar os valores que norteiam a extensão.
Por se tratar da construção de um periódico virtual, o projeto pretende alcançar toda a potencialidade que a internet proporciona considerando, sobretudo, a sua larga utilização pelas juventude. Nesse sentido, o projeto pressupõe a elaboração de estratégias que impulsionem a divulgação do periódico aumentando assim o seu alcance, divulgando o trabalho e a iniciativa do Cefet/RJ em criar espaços para produção acadêmica discente.Estudantes do Ensino Médio das redes federal, estadual e privada.Maracanã. Quartas e Sextas: das 15:00 às 18:00.
Caroline Araújo BordaloValena Ribeiro Ramos* Desenvolvimento do layout
* Estratégias de divulgação
* Recebimento de material
* Seleção de conteúdo
* Participação em feiras internacionais e eventos nacionais divulgando o projeto
(MOSTRATEC e MAST)
O projeto tem alcançado os alunos do CEFET-RJ dado que temos divulgado a revista e o acolhimento de material para a publicação. A divulgação do projeto em feiras e eventos acadêmicos foi importante para o estabelecimento de redes para a posterior divulgação do seu primeiro número, que será em 2020.100Revista, participação na MOSTRATEC 2019 em Novo HamburgoMOSTRATEC 2019ABRILDEZEMBRO
99
86MARACANÃPerspectivas de inserção no Mercado da Perícias JudiciaisTecnologia e ProduçãoA engenharia civil na sociedade moderna tem extrema importância. O crescimento populacional nos centros urbanos trouxe a necessidade ascendente de moradia, transporte e comércio. Contudo, é necessário ter cuidado com a saúde das construções, tendo em vista que a vida útil delas não é infinita e que podem se desgastar e precisar de reparos. Procedimentos como manutenções das obras são indispensáveis, entretanto muitas vezes não são suficientes. Ocasionalmente, algumas adversidades acabam tomando proporções judiciais e em caso de uma necessidade cujo conhecimento seja mais específico, chama- se um perito, com a função de julgar a circunstância com mais qualificação, conhecimento e experiência na área. Segundo Nór apud Gerolla (2011) "O perito engenheiro civil avalia as causas de um acidente, como o desmoronamento de um edifício por falha estrutural, patologias, anomalias ou qualquer desempenho insatisfatório da edificação decorrente de má-execução, erro de projeto ou problema com material". Após uma avaliação o perito emite um laudo, que orienta a decisão de um juiz numa ação judicial. O trabalho é de grande responsabilidade e exige senso ético para não se deixar influenciar por interesses particulares (Nór apud Gerolla, 2011). A inserção nesse mercado de perito judicial envolve aspectos éticos, conceitos jurídicos e conceitos técnicos, para a elaboração de um laudo. São requisitos essenciais que devem compor o perfil do perito: Conhecimento técnico-científico; Astúcia, criatividade e perseverança; Conhecimento Geral; Reputação ilibada; Isenção; Capacidade de redação.Preparar profissionais para atuar como peritos judiciais de engenharia, elaborar laudos judiciais e extrajudiciais, bem como prestar assistência técnica às partes, formulando quesitos e analisando laudos.ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO E DO ENSINO SUPERIOR.AS ATIVIDADES SERÃO REALIZADAS NO CEFET/RJ E EVENTUAL VISITA TÉCNICA.José Maurício de Azevedo CardosoEstudo de casos na área de avaliações e perícias judiciais. Atualização das normas para casos de conflitos rodoferroviários. Apresentação dos resultados em banner apresentado para a comunidade.Docentes e discentes foram beneficiados, destaca-se a apresentação de caso de conflito rodoferroviário, bem específico na área de engenharia civil com a devida atualização das normas. Trazer para alunos e professores um caso real de avaliações e perícias judiciais.100Relato de experiênciaEXPOTEC/ BANNERABRILDEZEMBRO
100
88MARACANÃPRÉ TÉCNICO SOCIALEducaçãoA iniciativa deste projeto, por parte dos integrantes do PROTC, partiu da tomada de conhecimento do elevado número de alunos, reprovados, em sua grande maioria alunos egressos da rede pública municipal de ensino, que convivem com a eminência de serem jubilados. Certamente a frustração, em relação à expectativa criada por ocasião do ingresso destes alunos na Instituição, e a sensação do fracasso devido à incapacidade de acompanhar e/ou entender o conteúdo do que lhes é ensinado acabam contribuindo e agravando a baixa da autoestima dos jovens alunos.

Objetivo:
O Pré-técnico social pretende oferecer aos alunos da rede pública municipal de ensino que tenham interesse em ingressar em nossa Instituição, a possibilidade de participar deste projeto voltado inicialmente para o nivelamento e reforço das disciplinas exigidas nas provas de admissão ao ensino médio-técnico do CEFET/RJ e demais Unidades em seus diversos cursos de formação especializada.

Metas a serem atingidas:
- Minimizar ou mesmo reverter o alto índice de reprovação destes alunos que hoje ocorrem principalmente ao final do primeiro ano do ensino médio técnico;
- Conscientizar os alunos da rede pública municipal de ensino sobre a relevância da formação técnica paralelamente ao ensino médio para que possam ao final do curso estarem preparados para ótimas oportunidades no mercado de trabalho;
- Despertar em toda a comunidade do CEFET/RJ o despertar para novas relações entre política educativa, política de desenvolvimento e inclusão social, e por consequência contribuirmos para uma formação integral e humanistas de nossos alunos.
NIVELAMENTO DE ALUNOS DO NONO ANO QUE PRETENDEM PARTICIPAR DO PROCESSO SELETIVO PARA NOSSOS CURSOS MÉDIO/TÉCNICO.ALUNOS DO NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.CAMPUS 3 DO CEFET MARACANÃELIANE PINTO MOREIRA DUARTE RIBEIROCLAUDIO ALMEIDATrabalhar com o nivelamento das turmas através dos conteúdos que fazem parte do programa da prova de admissão para o primeiro ano da educação profissional técnica de nível médio do CEFET/RJ.
aproximadamente as 90 (noventa) pessoas envolvidas no projeto a cada ano.Aproximadamente 70 (setenta)alunosRedução do alto índice de reprovação dos alunos ao final do primeiro ano da educação profissional técnica de nível médio.ABRILDEZEMBRO