II SIMULADO - LÍNGUA PORTUGUESA
Destinado para 3º Ano - Turno  Noturno
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Leia cada questão com atenção e marque a opção verdadeira  
O Fazendeiro, seu Filho e o Burro
Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na estrada, encontraram umas moças que riram e zombaram deles:
– Já viram que bobos? Andando a pé, quando deviam montar no burro?
O fazendeiro, então, ordenou ao filho:
– Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos.
O filho assim o fez. Daí a pouco, passaram por uma aldeia (...) e uns velhos que comentaram:
– Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no animal, enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.
– Talvez eles tenham razão, meu fi lho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse a pé.
Trocaram então as posições.
Alguns quilômetros adiante, encontraram camponesas, as quais disseram:
– A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no burro, enquanto o pobre fi lho gasta as pernas.
– Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel, pediu o pai.
Assim, ambos montados no burro, entraram no mercado da cidade.
– Oh!! Gritaram outros fazendeiros que se encontravam lá. Pobre burro, maltratado, carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira. (...) Deviam carregar o burro às costas, em vez de este carregá-los.
O fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessavam uma ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a escoicear com tanta energia que os dois caíram na água.

01. O problema que dá origem à essa história é:
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O piolho viajante
Antônio Manuel Policarpo da Silva
Eu nasci lá para a Ásia. Nasci fora de tempo. Minha mãe esteve em perigo de vida, mas, mesmo assim, nasci, ainda que piolho, bastante grande e largo, tanto que muitas vezes me confundiam com um percevejo. Saí todo à minha mãe, principalmente nos olhos. A minha cor é cinzento-escura.
A primeira cabeça onde pus o pé e o dente foi a de um teimoso, mas um homem bom, ele tinha a maior vaidade em dizer que tinha piolhos.
Passados dias, o teimoso decidiu tentar criar cabelo, para isso untava a cabeça com banha. Não é que deu certo o remédio? Porém originou a desgraça de eu ter de passar a outra cabeça.
Acontece que o teimoso vivia com uma teimosa e foi na cabeça dela que eu fui parar. A mulher, porém, resolveu que precisava ir ao cabeleireiro. Quando acordei me vi preso no pente e me pus na cabeça do amigo cabeleireiro. Também não passei mal na cabeça do amigo cabeleireiro. A cabeça parecia uma moita. Era verdadeiramente um mato bravo, cheio de muita bicharia. Aos domingos, ele saía para dançar. Estando numa contradança, esbarrou com uma senhora e deram tão grande cabeçada que caí para a cabeça da Dama. Eu fiz minhas tentativas de saltar ao chão, para voltar à antiga cabeça, mas como estava tudo em desordem, receei ser pisado e fui parar na cabeça da nova senhora (...).
Revista CHC das crianças, Ano 2, p.12, mai. 2008. Adaptado. (P050139A9_SUP)

02. O narrador desse texto é:
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Encurtando o caminho
         Tia Maria, quando era criança, um dia se atrasou na saída da escola, e na hora em que foi voltar para casa já começava a escurecer. Viu uma outra menina passando pelo cemitério e resolveu cortar caminho, fazendo o mesmo trajeto que ela.
Tratou de apressar o passo até alcançá-la e se explicou:
– Andar sozinha no cemitério me dá um frio na barriga! Será que você se importa se formos juntas?Leia o texto abaixo.
– Claro que não. Eu entendo você – respondeu a outra. – Quando eu estava viva, sentia exatamente a mesma coisa.

LAGO, Ângela. Sete histórias para sacudir o esqueleto. 2. ed. Companhia das Letrinhas, 2008. p. 15-16. (P050130A9_SUP)

03. No trecho “Viu uma outra menina passando pelo CEMITÉRIO (...)”, a expressão destacada dá ideia de
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Animais têm sentimentos?
Experiências e observações feitas por especialistas mostram que
é possível que bichos sintam alegria, tristeza, raiva ou ciúme, como nós. Eles não falam, mas parecem demonstrar sentimentos em certas ações. Há casos de elefantes que emitem sons diante de ossos de parentes mortos, como se estivessem se lamentando, e de búfalos que deslizam no gelo, aparentemente só por diversão. Os cães, que convivem de perto com os humanos, conseguem expressar muitas emoções, como medo e alegria.

CRISTIANINI, Maria Carolina. Recreio. São Paulo: Abril, ano 9, n. 464, jan. 2009.( P050336A9_SUP)

04. Qual o tema desse texto?
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Um Remédio Chamado Carinho  
Você sabia que a desnutrição, às vezes, não é causada apenas pela má alimentação? Falta de carinho também pode dificultar o desenvolvimento de uma criança.
Hoje, 1% a 5% das crianças brasileiras sofrem de desnutrição.
Para tentar amenizar o problema, um hospital de São Paulo, o Pérola Byington, está ensinando as mães de crianças com desnutrição a cantar para seus filhos e até brincar de roda. O “tratamento” está dando certo, ou seja, algumas doses extras de carinho não fazem mal a ninguém.
Um remédio chamado carinho. ZÁ, Coral Ed. n. 30, 1999

05. Esse texto foi escrito para
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O alho bento
Mané Frajola não tinha um centavo. Jurou que ia dar jeito na vida. E deu. Catou uma réstia de alho e saiu pro mundo, apregoando:
– Alho bento! Olha o alho bento!
Parou uma velha.
– Alho bento? Serve prá que?
– Isso aqui tira quebranto, olho gordo, azá de 7 anos. É só mordê, comê metade e passá a outra metade em cima do coração!
A velha levou um dentinho, a peso de ouro. Depois veio um velho. Repetiu a pergunta, ouviu a mesma resposta. Levou! De crédulo em crédulo, Mané Frajola vendeu a réstia toda, até o final da manhã. Estava com os cobres. Mas aí veio o Conde Drácula, chegado da Transilvânia e não gostou da história. Aquela cidade toda cheirava a alho. Resultado: Mané Frajola foi contratado como copeiro do Conde para ganhar dinheiro e parar de vender alho bento. Milagre só acontece quando a prosa do contador de causo padece!
http://eptv.globo.com/caipira/


06. O modo como falam indica que os personagens dessa história são pessoas que:
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O Desenhista
A professora pegou Joãozinho na sala de aula desenhando caricaturas de seus amiguinhos. Tomou seu caderno e disse:
– Vamos mostrar para a diretora e ver o que ela acha disso!
Chegando na sala da diretora, após esta olhar com atenção para os desenhos, exclamou:
– Muito bonito isso, não é, seu Joãozinho?
Respondeu Joãozinho com a maior naturalidade do mundo:
– Bonito e bem desenhado. Na verdade, eu sempre soube que era um grande artista, mas a modéstia me impedia de falar sobre o assunto. Mas agora, vindo da senhora, sei que é sincero, por isso fico muito contente!

07. O que Joãozinho estava desenhando?
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A pipa Pepita
Zezito era o dono de Pepita, uma pipa verde e rosa, de carinha graciosa.
Zezito preparou Pepita para concorrer no grande campeonato de pipas. Fitas coloridas saíam de suas pontas.
O dia amanheceu. O Sol estava forte e o céu azul. De toda parte chegava gente grande, gente pequena, com suas pipas de todos os jeitos. Tinha pipa-estrela, pipa-bicho, pipas de todos os jeitos.
Um apito deu o sinal e as pipas voaram no céu. Ele ficou colorido, como um dia de carnaval. Leia o texto abaixo
Pepita foi subindo...
Passou por várias nuvens e deixou as outras pipas para trás. Lá no alto, Pepita gritou:
- Até um dia, Zezito! Vou fazer um grande vôo.
Se você olhar para o céu nas noites estreladas, verá Pepita, com seus cabelos de fita...

GOES, Lúcia Pimentel. A pipa Pepita. São Paulo: Scipione, 1988.


08. No trecho “ELE ficou colorido, como um dia de carnaval (...)”, a palavra destacada pode ser substituída por
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O CÁGADO NA FESTA DO CÉU
Certa vez houve uma grande festa no céu para a qual foram convidados os bichos da floresta. Todos se encaminharam para lá, e o cágado também – mas este era vagaroso demais, de modo que andava, andava, e não chegava nunca.
A festa era só de três dias e o cágado nada de chegar. Desanimado, pediu a uma garça que o conduzisse às costas. A garça respondeu:
– Pois não. E o cágado montou.
A garça foi subindo, subindo, subindo. De vez em quando perguntava ao cágado se estava vendo a terra.
– Estou, sim, mas lá longe.
A garça subia mais e mais.
– E agora?
– Agora já não vejo o menor sinalzinho de terra.
A garça, então, que era uma perversa, fez uma reviravolta no ar, desmontando o cágado. Coitado! Começou a cair com velocidade cada vez maior. E enquanto caía, murmurava:
– Se eu desta escapar, léu, léu, léu, se eu desta escapar, nunca mais ao céu me deixarei levar.
Nisto avistou lá embaixo a terra. Gritou:
– Arredai-vos, pedras e paus, senão eu vos esmagarei! As pedras e paus se afastaram e o cágado caiu. Mesmo assim arrebentou-se todo, em cem pedaços.
Deus, que estava vendo tudo, teve dó do coitado. Afinal de contas aquela desgraça tinha acontecido só porque ele teimou em comparecer à festa no céu. E Deus, juntou outra vez os pedaços.
É por isso que o cágado tem a casca feita de pedacinhos emendados uns nos outros.

Monteiro Lobato. Histórias de Tia Nastácia. Obras Completas, v.3.

09. O autor dá sua opinião sobre a garça em:
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Feijoada
Nasceu nas senzalas que abrigavam os escravos no Rio de Janeiro no final do século XIX. Quando os nobres matavam um porco, os restos indesejados – pés, orelhas, rabo e tripas – eram dados aos escravos. Eles misturavam tudo isso ao feijão durante o cozimento e colocavam farinha assada por cima antes de comer.

DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. Companhia das Letras.

10. A finalidade desse texto é:
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   Resenhas
        Consumismo apático
    Filme reflete sobre consumo  e questiona apelo fetichista  do mercado na decisão de  compra de produtos pelo   consumidor.

        Por Nereide Cerqueira
        Um supermercado branco que, ao invés de produtos, vende caixas vazias com dizeres que vão desde slogans famosos até frases de auto-ajuda. Esse é o cenário predominante de 1,99 - Um
supermercado que vende palavras. Não se trata de um filme comum. Ao contrário, a crítica o
 caracteriza com adjetivos que variam de “diferente” ou “estranho”até “entediante” ou “falso”.
        Apesar das percepções, que vão do amor ao ódio, não se pode  negar que o filme leva à reflexão sobre a sociedade de consumo   na qual estamos imersos e sobre o porquê de nossa apatia e pasvidade perante os apelos da publicidade. Dirigido por Marcelo Masagão, 1,99 foi concebido depois da leitura do livro Sem logo,  de Naomi Klein, que trata da necessidade das grandes marcas se fetichizarem cada vez mais, e diz que o slogan é mais importante que o produto em si. No caso do filme, o preço 1,99 e as “palavras” escritas nas embalagens acabam sendo mais importantes doque os próprios produtos.
          Os personagens-consumidores são apáticos, parecem robôs direcionados, influenciados pelos dizeres que são lidos nas prateleiras: “seja você mesmo”, “você é único”, “você conhece, você confia”. O que se vende é a realização dos desejos, sejam eles  consumíveis ou não. Seqüências sem cortes, com a luz vinda de  baixo, dão o tom impessoal e asséptico que contribui para a sensação de estranhamento que se tem ao assistir o filme. (...)

Relacione as frases com os vícios de linguagem que podem ser encontrados nelas:   (1) Neologismo       (2) Estrangeirismo       (3) Solecismo
   ( ) “Um supermercado branco que, ao invés de produtos, vende
   caixas vazias com dizeres que vão desde slogans famosos até fra-
   ses de auto-ajuda”
   ( ) “1,99 foi concebido depois da leitura do livro Sem logo, de
   Naomi Klein, que trata da necessidade das grandes marcas se fe-
   tichizarem cada vez mais”
   ( ) “...contribui para a sensação de estranhamento que se tem ao
   assistir o filme.”

11. Assinale a alternativa correta:
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12. No terceiro parágrafo desse texto, a partícula “se” é, respectivamente:
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  Transposição do velho Chico é uma ideia antiga   "Rio de Integração Nacional", o São Francisco atravessa cinco estados
 A ideia da transposição das águas do Rio São Francisco é tão antiga quanto polêmica. Desde 1838, quando foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a interligação das bacias do rio  com mananciais intermitentes do Nordeste Setentrional (Ceará,  Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco) começou a ser estudada. A grande seca de 1885 impulsionou os primeiros projetos, que não foram adiante, segundo consta no documento “Da Transposição das Águas do Rio São Francisco à Revitalização da Bacia: As Várias Visões de um Rio”, de autoria da engenheira  química Renata Andrade.
(http://www3.atarde.com.br/especiais/futurodaagua/ideiantiga.htm)

Observe as afirmações a respeito desse texto e escolha a    alternativa correta.
  I. “A grande seca de 1885” tem a mesma função sintática
        de “desde 1838”.
  II. “As várias visões de um rio” tem a mesma função sintá-
        tica de “tão antiga quanto polêmica”.
 III. “os primeiros projetos” tem a mesma função sintática de
      “no documento”.

13. Escolha a    alternativa correta.
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  À Primeira Vista -    Composição: Chico César
 Quando não tinha nada eu quis
 Quando tudo era ausência esperei
 Quando tive frio tremi
 Quando tive coragem liguei
 Quando chegou carta abri
 Quando ouvi Prince dancei
 Quando o olho brilhou, entendi
 Quando criei asas, voei
 Quando me chamou eu vim
 Quando dei por mim tava aqui
 Quando lhe achei, me perdi
 Quando vi você, me apaixonei
 Quando não tinha nada eu quis
 Quando tudo era ausência esperei
 Quando tive frio tremi
 Quando tive coragem liguei
 Quando chegou carta abri
 Quando ouvi Salif Keita dancei
 Quando o olho brilhou, entendi
 Quando criei asas, voei
 Quando me chamou eu vim
 Quando dei por mim tava aqui
 Quando lhe achei, me perdi
 Quando vi você, me apaixonei

14. Todos os versos da canção constituem períodos que têm a  mesma construção sintática. Identifique-a.
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15. Releia a canção e escolha a alternativa cuja figura de linguagem não é expressa no texto.
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Já vai andando a récua dos homens de Arganil, acompanham-nos até fora da vila as infelizes, que vão clamando,  qual em cabelo, Ó doce e amado esposo, e outra protestando, Ó filho, a quem eu tinha só para refrigério e doce  as lamentações, tanto que os montes de mais perto respondiam, quase movidos de alta piedade (...)  (José Saramago, Memorial do convento.)
Em muitas passagens do trecho transcrito, o narrador cita  textualmente palavras de um episódio de Os Lusíadas, visando criticar o mesmo aspecto da vida de Portugal que Camões, nesse episódio, criticava.

16. O episódio camoniano  e o aspecto criticado são, respectivamente:
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Observe o texto a seguir.
 ra terra ter
 rat erra ter
 rate rra ter
 rater ra ter
 raterr a ter
 raterra terr
 araterra ter
 raraterra te
 rraraterra t
 erraraterra
 terraraterra

17. Pela construção do poema, a que estética pode-se dizer  que ele se filia?
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18. Entre as várias tendências da literatura contemporânea, é  incorreto afirmar que:
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19. Sobre o seu romance Gaibéus, Alves Redol afirma, na epígrafe, que “este romance não pretende ficar na literatura como obra de arte”. Em que contexto da época da literatura portuguesa essa afirmação se encontra?  
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    NONADA
  Pôstes que o senhor viu foram de mentira de escritor não. Ora veja. Alvejei ir a Parati já no domingo, irei na terça. Por meu acerto. Todo ano isso faço, gosto; desde a primeira Festa da cidade. Daí, vieram  me chamar. Causa duma homenagem: ao amigo Antonio Nóbrega.  Segunda agora, na Câmara de São Paulo. Me disseram; eu não quis  nem pensar. Claro que vou lá, ser um dos oradores. Determinaram  — para eu falar. Do Nóbrega. Que vai rir certas risadas. De honra.  Nas mãos, o título de Estrela Paulistana. Cidadão das Terras Altas. Sem contar a Fabiana Cozza. Toda prosa, vai gravar extras do DVD. Amanhã e depois de amanhã. Cedi. Não tenho abusões. Isto é  o certão. Uns querem que não seja. Toleima. Mais importante que a  literatura é a cerveja. Eu volto ainda por aqui. Prometo. Antes de ir,  desejo parabém. Pelos seus cem. Sem fim. E sem tamanho. Então?  Que-Diga? Doideira. Essa fantasiação? Quero nem saber. PQP. Ao  diabo os seca-pimentas de plantão. Pão ou pães, é questão de opi niães. Fique o senhor com a minha estima. E com o que se tem de melhor. A amizade que se tem. No cu do mundo um coração. Enfim, assado, saravá, amém! Fui.

20. Qual é o procedimento, adotado pelo autor, predominante   no texto?
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Série/Turma
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