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Projeto ACEX�Violência e Saúde aspectos de inclusão

Bruna Martins Silva – RA:735016

Daiana Damiana Ferreira Lopes – RA:737381

Eduardo Menezes Cordeiro – RA:735344

Iva Adriana di Leli – RA:737683

 

Orientadora: Prof.ª Dr. ª Adil Margarete Visentini Kitahara

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Introdução ao projeto

  • O tema escolhido por nós visa entender as angústias, sofrimentos e dificuldades que mães de crianças com deficiência tem com relação ao ambiente escolar que suas crianças frequentam e de como isso pode afetar sua saúde mental e inclusão.

  • Nossa pesquisa foi feita em formato qualitativo com a participação de dez mães que responderam cinco perguntas cada.

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1-Você já percebeu ou presenciou seu filho sofrer algum tipo de discriminação no ambiente escolar?

  • Objetivo da pergunta

Saber se a mãe já presenciou ou teve relato de seus filhos terem sofrido algum tipo de violência dentro do ambiente escolar.

  • Dados adquiridos

Sete mães responderam que não.

Duas responderam que não porem em suas falas demonstram muita angústia de que é algo que possa ocorrer inevitavelmente.

Uma mãe respondeu que sim os dois casos um que percebeu e que presenciou diversas vezes, ela relata que:

“Poderia escrever um livro pela quantidade, na escola, fora dela, de famílias que afastam seus filhos na saída, para não ficar perto do seu, o seu filho é olhado com cara de piedade.”

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2-Como você se sente em relação ao acolhimento no ambiente escolar, sente apoio por parte da Escola?�

  • Objetivo da pergunta

Estávamos interessados em saber se a acolhimento por parte da escola para com os necessidades de suas crianças.

  • Dados adquiridos

Nove mães responderam que sim, duas delas complementaram.

“vejo muito boa vontade por parte da escola, mas pouquíssimos profissionais qualificados infelizmente.”

“Hoje depois de 5 escolas, nos vamos aprendendo”

Uma mãe respondeu somente que não

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3-O que você aprendeu com seu filho (a) que marcou em sua vida?

  • Objetivo da pergunta

Saber quais aprendizados as vivencias com essa criança lhes trouxeram

  • Dados adquiridos

Cada uma respondeu diferente umas das outras e cada uma das respostas são únicas, por isso acreditamos que cada uma deve ser apresentada:

  • “Que cada um tem seu tempo;”
  • “Respeito;”
  • “A ser mais paciente, que o tempo dele é diferente do meu e preciso respeitar isso;”
  • “Enxergar as diferenças por um outro prisma;”
  • “Superação;”

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  • “Ser resiliente e que não existe dificuldade maior do que somos capazes de lidar;”
  • “Aprendi o verdadeiro sentido de resiliência;”
  • “Que o silêncio e olhar nos ensinam muito mais sobre o amor, do que as palavras e o intelectual;”
  • “aprendi que ser mãe é acreditar nos seus instintos e sempre nos seus filhos, aprendi que se recebi um presente, que é um filho autista, aprendi o que é o amor incondicional, aprendi que é impossível viver na mentira, aprendi que o que é bondade e pureza, aprendi o que é justiça, aprendi a não julgar, aprendi a lutar pelos nossos direitos e a sermos mais fortes do que qualquer ação capacitista;”

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4- Possuí algum medo em relação ao processo de aprendizado dele (a)? Explique

  • Objetivo da pergunta

Estávamos interessados em saber as preocupações e angústias que essas mães possam ter com relação a aprendizagem de suas crianças

  • Dados adquiridos

Oito mães responderam que sim

Uma relata que:

”Hoje bem menos, tinha muito medo do processo de alfabetização do meu filho, devido a grande dificuldade dele, hoje ele é alfabetizado, mas a escola apenas deu um suporte, eu como já disse fui estudar pedagogia, para poder ajudar ele nesse processo.”

Uma mãe respondeu que não

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5-Considera importante apoio Terapêutico para mães com crianças com deficiência? Explique.

  • Objetivo da pergunta

Estávamos interessados em saber qual importância que essas mães veem no papel do psicólogo

  • Dados adquiridos

Todas as mães responderam que sim acham importante e complementam:

“Sim ,porque na maioria das vezes vivemos no limite do psicológico e sobrecarregada emocionalmente”

“Considero muito importante, pois o desgaste não é só físico, é emocional e mental”

“Não tenha qualquer dúvida, costumo dizer que passamos por um luto, quando temos um diagnóstico de um filho deficiente, cada um reage de uma forma, alguns pessoas possuem um amadurecimento maior emocional e seguem a vida, mas a grande maioria vive e sobrevive nesse luto, trabalhei na prefeitura de Santo André com crianças Autistas e o que mais via eram mães, que não aceitavam o diagnóstico”

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Conclusão da pesquisa

  • O ambiente escolar gera muita preocupação e angústia para as mães de crianças com deficiência.
  • Mães relataram que a escola muitas vezes não está apta para atender as demandas de suas crianças.
  • Uma angústia muito grande das mães de crianças com deficiência em relação a violência que suas crianças podem ser vítimas no ambiente escolar.
  • As mães têm a terapia como um dos únicos recursos que lhe auxiliam a aliviar suas angústias.
  • Tivemos o obstáculo de ter pouco material que aborda a mãe da criança com deficiência de maneira central, geralmente encontrávamos materiais que tinham a criança como o centro.
  • Com essa pesquisa concluímos que ainda a um longo caminho a percorrer para que a sociedade note a importância de fornecer apoio não só a criança com deficiência, mas também a mãe desta criança que muitas vezes vive em sofrimento sem que ninguém forneça amparo a ela.