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Graciana Sousa

Profa. de Física, IFPA/Campus Santarém

graciana.sousa@ifpa.edu.br

Física II

Parte 1 - Termodinâmica

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Objetivos:

  • Compreender a natureza da energia térmica.
  • Identificar as propriedades da Termodinâmica.
  • Reconhecer as aplicações da Termodinâmica no dia-a-dia.
  • Executar experimentos (real ou virtual)
  • Identificar e compreender as aplicações da Termodinâmica aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Conteúdo: Termodinâmica

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Matemática da Física

Conhecimento prévio:

Para bom andamento do conteúdo destas aulas, é necessário ter noção de:

  • Trigonometria
  • Radiciação
  • Potenciação
  • Frações
  • Proporções
  • Equações trigonométricas
  • Equação do primeiro grau

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Disciplina: Física II

Ondas eletromagnéticas e termodinâmica

Espectro eletromagnético.

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Disciplina: Física II

Ondas eletromagnéticas e Termodinâmica

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Disciplina: Física II

Ondas eletromagnéticas e Termodinâmica

Inovações Recentes em Infravermelho

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Disciplina: Física II

Introdução à Termodinâmica

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Disciplina: Física II

  • No estudo da Mecânica, define-se conceitos como massa, força e energia cinética para facilitar nossa abordagem quantitativa. Da mesma maneira, uma descrição quantitativa de fenômenos térmicos exige definições cuidadosas de termos importantes como temperatura, calor e energia interna.

Introdução à Termodinâmica

Os termos “temperatura” e “calor” costumam ser usados como sinônimos na linguagem cotidiana. Em física, contudo, esses dois termos têm significados bastante diferentes.

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A Termodinâmica é a parte da Física que estuda o armazenamento, a transformação e a transferência de energia térmica.

  • A energia pode ser armazenada como energia interna

  • A energia interna é a soma total de todas as energias no interior de uma substância. Além da energia cinética translacional da agitação molecular em uma substância, existe energia em outras formas. Existe a energia cinética rotacional das moléculas e a energia cinética devido ao movimento interno dos átomos dentro das moléculas. Existe também a energia potencial devido às forças entre as moléculas. De modo que uma substância não contém calor – ela contém energia interna.

Disciplina: Física II

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Disciplina: Física II

  • Todos estamos familiarizados com a idéia de temperatura. Você ouve esta palavra quase diariamente. Mas, afinal, a temperatura é exatamente a medida de quê?

Temperatura

Toda matéria – sólida, líquida ou gasosa – é composta por átomos ou moléculas em constante agitação. Em virtude desse movimento aleatório, os átomos ou moléculas da matéria possuem energia cinética. A energia cinética média dessas partículas individuais produz um efeito que podemos sentir – a sensação de quente.

A quantidade que informa quão quente ou frio é um objeto em relação a algum padrão é chamada de temperatura.

Expressamos a temperatura da matéria por meio de um número que corresponde à quantidade de graus de aquecimento ou de esfriamento em alguma escala escolhida.

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Disciplina: Física II

Introdução à Termodinâmica - Escalas termométricas

Praticamente todos os materiais sofrem dilatação quando suas temperaturas se elevam, e contraem-se quando as temperaturas diminuem. De modo que a maioria dos termômetros medem a temperatura por meio da dilatação ou contração de um líquido, normalmente o mercúrio ou álcool colorido, dentro de um tubo de vidro dotado de uma escala.

Diferentes escalas de temperatura foram desenvolvidas com base em diferentes pontos de referência e convenções históricas.

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Disciplina: Física II

  • O primeiro “medidor térmico”, o termômetro, foi inventado por Galileu, em 1602 (a palavra térmico é o termo grego para “calor”).

Medição da Temperatura

Galileo di Vincenzo Bonaulti de Galilei, mais conhecido como Galileu Galilei (Pisa, 15 de fevereiro de 1564, Florença, 8 de janeiro de 1642)

Termoscópio de Galileu.

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Disciplina: Física II

Medição da Temperatura - Termômetros

O termômetro

Um termômetro pode ser qualquer sistema macroscópico que sofra uma alteração mensurável ao trocar energia térmica com o que está ao seu redor. Ele é posto em contato com um sistema maior cuja temperatura deverá medir.

Em um termômetro comum com tubo de vidro, por exemplo, um pequeno volume de mercúrio ou álcool se expande ou se contrai quando colocado em contato com um objeto “quente” ou “frio”. A temperatura do objeto é determinada pelo comprimento da coluna de líquido associada a uma escala de temperatura.

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Disciplina: Física II

Termômetros - Escalas termométricas

Escala Celsius

Nessa escala, o número 0 é assinalado à temperatura na qual a água congela, e o número 100, à temperatura na qual a água entra em ebulição (na pressão atmosférica normal). O espaço entre esses dois números é dividido em 100 partes iguais, chamadas de graus; daí um termômetro calibrado dessa maneira ter sido chamado de termômetro centígrado (de centi, que significa “centésimo”, e gradus, que significa “grau”). Entretanto, ele é atualmente chamado de termômetro Celsius, em homenagem ao homem que primeiro sugeriu tal escala, o astrônomo sueco Anders Celsius (1701-1744).

Anders Celsius (1701-1744).

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Escala Fahrenheit

Escala de temperatura muito popular nos Estados Unidos.

Nessa escala, o número 32 é assinalado como a temperatura na qual a água congela, e o número 212 como a temperatura na qual a água ferve. Essa é a escala que forma um termômetro Fahrenheit, assim denominado em homenagem a seu ilustre criador, o físico alemão Gabriel Daniel Fahrenheit (1686-1736).

Gabriel Daniel Fahrenheit (1686-1736).

Termômetros - Escalas termométricas

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Disciplina: Física II

Escala Kelvin

A escala de temperatura escolhida pelos cientistas é a escala Kelvin, uma homenagem ao físico escocês William Thomson, Primeiro Barão Kelvin (1824-1907). Essa escala é calibrada não em termos dos pontos de congelamento e de ebulição da água, mas em termos de energia mesmo. O número zero é assinalado como a mais baixa temperatura possível – o zero absoluto, na qual qualquer substância não tem absolutamente qualquer energia cinética para fornecer.

Não existem números negativos na escala Kelvin.

William Thomson, Primeiro Barão Kelvin (Lorde Kelvin) (1824 - 1907) foi um físico-matemático e engenheiro britânico.

Termômetros - Escalas termométricas

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Disciplina: Física II

Conversão entre as Escalas termométricas

Expressões aritméticas são usadas para fazer a conversão de Fahrenheit, Celsius e Kelvin, e são muito populares em exames escolares. Esses exercícios aritméticos não são realmente física.

TK = 273,15+TC

TK: temperatura em Kelvin (K)

TC: temperatura em Celsius (°C)

TF: temperatura em Fahrenheit (°F)

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Disciplina: Física II

Introdução à Termodinâmica - Tipos de termômetros

Tipos de termômetro

Digitais de infravermelho - permite que se faça a aferição da temperatura sem contato físico

Termômetros digitais - exige contato. Ele é posicionado na axila do paciente e manuseado por quem vai fazer a leitura

Termômetros líquidos

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Generalização das escalas termométricas

Representação esquemática de escalas termométricas (A e X) construídas com dois pontos fixos: o fusão do gelo e a água em ebulição sob pressão normal (1 atmosfera).

ebulição da água

fusão do gelo

Relação de proporcionalidade entre as alturas da coluna de um líquido entre duas escalas termométricas quaisquer.

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Disciplina: Física II

O termômetro de gás a volume constante e a escala de temperatura absoluta

O estabelecimento, ou a criação, de escalas termométricas permite a medida da temperatura por meio da escolha de grandezas físicas que com ela variem e possibilitem a construção de diferentes tipos de termômetro.

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O termômetro de gás a volume constante e a escala de temperatura absoluta

a e b são constantes determinadas através de experimentos

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O termômetro de gás a volume constante e a escala de temperatura absoluta

Uma versão do termômetro de gás é o aparelho com volume constante mostrado na Figura ao lado.

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O termômetro de gás a volume constante e a escala de temperatura absoluta

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Exercício

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Termodinâmica

Alguns termos diferentes do nosso cotidiano podem aparecer durante as aulas. Fique atento!

Glossário:

Sistema é tudo aquilo que desejamos estudar.

Tudo o que é externo ao sistema é considerado parte das vizinhanças do sistema.

O sistema é distinguido de suas vizinhanças por uma fronteira especificada, que pode estar em repouso ou em movimento.

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Vídeos recomendados

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Vídeos recomendados

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Atividade: para casa

Leitura:

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Referências