O Impressionismo
O que é o impressionismo
Impressionismo foi um movimento artístico surgido na Europa no séc. XIX, cujo seu objectivo era demonstrar a seu público algumas obras artísticas que de certa forma impressionavam e sensibilizavam as pessoas que as vissem. No movimento impressionista não atingiu somente as pinturas, mas também muitas fotografias e poemas que como as pinturas sensibilizarão o povo.
Características
As obras impressionistas, tinham como tema quase sempre algumas paisagens da natureza.
Os pintores usavam sempre algumas técnicas que valorizarão a luz natural da paisagem.
Os pintores sempre exponham sua maneira de ver o mundo, retratando-as nas pinturas.
Os pintores pintavam ao ar livre, sempre observando a paisagem a ser pintada.
As pinturas não tinham um contorno certo, pois assim a própria pessoa podia representar esta linha abstrata.
O século XIX
O século XIX além de ser marcado pelo surgimento do movimento impressionista, foi marcado também por muitas guerras como a da França contra a Inglaterra, que serviu de base para Goya o pintor que pintava os desastres das guerras.
O pintor que pintava os desastres da guerra. neste século vários países buscavam sua independência, como a Argentina, Paraguai e outros, estes países também servirão de exemplo para alguns pintores que em suas obras buscavam relatar sempre o seu próprio ponto de vista sobre todas estas paisagens.
Artistas impressionistas
Claude Monet: Foi um pintor francês, considerado o mais extravagante entre os artistas impressionistas.
Camille Pissaro : Foi um pintor francês, um dos seus fundadores do impressionismo, foi o único a participar das oito exposições do grupo.
Van Gogh: Foi um pintor holandês, ele foi um pós-impressionista, dentro desse grupo de artistas pode ser considerado o mais conhecido.
Mais artistas impressionistas
Edgar Degas: Foi um pintor e escultor francês, o artista ficou mais conhecido pelas suas pinturas, muitas delas estão em museus em Paris, cidade onde ele nasceu e morreu.
Eliseu Visconti: Nasceu na Itália mas cresceu no Brasil, ele foi o único representante brasileiro neste movimento.
Renoir: Foi um pintor francês, um dos mais importantes artistas, suas obras eram quase sempre influenciadas pelo sensualismo.
Eliseu Visconti
Eliseu D’Angelo Visconti nasceu na Itália em1886 e morreu no Rio de Janeiro em 1944.
Eliseu veio para o Brasil com menos de um ano de idade, inicialmente Eliseu desejava ser músico, chegando a estudar a teoria e tocar violino, mas foi sua madrinha que descobriu o seu verdadeiro talento, após ver um desenho feito por ele.
Em 1884, Eliseu se inscreveu no Liceu de Artes e Ofícios, durante um ano, foi o destaque da turma, recebendo o apelido de papa-medalhas.
Já em 1885 ingressou na Academia de Belas Artes, onde se juntou em 1888 aos que lutavam pela actualização do ensino académico, se opondo aos positivistas.
Após a proclamação da república no Brasil, as idéias destas pessoas prevaleceram, e um deles, Rodolfo Bernadelli se tornou o diretor da Escola Nacional de Belas Artes.
Depois de ganhar um concurso, Eliseu foi para a França, onde ficou por um tempo, ficou em 7° lugar na prova da escola de Belas Artes francesa, quatro anos depois ele se desligou da escola, mas continuou por lá estudando e expondo suas obras.
Após muito tempo de sucesso na França, Eliseu retornou ao Brasil, mas desta vez como um artista maduro, agora com seu próprio estilo, o estilo impressionista
Durante muitos anos, Eliseu foi fazendo mais obras, sendo assim mais reconhecido pelo povo e se tornando uma artista impressionista consagrado.
Em 1944, Eliseu, então com 77 anos sofreu uma queda em seu ateliê, fazendo com que ficasse por três semanas muito mal, logo se recuperou, mas durou pouco, no dia 15 de Outubro de 1944 Eliseu Visconti, o único impressionista brasileiro faleceu.
Obras de Eliseu Visconti
n
Van Gogh
N
Claude Monet
m
“Os três amores” Castro Alves
Minha alma é como a fronte sonhadora
Do louco bardo, que Ferrara chora...
Sou Tasso!... a primavera de teus risos
De minha vida as solidões enflora...
Longe de ti eu bebo os teus perfumes
Sigo na terra de teu passo os lumes...
— Tu és Eleonora...
Meu coração desmaia pensativo,
Cismando em tua rosa predileta.
Sou teu pálido amante vaporoso,
Sou teu Romeu... teu lânguido poeta!...
Sonho-te às vezes virgem... seminua...
Roubo-te um casto beijo à luz da lua...
— E tu és Julieta...
Na volúpia das noites andaluzas
O sangue ardente em minhas veias rola...
Sou D. Juan!... Donzelas amorosas,
Vós conheceis-me os trenos na viola!
Sobre o leito do amor teu seio brilha...
Eu morro, se desfaço-te a mantilha...
Tu és Júlia, a Espanhola!...
Um pouco sobre o autor
Antônio Frederico de Castro Alves nasceu dia 14 de março de 1847 no estado da Bahia, foi um importante poeta brasileiro do século XIX. Suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos" e ele também participou de várias associações abolucinistas. Mas era um romantico, foi o nosso mais inspirado poeta condoreiro. Castro Alves morreu dia 6 de julho de 1871 muito jovem, aos 24 anos mas suas obras estão vivas até hoje. Em 1999 recebeu uma grande homenagem sendo retratado como personagem no cinema e na televisão.�
“Arrojos” Cesário Verde
Se a minha amada um longo olhar me desse�Dos seus olhos que ferem como espadas,�Eu domaria o mar que se enfurece�E escalaria as nuvens rendilhadas.��Se ela deixasse, extático e suspenso�Tomar-lhe as mãos "mignonnes" e aquecê-las,�Eu com um sopro enorme, um sopro imenso�Apagaria o lume das estrelas.��Se aquela que amo mais que a luz do dia,�Me aniquilasse os males taciturnos,�O brilho dos meus olhos venceria�O clarão dos relâmpagos nocturnos.��Se ela quisesse amar, no azul do espaço,�Casando as suas penas com as minhas,�Eu desfaria o Sol como desfaço�As bolas de sabão das criancinhas.��
Se a Laura dos meus loucos desvarios�Fosse menos soberba e menos fria,�Eu pararia o curso aos grandes rios�E a terra sob os pés abalaria.��Se aquela por quem já não tenho risos�Me concedesse apenas dois abraços,�Eu subiria aos róseos paraísos�E a Lua afogaria nos meus braços.
Se ela ouvisse os meus cantos moribundos�E os lamentos das cítaras estranhas,�Eu ergueria os vales mais profundos�E abateria as sólidas montanhas.��E se aquela visão da fantasia�Me estreitasse ao peito alvo como arminho,�Eu nunca, nunca mais me sentaria�Às mesas espelhentas do Martinho.�
Um pouco sobre o autor
Poeta português, natural de Caneças, Loures, oriundo de uma família burguesa abastada. O pai era lavrador (tinha uma quinta em Linda-a-Pastora) e comerciante (estabelecido com uma loja de ferragens na baixa lisboeta). Foi por essas duas actividades práticas, úteis, de acordo com a visão do mundo do próprio Cesário Verde, que se repartiu a vida do poeta. Paralelamente, ia alimentando o seu gosto pela leitura e pela criação literária, embora longe dos meios literários oficiais com que nunca se deu bem, o que o levou, por exemplo, a abandonar o Curso Superior de Letras da Faculdade de Letras de Lisboa, que frequentou entre 1873 e 1874.
Referências bibliográficas
*pt.wikipedia.org
*www.virusdecultura.blogspot.com
*www.historiadaarte.com.br
*www.brasilescola.com
*www.eliseuvisconti.com.br
*www.pitoresco.com
*www.algosobre.com.br
*www.passeiweb.com
*www.ruadapoesia.com