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Primeira República�(1889-1930)

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O que estudaremos?

  • Contexto histórico da época - filmes;
  • Entusiasmo pela educação;
  • Otimismo pedagógico;
  • Conflitos pedagógicos;
  • Organização escolar.

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Buscando fontes:

Filmes de Boris Fausto

Contexto da época

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Sobre as ideias pedagógicas

na Primeira República

Conjunto de dois movimentos ideológicos desenvolvidos pelos intelectuais das classes dominates do país:

  • ENTUSIASMO PELA EDUCAÇÃO;

  • OTIMISMO PEDAGÓGICO.

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O entusiasmo pela educação

1. Surgiu nos anos de transição do Império para a

República, principalmente entre 1887 e 1896 e

sofreu um recuo entre 1896 e 1910. Entre os anos

de 1910 e 1920 alcançou seu apogeu;

2. Caráter quantitativo:

Resumiu-se na ideia de expansão da rede escolar e na tarefa de desanalfabetização do povo.

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O otimismo pedagógico

(cronologicamente posterior ao entusiasmo):

1. Típico de meados dos anos de 1920 e teve seu ápice já na segunda República, nos anos de 1930;

2. Insistiu na otimização do ensino, ou seja, na melhoria das condições didáticas e pedagógicas da rede escolar;

3. Sua ênfase aconteceu nos aspectos qualitativos da problemática educacional.

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Leitura

Educação e Sociedade

Prof. Jorge Nagle

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Os conflitos pedagógicos

Basicamente três correntes pedagógicas formaram o cenário de lutas político pedagógicas da Primeira República:

  • PEDAGOGIA TRADICIONAL;
  • PEDAGOGIA NOVA;
  • PEDAGOGIA LIBERTÁRIA.

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Pedagogia Tradicional

Associava-se às aspirações dos intelectuais ligados às oligarquias e à Igreja;

Professor como foco da educação

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Pedagogia Nova

Emergiu no interior de movimentos da burguesia e das classes médias que buscavam a modernização do Estado e da sociedade;

Criança como centro da educação

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Pedagogia Libertária

Não teve origem nas classes dominantes e vinculou-se aos intelectuais ligados aos projetos dos movimentos sociais populares, principalmente aos desejos de transformação social contidos nas propostas do movimento operário de linha sindicalista.

O conhecimento é construído a partir das causas sociais e está mais ligada à realidade do sujeito.

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Vídeo

Univitis

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A organização escolar

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Por Paschoal Lemme:

  • As poucas escolas públicas existentes nas cidades eram frequentadas pelos filhos das famílias de classe média;

  • Os ricos contratavam preceptores, geralmente estrangeiros, que ministravam aos seus filhos o ensino em casa, ou os mandavam a alguns poucos colégios particulares, leigos ou religiosos, funcionando nas principais capitais, em regime de internato ou semi internato. Muitos desses colégios adquiriram grande notoriedade

  • Em todo vasto interior do país havia algumas precárias escolinhas rurais, em cuja maioria trabalhavam professores sem qualquer formação profissional, que atendiam as populações dispersas em imensas áreas: eram as substitutas das antigas aulas, instituídas pelas reformas pombalinas, após a expulsão dos jesuítas, em 1763.

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  • Não havia uma rede de escolas públicas respeitável;

  • A que existia voltava-se para o atendimento das classes mais favorecidas economicamente;

  • As elites não só enviavam seus filhos aos colégios particulares como também se utilizavam do Estado para criar uma rede de ensino público para o atendimento de seus filhos;

  • Todas as reformas da legislação do ensino provindas do governo federal priorizavam suas atenções para o ensino secundário e superior.

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Reformas importantes:

  • Benjamin Constant;
  • Epitácio Pessoa;
  • Rivadávia.