ÁLVARES DE AZEVEDO�
E. E. 21 de Abril
Língua Portuguesa
2ºC
Lins – SP /2014
PARTICIPANTES DO GRUPO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
OBRAS - LIVROS
OBRAS – POEMAS
Minha desgraça não é ser poeta,�Nem na terra de amor não ter um eco,�E meu anjo de Deus, o meu planeta �Tratar-me como trata-se um boneco...�Não é andar de cotovelos rotos,�Ter duro como pedra o travesseiro...�Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido�Cujo sol (quem mo dera!) é o dinheiro... �Minha desgraça, ó cândida donzela,�O que faz que o meu peito blasfema,�É ter para escrever todo um poema�E não ter um vintém para uma vela.�
�Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!�Não levo da existência uma saudade!�E tanta vida que meu peito enchia�Morreu na minha triste mocidade!�Misérrimo! Votei meus pobres dias�À sina doida de um amor sem fruto,�E minh'alma na treva agora dorme�Como um olhar que a morte envolve em luto.�Que me resta, meu Deus?�Morra comigo�A estrela de meus cândidos amores,�Já não vejo no meu peito morto�Um punhado sequer de murchas flores!�
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Álvares de Azevedo