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ÁLVARES DE AZEVEDO�

E. E. 21 de Abril

Língua Portuguesa

2ºC

Lins – SP /2014

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PARTICIPANTES DO GRUPO

  • Gabriela da Silva Ferraz Nº 17
  • Inaê Oliveira Parra Nº 19
  • Mariana Trindade Ribeiro Nº 30
  • Suellen Silva Montanha Nº 40
  • Thamires F. S. Brólio Nº 42

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INTRODUÇÃO

  • Este trabalho apresenta informações relacionadas a um escritor contista e poeta da segunda geração romântica, chamado Álvares de Azevedo, contendo sua biografia e suas obras.

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DESENVOLVIMENTO

  • Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, 12 de setembro de 1831 — Rio de Janeiro, 25 de abril de 1852) foi um escritor da segunda geração romântica (Ultrarromântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro, autor de Noite na Taverna.

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OBRAS - LIVROS

  • Lira dos Vinte Anos (1853, antologia poética)
  • Macário (1855, peça de teatro)
  • Noite na Taverna (1855, contos)

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OBRAS – POEMAS

  • Minha Desgraça

Minha desgraça não é ser poeta,�Nem na terra de amor não ter um eco,�E meu anjo de Deus, o meu planeta �Tratar-me como trata-se um boneco...�Não é andar de cotovelos rotos,�Ter duro como pedra o travesseiro...�Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido�Cujo sol (quem mo dera!) é o dinheiro... �Minha desgraça, ó cândida donzela,�O que faz que o meu peito blasfema,�É ter para escrever todo um poema�E não ter um vintém para uma vela.�

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  • Se Eu Morresse Amanhã ��Se eu morresse amanhã, viria ao menos�Fechar meus olhos minha triste irmã,�Minha mãe de saudades morreria�Se eu morresse amanhã!�Quanta glória pressinto em meu futuro!�Que aurora de porvir e que manhã!�Eu perdera chorando essas coroas�Se eu morresse amanhã!�Que sol! que céu azul! que doce n’alva�Acorda ti natureza mais louçã!�Não me batera tanto amor no peito�Se eu morresse amanhã!�Mas essa dor da vida que devora�A ânsia de glória, o dolorido afã...�A dor no peito emudecera ao menos�Se eu morresse amanhã!

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  • Adeus, Meus Sonhos!

�Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!�Não levo da existência uma saudade!�E tanta vida que meu peito enchia�Morreu na minha triste mocidade!�Misérrimo! Votei meus pobres dias�À sina doida de um amor sem fruto,�E minh'alma na treva agora dorme�Como um olhar que a morte envolve em luto.�Que me resta, meu Deus?�Morra comigo�A estrela de meus cândidos amores,�Já não vejo no meu peito morto�Um punhado sequer de murchas flores!�

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CONCLUSÃO

  • O objetivo deste trabalho é contribuir na análise sobre o tema da Morte na poesia de Álvares de Azevedo. O individualismo é um dos traços característicos do sentimento romântico. Para o sociólogo Edgar Morin, é o senso de individualidade que faz o homem notar e temer a Morte, por isso este se torna um dos temas principais da poesia romântica. Morte é tema recorrente, e, dentre eles, Álvares de Azevedo tem sido o mais identificado pela crítica com uma poética da morbidez

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REFERÊNCIAS

  • Disponível em: <http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias07-alvares-azevedo.php>
  • Disponível em: <http://www.brasilescola.com/literatura/alvares-de-azevedo.htm>
  • Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvares_de_Azevedo>

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Álvares de Azevedo