Formação Porto Feliz
Julho/2022
5º anos
Formadora: Karime dos S. Oliveira
Bem-vindos!
Quem sou eu?
Formada em Pedagogia com especialização em Gestão Escolar. Experiência de 10 anos no mercado educacional. Trabalhei na Prefeitura de Mogi das Cruzes-SP e estou há 8 anos na rede SESI-SP.
Atuo como Coordenadora Pedagógica – Educação Infantil, anos iniciais e finais do ensino fundamental. E no Conselho Consultivo do SESI-SP.
Instagram e Linkedln: Karime Santoli
E quem é você?
Objetivos do encontro
Pauta do encontro - Manhã
Mobilização – Desenho Maluco – 15 min
Desafio proposto:
Critérios:
Mobilização – Desenho Maluco - Reflexão
Mobilização – Desenho Maluco - Reflexão
1º Momento
A partir da nossa reflexão, vamos construir um mapa mental colaborativo pensando na case apresentada:
Na escola Sonho Encantado a turma K da professora Olívia apresentam as seguintes características:
A partir das páginas entregues ao seu grupo, como ela poderá planejar um trabalho de forma efetiva e eficaz?
Temática Objetivos
Estratégias
Recursos e Materiais
Tempo
Parcerias
Avaliação como instrumento de aprendizagem
* Aspectos generalizados, em cada turma o olhar deve ser individualizado sobre a necessidade/habilidade.
Postagem da foto no Padlet
https://padlet.com/karimedossantos/rre4uayrjlf8lrz2
Módulo 3 – Língua Portuguesa: Capítulo 7 – Comprar ou Não Comprar?
Azul - Grupo 1 - Páginas 9 a 15;
Amarelo - Grupo 2 – Páginas 16 a 20;
Laranja - Grupo 3 – Páginas 21 a 23;
Rosa - Grupo 4 - Páginas 24 a 26;
Verde - Grupo 5 - Páginas 27 a 29;
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Módulo 3 – Língua Portuguesa
Capítulo 7 – Comprar ou Não Comprar?
Módulo 3 – Língua Portuguesa
Capítulo 7 – Comprar ou Não Comprar?
DUA (Desenho Universal da Aprendizagem)
DUA (Desenho Universal da Aprendizagem)
Todos conseguirão?
DUA (Desenho Universal da Aprendizagem)
“O DUA foi desenvolvido por David Rose, Anne Meyer e outros pesquisadores do Center for Applied Special Technology (CAST) e apoiado pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos, em 1999, em Massachusetts (CAST UDL, 2006). A projeção de edifícios e espaços públicos pela arquitetura, baseada no conceito do Design Universal, de modo que todos possam ter acesso, sem qualquer limitação, foi a inspiração para o surgimento do DUA (Nelson, 2013).”
(Zerbato e Gonçalves, 2018 p. 150)
DUA (Desenho Universal da Aprendizagem)
DUA (Desenho Universal da Aprendizagem)
Howard Gardner
Aprendizagem visível
Aprendizagem Visível é a concepção de tornar o processo e as evidências de aprendizagem dos estudantes visível e consciente para todos, professores e estudantes, fortalecendo o engajamento, a criação de sentido e a reflexão sobre a própria aprendizagem. Segundo a definição de John Hattie em sua pesquisa “Aprendizagem Visível para Professores” (HATTIE, 2017, p.14), o ensino e a aprendizagem visíveis ocorrem quando “professores olham aprendizagens pelos olhos dos alunos e quando alunos veem como seus próprios professores”.
Maiores impactos – colaboração entre professores e autoavaliação�
Aprendizagem visível
Professores especialistas (de alto impacto):
Aprendizagem visível - Autoavaliação
Aprendizagem visível - Rubrica
Aprendizagem visível – Mapear
Mapear os objetivos a serem desenvolvidos com a turma e com cada estudante – ajudará a tomar decisões mais eficazes.
Digital ou Impresso
Aprendizagem visível – Mapear
Aprendizagem visível – Exemplos de Rubrica
Focos - Critérios | Pleno Desenvolvimento | Em progresso no desenvolvimento | Foco de atenção ao desenvolvimento |
EXPLORAR lendas brasileiras, seus personagens e enredos | A criança demonstra interesse pelas lendas, ouvindo-as atentamente | A criança demonstra interesse pelas lendas, mas precisa de mediações para em ouvi-las atentamente | A criança demonstrou pouco interesse pelas lendas, e dificuldades em ouvi-las atentamente |
A criança apresenta um repertório a respeito das lendas, seus personagens e enredos | A criança apresenta parcialmente repertório a respeito das lendas, seus personagens e enredos | A criança não consegue recontar e identificar as lendas, seus personagens e enredos | |
PARTICIPAR e CONVIVER através das manifestações culturais | A criança participa das propostas que envolvem as manifestações culturais com autonomia: música, danças,festas, vestuário, artesanato e culinária | A criança participa das propostas que envolvem as manifestações culturais com auxílio: música, danças,festas, vestuário, artesanato e culinária | A criança participa parcialmente das propostas que envolvem as manifestações culturais mesmo com auxílio: música, danças,festas, vestuário, artesanato e culinária |
PARTICIPAR e CONHECER-SE nas experiências propostas | A criança manifesta sua opinião, impressões, e observações a respeito das obras apresentadas contextualizando a temática/experiência vivenciada | A criança manifesta sua opinião, impressões, e observações a respeito das obras apresentadas, apresentando dificuldades em contextualizar a temática/experiência vivenciada | A criança apresenta dificuldades em manifestar sua opinião, impressões, e observações a respeito das obras apresentadas, e contextualizar a temática/experiência vivenciada |
BRINCAR com o repertório popular de tradição oral brasileira e musical | A criança demonstrou interesse nas brincadeiras populares, ampliando o repertório popular de tradição oral brasileira e musical | A criança demonstrou interesse nas brincadeiras populares, mas precisa de estímulos e apoio para ampliação do repertório popular de tradição oral brasileira e musical | A criança precisa de apoio para manifestar interesse nas brincadeiras populares, e estímulos para ampliação do repertório popular de tradição oral brasileira e musical |
EXPRESSAR-SE por meio de registros, compreendendo e contextualizando as experiências vivenciadas | A criança compreende a função da construção da lista coletivamente, utilizando a pesquisa e observação para ampliação do repertório da experiência | A criança compreende parcialmente a função da construção da lista coletivamente, precisando de apoio na utilização da pesquisa e observação para ampliação do repertório da experiência | A criança apresentada dificuldades em compreender a função da construção da lista coletivamente, utilizando a pesquisa e observação para ampliação do repertório da experiência |
EXPLORAR o nome próprio e de seus colegas | A criança reconhece o seu nome e de alguns colegas com autonomia | A criança reconhece o seu nome e dos colegas com apoio visual e/ou concreto | A criança reconhece a letra inicial do seu nome e de algum colega |
EXPLORAR E EXPRESSAR-SE no ambiente de leitura | A criança demonstra compreensão do comportamento leitor, com tentativas de leitura e/ou releitura, partilhando com os colegas suas opiniões e preferências | A criança demonstra a compreensão do comportamento leitor, com tentativas de leitura e/ou releitura, partilhando com estímulos (auxílio) aos colegas suas opiniões e preferências | A criança não compreende o comportamento leitor, com tentativas de leitura e/ou releitura, apresentando dificuldades em partilhar com os colegas suas opiniões e preferências |
BRINCAR nos jogos simbólicos | A criança demonstrou interesses nos cantinhos propostos, conseguindo vivenciar os jogos simbólicos | A criança demonstrou interesses nos cantinhos propostos, precisando de estímulos para vivenciar os jogos simbólicos | A criança precisa de estímulos para brincar nos cantinhos propostos, e vivenciar os jogos simbólicos |
Planejamento reverso
Ensinar para a compreensão é buscar enfoque profundo:
Ensinar a ver de perto, a pensar, a relacionar, a questionar e a aprofundar a compreensão de um nível inicial mais raso a um nível mais profundo e autoconsciente.
Autoavaliação é um processo-chave
Traz a crítica a quantidade de atividades x qualidade
Ocupar os estudantes não garante desenvolvimento dos conhecimentos/compreensão
Planejamento reverso
Modelo de planejamento desenvolvido por Grant Wiggins e Jay McTigue para a ASCD (Associação para desenvolvimento de Supervisão de Currículo dos Estados Unidos) para promover a intencionalidade pedagógica dos professores em assegurar a compreensão dos estudantes sobre qualquer tema de ensino. Chama-se planejamento reverso por estabelecer três estágios, dos objetivos do estudo até o desenho do plano de ensino e de aprendizagem, começando-se pelo final. Primeiro define-se objetivos de longo prazo, as compreensões e perguntas essenciais que o estudo precisa assegurar ao final de uma experiência de investigação. Em seguida, define-se a estratégia de avaliação: por meio de quais ações e instrumentos pode-se monitorar se está-se indo na direção certa ou não. E , por fim, planeja-se as atividades didáticas em um plano de ensino e aprendizagem coerente com os estágios anteriores.
Objetivos são claros? Pergunte aos estudantes:
Planejamento reverso
#1 Identificar os resultados desejados
Comece estabelecendo o objetivo da aula, o que os alunos precisam compreender ou fazer. Também é crucial saber justificar por que esses conhecimentos são importantes para o desenvolvimento dos estudantes. Por fim, defina quais são as perguntas essenciais que podem instigar a curiosidade dos alunos, e transformar o conteúdo a ser compreendido em questão a ser investigada.
Quais são as prioridades? Escolhas? Há clareza?
Quando não escolho, também é uma escolha!
Planejamento reverso
#2 Definir as evidências das aprendizagens desejadas
Descreva critérios para avaliar as evidências de aprendizagem dos estudantes, como insuficiente, básica, intermediária e avançada.
Depois, defina por meio de quais ações e registros os alunos demonstrarão quanto sabiam antes da aula ou atividade e quanto aprenderam. Explore também quais oportunidades os alunos terão para repensar e revisar o conhecimento que estão construindo. Vale atenção às diferentes necessidades e linguagens das crianças e adolescentes.
Durante esta etapa, é necessário ter em mente as seis facetas da compreensão, entendendo que os alunos revelam suas aprendizagens de maneira mais eficaz quando podem explicar, interpretar, aplicar, mudar a perspectiva, ter empatia e fazer uma autoavaliação.
Contextualizar com os estudantes
Avaliação formativa: filme
Evidências do processo
Avaliação somativa (foto)
Planejamento reverso
#3 Desenhar experiências de aprendizagem
Na etapa final, defina como organizar as aprendizagens de forma a atender aos objetivos propostos, ajudar os estudantes a investigar e construir sentido, e permitir efetividade.
Que atividades irão equipar os alunos com o desempenho efetivo e atingir os resultados desejados? O que será ensinado, e qual a melhor maneira de ensinar, à luz dos objetivos de desempenho? Que materiais e recursos são mais adequados para atingir esses objetivos?
Ter um objetivo claro ajuda a focar nosso planejamento e guiar ação intencional na direção dos resultados pretendidos
Personalização do ensino
Sem objetivo, não conseguiremos atingir o foco de atuação.
Sugestão:
Deixar de exposição um papel kraft/mural para escrever, desenhos e/ou colar o que estão aprendendo nas aulas
Personalização do ensino
Sugestões de exploração do texto:
Alguns exemplos de estratégias
(Rotina do pensamento)
“ Eu vejo, penso e imagino - Zoom”
Alguns exemplos de estratégias
(Rotina do pensamento)
“ Eu vejo, penso e imagino - Zoom”
E agora:
- O que você vê, pensa e imagina sobre essas personagens?
Podendo propor uma produção de texto sobre essa imagens, ampliando para criarem histórias com suas fotos.
Rotinas de pensamento – documentação da observação e deixar visível:
É uma atividade simples que traz senso de observação, reflexão com base em evidências, comparação sobre o próprio pensamento antes e depois, alargamento de pontos de vistas entre o grupo e entre outros.
Alguns exemplos de estratégias
(Rotina do pensamento)
“ Eu vejo, penso e pergunto”
Alguns exemplos de estratégias
(Rotina do pensamento)
“ Eu vejo, penso e imagino”
Alguns exemplos de estratégias
(Rotina do pensamento)
“Ver 10x 2 ”
Alguns exemplos de estratégias – Alfabetização
Sempre contextualizado com o planejamento
O trabalho com a leitura e escrita deve ser trabalhado em todos componente curriculares.
Alguns exemplos de estratégias – Produção textual
Sempre contextualizado com o planejamento
Tabelas e/ou checklist
Alguns exemplos de estratégias – Matemática
Módulo 3 – Língua Portuguesa: Capítulo 7 – Comprar ou Não Comprar? – Revisão
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A revisão é um novo momento para um olhar atencioso, analítico e observador, ressignificando os processos cognitivos e/ou ratificando os caminhos traçados.
Grupo 1 - Páginas 9 a 15;
Grupo 2 – Páginas 16 a 20;
Grupo 3 – Páginas 21 a 23;
Grupo 4 - Páginas 24 a 26;
Grupo 5 - Páginas 27 a 29;
Postagem da foto no Padlet
https://padlet.com/karimedossantos/rre4uayrjlf8lrz2
Fechamento
Já sabia | Aprendi | Quero saber mais |
| | |
Para saber mais...
https://educacaointegral.org.br/metodologias/planejamento-reverso-o-que-e-e-como-aplicar/;
https://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/5211/1/84-172-1-SM.pdf;
https://ativaedu.com.br/abordagem-ativa/;
http://revistas.unisinos.br/index.php/educacao/article/view/edu.2018.222.04;
https://www.youtube.com/watch?v=9rSR0TOi4-o;
https://www.youtube.com/watch?v=dRPBJuuAyiA;
https://www.youtube.com/watch?v=_QJQVPiDyWk;�https://www.youtube.com/watch?v=ejY9Eeyy60Q;
https://www.youtube.com/watch?v=_pU7KESfRd0;
https://www.youtube.com/watch?v=pUXMuQFJZdY;�https://www.youtube.com/watch?v=H4ctUr2RoIs.
https://www.youtube.com/watch?v=lWAdWX3tm4U&t=2871s;
https://www.inteligenciadevida.com.br/pt/conteudo/quem-e-howard-gardner-
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Avaliação do encontro
https://forms.gle/6KqXFAwNXchoxLUJA
“ A mais importante atitude a ser formada é a do desejo de se continuar a aprender” (John Dewey)
Obrigada!
Até a próxima!