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O trabalho no sistema fabril

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Principais características da Revolução Industrial:

  • Utilização de novas formas de energia (energia a vapor, depois energia elétrica);
  • Realização da produção em alta escala;
  • Desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação;
  • O comércio passa a ter extensão mundial;

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Principais características da Revolução Industrial:

  • Uso da máquina na produção, substituindo em parte o trabalho humano;
  • Substituição das antigas oficinas (corporações de ofício) pelas fábricas.

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Máquina ligada a bomba a vapor utilizada para retirar água das minas, 1712

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Máquina a vapor, 1769

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Locomotiva a vapor

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O controle científico do trabalho no sistema fabril:

“A grande novidade imposta pelo sistema de fábricas é a perda do controle do processo de produção pelo trabalhador”

(THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa: a maldição de Adão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p.23, 27)

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A transição do sistema familiar de produção para o fabril

1. Sistema familiar: os membros de uma família produzem artigos para o seu consumo, e não para a venda. O trabalho não se fazia com o objetivo de atender ao mercado. Princípio da Idade Média.

2. Sistema de corporações: produção realizada por mestres artesãos independentes, com dois ou três empregados, para o mercado, pequeno e estáveis. Os trabalhadores eram donos tanto da matéria-prima que utilizavam como das ferramentas com que trabalhavam. Não vendiam o trabalho, mas o produto do trabalho. Durante toda a Idade Média.

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3. Sistema doméstico: produção realizada em casa para um mercado em crescimento, pelo mestre artesão com ajudantes, tal como no sistema de corpo rações. Com uma diferença importante: os mestres já não eram independentes; tinham ainda a propriedade dos instrumentos de trabalho, mas dependiam, para a matéria-prima, de um empreendedor que surgira entre eles e o consumidor. Passaram a ser simplesmente tarefeiros assalariados. Do século XVI ao XVIII.

4. Sistema fabril: produção para um mercado cada vez maior e oscilante, realizada fora de casa, nos edifício os do empregador e sob uma rigorosa supervisão. Os trabalhadores perderam completamente sua independência. Não possuem a matéria-prima, como ocorria no sistema de corporações, nem os instrumentos, tal como no sistema doméstico. A habilidade deixou de ser tão importante como antes, devido ao maior uso da máquina. O capital tornou-se mais necessário do que nunca. Do século XIX até hoje.

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Uma segunda revolução, a partir de 1860...

  • Descoberta da eletricidade (dínamo);
  • Transformação do ferro em aço (o processo Bessemer);
  • Avanço nos meios de comunicação (invenção do telégrafo e do telefone);
  • Invenção do motor a combustão interna (utilização do petróleo);
  • Avanço nos transportes (invenção do automóvel e do avião);
  • Desenvolvimento da indústria química.

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petróleo

Indústria química

aço

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O trabalhador é ainda mais controlado, levando-se ao extremo a especialização do trabalho

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O Método Taylorista

Aprofundou a divisão do trabalho limitando cada operário à realização de uma única e repetitiva tarefa.

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O método Fordista

Introduziu, numa fábrica de automóveis, a chamada linha de montagem. Os veículos eram colocados numa esteira rolante e cada trabalhador, fazendo uma etapa da produção, realizavam a produção em série.

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1936

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1 - Discuta a Revolução Industrial a partir da imagem acima.

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2 - Relacione a imagem com as condições de trabalho do operário fabril, mostrando também, a forma como estava organizada a produção na fábrica.

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3 - Avalie a intenção do proprietário da fábrica ao escolher o personagem acima para servir de cobaia no experimento.

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Os operários lutam...

  • contra a jornada estafante;
  • o alto índice de acidentes;
  • a inexistência da garantias trabalhistas;
  • salários muito baixos;
  • a violência contra a mulher;
  • o uso indiscriminado do trabalho infantil.

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Trabalho infantil em fábrica de vidros inglesa, em 1869

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Operários da Fábrica de Tecidos Bangu na inauguração, em 1893

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Gravura do final do século XVIII, Paris

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Ações do movimento operário:

  • roubo de equipamentos e peças;
  • sabotagem (destruição de máquinas);
  • motins e agressões coletivas;
  • greves (espontâneas e organizadas).

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A reação dos “Ludditas” contra o sistema de fábricas em Lancashire, Inglaterra

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Uma Terceira Revolução Industrial:

  • Microeletrônica
  • Robótica industrial
  • Química fina
  • Biotecnologia

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O método Toyotista ou Pós-Fordista:

  • Expansão da produção pelos continentes inteiros: surgem novos países industrializados (novo DIT);
  • Migração da oferta de trabalho para a periferia (pouca ou nenhuma organização sindical);
  • Contratos de trabalho mais flexíveis: cresce o número de trabalhadores temporários;
  • Terceirização de certas atividades da produção;

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  • Fim das políticas keynesianas e enxugamento do Estado;
  • Novas tecnologias: automação e robotização;
  • Reengenharia de produção, que elimina a organização hierarquizada (o trabalhador pensa e executa);
  • Utiliza-se menos espaço físico, menos esforço humano;
  • Melhoria nas comunicações (internet) e redução no tempo de transportes: just in time (variação na produção para atender as necessidades do mercado);
  • Estoques mínimos.

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Linha de produção de carros da Renault, em São José dos Campos, 2003