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Hora das Corujas

Pedagogia da UNIFACEMP

Ano IX Edição n.18 / 2021

FORMAR A TRANSFORMAR: O PODER DA EDUCAÇÃO

Há quase 20 anos, foi criada no recôncavo baiano, mais precisamente em Santo Antônio de   Jesus,   a   Facemp   (Faculdade   de   Ciências   Empresariais).   Fruto   da   mente empreendedora do professor Antonio Carlos Lé Martini, que percebeu que ali havia um terreno fértil para a realização do  sonho em fazer educação superior. Em 2003, após visita de prepostos do Ministério da Educação e Cultura (MEC), que avaliaram   o   Projeto   Pedagógico,   Corpo   Docente   e  Estrutura,   a   Facemp   recebeu avaliação positiva para que pudesse iniciar as suas atividades. O curso   de   administração  inaugurava   esta   nova   etapa   de   desenvolvimento  para   a região:  a implantação de umas das primeiras faculdades privadas autorizada pelo MEC. Mas... qual seriam os benefícios que a implantação de uma instituição privada de ensino poderia trazer para toda uma região? 

Desenvolvimento acadêmico, cultural, geração de renda e emprego, permanência dos jovens em seus lares (que antes precisavam mudar-se para a capital), inclusão social. Transformação! A Facemp foi abraçada por toda uma sociedade, ávida por transformação. 

Acolhendo as demandas da comunidade, a Facemp em pouco tempo expandiu o seu portfólio, passando   a   oferecer   cursos   de   graduação   e   pós   graduação   em   todas   as   áreas   do conhecimento. Agora, Santo Antônio de Jesus tinha na Facemp muito mais do que uma instituição que acolhia filhos da própria cidade. 

Não só os filhos da cidade não precisavam mais deslocar-se para obter educação superior de qualidade,  agora era essa cidade que acolhia filhos de outras praças. Com a Facemp cresceu o comércio, a área de serviços foi fortalecida, empregos foram gerados, mão de obra foi qualificada. 

A Instituição foi, e continua sendo, uma grande impulsionadora de desenvolvimento para a região. Fazer educação é um exercício constante de escutar a comunidade, adaptar-se a novas demandas e oferecer respostas. Fazer educação é  orgânico. E nessa dança de fazer sempre o novo, surge a pandemia do Coronavírus, em 2020. A educação precisou mais do que nunca se reinventar, de forma rápida, inédita e precisa. A educação precisou descobrir   novas   formas   de   encantar   e   manter   seus   alunos   e   professores.   Período sensível, mas para a Facemp também de muita superação.

Em 2021, ainda em estado de pandemia, a Facemp recebeu uma comissão do MEC para avaliar seu pedido de transformação em Centro Universitário. Após dias de muito trabalho, mais uma vitória. Depois de uma avaliação positiva, agora a Facemp é Centro Universitário de Ciências e Empreendedorismo.

Trabalhar sério e arduamente, manter a qualidade mesmo com as adversidades, sonhar, a trajetória da Unifacemp nos mostra que, sim, é possível crescer em tempos difíceis.

Mariana Martini Correia, Pró-Reitora Acadêmica do Centro Universitário de Ciências e Empreendedorismo (Unifacemp) Made In Bahia – 01/03/2022.

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Hora das Corujas

Ano IX Edição n. 18- 2021

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EDITORIAL��O JORNAL DAS CORUJAS tem como objetivo maior divulgar as ações do curso de Pedagogia e retratar o movimento de apreender, produzir e disseminar conhecimentos. Este é o décimo oitavo número. Aqui você está em ótima companhia. Encontrará o registro de ações importantes para o curso, informações sobre a Base Nacional Comum Curricular – BNCC e os avanços da Instituição que agora é Centro Universitário., �

Boa leitura!� Rita Matos� Coordenadora

SEMINÁRIO DE ESTÁGIO

No dia 07 de dezembro de 2021, iniciamos o Seminário de Estágio com a live Reflexões sobre História de Vida e Formação de Professores e Professoras, ministrada pela professora Nanci Orrico, mestre e doutoranda em educação, lotada na UFRB. A professora Nanci, trouxe a história de vida na perspectiva metodológica para o estagiário adentrar no espaço escolar.  A história de vida, é a narrativa que cada sujeito faz de si mesmo. É a visão de mundo que cada sujeito passa para o outro.

      

Segundo Nanci, a escolha pela história de vida, as recordações pessoal e escolar dos estagiários no curso de formação de professores está pertinente ao que Nóvoa (1995, p. 9), relata no seu livro Vidas de Professores, na qual afirma que hoje não é mais possível separar o “eu pessoal do eu profissional, sobretudo numa profissão impregnada de valores e ideais, e muito exigentes do ponto de vista do empenhamento e da relação humana.”

   Nessa dimensão, as memórias, a autobiografia, as impressões, as lembranças escolares de momentos significativos se apresentam como uma estratégia valiosa para reflexão no curso de formação de professores, retratando situações para análise e compreensão da prática educativa e das relações experenciadas no cotidiano escolar pelos estagiários e estagiárias.

        A professora Nanci, mencionou que de acordo a concepção de conhecimento que orienta a sua práxis docente, o professor de Estágio articula as atividades com seus estagiários. Dessa forma, com suas limitações e possibilidades de tempo, espaço e condições objetivas de trabalho na faculdade, dos estagiários e das escolas, o professor de estágio adota o papel de orientador.

    Ainda, a professora Nanci, salientou que o professor em processo de formação inicial ao dialogar com as teorias, vai compreender e buscar respostas para as ações vivenciadas no seu cotidiano, bem como, no seu rememorar das suas vivências pode repensar sua futura atuação no espaço escolar. Significa dizer que, o estagiário/estagiária se forma mediante a compreensão do seu próprio caminhar, assim a rememoração vai contribuir com novas interpretações no saber/fazer docente.

     A participação foi efetiva dos docentes e dos acadêmicos com indagações e comentários sobre história de vida, memorial e estágio, visto que todos já construíram memorial e estão em processo de estágio. Foi uma noite “muito agradável e leve, e como também, saber que estamos no caminhar assertivo”, afirmou a professora e coordenadora do curso Rita Matos.

Texto: Celidalva Souza Reis

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VOCÊ SABE O QUE É BNCC?

Hora das Corujas

Ano IX Edição n. 18- 2021

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A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) é um documento normativo que o conjunto das aprendizagens essenciais que os estudantes devem desenvolver ao longo das etapas da Educação Básica – Educação Infantil, Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Anos Finais, e Ensino Médio.

Assim, a Base busca atender às demandas dos estudantes do século XXI, os preparando para serem protagonistas da sociedade em que vivem e para o mundo do trabalho. Dessa forma, o documento busca assegurar todos os direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos conforme o que já estava definido no Plano Nacional de Educação (PNE).

E como essas aprendizagens serão garantidas?

Bem, com a BNCC, o desenvolvimento integral do estudante será garantido por meio das 10 Competências Gerais da Educação Básica. É importante ter em mente que a Base não é um currículo, mas sim um conjunto de orientações para nortear as equipes pedagógicas no processo de elaboração dos currículos locais.

O que são Competências e Habilidades da BNCC?

1. Competências

A Base entende uma competência como mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para que o estudante esteja apto para resolver as demandas do cotidiano, do exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Ou seja, é por meio da competência que os estudantes desenvolvem plenamente as habilidades e aprendizagens essenciais estipuladas pela BNCC. Dessa forma, as competências indicam à escola e ao estudante O QUE deve ser aprendido e COM QUE FINALIDADE a competência deve ser desenvolvida.

2. Habilidades

De acordo com a BNCC, as habilidades são as aptidões desenvolvidas pelo estudante ao longo da vida escolar e que são essenciais para que ele desenvolva tanto as competências gerais, como as específicas previstas pela Base.

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Hora 2 das Corujas

Ano IX Edição n.18 - 2021

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A 9ª edição do Seminário de Integração Curricular – SEMIC teve como tema principal PEDAGOGIA DA DIVERSIDADE: DISCUTINDO A CULTURA AFRO NO CURRÍCULO ESCOLAR.

Considerando a Escola como o espaço na qual estereótipos, preconceitos e práticas discriminatórias devem ser desconstruídas, aproveitamos o SEMIC como mais uma oportunidade para a realização de ações afirmativas no combate ao racismo, a discriminação e ao preconceito que vitimizam a comunidade escolar negra.

A discriminação é um problema social existente no Brasil há muitas épocas, manifestando-se em cada uma delas por razões diversas, tais como gênero, sexualidade, crença, entre outras características, naturais ou não, de cada indivíduo. Nesse universo está inserida a intolerância contra adeptos e praticantes de religiões de matriz africana em diversos âmbitos sociais.

Propusemos também uma reflexão sobre escrevivências de poetas negras contemporâneas, com o objetivo de iluminar o debate sobre a linguagem como forma de controle, apagamento, deslegitimação, mas também de legitimação de vozes negras na literatura, assim como na sociedade brasileira.

O evento foi organizado por alunos e professores do curso de Pedagogia da Centro Universitário – UNIFACEMP. A organização foi eficiente e elogiada por palestrantes e participantes.

ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E A BNCC

"A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos. Nesse período da vida, as crianças estão vivendo mudanças importantes em seu processo de desenvolvimento que repercutem em suas relações consigo mesmas, com os outros e com o mundo." (BNCC, 2018, p. 58)

Projeto Interdisciplinar – PI Alinhado com a Base Nacional Comum Curricular, o Projeto Interdisciplinar do 4º semestre, esteve voltado para a construção de um Baú de atividades lúdicas. Este Baú foi organizado com atividades lúdicas envolvendo jogos, brinquedos e brincadeiras que possam ser realizadas em sala de aula com ou sem a interferência do professor.