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Curso

Comunicação

em

Políticas Públicas

Comunicação em políticas públicas

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Objetivo

Ser capaz de desenvolver a comunicação em políticas públicas, aprimorando a habilidade para o uso do sistema de comunicação de governo e aperfeiçoando seu conhecimento sobre os recursos, técnicas e abordagens que facilitem sua comunicação com dirigentes, especialistas, jornalistas e públicos diversos.

Comunicação em políticas públicas

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Antonio Lassance

  • Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
  • Doutor em Ciência Política (Universidade de Brasília - UnB).
  • Professor do programa de formação de gestores federais da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e do mestrado do IPEA.
  • Foi chefe de gabinete (2003-2005) e assessor (2007) na Secretaria de Comunicação da Presidência da República e presidente do Conselho de Administração da Radiobras (atual EBC)
  • Colaborador dos portais Carta Maior, Observatório da e GGN

Currículo Lattes

Obs: programa, slides e referências do curso estão em http://goo.gl/U8IUnG

Apresentação

Comunicação em políticas públicas

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Apresentação e expectativas

→ Nome → Carreira → Órgão

Qual sua expectativa com o curso?

O que pode ser útil àquilo que você faz?

Comunicação em políticas públicas

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“Plano de vôo”

1) Comunicação e políticas públicas:

1) Comunicação e políticas públicas:

1.1. Governo, opinião pública e mídia: teorias, modelos de análise e algumas hipóteses

1.2. Comunicação institucional do setor público

1.3. Novo contexto da comunicação;

Comunicação em políticas públicas

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“Plano de vôo”

2) O sistema de comunicação de governo:

2.1. Áreas da comunicação de governo

2.2. Caixa de ferramentas da comunicação governamental 2.3. Caixa de ferramentas da comunicação governamental 2.3. Comunicação integrada

Comunicação em políticas públicas

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“Plano de vôo”

3) Comunicação com públicos distintos:

3.1. Comunicação com dirigentes

3.2. Comunicação com jornalistas

3.3. Comunicação com públicos diversos

Comunicação em políticas públicas

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Metodologia

Fio condutor: tema-problema-análise-formulação

Textos e exposições dialogadas

  • Referenciais de análise
  • Conceitos fundamentais

Discussões em grupo

  • Problematização
  • Troca de experiências

Comunicação em políticas públicas

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A avaliação dos participantes considera

Assiduidade

Participação em atividades

Trabalhos

Comunicação em políticas públicas

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Módulo 1

Comunicação e

políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Módulo 1: comunicação e políticas públicas

1) Comunicação e políticas públicas:

1.1. Governo, opinião pública e mídia

  • MANIN , Bernard. As metamorfoses do governo representativo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 10, n. 29, p. 5-34, out. 1995.
  • MANIN, B. A democracia do público reconsiderada. Novos Estudos 79. São Paulo: Cebrap, novembro 2013. <link>
  • MARTINS, Franklin. Mídia e poder: a construção da vontade coletiva. Texto de seminario do IPEA. Brasília: Ipea, 2009. <link>
  • AZEVEDO, Fernando Antônio. Agendamento da política. In: RUBMI, Antonio. Antonio Albino Canelas (organizador). Comunicação e política: conceitos e abordagens. Salvador : Edufba, 2004. <link>
  • LIMA, Venício. Entrevista concedida ao programa “Visão Política”. Rádio Senado. Brasília: Senado Federal, abril de 2009. Áudio do programa em MP3
  • LIMA, Venício A. de. Cenários de representação política. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas (organizador). Comunicação e política: conceitos e abordagens. Salvador : Edufba, 2004. pp. 9-40. <link>
  • FREITAS, Jânio. Entrevista ao documentário "O mercado de notícias". O futuro dos jornais. <link>
  • HOWLETT, Michael. A dialética da opinião pública: efeitos recíprocos da política pública e da opinião pública em sociedades democráticas contemporâneas. Opinião Pública, Campinas, Vol.VI, nº2, 2000, pp.167-186. <link>

Comunicação em políticas públicas

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Uma teoria muito interessante sobre a importância da comunicação para as políticas públicas

Adaptado de Sabatier, Paul A., and Hank Jenkins-Smith. 1999. “The Advocacy Coalition Framework: An Assessment.” In Theories of the Policy Process, ed. Paul Sabatier. Boulder, CO: Westview Press, 117–68.

Comunicação em políticas públicas

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  • Narrativa e enquadramento

(ECO e FABRI; ENTMAN)

  • Efeitos limitados da mídia

(LAZARSFELD, BERELSON e GODET)

  • Agenda setting

(McCOMBS e SHAW)

  • Partidarização (MANIN; KRUGMAN)

  • Financeirização (PULITI)

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Teorias consagradas

Comunicação em políticas públicas

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Relembre uma grave crise em sua área ou um problema recorrente.

Qual o enquadramento e a narrativa?

Que tipos de crenças, percepções e informações se cristalizaram?

Comunicação em políticas públicas

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Comunicação e política:

  • Personalização da responsabilidade e dos êxitos
  • Confiança e credibilidade: requisitos
  • Realce da personalidade dos representantes
  • "Reinado do comunicador": bons representantes

têm que ser (ou tornar-se) bons comunicadores

Bernard Manin.

As metamorfoses do governo representativo

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

E quanto aos burocratas (assessores, analistas, gestores)?

Não lhes ocorre o mesmo?

Comunicação em políticas públicas

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No passado: partidos eram referências claras

Hoje: estratégia eleitoral de construção de imagens vagas que projetam personalidades

Eleição já não parece suficiente

"Abismo" entre o governo e a sociedade, entre representantes e representados, parece estar aumentando

Bernard Manin.

As metamorfoses do governo representativo

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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De um lado, erosão das

fidelidades partidárias.

De outro,

"aumento da participação política não institucionalizada" e da

"política de protesto"

Bernard Manin.

A democracia do público reconsiderada

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Mídia “não apenas aumenta as percepções e atenção públicas sobre várias questões, mas as constrói”

“O que é relatado, como é relatado, quem relata e o caráter do meio de comunicação, tudo isso tem implicações para a mensagem da mídia ao público”

Governo precisa disputar opinião pública

Michael Howlett

A dialética da opinião pública

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Franklin Martins

Mídia e poder: a construção

da vontade coletiva

Até onde vai o poder da mídia?

  • Aparentemente, imprensa é muito poderosa
  • A verdade: não está com “essa bola toda”

que ela mesma se atribui

  • Influencia política, mas não controla o poder
  • Perde credibilidade se “avançar o sinal”

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Venício Lima

Entrevista à Rádio Senado

Mídia no Brasil

  • Liberdade de opinião não pode ser reduzida à

liberdade de imprensa

  • Concentração da mídia no Brasil: informação

não é democratizada

  • Regulamentação precária do setor
  • Cobertura prioritariamente negativa
  • Fiscalização do poder é bom; desmoralização

do poder é a ruína da democracia

(Ex: Alemanha nazista)

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Jânio de Freitas

Imprensa como empresa

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Obs: como a informação sobre se o parlamentar detém concessão pública é autodeclarada, é possível que os dados estejam subrepresentados. Familiares ou terceiros podem estar formalmente relacionados no lugar dos verdadeiros políticos proprietários.

Comunicação em políticas públicas

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Pela história do sistema de concessões públicas de rádio e TV, os meios de comunicação de maior porte no Brasil sempre estiveram diretamente relacionados a políticos e partidos

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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LASSANCE, Antonio. Comunicação institucional do poder público. In: CASTRO, Daniel, MELO, José Marques de, CASTRO, Cosette. Panorama da comunicação e das telecomunicações no Brasil .Brasília : Ipea, 2010. vol. 1. <link>

BRASIL, Presidência da República. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 - Regula o acesso a informações e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2011. <link>

BRASIL, Presidência da República. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 - Disciplina do uso da internet no Brasil (Marco civil da internet). Brasília: Presidência da República, 2014. <link>

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

  1. Comunicação e políticas públicas:

1.2. Comunicação institucional do setor público

Comunicação em políticas públicas

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Comunicação institucional do setor público é

a comunicação do Estado

e de seus órgãos e agentes

quando no exercício de funções estatais

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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É a comunicação dos órgãos da administração pública, sob as mais diferentes formas:

Comunicados internos, diários oficiais, notícias veiculadas em seus próprios meios de comunicação, publicidade (mesmo que paga e veiculada em meios empresariais privados), pronunciamentos, discursos, folhetos, panfletos, cartilhas, manuais, páginas na internet, mensagens em redes sociais etc.

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Módulo 1: comunicação e políticas públicas

A informação é um bem público imaterial

Para o cidadão é um direito

Para o Estado, uma obrigação

A comunicação institucional é a atividade do setor público orientada pela obrigação do Poder Público em prestar informações a todos, a todo momento, da maneira mais clara, correta, transparente e rápida possível, de modo a garantir ao cidadão a informação sobre seus direitos.

Comunicação em políticas públicas

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Princípios:

  • Legalidade: orientada pelo cumprimento de obrigações
  • Impessoalidade: voltada à promoção do cidadão, e não dos dirigentes (mas designando claramente os responsáveis pelos atos)
  • Publicidade: pleno conhecimento público
  • Moralidade: transparente na prestação de contas
  • Eficiência: relação custos/benefícios favorável

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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".. em oposição ao que é privado, público refere-se à coisa pública, ao Estado"

"... em oposição ao que é secreto, público refere-se ao que é manifesto, evidente, visível. Pode-se dizer, portanto, que a democracia é – em tese – o regime do poder visível da coisa pública. Dessa forma, a política, nas democracias, seria a atividade pública (visível) relativa às coisas públicas (do Estado)."

"... é assim que a política será entendida, como atividade eminentemente pública e visível nas democracias."

(LIMA, 2006:53)

Comunicação em políticas públicas

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Dois marcos recentes importantes: Lei de acesso à informação pública (LAI) e Marco Civil da Internet

  • LAI (Lei Nº12.527/2011): Abrange administração direta e indireta de todos os poderes e todos os entes federativos e entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos. Princípio da publicidade máxima: publicidade como preceito geral e sigilo como exceção
  • Marco civil da internet (principais pontos)

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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  • Informação como direito do cidadão
  • Princípio da abertura de dados e da facilidade de acesso à informação em formato aberto
  • Transparência ativa: divulgar independentemente de solicitações
  • Prestação de contas permanente (despesas, repasses e transferências, procedimentos licitatórios e contratos)
  • Obrigatoriedade do uso da internet (exceto Municípios até 10 mil hab.)

LAI

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Comunicação institucional do poder público

Conforme a Constituição Federal (§ 1º do art. 37):

“A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Atividades corriqueiras da comunicação institucional

  • Reuniões internas
  • Difusão de mensagens por emails
  • Respostas a solicitações de informação

Todas essas atividades produzem informação que nem sempre é processada, organizada e sistematizada de forma a ampliar seu potencial de publicidade

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Pecados da comunicação não-institucional:

  • Dar informação privilegiada ou exclusiva
  • Distribuir informação como troca de favores
  • Mendigar evidência
  • Plantar boatos
  • Comunicar para poucos, e não para muitos
  • Tratar jornalistas como amigos, e não como profissionais interessados na notícia

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Pecados da comunicação não-institucional:

  • Achar que comunicação é coisa do “pessoal da comunicação” (jornalistas, publicitários, relações públicas), e não um assunto de toda a sua organização
  • Relegar a comunicação a um segundo plano
  • Excluir a comunicação do planejamento das ações
  • Negligenciar o “novo mundo” da comunicação

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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  • Depoimentos ao FUNDO BRASIL DE DIREITOS HUMANOS. Comunicação e Direitos Humanos.
  • CASTELLS, Manuel. Communication, Power and Counter-power in the Network Society. International Journal of Communication, vol. 1, 2007, pp. 238-266.

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

  1. Comunicação e políticas públicas:

1.2. Novo contexto da comunicação

Comunicação em políticas públicas

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Novo contexto da comunicação

Trabalho em grupo (30 minutos)

Trabalho em grupo: "Que recado eu acabo de receber?"

"Que desafios de comunicação eles trazem para o meu trabalho?"

→ Relato dos grupos em plenário

Comunicação em políticas públicas

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Novo contexto da comunicação (segundo Castells)

Antes: o sistema de comunicação da sociedade industrial era centrado na comunicação de massa, caracterizada por uma distribuição unilateral de mensagens, indo de um para muitos.

Hoje: difusão da internet, da comunicação móvel, das mídias digitais e de uma variedade de ferramentas sociais em formato eletrônico.

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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“Comunicação na sociedade em rede é fundada na rede de comunicação horizontal global (“web”), que inclui a troca multimodal de mensagem, proveniente de muitos e endereçada a muitos”.

(Manuel Castells)

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Novo contexto da comunicação (Castells)

  • Segmentação extraordinária da comunicação;
  • Grandes meios (“mass media”) cada vez mais precisam entrar em pequenos meandros;
  • Poder comunicativo não é mais automático;
  • Comunicação mais horizontal e interativa, menos unilateral;
  • Público exige contato cada vez mais direto e menos “mediatizado”.

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Para entender até as últimas consequências:

  • Daqui em diante, comunicação é cada vez mais autocomunicação;
  • Cada vez está mais ao alcance de todos;
  • É cada vez mais barata, mais rápida, mas exige mais tempo: ler mensagens, verificar informações, preparar boas mensagens para ganhar atenção;
  • Comunicação mais horizontal, mais interativa, menos unilateral e “mediatizada”.

Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Módulo 1: comunicação e políticas públicas

SECOM). Pesquisa brasileira de mídia 2015: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Brasília: Secom, 2015. <link>

Mídia

Participação real (%)

TV

40,95

Rádio

23,71

Internet

20,69

Jornais (impressos)

9,05

Revistas (impressas)

5,60

Hábito de consumo de informação dos brasileiros por mídia

A velha mídia está derretendo

  • TV e rádio permanecem como meios de comunicação mais comuns aos brasileiros.
  • Crescimento acelerado do consumo de informação pela internet e com forte influência das redes sociais

Mídia

Hábito (%)

TV

95%

Rádio

55%

Internet

48%

Jornais (impressos)

21%

Revistas (impressas)

13%

Comunicação em políticas públicas

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Comunicação em políticas públicas

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Módulo 1: comunicação e políticas públicas

Comunicação em políticas públicas

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Módulo 1: comunicação e políticas públicas

A comunicação

já não é mais como antigamente

<link>

Comunicação em políticas públicas

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Problematização

Atividade em grupo

  1. Ao analisar o enquadramento e as narrativas de comunicação de sua área, que casos concretos estiveram mais presentes em suas respostas?
  2. Que tipo de problema ou de solução de comunicação esteve envolvida? Que elementos novos (do problema ou da solução) você identificou?
  3. Escolha um caso exemplar que você considere mais representativo (o mais complicado, o mais comum, o mais curioso e insólito, enfim, defina um critério) para ser relatado à turma. Indique o relator do grupo

Comunicação em políticas públicas

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Módulo 2

O sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Política de comunicação e divulgação das ações de governo

Papel da Secom

Coordenação e/ou supervisão e controle

(Sicom, publicidade patrocínio)

Redes obrigatórias de rádio e tevê

(pronunciamentos)

sistema brasileiro de televisão pública

Áreas

Comunicação em políticas públicas

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Sistema de Comunicação de Governo - Sicom

Atividades que fazem parte das atribuições das áreas de comunicação:

  • Coordenação, articulação do Sistema de Comunicação de Governo (Sicom);
  • Produção da comunicação governamental;
  • Acompanhamento e atendimento à imprensa (“releases”, notas, coletivas);
  • Identificação de riscos e oportunidades de comunicação;
  • Participação em salas de situação;
  • Capacitação de gestores e agentes de comunicação (porta-vozes);

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Sistema de Comunicação de Governo - Sicom

Algumas regras básicas da comunicação de governo:

  • A área de comunicação tem características muito diferentes em cada órgão
  • Normalmente vincula-se ao gabinete do Ministro/Presidente do órgão
  • Isso significa que, para ser prioridade da comunicação do órgão, você precisa se tornar prioridade da alta administração do órgão ao qual você pertence

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Glossário e caixa de ferramentas da comunicação

  • Fonte
  • “Release”
  • Clipping
  • Perguntas e respostas
  • “Briefing”
  • Pauta
  • Embargo
  • “Hot site”
  • Oficina de comunicação
  • Outros (glossários)
  • “Media training” (formação de porta-vozes)
  • Propaganda institucional,

de utilidade pública e mercadológica (IN 007)

  • Plano de mídia
  • Relações públicas
  • Promoção e patrocínio

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Produtos da comunicação:

  • Perguntas e respostas
  • Estrutura de tópicos/Página da internet/Hot site
  • Artigo, “release”, newsletter, boletim e mala direta
  • “Briefing”
  • Eventos, palestra, apresentação
  • Publicidade/ Plano de mídia
  • Interação em redes sociais

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Perguntas e respostas: comece pelas básicas

  • Quem? Os responsáveis e os beneficiários (para quem?)
  • Por quê? Justificativas. Fundamentos. Princípios. A política (ou

ação ou programa) faz algum sentido?

  • O quê? Em que consiste? Melhor: o que acontece (quando a

política, ação ou programa é ou for) implementada?

  • Como? Quanto?
  • Onde? Delimitação geográfica ou social. Por quê?
  • Quando? Delimitação temporal. Quando começa? Quando

termina? Por que tão rápida? Por que tão demorada?

  • Quais as perguntas difíceis? E as mais agressivas?

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Produtos da comunicação:

Estrutura de tópicos/Página da internet/Hot site:

  • Organize a informação. Estruture. Hierarquize.

Artigo:

  • Transforme o perguntas e respostas em opiniões

“Release”:

  • Escreva como se estivesse publicando a notícia

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Produtos da comunicação:

“Briefing”

  • Aponte o aspecto central a ser enfatizado (Cenp)

Eventos, palestra, apresentação

  • Reúna os atores centrais
  • Produza informação instantaneamente (grave as apresentações em vídeo, transmita por Tweetcam, publique fotos e frases na página do órgão, no Facebook ou Twitter)

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Roteiro para entrevista:

algumas dicas

Conceitos ou afirmações determinadas previamente e que a fonte buscará enfatizar durante entrevista

No máximo três e definidas com a equipe de comunicação

Claras, relevantes, consistentes, memorizáveis, concisas

Foco: informar o público

Estruturação: palavras chave, ideias força, frases de efeito, fatos, dados, casos, analogias

Módulo 3: comunicação com públicos distintos

Comunicação em políticas públicas

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Produtos da comunicação:

Publicidade/ Plano de mídia

  • A melhor publicidade não é a publicidade
  • Normalmente, é o último recurso

Interação em redes sociais

  • Manual de redes sociais (Secom) (mais adiante)

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Guia para a Construção de mensagens

Módulo 3: comunicação com públicos distintos

  • Comportamento dos leitores
  • Qualidade de um texto
  • Uso da pirâmide invertida
  • Títulos
  • “Lead”
  • Frases, palavras, destaques
  • Intertítulos
  • Links
  • Regras da boa visualização
  • Blogs e microblogs

Comunicação em políticas públicas

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Comunicação em políticas públicas

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Comunicação em políticas públicas

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(págs. 13 e 14)

Comunicação em políticas públicas

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"É O USUÁRIO, ESTÚPIDOS!"

Parafraseando conselho dado por James Carville a Bill Clinton (campanha presidencial de 1992: “É a economia, estúpido!”)

As pesquisas de ‘Eyetrack’ (‘rastro’ ou ‘caminho’ do olho) e os estudos de usabilidade [mostram que]

“as pessoas gastam um pouco do seu tempo entendendo o design da página e as características de navegação, bem como olhando as imagens”, diz Nielsen em seu artigo.

“Sendo realistas, os usuários lerão só 20% do texto numa página média”.

Comunicação em políticas públicas

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Comunicação em políticas públicas

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O que mais chama a atenção

  • Primeiro, os títulos
  • Segundo, as fotos e demais imagens
  • Terceiro, os gráficos
  • Internautas são mais ‘escaneadores’ do que leitores que leem palavra por palavra
  • A maior parte, 79%, tende a não ler textos completos [por isso, capriche na ideia central e nos destaques]

Comunicação em políticas públicas

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O que mais chama a atenção

  • Internauta gosta mais de ‘pesquisar’ o que quer do que ‘ler’ tudo o que se lhe apresenta.
  • Os usuários preferem a linguagem objetiva, os textos concisos e o design escaneável.

Lição:

É preciso estruturar os textos para o ambiente online levando em conta o comportamento e os objetivos do usuário.

Comunicação em políticas públicas

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Padrão com que os usuários percorrem a tela do computador

Comunicação em políticas públicas

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Usabilidade

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Use a pirâmide invertida!

  • A Internet não apenas resgatou a importância da pirâmide invertida como a melhor estrutura para apresentar textos, como também abriu a possibilidade de que o próprio usuário a construa.
  • A regra da pirâmide invertida é: comece o texto com a informação mais importante e depois prossega na ordem decrescente de importância. [Mostre logo onde está o Faraó].
  • Elementos na estrutura da pirâmide invertida:

- A entrada, ou ‘lead’.

- O material que explica e amplia o ‘lead’.

- Parágrafos de contexto.

- Material secundário ou menos importante.

Comunicação em políticas públicas

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Lead

"Lead" (‘liderar ou ‘conduzir. “É, portanto, o parágrafo inicial que ‘conduz’ tanto o jornalista para desenvolver em seguida a informação, quanto o leitor no conhecimento do

fato.

"Porta de entrada

da notícia”

Confira também o tratamento do lead no Manual da Folha de S. Paulo http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_edicao_l.htm

Comunicação em políticas públicas

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Comunicação em políticas públicas

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Comunicação em políticas públicas

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Comunicação em políticas públicas

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Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Internet

Comunicação em políticas públicas

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Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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“Hot sites”

São os portais ou páginas do tipo “tudo sobre...”

Um bom exemplo:

“Hot site” do portal da Transparência da Copa do Mundo de 2014, da CGU.

Começa logo dizendo o propósito:

“Copa 2014 – Transparência em 1.º lugar”

http://www.transparencia.gov.br/copa2014/home.seam

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Ter a ferramenta é importante. Saber usá-la e fazê-la chegar ao grande público é ainda mais importante.

Comunicação em políticas públicas

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Para que serve um blog institucional?

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Alguns bons exemplos:

PERFIS EM REDES SOCIAIS

Exército no Facebook

A Força Terrestre ingressou nessa mídia social para que o público pudesse conhecer melhor, tirar dúvidas e obter informações específicas sobre a instituição.

Vídeo de agradecimento:

http://www.youtube.com/watch?v=SPK15GSaMio

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Alguns bons exemplos:

CANAIS NO YOUTUBE

TV Justiça e perfil do STF no Youtube

Comunicação em políticas públicas

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Alguns bons exemplos:

CANAIS NO YOUTUBE

TV Justiça e perfil do STF no Youtube

“Quando foi criada, a TV causou polêmica. Em seu primeiro ano, as sessões não eram transmitidas ao vivo porque alguns ministros temiam que a transmissão influenciasse o resultado dos julgamentos [...]. Hoje, todas as sessões do STF são transmitidas ao vivo com aparato que inclui comentaristas, repórteres no plenário e entrevistas dos ministros antes e depois dos julgamentos”.

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Alguns bons exemplos:

CANAIS NO YOUTUBE

TV Justiça e perfil do STF no Youtube

“Descrevem a movimentação na corte, dizem quais advogados estão presentes, quais ministros vão votar. A comparação com a transmissão de um jogo de futebol é inevitável, pois há uma espécie de "show do intervalo", com os "melhores momentos" das sessões”.

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Alguns bons exemplos:

CANAIS NO YOUTUBE

TV Justiça e perfil do STF no Youtube

“O STF é a única corte do mundo com canal no You Tube e a primeira instituição pública do Brasil a fazê-lo. O canal do tribunal figura entre os dez mais vistos desse site, com quase 600 vídeos postados. Na segunda-feira (26/10/2009), o canal do STF era o nono. Ontem (27/10/2009), estava em quarto, atrás da revista Capricho, da Rede Record e do Deckdisc, gravadora com apoio de grandes companhias telefônicas”.Link

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Mas atenção:

Uso de redes sociais em órgãos públicos tem norma orientadora

É a Norma Complementar nº 15/IN01/DSIC/GSIPR , publicada pela Portaria n° 38 do Conselho de Defesa Nacional, de 26/6/2012. A norma traz conceitos, princípios, diretrizes e responsabilidades. A norma alerta para os critérios e requisitos mínimos de segurança para evitar riscos à informação e comunicação que possam “comprometer a disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade dos ativos de informação”.

Secom e Embrapa têm manuais para a atuação institucional em redes sociais

Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Comunicação em políticas públicas

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Módulo 2: o sistema de comunicação de governo

Fonte: link

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Módulo 3

Comunicação com públicos distintos

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Sobre o público em geral

A primeira lição é:

Não existe “o público em geral”.

Todo público é específico.

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Você realmente conhece o seu público?

  • Se você não conhece o seu público, você já perdeu a primeira batalha da comunicação
  • Se você não sabe o nome, o sobrenome, o telefone, o email e os perfis dessas pessoas que compõem o que chamamos de “o público”, você não conhece esse público.
  • O Sr. Público sabe quem você é e fala o tempo inteiro sobre o que você faz ou deixa de fazer

Módulo 3: Comunicação com públicos distintos

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Tipos de público (conforme o relacionamento):

  • Direto: cidadãos, usuários ou beneficiados pelas políticas, gestores de organizações parceiras (ministérios, governos estaduais, prefeituras, ongs), especialistas;
  • Indireto: atores e organizações que interferem no processo, autorizando-o ou redefinindo-o. Ex: autoridades do Executivo, Legislativo ou Judiciário, órgãos de defesa do consumidor, Ministério Público, veículos e profissionais das mídias; gestores públicos, prestadoras de serviço
  • Interno: diretores, assessores, gerentes, consultores, servidores da sua organização.

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Obs: Esta é uma distinção meramente didática;

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Jornalistas:

  • Identifique o jornalista e o veículo que o procura. Verifique com o Ascom quem são e a melhor maneira de tratá-los.
  • Evite entrevistas do tipo “queima-roupa”. Peça 1 minuto ou defina um horário para retornar a ligação. Mas retorne.
  • Não fuja do jornalista. Nem muito menos pense em enganá-lo.
  • Não chute números ou informações imprecisas. Se não as tiver em mãos, informe que as encaminhará depois.

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  • Não fale em “off”. Não confie em “off”. Pra que “off”?
  • Se não souber, diga que não sabe. Se não puder responder, diga que não pode responder e por quê.
  • Evite improvisar. Improviso exige preparo. Siga o seu roteiro e reforce sua mensagem.
  • Ofereça informações essenciais e complexas de forma escrita: tabelas, gráficos, documentos.
  • O velho cliché: transforme uma pergunta banal em uma resposta inteligente.

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  • Perguntas do tipo “saia-justa”: evite brigar. Devolva a pergunta ou transforme a pergunta genérica em resposta específica
  • Se o tema da entrevista for delicado, tenha certeza de que você é o porta-voz de sua organização. Peça o acompanhamento do Ascom. Se achar necessário, peça para o Ascom gravar e informar antecipadamente ao jornalista.
  • Fale apenas o que você sabe e sobre o que você sabe

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  • Não fique bravo (“apelou, perdeu a razão”).
  • Você quer brigar com o jornalista ou o veículo? Sua organização concorda com isso? Quando você fala, o nome do seu órgão público aparece junto. Você implica a sua organização.
  • Não fale mal de pessoas ou de instituições. Fale sobre o problema e suas soluções.
  • Veja se algumas mensagens não são mais adequadas de serem transmitidas por outros interlocutores. Se for o caso, avise-os e encaminhe o jornalista corretamente

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  • Coloque-se à disposição para tirar dúvidas posteriores, mas jamais peça para revisar a matéria antes de ser publicada.

Mesmo na melhor das intenções, isso soa como tentativa de controle do que o jornalista publicará ou como uma ofensa profissional – possivelmente, você será culpado de ambas as coisas.

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Rápido debate

Vídeo: “Conversa com a imprensa”

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Prepare-se para falar com jornalistas:

Roteiro básico:

  • Definição precisa dos objetivos (o que você quer da entrevista)
  • Análise da percepção da fonte pelos jornalistas
  • Análise da percepção da fonte pela assessoria
  • Análise de posicionamento
  • Análise das entrevistas concedidas
  • Teste de perguntas-e-respostas e análise do desempenho verbal
  • Construção de mensagens chave (suas manchetes e seu “lead”)

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Imagine como um veículo transformará seu assunto em notícia

Não seja negligente nem ingênuo com a mídia. Saiba o que ela pode fazer com você e seu assunto - da melhor ou da pior maneira possível

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Comunicação com especialistas

(o que inclui jornalistas especializados):

  • Prepare e organize dados básicos (comunicado, gráfico, tabela)

Use documentos ou fontes de referência:

  • “Perguntas e Respostas”
  • “Position paper” (documento informativo e de consulta)
  • “Briefing”
  • “Hot sites”

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Comunicação com dirigentes:

Tudo depende do perfil do dirigente:

    • Autossuficiente
    • Minimalista
    • Estratégico (modelo misto)

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Comunicação com dirigentes:

  • Aprenda como seu dirigente e sua organização funcionam
  • Entenda a agenda do seu dirigente
  • Tenha uma rede de relacionamentos suficientemente boa para que você seja uma ótima fonte de consulta
  • Seja rápido nas respostas e economize o tempo de seu dirigente: Resuma, organize, ilustre, anexe os detalhes
  • Tenha apresentações básicas de sua área prontas e guardadas "na gaveta" (seus "cartões de visita")

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Apresentações

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Apresentações:

  • Qual o propósito da apresentação e que impacto você pretende produzir?
  • Qual o perfil do evento? Reunião de trabalho? Oficina? Painel de especialistas? Seminário?
  • Apresentação para dirigentes é apoio à decisão. Não é aula nem palestra.
  • Comece pelo mais importante. Resuma, sumarize, facilite a visualização e fale bom português. Vá direto ao ponto
  • Deixe espaço para o debate e as dúvidas.
  • Powerpoint é roteiro, e não teleprompter.

Considere alguns "templates" <link>

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Formação de porta-vozes:

“Porta voz é todo aquele que, ao transmitir informações, se assume, oficialmente, como representante da instituição, independentemente do cargo”

Para um aprofundamento sobre o tema, faça o curso “Comunicação em situações de crise”, com um dos maiores especialistas na área: prof. Jorge Duarte

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Recomendações finais

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  • Siga o princípio fundamental de que a informação é um direito do cidadão
  • Evite a comunicação "mamãe eu me amo“
  • Fale bom português. Seu trabalho é complicado, mas sua mensagem deve ser simples e direta. Leia e use como guia prático o manual “Como escrever para a Web” (que faz parte do material de nosso programa e serve não apenas para a web).

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  • Inclua um levantamento de riscos no planejamento de sua área
  • Teste sua comunicação com as pessoas que você conhece
  • Pense sempre que tipo de mensagem interessaria as pessoas que você conhece
  • Tenha sempre dados em mãos. Transforme sua atividade em informações publicáveis (sumários, resumos, livros)

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Recomendações finais

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  • Fale a verdade, inclusive quando tiver que admitir que não sabe, ou não tem informações completas, ou não está autorizado oficialmente a informação
  • Tenha sempre uma mensagem do dia para o seu público. Atualize sempre suas páginas. Comunicação é novidade ("news")
  • Transforme o dia a dia de sua atividade em produtos de comunicação: mensagens por email, fotos, torpedos, comunicados, vídeos do Youtube, postagens em redes sociais e blogs

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Recomendações finais

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Lembre-se que qualquer regra de bolso só funciona se você for capaz de entender o que está acontecendo à sua volta

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Recomendações finais

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Faça um diagnóstico do seu potencial de comunicação

1) O que você produz em sua atividade diária pode se tornar conteúdo publicado?

2) Você já ofereceu conteúdos à área de comunicação em que trabalha?

3) Você cadastra o público com o qual trabalha ou atende? Email, telefones, endereços? Já pensou em organizá-los em uma rede e fornecer informações regulares?

4) Você já reuniu a comunidade de especialistas e o público interessado nos temas em que você atua?

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Faça um diagnóstico do seu potencial de comunicação

5) Sua atividade disponibiliza dados e outras informações que podem ser acessadas pelo público em geral?

6) Você já identificou veículos, jornalistas especializados ou blogs temáticos que relacionam-se à sua atividade?

7) Você ou o dirigente com o qual você trabalha costumam realizar palestras e participar de debates regularmente? Já pensou em gravar e disponibilizar esse conteúdo publicamente?

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Faça um diagnóstico do seu potencial de comunicação

8) Você desenvolve uma boa comunicação interna? Faz conversas informais? Convida pessoas para tomar café? Envia torpedos? Realiza consultas? Manda mensagens personalizadas?

9) Você coordena, estimula ou participa de atividades de planejamento e prestação de contas em sua organização? Elas se transformam em notícia, para dentro e para fora?

10) Você tem bons números em mãos para mostrar?

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Avaliação do curso

  • ENAP

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Obrigado e

boa sorte

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