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Romantismo

Manifestações do nacionalismo na poesia romântica

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  • Canção do Exílio
  • Canção do Exílio -Parodia
  • A flor de maracujá
  • Minha Terra
  • Juriti
  • O livro e a América
  • O Gigante de Pedra

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Canção do Exílio �(Gonçalves Dias)

Antônio Gonçalves Dias nasceu em 10 de agosto de 1823, no sítio Boa Vista. Aos 41 anos morreu em um naufrágio do navio Ville Bologna próximo a região de Baixos dos Atins , em 3 de novembro , em 3 de novembro de 1864.

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Canção do Exílio - Parodia

  • Minha terra tem crianças�Onde nascem sem parar�As crianças que aqui nascem�Não têm lugar pra ficar��Nosso céu está escuro�Nossas margens, secas estão...�Nossos parques estão vazios,�Sem destino pra mudar...��Só de pensar, sozinho, à noite�Mais desgostoso fico de lá.�Minha terra tem crianças...�Sem lugar pra ficar;��Minha terra tem mais temores�Que tais não há como acabar�Só de pensar sozinho à noite,�Mais desgostoso fico de lá,�Minha terra tem crianças�Sem lugar pra ficar.��Não permita Deus, que eu parta,�Sem que eu veja tudo mudar;�Acabar os terrores...�Que não consiga deixar pra lá!�E sem que aviste as crianças�Com lugar pra ficar *Alexandra*

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A Flor de Maracujá�(Fagundes Varela)

  • Pelas rosas, pelos lírios,��Pelas abelhas, sinhá,��Pelas notas mais chorosas��Do canto do sabiá,��Pelo cálice de angústias��Da flor do maracujá!�� �Pelo jasmim, pelo goivo,��Pelo agreste manacá,��Pelas gotas de sereno��Nas folhas do gravatá,��Pela coroa de espinhos��Da flor do maracujá!�(..)�

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Pelas tranças de mãe da água��Que junto da fonte está,��Pelos colibris que brincam��Nas alvas plumas do ubá,��Pelos cravos desenhados��Na flor do maracujá

Pelas azuis borboletas��(...) ��Pelo mar, pelo deserto,��Pelas montanhas, sinhá!��Pelas florestas imensas,��Que falam de Jeová!��Pela lança ensangüentada��Da flor do maracujá!�

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  • Por tudo o que o céu revela,��Por tudo o que a terra dá��Eu te juro que minha alma��De tua alma escrava está!?��Guarda contigo este emblema��Da flor do maracujá!�� ��Não se enojem teus ouvidos��De tantas rimas em ? á -��Mas ouve meus juramentos,��Meus cantos, ouve, sinhá!��Te peço pelos mistérios��Da flor do maracujá!�

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Minha Terra�(Casimiro de Abreu)

  • Todos cantam sua terra
  • Também vou cantar a minha
  • Nas débeis cordas da lira
  • Hei de fazê-la rainha.
  • – Hei de dar-lhe a realeza
  • Nesse trono de beleza
  • Em que a mão da natureza
  • Esmerou-se em quanto tinha.

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  • Correi pras bandas do sul:
  • Debaixo de um céu de anil
  • Encontrareis o gigante
  • Santa Cruz, hoje Brasil.
  • – É uma terra de amores,
  • Alcatifada de flores,
  • Onde a brisa fala amores
  • Nas belas tardes de abril.
  • -
  • Tem tantas belezas, tantas,
  • A minha terra natal,
  • Que nem as sonha o poeta
  • E nem as canta um mortal!
  • – É uma terra encantada
  • – Mimoso jardim de fada –
  • Do mundo todo invejada,
  • Que o mundo não tem igual.

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Juriti�(Casimiro de Abreu)

Na minha terra, no bulir do mato,�A juriti suspira;�E como o arrulo dos gentis amores,�São os meus cantos de secretas dores�No chorar da lira.��De tarde a pomba vem gemer sentida�À beira do caminho;�? Talvez perdida na floresta ingente ?�A triste geme nessa voz plangente�Saudades do seu ninho.��Sou como a pomba e como as vozes dela�É triste o meu cantar;�? Flor dos trópicos ? cá na Europa fria�Eu definho, chorando noite e dia�Saudades do meu lar.��A juriti suspira sobre as folhas secas�Seu canto de saudade;�Hino de angústia, fervido lamento,�Um poema de amor e sentimento,�Um grito d?orfandade!��

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Depois... o caçador chega cantando.�À pomba faz o tiro...�A bala acerta e ela cai de bruços,�E a voz lhe morre nos gentis soluços,�No final suspiro.��E como o caçador, a morte em breve�Levar-me-á consigo;�E descuidado, no sorrir da vida,�Irei sozinho, a voz desfalecida,�Dormir no meu jazigo.��E ? morta ? a pomba nunca mais suspira�À beira do caminho;�E como a juriti, ? longe dos lares ?�Nunca mais chorarei nos meus cantares�Saudades do meu ninho!

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O livro e a América�(Castro Alves)

  • Talhado para as grandezas, �Pra crescer, criar, subir, �O Novo Mundo nos músculos �Sente a seiva do porvir. �— Estatuário de colossos — �Cansado doutos esboços �Disse um dia Jeová: �"Vai, Colombo, abre a cortina �"Da minha eterna oficina... �"Tira a América de lá".
  • Molhado inda do dilúvio, �Qual Tritão descomunal, �O continente desperta �No concerto universal. �Dos oceanos em tropa �Um — traz-lhe as artes da Europa, �Outro — as bagas de Ceilão... �E os Andes petrificados, �Como braços levantados, �Lhe apontam para a amplidão.
  • Olhando em torno então brada: �"Tudo marcha!... Ó grande Deus! �As cataratas — pra terra, �As estrelas — para os céus �Lá, do pólo sobre as plagas, �O seu rebanho de vagas �Vai o mar apascentar... �(...)

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  • — Com os dentes no coração?... �"Marchar!... Mas como a Alemanha �Na tirania feudal, �Levantando uma montanha �Em cada uma catedral?... �Não!... Nem templos feitos de ossos, �Nem gládios a cavar fossos �São degraus do progredir... �Lá brada César morrendo: �"No pugilato tremendo �"Quem sempre vence é o porvir!"
  • Filhos do século das luzes! �Filhos da Grande nação! �Quando ante Deus vos mostrardes, �Tereis um livro na mão: �O livro — esse audaz guerreiro �Que conquista o mundo inteiro �(..)
  • Por uma fatalidade �Dessas que descem de além, �O século, que viu Colombo, �Viu Gutenberg também. �Quando no tosco estaleiro �Da Alemanha o velho obreiro �A ave da imprensa gerou... �O Genovês salta os mares... �Busca um ninho entre os palmares �E a pátria da imprensa achou...

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  • Por isso na impaciência �Desta sede de saber, �Como as aves do deserto �As almas buscam beber... �Oh! Bendito o que semeia �Livros... livros à mão cheia... �E manda o povo pensar! �O livro caindo na alma �É germe — que faz a palma, �É chuva — que faz o mar.
  • Vós, que o templo das idéias �Largo — abris às multidões, �Pra o batismo luminoso �Das grandes revoluções, �Agora que o trem de ferro �Acorda o tigre no cerro �E espanta os caboclos nus, �Fazei desse "rei dos ventos" �— Ginete dos pensamentos, �— Arauto da grande luz! ...
  • Bravo! a quem salva o futuro �Fecundando a multidão! ... �Num poema amortalhada �Nunca morre uma nação. �(..)�Luz! pois, no vale e na serra... �Que, se a luz rola na terra, �Deus colhe gênios no céu!...

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O Gigante de Pedra(Gonçalves Dias)

I�Gigante orgulhoso, de fero semblante,�Num leito de pedra lá jaz a dormir!�Em duro granito repousa o gigante,�Que os raios somente poderam fundir.��Dormido atalaia no serro empinado�Deverá cuidoso, sanhudo velar;�O raio passando o deixou fulminado,�E à aurora, que surge, não há de acordar!�(...)�II�Banha o sol os horizontes,�Trepa os castelos dos céus,�Aclara serras e fontes,�Vigia os domínios seus:�Já descai para o ocidente,�E em globo de fogo ardente�Vai-se no mar esconder;�E lá campeia o gigante,�Sem destorcer o semblante,�Imóvel, mudo, a jazer!�(...)�

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III

E lá na montanha deitado dormido�Campeia o gigante! ? nem pode acordar!�Cruzados os braços de ferro fundido,�A fronte nas nuvens, e os pés sobre o mar!...� IV�Viu primeiro os íncolas�Robustos, das florestas,�Batendo os arcos rígidos,�Traçando homéreas festas,�À luz dos fogos rútilos,�Aos sons do murmure!�E em Guanabara esplêndida�As danças dos guerreiros,�E o guau cadente e vário�Dos moços prazenteiros,�E os cantos da vitória�Tangidos no boré.�(...)�

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  • História
  • Composição
  • Biografia do escritor e do compositor da melodia
  • Musica

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����História do hino

  • A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Posteriormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não tenha sido oficializada como tal. Após a proclamação da República os governantes abriram um concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, Deodoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a letra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial. A orquestração do hino é de Antônio Assis Republicano e sua instrumentação para banda é do tenente Antônio Pinto Júnior. A adaptação vocal foi feita por Alberto Nepomuceno e é proibida a execução de quaisquer outros arranjos vocais ou artístico-instrumentais do hino.

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Composição do hino

  • A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, chamada inicialmente de "Marcha Triunfal" para comemorar a Independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes, e recebeu duas letras. A primeira letra, produzida quando Dom Pedro I abdicou do trono, foi de autoria de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, sendo cantada pela primeira vez, juntamente com a execução do hino, no cais do Largo do Paço (ex-Cais Pharoux, atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro), a 13 de abril de 1831, em desacato ao ex-imperador que embarcava para Portugal. A letra dizia o seguinte:

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  • Os bronzes da tirania
  • Já no Brasil não rouquejam;
  • Os monstros que o escravizavam
  • Já entre nós não vicejam.
  • (estribilho)
  • Da Pátria o grito
  • Eis que se desata
  • Desde o Amazonas
  • Até o Prata
  • Ferrões e grilhões e forcas
  • D'antemão se preparavam;
  • Mil planos de proscrição
  • As mãos dos monstros gizavam
  • O hino passou assim a se chamar "Hino ao 7 de abril" em alusão à abdicação de Dom Pedro I. Já a segunda letra, na época da coroação de Dom Pedro II, de autoria desconhecida, dizia:
  • Negar de Pedro as virtudes
  • Seu talento escurecer
  • É negar como é sublime
  • Da bela aurora, o romper

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  • Durante o segundo reinado, o hino nacional era executado nas solenidades oficiais em que participasse o imperador, sem qualquer canção.
  • Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje.

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Biografia:

*Joaquim Osório Duque Estrada

*Francisco Manuel da Silva

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Joaquim Osório Duque Estrada� "O Compositor da Letra do Hino Nacional Brasileiro"�

RESUMO BIBLIOGRÁFICO (*29/04/1870 + 05/02/1927):

Joaquim Osório Duque-Estrada nasceu em Pati do Alferes - RJ, no dia 29 de abril de 1870 e faleceu na Cidade do Rio de Janeiro - RJ, no dia 05 de fevereiro de 1927.

Filho do Tenente-Coronel, Luiz de Azevedo Coutinho Duque-Estrada e Mariana Delfim Duque-Estrada, era afilhado do General Osório, Marques do Herval, de quem recebeu o segundo nome. Cursou o Colégio Pedro II onde, em 1887, Silvio Romero o distinguiu entre os alunos prefaciando o seu primeiro livro de poesias, Alvéolos.  Recebeu o grau de bacharel em letras em 1888.

Publicou 27 livros – poesias, didáticos, peças teatrais, conferências, traduções e libretos de operas – destacando além de Alvéolos, Flora de Maio, A Arte de Fazer Versos e A Abolição, este com prefácio de Rui Barbosa.

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  • Em 1888 escreveu os primeiros ensaios como um dos auxiliares de José do Patrocínio na campanha da abolição. Em 1891dedicou-se à diplomacia sendo nomeado 2º Secretário de Alegação, no Paraguai. De 1893 a 1896, morou em Minas Gerais, onde foi redator do “Eco de Cataguazes.
  • Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1915, na vaga de Silvio Romero, sendo o segundo ocupante da cadeira nº 17, que tem como patrono, Hipólito da Costa. Seu discurso de posse foi respondido por Coelho Neto.
  • Em Outubro de 1909 elaborou o seu “Projeto de Letra Para o Hino Nacional Brasileiro” , aprovado oficialmente, por Decreto em 06 de Setembro de 1922, véspera da comemoração do centenário da Independência.
  • Os belos e patrióticos versos do nosso glorioso Hino Nacional, magnificamente adaptados à música de Francisco Manuel da Silva, composta em 1822, consagrou para sempre o nome de Osório Duque Estrada, como bem se expressa Roquete Pinto, seu sucessor na Academia Brasileira de Letras: “Seu pensamento há de palpitar por entre gerações: a gente pequenina, hoje mais feliz que a do meu tempo, pode cantar o Hino de Francisco Manuel.

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Francisco Manuel da Silva�

Francisco Manuel da Silva (Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 1795 — Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 1865) foi um compositor, maestro e professor brasileiro.

Nascimento

Morte

18 de dezembro de 1865 (70 anos)�Rio de Janeiro

Nacionalidade

Brasileira

Ocupação

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  • Foi aluno do padre José Maurício Nunes GarciaFoi aluno do padre José Maurício Nunes Garcia, talvez o maior nome da música colonial brasileira, e de Sigismund Von NeukommFoi aluno do padre José Maurício Nunes Garcia, talvez o maior nome da música colonial brasileira, e de Sigismund Von Neukomm, aprendendo violinoFoi aluno do padre José Maurício Nunes Garcia, talvez o maior nome da música colonial brasileira, e de Sigismund Von Neukomm, aprendendo violino, violonceloFoi aluno do padre José Maurício Nunes Garcia, talvez o maior nome da música colonial brasileira, e de Sigismund Von Neukomm, aprendendo violino, violoncelo, órgãoFoi aluno do padre José Maurício Nunes Garcia, talvez o maior nome da música colonial brasileira, e de Sigismund Von Neukomm, aprendendo violino, violoncelo, órgão, pianoFoi aluno do padre José Maurício Nunes Garcia, talvez o maior nome da música colonial brasileira, e de Sigismund Von Neukomm, aprendendo violino, violoncelo, órgão, piano e composição. Ainda bem jovem escreveu um Te Deum para o então príncipe Dom Pedro para o então príncipe Dom Pedro, que lhe prometeu financiar seu aperfeiçoamento na Europa, mas não chegou a cumprir a promessa. Em vez disso, nomeou-o para a Capela Real, onde foi bastante ativo como diretor musical.
  • Em 1833Em 1833 fundou a Sociedade Beneficente MusicalEm 1833 fundou a Sociedade Beneficente Musical, que teve um papel importante na época e funcionou até 1890Em 1833 fundou a Sociedade Beneficente Musical, que teve um papel importante na época e funcionou até 1890. Contando com a simpatia do novo imperador Dom Pedro IIEm 1833 fundou a Sociedade Beneficente Musical, que teve um papel importante na época e funcionou até 1890. Contando com a simpatia do novo imperador Dom Pedro II, foi nomeado para o posto de compositor da Imperial Câmara em 1841Em 1833 fundou a Sociedade Beneficente Musical, que teve um papel importante na época e funcionou até 1890. Contando com a simpatia do novo imperador Dom Pedro II, foi nomeado para o posto de compositor da Imperial Câmara em 1841 e no ano seguinte assumiu como mestre-de-capela. Talvez seu maior mérito seja a fundação do Conservatório do Rio de JaneiroEm 1833 fundou a Sociedade Beneficente Musical, que teve um papel importante na época e funcionou até 1890. Contando com a simpatia do novo imperador Dom Pedro II, foi nomeado para o posto de compositor da Imperial Câmara em 1841 e no ano seguinte assumiu como mestre-de-capela. Talvez seu maior mérito seja a fundação do Conservatório do Rio de Janeiro, a origem da atual Escola de Música da Universidade Federal do Rio de JaneiroEm 1833 fundou a Sociedade Beneficente Musical, que teve um papel importante na época e funcionou até 1890. Contando com a simpatia do novo imperador Dom Pedro II, foi nomeado para o posto de compositor da Imperial Câmara em 1841 e no ano seguinte assumiu como mestre-de-capela. Talvez seu maior mérito seja a fundação do Conservatório do Rio de Janeiro, a origem da atual Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também foi regente do Teatro Lírico Fluminense, depois transformado na Ópera Nacional. Sua obra de composição não é considerada de grande originalidade, embora sejam interessantes a Missa Ferial e a Missa em mi bemol, mas foi o autor de uma única peça que se tornou célebre, a melodia do atual Hino Nacional Brasileiro.
  • Faleceu com 70 anos de idade, cercado da admiração e respeito gerais. Seu corpo encontra-se sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbi, na cidade do Rio de Janeiro.

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Hino Nacional Brasileiro�Letra de Osório Duque Estrada/Música de Francisco Manuel da Silva

Deitado eternamente em berço esplêndido,�Ao som do mar e à luz do céu profundo,�Fulguras, ó Brasil, florão da América,�Iluminando ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida�Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,�"Nossos bosques têm mais vida"�"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,�Idolatrada,�Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo�O lábaro que ostentas estrelado,�E diga o verde-louro desta flâmula�- Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,�Verás que um filho teu não foge à luta,�Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,�Entre outras mil,�És tu Brasil,�Ó Pátria amada!�Dos filhos deste solo és mãe gentil,�Pátria amada,�Brasil!

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas�De um povo heróico o brado retumbante,�E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,�Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade�Conseguimos conquistar com o braço forte,�Em teu seio, ó liberdade,�Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,�Idolatrada,�Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido�De amor e de esperança à terra desce,�Se em teu formoso céu risonho e límpido,�A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,�És belo, és forte, impávido colosso.�E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada,�Entre outras mil,�És tu Brasil,�Ó Pátria amada!�Dos filhos deste solo és mãe gentil,�Pátria amada,�Brasil!

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*Romantismo no Brasil

*Grupos Românticos

*Nos dias atuais

Charges que refletem o Brasil atualmente

*O que podemos melhorar?

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Nacionalismo�O Romantismo no Brasil

O inicio do movimento entre nós coincide com o processo da nossa autonomia política e social, marcada por dois eventos : a vinda da família real para o Brasil (1808), e a proclamação da Independência (1822).

A mudança da corte para o rio de janeiro tem importância significativa para a evolução de nossa cultura.Entre os atos assinados por D. João VI, destacam se os seguintes : a abertura dos portos,a fundação de instituições culturais,educacionais e científicas a introdução da impressa,a permissão para a divulgação de obras estrangeiras, a criação da Academia de Belas Artes E da Biblioteca Real.

A independência por sua vez ,configura a efetiva tomada de posição Brasil para se libertar da tutela portuguesa. O sentimento nacionalista latente aflorou e se intensificou após esse acontecimento.A impressa política e literária teve influência decisiva na renovação intelectual, divulgando as novas idéias e colocando o centro cultural brasileiro em contato com os grandes centros europeus.O romantismo contribui para a consciência da nação em processo de autonomia.

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Os Grupos Românticos

  • Quatro grupos compõem o panorama romântico nacional,e entre seus principais autores destacamos os seguintes:
  • 1º grupo(1836-1840): Gonçalves Magalhães,Araújo Porto Alegre, Martins Pena;
  • 2º grupo(1840-1850): Joaquim Manuel de Macedo, Gonçalves Dias, Bernardo Guimarães,José Alencar;
  • 3º grupo(1850-1860): Manoel Antônio de Almeida, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela.
  • 4º grupo(1860-1881): Sousândrade, Franklin Távora,Alfredo Taunay, Castro Alves.

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Nacionalismo nos tempos atuais�

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  • O Brasil não se caracteriza num panorama geral como um país patriota. Qualquer sentimento de afetividade à pátria, só é manifestada em copas do mundo ou eventos de esporte onde o Brasil apresenta notável sucesso.�Por exemplo, o uso da bandeira nacional com freqüência pelo povo brasileiro não ocorre por um motivo do passado que foi a bandeira ser um símbolo do governo militar, que representava um governo “repressor” do povo.�O próprio país não valoriza a si mesmo.

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Charges que refletem sobre o Brasil atualmente

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Para termos um Brasil melhor o que podemos Mudar ?

  • Agora é votar corretamente, agir corretamente, pois não podemos cobrar dos políticos se a postura do dia-a-dia é compartilhar com a corrupção, ceder à subornos , não denunciar os atos ilícitos, achar normal tirar proveito dos outros, levar vantagem, pois, "todo mundo faz"! Essa cultura mau-caráter do brasileiro é que não pode mais ser aceita. E é claro, ser solidário, cultivar os valores saudáveis para beneficiar todos nós como sociedade. Se esse modelo capitalista (que já nasceu nojento, com a impossibilidade de ceder espaço para a ética, para a moral, já que prega os lemas: "cada um por si", "custe o que custar", "a qualquer preço", "os fins justificam os meios", etc.), sufoca os valores benéficos que uma sociedade deve ter, na medida em que "a fome fala mais alto do que a moral", então precisamos criar alternativas de pelo menos minimizar essa situação, tendo como contraponto um esforço na qualidade da educação escolar. Sinceramente, não vejo outra saída que alcance a eficácia que estamos precisando. A partir daí sim podemos pensar em um grande salto. E viva a revolução pela educação!

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Acabamos de conhecer um pouco mas sobre as manifestações do Nacionalismo no Brasil�apresentados pelos alunos :

  • Joicy Amorim
  • Layane Kelly
  • Natalia Almeida
  • Karinna Ribeiro
  • Alberth Weber
  • Ricardo David
  • Wallamy Wesly