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EDUCAÇÃO FÍSICA

LUTAS BRASILEIRAS

GEÓRGIA SOARES

18/05/2022

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A luta é uma das modalidades esportivas mais antigas que se tem registro, ficando atrás apenas do atletismo. De fato, a pratica de artes marciais sempre esteve ligada a história do ser humano, a arte de se defender e defender os seus com seus próprios punhos. Entretanto não confunda saber lutar com brigar, existe uma diferença entre as práticas.

Diferença entre Luta e Briga: Luta possui regras e acima de tudo respeito ao adversário, por muitas vezes vestimentas adequadas e também uma organização que regulariza elas. Enquanto que as brigas não possuem regras, são movidas a base do ódio e raiva, com o único intuito de ferir e denegrir o adversário.

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Sem sombra de dúvidas o estilo de arte marcial mais conhecido de origem brasileira! Não apenas em território nacional, mas também mundo afora. A Capoeira teve origem no Brasil Colônia, criada por escravos como uma forma de defesa.

Proibidos de praticar qualquer tipo de luta, o que poderia representar como uma maneira de afronta ou rebeldia. Os escravos desenvolveram a Capoeira, mesclando dança a prática, por isso conseguindo praticar, uma vez que os responsáveis pela vigia acreditavam que os escravos estavam apenas dançando, e não praticando artes marciais.

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Jiujitsu

Uma modificação de um estilo de luta já consagrado, o Jiu-Jítsu Brasileiro surgiu de uma modificação feita pela família Gracie no já tradicional Ju-Jitsu Japonês. Adicionando novas regras e práticas, a familia Gracie deu uma nova identidade a luta, e com isso uma origem brasileira.

A segunda arte marcial brasileira mais conhecida em todo o mundo, e temida por grande parte dos adversário quando confrontada por exemplo um um ringue de vale tudo. Ela consiste em dominar totalmente os movimentos do adversário, independe de seu tamanho e força, se tratando então de uma luta baseada na defesa e não no ataque.

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Huka-Huka

Entre as principais lutas de origem brasileira não poderíamos deixar de fora uma luta de origem indígena. Criada pelos Bakairi e povos do Xingu no Mato Grosso, a Huka-Huka ganhou grande fama graças ao UFC, com um grande nome do esporte Anderson Silva um dos grandes nomes do esporte tendo aprendido com os próprios nativos da região.

Diferente das lutas convencionais, essa é praticada como os atletas de joelhos, com o objetivo de levantar e então levar o oponente ao chão. Quando fora de competições, o Huka-Huka é usado como um ritual para testar a força dos jovens índios.

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A luta é praticada com os atletas de joelhos. No ritual, um homem chefe, que é considerado o dono da luta, vai até a parte central de uma arena e escolhe os adversários chamando-os pelo nome. Então os lutadores ficam frente a frente, ajoelham-se e giram de forma circular em sentido horário. Eles se encaram e começam a luta. O objetivo é levantar o oponente e depois levá-lo ao chão.

Fora de competições, o huka-huka é um ritual tradicional para testar a força de jovens índios. Geralmente, é feito após o Quarup, ritual Xingu de homenagem aos mortos. No amanhecer do dia posterior ao Quarup, os campeões de cada tribo se enfrentam em competições de huka-huka. Após o combate entre os adultos, grupos de jovens também se enfrentam para provar sua virilidade.

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A arte marcial indígena é tão eficiente que, em São Paulo, vem sendo testada na formação de Policiais Militares. Outro campo em que o huka-huka marca presença é o UFC. Um exemplo é o lutador Anderson Silva, peso médio que foi até o Xingu para aprender com os indígenas que originaram a arte marcial. Silva recebeu explicações sobre as táticas utilizadas no combate e foi introduzido à luta da forma mais tradicional possível: pintura especial no corpo, panos grossos para proteção das articulações, pele de onça na cintura e um colar feito de placas de caramujos no pescoço.

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Os indígenas do Xingu revelaram ao lutador que possuem um cinturão, que fica com o último campeão entre as lutas tribais. Silva participou de uma das lutas mas não durou nem 15 segundo na arena.

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Uru-Can

Criada dentro do exercito brasileiro, o Uru-Can mistura elementos de Karatê, Taekwondo, Kung Fu, Judô e Jiu-Jitsu. Se trata de uma arte marcial 100% brasileira, embora utilize elementos de outras lutas já consagradas de origens japonesas e coreana.

O responsável pela sua criação é o militar evangélico negro Paulo César da Silva Lopes, que desenvolveu a luta nos anos 70. Além de unir elementos de lutas já conhecidas e aperfeiçoar eles, Paulo introduziu também na Uru-Can elementos de defesa pessoal, como facas nuntchaco e até mesmo fuzil.

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Os indígenas do Xingu revelaram ao lutador que possuem um cinturão, que fica com o último campeão entre as lutas tribais. Silva participou de uma das lutas mas não durou nem 15 segundo na arena.