3º ANO/ HISTÓRIA/ RECUPERAÇÃO PET 3  
PROFESSORA MARUAIA DE CASTRO
NOME COMPLETO *
TURMA *
 SEMANA  1
Leia o texto a seguir para resolver as questões 01 e 02

Fim da escravidão. Migrações e imigrações. A aurora do regime republicano dava-se em meio a trans-
formações demográficas e sociais, que liberavam populações e franqueavam novos destinos geográ-
ficos às esperanças de sobrevivência de muitos velhos e novos brasileiros. Mutações difíceis, todavia.

As grandes cidades surgiam no horizonte como o espaço das novas possibilidades de vida, do esqueci-
mento das mazelas do campo, da memória do cativeiro.

Novos habitantes, vindos das antigas senzalas e casebres do interior do país ou dos portos estrangei-
ros, somavam-se aos antigos escravos, forros e brancos pobres que já inchavam as cidades imperiais, e

junto a eles aprenderiam a sobreviver na instabilidade que marcaria suas vidas também em seu novo há-
bitat. Movimentar-se-iam, todos eles, pelas ruas alvoraçadas em busca de empregos e de tetos baratos

para abrigar-se, num deslocamento contínuo que fundia vivências, experiências, tensões – e espaços.
MARINS, Paulo Cesar Garcez. Habitação e vizinha: Limites da privacidade no surgimento das metrópoles brasileiras. Em: Nicolau
Sevcenko (Org). História da vida privada no Brasil, v. 3: república – da belle époque à era do rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
1 – Segundo o texto, quem eram os novos habitantes das cidades? E o que eles procuravam? *
2 – Analise o trecho “esperanças de sobrevivência de muitos dos velhos e novos brasileiros ”associando-o à situação da população negra no Brasil do início do século XX. *
3 – (ENEM/2015)    TEXTO I: Em todo o país a lei de 13 de maio de 1888 libertou poucos negros em relação à população decor. A maioria já havia conquistado a alforria antes de 1888, por meio de estratégias possíveis. No entanto, a importância histórica da lei de 1888 não pode ser mensurada apenas em termos numéricos. O impacto que a extinção da escravidão causou numa sociedade constituída a partir da legitimidade da propriedade sobre a pessoa não cabe em cifras. ALBUQUERQUE. W. O jogo da dissimulação: Abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
TEXTO II: Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população livre do Rio de Janeiro se tornou mais numerosa e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que antes, e com os africanos mais aculturados, certamente não se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos pretos e pardos livres habitantes da cidade. Também já não é razoável presumir que uma pessoa de cor seja provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte. CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990(adaptado).
Sobre o fim da escravidão no Brasil, o elemento destacado no Texto I que complementa os argumentos apresentados no Texto II é o (a) *
SEMANA 2
1 – (FUVEST/2011) (Adaptada) – Este livro não pretende ser um libelo nem uma confissão, e menos ainda uma aventura, pois a morte não é uma aventura para aqueles que se deparam face a face com ela. Apenas procura mostrar o que foi uma geração de homens que, mesmo tendo escapado às granadas, foram destruídos pela guerra.  Erich Maria Remarque, Nada de novo no front. São Paulo: Abril, 1974, p.9.
Publicado originalmente em 1929, logo transformado em best seller mundial, o livro de Remarque é, em boa parte, autobiográfico, já que seu autor foi combatente do exército alemão na Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre 1914 e 1918. Discuta a ideia transmitida por “uma geração de homens que, mesmo tendo escapado às granadas, foram destruídos pela guerra”, considerando a relação da guerra com a economia mundial, entre as últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX. *
2. Publicado originalmente em 1929, logo transformado em best seller mundial, o livro de Remarque é, em boa parte, autobiográfico, já que seu autor foi combatente do exército alemão na Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre 1914 e 1918. Discuta a ideia transmitida por “uma geração de homens que, mesmo tendo escapado às granadas, foram destruídos pela guerra”, considerando a relação da guerra com a economia mundial, entre as últimas décadas do século XIX2 – Fusões e acordos geraram a integração das empresas (trustes, cartéis, holdings, etc.), o que, por sua vez implica cada vez maiores excedentes de capitais. Percebe-se, portanto, que estas transformações, tendo ocorrido simultaneamente com a emergência de uma grande depressão, criaram uma impossibilidade de reinvestimento de capitais na própria produção, tornando-se necessário exportar capitais, ao mesmo tempo em que se buscavam novos mercados consumidores. MARQUES, Adhemar et al. História Contemporânea através de textos. 10 ed. São Paulo: Contexto, 2004. p. 88.Infere-se do texto que uma das razões fundamentais da expansão europeia no século XIX foi: e as primeiras do século XX. *
3 – Leia a notícia abaixo .Qual é a importância da Primeira Guerra Mundial para a atualidade?[...] ESTADOS UNIDOS - O novo centro do capitalismo, Grande vencedor, o país passou de devedor a credor dos europeus. A entrada dos EUA na Guerra foi tardia, mas com consequências imensas. Suas tropas só viram ação em outubro de 1917 e passaram de 1 milhão de soldados apenas no ano seguinte. No entanto, ao declarar166guerra à Alemanha, em 6 de abril de 1917, o país quebrava uma tradição de distanciamento em assuntos europeus que vinha desde sua independência. Foi uma intervenção para, nas palavras do então presidente Woodrow Wilson, “tornar o mundo seguro para a democracia”. Ainda hoje, a política externa americana é, em boa parte, guiada por essas palavras. Além disso, a guerra mudou o centro financeiro mundial. Ao final de 1917, os Estados Unidos haviam emprestado quase US$ 3 bilhões aos governos francês e britânico para a guerra. Passaram de devedores dos europeus a credores do resto do mundo. ”Como os vencedores europeus estavam profundamente endividados com os EUA, a capital mundial das finanças mudou de Londres para Wall Street”, escreve a historiadora Sally Marks. Disponível em https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/07/i-guerra-mundial-o-legado.html. Acesso em 13 maio. 2021(Adaptada)
Analisando a notícia, constata-se que a Primeira Guerra Mundial, *
SEMANA 3
1 – (UFJF-MG) (Adaptada) - No final de 2008, o mundo foi envolvido numa crise financeira que atingiu, e ainda atinge, a vida de todos. Neste período, muitas referências foram feitas à crise econômica de 1929.A charge a seguir é exemplar
Com base na charge, e em seus conhecimentos, responda ao que se pede. Qual a principal diferença de comportamento entre os empresários de 1929 e os de 2008 expressa na charge anterior? Identifique uma semelhança e uma diferença entre as duas conjunturas históricas. *
2 – (UFMG) (Adaptada) – Desde a Primeira Grande Guerra, o capitalismo concorrencial dava sinais de esgotamento. A Crise de 1929, porém, constituiu um divisor de águas no que diz respeito à mudança da atuação do Estado na economia. Apresente e explique a principal mudança verificada na atuação do Estado na economia pós-1929. *
3 – (ENEM/2017) – O New Deal visa restabelecer o equilíbrio entre o custo de produção e o preço, entre a cidade e o campo, entre os preços agrícolas e os preços industriais, reativar o mercado interno — o único que é importante —, pelo controle de preços e da produção, pela revalorização dos salários e do poder aquisitivo das massas, isto é, dos lavradores e operários, e pela regulamentação das condições de emprego .CROUZET, M. Os Estados perante a crise. In: História geral das civilizações. São Paulo: Difel, 1966 (adaptado).
Tendo como referência os condicionantes históricos do entre guerras, as medidas governamentais descritas objetivavam *
 SEMANA  4
1 – (UFRN) (Adaptada) - Vinicius de Moraes, inspirado em acontecimentos ocorridos em meados do século XX, escreveu o seguinte poema: Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas só não se esqueçam Da rosa, da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor, sem perfume Sem rosa, sem nada.                                                       MORAES, Vinicius de. Rosa de Hiroshima. In: Secos & molhados. São Paulo: Continental, 1973. 1 CD. Faixa 9. (Série Dois Momentos).
Rosa de Hiroshima
Identifique o fato histórico que inspirou o poeta e explique a relação desse fato com a Segunda Guerra Mundial. *
2 – (ENEM/2015) A participação da África na Segunda Guerra Mundial deve ser apreciada sob a ótica da escolha entre vários demônios. O seu engajamento não foi um processo de colaboração com o imperialismo, mas uma luta contra uma forma de hegemonia ainda mais perigosa. MAZRUI, A. Procurai primeiramente o reino do político [...]. In: MAZRUI, A.; WONDJI, C. (Org). História geral da África: África desde 1925.Brasília: UNESCO, 2010.
Para o autor, a “forma de hegemonia” e uma de suas características que explicam o engajamento dos africanos no processo analisado foram: *
3 – O expediente que ambos os governantes totalitários (Hitler e Stálin) utilizaram para transformar suas respectivas ideologias em armas, com as quais cada um dos seus governados podia obrigar-se a entrarem harmonia com o movimento do terror, era enganadoramente simples e imperceptível: levavam -nas mortalmente a sério e orgulhavam-se, um, do seu supremo dom de “raciocínio frio como o gelo” (Hitler),e o outro da impiedade da sua dialética, e passaram a levar as implicações ideológicas aos extremos da coerência lógica que, para o observador, pareciam despropositadamente “primitivos” e absurdos: a “classe agonizante” consistia em pessoas condenadas à morte; as raças “indignas de viver” eram pessoas que iriam ser exterminadas. Quem concordasse com a existência de classes agonizantes e não chegasse a consequência de matar os seus membros, ou com o fato de que o direito de viver tinha algo ver coma raça e não deduzisse que era necessário matar as “raças incapazes”, evidentemente era ou estúpido ou covarde. Essa lógica persuasiva como guia da ação impregna toda a estrutura dos movimentos e governos totalitários. Deve-se exclusivamente a Hitler e a Stálin, que, embora não acrescentasse num único pensamento novo às ideias e aos slogans de propaganda dos seus movimentos, só por isso merecem ser considerados ideólogos da maior importância. ARENDT, Hannah. As Origens do Totalitarismo: anti-semitismo, instrumento de poder. Rio de Janeiro: Ed. Documentário, 1975. p.351
O texto faz referência ao totalitarismo, evidenciando *
SEMANA  5
1 – (ENEM/2017) (Adaptada) - Nos primeiros anos do governo Vargas, as organizações operárias sob controle das correntes de esquerda tentaram se opor ao seu enquadramento pelo Estado. Mas a tentativa fracassou. Além do governo, a própria base dessas organizações pressionou pela legalização. Vários benefícios, como as férias e a possibilidade de postular direitos perante às Juntas de Conciliação e Julgamento, dependiam da condição de ser membro de sindicato reconhecido pelo governo. FAUSTO, B. História concisa do Brasil. São Paulo: Edusp; Imprensa Oficial do Estado, 2002 (adaptado).
No contexto histórico retratado pelo texto, a relação entre governo e movimento sindical foi caracterizada *
2 – (PUC/SP) (Adaptada) - Com a criação dos Sindicatos Profissionais moldados em regras uniformes e precisas, dá-se às aspirações dos trabalhadores e às necessidades dos patrões expressão legal normal e autorizada. O arbítrio, tanto de uns como de outros, gera a desconfiança, é causa de descontentamento, produz atritos que estalam em greves [...] Os sindicatos ou associações de classe serão os para-choques dessas tendências antagônicas .COLLOR, Lindolfo, Ministro do Trabalho, 19/3/1931, citado por Kazumi Munakata. A legislação trabalhista no Brasil. São Paulo: Brasiliense,1984, p. 84.
A declaração acima, de Lindolfo Collor, Ministro do Trabalho em 1931, é exemplar da relação entre Estado e trabalhadores durante o período Vargas, caracterizada pela *
3 – (UFG-GO) – Ia devagar porque estava matutando. Com seus vinte anos fáceis, o 35 sabia, mais da leitura dos jornais que da experiência, que o proletariado era uma classe oprimida. Comunismo?... Sim talvez fosse isso. Mas o 35 não sabia bem direito, ficava atordoado com as notícias, os jornais falavam tanta coisa, faziam tamanha mistura de Rússia, só sublime ou só horrenda, e o 35 infantil estava por demais machucado pela experiência pra não desconfiar, o 35 desconfiava. ANDRADE, Mário de. Primeiro de Maio. Contos novos. Belo Horizonte, Rio de Janeiro: Itatiaia, 1999, p. 35. [Adaptado].
O conto “Primeiro de Maio” reflete as dificuldades do movimento operário brasileiro, expressas nas desconfianças de 1935 relacionadas ao golpe comunista. Apresente dois argumentos dos comunistas sobre o quadro político brasileiro que justificaram o golpe. *
SEMANA 6
1 – (ENEM/2018) – Os soviéticos tinham chegado a Cuba muito cedo na década de 1960, esgueirando-se pela fresta aberta pela imediata hostilidade norte-americana em relação ao processo social revolucionário. Durante três décadas os soviéticos mantiveram sua presença em Cuba com bases e ajuda militar, mas, sobretudo, com todo o apoio econômico que, como saberíamos anos mais tarde, mantinha o país à tona, embora nos deixasse em dívida com os irmãos soviéticos – e depois com seus herdeiros russos – por cifras que chegavam a US$ 32 bilhões. Ou seja, o que era oferecido em nome da solidariedade socialista tinha um preço definido. PADURA, L. Cuba e os russos. Folha de São Paulo, 19 jul. 2014 (adaptado).
O texto indica que durante a Guerra Fria as relações internas em um mesmo bloco foram marcadas pelo (a): *
2 – Durante o período conhecido como Guerra Fria, irrompeu, no sudeste da Ásia, outro conflito – a Guerra do Vietnã – que se tornou cenário das disputas ideológicas e militares entre as superpotências mundiais da época. Analise essa guerra estabelecendo relação com a bipolarização ideológica desse período. *
Na esfera das relações internacionais, o contexto histórico ao qual a personagem faz referência era marcado por uma divisão do mundo decorrente sobretudo do seguinte fator: *
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