O curso aborda a música produzida nas periferias do Brasil através de uma visão interdisciplinar que combina crítica de arte, sociologia, filosofia, musicologia e comunicação.
A partir de uma perspectiva crítica decolonial, quem participar do curso vai entender como a música periférica levanta discussões importantes em torno do mercado da música digital, da modernidade e cosmopolitismo, da tecnologia, da imaginação e identidade.
Aula 1: Procedimentos sonoros da música periférica
A formação histórica das noções de centro e da periferia
A cultura como espaço de hegemonia: música brega e ditadura militar
"Minha música é um loop": FL Studio e tecnologias do beat
Cientistas do grave: analisando o som dos paredões
Contracultura da modernidade: o pensamento sonoro negro
Aula 2: Rede de Música Periférica e políticas da putaria
Cultura digital e videoclipes: o que acontece quando a música periférica conquista visibilidade?
Favela venceu? KondZilla, mainstream o funk como "urban music"
Dos cakewalks ao funk: um histórico da sexualização pelas plateias brancas
"Bunda é linguagem": guerras políticas em torno do corpo
Erótico como poder: a emergência do funk putaria e o desejo feminino
Além do binarismo: Leo Kret, Garota X e A Travestis e o "Traveco-Terrorismo"
O curso acontece nos dias 22 e 23 de julho, a partir das 16h30, na Casa de Cultura Mário Quintana (Sala Sérgio Napp 1), em Porto Alegre, e o acesso é gratuito mediante inscrição prévia, mas te liga: são apenas 50 vagas, não perde tempo! ☄️
Obs: O curso terá duração de 2h30 minutos em cada dia, e a inscrição é válida para os dois dias.