ATIVIDADE DE REPOSIÇÃO DE GREVE DO DIA 27/04
DISCIPLINA: Geografia
PROFESSORA: Mariana Maragno Reinheimer
ANO: 7º
E-MAIL: mariana.reinheimer@prof.pmf.sc.gov.br

Oi, pessoal! Na nossa última aula de reposição de greve, conhecemos a importância do Cerrado brasileiro para as bacias hidrográficas de todas as regiões do país. Agora, vamos ler dois textos sobre o desmatamento da floresta amazônica e a importância desta floresta. Para esta atividade de reposição, você deve ler os textos e registrar 5 informações de cada um deles em seu caderno. Boa atividade! Abraço! Professora Mariana
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CONTEÚDOS:
O desmatamento da floresta amazônica e a importância desta floresta.
OBJETIVOS:
Aprofundar o conhecimento sobre o desmatamento da floresta amazônica e a compreensão da importância desta floresta.
NOME COMPLETO DO ESTUDANTE *
TURMA DO ESTUDANTE: *
Textos:
Desmatamento: Amazônia Legal tem perda média de 1,5 milhão de árvores por dia

Dados são atualizados em tempo real pelo painel Plena Mata. Só este ano, já foram desmatadas mais de 474,8 milhões de árvores na região da Amazônia Legal
Mais de mil árvores são desmatadas por minuto na Amazônia Legal em 2021, segundo o painel Plena Mata, um monitor da floresta que utiliza dados do MapBiomas, com base na média do desmatamento diário detectado pelo DETER/INPE.
O painel, que contabiliza em tempo real as árvores derrubadas por ação do homem, aponta que já foram mais de 474,8 milhões de árvores desmatadas no país, apenas neste ano. Isso corresponde a um desmatamento de mais de 792 mil hectares. Por dia, em média, são destruídas mais de 1,5 milhão de árvores. E a perda diária é de 2.697 hectares de floresta.
O mês de outubro, deste ano, apresentou a maior quantidade de área desmatada da Amazônia Legal, na comparação com o mesmo período desde 2017. Foram 109.083 hectares desflorestados. No acumulado do ano, 2021 já superou o desmatamento do ano passado, mas ainda está um pouco abaixo em relação ao ano de 2019. Já na comparação aos anos de 2018 e 2017, o ano presente já contabilizou ao menos o dobro do desmatamento da Amazônia Legal registrado nos outros anos citados.
A Amazônia Legal é um território que compreende nove estados do Brasil (Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). Tendo em vista os altos índices de desmatamento, o Consórcio da Amazônia Legal assinou no último sábado (6) um memorando de entendimento com um consórcio internacional mirando a redução de carbono e a consequente proteção das florestas.
O objetivo da coalizão é parar o desmatamento ajudando financeiramente a proteção de florestas tropicais em grande escala.
Recentemente, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Universidade de São Paulo (USP) publicaram um estudo em que aponta que o desmatamento em larga escala da Amazônia, somado ao aquecimento global, pode elevar as temperaturas na região em até 11,5ºC e colocar a vida, a natureza e a economia sob extremo risco.
Temendo um desgaste da imagem ambiental do país no exterior, o governo federal anunciou no início, do mês, que pretende antecipar para 2027 ou 2028 a atual meta de zerar o desmatamento ilegal no país.
Atualmente a proposta é atingir o objetivo até 2030. Porém, para conseguir de fato antecipar esta meta, é preciso avançar de forma substancial no combate ao desmatamento, que segue avançando de forma rápida e contínua no país.
Texto disponível em:
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/desmatamento-amazonia-legal-tem-perda-media-de-15-milhao-de-arvores-por-dia/

A floresta da chuva

A Amazônia leva umidade para as demais regiões do Brasil e até outros continentes.
Se 60% da Amazônia é brasileira e 40% de outros oito países, por que o mundo deveria se preocupar com o destino da maior floresta tropical do planeta? Não seria pela produção de oxigênio, mito que sempre ressurge quando as queimadas ganham força e a taxa de desmatamento sobe na região, como ocorreu neste ano, colocando em risco os supostos “pulmões do mundo”. De dia, as plantas fazem fotossíntese e transformam a energia solar em química, basicamente carboidratos (açúcares) vitais para sua sobrevivência. Nesse processo, elas absorvem vapor-d’água e dióxido de carbono (CO2), o mais importante gás de efeito estufa, e liberam oxigênio. Mas à noite, quando não realizam fotossíntese, e apenas respiram, elas consomem oxigênio e expiram CO2. No fim do dia, feitas as contas, há um empate técnico entre a quantidade de oxigênio consumida e liberada.  Na verdade, a fotossíntese de toda a vegetação do planeta libera uma quantidade de oxigênio que praticamente não altera a concentração atmosférica desse gás.
Além de ser detentora de cerca de 15% de toda a biodiversidade do planeta, uma razão em si suficiente para preservá-la, a Amazônia desempenha vários papéis fundamentais para a química atmosférica em nível regional, continental e até global. “A floresta é uma grande fonte de vapor-d’água não só para a região Norte como para o Centro-Sul do país e a bacia do Prata”, comenta o físico Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP). “Atua fortemente para regular o clima em diferentes escalas, inclusive remotamente.” Se for para recorrer a uma metáfora, a Amazônia seria o ar-condicionado do planeta, espalhando frescor e umidade — em outras palavras, chuva — sobre si mesma e demais partes do globo. Não é força de expressão a língua inglesa chamar a Amazônia e outras matas úmidas tropicais de rainforests, literalmente florestas da chuva. Nesses pontos do planeta, há coberturas vegetais densas e exuberantes porque chove de forma quase contínua e muito, entre 2 mil e 4.500 milímetros (mm) por ano.
A umidade que chega à imensa bacia amazônica é trazida por ventos que sopram do oceano Atlântico tropical em direção ao continente. Esse vapor-d’água gera chuva sobre a floresta. Em um primeiro momento, a vegetação e o solo absorvem a água. Em um segundo, ocorre o fenômeno conhecido como evapotranspiração: parte da chuva evapora dos solos e as plantas transpiram. Essas ações devolvem uma grande fração da umidade inicial à atmosfera, que produz mais pluviosidade sobre a mata. Essa interação gera um ciclo perene muito eficiente de reaproveitamento da água. Por isso, os pesquisadores dizem que a Amazônia processa parte de sua própria chuva. Mas nem todo esse vapor-d’água permanece estacionado sobre a floresta. Ao ser devolvida à atmosfera, uma parte dessa umidade gera correntes aéreas que transportam chuva para o centro-sul do continente. São os famosos rios voadores. Diariamente, esses rios aéreos transportam cerca de 20 bilhões de toneladas de água, 3 bilhões de toneladas a mais do que o rio Amazonas, o de maior volume de água do mundo, despeja cotidianamente no Atlântico.
O desmatamento e a possível fragmentação da floresta tropical podem comprometer sua capacidade de enviar vapor-d’água para o Brasil Central e o Sul do continente. “A Amazônia é uma área predominantemente plana e contínua, que, nos modelos climáticos, consideramos como um bloco, uma entidade em si”, explica o climatologista José Marengo, chefe do setor de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). “Mudanças significativas em sua cobertura vegetal alteram o sistema de circulação atmosférica e podem ter repercussões sobre o regime de chuvas em lugares distantes. Podem dar origem a eventos extremos, como a diminuição do total de pluviosidade ou sua concentração em pouco dias.” Fora da região Norte, o efeito umidificador da Amazônia é sentido de forma mais evidente no Sudeste, na Bacia do Prata e no Centro-Oeste, cujas atividades agropecuárias se beneficiam de uma redução de temperatura causada por ventos amenos vindos da floresta.
Texto completo disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/a-floresta-da-chuva/
Área da Amazônia Legal:
Desmatamento da floresta amazônica:
Nuvem de chuva sobre trecho de floresta no estado do Amazonas:
Incêndio florestal no estado de Mato Grosso:
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