Triagem Social da RESH
Este formulário avaliado por profissionais do projeto.

Todas as perguntas são obrigatórias e é muito importante que você responda de forma clara e objetiva para validar seu cadastro para atendimento terapêutico numa perspectiva ancestral do Programa de Reparação Socio-Histórica e Acesso.

Nosso cuidado ao avaliar cada resposta é enorme, porque sabemos que pessoas em situação de vulnerabilidade financeira, que muitas vezes precisam escolher entre pagar a conta de luz, e comprar a comida, ou comprar o remédio, muitas vezes são as pessoas que mais sofrem e tem dificuldade de acesso ao tratamento.

E nós estamos atentos a sua real necessidade. Tudo que fazemos no Coletivo para promover reparação social e acesso é feito com MUITO AFETO, então não se sinta constrangido, ser honesto e justo é o suficiente para que possamos atender a todos que precisam.

Estamos atentos a todos que precisam, desde aquela pessoa que faz seu corre pra garantir uma melhor condição de vida, que tá assumindo o risco por uma saúde que não tá sendo bem cuidada, porque não tem tempo nem dinheiro pra isso, até aquela pessoa que muitas vezes não tá conseguindo garantir seu pão na mesa todo dia.

Nós estamos atentos para evitar fraudes, para sermos justos com quem realmente precisa e não tem nenhuma possibilidade, e pra quem tem uma condição menos sofrida, mas também tá vivendo no limite, e mesmo assim não deixa de estender a mão.
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Aqui no Coletivo RSHA, nós sabemos o que é ser pobre, o que é passar fome, o que é não ter grana pra manter a casa com o mínimo de dignidade, a gente sabe o que é ser morador de favela, e não ter um dia de paz, sabemos o que é ser pessoa preta, vivendo o racismo que nos mata todos os dias, que mata os nossos..

Então aqui vai nosso pedido: POR FAVOR, seja honesto ao preencher as respostas desse formulário.

Preencha o formulário com dados completos, sem abreviaturas.


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PORQUE PRECISAMOS CRIAR AÇÕES DE REPARAÇÃO HISTÓRICA-SOCIAL DE ACESSO?

Para remediar as consequências de ações racistas, discriminatórias e excludentes que além de matar pretos e pobres, cria impedimentos para que essas pessoas tenham as mesmas oportunidades e possibilidades de se inserir neste mercado, desenvolverem projetos, terem sucesso e também reconhecimento.

A reparação histórica começa com a preservação do passado, para que se reconheça sua importância no desenvolvimento do presente e a sociedade possa, de alguma forma, organizar ações que confrontem os privilégios legitimados nesse processo. 

Compreender que a história da Cannabis no Brasil começou através da mão dos nossos irmãos escravizados, que traziam a planta escondida, a fim de resgatarem suas experiências ancestrais, é o ponto de partida. 

Segundo documento oficial do governo brasileiro (Ministério das Relações Exteriores, 1959): 

"A planta teria sido introduzida em nosso país, a partir de 1549, pelos negros escravos, como alude Pedro Corrêa, e as sementes de cânhamo eram trazidas em bonecas de pano, amarradas nas pontas das tangas" (Pedro Rosado).

Ao longo dos séculos enraizaram a idéia de que o uso recreativo da maconha, estava associado ao povo negro e indígena, entretanto ao colocarmos luz, constatamos que apenas fatores racistas criaram essa narrativa. FRANÇA, 2015  relata que outras drogas - álcool e tabaco- obtiveram seus prestígios, por serem apreciadas por brancos. Ademais a criminalização da planta ganhou força com a abolição da escravatura, uma fez que servia de ferramenta para controlar e reprimir a liberdade de antigos negros escravizados e seus descendentes.

Precisamos pagar essa dívida histórica, e é por isso que o Grupo de Trabalho Reparação Social-Histórica e Acesso está lançando o Programa de Reparação Social-Histórica e de Acesso.

Com a política de cotas, um dos grandes benefícios é o acesso do público excluído em razão do racismo, e limitações de acesso seja por falta de recursos seja por falta de acesso à informação/comunicação, ao retorno econômico e financeiro maior do que outras possibilidades dariam.

Entendemos que há muito que precisa ser feito e podemos considerar algumas A lei de cotas LEI Nº 12.990, DE 9 DE JUNHO DE 2014 “Reserva aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União.” a LEI Nº 12.711, DE 29 DE AGOSTO DE 2012 em seu artigo primeiro “no mínimo 50% (cinquenta por cento) de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.” parágrafo único “50% (cinquenta por cento) deverão ser reservados aos estudantes oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo (um salário-mínimo e meio) per capita” 

Várias ações de inclusão voltadas para a população preta e hipossuficiente tem sido feitas e foram consideradas reparação social-histórica.

Historicamente, os negros, pobres, as pessoas com deficiência, as mulheres, os pacientes com doenças crônicas incapacitantes, respectivamente têm menos acesso aos valores culturais, informativos e educativos de nossa sociedade, por possuírem menos recursos, o que gera exclusão e restrição as oportunidades de ascensão.


Assista o vídeo completo https://youtu.be/NDSx85_RFyE *
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