Imprensa, Homossexualidade e Ditadura nos Arquivos do Musecom

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Para saber:

LGBTQIA+ . Sigla atual que significa: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais ou Transgêneros, Queer, Intersexo, Assexual, + outras diversas possibilidades de orientação sexual e/ou de identidade de gênero.

Homossexuais, no plural, era como, durante a ditadura civil-militar (1964-1985), as pessoas LGBTQIA+ foram chamadas pelo próprio movimento homossexual que estava nascendo naquele período.

É sempre importante, quando falamos de um período histórico, usar os mesmos termos que utilizavam à época para não ter problemas com anacronismos (atitude ou fato que não está de acordo com sua época).

Vamos investigar o passado?

Quando falamos o termo Ditadura Civil-militar (1964 -1985), o que vem a sua cabeça?

Se perguntarmos isso de modo aleatório, muitas pessoas vão responder que era um período em que as liberdades políticas que temos hoje, em uma Democracia, eram impedidas pelo Estado durante a ditadura. Outras pessoas podem lembrar que era um período que havia torturas, prisões, assassinatos das pessoas que eram contra os ditadores.

Porém, dificilmente a primeira coisa que vem na cabeça de alguém quando falamos em Ditadura é homossexualidade. É raro nos perguntarmos: como será que viviam as pessoas LGBTQIA+ em um período extremamente autoritário e repressivo?

A população LGBTQIA+ se organizou para resistir durante a ditadura? E nos jornais da imprensa da época, elas apareceram? Será que chegaram a produzir algum material que hoje podemos usar como fonte para descobrir mais sobre a vida delas naquele período?

Vamos descobrir?

Vocês já ouviram falar em Imprensa Alternativa? *

Sim

Não

Vamos apontar aqui algumas características principais da Imprensa Alternativa do período da Ditadura Civil-militar. Os jornalistas criaram seus próprios veículos de comunicação de forma independente. Muitos editores foram presos e perseguidos por produzirem um veículo que criticava a Ditadura, os costumes e chamava a população à reflexão sobre vários assuntos que não eram tratados pela Grande Imprensa. A partir das reflexões produzidas sobre a Imprensa Alternativa, junto com seu professor ou professora, escolha uma alternativa abaixo. A resposta aqui é obrigatória para continuar, vamos lá!!! *

É um veículo de informação que se posiciona contra os regimes autoriários

Não está ligado às políticas dominantes

Era a única opção para difundir ideias contrárias ao que o Estado determinava, ou seja, única forma de denunciar as prisões, torturas e assassinatos cometidos pelo Estado

Todas as alternativas

Other:

O que vocês entendem a partir do nome dado ao jornal da Imprensa Alternativa O Lampião da Esquina?

Representa uma luz de esperança vai ascender para a população homossexual que durante a ditadura esteve invisível na grande mídia e quando apareciam era nas páginas policias ou como aberrações, entre outras abordagens totalmente fora da realidade do que era a vida das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros da época.

Significa que uma luz iluminará as esquinas do país.

Foi a única saída para burlar a Censura imposta e produzir um jornal

Significa uma alusão aos tempos em que as esquinas eram iluminadas por Lampiões.

Other:

Clear selection

Em que período da História brasileira vocês imaginam que o jornal O Lampião da Esquina foi produzido? *

Durante os anos finais da Ditadura civil-militar, participando dos movimentos de redemocratização do país

Durante os anos iniciais da Democracia brasileira

Logo após o golpe de Estado em 1964 que instaurou a Ditadura Civil-militar.

Foi produzido depois da Constituição cidadã de 1988.

Other:

Quem vocês acham que foram os editores deste jornal e para quem ele era destinado? *

Um grupo de empresários e militares. Destinado a toda a população brasileira.

Um grupo de homens assumidamente gays. Destinado a toda população homossexual.

Um grupo de mulheres lésbicas e homens gays. Destinado a toda a população.

Um grupo de jornalistas da grande imprensa. Destinado somente para homens gays.

Other:

Em 1980, aconteceu um crime que chocou Porto Alegre: o assassinato de Luísa Felpuda e de seu irmão. Clique no link para ouvir essa história: https://drive.google.com/file/d/1XJAlFkjhPFAjLzp5-Zk_c2Y6rwwyOu39/view?usp=sharing Então, como será que esse mesmo caso foi tratado pela Grande Imprensa? E na Imprensa Alternativa?

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