Estudo de caso 2: gestores escolares

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Leia as situações apresentadas abaixo e selecione a opção que achar mais adequada. Depois, verifique suas respostas.

Pergunta 1

Em reunião sobre o desenho de uma proposta para o enfrentamento da distorção idade-série em uma escola, o seguinte diálogo aconteceu: “Quais condições institucionais e pedagógicas precisam ser asseguradas para o sucesso dos estudantes em distorção idade-série da nossa escola?”, questionou o diretor Robson sobre o diagnóstico com sua equipe direta. “Como ponto de partida do projeto Escola na Idade Certa!, penso que, primeiro, precisamos saber quantos são e quem são os estudantes em distorção idade-série; quais são suas idades; onde moram; em que ano escolar estão; quantos anos de atraso escolar possuem e quais os índices de frequência à escola”, respondeu o professor Bruno. “Outro aspecto de suma importância é saber quais os motivos de atraso escolar desses estudantes”, complementou a coordenadora pedagógica. Se você fizesse parte desta equipe escolar e estivesse na reunião, considerando as contribuições dadas pelos colegas e as recomendações para gestores escolares da estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar, o que você acrescentaria sobre o levantamento de dados e informações para o diagnóstico da escola? *

1 point

É preciso acessar os dados organizados pelo UNICEF, a partir do Censo Escolar, consultar as informações contidas em documentos internos da escola como, por exemplo, as fichas de matrícula; realizar o levantamento das características das turmas em documentos dos Conselhos de Classe; promover a escuta dos estudantes; realizar possíveis associações entre os dados de distorção idade-série e as informações relativas às diversidades étnico-raciais, de orientação sexual, culturais, geracionais, de gênero; verificar a situação das crianças e adolescentes com deficiência e também dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas.

É necessário acessar os dados organizados pelo UNICEF a partir do Censo Escolar; dados do diagnóstico do território organizados pelo GT Trajetórias de Sucesso Escolar; realizar possíveis associações entre os dados de distorção idade-série e as informações relativas às diversidades étnico-raciais, de orientação sexual, culturais, geracionais, de gênero; verificar a situação das crianças e adolescentes com deficiência.

É importante acessar os dados organizados pelo UNICEF a partir do Censo Escolar; os dados do diagnóstico do território organizados pelo GT Trajetórias de Sucesso Escolar, os dados contidos em documentos internos da escola como, por exemplo, as fichas de matrícula, as características das turmas em documentos dos conselhos de classe, entrevistas com pais/responsáveis e estudantes; levantar hipóteses a partir do cruzamento dos dados de distorção idade-série com aqueles referentes às desigualdades socioeconômicas e às diversidades; verificar a situação das crianças e adolescentes com deficiência; e construir um relatório/tabela nominal dos estudantes com atraso escolar.

Pergunta 2

Durante a reunião pedagógica com a comunidade escolar para a construção do Diagnóstico da Escola, o diretor Robson faz o seguinte questionamento: “Pensando que o desafio da distorção idade-série é uma questão social e política, quais as parcerias que poderíamos estabelecer?”. “Responsabilizar a família, pois, os filhos são de responsabilidade dos pais e responsáveis”, respondeu a professora de Ciências, Maria das Dores. Considerando as recomendações para os gestores de redes contidas no caderno da estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar, qual seria a resposta mais adequada que o diretor Robson poderia oferecer à professora Maria das Dores?

1 point

Conhecer e conversar com os estudantes e suas famílias é um aspecto bastante importante da estratégia, porém, será preciso realizar um mapeamento de equipamentos, ações e políticas existentes no território e levantar organizações sociais que trabalham no acolhimento de crianças e adolescentes.

Responsabilizar apenas a família é o mesmo que não se corresponsabilizar pelo desafio enfrentado por todos nós. Devemos cobrar um maior envolvimento da Secretaria de Educação com a nossa escola.

De nada adianta conhecer e conversar com a família dos estudantes. Devemos, na verdade, buscar parcerias com outras secretarias do território e o apoio das organizações da sociedade civil.

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Pergunta 3

O que cabe ao gestor e à gestora escolar? A estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar sugere quatro etapas para o enfrentamento do atraso escolar entre os estudantes: diagnóstico, planejamento, adesão e desenvolvimento. Em relação à fase inicial do processo que busca a visualização e a compreensão da situação da escola sobre a distorção idade-série, o diagnóstico, é importante constituir a Comissão da Escola que irá se responsabilizar pelo Relatório de Diagnóstico. O trabalho da Comissão da Escola na etapa de Diagnóstico será: *

1 point

Atualizar os dados do Relatório de Diagnóstico do território e do site da estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar.

Atualizar e aprofundar os dados do relatório de Diagnóstico do território e do site da estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar com informações da secretaria da escola.

Apropriar-se criticamente dos dados do Relatório de Diagnóstico do território e do site, atualizando o documento e aprofundando as informações com dados da própria escola, de modo que, para cada estudante em distorção idade-série, haja um diagnóstico aprofundado da sua trajetória escolar e da sua condição socioeconômica. Para isto, tornam-se necessárias a participação ativa dos professores e a escuta dos estudantes e de suas famílias. Além disso, é preciso identificar e analisar os recursos da escola; mapear os equipamentos e possíveis parceiros da comunidade escolar; conhecer as ações e políticas do território, além das ações intersetoriais; apropriar-se da legislação do território e reler as normativas (PPP e Regimento Escolar) internas, à luz de experiências de promoção de trajetórias de sucesso escolar.

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