Prospecção do nível de incidência e distribuição da doença "couro de sapo", na cultura da mandioca, no Brasil
A doença, conhecida como couro de sapo (Cassava Frog Skin Disease - CFSD) foi constatada pela primeira vez em 1971, na Colômbia, por pesquisadores do Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat). No Brasil, já foi registrado ataque desse patógeno, em áreas plantadas com mandioca nos estados do Amazonas e Bahia. “A doença pode causar perdas de até 100% na produção e se caracteriza pela presença de sulcos ou fendas nas raízes, com diminuição do diâmetro e engrossamento da película, sendo que esta fica com aspecto corticoso e de difícil desprendimento. A entrecasca fica opaca e também de difícil desprendimento. Como consequência, ocorre dificuldade no descascamento, redução da produção de amido, e do peso das raízes tuberosas e redução do seu valor comercial. A grande maioria das variedades de mandioca conhecida não apresenta sintomas na parte aérea das plantas, o que dificulta o seu diagnóstico em condições de campo.

A identidade do(s) patógeno(s) ainda não está muito bem definida, sendo a etiologia do couro de sapo atribuída a um complexo de vírus e fitoplasmas. Entretanto, sabe-se que esta doença é transmitida por manivas retiradas de plantas doentes e por ferramentas de corte infestadas. Estas indicações sugerem que se trata de uma doença com uma transmissão mais restrita, o que pode facilitar o emprego de medidas de controle por meio da utilização de manivas oriundas de plantas sadias, desinfestação de ferramentas, erradicação e queima de todas as plantas com sintomas da doença. Por outro lado, a constante movimentação de material de plantio (manivas) sem os devidos cuidados quanto à origem fitossanitária entre regiões pode agravar os prejuízos derivados dessa doença.

Portanto, solicita-se a colaboração de todos os agentes da cadeia produtiva da mandioca com o objetivo de fornecer informações visando prospectar, de forma exploratória, o nível de incidência e a distribuição do “couro de sapo” no Brasil. Essas informações serão usadas de forma agregada, sem a identificação dos respondentes, para orientar tomada de decisão quanto à pesquisa e à formulação de políticas públicas. A sua participação é extremamente importante. Para responder o questionário, composto por poucas perguntas, gastam-se apenas 15 minutos, aproximadamente.

 
Dúvidas, sugestões e esclarecimentos, se necessários, podem ser enviados aos responsáveis pela realização do presente estudo:
Carlos Estevão Leite Cardoso - carlos.estevao@embrapa.br
Eder Jorge de Oliveira - eder.oliveira@embrapa.br
Saulo Alves Santos de Oliveira - saulo.oliveira@embrapa.br


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