APOSTILA 5 - PARTE 2 - 8º ANO - Geografia - Expectativa de vida no Brasil e impactos da pandemia neste indicador social.
DISCIPLINA: Geografia
PROFESSORES: Mariana Maragno Reinheimer e William Braga Vila Nova
E-MAIL: mariana.reinheimer@prof.pmf.sc.gov.br e william.vilanova@prof.pmf.sc.gov.br

Na última atividade, estudamos sobre densidade demográfica, ou seja, como a população brasileira está distribuída no território. Nesta atividade, estudaremos sobre expectativa de vida no Brasil.
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CONTEÚDOS:
Expectativa de vida no Brasil e impactos da pandemia neste indicador social.
OBJETIVOS:
Conhecer o indicador social de expectativa de vida aplicado à população brasileira, assim como as transformações neste indicador nas últimas décadas e anos (especialmente as transformações decorrentes da pandemia).
NOME COMPLETO *
TURMA *
Atividade: Nesta atividade, você lerá dois textos: uma reportagem publicada em novembro de 2019 e uma reportagem publicada em abril de 2021. As duas reportagens tratam sobre a expectativa dos brasileiros. Com base nos dois textos, responda: (tanto as respostas quanto as perguntas devem ser escritas no seu caderno)
a) Qual era a expectativa de vida dos brasileiros no ano de 2018 e a expectativa de vida atual (de 2021)?
b) Qual era expectativa de vida para as mulheres e para os homens no Brasil, separadamente, em 2018?
c) Em 2018, quais os estados brasileiros onde foram observadas as mais altas e as mais baixas expectativas de vida?
d) Qual o impacto causado pela pandemia no dado referente à expectativa de vida dos brasileiros?
Texto 1:
Expectativa de vida dos brasileiros aumenta para 76,3 anos em 2018

A expectativa de vida dos brasileiros aumentou em 3 meses e 4 dias, de 2017 para 2018, alcançando 76,3 anos. Desde 1940, já são 30,8 anos a mais que se espera que a população viva. Os dados são das Tábuas Completas de Mortalidade, divulgadas hoje pelo IBGE.
Para as mulheres, espera-se maior longevidade: 79,9 anos. Já a expectativa de vida ao nascer para os homens ficou em 72,8 anos em 2018. Mas essa diferença, chamada de “sobremortalidade masculina”, é mais acentuada conforme a faixa etária. Um homem de 20 a 24 anos tinha, em 2018, 4,5 vezes menos chances de chegar aos 25 anos do que uma mulher.
“Esse fenômeno pode ser explicado por causas externas, não naturais, que atingem com maior intensidade a população masculina”, explica o pesquisador do IBGE Marcio Minamiguchi, ressaltando que, em 1940, não havia essa discrepância evidente entre os sexos nos grupos mais jovens. “A partir de meados da década de 80 as mortes associadas às causas externas passaram a desempenhar um papel de destaque. É um fenômeno proveniente da urbanização e inclui homicídios, acidentes de trânsito e quedas acidentais, entre outros”, complementa.
Para ambos os sexos a maior esperança de vida ao nascer foi observada em Santa Catarina: 79,7 anos. Outros estados com valores elevados, acima dos 78 anos, são o Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. No outro extremo, está o Maranhão, com a expectativa em 71,1 anos, e o Piauí, em 71,4 anos. Ou seja, uma criança nascida no Maranhão, conforme a taxa de mortalidade observada em 2018, esperaria viver em média 8,6 anos a menos que uma criança nascida em Santa Catarina.

Texto disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/26103-expectativa-de-vida-dos-brasileiros-aumenta-para-76-3-anos-em-2018
Texto 2:
Brasileiro perdeu quase 2 anos de expectativa de vida na pandemia, e 2021 deve ser pior, diz demógrafa de Harvard

O brasileiro perdeu quase dois anos de expectativa de vida em 2020 por causa da pandemia de covid-19. Em média, bebês nascidos no Brasil em 2020 viverão 1,94 ano a menos do que se esperaria sem o quadro sanitário atual no país. Ou seja, 74,8 anos em vez dos 76,7 anos de vida anteriormente projetados.
Com isso, a esperança de longevidade dos brasileiros retornou ao patamar de 2013. A queda interrompe um ciclo de crescimento da expectativa de vida no país, que partiu da média de 45,5 anos, em 1945, até atingir os estimados 76,7 anos, em 2020, um ganho médio de cinco meses por ano-calendário.
O cálculo do impacto da covid-19 na sobrevida da população foi feito por uma equipe de pesquisadores liderados pela demógrafa Márcia Castro, professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade Harvard. A expectativa de vida, ou seja, a estimativa de quantos anos uma determinada população nascida em um dado ano deve viver, é um importante indicador de qualidade de vida e um dos componentes no cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das nações.
"Funciona como um termômetro social porque ela te mostra como a gente está progredindo em aumentar a longevidade da população, através de medidas de saúde pública, saneamento, e também te mostra como determinado choque, como uma guerra ou, neste momento, a pandemia, reduz esse indicador porque há um padrão de mortalidade maior do que o esperado", afirmou Márcia Castro à BBC News Brasil.

Texto completo disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-56743837
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