Direção Cênica
Com Licurgo Spinola
Diretor: Licurgo Spinola após 15 anos de carreira como ator, começou a aventurar-se na direção teatral, para isso criou em 2009 o projeto de oficinas teatrais TEATRO & IDENTIDADE, com o qual trabalhou com jovens atores para a criação de peças inéditas. Com esse projeto trabalhou com crianças da educação infantil na Escola CEAT-RJ criando e montando mais de 8 peças em 2 anos, com temáticas variadas. Fez oficinas com jovens em risco social, entre dependentes químicos, moradores de rua e jovens em liberdade assistida, sempre criando peças inéditas, tais como: “Sem Fissura” – peça de prevenção contra as drogas apresentada para mais de 5.000 adolescentes na cidade de Maceió; concebeu a campanha “Diga Não” – com montagens teatrais em escolas para informação contra exploração sexual de crianças e adolescentes; criou a peça “Liberdade” com jovens infratores em débito com a lei, abordando a temática da liberdade e responsabilidades do jovem cidadão, alcançando grande êxito entre os adolescentes. Assinou sua primeira montagem profissional em 2013, com a peça “Nunca Abra a Porta Depois da Meia-noite”, uma comédia romântica. Em 2014, montou a peça “Vamú Butá Furanú”, uma adaptação de Romeu e Julieta e Lisístrata, com a linguagem regional do nordeste criando com ela o Grupo Teatral da Cidade de Belo Jardim, em Pernambuco. Em 2017 dirigiu a peça "O Boca do Inferno: Vida e Obra de Gregório de Matos". Licurgo se destaca como diretor por suas criações e montagens em caráter experimental abordando temáticas relevantes de empoderamento e autoestima para crianças e jovens contribuindo com um processo de transformação social através da arte.
Objetivo da Oficina:
Despertar nos participantes o olhar analítico sobre a encenação de uma peça teatral, dando ênfase na percepção das possibilidades interpretativas oferecidas pelos atores e atrizes, considerando a inteligência cênica de cada um para que o rendimento seja producente e agregador à performance coletiva. Fazer com que os participantes se coloquem no lugar do ativo criador para que possam entender melhor o processo criativo de seus atores e atrizes obtendo assim um senso crítico mais generoso e acolhedor, somando resultados positivos para o processo de montagem de uma peça teatral.
Atividades:
1.
Exercícios para acordar o corpo (alongamento e aquecimento)
2.
Exercícios corporais individuais e em grupo
3.
Experimentação livre dos movimentos corporais conduzidos por música instrumental (individuais e em grupo)
4.
Improvisações de cenas do cotidiano em mímica
5.
Improvisações de cenas do cotidiano usando corpo e voz
6.
Elaboração de cenas em duplas e em grupo
7.
Elaboração de texto com cenas e diálogos elaborados em grupo
8.
Seleção pelo grupo das melhores cenas improvisadas
9.
Elaboração de uma partitura teatral com as cenas selecionadas
10.
Escolha pelo grupo por figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia para compor a partitura teatral
11.
Apresentação da partitura teatral aberta ao público
Justificativa:
Sendo todo processo da oficina analisado e comentado pelos participantes, tem como a principal função treinar o olhar crítico, indispensável a um diretor, ensinando os participantes a fazerem escolhas e tomarem decisões. Os participantes estarão analisando e sendo analisados para que possam desenvolver e/ou melhorar o senso crítico em relação ao fazer teatral. Serão diretores, atores e plateia no processo de construção de uma partitura teatral.
Avaliação do aluno:
A avaliação será cotada de 5 a 10 de acordo com os seguintes quesitos:
1.
Responsabilidade (frequência e pontualidade)
2.
Sociabilidade e comunicabilidade
3.
Empatia
4.
Criatividade
5.
Observação crítica
6.
Iniciativa
7.
Empenho
8.
Entendimento
9.
Capacidade de interação
10.
Capacidade de realização
Obs: Ao início de cada aula os alunos tecerão comentários sobre a aula anterior.
Bibliografia fundamentada nos autores:
1.
Teatro do Oprimido (Augusto Boal)
2.
Jogos para Atores e Não Atores (Augusto Boal)
3.
Jogos Teatrais (Viola Spolin)
4.
Improvisação para o Teatro (Viola Spolin)
5.
O Jogo Teatral no Livro do Diretor (Viola Spolin)
6.
A Preparação do Ator (Constantin Stanislavski)
7.
A Construção da Personagem (Constantin Stanislavski)
8.
A Criação de um Papel (Constantin Stanislavski)
9.
Técnica de Representação Teatral (Stella Adler)
10.
Teatro do Absurdo (Martin Esslin)
11.
Contar Histórias com o Jogo Teatral (Alessandra Ancona)
12.
Técnica para o Ator (Uta Hagen)
13.
Como Parar de Atuar (Harold Guskin)
14.
A Poética da Direção Teatral (Robson Carlos Haderchpek)
15.
Manual Mínimo do Ator (Daril Fo)
16.
O Poder do Ator (Ivana Chubbuck)
17.
Diálogo sobre a Encenação (Manfred Wekwerth)
18.
Do Teatro da Vida para o Teatro da Escola (Nissin Castiel)
Título da Oficina: Direção Cênica
Duração (horas): 20h/aula
Dia(s) da semana: Segunda a Sexta
Período: 22 a 26 de julho de 2019
Horário: 18h às 22h.
Local: ETA - Escola Técnica de Arte
Praça Sinimbú, 206 - Centro CEP 57.020-590
Cidade: Maceió - AL
Público Alvo: Atores, diretores e estudantes de teatro
Nº Mínimo de Participantes: 30
Nº Máximo de Participantes: 35
Professor: Licurgo Spinola Araujo
Inscrição: online através do site
http://www.funarte.gov.br/