1 º EM EJA- (2º SEMESTRE): PET 1 PORTUGUÊS  1ª  a 4ª SEMANAS(Prof. Márcio)
AULAS SEMANAIS: 03
carga horária mensal: 15

Caro aluno,

Aqui você terá a oportunidade de refazer as  atividades  relativas às  4 semanas de estudos do PET 1, no Módulo do PET - 2ºSEMESTRE DE 2O20. Estas atividades deverão ser respondidas no formulário e enviadas de forma online.

EIXO TEMÁTICO: LINGUAGEM E LÍNGUA/COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO


Aqueles que, por algum motivo, não enviarem online, deverão buscar o modelo impresso na escola e devolvê-lo assim que for realizado.

Questões do PET 1 do 1º ano regular foram adaptadas para uma melhor compreensão da atividade , e assimilação  do conhecimento por você.
Em caso de dúvida, entrar em contato pelo chat do Conexão Escola.

Um abraço,
Márcio Evandro
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– Estude sobre as funções de linguagem
LEIA SOBRE O ASSUNTO FUNÇÕES DA LINGUAGEM NO PET VOLUME 1 -PRIMEIRO ANO REGULAR  (PÁGINAS 2 A 5)no link a seguir: (https://drive.google.com/file/d/12xFSVRMe7b-yuzliX4Mde-KyARG7Cxtp/view) e responda as questões que seguem.
Em qual das frases abaixo está presente a função expressiva? *
Qual é a função da linguagem presente na frase “Cuidado com Coronavírus, lave bem as mãos!” *
Qual é a função da linguagem expressa no texto abaixo? *
“Significado de coronavírus: substantivo feminino - Epidemia que se dissemina por toda uma região.”(Verbete extraído do dicionário online)
O texto abaixo foi extraído de um anúncio que vende produtos para pele:
Hoje você é uma uva.                                                                                                                                                                                                  Mas cuidado, uva passa.                                                                                                                                                                                                                                               '                      (Cláudia, ago.1996)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          
Explique os dois sentidos possíveis para a palavra uva. *
Explique os dois sentidos possíveis para a palavra passa. *
Leia os textos abaixo para resolver as questões.
Texto 1
Texto 2
Após comparar os dois textos, é correto dizer que *
A linguagem expressa por escrito no segundo quadrinho do texto 2 e própria de que meio de comunicação abaixo? *
Leia o anúncio publicitário abaixo e responda.
Qual a estratégia utilizada pelo produtor do texto para confirmar a qualidade dos produtos Tramontina? *
Crônica
Diariamente, assuntos relacionados ao cotidiano acabam virando temas de conversas entre amigos ou familiares: uma festa que aconteceu na noite passada, um acidente de trânsito, um encontro inusitado em um restaurante etc. Esses textos que narram e refletem o dia a dia são chamados de crônica.

fonte:https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/cronica.htm
A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.

                                                           (SABINO, Fernando. A companheira de viagem. Ed. Rio e Janeiro, Record, 1987. p.169-71.)
Releia: *
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta.                                                                                                                                                                                EXPLICITE a perspectiva que assusta o cronista.
O cronista costuma ter sua atenção voltada para os fatos do dia-a-dia ou veiculados em notícias de jornal e os registra com humor, sensibilidade, crítica e poesia. Ao proceder assim, qual dos seguintes objetivos o cronista espera atingir com seu texto? *
Há no texto algumas marcas que denunciam preconceito. Indique duas delas. *
Posicione-se, em um parágrafo argumentativo, em relação à falta de sensibilidade do garçom. *
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