Sempre quando pés, mãos e vozes gingam sobre a terra, uma (re)existência preta é recoreografada.
Por meio da musicalidade e corporeidade, esta formação para professores e educadores pretente apresentar e discutir o que ocorre nos entornos do Museu das Favelas, no Campos Elíseos, e o que faz brotar do asfalto as memórias de Geraldo Filme e seus sambas carregados de discursos sociais, étnicos, culturais e políticos que redesenham uma São Paulo como um território de expressões artísticas, políticas, religiosas e de resistências negras. Os sambas de Geraldo apresentam uma cartografia negra de alguns bairros paulistanos — Barra Funda, Bexiga, Liberdade —, e denunciam o projeto higienista nomeado de “progresso”, que destruiu redutos negros da cidade, expulsando essa população do centro.
Desta forma, a formação propõe um percurso que dialoga com a ocupação do Museu das Favelas, na região central da cidade, na busca de garantir direito e acesso às narrativas, personagens, patrimônios materiais e imateriais que compõem nossas histórias.
Data: 13/09 (quarta-feira)
Horário: 14h
Local: Presencialmente, no Museu das Favelas
Vagas: 25 (as vagas serão preenchidas conforme a ordem de inscrições)
As orientações para sua participação serão enviadas por e-mail, observe a sua caixa de entrada e de spam.