Roteiro Geo-Turístico em Outeiro: O Mundo é Diferente da Ponte pra Cá. Colonialismos e Resistências na Ilha de Caratateua.
O GGEOTUR - Grupo de Pesquisa de Geografia do Turismo da Faculdade de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPA E a Fundação Escola Bosque Eidorfe Moreira

CONVIDA A TODOS PARA PARTICIPAREM

DO PROJETO DE EXTENSÃO

Roteiro Geo-Turístico: O Mundo é Diferente da Ponte pra Cá. Colonialismos e Resistências na Ilha de Caratateua.
Data: 30/11

Saída/ Concentração: 8 hs 30 min
Local: Fundação Escola Bosque (Av. Nossa Senhora da Conceição, SN, Px da Agência Distrital.

Pontos do Roteiro
Bairro São João do Outeiro
1. Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira (instituição criada pela comunidade em 1995 e inaugurada em 1996 pela Prefeitura de Belém)
2. Primeira Rua (Próximo da casa de Mariano Klautau, um dos idealizadores da Escola Bosque)
3. Ponto de Cultura Ninho do Colibri (diálogo com a Guardiã Mestre Laurene Ataíde e família)
4. Escola Estadual do Outeiro (primeira escola de origem comunitária da ilha)
Bairro Itaiteua
5. Batalhão da Polícia Militar (antiga Hospedaria de Migrantes, Instituto Orfanológico, Escola Agrícola Manoel  Barata, CFAP)
6. Ninho do Pássaro Tem-Tem (Conversa com a Guardiã Dona Zula e família)
7. Escola da Pesca
8. Portinho do Itaiteua
9.Igarapé Jararaca (diálogo com representantes da Comunidade de Pescadores)
10. Biblioteca Comunitária Tralhoto Leitor (Diálogo com o Mestre Apolo da Caratateua e apresentação do Boi Misterioso, brincado por crianças)



INSCRIÇÕES GRATUITAS PELO LINK: https://forms.gle/ew8Dt9uszMZ2F5V4A

 informações PELO E-MAIL =
ric-torres@hotmail.com (Prof. Ricardo Torres - Escola Bosque) e
Wtzp 984140941 (prof. Agnaldo Aires - Escola Bosque)

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Roteiro Geo-turístico é um Projeto de Extensão Roteiro Geo-Turístico da UFPA, Grupo de Pesquisa de Geografia de Turismo (GGEOTUR), que pertence à Faculdade de Geografia e Cartografia da UFPA, coordenado pela Profª Dra. Goretti Tavares.

As atividades em Icoaraci e nas Ilhas de Caratateua e Cotijuba são desenvolvidas em parceria com a Fundação Escola Bosque, sob a coordenação do Professor Dr. Agnaldo Aires Rabelo, tendo como bolsistas e voluntários estudantes do Curso Médio Técnico em Meio Ambiente da Funbosque e equipe de professores colaboradores.

Os Roteiros são caminhadas ao ar livre, orientadas por educadores e educandos no intuito de valorizar a memória, os costumes, as artes e espaços urbanos como Patrimônio histórico-cultural do povo paroara. refazendo os caminhos a partir de pesquisas e diálogos com a memória das comunidades em que estamos inseridos, revivendo e compartilhando olhares no intuito de preservar, conhecer e resignificar crítica e humanisticamente o meio ambiente em que vivemos.

O Roteiro Geo-turístico de Icoaraci: Olhares da Memória consiste numa aula passeio por lugares históricos do Patrimônio Material e Imaterial do Distrito de Icoaraci, um ramo local do Projeto de Extensão Roteiros Geo-turísticos, da UFPA, coordenado pela Professora Maria Goretti Tavares.

Para compor este Roteiro, além da leitura de trabalhos acadêmicos, discussão dos temas e referências históricas, foram feitas conversas com moradores do lugar:
—Dona Socorro, zeladora da Igreja de São Sebastião, Auda Piani, Ativista e Pesquisadora da área de Patrimônio Imaterial, Salustiano Vilhena, Professor, Ator e Diretor Teatral, Simone e Elvis Machado, Fotógrafos—que compartilharam conosco suas memórias afetivas e vivências na Vila Sorriso, codinome de Icoaraci.

Os monitores são estudantes da Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira (Danielle, Ellen, Pedro e Sara)

Resumo:
No território insular de Belém do Pará, episódios de exploração e espoliação se repetiram no processo de colonização e urbanização, feitos de forma predatória, ignorando a realidade ambiental, suas características ecossistêmicas, bem como a cultura, as necessidades e as mazelas da população local.
A Ilha de Caratateua, popularmente conhecida como Outeiro, nome de um dos seus bairros, transformou-se em um lugar de exclusão, devastação, descaso e indefinição. Isso não lhe retirou o potencial de resiliência, que se expressa em seus corredores florestais, seus igarapés e rios de nascentes ainda persistentes, em seus fazedores e Mestres de Cultura Popular, em sua juventude criativa caminhando rumo ao sonho de um futuro mais humano e justo, em suas belas praias e trilhas que mesmo sem a gestão socioambiental adequada atraem democraticamente os mais diversos públicos.
Com infraestrutura ainda precária, expansão populacional crescente e grande abandono, sem plano de desenvolvimento que contemple a melhoria da qualidade de vida dos ilhéus, suas possibilidades Ecoturísticas e artísticas ou mesmo ações de preservação e recuperação do que foi degradado, Caratateua foi relegada ao papel de subúrbio, periferia esquecida, invisibilizada ou enxergada apenas pelas lentes da marginalização, locus de perigo, zona vermelha.
O Roteiro Geo-Turístico de Caratateua, por meio de seus Coordenadores (professora Dra. Goretti Tavares da UFPA e Professor Dr. Agnaldo Rabelo da Funbosque) e de seus colaboradores educadores (Professores Camila Pires e Ricardo Torres) e educandos (Daniele, Sara, Ellen e Pedro) do Curso Médio Técnico em Meio Ambiente da Fundação Escola Bosque, vem há cerca de um ano construindo junto de parceiros da comunidade local este Roteiro, como um processo de pensar a Ilha e sua realidade, por meio de entrevistas, rodas de conversa, estudos bibliográficos e iconográficos.
O início do título faz referência à letra de uma música do grupo de RAP Racionais MC’s, que traz a voz da negritude e da periferia de São Paulo e de todo o país, pois “Da Ponte pra Cá” traz a certeza de que a diferença é o lugar de fala e de ação para autovalorização, desconstruindo a visão excludente e inferiorizante.
A escolha em fazer o Roteiro de bicicleta (contando com ônibus de apoio) deve-se a necessidade de percorrer uma distância maior do que em geral se faz nos roteiros, além de tornar possível a experiência de perceber a transição entre as paisagens urbana e rural, pois as pesquisas proporcionaram a redescoberta de uma Caratateua ribeirinha pulsante, resistente. Apesar das constantes tentativas de trazer esperança num progresso apoiado em mitos como o asfalto, a ponte, a energia elétrica, projetos residenciais, entre outras promessas de melhoria repentina, a cultura local resiste.
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