Jornada Língua e literaturas em francês
Pré-inscrição gratuita para o evento Jornada Língua e literaturas em francês
A participação ao evento também estará sujeita a lotação da sala (40 lugares). Serão emitidos certificados para ouvintes com 75% de participação no evento.
26 de setembro de 2019
Auditório do PPGL, Prédio 16, Sala 3223
14h-16h30
Aprender uma língua vai sempre além de suas estruturas internas: a cultura perpassa toda a língua e todo o discurso, e as literaturas de uma língua concentram as concepções e valorações simbólicas de um povo, sua história. Nesse sentido, o Idiomas sem Fronteiras - Francês e a Área de Francês do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas, com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Letras e da Secretaria de Assuntos Internacionais da UFSM, convida a Coordenadora de Francês do IsF da Universidade Federal de Rio Grande (FURG) para palestra sobre a literatura haitiana.
Organização: Idiomas sem fronteiras – Francês com apoio do PPG Letras
14:00
Abertura do evento: Idiomas sem fronteiras, língua e literaturas em francês
Profa. Dra. Maria Clara Carneiro (IsF – DLEM - UFSM)
14:10
A UFSM e os alunos estrangeiros
Profa. Dra. Eliana Sturza (PPG Letras – UFSM)
14h30
A Secretaria de Assuntos Internacionais e os países francófonos
Sra. Dra. Ariane Rossi (Convênios SAI – UFSM)
15:00
Literaturas francófonas
Prof. Dr. André Soares Vieira (PPGL – DLEM – UFSM)
15:30
Conferência Haiti em literatura
Profa. Dra. Normelia Parise (FURG)
Mediação: Acadêmico Peterson Durosier (UFSM)
A palestra sobre a literatura haitiana será dividida em duas partes: uma sobre a prosa, outra sobre a poesia. Após apresentar um breve panorama, movimentos e momentos fortes da mesma, serão abordados motivações e motivos que atravessam a produção literária a partir das romancistas Marie Vieux-Chauvet, Yanick Lahens et Edwige Danticat e dos romancistas Jacques Roumain et Jacques Stephen Alexis; e dos poetas Magloire St.Aude, Georges Castera, Antony Phelps et James Noël. Ao longo da fala, haverá leitura de trechos de romances e poemas trabalhados por questões de língua, de gênero, de cor; pela oposição entre oralidade e escrita; pela relação entre escrita e poder, entre sujeito, história e sociedade; pelo estatuto do escritor, dividido entre «la fuite et l'ancrage» e marcado por uma tripla experiência de exílio: da África, da Europa e do Haïti; da língua, do corpo e da cultura. O que funda a literatura haitiana, o que a trabalha ao longo da História do Haiti? Por um lado, a «urgence d'écrire et le rêve d'habiter» a História e o território (Yanick Lahens); por outro os riscos da escrita (Edwige Danticat).