A Religião e a Ciência


http://www.izp.al.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/ciencia-x-religiao-e-assunto-do-20183-a-12019-desta-quarta

A ciência tem alcançado grande êxito no que se refere ao conhecimento da natureza e do funcionamento das coisas. Consegue prever inúmeros fenômenos naturais e sociais e entender suas complexas relações. É grande responsável pela compreensão de muitos fatos. É impossível negar sua contribuição no campo das inovações tecnológicas, e suas conquistas têm ajudado e proporcionado bem-estar a muitas pessoas.
Entretanto, segundo alguns pensadores, à medida que a ciência foi se tornando materialista e se afastando de Deus, criou seus “monstros” e apresentou suas deficiências. Incapaz de resolver todos os problemas humanos, ainda gerou muitos outros. Uma ciência sem Deus levou-nos a criar tecnologias incríveis com a finalidade de matar nossos semelhantes: a guerra. Na criação da bomba atômica, por exemplo, foi necessário um impressionante conhecimento científico [...].
Em nome da ciência, também se criaram teorias racistas, que serviram para escravizar, humilhar e perseguir milhares de seres humanos [...].
A história nos mostrou que a ciência não é, portanto, o bem supremo dos seres humanos, mas um dos meios a ser utilizado para se entender o mundo e criar bem-estar ou não. Ela pode ajudar no desenvolvimento dos seres humanos, mas desde que ligada à ética e a Deus.

INCONTRI, Dori & BIGHETO, Alessando César. Todos os jeitos de crer: ensino inter-religioso. v.4 São Paulo: Ática, 2012,pg.207.

Leia o texto e responda as questões 3,4.

Religião e Valorização da Vida

A preservação da vida deve estar acima de todo e qualquer interesse, pessoal ou coletivo. Contudo, os noticiários mostram que, muitas vezes, vidas são ameaçadas por interesses financeiros e políticos. Nesse contexto, a religião pode ser considerada uma ferramenta para estimular outros interesses, que se baseiam na convivência, na solidariedade e no respeito ao próximo.
O valor da vida não pode ser questionado nem privilegiar algumas pessoas ou grupos. Todas as vidas humanas tem o mesmo valor e devem ser preservadas e priorizadas nas esferas pública e privada. As vidas dos animais e das plantas também devem ser protegidas, pois cada uma tem seu papel fundamental para o equilíbrio do ecossistema.

Texto extraído a partir do livro: Passado, Presente e Fé – Ensino Religioso – Volume 9; Editora Piá; Curitiba; 2019; p. 62.

Religiosidade e Religião

Religiosidade é própria ao ser humano, isto significa que ele nasce com esta dimensão.
A religiosidade pode ser desenvolvida de uma forma positiva a partir da educação ou formação do senso ético. Essa educação pode acontecer principalmente na família e na comunidade religiosa. Se refere a uma das forças mais profundas de movimentação humana e intensa busca pelo sentido de tudo que nos cerca. Trata-se de uma percepção e uma conexão com a Vida que procura captar, fruir e proteger tudo aquilo que ultrapassa a materialidade e imediaticidade do Mundo.
Religião significa religação do ser humano consigo mesmo, com os outros, com a natureza, com o sagrado e com o transcendente. É a maneira concreta de vivenciar o sentimento religioso por meio das práticas religiosas ou espiritualidades, dos ritos ou cerimônias, símbolos, textos sagrados e normas éticas de conduta.
Muitas religiões contribuem para a humanização das sociedades humanas quando buscam ajudar as pessoas a serem felizes e solidárias umas com as outras, bem como, quando promovem a defesa da vida, do bem comum, da justiça, da paz, da fraternidade e do respeito entre todos os povos.
A religião faz parte da vida de muitas pessoas, sendo um valor importante para elas. Todas as pessoas, não importa a religião que professam, merecem nosso respeito e consideração.

Adaptado de Borres Guilouski http://edmaatividadesbiblicas.blogspot.com/2011/03/religiosidade-e-religiao.html
CORTELLA, Mario Sergio. Educação, Ensino Religioso e formação docente. In. SENA, Luzia (org.) Ensino Religioso e formação docente: ciências da religião e ensino religioso em diálogo. São Paulo: Paulinas, 2006.