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FILOSOFIA   TERCEIRO ANO                                                        Todos os homens têm, por natureza, o desejo de conhecer.                                                               (Aristóteles, p. 11, 1979).
TEORIA DO CONHECIMENTO

Atividade de Filosofia
Terceiro ano do ensino médio
 

O objetivo da atividade está demarcado na perspectiva de uma reminiscência do ano de 2020 no que tange aos temas trabalhados. Responder o questionário é fundamental para delinear o início do ano letivo enquanto uma sinalização do que é necessário ainda ser retomado.

Referências:

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

ARISTÓTELES. Metafísica, livro I. In: ______.Os pensadores. Tradução
Vinzenzo Cocco e Joaquin de Carvalho. São Paulo: Abril Cultural, 1979. p. 11.

'A filosofia sempre lutou contra as fake news', diz Jostein Gaarder, autor de 'O Mundo de Sofia'. Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/a-filosofia-sempre-lutou-contra-as-fake-news-diz-jostein-gaarder-autor-de-mundo-de-sofia-1-24851231
Turma
https://youtu.be/wMPcbAXLVwY "A filosofia explica! Assistam ao 'Merlí Sapere Aude' "
O vídeo acima aborda a facilidade de convencimento do indivíduo a partir do que afirma a maioria.
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Os gregos se surpreendiam que pudesse haver erro, ilusão e mentira. Como a verdade – aletheia – era concebida como presença e manifestação do verdadeiro aos nossos sentidos ou ao nosso intelecto, isto é, como presença do Ser à nossa experiência sensível ou ao puro pensamento, a pergunta filosófica só podia ser: Como é possível o erro ou a ilusão? Ou seja, como é possível ver o que não é, dizer o que não é, pensar o que não é? ( CHAUI, 2000, p. 143 ). Segundo o fragmento citado, os gregos se espantavam diante da possibilidade do erro, do engano, como o pensamento pode levar ao que não é, este "não é" representa a não realidade, o não real.
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Bacon elaborou uma teoria conhecida como a crítica dos ídolos (a palavra ídolo vem do grego eidolon e significa imagem). Descartes, como já mencionamos, elaborou um método de análise conhecido como dúvida metódica. De acordo com Bacon, existem quatro tipos de ídolos ou de imagens que formam opiniões cristalizadas e preconceitos, que impedem o conhecimento da verdade: 1. ídolos da caverna: as opiniões que se formam em nós por erros e defeitos de nossos órgãos dos sentidos. São os mais fáceis de corrigir por nosso intelecto; 2. ídolos do fórum: são as opiniões que se formam em nós como consequência da linguagem e de nossas relações com os outros. São difíceis de vencer, mas o intelecto tem poder sobre eles; 3. ídolos do teatro: são as opiniões formadas em nós em decorrência dos poderes das autoridades que nos impõem seus pontos de vista e os transformam em decretos e leis inquestionáveis. Só podem ser refeitos se houver uma mudança social e política; 4. ídolos da tribo: são as opiniões que se formam em nós em decorrência de nossa natureza humana; esses ídolos são próprios da espécie humana e só podem ser vencidos se houver uma reforma da própria natureza humana. ( CHAUI, 2000, p.144). Os ídolos do teatro correspondem a qual cenário?
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Descartes localizava a origem do erro em duas atitudes que chamou de atitudes infantis: 1. a prevenção, que é a facilidade com que nosso espírito se deixa levar pelas opiniões e ideias alheias, sem se preocupar em verificar se são ou não verdadeiras. São as opiniões que se cristalizam em nós sob a forma de preconceitos (colocados em nós por pais, professores, livros, autoridades) e que escravizam nosso pensamento, impedindo-nos de pensar e de investigar; 2. a precipitação, que é a facilidade e a velocidade com que nossa vontade nos faz emitir juízos sobre as coisas antes de verificarmos se nossas ideias são ou não são verdadeiras. São opiniões que emitimos em consequência de nossa vontade ser mais forte e poderosa do que nosso intelecto. Originam-se no conhecimento sensível, na imaginação, na linguagem e na memória. (CHAUI, 2000, p.145). Segundo as definições de Descartes, acerca da origem do erro, nosso comportamento em relação as redes sociais está de acordo com "a prevenção" ou " a precipitação"?
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Descartes criou um procedimento, a dúvida metódica, pela qual o sujeito do conhecimento, analisando cada um de seus conhecimentos, conhece e avalia as fontes e as causas de cada um, a forma e o conteúdo de cada um, a falsidade e a verdade de cada um e encontra meios para livrar-se de tudo quanto seja duvidoso perante o pensamento. Ao mesmo tempo, o pensamento oferece ao espírito um conjunto de regras que deverão ser obedecidas para que um conhecimento seja considerado verdadeiro. (CHAUI, 2000, p.145). Segundo Descartes, pode-se afirmar que:
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Platão e Descartes afastam a experiência sensível ou o conhecimento sensível do conhecimento verdadeiro, que é puramente intelectual. Aristóteles e Locke consideram que o conhecimento se realiza por graus contínuos, partindo da sensação até chegar às ideias. Essa diferença de perspectiva estabelece as duas grandes orientações da teoria do conhecimento, conhecidas como racionalismo e empirismo. ( CHAUI, 2000, p 146). No que se refere as diferenças apontadas na citação, é possível afirmar que a matemática é um exemplo perfeito de um conhecimento puramente intelectual.
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Ao contrário do eu, o sujeito do conhecimento não é uma vivência individual, mas aspira à universalidade, ou seja, à capacidade de conhecimento que seja idêntica em todos os seres humanos e com validade para todos os seres humanos, em todos os tempos e lugares. Assim, por exemplo, João pode gostar de geometria e Paula pode detestar essa matéria, mas o que ambos sentem não afetam os conceitos geométricos, nem os procedimentos matemáticos, cujo sentido e valor independem das vivências de ambos e são o objeto construído ou descoberto pelo sujeito do conhecimento. Maria pode não saber que existe a física quântica e pode, ao ser informada sobre ela, não acreditar nela e não gostar da ideia de que seu corpo seja apenas movimento infinito de partículas invisíveis. Isso, porém, não afeta a validade e o sentido da ciência quântica, descoberta e conhecida pelo sujeito. Luíza tem lembranças agradáveis quando vê rosas amarelas; Antônio, porém, tem péssimas lembranças quando as vê. Porém, ver flores e cores, perceber qualidades, senti-las afetivamente não depende de que queiramos ou não vê-las, como não depende do nosso eu percebê-las espacialmente ou temporalmente. A percepção de cores, de seres espaciais e temporais se realiza em mim não apenas segundo minhas vivências psicológicas individuais, mas também segundo leis, normas, princípios de estruturação e organização das coisas, que são as mesmas para todos os sujeitos percebedores. É com essa estruturação e organização que lida o sujeito. A vivência é singular (minha). O conhecimento é universal (nosso, de todos os humanos). (CHAUI, 2000, p. 148). Referente a citação, marque a opção correta
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'A filosofia sempre lutou contra as fake news', diz Jostein Gaarder, autor de 'O Mundo de Sofia'. A partir das questões abordadas é possível concordar com que afirma Jostein Gaarder?
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