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Mulheres na Ditadura brasileira
Bem-vindo a mais um jogo narrativo desenvolvido por professores e alunos do curso de História da Unioeste.
Hoje você será uma dona de casa, casada com um advogado que trabalha para o governo e mãe de um adolescente que acaba de entrar na universidade. Você é mais uma das muitas mulheres que tem seu dia a dia resumido a cuidar da casa, marido e filhos e eventos da igreja durante os anos da Ditadura Civil-Militar no Brasil (1964-1985).
Este jogo é um jogo de imersão, não é um teste de respostas certas ou erradas. Nosso objetivo é oferecer uma experiência em que você enfrenta situações históricas. Você tem a sua frente escolhas e possibilidades. O que você vai escolher?
Equipe Responsável: Aparecida, Debora Scmidt, Deise Joana Tomé e Lara D. P. Salvador.
1. Em mais um dia comum do ano de 1965 você se assusta quando marido que entra em casa aos berros com seu filho. Completamente transtornado, seu marido acusa o filho de ter participado de uma greve com outros 7 mil estudantes da USP contra a Lei Suplicy Lacerda que tinha, no ano de 1964, colocado todas as entidades estudantis na ilegalidade. Diante do exposto você: *
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2. No dia 28 de março de 1968, a Polícia Militar invadiu o restaurante Calabouço para dissipar uma reunião de estudantes. A violência da ação levou a morte de dois estudantes. A resposta foi imediata, no dia seguinte, somente no Rio de Janeiro, 100 mil estudantes protestavam contra o governo. As manifestações se espalharam por todo o país. Foi neste contexto que inúmeras mulheres, com o apoio do Convento Dominicano do Leme, criaram a União Brasileira de Mães, para ajudar e proteger seus filhos, perseguidos, presos e torturados pelo governo militar. Diante destes acontecimentos você: *
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3. O ano é 1974, as noites se tornaram cada vez mais tensas para você, que só conseguia dormir depois que seu filho chegava da universidade. Você sabia que a polícia passara a desligar a luz do campus da USP. Após estes apagões alguns estudantes desapareciam. Para poder denunciar estes desaparecimentos os estudantes criaram o movimento “Ninguém solta a mão de Ninguém”. Mas isto não te tranquilizava e o pior acabou acontecendo, seu filho desapareceu do prédio onde estudava: *
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4. Graças a ajuda da União Brasileira de Mães você descobriu onde seu filho está preso. Mas, passados mais de 1 ano você ainda não tinha conseguido anistia para ele e tantos outros estudantes que foram presos por razões políticas. Um dia saindo do supermercado é barrada por uma jovem, nas mãos traz uma pasta e caneta,- Senhora, senhora, por favor, só um minutinho do seu tempo, já ouviu falar em nosso Movimento Feminino pela Anistia? Estamos recolhendo assinaturas para oficializar nosso movimento por aqueles perseguidos pelo Regime...Sua reação ao convite da moça é: *
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5. A luta pela anistia foi uma ação longa e complicada. Mesmo com varias pessoas e o apoio do MDB, a lei só foi aprovada em 1979. Você que acompanhava os debates mais de perto por fazer parte do Movimento Feminino pela Anistia sabia que as discussões estavam gerando muitos impasses acerca do que envolvia os torturadores e os aqueles que os militares consideravam terroristas porque se envolveram em sequestros e assaltos. No fim, a lei aprovada tornou o retorno de exilados, o retorno dos direitos políticos de servidores públicos suspensos durante a ditadura; perdoou os crimes cometidos por militares aos presos políticos. Porém, deixou de fora o perdão a todos os presos condenados por assaltos e sequestros.  Diante dessa decisão final você: *
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