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EDUCADORAS E EDUCADORES EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DA DEMOCRACIA: HADDAD SIM, BOLSONARO NÃO
MANIFESTO

EDUCADORAS E EDUCADORES EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DA DEMOCRACIA: HADDAD SIM, BOLSONARO NÃO

Brasil, 24 de outubro de 2018

As eleições gerais de 2018 têm sido marcadas pela emergência da maior onda conservadora desde a redemocratização do Brasil. O preconceito, a intolerância e a violência, antes tratados como inaceitáveis, encontraram lugar no debate público e no cotidiano.

Nós, educadoras e educadores signatários desse manifesto, declaramos nosso voto na chapa Fernando Haddad e Manuela d'Ávila. Além disso, em nome da Educação e em defesa da Democracia, solicitamos às eleitoras e aos eleitores nenhum voto na chapa composta por Jair Messias Bolsonaro e Antônio Hamilton Martins Mourão.

O motivo é simples: a candidatura de Bolsonaro, de perfil autoritário, coloca em risco as liberdades civis e os direitos sociais do povo brasileiro. Além disso, seu programa de governo e suas declarações públicas têm expressado sua determinação em reduzir as escolas para promover a educação a distância, além do desejo de substituir a pedagogia pelo autoritarismo e uma grave obsessão por negar no currículo os efeitos maléficos da Ditadura Militar de 1964.

Sob Bolsonaro, a escola será impedida de desempenhar seu papel cidadão para o enfrentamento do racismo, do machismo, da homofobia e do elitismo que predomina na sociedade brasileira. A escola deve ser um espaço para a transformação social positiva, não pode servir à reprodução das desigualdades e das injustiças que marcam nossa sociedade.

Os relatos das agressões empreendidas pelos seus apoiadores pelo Brasil afora, não repreendidas pelo seu líder, introduzem o risco que corremos. As declarações de membros da equipe de Bolsonaro sobre cortes nos direitos sociais servem como parâmetro para suas intenções privatistas e excludentes.

Diante desse cenário, ninguém pode se calar. O arcebispo sul-africano, Desmond Tutu, membro da Igreja Anglicana e laureado com o Prêmio Nobel da Paz de 1984, ensina que “se ficarmos neutros perante uma situação de injustiça, escolhemos o lado do opressor”. Não é cabível uma posição neutra perante o risco de emergir uma nova e destrutiva espécie de fascismo em nosso país.

Assim, reiteramos, como educadoras e educadores que, em 28 de outubro de 2018, vamos todas e todos votar na chapa Haddad-Manuela, em defesa da educação, da democracia, do Brasil, do presente e do futuro do povo brasileiro.

• INSTRUÇÕES  DE ASSINATURA•

• São prioritárias as assinaturas de pessoas físicas. Instituições e coletivos também podem assinar o Manifesto;
• Assinaturas serão colhidas neste documento até a quarta-feira,  às 10h do dia 24/10;
• Compartilhe este manifesto entre seus colegas e pesquisadores, educadores e profissionais da educação até a data limite.


Assinam:
Daniel Cara - educador, cientista político e Coordenador Geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação

Andressa Pellanda -  cientista política, educadora, jornalista, feminista e Coordenadora de Políticas Educacionais da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação

Malu Costa - administradora, doula e Coordenadora de Gestão da Campanha Nacional pelo Direito à Educação

Keyty Medeiros - jornalista, militante da cultura e Assistente de Comunicação e Produção da Campanha Nacional pelo Direito à Educação

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