A partir dos dados reunidos na plataforma subnacional para o CLIMA, por meio do esforço de mapeamento por diversas organizações, é possível identificar diversos estados e municípios comprometidos com a agenda de clima. Os compromissos são traduzidos em políticas, metas de redução de emissões, planos de ação climática e adesão a alianças e compromissos -- como é o caso da ACA, lançada em janeiro de 2021.

Cada vez mais, esses entes subnacionais são convidados a participar ativamente da agenda internacional de clima e também a contribuir para as políticas e metas nacionais de mitigação e adaptação. Para que essa participação seja efetiva, com integridade ambiental e benefícios à qualidade de vida da população, é necessário discutir com mais profundidade o que cabe às cidades e estados na agenda climática. Quais são as responsabilidades desses atores no cumprimento de políticas de clima? Até onde vão as possibilidades de atuação? E quais são as oportunidades sociais e econômicas a partir da atuação local em clima?

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Em dezembro de 2020, o Brasil submeteu uma nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês), com suas metas para contribuir com a limitação do aumento da temperatura global.  Para alguns especialistas, a nova NDC do país reduz a ambição e permite o aumento de emissões.

À medida que os efeitos da mudança do clima são cada vez mais recorrentes e alarmantes, cada vez mais governos subnacionais são convidados a participar ativamente da agenda internacional de clima e também a contribuir para as políticas e metas nacionais de mitigação e adaptação.

Além de abordar como estados e municípios podem contribuir para ampliar a ambição nacional na redução das emissões dos gases do efeito estufa, o Encontro Técnico #3 também contará com o Lançamento do relatório “Como os governos estaduais brasileiros enfrentam a mudança do clima?”, elaborado pelo CDP Latin America.