Ei você, fã da luta feminista, temos um convite!
Em parceria com a campanha Nem presa, nem morta e com o apoio do edital Futuro do Cuidado, o coletivo Papel.Mulher realizará atividades de intervenções poéticas em mais de 12 cidades, pela desestigmatização do aborto em nosso país e você pode fazer parte desse grande poema coletivo!
"Mi útero gesta la poesía de la libertad" (Sol, Entrerios, Argentina)
No dia 17/08, às 14 horas, teremos uma oficina de escrita ONLINE “Um corpo que decide, que aborta e que escreve poemas”, com Alexandra Maia Teixeira (mestra em literatura e criadora do coletivo Papel Mulher), direcionada à:
- pessoas que trabalham pela legalização do aborto
- escritoras, escritores
- pessoa que se interessam pela temática
A ideia é criar um espaço de escuta e escrita, onde as vivências e a poesia se misturam. A oficina está programada para durar 2 horas, mas depende da quantidade de pessoas que participarem.
A partir dos escritos produzidos em oficina faremos lambes, que serão espalhados por 12 cidades do nosso país.
Por medidas de segurança pedimos que respondam o formulário com seu nome e e-mail para que enviemos o link de acesso à oficina.
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Sabemos que a literatura foi utilizada como instrumento para construir o ideal da “boa mãe”, e temos certeza que podemos utilizá-la para construir a imagem da “boa aborteira”, do “bom aborteire”. Afinal, como Audre Lorde ensinou, a poesia pode ser um arcabouço para o mundo que se pareça mais ao dos nossos sonhos. Pensamos que nesse mundo o aborto pode ser também um ato de amor, se assim é desejado. Vamos?