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«Droga, o flagelo que nos destrói sem piedade
A morte vendida em doses disfarçada de felicidade
Quem os persuade , quando o sistema já esta viciado?
Para onde quer que olhe vejo corrupção em todo o lado
Nem as crianças escapam quando o ordenado se atrasa
Deixam a escola para trabalhar e ajudar em casa
Vitimas de maus-tratos por pais embriagados
Sem condições, condenados sem serem culpados
Aprendem por si mesmos que é sobrevivência
O amor que não tiveram transformou-se em violência
Encontram na rua o conforto que não tiveram no lar
Mais um numero nas estatísticas, mais um corpo por
identificar
Mas ninguém se importa enquanto for longe dos seus
quintais
Enquanto não disser respeito, ninguém se importa com
os demais
É este o mundo que vivemos, o mundo que temos
A pergunta é: será este o mundo que queremos
Ovar, 29 de Abril de 2014
Domingos Santos