Por Simone Bichara
Mandala significa centro, circunferência ou círculo mágico.
Jung associava a mandala com o self, o centro da personalidade como um todo. As mandalas servem como um mapa da realidade interior que orienta e sustenta o desenvolvimento psicológico daqueles que desejam progredir na consciência espiritual. É um poderoso instrumento visual que provoca visões, concentração e meditação.
Tradicionalmente, as mandalas servem como instrumento de meditação que intensificam a concentração no eu interior, a fim de levar a pessoa a atingir experiências significativas.
A mandala sugere mistérios que podem fazê-la parecer exótica,confusa ou difícil. Na verdade, é tão simples quanto uma brincadeira de criança.
A mandala nos ajuda a recorrer a reservatórios inconscientes de força que possibilitam uma reorientação para o mundo exterior, é um veículo para o auto-descoberta.
Quando criamos uma mandala geramos um símbolo pessoal que revela quem somos num dado momento. O círculo que desenhamos contém – e até atrai, partes conflitantes da nossa natureza, por isso o ato de desenhar mandala produz uma inegável descarga de tensão. É como se fosse um mapa da realidade interior que nos orienta e sustenta o desenvolvimento psicológico se queremos progredir na consciência espiritual.
As cores e os símbolos, assim como as formas geométricas expressam nas mandalas, os nossos mais íntimos pensamentos, sentimentos, desejos e intuições.
As mandalas são janelas e portas para nosso mundo profundo. Ajudam a manter as coordenadas na busca e trilha do caminho espiral da individuação.
São rodas mágicas, alegres, fortes, suaves, às vezes confusas; São momentos aprendidos, são espelhos do nosso caminho, são flores do nosso Eu interior.
São formas que representam unidade, organização e harmonia.
Desde a antiguidade, os orientais, principalmente os tibetanos, desenham e pintam mandalas.