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Letras - Pública - Canções de Guerra (2011)
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01 - Das Coisas Que Eu Não Fui

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Quando a sorte

Bate à porta

Quando a espera

Joga os meus trevos pelo ar

Nós voamos alto pra dançar

Quando as luzes

São tão fracas

Essa casa

Não parece mais voar

Nós cantamos alto pra esquecer

O medo, o homem numa cruz, o espelho

Das coisas que eu não fui

Guardando forças pra reagir

Quando os jovens

Quando as cores

Não expressam minha forma de pensar

Nós gritamos alto pra valer

Ieeee!

O medo, o homem numa cruz, o espelho

Das coisas que eu não fui,

Guardando forças pra reagir

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02 - Pouca Estrada Pra Cedo Envelhecer

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Corri contra o sinal

Por todos eu lutei

E de pé até o final

Só Deus sabe por onde eu andei

Me diz o que te faz

Ser jovem outra vez

Essa vida mais normal

Pouca estrada pra cedo envelhecer

O tempo faz pensar

Não há o que temer

Resistimos outra vez

Resistimos outra vez

Pouca estrada pra cedo envelhecer

Corri contra o sinal

E por todos eu lutei

E de pé até o final

Só Deus sabe por onde eu andei

O tempo faz pensar

Não há o que temer

Resistimos outra vez

Resistimos outra vez

Resistimos outra vez

Pouca estrada pra cedo envelhecer

Só Deus sabe por onde eu andei

Só Deus sabe por onde eu andei

Pouca estrada pra cedo envelhecer.

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03 - Corpo Fechado

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Eu tenho a sorte dos homens sinceros

Das cartas na mesa, dos livros abertos

Do corpo fechado, dos bolsos vazios

Dos homens que andam sem medo de amanhecer

Tenho a beleza das ruas estreitas

Das cores ausentes, das tardes cinzentas

Dos olhos cansados, dos filmes antigos

Mas já não me importa se basta dizer adeus

E te ver, outra vez, como se fosse a última

Quero te ver, outra vez, como se fosse a última

Tenho saudade da vida passada

Dos velhos amigos, das mesmas risadas

Das mãos e conversas em volta da mesa

Que agora calada recorda tristeza

Quem me ilumina, quem me detesta

Guarda essa arma! Guarda essa reza!

Corpo fechado, bolsos vazios

Já não importa se basta dizer adeus

E te ver, outra vez, como se fosse a última

Quero te ver, dessa vez, como se fosse a última.

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04 - O Homem

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Acordei e era um sonho

Ri da vida sempre tão real

Tanta gente descontente

Gente que não pára de sonhar

Desço a rua, eu vejo o homem despertar

Quem vai nascer, quem vai vingar

Acordei e era um sonho

Ri da vida sempre tão real

Tanta gente descontente

Gente que não pára de sonhar

Desço a rua, eu vejo o homem despertar

Quem vai nascer, quem vai vingar

Vai vingar, vai vingar...

Desço a rua, vejo o homem despertar

Cedo ou tarde eu vejo o homem despertar

Despertar, despertar...

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05 - Cartas de Guerra

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Cai um irmão do meu lado

Sonho guardado

Pintado de sangue por mãos de outro homem

Que matou e morre

Que cumpram-se as ordens

Marchamos calados com pose de nobres

Tempo irmão, seja bom, traga o amor e a fé

Volta pra casa que é hora do filho que chora

Escreve essa carta pedindo tua volta

Que a terra é passado, dos sonhos guardados

Transformam os homens em sangue e anjos

Tempo irmão, seja bom, traga o amor e a fé

Tempo irmão, seja bom, traga o amor e a fé

E a fé, e a fé

Quando à noite eu fico só

Que saudade de você

Me leva pelas tuas mãos

Falta um tempo ainda eu sei

São ruas que eu caminhei

Sombras que eu deixei pra trás

E vale a imaginação

Será justo meu final?

Quando a noite vira sol

A saudade de você

Se perde pelas minhas mãos

Falta tanto tempo

Tempo tanto tempo ainda

Tempo irmão, seja bom, traga o amor e a fé

Tempo irmão, seja bom, traga o amor e a fé

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06 - John

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John nos deixou só,

Tarde pra dizer adeus,

Todo o amor que se perdeu,

Ficou a lembrança,

Mas há de se seguir com fé

Nos homens e mulheres,

Nos filhos quando crescem

John, temos tanto pra aprender

As respostas são as mesmas

E ninguém parece entender [2x]

John, conte as novas,

Me fala de revolução,

De um mundo sem religião

John, a criança

Que não tem pressa pra crescer

Das fases mais sinceras,

Tristes quanto belas

John, temos tanto pra aprender

As respostas são as mesmas

E ninguém parece entender [2x]

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07 - Lembre Que Eu Me Lembro

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Não teve a vergonha no olhar

Nem se arrependeu do que fez

Tão só com o próprio pensar

Julgou-se maior que um rei

Correu como se deslizasse

Numa superfície qualquer

Tão frágil e que se quebrava

Com a força e o peso dos pés

E tudo isso bastou pra você desistir

Quando o solo cair e você se quebrar [2x]

Lembre que eu me lembro

Não teve a vergonha no olhar

Nem se arrependeu do que fez

Tão só com o próprio pensar

E tudo me lembra você

E um dia se foi

Sem nem explicar

A gente não tinha razão

E nunca parou pra pensar

Por mais que você

Um dia queira voltar

Não vou ser capaz de te olhar

Não vou ser capaz de entender

E tudo isso bastou pra você desistir

Quando o solo cair e você se quebrar [2x]

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08 - Não Há Outro Caminho

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Hoje eu consegui

Te estender a mão

E te fazer sorrir

Eu tirei dos meus ombros o peso da razão

E tudo mudou pra mim

Tudo mudou

Como as flores lá no céu

Que não param de crescer

Tudo mudou pra mim

Tudo mudou pra nós [2x]

[Repete desde o início]

Tudo mudou pra mim

Tudo mudou pra nós [2x]

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09 - Jazzmine

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Jazzmine

Your love is all to me

Take me in your hands

Now I understand

Soon as the sun

In the winter's afternoon

Jazzmine

Sometimes you make me weak

Sometimes you leave my mind

Your never even said goodbye

Cold as the sun

In the winter's afternoon

Jazzmine

Jazzmine

In my eyes

Across the sky

Jazzmine

Jazzmine

In my eyes

Have you crossed the sky?

Jazzmine

Your love is all to me

Take me in your hands

Now I understand

Soon as the sun

In the winter's afternoon

Jazzmine

Jazzmine

In my eyes

Across the sky

Jazzmine

Jazzmine

In my eyes

Have you crossed the sky?

(Jazzmine)

My eyes

Have you crossed the sky? [2x]

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10 - Apagar das Luzes

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Dei o fora no primeiro trem

Mal ficava em pé

Nem sentia o chão

Gente estranha que me julga sem

Saber de onde vim ou pra onde vou

Desde cedo me encontro sozinho

Crescendo nas ruas, brincando nos trilhos

Sorrisos, esmolas, barulho de tiro

As vozes ecoam

Escuto um grito

Uoou Uoou!

Quanta gente veio ver (Uoou)

Circo se fechar, luz se apagar

Música morrer [2x]

Quantas vezes tenho que nascer

Para retratar um passado vão

Quantas vidas tenho que encenar

Tudo em seu lugar

Que contradição

Outra noite que eu erro o destino

No escuro eu te encontro

Eu não erro sozinho

As luzes, as armas,

O corpo estendido,

Me olha nos olhos

Me mostra o caminho

Uoou Uoou!

Quanta gente veio ver (Uoou)

Circo se fechar, luz se apagar

Música morrer [2x]

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11 - Silenciou

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Silenciou

Rei deposto em frente ao meu jardim

Tudo igual a um filme sem um fim

Tudo

E a ambição

Pode me cegar

Já não vejo minha sombra cair

Gira ao meu redor

E aperta o nó

E me mostra o que eu nunca aprendi

Atrás do céu

Esvai-se o sangue outrora azul

Não negarei os meus

Rei deposto e quem pagou fui eu

Eeeeeeeu

Que te deu a mão

Pode sufocar

Não demora pra estar junto de ti

Gira ao teu redor

E aperta o nó

E nos mostra que a vida é assim

Atrás do céu

Esvai-se o sangue outrora azul

E atrás do céu

Esvai-se o sangue outrora azul

Meu irmão

Posso perdoar

Mas jamais vou esquecer

Meu irmão

Vou te perdoar

Mas jamais vou esquecer