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- Para colocar em Fique de Olho

II Fórum de Crítica Cultural – Campus II UNEB – 18 a 21 de novembro de 2010

        

        Nos dias 18 a 21 de novembro, acontece, na Universidade Estadual da Bahia (UNEB), o II Fórum Nacional de Crítica Cultural. O evento tem como objetivos gerais:

 mapear e descrever aspectos da relação entre a educação e a cultura, sobretudo a educação básica, situando o compromisso teórico da pesquisa científica na grande área de linguística, letras e artes, ciências humanas, ciências sociais aplicadas, e multidisciplinar, na articulação de encontro entre comunidade científica e coletivos culturais e educacionais,

 empenhar-se na construção de uma agenda envolvendo estes coletivos e suas demandas quanto à afirmação da cultura como um bem simbólico, um direito de todos – inclusive aos modos de produção, e como possibilidade de geração de riqueza e renda, voltadas a uma desconstrução da noção de cultura veiculada pela escola enquanto aparelho de reprodução de uma noção de cultura imposta pela indústria cultural.

        O evento, portanto, sugere diagnósticos – como uma arqueologia; proposições – como um engajamento transvalorador; e novos agenciamentos – como a invenção de espaços produtivos e revolucionários nas instituições educacionais e culturais existentes.

        São 12 eixos temáticos dentro dos quais podem submeter os trabalhos:

1 - Representações do cotidiano escolar em obras de arte;
2 - Segmentos artísticos marginais e seus modos de produção;
3 - O lugar da cultura local em livros e materiais didáticos;
4 - Literatura e mídias: agenciamentos e entre-lugares nas configurações de gênero e sexualidades;
5 - Cultura escrita, diversidade linguística e poder;
6 - Educação literária afrodescendente: usos e sentidos;
7 - Raça/gênero, sexualidades e formação de professores/as;
8 - Letramento e novas tecnologias em contextos minoritários;
9 - Educação, patrimônio imaterial e memória;
10 - Cultura, história e tradição;
11 - Educação, narrativas e poéticas afrobrasileiras;
12 - Educação, narrativas e saberes indígenas.

        O evento conta com mesas-redondas, oficinas, comunicação oral, minicursos, exposição áudio-visual, atos estéticos políticos e pontos estético-culturais. O evento conta com participação de integrantes do Grupo, como a coordenadora Profa. Dra. Angela Kleiman, no oferecimento de minicurso, e o pesquisador Prof. Dr. Cosme Batista dos Santos, na coordenação da mesa-redonda “Letramento e novas tecnologias em contextos minoritários.

        As inscrições com apresentação de trabalho vão até o dia 25 de setembro de 2010.

        Para maiores informações sobre o evento, acesse o site: http://forumdecriticacultural.com/Index.html   

Jornada de Análise do Discurso - USP / Ribeirão Preto – 16 e 17 de setembro de 2010

        Nos dias 16 e 17 de setembro de 2010 acontece a IV Jornada de Análise do Dicurso “Leitura(s) no Discurso e na Ciência da Informação, na Universidade de São Paulo – USP – em Ribeirão Preto.

        O evento pretende dar continuidade ao que fora realizado nas edições anteriores, ocasiões em que se investiu atenção nos termos de discurso, memória e arquivo e, nessa edição, “avança na direção de produzir indagações e esboçar gestos de leitura sobre a contemporaneidade. Os mini-cursos e as conferências indiciam esse desejo de leituras no plural, o que implica o sujeito em seus movimentos e convoca a inscrição de singularidades”.
        As inscrições com apresentação de trabalho serão aceitas até o dia 14 de setembro. Para se inscrever, é preciso fazer o download do template e digitar o resumo sobre ele, pois o mesmo contempla as normas descritas abaixo. É importante seguir estritamente esta recomendação para que a formatação dos resumos esteja adequada aos padrões estabelecidos pela Comissão Organizadora, com vistas à preparação dos Anais do evento. Resumos fora do formato não serão considerados.
        Para maiores informações sobre o evento, acesse o site:
http://dfm.ffclrp.usp.br/jornadaad/?pagina=jad-index-pt 

        

Para colocar em Notícia:

Apostila ou Livro didático: MEC descarta apostila no Plano Nacional do Livro Didático

Ministério se posicionou sobre possíveis mudanças no programa que distribui livros didáticos às escolas

Fonte: Jornal da Tarde 26 de agosto de 2010.

 

Fábio Mazzitelli

        A Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC) não cogita incorporar os sistemas de ensino apostilados às compras anuais feitas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que distribui de graça cerca de 130 milhões de obras por ano às escolas públicas do País.

        O ministério se posicionou após ser questionado pelo Jornal da Tarde sobre possíveis reformulações no programa, já que neste ano 143 prefeituras paulistas que mantêm escolas municipais não aderiram ao PNLD. Como a maioria fez a opção para substituir o livro didático por materiais apostilados, alguns educadores defendem a incorporação dos sistemas de ensino ao programa federal.

        São Paulo é o Estado com menor adesão ao PNLD, com apenas 77% optando pelos livros. No País, 96% dos gestores da rede pública aderiram neste ano ao programa, que existe desde 1985.

        As prefeituras que ficaram de fora do PNLD deixam de receber um material sem custo aos cofres municipais para pagar por sistemas de ensino que vendem apostilas e capacitação de profissionais da educação a preços que variam de R$ 125 a R$ 170 por aluno.

        Entendemos que o livro didático pode contribuir para a qualidade da educação brasileira porque possibilita ao professor a autonomia na escolha do seu material de trabalho, de acordo com a realidade da escola e seus alunos, ao mesmo tempo em que permite a organização do trabalho docente de forma sistemática e flexível conforme a prática do professor e os conhecimentos de seus alunos, afirma a nota do MEC, que diz não ter recebido pedido formal de inclusão das apostilas no PNLD.

        Os livros aprovados para o PNLD passam por uma rigorosa avaliação pedagógica para que sejam distribuídos às escolas públicas isentos de erros conceituais, de problemas metodológicos, preconceitos ou estereótipos, entre outras questões apontadas nos critérios de avaliação, diz o comunicado do ministério.

        A efetividade do material apostilado, que estrutura as aulas por capítulos e direciona o trabalho do professor, gera divergências entre educadores. Os defensores apontam maior organização didática e garantia do ensino de um conteúdo mínimo como vantagens do método. Os críticos reclamam da falta de autonomia do professor e da escola e também questionam a qualidade das apostilas.

        Para o MEC, a assessoria pedagógica que faz parte do pacote de contratação dos sistemas de ensino, um diferencial deste tipo de método didático, já existe em todos os programas desenvolvidos pelo ministério. Ainda de acordo com o MEC, a questão da qualidade da educação básica é mais complexa que a simples prestação de serviços educacionais.

77% dos gestores das redes públicas em São Paulo optaram por receber o livro didático

96% é a média nacional de adesão da rede pública ao Programa Nacional do Livro Didático