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Sala Aprendizagem e Trabalho Pedagógico
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DOS SUL

COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA/MS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA


MUNICÍPIO: CAMPO GRANDE

CURSISTA: BIANCA CABRAL DE OLIVEIRA, REGINA MARIA HORTA BARBOSA DE OLIVEIRA

SALA AMBIENTE:

TURMA: B

ATIVIDADE: 1

DATA DA POSTAGEM: 29/07/2011

PROFESSOR(A): MARLY MORETTINI


 

O rap “Estudo Errado”, composto em 1995 por Gabriel, o pensador, é uma crítica ao processo de aprendizagem escolar, ressalta assim, a realidade das escolas brasileiras, tendo o protagonista desta crítica, o aluno.

O depoimento retrata a situação atual, pois é comum a maioria dos alunos matriculados na educação básica. Apesar de ter sido escrita em 1995, as situações descritas ocorrem ainda no ambiente escolar brasileiro, seja em nível federal, estadual ou municipal.

A música apresenta os aspectos do processo de ensino e aprendizagem dentro de uma abordagem tradicional, ou seja, numa perspectiva de “pedagogia diretiva” (BECKER, 2001), onde a relação é centrada no professor, na transmissão de conteúdos e no autoritarismo como ferramenta de manutenção do poder. O aluno é somente o recebedor apático do conhecimento, que não tem nenhuma possibilidade de questioná-los, um ser passivo e que só aprende se o professor ensinar, configurando-se a “educação bancária” (FREIRE)

No processo de ensino e aprendizagem a aula é expositiva e centrada em exercícios de fixação, leituras repetitivas e cópias, ou seja, pura memorização, o currículo é rígido e a prova acaba sendo o único instrumento de avaliação. Como o currículo é rígido, o ensino não é contextualizado, o conhecimento apreendido não auxilia o aluno na tomada de decisões para intervir sua realidade.

Mas mediante a realidade social vivenciada por Juquinha, ele clama por modificações nas práticas pedagógicas advindas do âmbito escolar, pois fora da escola tudo é mais interessante,

Diante do exposto, há de se pensar em uma pedagogia centrada na troca entre professor e aluno, onde ambos aprendem e ensinam, ou seja, uma “pedagogia relacional” (BECKER, 2001).

Embora muitos professores percebam a situação real, encontram muitas dificuldades para estabelecer mudanças, sendo necessário pesquisa, estudo, reflexão, formação continuada e planejamento adequado como formas de se atingir uma educação de qualidade e que ao mesmo tempo desperte no aluno o interesse e o prazer pelos estudos.

 

REFERÊNCIAS

 

BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Artmed, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 13.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Coleção O Mundo, Hoje, v.21, 1983.

 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DOS SUL

COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA/MS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA


MUNICÍPIO: CAMPO GRANDE

CURSISTA: BIANCA CABRAL DE OLIVEIRA, REGINA MARIA HORTA BARBOSA DE OLIVEIRA

SALA AMBIENTE:

TURMA: B

ATIVIDADE: 3

DATA DA POSTAGEM: 01/08/2011

PROFESSOR(A): MARLY MORETTINI


 

GLOSSÁRIO

Aprendizagem colaborativa

A realidade social recente, em que todas as práticas do dia-a-dia, sejam, no campo particular ou profissional, estão imersas em tecnologias de comunicação e informação, que “interferem em nosso modo de pensar, sentir, agir, de nos relacionarmos socialmente e de adquirirmos conhecimentos” (KENSKI, 2003, p.23) implicam em uma forma diferente de conceber a relação entre o processo de ensino e aprendizagem, supera assim, características pedagógicas tradicionais, onde o professor é o individuo que conhece tudo e que tem o autoritarismo como ferramenta de manutenção do poder e o aluno é o recebedor apático do conhecimento, uma relação que se encaixa em um “modelo unidirecional”, ou seja, um para todos (SILVA, 2000)

Das novas condições digitais emergem processos de aprendizagem colaborativa, ou seja, de uma pedagogia centrada na troca entre professor e aluno, aluno e aluno, professor e professor, onde todos aprendem e ensinam, ou seja, um “modelo bidimensional”, de todos para todos (SILVA, 2000). Portanto, todos são considerados sujeitos do processo de aprendizagem. Por meio da interação/troca/comunicação entre os elementos do processo de aprendizagem (professor e aluno, aluno e aluno, professor e professor)  é que o conhecimento é construído de forma coletiva.

 

Contextos de aprendizagem na escola

As tecnologias de informação e comunicação criam novos ambientes sociais ricos em interação, ou seja, criam novos contextos de aprendizagem, as “interfaces de aprendizagem” (SILVA, 2000), ou seja, blog, podcast, webquest, wikipédia, chat, fórum, jogos e outros, locais favoráveis a produção própria, ou seja a autoria. É por intermédio dela, que professores e alunos, expressam suas ideias frente a um determinado assunto ou diante de uma situação. A produção pode vir por meio de textos verbais (dissertações, relatos, depoimentos, descrições, dentre outros) e textos não-verbais (imagens, animações digitais, jogos eletrônicos e outros). Nestes contextos, professor e aluno produzem ou reelaborem conhecimentos, interagem, colaboram, socializam idéias, refletem – um ambiente favorável à aprendizagem.

 

 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DOS SUL

COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA/MS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA


MUNICÍPIO: CAMPO GRANDE

CURSISTA: REGINA MARIA HORTA BARBOSA DE OLIVEIRA, BIANCA CABRAL DE OLIVEIRA,

SALA AMBIENTE:

TURMA: B

ATIVIDADE: 6

DATA DA POSTAGEM: 05/08/2011

PROFESSOR(A): MARLY MORETTINI


ROTEIRO DE ESTUDO

 

·        Tema: Elaboração de Projeto Pedagógico Próprio

·        Público Alvo: Professores dos anos iniciais e finais da Escola

·        Carga horária: 8h

·        Referências bibliográficas/ teóricas:

Textos Básicos:

TB1 - RAPOSO, Mirian; MACIEL, Diva Albuquerque. As Interações Professor-Professor na Co-Construção dos Projetos Pedagógicos na Escola. Revista: Psicologia: Teoria e Pesquisa

Set-Dez, Vol. 21 n. 3, 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ptp/v21n3/a07v21n3.pdf. Acesso em: 5 Ago 2011.

 

TB2 - OLIVEIRA, Bianca Cabral; OLIVEIRA, Regina Maria Horta Barbosa de. Projeto pedagógico próprio: o primeiro passo para o projeto político pedagógico da escola. Diálogos Educacionais em Revista, Vol. 1, No 1, 2010. Disponível em: http://dialogoseducacionais.semed.capital.ms.gov.br/index.php/files/index. Acesso em: 5 Ago 2011.

 

Textos Complementares:

ARAUJO, Elaine Sampaio. O uso do portfolio reflexivo na perspectiva Histórico cultural. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT08-3310--Int.pdf. Acesso em: 05 Ago 2011.

 

BRASIL. Ensino fundamental de nove anos orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Ministério da Educação: Secretaria de Educação Básica, Brasília, 2007.

 

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico: elementos metodológicos para elaboração e realização. São Paulo: Libertad, 2006.

­­______.Planejamento: projeto de ensino - aprendizagem e projeto político pedagógico. São Paulo: Libertad, 2007.

 

·        Etapas de desenvolvimento

Sessão 1

-    Leitura Individual dos textos básicos direcionada para a proposta de socialização.

-    Proposta de socialização do TB1:

No TB1 as autoras demonstram que o processo interativo dos professores facilita o alcance dos objetivos individuais e coletivos sendo, portanto, fundamental para a co-construção do projeto político pedagógico da escola. Baseando-se na leitura do texto e em situações práticas já vivenciadas, apresente para o grupo argumentos favoráveis para a obtenção de um bom nível de interações entre os professores a fim de se obter a potencialização dos resultados educacionais e do desenvolvimento dos trabalhos tanto individuais quanto coletivos.

 

-    Proposta de socialização do TB2:

1)  Para elevação dos índices de aprendizagem dos alunos, é de grande utilidade pensar na construção de um projeto pedagógico próprio pelo professor. Argumente sobre a necessidade de sua elaboração.

2)  “A elaboração do projeto pedagógico próprio é parte integrante do processo de (re)construção de conhecimentos por parte dos professores que o elaboram” (OLIVEIRA & OLIVEIRA, 2010). De acordo com o texto lido, o projeto pedagógico próprio deve abordar três dimensões básicas. Discuta e apresente a relevância de cada uma delas:

-    Socialização dos textos básicos.

 

 

 

Sessão 2

-    Construção de um esquema de Projeto Pedagógico Próprio de acordo com os seguintes

aspectos evidenciados no quadro a seguir:

ANÁLISE DA REALIDADE

 

Professor

(Autoconhecimento) Real"Ideal

 

 

Realidade dos alunos

Real"Ideal

 

Contexto escolar

(escola/comunidade/sociedade)

 

 

PROJEÇÃO DE FINALIDADES

Necessidades

Quais são as condições ideais (materiais e humanas) condizentes com o contexto escolar?

 

FORMAS  DE MEDIAÇÃO

Concepções de aprendizagem

O que é aprendizagem? Como o aluno aprende? Como orientar a aprendizagem dos alunos? Que tipos de atividades podem ser propostas? Que recursos disponíveis podem ser utilizados

 

 

Concepções de avaliação

O que é avaliação? O que, como, para que avalio? Como saber se os objetivos foram atingidos? Que instrumentos de avaliação utilizo?

 

Concepção do componente curricular trabalhado

Qual a importância dos componentes curriculares para o aluno? Quais as tendências e influências implícitas nas ações educativas?

 

Concepção de integração

Como integrar o seu trabalho com o dos demais da escola com vistas à interdisciplinaridade ou ao enfoque globalizador?

 

 

Relacionamento interpessoal/ Organização da coletividade

 

 

 

 

 

Seria bom ocorrer uma sessão posterior, onde os professores apresentariam e discutiriam o projeto pedagógico próprio elaborado para posteriormente incluir modificações advindas das discussões.