ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL AMÉRICO GONÇALVES FALEIRO
FIRMINÓPOLIS – GO
INDICE
1 – Identificação 04
1.1 – Aspecto Físico 04
1.2 – Vizinhança 05
1.3 – Manutenção e Conservação 05
1.4 – Higiene e Limpeza 06
2 – Legalização e Funcionamento 06
2.1 – Organização e Funcionamento 06
2.2 – Escrituração e Arquivo 07
3 – Estrutura Funcional – Recursos Humanos 13
4 – História da Escola 17
5 – Contexto Histórico do Município 18
6 – Justificativa 19
7 – fundamentação Teórica 19
8 – Proposta Pedagógica 22
8.1 – Reuniões 24
8.2 – Conselho de Classe 25
8.3 – O currículo 26
8.4 – Objetivos Definidos e Conteúdos Selecionados 26
8.5 – Recursos de Aprendizagem 26
8.6 – Metodologias de Ensino 27
8.7 – Sistema de Avaliação 28
8.8 – Recuperação Paralela-----------------------------------------29
8.9 – Recuperação Contínua e Cumulativa-----------------------29
8.10 – Programa de Estudo da Progressão Parcial--------------29
9 – O Tempo Escolar 30
9.1 – O Calendário Escolar 30
10 – O Processo de Decisão 33
10.1 – No Aspecto Administrativo 33
10.2 – Visão Estratégica e Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças (PDE)-------------------------------------------------------
10.3 – No Aspecto Pedagógico 35
10.4 – No Aspecto Financeiro 36
11 – Acompanhmento e Avaliação do Projeto 36
12 – Conclusão 37
13 – Bibliografia 38
JUSTIFICATIVA
Estabelecendo propósitos buscados coletivamente, pretende-se com este projeto fazer um trabalho amplo de respeito ao indivíduo, a dignidade e o trabalho de cada pessoa dentro da escola, visando principalmente atender e respeitar a individualidade e os limites de cada um.
Tem-se a intenção de orientar a escola no cumprimento de sua função social, buscando assegurar o sucesso na aprendizagem do aluno, em sua formação como cidadão mais crítico e consciente, capaz de influenciar nas transformações que a sociedade exige.
Espera-se, portanto, que haja, a partir deste projeto, maior conscientização, maior compromisso por parte de todos os envolvidos neste processo e que as transformações que ocorram venham a beneficiar a comunidade escolar e extra-escolar.
1.IDENTIFICAÇÃO
1.1– ASPECTO FÌSICO – LOCALIZAÇÃO
O Colégio Estadual “Américo Gonçalves Faleiro” esta localizado à Avenida Goiânia, nº 440 - centro em Firminópolis, que fica à 120 Km de distancia da cidade de Goiânia-GO.
Sua área total é de 9.601,00 m2, sendo 3.305,95 m2 de área construída, estando distribuída em três partes, como consta no croqui, em anexo.
A parte administrativa, com salas para Direção, secretaria, coordenação pedagógica, depósito de merenda e cantina.
A parte pedagógica com 17 salas, sendo 13 de aula, 01 laboratório de informática, O1 laboratório de Ciências, 01 biblioteca e 01 sala dos professores, 01 sala para rádio escola, 07 sanitários masculinos e 07 sanitários femininos e 04 sanitários para professores.
A parte de esporte que é composta por um galpão e uma quadra descoberta, com perfeita iluminação e dois vestiários.
A organização dos espaços didático-pedagógico destinados ao funcionamento da biblioteca é espaçosa, bem arejado, e iluminado, contem um acervo bibliográfico de 3.153 títulos entre literários, de pesquisa, de apoio ao professor e do aluno, servindo tanto ao Ensino fundamental como ao Ensino Médio, contém 04 (quatro) mesas e 17 cadeiras para os alunos fazerem suas pesquisas, ainda há 17 prateleiras onde os livros ficam expostos separados por disciplinas, sendo, os literários organizados por ordem alfabética, 01 armário de aço e 1 de madeira, onde ficam 354 fitas e 60 DVDs que servem de apoio pedagógico para o desenvolvimento das atividades do professor e do aluno. O mobiliário atende bem a clientela, o estado de conservação é precário mas está bem distribuído pela sala. Todos os alunos têm livre acesso à nossa biblioteca. Servindo também a comunidade extra-escolar. Os professores incentivam os alunos em sala de aula, a pegarem os livros literários para leitura extra-classe sob sistema de empréstimo. O trabalho de pesquisa é feito na própria biblioteca, acompanhado pelo bibliotecário nos três turnos.
A parte cultural é servida por um galpão amplo.
1.2Vizinhança
Nosso colégio avizinha-se á frente com casas comerciais, uma Igreja Evangélica, e residências de classe média. A direita, a esquerda e aos fundos com residências de pessoas de classe média-baixa. Estamos bem centralizados, ficamos a uma distancia de mais ou menos 500m da Delegacia Fiscal, Câmara Municipal, Banco Itaú e Prefeitura, facilitando assim o intercâmbio entre Escola e a comunidade.
O acesso à Escola é muito bom tanto para os que moram na zona urbana, como aos que moram na zona rural, no entanto, os que vem da zona rural sentem dificuldade como:
Horário de transporte cedido pela prefeitura, que muitas vezes é incompatível com os horários de aula;
Estradas problemáticas no período chuvoso.Nestes casos, a Escola procura trabalhar os alunos da zona rural de maneira diferenciada, de acordo com suas necessidades, já que tem dias que eles não comparecem a escola.
1.3Manutenção e Conservação
O Prédio foi reformado no ano de 2001, portanto, precisando de novos reparos.
Instalação Hidráulica – O Colégio é servido pela SANEAGO, possuindo 01 (uma) caixa d’água, com capacidade de 5.000 litros, estando a parte hidráulica necessitando de reparos.
Rede de Esgoto – Nosso sistema de esgoto é todo através de fossas precisando de reparos. As instalações sanitárias também estão necessitando de reparos.
Instalação Elétrica – está problemática, quando chove uma parte fica sem funcionamento elétrico precisando com urgência de manutenção.
Telhado – com vazamento de água no período chuvoso.
1.4Higiene e Limpeza
A limpeza da escola é de boa qualidade devido o desempenho dos funcionários de serviços gerais. O número de funcionários destinado a esse serviço é insuficiente apesar da maioria apresentar problemas sérios de saúde, devido o esforço que tal atividade requer. O material de higiene e limpeza é adquirido via FNDE. O lixo é coletado pela Prefeitura Municipal.
Contamos ainda com a participação de voluntários e bolsistas universitários.
2.Legalização e Funcionamento
2.1 - Organização e Funcionamento
2.1.1 – Legalização da Unidade Escolar Lei de Criação nº 8.408 de 19/01/78 nº do Diário Oficial 12.950 de 15/02/78.
Lei de Denominação nº 8.494 de 13/06/78 nº do Diário Oficial 13.037 de 26/06/78.
Autorização de Funcionamento nº 208 de 17/12/81 Conselho Estadual.
Reconhecimento nº 2.695 de 07/07/92, Secretaria de Estado de Educação e Cultura.
Autorização de Funcionamento do Ensino Médio – Portaria nº. 3.695 de 30-12-98.
2.2 - Escrituração e Arquivo
A escrituração da Escola segue as normas determinadas por Lei:
Os Diários de Classe – O Diário de classe funciona como registrador com os seguintes requisitos;
1º Compete a secretaria registrar:
Nome da unidade escolar;
O nome do professor;
A nomenclatura da disciplina;
Ano, série, grau, turma, e turno;
Relação nominal dos alunos em ordem alfabética.
2º ao professor compete registrar:
Freqüência;
As avaliações;
Os conteúdos ministrados;
O número de aulas prevista e dadas;
A assinatura.
Compete ainda à Secretaria anotar
REMANEJANDO/TURMA... Quando o aluno se transfere para outra turma da mesma unidade;
TRANSFERIDO EM../ ../ ... Quando o aluno se transfere para outra Unidade Escolar.
DESISTENTE – Quando ficar caracterizada a ausência do aluno por um período superior a 25% das aulas previstas ( para o Ensino Fundamental e Ensino Médio).
Em todos esses casos o nome do aluno não é excluído.
CUIDADOS ESPECIAIS
1-Não rasurar o Diário, ocorrendo rasura, esta deve ser observada e ASSUMIDA PELO RESPONSÁVEL (Secretaria ou professor).
2-Os dados (notas, freqüência, lançamento de matéria) devem ser registrados de forma padronizada, usando-se sempre o mesmo critério (definido pela Escola e Professor). Não efetuar nenhum registro a lápis; (utilização do Professor)
3-Quanto às notas, devem ser observados os critérios estabelecidos no Regimento e Resolução da Escola;
4-Os espaços não utilizados no diário devem ser fechados pelo professor;
5-O manuseio do diário só deve ser feito pelo professor e secretaria, observando-se os cuidados que o documento requer;
6-O fechamento dos bimestres deve ser efetuado pelo professor, auxiliado pelo coordenador Pedagógico;
Quanto às aulas previstas, seu quantitativo é calculado observando-se a grade e o calendário (multiplica-se o número de semanas do bimestre pelo número de aula da semana);
Quanto às aulas dadas, são apenas as que foram realmente ministradas.
7-O professor deve transcrever fielmente as médias bimestrais para o espaço do diário destinado ao resumo final, mantendo sempre atualizado este resumo;
8-Os canhotos devem ser preenchidos, a cada final de bimestre, e entregue à secretaria que irá arquiva-los adequadamente e com segurança.
LIVROS – (matricula, atas de resultados finais, conselho de classe, reuniões).
Matricula – O trabalho relacionado com as matriculas, em nosso estabelecimento de ensino, é dividido em duas etapas:
Organização;
Processamento;
Organização – Inicia o trabalho com a divulgação através de cartazes informativos enviado pela Secretaria, depois é feito um preenchimento de dados permanentes do aluno da casa pelos funcionários da Secretaria da Escola com antecedência, para evitar o acúmulo de serviço e trabalho de baixo nível.
Processamento – para alunos de casa o requerimento de matrícula previamente preenchidos é entregue aos pais ou responsáveis para assinarem. Para os alunos novos na rede Estadual é feito pelo CALL CENTER – 0800 – Sistema de Gestão Escolar do Estado de Goiás (SIGE)
A matricula de alunos do Estabelecimento tem caráter de renovação e deve ser encarada como tal. A documentação exigida é composta pelos seguintes papéis;
Requerimento;
Comprovante de aprovação na série anterior (boletim de resultados individuais);
A matricula de alunos provenientes de outros estabelecimentos, será efetuada mediante a apresentação dos seguintes papéis;
1º Serie:
Requerimento;
Certidão de nascimento ou casamento;
Uma via do histórico escolar do 1ºgrau;
Uma via da ficha individual do aluno, se a transferência ocorrer durante o ano letivo.
ATA DE RESULTADOS FINAIS
Neste livro, são consignados os resultados finais alcançados pelo aluno em cada disciplina, destacando, no conjunto, a sua aprovação.
Como fazer o Registro de Resultados Finais:
Todos os alunos matriculados constarão do registro, mesmo o que vierem, durante o ano letivo, a desistir ou a se transferir da escola. Os resultados finais serão lançados por turma, isto é, haverá uma separação dos alunos, agrupando-se em cada folha os pertencentes a uma denominada classe.
Um detalhe importante é que a ordem de lançamento dos nomes dos alunos deve ser a mesma seguida nos diários de classe. Elaborando-se o registro de resultados finais com base no diário, assegura-se a inclusão de todos os alunos, mantém-se a ordem alfabética e determina-se de antemão os transferidos e os desistentes.
O livro dos resultados finais será emitido pelo Programa do Sistema de Gestão Escolar (SIGE)
Preenchimento – O registro de resultados finais conterá, no cabeçalho, os seguintes dados;
Estabelecimento, cidade e estado;
Série, grau, habilitação, turma e turno;
Ano letivo;
Em seguida, vem o corpo propriamente dito do registro, contendo;
Relação dos alunos;
Disciplinas cursadas;
Média final de aproveitamento em cada disciplina;
Resultado final: aprovado ou reprovado.
Após essas informações, data-se o documento e colhem-se as assinaturas do secretário Gestor.
No preenchimento do registro de resultados finais, é de fundamental importância a observância das seguintes normas:
Inexistência de rasuras e incorreções;
Inutilizarão dos espaços em branco;
Colocação de todos os dados exigidos;
Uso mínimo de abreviaturas;
Quando o trabalho é manuscrito em livros e ocorre uma rasura, toda a folha é invalida, repetindo-se o serviço em outra. Faz-se a seguinte anotação: “Em virtude de rasura, esta folha deixa de possuir validade, sendo substituída pela folha numero...”
O funcionário responsável pela execução do serviço e o secretário datarão a observação, assinando-a, inutilizando, a seguir, todos os espaços em branco individualmente.
Quanto à relação dos alunos, já frisamos que todos os matriculados no colégio constarão, sem exceção, do registro. Quando o aluno desiste procede-se à anotação, nos espaços destinados às suas medidas finais, do seguinte termo:
DESISTENTE
No espaço destinado a resultado final, é inutilizado. Quando o aluno se transfere para outro estabelecimento, durante o período letivo, ou cancelou sua matricula, na sua linha estará simplesmente anotado o seguinte:
TRANSFERIDO
Ou então:
MATRICULA CANCELADA
Nestes dois casos, não há resultado final e o espaço à ele destinado deve ser inutilizado.
- ARQUIVO
- Ativo – todos os processos dos alunos que encontram em atividade são numerados de acordo com suas séries.
Passivo – todos os processos estão em caixa arquivo enumerados. Estes processos são de ex-alunos transferidos, desistentes de anos anteriores que ficam no armário devidamente arquivados.
- Processo do Aluno
Fichas Individuais – trabalhamos com fichas proposta pela secretaria de Educação (ver anexo).
Histórico Escolar – Tanto o Ensino Fundamental como para o Ensino Médio é oferecido pela Secretaria de Educação, através do Programa SIGE. Estas fichas são emitidas pelo SIGE.
Transferência – A transferência tanto de classe, quanto de Estabelecimento, são efetivados seguindo as orientações dadas pela Secretaria de Educação, evitando a efetivação quando há perigo de prejuízos ao aproveitamento do estudante, sob o ponto de vista pedagógico, procurando sempre uma melhor solução para cada caso.
Assistência Prestada ao Estudante
O corpo discente desta unidade Escolar conta, com o apoio do Bolsa Família, PETI e FAE (Livro, Merenda Escolar); recebem ainda materiais que mimeografados, apostilas, livros literários, também, quando ocorre algum incidente, recebem assistência médico-hospitalar; e ainda, transporte, para os alunos da zona rural, por parte da Prefeitura Municipal.
- Cursos Oferecidos
Esta Unidade Escolar funciona de 6º a 9º ano (Ensino Fundamental) e Ensino Médio, sendo Ensino fundamental no turno matutino, vespertino e noturno e o Ensino Médio no turno matutino e noturno.
- Objetivos dos Cursos
- Ensino Fundamental 6º a 9º ano – Tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
1 – desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
2 – A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
3 – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
4 – O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
- Ensino Médio – O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidade:
1 – A consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos.
2 – A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
3 – O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
4 - A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
CORPO DISCENTE:
Nossos alunos são de nível econômico médio (20%), medio-baixo (60%) e baixo (20%).
30% são oriundos da zona rural e 70% da zona urbana.
No ano de 2008 contamos com 732 alunos, assim distribuídos:
ENSINO FUNDAMENTAL
TURNOS
SÉRIES
MATUTINO
VESPERTINO
NOTURNO
Total: 387
Fonte: Secretaria do Colégio.
ENSINO MÉDIO
TURNOS
SÉRIES
MATUTINO
VESPERTINO
NOTURNO
Total: 345
TOTAL GERAL: 732
Fonte: Secretaria do Colégio.
3. ESTRUTURA FUNCIONAL – RECURSOS HUMANOS
3.1. NOMINATA DO PESSOAL ADMINISTRATIVO
Nossa Unidade Escolar conta com um quadro efetivo de 33 funcionários administrativos, que muito tem contribuído para a execução das ações desenvolvidas pela escola. O grau de escolaridade varia entre 1º grau incompleto, 2º grau completo e alguns cursando o Ensino Superior. Os que fazem parte da equipe gestora todos são pedagogos e pós-graduados. Todos têm procurado cada vez mais aprimorar seus conhecimentos através dos estudos.
Nº
NOMES
FUNÇÃO
ESCOLARIDADE
01
Adevande Santana de Araújo
38
Superior completo
02
Adriana Alves da Silva
094
Pedagoga, PósGraduada em Planejamento Educacional - letras
03
Aparecida Inácia de Bastos
24
2º Grau completo-Técnico em Contabilidade
04
Benedito Rodrigues da Mota Filho
24
Técnico em Contabilidade
05
Celenita Lourenço Caetano Parreira
24
Técnico em Magistério
06
Célia Donizete de Abreu Barbosa
039
Pedagogia – PGrad.em Língua Portuguesa
07
Celma Lourenço da Silva Santos
040
Biologia – Pós-grad. em ciências biológicas
08
Cleide Ferreira dos Santos
01
Pedagoga -Pós graduada em Psicopedagogia – Cursando Ed. Física
09
Divina Aparecida da Silva Costa
028
10
Eleusmir Ferreira da Fonseca Oliveira
24
Gestão Pública
11
Geni Maria Ribeiro Machado
28
1º grau incompleto
12
Gesney Borges de Oliveira
039
13
Helena Maria de Jesus Silva
28
1º Grau incompleto
14
Helenice Maria Alves Machado
24
2º Grau Completo
15
Irenilda Camargo da Cruz
027
16
Jacivânia dos Santos Silva
113
Letras –Pós-grad. em Língua Portuguesa
17
Joana Darc Falone Nunes
140
Pedagoga Pós grad.em Planej.Educacional e Did. No ens. de Ciências
18
José Antonio de Fátima Fernandes
29
Técnico em Contabilidade
19
Lazara Rodrigues Nunes
040
Biologia – Pós-grad. em Ciências Biológicas
20
Lázaro Eustáquio de Andrade
050
Educação Física
21
Luciana Maria Cardoso Peixoto
028
22
Luciene Ferreira da Silva
159
23
Maria Cleuza Ribeiro Gomes
044
24
Maria de Fátima dos Santos
28
Técnico em Contabilidade
25
Maria de Lourdes Ferreira de Moraes
113
26
Maria Edna de Lima
29
1º Grau incompleto
27
Maria Eva da Silva Neto
28
1º Grau incompleto
28
Maria Helena de Oliveira
113
Ens. Superior Completo – graduada em letras
29
Maria Marlene de Almeida
036
30
Marlúcia Aparecida Mota
028
31
Nilma Rodrigues de Almeida
140
Pedagoga, Pós Grad. Em Mét. e Téc. de Ensino
32
Orondina de Oliveira
24
Técnico em Contabilidade – Cursando Gestão Pública
33
Randes Borges de Oliveira
24
2º Grau completo–Técnico em Contabilidade - Cursando História
34
Rosalina Graciano de Sousa e Silva
140
Pós Grad.em Administração Escolar, Pedagoga
35
Valdeci Clemente de Oliveira
02
Graduada em História
36
Valdivino Messias Machado
28
1º Grau incompleto
37
Wanderley Evangelista de Souza
28
Graduado em Teologia – Cursando História
38
Weliton Ferreira
24
Técnico em Contabilidade
39
Zaina Maria Rosa
28
Técnico em Contabilidade
3.2. NOMINATA DO CORPO DOCENTE
Quanto ao quadro de professores, temos o quantitativo de 33 profissionais que procuram cada vez mais aprimorar seus conhecimentos, através de estudos. Vejamos:
Nº
N O M E
FORMAÇÃO
FUNÇÃO
SÉRIE DE ATUAÇÃO
DISCIPLINA
CH
01
Alessandra Carreiro Borges
Graduada em Ed. Física
36
02
Célia Donizete de Abreu Barbosa
Pedagoga- História Pós graduada em Língua Portugesa e Cursnaod Tecnologias em educação
36/039
03
Celma Lourenço da Silva Santos
036/039
04
Claudia da Silva Santos
Graduada em Letras
36
05
Darcy Maria Constantino Silva
Graduada em História
36
06
Denízia Cândida da Silva Santos
Grad.Biologia-Barachel.e Licenciatura em Biolog.
36
07
Deusa Aparecida da Silva da Mata
Graduada em Letras
36
08
Deuslene Rodrigues de Oliveira
Graduado em Letras
36
09
Divina Aparecida de Almeida
Pedag -Pós-Grad. Met.Tec.grad.Quim.
36
10
Donato Aleixo Alexandrino de Souza
Graduado em Historia
36
11
Gesney Borges de Oliveira
Graduado Matemática
36/140
12
Gláucia Mendes de Moura
13
Hélia Lourenço Gomes Carmo
Letras, P.Grad.Mét. Técnicas
36
14
Jacirema Teixeira da Costa
Pós- Grad. Aprend. e Dif. Pedagoga
36
15
Jacivânia dos Santos Silva
Graduada em Letras
36
16
Joana D’Arc Alves da Silva Marques
Graduada em Letras
36
17
Joana D’arc Falone Nunes
36/140
18
Lázara Rodrigues Nunes
Biologia
19
Lázaro Eustáquio de Andrade
Graduação em Ed. Física
36/050
20
Leureni Caetano Alves
Curs. Mat./Pedagoga/P.grad.Plan.Edu.
36/140
21
Lindinalva de Fátima Moraes
Pedag/Grad.Quím/P.Grad.Met.e Téc.
36
22
Maria Cleuza Ribeiro Gomes
23
Maria de Fátima de Oliveira
24
Maria de Fátima Mendonça
25
Maria de Lourdes Ferreira de Moraes
36/113
26
Maria Helena de Oliveira
36/113
27
Maria Márcia Barcelos Pereira
Graduada em História
36
28
Maria Renilda de Oliveira
Graduada em Matemática
36
29
Marly Silva Almeida Amaral
Cursando Biologia
36
30
Nilma Rodrigues de Almeida Morais
Pedagoga Pós-graduada em Met. e Téc
36/140
31
Renilda Gomes de Araújo
Graduada em Geografia
36
32
Rosane de Souza Martins
Graduada em Matemática
36
33
Samuel Pires Pereira
Pedagogo
36
34
Vanilda Delfino Dias da Paz
Graduada em Letras
36
4 - HISTÓRIA DA ESCOLA
A nossa escola foi fruto dos ideais de melhoria para a população, trazidos pelo saudoso Professor Américo Gonçalves Faleiro, que aqui chegou em 1958.
Nossa Unidade Escolar foi construída sob o comando do seu fundador Américo Gonçalves Faleiro, que juntamente com a população ávida por ter uma escola que oferecesse o curso ginasial e profissionalizante aos filhos, não mediram esforços para construir o prédio escolar. Fruto do apoio da comunidade que fizeram doações e mutirões ao lado do idealizador. Esta escola, foi a primeira na região a ter os cursos de magistério e contabilidade, servindo a estudantes de outros municípios. Por aqui, passaram jovens estudantes que prosseguiram seus estudos, sendo hoje profissionais respeitados nas diversas áreas que atuam.
Enquanto estava sob a direção de seu fundador, pertencia a CENEG – Campanha Nacional de Ensino Gratuito e se chamava: Ginásio Professor Vasco do Reis, Colégio Comercial e Colégio Normal de Firminópolis, voltado aos jovens que tinham origens e vocações para atividades rurais. Tudo ia bem, até que a situação econômica começou a pesar e a escola passa a cobrar uma pequena taxa de seus alunos, para sustentar as despesas. Os políticos começaram a pressionar o Professor Américo, e este que era verdadeiro educador, resolve então em 1971 encampar todo patrimônio construído ao Estado.
Afastou-se da direção, e desde então muita coisa mudou.
Várias direções por aqui passaram deixando sua contribuição e trabalho, algumas com mais destaque, outras não.
Buscando nossos arquivos, temos Profº Sebastião Portilho, Sebastião José, Aldair Felix, Leonísia Faria, Josefa Borges, Irene de Souza, Alanan Marques, Sueli Amaral, Euza Maria, Cinair Rosa, Carlos Batista, Jacirema Teixeira da Costa e Joana D’Arc Falone Nunes.
Após o incidente que acabou tirando a vida do professor Américo, homem culto, odontólogo, advogado, Major do Exército Brasileiro, professor e acima de tudo, um bem-feitor firminopolino, esta comunidade achou por bem homenageá-lo, dando seu nome a esta escola, que é orgulho de todos que por aqui passaram, estão passando e ainda passarão: “COLÉGIO ESTADUAL AMÉRICO GONÇALVES FALEIRO”.
5 - CONTEXTO HISTÓRICO DO MUNICÍPIO
Firminópolis é um município integrante da microrregião de Anicuns.
Até a data de sua emancipação, fazia parte do município de Paraúna, isso em 07 de outubro de 1948.
O nome Firminópolis, foi uma homenagem ao doador primeiro da gleba de terras, para construção do patrimônio onde seria construída uma capela à nossa Senhora da Guia. Manoel Firmino dos Santos fixou residência nas margens do Córrego Santa Luzia e outras pessoas foram se juntando e construindo moradias.
Surge o povoado, o comércio começa a aparecer forte, de acordo com relatos de moradores mais velhos que viram nascer a cidade e acompanham suas transformações. Hoje, Firminópolis é uma cidade ainda pequena tendo quase 10.000 habitantes, predominando jovens entre 15 e 19 anos; Possui dois povoados: Novo Planalto e Santo Antonio. A rede educacional, composta por seis escolas Estaduais e uma municipal, sendo que: quatro oferecem ensino regular para o Ensino Fundamental duas oferecem o Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos, uma profissionalizante e uma Escola Municipal que atende alunos de pré-escola de 1ª a 4ª séries.
Firminópolis é tipicamente uma cidade hospitaleira, tendo vantagens e desvantagens aos seus moradores. As vantagens que desfrutamos são: ser bem servida de rodovias, terras produtivas, recomendadas para plantio e pastagens; clima agradável, rica em recursos hídricos, boas escolas, comércio variado e outras; a desvantagem – Falta de alguns profissionais na área de saúde - falta emprego pra a maioria da população.
E nesse contexto que trabalhamos, buscando ajudar nossa população na solução de problemas sociais, preparando nossos jovens para a cidadania.
6 – JUSTIFICATIVA
O projeto pedagógico da escola constitui a sua identidade, além de ser o elemento que indica o seu rumo e a sua direção sendo um elemento teórico – metodológico que explicita a intencionalidade da escola.
É através do acompanhamento das ações desenvolvidas pela escola, descritas no PDE, que inovações serão propostas ao projeto pedagógico, tendo em vista os serviços educacionais que presta a comunidade, procurando sempre a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.
Nesse projeto, estabelecem-se propósitos buscados coletivamente fazendo um trabalho amplo de respeito ao individuo, a dignidade e o trabalho de cada pessoa dentro da escola, visando principalmente atender e respeitar a individualidade e os limites de cada um.
Tem-se a intenção de orientar a escola no cumprimento de sua função social buscando assegurar o sucesso na aprendizagem, desenvolvendo as habilidades e competências do aluno, em sua formação como cidadão mais crítico e consciente, capaz de influenciar nas transformações que a sociedade exige.
Espera-se, portanto que haja, a partir desse projeto, maior compromisso de todos os envolvidos e que as transformações que ocorram venham beneficiar a comunidade escolar e extra escolar.
7 - Fundamentação Teórica
A educação é um fator primordial em nossa vida, e esta gira sempre em torno da criação e da criatividade; ao aprender, estamos criando significados que permitem interpretar nossa situação e desenvolver nossa ação numa determinada direção; (onde educadores procuram estar sempre disponíveis às novas tarefas que o tempo presente e a sociedade lhes propõem).
Nossa escola procura oferecer um ensino que atinja a participação de um maior número de profissionais da educação, na discussão e reflexão coletiva acerca do currículo e de uma concepção de ensino, aprendizagem e avaliação que tenha como ponto de chegada a qualidade social da educação, assegurando a toda (criança e adolescente) o direito de uma educação de qualidade.
A gestão escolar deve promover a democracia através de ações educativas não impostas, mas construídas e vividas pela maioria, constituindo assim, a decisão de aceitação do outro como igual em direitos e oportunidades.
A gestão democrática inclui a diversidade e o conflito, supõe a convivência e o diálogo entre pessoas com interesses distintos que precisam, ao mesmo tempo, saber persuadir e deixar-se persuadir, fazer e receber concessões na construção de propósitos comuns. Requer mobilização participativa, com propostas de ações que possam ser executadas pelos agentes educacionais em seu cotidiano e tornar essas ações coletivas permitindo a todos os envolvidos conhecer e compartilhar os resultados.
Todo trabalho, requer planejamento, onde são traçados os objetivos que se deseja alcançar. Na educação, o ponto de partida é o projeto curricular que deve ser entendido como a expressão de princípios e metas constantes no projeto educativo, que tem como concepção de ensino e de aprendizagem as idéias da equipe escolar que o constrói.
É fundamental ter propostas claras sobre o quê, quando, e como ensinar e avaliar, para poder planejar atividades de ensino para aprendizagem de maneira adequada e coerente com seus objetivos. Tais objetivos devem indicar capacidades relativas aos aspectos: cognitivo, afetivo, físico, ético, estético de atuação e inserção social, expressando a formação básica e necessária para o exercício da cidadania.
Definidos os objetivos, segue-se a seleção de conteúdos e sua organização. Os conteúdos são meios para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir bens culturais, sociais e econômicos e deles usufruir os conteúdos e o tratamento, uma vez que é por meio deles que os propósitos da escola se realizam. Dessa forma, a seleção, a organização e o tratamento que será dado aos conteúdos devem ser precedidos através de discussão pela equipe escolar.
Quando se fala em conteúdos é preciso levar em conta sua relevância social e sua contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno. Esses dois critérios podem guiar as escolhas que precisam ser feitas, em função das capacidades que se pretende desenvolver e da ampla gama de assuntos possíveis de serem tratados no âmbito de cada área de conhecimento.
Sabendo que na escola, para além das regras formais, existem também regras formais e não formais, tornando-se um ponto fundamental no projeto educativo a definição de critérios de avaliação que explicitem as aprendizagens fundamentais a serem realizadas, e sendo indicadores para a reorganização do processo de ensino-aprendizagem. Os critérios de avaliação explicitam as expectativas de aprendizagem considerando objetivos e conteúdos propostos para cada área, a organização lógica e interna dos conteúdos, as particularidades e as possibilidades de aprendizagem decorrentes de cada etapa do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social em uma determinada situação, na qual os alunos tenham condições de desenvolvimento do ponto de vista pessoal e social.
O pensar construtivo, em conjunto com a comunidade, modificará indiscutivelmente o perfil da escola, tanto em sua qualidade pedagógica como na sua capacidade de estabelecer interações políticas e culturais necessárias à sua atuação. O espaço escolar deve ser concebido como um lugar de encontros da juventude no qual a hierarquia, a rigidez do poder o silêncio e o dogma deve se constituir em memórias do passado. É tempo de decisões. Faz-se necessário romper com a inércia e o sectarismo, atitudes que não combinam com os objetivos de uma educação transformadora.
Os critérios de avaliação apontam as experiências educativas a que os alunos devem ter acesso e que são considerados essenciais para o seu desenvolvimento e socialização. Nesse sentido, eles devem refletir de forma equilibrada os diferentes tipos de capacidades e as três dimensões de conteúdos (conceitos, procedimentos e atitudes de ensino e aprendizagem).
Nossa missão é oferecer um ensino de qualidade que respeite as diferenças individuais para que o aluno tenha atuação crítica e participativa na sociedade, formando assim, cidadãos conscientes.
Temos uma equipe escolar que se preocupa com a formação global do aluno e que tem buscado fazer um trabalho integrado à realidade do mundo e, principalmente um ensino de qualidade, buscando a interdisciplinaridade e a abordagem de temas de forma contextualizada.
Dentro dessa perspectiva, ressaltamos nossos valores:
Criatividade: incentivamos a criatividade de toda equipe e de nossos alunos;
Excelência: oferecemos qualidade e excelência em todos os serviços que prestamos aos nossos alunos e a comunidade;
Participação: promovermos a participação e o trabalho em equipe de nossos colaboradores;
Respeito pelo individuo: respeitarmos a dignidade de cada pessoa dentro da escola;
Inclusão – promover um trabalho amplo que atenda as individualidades e limites de cada um.
Por todo trabalho desenvolvido na Unidade Escolar, nossa visão de futuro é: “Queremos ser uma escola de referência na região, conhecida pela qualidade de nosso ensino, a criatividade e o trabalho conjunto de nossa equipe e de nossos alunos, respeitando os limites de cada ser”.
8 – PROPOSTA PEDAGÓGICA
Acreditamos que na escola as pessoas podem aprender e dar determinadas respostas, necessárias ao meio ambiente em que vive que pedem ações dos indivíduos, tornando-se assim, aprendizes e praticantes da cidadania. É neste contexto que o Colégio Estadual “Américo Gonçalves Faleiro” também se insere. Essa Unidade Escolar é compreendida como um espaço de criação e recriação de conhecimentos, prática e relações, inclusive as de poder. Nela podem se ampliar significativamente essas práticas, conhecimentos e relações, de modo a alimentar reformulações curriculares e experiências de gestão compartilhada de processos educacionais que apontem para apropriação social e coletiva do espaço escolar, e troca de saberes, para que haja transformações e mudanças em prol da coletividade.
A Equipe Gestora será sempre a mediadora do conhecimento proporcionando ao aluno o desenvolvimento de suas habilidades e competências através da ação reflexão capacitando-o para suprir suas necessidades básicas de sobrevivência e também de concorrer num campo profissionalizante.
Entendo que a Escola é uma instância de luta pela transformação da sociedade e que é um lugar onde também, se dão as contradições sociais que ocorrem na sociedade que está situada, o Colégio Estadual “Américo Gonçalves Faleiro” visa uma filosofia consciente, oportunizando aos educandos um modo próprio e original de entender o mundo e a realidade, com uma forma mais critica de agir sobre ela.
Sabendo que a cultura é um processo de auto-liberação progressiva do homem, a relação professor – aluno em nossa prática escolar se dá de maneira natural, onde o professor é o profissional que detém o conhecimento mais elaborado sobre a prática social e, por isso, possui autoridade pedagógica, servindo de mediador da cultura em relação ao aluno, de tal forma que estes dêem um saldo da interpretação cotidiana para a compreensão elaborada da realidade. Este processo parte do cotidiano vivido, que é revivido e analisado, levando-se em conta todos os elementos da cultura sistematizada, Desse modo, o aluno articulando o vivido com o elaborado, formula sua cultura pessoal, seus valores, capacitando-o para suprir suas necessidades básicas de sobrevivência e também a concorrer num campo profissionalizante.
Nossa Unidade Escolar tem se preocupado com a educação continuada, incentivando o corpo docente na participação de programas como: TV Escola, elaboração de projeto e suas realizações, semanas culturais, mostra tecnológica, palestras, encontros, feiras de ciências e arte, Pró-funcionário, Educação Fiscal, cursos superiores, pós-graduação e Mestrado.
É também desejo da Unidade Escolar dar oportunidade para toda a comunidade, no sentido de desenvolver a pesquisa consciente em seu próprio beneficio e de todo a sociedade.
Nosso trabalho tem sido pautado no respeito mútuo, nas diferenças, nos desejos e anseios dos professores e alunos, nos direitos e deveres de cidadania, tendo como referencial o contexto sócio-político-econômico vivido.
Buscando ainda, facilitar a construção de um trabalho pedagógico coletivo, que enfrente com eficiência a problemática da evasão escolar, da repetência e a obtenção de uma maior qualidade do ensino e da aprendizagem, é que realizamos o Planejamento anual, com intuito de instrumentalizar os educadores na organização do trabalho em nossa Escola.
O Planejamento anual é realizado da seguinte forma: No início do ano, de posse do diagnóstico do ano anterior, este diagnóstico é mais um relato feito pelos professores sobre o nível de aprendizagem, e as dificuldades de cada um, com a participação de todos os envolvidos no processo de ensino, é feito uma reflexão prática da temática a ser trabalhada.
Na próxima etapa, a Equipe Técnica seleciona textos, palestra, dinâmicas de grupo, tudo para ajudar o corpo pedagógico no relacionamento entre eles e com os alunos, nas metodologias, trocas de experiências, tudo em função da melhoria do ensino.
Para operacionalização dos planos de ensino, o corpo docente é divido em grupos, por área que vão atuar, para selecionar os conteúdos, os recursos didáticos e metodologia que será utilizada no decorrer do ano.
Ressaltamos que o plano de ensino é flexível e quando surge necessidade, as reformulações são feitas.
E ainda, acontecem reuniões bimestrais, por área para analisarmos o trabalho que está sendo realizado.
Pelo fato de estarmos reunindo por área, não quer dizer que nosso ensino é fragmentado. Procuramos na medida do possível fazer um trabalho interdisciplinar.
Devido a nossa comunidade ser pequena, conhecemos nosso alunado quase que na sua totalidade, facilitando o trabalho de seleção das turmas, que é feita respeitando-se a necessidade do aluno. Um dos critérios que mais se observa é a questão de horários para os que moram na zona rural e para os que trabalham.
8.1 – Reuniões
Além das reuniões que citamos anteriormente com os professores, ainda realizamos outras conforme a necessidade da escola, em pequenos ou com toda a equipe escolar.
As reuniões com pais são feitas em pequenos grupos quando se trata de assuntos mais delicados. As mais gerais acontecem uma por bimestre, onde participam os pais, alunos, professores, funcionários, direção, coordenação, membros do Conselho Escolar e Comunidade.
No decorrer das reuniões sempre há uma apresentação cultural como: teatro, dança, música, poesias, realizada pelos nossos alunos.
8.2 – Conselho de Classe.
O Conselho de classe é realizado no final de cada bimestre ou sempre que for necessário, com o objetivo de acompanhar o processo ensino-aprendizagem. Devido seu caráter de abrangência, autonomia e poder deliberativo, torna-se imprescindível a participação de todos os segmentos da escola: diretor, secretário, vice-diretor, dinamizadores geral, coordenador pedagógico, professores, agente educativo, representantes de alunos e pais de suas respectivas turmas, terão participação integral, com direito a voz e a voto. Fortalecendo assim a autonomia, seriedade e o princípio da publicidade que devem pautar todo o processo avaliativo. Uma vez que as decisões tomadas a respeito de cada aluno ou problema relacionado à turma precisa contar com a anuência de todos os participantes. Por esta razão, faz-se necessário o registro em um livro próprio (ata dos Conselhos de Classe) de todas as decisões tomadas. Porque constitui um documento da escola, esses registros constituirão objeto de consulta da escola.
Para realização do conselho de classe passamos pelas seguintes etapas:
1.Descrição em um relatório do aproveitamento do aluno e de toda a equipe da escola, dos métodos utilizados, troca de experiências e sugestões de melhora no processo de Ensino aprendizagem.
2.Depoimentos da turma, pelos representantes da mesma.
3.O relatório descritivo é analisado e discutido por todos os representantes da turma. São tomadas as decisões visando às melhorias, no Ensino-aprendizagem.
4.De posse das decisões que foram tomadas, a Equipe Gestora trabalhará em classe ou individualmente com os alunos e professores, viabilizando soluções para os problemas apresentados.
O Conselho de Classe é soberano em suas decisões.
O Conselho de Classe será realizado em um dia letivo, não podendo comprometer os 200 dias letivos de efetivo trabalho com o aluno. Para tanto, deverá ser previsto calendário anual para tal atividade.
Todas as decisões do Conselho de Classe deverão ser imediatamente socializadas junto à comunidade escolar, a fim de garantir a realização de intervenções pedagógicas considerando indispensáveis ao sucesso do aluno.
8.3 -Trabalho Coletivo
O trabalho coletivo é contado como dia letivo e está inserido nos 200 dias ao ano em curso.
8.4- O Currículo.
O Colégio Estadual “Américo Gonçalves Faleiro”, tem procurado trabalhar um currículo que atenda as reais necessidades do aluno, tendo como referência os parâmetros curriculares nacionais e Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio.
8.5- Objetivos Definidos e Conteúdos Selecionados.
Os objetivos gerais das disciplinas, por série, e que são formulados coletivamente no momento do planejamento, estabelecem princípios e diretrizes de orientação do trabalho escolar com base num plano pedagógico, que representa o consenso do corpo docente em relação à filosofia da educação e a prática escolar.
Com relação a seleção e aplicação dos conteúdos curriculares em todas as áreas de ensino, nós Educadores acatamos a proposta que nos é enviada pela S.E. e além do programa mínimo por ela apresentado, buscamos alternativas para melhor adaptação no processo ensino-aprendizagem.
Vale observar que há uma grande preocupação em obedecer a seqüência dos conteúdos nas diferentes séries, evitando repetições ou lacunas na informação e na integração dos diferentes conteúdos, numa busca de interdisciplinaridade, (segue anexo: objetivos e conteúdos por série e disciplina).
8.6- Recursos de Aprendizagem.
Os recursos de Aprendizagem são de grande importância, pois eles são os meios para se alcançar os objetivos.
O momento didático mais adequado de utilizá-lo depende do trabalho docente e da disciplina, pois cada disciplina exige seu material específico.
Nossa escola possui os seguintes recursos:
--- Recursos Audiovisuais – que permitem ao aluno visualizar o conteúdo que está sendo trabalhado. E estes estão sendo gravados na biblioteca através da programação disposta na TV Escola. Dispomos de um ambiente apropriado para exibição dos filmes gravados em fita, ou, até mesmo em DVDs, que é o Laboratório de Informática Estudantil (LIE), contamos também com o trabalho desenvolvido pelos dinamizadores no Laboratório de Ciências e o Projeto EDUCONRÁDIO.
--- Revistas, jornais que ajudam no desenvolvimento do senso crítico, sobre a realidade atual;
--- O livro didático é de suma importância para o professor e o aluno, pois traz inovações.
--- O uso de sucatas, quadro-de-giz facilita o aprendizado do aluno principalmente os do nível médio, que não recebem todos os livros da FAE, e que em nossa escola são de situação financeira difícil.
--- Músicas são utilizadas como técnica de relaxamento. No inglês facilita o aperfeiçoamento do idioma, que não é fluente no dia. Em Arte explora-se o lado emocional, o ritmo, talentos, com o apoio do trabalho que vem sendo desenvolvido pelas pessoas que atuam no Projeto EDUCONRÁDIO.
--- Teatro, promovendo boas relações humanas, descobertas de talentos.
--- Palestras.
---O uso dos computadores que desperta o interesse e motiva os alunos às novas aprendizagens
8.7- Metodologias de Ensino.
Nossa metodologia obedece a uma diretriz, onde o trabalho docente parte da seleção e organização de métodos e procedimentos didáticos em função das características de cada disciplina, das peculiaridades dos alunos e do trabalho criativo do professor.
Temos uma Diretora, Vice Diretora, Secretária e uma coordenação pedagógica que procura trabalhar com uma metodologia ativa.
O nosso Corpo Docente é formado por professores todos graduados em áreas específicas, e a maioria com pós-graduação e outros cursando, procurando sempre atualização através da educação continuada e cursos a distância.
Como já foi dito anteriormente, em nosso quadro de professores, temos uma minoria sem formação adequada e nós aproveitamos o momento em que a nova LDB exige um nível superior para a Educação Básica e solicitamos mais oportunidades, para que esta formação aconteça.
8.8 – Ações e Projetos da Escola
Procurando oferecer um serviço educacional de qualidade, com atendimento para a diversidade formando cidadãos críticos capazes de agir na transformação da sociedade e para os desafios da vida moderna, proporcionando a toda clientela a possibilidade de cooperarem num ambiente de interesse, criatividade e respeito pelo próximo, por isso desenvolveremos os seguintes Projetos nesta Unidade Escolar:
- Artes -Fanfarra;
- Do Desporto Educacional; - Educonrádio
- Educação Ambiental; - Horta Escolar e Viva o Verde
- Projeto Saúde e Prevenção;
- Do Espaço e Cidadania – Escola Aberta
8.9-Sistema de Avaliação.
A avaliação escolar enquanto um dos momentos do processo de ensino precisa ser pensado e repensado constantemente, tanto por parte daqueles que sofrem as conseqüências de seu processo, como por parte daqueles que o executam. Por essa razão estamos sempre procurando novas formas de avaliar o desempenho de nossos alunos.
A avaliação diagnostica do nível do alunado, não ocorre no inicio do ano letivo, mas à medida que a função formativa vai se concretizando através do acompanhamento do aluno, este é avaliado qualitativamente e tentamos superar o caráter seletivo e discriminador da avaliação somativa.
Os objetivos de ensino são importantes, na medida em que orientam o aluno no que dele se espera e o professor no que deverá ensinar.
Se o aluno tem conhecimento do que se espera dele, saberá estudar mais facilmente e poderá até verificar inconsistências entre o que foi ensinado e o que foi avaliado.
É importante que a forma de avaliação seja escolhida de acordo com os objetivos que se deseja atingir. É, também, fundamental que se ofereça ao aluno oportunidades diversas de mostrar seu desempenho, evidentemente evitando fazer do processo de ensino um mecanismo de só aplicar instrumento de avaliação, sendo esta um resultado para reflexão e ação, realimentando os pontos estanques. Mas infelizmente isto não ocorre na sua totalidade, pois sabemos que o que prevalece no final do ano, para que o aluno seja ou não aprovado é justamente o quantitativo.
Nossa avaliação somativa se processa através de testes escritos e orais, trabalhos de pesquisa e relatórios.
A Formativa acontece ao longo do ano através da observação diária do desempenho do aluno. Apesar de enfrentarmos muitas dificuldades, procuramos supera-las através da recuperação paralela, todavia não dispomos de meios para a concretização do nosso intento, pois falta colaboração dos pais em relação à freqüência dos alunos em outro horário. Outro aspecto que também influencia negativamente é a não disponibilidade do professor em conciliar o horário do aluno com o seu.
Este ano de 2008, além da recuperação contínua e cumulativa (feitos no dia-a-dia de sala de aula) faremos uma avaliação paralela e cumulativa no final de cada bimestre e acompanhamentos através de ficha de avaliação do aluno.
8.10– Recuperação Paralela
A recuperação paralela acontece para o aluno com dificuldades de um determinado conteúdo, para o qual é feito um acompanhamento pedagógico paralelo, constante e contínuo, visando o seu sucesso escolar. O objetivo deste trabalho é sanar as dificuldades apresentadas no momento e não postergar para o futuro ou para o final do processo as defasagens acadêmicas do aluno.
Apesar desses entraves procuramos realizar este trabalho resgatando a aprendizagem não adquirida.
Este ano de 2009, teremos recuperação paralela de conteúdo em termos de acompanhamento pedagógico, paralelo, constante e contínuo, visando a aprendizagem qualitativa.
Esta recuperação consta de horário de aula próprio no contra-turno, também foram implementadas várias ações que constam no projeto de recuperação paralela, tais como:
1). Agendar horários das aulas de recuperação paralela;
2). Escolher um ambiente adequado;
3). Rever o conteúdo trabalhado em sala de aula
4). Criação de esquemas, resumos, e de cartazes dos conteúdos
5). Comunicar aos pais;
6). Organizar um mural para fixar datas e horários da recuperação;
7). Realizar Conselho de Classe extraordinário;
8). Reunir-se com os professores das disciplinas críticas;
9). Utilizar os recursos disponíveis na escola (biblioteca, LIE, Laboratório de ciências);
10). Desenvolver um Projeto de Leitura na disciplina de Língua Portuguesa nas séries iniciais.
Nosso objetivo com estas ações é rever os conteúdos, mas principalmente ensinar a estudar, aproximar aluno-professor-estudos;
Fazer com que os alunos se sintam sujeitos participantes da sala de aula, que ajudem a construir conceitos e não sejam apenas receptores passivos;
Os conteúdos deverão ser apresentados de forma lúdica, prazerosa e participativa, prevalecendo o qualitativo sobre o quantitativo.
8.11 – Recuperação Contínua
A recuperação contínua ocorre em sala de aula e no final do bimestre o professor com base no seu plano de aula ou o trabalho no bimestre, observará o desenvolvimento global de cada aluno. Deverá ficar atento para identificar e registrar as dificuldades apresentadas pelos alunos, no dia a dia de sua sala de aula. Diagnosticadas as dificuldades, o professor deverá junto ao coordenador pedagógico, reprogramar o seu trabalho para superar as dificuldades de aprendizagem.
8.12 – Programa de Estudo da Progressão Parcial
A Progressão Parcial oferece novas oportunidades de aprendizagens, possibilitando ao aluno avançar em estudos já cursados com aproveitamento e simultaneamente, reapropriar-se dos conteúdos curriculares em defasagem, por meio de procedimentos administrativos e pedagógicos em regime de dependência.
O aluno tem um acompanhamento especial do seu desempenho global compreendido não só pela identificação e reconhecimento das dificuldades de aprendizagem, mas também, pelo aproveitamento dos estudos concluídos com êxito, mediante a valorização do seu crescimento e envolvimento no processo de aprendizagem, levando em consideração também às habilidades e competências desenvolvidas no decorrer do período letivo em consonância com o art. 4º da Resolução do CEE nº 194/05.
O programa de estudos da progressão parcial é desenvolvido obrigatoriamente no ano letivo imediato da ocorrência da progressão parcial em horário alternativo e concomitante com o ano para o qual o aluno foi promovido considerando: no início do ano letivo a elaboração de um planejamento dos conteúdos, da operacionalização e do desempenho do aluno nas atividades propostas. ´
É permitido o programa de estudos para o aluno que não atingir a promoção em duas disciplinas do ano em curso.
O programa de estudos pode ser concluído em qualquer período do ano letivo, de acordo com avaliação e decisões do Conselho de Classe.
Nessa concepção de Educação é de fundamental importância que utilize de uma prática pedagógica coerente, visando garantir uma avaliação contínua, cumulativa e global de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem com vistas a garantir o alcance dos objetivos propostos.
9 - O TEMPO ESCOLAR
9.1 - O Calendário Escolar.
O Calendário Escolar para o ano de 2009 conta com 200 dias letivos. No caso de haver necessidade de mudança, esta será comunicada a SRE através de Ofício e caso seja, aprovada é posta em prática.
9.1.1 - Promoções da Escola – Atividades Culturais.
Nosso Colégio na semana de planejamento já seleciona as datas comemorativas, que são distribuídas nos grupos de professores que irão trabalhar juntamente com os alunos de suas turmas. Estas comemorações acontecem no decorrer do horário normal de aula e é apresentada para os alunos da escola e extra-escolar, através de dramatização, jogral, mural, painéis, danças, concursos de poesias e redações de acordo com a data e a disciplina que mais se adapte a mesma.
Ressaltamos que os ensaios, quando necessários, são feitos em horários contrários aos de aula dos alunos integrantes do evento.
--- Datas a serem comemoradas no ano de 2009.
Dia Internacional da Mulher;
Dia Nacional da Poesia;
Dia do Circo;
Dia da escola;
Dia Mundial do Teatro;
Dia Mundial da Saúde;
Páscoa;
Dia Nacional do Livro Infantil;
Dia do Índio;
Tiradentes;
Dia do Trabalho;
Dia das Mães;
Abolição da Escravatura;
Bandeira da Paz;
Feira de Ciências;
Mostra Tecnológica;
Noite Cultural;
Festa Junina;
Dia do Estudante;
Dia dos Pais;
Dia do Folclore;
Dia do Excepcional;
Proclamação da Independência;
Dia da Árvore;
Dia da Criança;
Dia do Professor;
Dia do Funcionário Público;
Dia Nacional da Consciência Negra;
Natal;
Dia Mundial de Luta Contra a AIDS.
No dia Mundial do Meio Ambiente é feita uma programação especial onde é envolvida toda a comunidade escolar e extra-escolar numa grande passeata ecológica pela cidade.
O Esporte também é muito incentivado nesta Unidade Escolar. É realizado todos os anos, Jogos interclasses e participação nos jogos intercolegiais.
Nosso objetivo com essa prática, não é descobrir atletas e sim integrar corpo e mente num único organismo.
Além das datas já citadas, comemora-se também a semana de boas vindas, semana da comunidade e a semana da alimentação, que são programas enviados pela merenda escolar e adaptados à nossa realidade.
1- Horário Escolar.
O Colégio Estadual “Américo Gonçalves Faleiro” cumpre as normas da Secretaria de Educação quanto ao horário escolar, assim disposto:
Turno matutino – perfaz 5:15 h, Turno Vespertino – 4:25 h, e o noturno 4:15 h de atividades no estabelecimento de Ensino, sendo que os alunos e professores têm 15 minutos de intervalo para lanche e descanso.
10 -O PROCESSO DE DECISÃO
10.1 No Aspecto Administrativo
O gestor, entendido como um líder e coordenador das atividades da escola é um importante mediado do projeto pedagógico e das demais ações e atividades da escola. Os sistemas de ensino, de maneira geral, atribuem ao diretor escolar um conjunto de responsabilidades administrativas e pedagógicas. Dentre as duas atribuições e funções mais comuns, destacam-se:
Ser um mediador entre o sistema de ensino e a unidade escolar e entre esta e a comunidade local.
Manter-se atualizado com as políticas e diretrizes educacional em nível nacional, estadual e municipal, socializando-as na escola.
Zelar pela organização administrativa e educacional definida no projeto pedagógico da escola.
Manter organizados e atualizados o registro da escola de maneira sistemática
Preparar e propor orçamentos, incluindo previsão de custos e despesas.
Trabalhar a proposta do sistema de ensino cooperativamente com as comunidades escolar e local.
Exercer a liderança, encorajando, persuadindo e motivando tanto os profissionais da educação quanto os demais membros das comunidades escolar e local;
Negociar, em situações de conflito, visando ao sucesso escolar dos alunos;
Conviver bem com a pluralidade cultural, ajudando a dissipar preconceitos;
Avaliar seu próprio conhecimento, suas capacidades e habilidades, bem como os daqueles que estão sob sua liderança;
Acompanhar e avaliar o desempenho de sua escola e informar ao sistema de ensino o quadro de vagas, transferência e aprovação;
Zelar pela segurança de alunos, professores, funcionários e o patrimônio material e imaterial da escola;
Desenvolver e manter um clima organizacional democrático e participativo na escola;
A escola só tem vida pela presença de alunos, professores, funcionários, pais, equipe administrativa. Sem essas pessoas, ela é apenas um prédio como outro qualquer. Portanto, a razão de ser da escola é o atendimento às necessidades desses segmentos, com destaque para os alunos – e o processo de sua formação – e suas famílias.
É de fundamental importância, para que a Escola funcione de maneira satisfatória, que o diretor haja de forma positiva e construtiva em relação aos funcionários, professores e alunos.
Além de exercer a liderança no ambiente escolar, o diretor deve incentivar novas lideranças, compartilhando compromissos e responsabilidades de forma criativa, visando à melhoria do processo e dos resultados educacionais. É importante que o gestor compreenda que o seu papel na escola deve ser de líder democrático na coordenação dos processos pedagógico e educativo. Portanto, cabe-lhe a função de mediar a implementação dos espaços necessários às ações e das decisões compartilhadas na escola. Compete ao gestor, como liderança na escola, coordenar as ações, integrá-las, promover a participação das comunidades local e escolar na consolidação de uma escola focada no sucesso e bem-estar do aluno e na realização dos sonhos, objetivos e metas coletivas
10.2 - No Aspecto Pedagógico
O serviço Pedagógico tem procurado planejar, orientar, coordenar, acompanhar, pesquisar, avaliar e solucionar problemas em todos os setores da escola. Têm proporcionado encontros, debates, reuniões e palestras com assuntos relevantes para a melhoria do trabalho escolar e extra-escolar, conscientizando e enfatizando o valor do trabalho coletivo e a necessidade de uma educação continuada, para melhoria do processo educativo.
Dentre as práticas pedagógicas realizadas com sucesso estão as seguintes:
--- Adoção de livros paradidáticos, enfatizando a interdisciplinaridade em todas as séries.
--- Encontros e oficinas, (uma vez por bimestre).
--- Incentivo a cultura regional (danças, teatros);
--- Trabalho de campo (dengue, purificação de água, visitas a Museus, teatros, Faculdade);
--- Encontros Pedagógicos intra-escolares (estudos, aprofundamentos e trocas de experiência).
A Coordenação Pedagógica participa de conferência, encontros regionais, seminários, cursos de atualização e aperfeiçoamento e faz os repasses para o campo docente, sempre procurando buscar a formação profissional.
Utiliza a TV Escola, LIE, EDUCONRÁDIO, Biblioteca e Laboratório de Ciências como um apoio às atividades escolares e amplia a videoteca do professor, através das gravações.
Ressaltamos ainda que o Coordenador Pedagógico tem sido um elo de ligação entre a comunidade escolar e extra-escolar. É responsável pelo acompanhamento dos professores nos planejamentos de aulas, de avaliações e de projetos escoalres.
10.3 - No Aspecto Financeiro
Todas as ações que envolvem gastos, são planejadas por toda equipe escolar e se encontram inseridas PME, sendo que 50% (cinqüenta) por cento são priorizadas pela comunidade escolar.
11 - Acompanhamento e Avaliação do Projeto
O projeto pedagógico concebido a partir da realidade escolar, implica em ação articulada de todos os envolvidos, nunca prontos e acabada, mas construído continuamente, sujeito a mudanças que busquem uma nova forma de organização do trabalho pedagógico, que reduz os efeitos da divisão do trabalho e da fragmentação do controle hierárquico.
“Portanto, seu acompanhamento e avaliação é tarefa de todos os envolvidos na tarefa de educar e contribuir para o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (art. 2º Lei 9.394/96). Cabendo aos docentes, à equipe técnica, coordenador pedagógico, diretora, vice-diretora e aos funcionários elaborar e cumprir o seu plano de trabalho. É por esse caminho que vamos construindo o planejamento participativo, acompanhado e avaliando as ações educativas da escola.
CONCLUSÃO.
Sabemos que o Projeto Político Pedagógico é um processo, que não cabe a nós dá-lo como concluído e sim abrir perspectivas de continuidade e melhoria em nossas ações, pois, cada sujeito possui uma leitura, uma perspectiva de como é uma escola e de como deveria ser. Perspectiva esta que deve ser exposta, discutida e negociada de modo a fortalecerem os planos de ação e o próprio projeto pedagógico.
Este Projeto não vai curar todos os nossos males, mas vai nos ajudar a enfrentar as questões do dia-a-dia da Educação, com propostas alicerçadas em nossa prática, numa práxis que seja intencionalmente política-pedagógica.
É realmente um grande desafio, um convite a toda a comunidade escolar e extra-escolar para juntos refletirmos sobre uma nova concepção que deve nortear todo o processo de ensino-aprendizagem.
Como diz BARCELOS (1992), “não existe, na construção do projeto político-pedagógico da escola, um ponto ótimo (final) senão pontos de partida sempre renovados, ritualizados e ampliados em sintonia com o mundo vivido numa incessante busca de significados novos para viver”.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
1.ANDE, nº 6,1982 – Tendências Pedagógicas na Prática Escolar.
2.BVSSMANN. Antônia Carvalho, O Projeto Político-Pedagógico e a Gestão da Escola.”Texto”.
3.DOURADO, Luiz Fernandes, Progestão: Como promover, articular e envolver a ação das pessoas no Processo de Gestão Escolar, Módulo II/Luiz Fernandes Dourado, Marisa Ribeiro Teixeira Duarte; Coordenação Geral; Maria Aglee de Medeiros Machado.-- Brasília: CONSED – Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2001
4.FALKEMBACH. Elza Maria Fonseca – Planejamento Participativo: uma maneira de pensa-lo e encaminha-lo com Base na Escola. (texto).
5.HOFFMAN, Jussara – Avaliação Mediadora: Uma prática em construção da pré-escola à Universidade, Porto Alegre, 1993
6.KERNANDEZ. Inove Reis Calvo – Planejamento Compromisso com a ação.(texto).
7.LOPES – Antônio Osina – Planejamento do Ensino numa Perspectiva Crítica da Educação – (textos).
8.LUCKESI. Cipriano C – Filosofia da Educação – Editora Cortez – 1994 São Paulo – 8º Ed.
9.PRAIS, Maria de Lourdes Melo. Administração Colegiada na Escola Pública / Maria de Lourdes Melo Prais – 3º edição – Campinas SP: Papirus, 1994.
10.QUIMARÃES, Valter Soares – O Coordenador e a Construção do Projeto Político Pedagógico da Escola. (texto).
11.RODRIGUES, Nelson – Da inestificação da Escola à Escola necessária /... São Paulo: Cortez, 1989 (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo V.24).
12.RODRIGUES. Nedson – Por uma Nova Escola: o transitório e o permanente na educação, 8ª ed - São Paulo: Cortez: autores Associados, 1992.
13.Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394 de 20 de Dezembro de 1996.
14.Modulo III – Progestão – Como promover a Construção Coletiva do projeto pedagógico da Escola.
15.VEIGA, Ilma Passos Alencastro e outros – Escola: Espaço do Projeto Político – Pedagógico – 5ª Edição.