É fato, não dá mais para ficarmos alheios, tecnologia é realidade do século XXI. O mundo está conectado 24 horas . Tablet, emails, celular, rede social, temos que ficar ligados. Daqui para frente o profissional da educação que resistir a essa realidade estará longe de atingir o objetivo de ser mediador de conhecimento. Nosso aluno vem para a escola com uma bagagem de conhecimento cibernético muito significativo. Sendo assim, fazer um planejamento de aula que atinja o interesse do aluno sem que esse passe e tenha o uso das TICs, fica difícil.
Diante dessa realidade tecnológica nossas crianças estão a frente. Elas tem acesso e gostam muito dessa realidade, internet, elas interagem com o mundo com grande abertura para o novo. Quando chegam a escola se deparam com planejamento tradicional. Precisamos mergulhar de cabeça e nos apaixonar pela maravilha de instrumento e recurso tecnológico que nos trouxe o século XXI. É só ir em frente...
Quando lemos a entrevista de Pedro Demo onde diz que cultura popular agora é mp3, dvd, televisão, internet, e que essa é a linguagem que as crianças querem e precisam, que não exclui texto e que a vida real não é arrumadinha, nosso texto que é assim. Nós ficamos quadrados até por causa desses textos que a gente faz. A gente quer pensar tudo seqüencial, mas a criança não é seqüencial. Ela faz sete, oito tarefas ao mesmo tempo – mexe na internet, escuta telefone, escuta música, manda email, recebe email, responde - e ainda acham que na escola ela deve apenas escutar a aula. Elas têm uma cabeça diferente. O texto impresso vai continuar, é o texto ordenado. Mas vai entrar muito mais o texto da imagem, que não é hierárquico, não é centrado, é flexível, é maleável. Ele permite a criação conjunta de algo, inclusive existe um termo interessante para isso que é “re-mix” – todos os textos da internet são re-mix, partem de outros textos. Alguns são quase cópias, outros já são muito bons, como é um texto da wikipedia (que é um texto de cyclopedia do melhor nívelCo
Dialogando na escola:
Eu: vocês não acham que o diretor deveria pintar e apagar o desenho e a palavra caráter conta daquela parede?
Hélio: é, a pintura está desbotada.
Cozinheira: aquele a parece uma bunda.
Eu: parece a bunda de um cachorro, olha o rabo em cima.
Hélio: pior é o o... Kkkkk
Eu: e o t de cabeça prá baixo, então.
Logo, e o t e o junto… kkkkk
Cozinheira: vou sair daqui.
Eu e o Hélio: kkkkk kkkkk kkkkk, lágrimas e lágrimas kkkkk.