Sou Jovelina Rodrigues Veloso, tenho 30 (trinta) anos, nasci no dia 28/08/1980, em Nova Xavantina/MT, sou filha de Maria Rodrigues Veloso e José Rodrigues Batista, tenho dois irmãos, Joviano e Agripina, sou casada e tenho duas filhas lindas Giovanna e Gabriella, que são as razões de minha existência. Resido à Rua 21, número 341, no Bairro Operário em Água Boa – MT.
Quando não estou trabalhando, gosto de brincar com minhas filhas, de ir a uma praça onde tem um parquinho que elas adoram, de ver filmes infantis com elas, de acompanhá-las à sorveteria ou ficarmos deitadas na rede, simplesmente balançando. Nos meus momentos, geralmente leio alguma coisa, ou faço algum trabalho artesanal (costuro, bordo, pinto, faço crochê, dobradura, ouço músicas e, às vezes, vejo televisão).
Fui aluna da escola Estadual “9 de julho” e Escola Estadual de suplência Água Boa, neste município; das Escolas Estaduais Coronel Vanique e Ministro João Alberto, em Nova Xavantina, onde residi durante dois anos.
Dentre os sonhos realizados, que não são poucos, estão minha família (esposo e filhas), a casa própria em Barra do Garças, os cursos de Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Literatura, a Especialização em Didática e Metodologia nas Séries Iniciais pela UFMT, a Especialização em Gêneros Textuais na Escola – também pela UFMT, a aprovação no concurso do estado (2000), a aprovação neste concurso para admissão no cargo que ocupo atualmente e uma classificaçãozinha no concurso do estado para professor.
Na longa caminhada em prol do saber tive muitos dissabores os quais me lembro que existiram, mas que já não sou capaz de lembrar quais foram - elimino aquilo que não me faz bem - o que não acontece com os acontecimentos bons, como por exemplo, os anjos disfarçados de educadores, destes, alguns serão eternos: Vilma Inês (era como a Professora Maluquinha de Ziraldo), Diva Ivete (todas as vezes que eu desmaiava na escola, me dava lanche antes do recreio e me levava para casa de bicicleta), Mercedes Barbosa (não consigo por em um parêntese tudo O QUE foi para mim), Oneide Maria (me ensinou que o português não era só histórias, podia ser poesia), Ilita Dessoti (sempre disse que eu era ótima em tudo, e eu acreditei nisso), Odila Zampirolo (numa sala com mais de quarenta “filhinhos de papai”, sempre me tratou com igual gentileza e, ainda hoje me reconhece como aluna e colega de profissão), Rubens Tadei (me fez gostar de matemática aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, até hoje não consigo entender como fez isso), Shênia (que nunca me tratou como funcionária, mas como amiga), Maria Celeste (não me deixou desistir nos momentos difíceis que passei na graduação), Hilda Magalhães (descobri que os famosos podem estar entre nós e não ser indiferentes), Marly Augusta (me ensinou que a linguística está muito além de regras e pronúncias - está na solidariedade), Hidelberto (me fez implacável com relação aos meus direitos) e Adenil, Cristiane Gomes, Dinha e Elizangela (ainda estou procurando a palavra certa para definí-los - acho que ainda não a inventaram, assim, vou usar simplesmente ANJOS).
Profissionalmente, já fui orientadora de Língua Portuguesa no Método Kumon (2001-2006), monitora no Projeto Aplauso (2006), Auxiliar Técnica Administrativa (concursada) na Escola Estadual de Suplência Água Boa (2000), abdiquei do cargo em razão de não haver vagas em Barra do Garças onde estava cursando faculdade, educadora em algumas instituições deste município e de Barra do Garças onde residi durante oito anos.
Atualmente, assumi o cargo de Professora da Educação Básica pela Prefeitura Municipal de Água Boa - estou em estágio probatório - locada na Escola Bela Vista na comunidade do Projeto de Assentamento Santa Maria, ministro aulas de Língua Portuguesa, Arte, Inglês, Informática e Educação Alimentar.
Na minha família, faço parte do minúsculo grupo de pessoas que levaram o conhecimento a sério, há alguns membros que, como eu, concluíram o Ensino Médio, cursaram uma faculdade e hoje, estão no mercado de trabalho na função para a qual se formaram.
A minha vida nunca foi muito fácil, tive que trabalhar desde os nove anos de idade. Talvez por sempre ouvir que “o estudo é tudo”, fiz dele a minha vida e, graças a Deus meus pais estavam certos.