O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Maria Elisabete Martins

O coordenador pedagógico tem uma função de grande importância no espaço escolar, principalmente no que se refere ao pedagógico. Contudo se faz necessário um entendimento maior acerca de suas atribuições, que por falta de conhecimento sobre tais compromissos ou por imposição do próprio sistema ocorre o desvio dessas atribuições.

                  Para o sucesso do trabalho pedagógico de uma instituição escolar é imprescindível que haja na escola um coordenador pedagógico que prime por um trabalho de qualidade e que esse profissional tenha um olhar voltado para o trabalho em equipe, defendendo a bandeira da formação continuada, fator relevante para o bom desempenho do professor em sala de aula, Citamos quatro dimensões apontadas por Piletti (1998, p. 125 apud LIMA; SANTOS, 2007, p. 3) , no que se alude as atribuições deste profissional:

·         acompanhar o professor em suas atividades de planejamento, docência e avaliação;

·         fornecer subsídios que permitam aos professores atualizarem se e aperfeiçoarem-se constantemente em relação ao exercício profissional;

·         promover reuniões, discussões e debates com a população escolar e a comunidade no sentido de melhorar sempre mais o processo educativo;

·         estimular os professores a desenvolverem com entusiasmo suas atividades, procurando auxiliá-los na prevenção e na solução dos problemas que aparecem.

Entretanto não se limita a isso, é necessário que o coordenador seja o grande articulador entre escola e comunidade, desta forma garantindo a participação de todos na elaboração do Projeto Político Pedagógico.

Ocorrendo desta forma o trabalho deslancha e garante o sucesso da sala de aula, refletindo na aprendizagem de nossos alunos, no entanto sabemos que não se dá desta forma o desenvolvimento do seu trabalho. A função do coordenador se perdeu ao longo da história, ele é tido como um funcionário polivalente, aquele que acalma os ânimos e apazigua as desavenças no âmbito escolar, assume a sala de aula na falta repentina do professor, discute e encaminha a preparação das festividades. Desta forma deixa a desejar seu trabalho junto ao corpo docente, comprometendo o planejamento que fica a mercê dos professores, que na maioria das vezes se sentem sozinhos para desempenhar seu trabalho em sala, o que resulta na maioria das vezes numa avaliação errônea que acaba por não cumprir o processo avaliativo. Conforme Piletti (1998, p. 125 apud LIMA; SANTOS, 2007, p. 8)

Se entendermos que identidade é um processo de construção, então propõe-se que sejam criados tempos de convivência, da coordenação pedagógica com os professores, e nestes sejam possibilitadas/facilitadas, as alternativas de formação continuada de todos os educadores envolvidos nesta construção, pois o aprender junto com, requer o amadurecimento das pessoas e condições que as circunvizinham.

Pensar uma performance neste porte não é tarefa fácil, porém também não é impraticável, para tanto é preciso buscar a participação efetiva da gestão para que o trabalho do coordenador não aconteça no vazio, é preciso fazer das palavras de Libâneo (1996, p.200, apud LIMA; SANTOS, 2007, p. 9 ). “Uma gestão participativa também é a gestão da participação”,desta forma é necessário o envolvimento de todos os atores para que haja um respaldo significatico e efetivo no trabalho do coordenador pedagógico, almejando que o resultado reflita diretamento no trabalho do professor e consequentemente na aprendizagem dos alunos.

REFERÊNCIAS;

www.ufgd.edu.br/.../o-coordenador-pedagogico-na-educacao-basica-desafios e perspectivas. Acesso em: 01/08/2011