SIDEP – Sistema de Depreciação

SIDEP

Sistema de Depreciação

Plano de Projeto

Alunos:

Diovane Monteiro

        Helena Penha

        Kathlen Maduro

        Renan Reis

Professor:

        Rogério P.C. Nascimento


Conteúdo

1.0 Introdução        3

1.1 Escopo do Projeto        3

1.2 Funções principais do produto de software        3

1.2.1 Requisitos Não Atendidos (Fora do Escopo)        3

1.3 Requisitos comportamentais ou de desempenho        4

1.4 Gestão e Restrições Técnicas        4

2.0 ESTIMATIVAS DO PROJETO        4

2.1 Técnicas de estimação e resultados        4

2.1.1 Técnica de estimação        5

2.2 Resultados        5

2.3 Recursos do projeto        5

3.0 ANÁLISE E GESTÃO DE RISCOS        5

3.1 Riscos do projeto        5

3.2 Tabela de riscos        5

3.3 Redução e Gestão do Risco        6

4.0 PLANEJAMENTO TEMPORAL        6

4.1 Conjunto de Tarefas do Projecto        7

4.2 Diagrama de Gantt        7

5.0 ORGANIZAÇÃO DO PESSOAL        7

5.1 Estrutura da equipe        7

5.2 Mecanismos de comunicação        8

5.3 Uso do Edu-blog como ferramenta de apoio        8

6.0 PRECAUÇÕES TOMADAS PARA ASSEGURAR E CONTROLAR A        9

QUALIDADE DO PRODUTO DE SW        9


1.0 Introdução

A perspectiva do produto de software SIDEP - Sistema de Depreciação é gerenciar numa visão contábil, de maneira simples e eficaz, o patrimônio contábil da instituição.

As principais funcionalidades que o sistema deverá atender são: Gerenciamento de Usuário, Depreciação de Bens, Geração de Relatórios e Sincronização dos bens com o SIE(Sistema de Informações para o Ensino).

1.1 Âmbito do Projeto

Este projeto visa desenvolver um sistema web que tem como objetivo realizar a depreciação dos bens patrimoniais de uma organização. A depreciação é um fenômeno contábil que expressa a perda do valor que os ativos imobilizados utilizados na empresa sofrem no tempo. Entende-se por ativos imobilizados os ativos de natureza permanente e que se destinam as operações de negócio, como máquinas, veículos, móveis, imóveis e instalações. Conceitualmente,  a depreciação consiste como sendo a diminuição do valor dos bens que integram o ativo permanente, em decorrência do desgaste, perda de utilidade, ação da natureza ou obsolescência normal.

        Bens que podem ser depreciados:

  1. Os bens imóveis utilizados como estabelecimento da administração.
  2. Os bens móveis utilizados nas atividades operacionais, instalados em estabelecimento da empresa.
  3. Os veículos do tipo caminhão, caminhonete de cabine simples ou utilitários utilizados no transporte de mercadorias e produtos adquiridos para revenda.
  4. Os veículos utlizados no transporte coletivo dos empregados.
  5. Projetos florestais destinados a exploração dos respectivos frutos.

Bens que não podem ser depreciados:

  1. Terrenos, exceto os melhoramentos.
  2. Prédios construções que não produzam rendimentos ou que sejam destinados a revenda.
  3. Bens que normalmente aumentam o valor com o tempo, como obras de arte e antiguidades.
  4. Bens que sejam registradas quotas de exaustão(Em termos contábeis, exaustão se relaciona com a perda dos bens ou direitos do ativo, ao longo do tempo, decorrentes de exploração, extração ou aproveitamento) como florestas destinadas ao corte e jazidas minerais.

Os bens móveis, imóveis e semoventes estão sujeitos a depreciação conforme a expectativa de vida útil de cada bem. A taxa de depreciação e os prazos de vida útil de cada bem foram fixadas nas Instruções Normativas SRF nºs. 162/98 e 130/99.  

            Bens

Prazo de vida útil(anos)

Taxa anual de depreciação

Edifícios

25

4%

Instalações

10

10%

Móveis e utensílios

10

10%

Veículos

5

20%

Tabela 1 - Taxas de depreciação

        A perspectiva do produto de software SIDEP - Sistema de Depreciação é gerenciar numa visão contábil, de maneira simples e eficaz o patrimônio contábil da instituição.

O  SIDEP tem como meta principal realizar a depreciação dos ativos imobilizados da organização, mantendo um histórico das depreciações bem como prover o cálculo da depreciação de modo retroativo para corrigir os valores do patrimônio adquirido antes da implantação deste sistema.

1.2 Funções principais do produto de software

O software deve possuir as seguintes funcionalidades:

O Sistema deve permitir a associação dos perfis do Sistema SIE(Sistema de informações para o ensino) às funcionalidades do SIDEP.

O Sistema deve permitir a depreciação dos bens mensalmente por item ou por conta.

O Sistema deve manter o histórico das depreciações.

O Sistema deve permitir a reavaliação dos bens, bem como manter o histórico das avaliações.

O Sistema dever permitir o cálculo da depreciação de modo retroativo.

O Sistema deve manter os percentuais de depreciação para cada conta.

O Sistema deve permitir o cancelamento das depreciações e possibilitar o recálculo das mesmas.

O Sistema dever permitir a realização do inventário dos bens.

O Sistema deve manter sincronizadas as informações dos bens e contas com o SIE (Sistema de Informações de Ensino) do Governo Federal.

O Sistema deve gerar relatórios que auxiliem na contabilização do patrimônio da instituição.

O Sistema deve permitir a emissão de relatórios de todos os bens totalmente depreciados.

O Sistema deve permitir a emissão de relatórios dos bens depreciados e não baixados.

O Sistema deve permitir a emissão de relatórios dos bens depreciados parcialmente.

Tabela 2 - Principais funcionalidades

1.2.1 Requisitos Não Atendidos (Fora do Escopo)

        O sistema não fará o gerenciamento patrimonial da instituição. Por exemplo: tombamentos, transferências entre outros. Pois o mesmo já é realizado através do sistema SIE e não alterará a base de dados do mesmo.

1.3 Requisitos comportamentais ou de desempenho

Segurança

O software deve manter todas as senhas armazenadas criptografadas.

Robustez

Todas as falhas do software devem ser gravadas em um histórico com informações de: número único de identificação do erro, módulo, funcionalidade, data/hora, usuário e descrição do erro.

Confiabilidade

O sistema deve prover um sistema de segurança quanto a perda de dados, ou seja gerar backups automaticamente.

Tecnológicos

O software deve ser compatível com os browsers IE (versão 5.0 ou superior) e Firefox (1.0 ou superior).

Recuperabilidade

O sistema deve ser capaz  de voltar ao nível de desempenho anterior a falhas ou comportamentos imprevisto de usuários, e recuperar os  dados afetados, caso existam.

Tabela 3 - Requisitos Comportamentais

1.4 Gestão e Restrições Técnicas

O produto deve ser implementado como uma aplicação web e portável a várias plataformas.

O produto deve ser implementado na linguagem de programação Groovy, no Framework Grails

O produto deve utilizar Banco de Dados ORACLE.

O produto deve estar implantado no prazo limite de 25/11/2011

O sistema não fará o gerenciamento patrimonial da instituição, como por exemplo: tombamentos, transferências, baixas entre outros. Este controle já é feito atualmente por outro sistema.

Tabela 4 - Restrições Técnicas

2.0 ESTIMATIVAS DO PROJETO

As estimativas do projeto são importantes pois proporcionarão ao gestor uma maior percepção da duração que o projeto terá, ou seja, o tempo total do projeto. Na estimativa serão efetuados os cálculos necessários para determinar o tempo de cada fase do projeto, planejamento, requisitos, análise, projeto, implementação e testes.

2.1 Técnicas de estimativa e resultados

Nesta seção será apresentado o cálculo para estimativa da duração total do projeto em dias. Para encontrar esse tempo é necessário aplicar uma técnica de estimativa e neste caso iremos utilizar a métrica adotada pela Lacertae Software, Lorenz & Kidd.

2.1.1 Técnica de estimativa

Para este projeto utilizaremos a técnica de estimativa definida pela Lacertae Software, técnica essa que é a Lorenz & Kidd. Trata-se de uma métrica orientada a classes, a qual se destaca por ser simples e fácil de utilizar. A utilização da métrica de Lorenz & Kidd consiste em:

  1. Determinar a quantidade de classes chaves do projeto.
  2. Encontrar o número de classes de suporte, para isso temos que identificar o tipo de Interface do Produto e usar o multiplicador(conforme a tabela abaixo) correspondente para calcular o número de  classes de suporte.

                

Interface

Multiplicador

Não Gráfica

2

Baseada em textos

2,25

GUI

2,5

GUI Complexa

3

Tabela 5 - Relaçào entre tipo de interface e multiplicadores

  1. Multiplicar a quantidade de classes chave pelo multiplicador para obter uma estimativa do número de classes de suporte.
  2. Em seguida, calcula-se a quantidade total de classes, somando o nº de classes chave com o nº de classes de suporte.
  3. Multiplica-se a quantidade total de classes pelo número médio de unidades de trabalho (dias-pessoa) por classe. Escolher um número entre 15-20 dias-pessoa por classe.
  4. Determinar a quantidade do esforço estimada.
  5. Calcular o tempo previsto para elaboração do projeto.

2.2 Resultados

        Resultados obtidos pela aplicação da técnica de Lorenz & Kidd:

  1. O número de classes do projeto é 8.
  2. Nosso projeto utilizará interface GUI, dessa forma o fator multiplicador será 2,5. O número de classes de suporte = número de classes chave x multiplicador, dessa forma,8 x 2,5 = 20 classes de suporte.
  3. O total de classes do projeto será número de classes chave + número de classes de suporte = 8 + 20 = 28 classes.
  4. Escolhemos o número médio de unidades de trabalho(dias-pessoa) = 17 dias-pessoa.
  5. O cálculo do esforço estimado ficou da seguinte forma: 28 classes x 17 dias-pessoa = 476 dias de trabalho.
  6. Considerando 3 pessoas envolvidas no projeto e 22 dias úteis de trabalho por mês => 476/3 = 158,68 dias, aproximadamente 7,2 meses

2.3 Recursos do projeto

O Projeto contará com 4 pessoas exercendo diversos papéis no projeto. Não serão utilizados recursos de software.

3.0 ANÁLISE E GESTÃO DE RISCOS

3.1 Riscos do projeto

Nesta seção serão mostrados os riscos identificados que precisam ser monitorados durante o projeto.

3.2 Tabela de riscos

Tabela com os riscos identificados e classificados conforme sua probabilidade de ocorrência e impacto esperado.

Risco

Probabilidade

Impacto

Não ter estimativa de tamanho produto

10%

Marginal

Não ter o estimativa  tamanho do banco

15%

Marginal

Número de usuários ser maior que o estimado

20%

Desprezível

Requisitos mudarem

90%

Catastrófico

Prazo de entrega não ser cumprido

50%

Catastrófico

Falha na integração com os demais sistemas

50%

Catastrófico

A tecnologia ser muito nova e os membros não terem treinamento adequado

80%

Catastrófico

Há risco de um membro se ausentar antes do final do projeto

60%

Crítico

Membros trabalhando somente em parte do tempo

90%

Crítico

Tabela 6 - Riscos do Projeto

3.3 Redução e Gestão do Risco

        Foram selecionados os seguintes riscos de maior importância para as atividades de redução, supervisão e gestão de riscos:

  1. A tecnologia ser muito nova e os membros não terem treinamento.

        Probabilidade: 80%        Impacto: Catastrófico

        Descrição: Todos os integrantes não possuem experiência na tecnologia adotada pela Lacertae SW para desenvolver o projeto.

        Estratégia de redução: Promover plano de estudos introdutórios da tecnologia.

        Plano de Contigência: Investir em treinamento na tecnologia adotada e criar uma atividade no cronograma para estudos da tecnologia e ferramentas.

        Responsável: Diovane Monteiro (10/11/2011)

  1. Prazo de entrega não ser cumprido

        Probabilidade: 50%        Impacto: Catastrófico

        Descrição: Prazo estimado do projeto (7 meses) é maior que o prazo disponível para desenvolvimento do projeto (4 meses).

        Estratégia de redução: Realizar acompanhamento e controle do andamento do projeto com ajuda de ferramentas e priorizar atividades que sejam mais importantes para o atendimento dos requisitos do usuário.

        Plano de Contigência: No caso de o prazo disponível não ser suficiente, o software deverá ser entregue com as funcionalidades mais importantes como a depreciação de bens e inventário

Responsável: Diovane Monteiro (10/11/2011)        

  1. Resquisitos mudarem

        Probabilidade: 90%        Impacto: Catastrófico

        Descrição: Mudanças constantes no cálculo da depreciação e no escopo inicial do projeto podem atrasar o projeto devido ao replanejamento das atividades necessárias para adequar o projeto aos novos requisitos

Etratégia de redução: Realizar reuniões periódicas com o cliente para esclarecer requisitos e regras de negócio conforme o projeto é desenvolvido.

Plano de Contigência: Adequar e replanejar atividades para atender e acomodar as mudanças nos requisitos.

Responsável: Renan Reis (10/11/2011)

  1. Falha na integração com os demais sistemas        

Probabilidade: 50%        Impacto: Catastrófico

        Descrição: O sistema deverá interagir com a mesma base de dados utilizada pelo SIE. Isto poderá ocasionar falhas se o sistema não tratar estes dados de forma adequada.

Estratégia de redução: Realizar levantamento e análise da documentação disponível sobre o SIE e seu modelo de dados

Plano de Contigência: No caso de falhas ocorridas durante a execução do sistema, deverá ser utilizado um mecanismo de recuperação de falhas mantendo a integridade do banco de dados da aplicação.

Responsável: Renan Reis (10/11/2011)        

  1. Há risco de um membro se ausentar antes do final do projeto        

Probabilidade: 60%        Impacto: Crítico        

Descrição: Um dos integrantes está gestante e há o risco dela se ausentar durante a execuçaão do projeto.

Estratégia de redução: Distribuição das atividades do membro em questão para os demais da equipe e treinamento de possíveis substitos e sua função.

Plano de Contigência: No caso do afastamento deste membro da equipe, todas suas tarefas deverão ser redistribuidas e replanejadas.

Responsável: Kathlen Maduro (10/11/2011)

Status: Risco ocorreu de fato. Atividades do membro em questão foram redistribuídas para os demais da equipe.

  1. Membros trabalhando somente em parte do tempo        

Probabilidade: 90%        Impacto: Crítico        

Descrição: Os integrantes da equipe não tem disponibilidade de trabalhar em tempo integral na execução do projeto.

Estratégia de redução: Planejar atividades de forma que os integrantes possam completa-las no prazo estimado de acordo sua disponibilidade

Plano de Contigência: Incentivar o empenho da equipe em finais de semana, feriados e folgas.

Responsável: Kathlen Maduro (10/11/2011)        

4.0 PLANEJAMENTO TEMPORAL

4.1 Conjunto de Tarefas do Projeto

O projeto utiliza o processo OpenUp(Processo Unificado Aberto), uma metodologia livre de ferramentas e de baixo formalismo que pode ser estendido a uma variada gama de tipos de projetos e não apenas desenvolvimento de software. Foi criado a partir da parceria IBM-Eclipe  sendo uma versão simplificada do RUP, tem como fases: Concepção, Elaboração, Construção e Transição.

A ferramenta de gestão de cronograma foi utilizado o OpenProject:

4.2 Diagrama de Gantt

Figura 1 - Diagrama de Gantt

5.0 ORGANIZAÇÃO DO PESSOAL

     

5.1 Estrutura da equipe

A equipe inicialmente era formada por quatro membros, com a seguinte distribuição de papéis:

Nome

Papel

Diovane Monteiro

Arquiteto e Desenvolvedor

Helena Penha

Arquiteta e Testadora

Kathlen Maduro

Gerente de Projeto e Analista

Renan Reis

Analista e Desenvolvedor

Com a saída de um membro por licença maternidade, obtivemos a seguinte re-distribuição:

Nome

Papel

Diovane Monteiro

Arquiteto, Desenvolvedor e Testador.

Kathlen Maduro

Gerente de Projeto , Analista, Arquiteta e Testadora

Renan Reis

Analista, Desenvolvedor e Testador

Descrição das Responsabilidades:

5.2 Mecanismos de comunicação

A comunicação entre os integrantes da equipe será feita por meio de correio eletrônico, GTalk e/ou telefones celulares. O acompanhamento do projeto será feito semanalmente com reuniões presenciais ou a distância através de ferramentas de colaboração como Skype ou Google Docs e para registrar todas as dúvidas levantadas durante as reuniões e decisões de projeto utilizaremos o Google Groups como ferramenta de grupo de discussão.

5.3 Uso do Edu-blog como ferramenta de apoio

O Edu-blog foi utilizado como um repositório de conhecimento sobre o assunto de gerência de projetos auxiliando na elaboração do plano de projeto ao termos que utilizar o processo openUp e práticas do PMI.

6.0 PRECAUÇÕES TOMADAS PARA ASSEGURAR E CONTROLAR A QUALIDADE DO PRODUTO DE SW

Atividades de teste serão aplicadas ao final do desenvolvimento para assegurar que todas as funcionalidades do sistema são atendidas conforme foram especificadas.

Será feito acompanhamento contínuo do trabalho desenvolvido por todos os participantes do projeto.

Serão aplicadas revisões técnicas, análise e controle contínuo de riscos e as documentações do projeto e do produto serão geradas.

Plano de Projeto