MANUAL DE INTEGRAÇÃO

1 – BOAS-VINDAS

        Seja bem-vindo (a) ao Projeto Petecas! Desejamos que você tenha uma ótima acolhida junto à equipe e que rapidamente se sinta parte dela.

        Para simplificar o processo de compreensão do que é o Projeto, desenvolvemos esse manual de integração que explica a metodologia e andamento do projeto durante o ano.

        Sempre que surgir qualquer dúvida, fale conosco. Nosso objetivo aqui é lhe mostrar uma metodologia alternativa, que traz bons frutos e contribui com o desenvolvimento de nossos alunos.

2 - O QUE O PROJETO PETECAS ESPERA DE VOCÊ

• Comprometimento: procure seguir o cronograma e dê sugestões para o projeto, sempre visando o melhoramento das ações do mesmo;
• Dedicação: envolva-se nas atividades propostas e registre através de fotos e vídeos as atividades desenvolvidas;
• Curiosidade: aproveite o tempo para aprender, questionar, interagir, ter conhecimento de novos processos e metodologias e pergunte sobre tudo o que você não entender.
• Colaboração: trabalhe conosco para que possamos colocar em prática juntos o que não conseguimos fazer sozinhos.

3 - BREVE APRESENTAÇÃO

O Projeto Petecas é desenvolvido na Escola de Educação Básica Municipal Professor Curt Brandes, com os 9º Anos do Ensino Fundamental, desde o ano de 2007.

Nascido da preocupação em propiciar ao aluno a leitura e a produção de textos com qualidade, sem esquecer-se da oralidade e da utilização do Laboratório de Informática – que havia chegado fazia pouco tempo na escola. – surgiu com a ideia da produção de textos a partir da prática da pesquisa, utilizando-se a Tecnologia Educacional como instrumento.

Hoje o Projeto contempla atividades com alunos da Educação Infantil ao 9º ano, e a ideia é envolver cada vez mais turmas, unificando uma metodologia de trabalho aplicável a qualquer área de conhecimento.

A palavra que dá nome ao projeto é uma sigla, unindo as iniciais das seguintes palavras motivadoras: PEsquisa, TEcnologia, Conhecimento, Aprendizagem e Solidariedade – nossos pilares.

A ideia da “peteca” como brinquedo arremessado de um canto para outro vai ao encontro do projeto, que engloba diferentes disciplinas, compartilhando e contextualizando informações entre elas. As informações compartilhadas são transformadas em conhecimento e, por conseguinte, em aprendizagem.

O projeto Petecas consiste hoje em uma metodologia que envolve pesquisa, interação e desenvolvimento de habilidades, sendo trabalhada em diversas disciplinas a partir de um tema central, que nos anos de 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020 é SUSTENTABILIDADE.

4 - OBJETIVOS

GERAL: 
Construir e consolidar a Metodologia do Projeto Petecas. 

ESPECÍFICOS:

• Criar atividades que integrem as diferentes disciplinas, possibilitando que os alunos ressignifiquem conceitos a partir da transdisciplinaridade;
• Possibilitar que as informações se transformem em conhecimento compartilhado;
• Colaborar para o desenvolvimento do senso crítico a partir dos assuntos abordados no projeto;
• Analisar, em processo coletivo dos discentes e docentes, as avaliações referentes às atividades realizadas no Petecas, respeitando as diferentes habilidades;
• Valorizar o trabalho em equipe, equilibrando individualidade com cooperação;
• Avaliar continuamente o projeto;
• Incentivar e difundir a prática da pesquisa;

5 - ITENS DA METODOLOGIA

1. Aprendizagem Colaborativa 🡪 A expressão “aprendizado colaborativo” refere-se a um método de instrução/aprendizagem no qual os estudantes trabalham juntos, em pequenos grupos, em torno de um objetivo comum. Os alunos são responsáveis pelo aprendizado uns dos outros, de modo que o sucesso de um ajuda no sucesso dos outros (Gokhale, 1995). Segundo Koschmann (1996), este é um novo paradigma, construído sobre as bases do construtivismo (Piaget) e das teorias sócio-culturais (Vygotsky). Hiltz (1997) aponta que “conhecimento é visto como um produto social, e o processo educacional é facilitado pela interação social em um ambiente que propicia a colaboração dos colegas, a avaliação e a cooperação”. Revendo estudos em aprendizagem colaborativa, Johnson e Johnson (1993) verificaram que este método aumenta significativamente a auto-realização dos alunos, promove maior motivação intrínseca para aprender e encoraja o uso mais freqüente dos processos cognitivos. Gokhale (1995) constatou que o aprendizado colaborativo favorece também o desenvolvimento da capacidade crítica através de discussões, além da clarificação das próprias idéias e da avaliação de idéias originadas dos colegas. Acesse:

 http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/041-TC-B2.htm

2. Motivação 🡪 Durante o ciclo de um ano do projeto são desenvolvidas várias atividades diversificadas (construção de artigo, apresentações de seminários, construções e apresentações de maquetes e histórias em quadrinhos – HQs, atividades sociais). O bom andamento dessas atividades depende diretamente de uma motivação, que, a cada ano, varia. Pode ser um vídeo, uma palestra, uma dinâmica – cabe analisar o andamento do projeto como um todo para realizar a escolha motivacional de cada atividade. É importante que os alunos entendam o motivo e a importância de estudarem cada um dos temas, tanto geral quanto específicos e de cada uma das atividades propostas. No início do ano é realizado um Workshop Motivacional onde é apresentado o projeto para os alunos, ex-alunos contam a suas experiências durante a participação, pode ter vídeos ou palestras, tudo em formato de roda de conversa;

3. Pesquisa 🡪 A pesquisa para realização das atividades é feita no Laboratório de Informática, saídas de estudo, palestras, etc. Cada professor participante do projeto tem um horário reservado no Laboratório de Informática para acompanhar o desenvolvimento das pesquisas realizadas pelo grupo.

4. Ensaios 🡪 Absolutamente toda atividade que é atrelada ao projeto exige bastante ensaio, visto que cada aluno tem diferente ritmo de aprendizagem. Esses ensaios ocorrem durante todo o ano através de aulas de oratória, dinâmicas de teatro, utilizando diferentes ferramentas, pois as apresentações são variadas. O ensaio da apresentação no Prezi (seminário) utiliza microfone e Datashow, já o ensaio das HQs é feito em cadeirinhas, no chão, voltada ao público infantil;

5. Transposição Didática 🡪 Todo trabalho elaborado pelos alunos durante a construção do conhecimento gera um produto, que pode ser valorado/valorizado. Por exemplo: durante a pesquisa realizada na disciplina de Ciências os alunos constroem uma maquete que serve como instrumento para o aluno transformar as informações pesquisadas em um objeto de aprendizagem com o objetivo de consolidar conhecimento; durante a pesquisa realizada na disciplina de História os alunos constroem uma História em Quadrinhos (HQ) que serve como instrumento para o aluno transformar as informações pesquisadas em um objeto de aprendizagem com o objetivo de consolidar conhecimento. A reunião dos conhecimentos gerados durante as pesquisas se transforma em um artigo e/ou e-book;

6. Roda de Conversa 🡪 Após cada trabalho realizamos com os alunos uma roda de conversa, na qual procuramos elencar – junto dos alunos – os pontos positivos e negativos da atividade, as impressões dos alunos, sugestões, alterações. É sempre muito positivo: surgem sempre novas idéias, muito proveitosas para o projeto, que está em constante construção e evolução;

7. Avaliação Processual e Formativa 🡪 A avaliação do Projeto não ocorre somente depois das atividades, para tanto utilizamos rubricas. O uso de rubricas possui vários aspectos importantes; entre eles destacamos a orientação do aluno em termos do que é esperado na avaliação, isto é, a possibilidade de informar claramente aos alunos os critérios que serão considerados na avaliação. Outra vantagem é a possibilidade de se avaliar tanto o produto como o processo e poder, por meio da pontuação estabelecida, conferir um peso maior para os aspectos considerados mais relevantes. A cada mês o grupo de professores realiza reuniões para avaliar o andamento do projeto. Ao final de cada ano é realizada uma reunião de avaliação geral do projeto (uma entre os membros diretamente envolvidos e outra com os funcionários e professores em geral). A partir do que é elencado nessa reunião, temos fundamento para elaboração do cronograma do ano seguinte, construído na primeira reunião de planejamento do ano; (Texto: Utilização de Rubricas na Avaliação da Aprendizagem em Atividades Desenvolvidas a Distância)

8. Ambiente Virtual de Aprendizagem 🡪 Uma observação interessante é a utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle) em interação com o Editor de Textos online do Google, que facilita o trabalho dos alunos (e o nosso), além de não limitar o trabalho dos alunos ao ambiente escolar. Todos os alunos acessam o Ambiente Virtual de Aprendizagem através de usuário e senha de cada grupo, neste espaço editam de forma online seu artigo – de que local e forma quiserem (escola, casa, computador, celular, etc.). Um dos grandes benefícios desse tipo de utilização ocorre no acompanhamento da elaboração do artigo pelos professores, tendo como consequência que o professor acompanha o processo, e não apenas o resultado final.

9. Escrita Colaborativa 🡪 É uma situação didática que coloca alunos dialogando para construir um único texto, ao contrário da escrita individual, em que normalmente se escreve sozinho e em silêncio. (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-57942019000100133) Dentro do projeto ela ocorre dentro da sala de aula e também de forma virtual utilizando o Google Docs.

10. Sala de Aula Invertida 🡪 A sala de aula invertida é um conceito com base no ensino híbrido, que se caracteriza por juntar dois sistemas de ensino: o on-line e o off-line. No on-line, o aluno estuda sozinho, no tempo e no ritmo que desejar, em casa ou em qualquer outro lugar, no celular, tablet, computador ou com livros. Já no off-line, o estudante se junta ao grupo, interagindo com seus colegas e professores, numa aprendizagem coletiva e colaborativa. Para cada um dos subtemas serão disponibilizados vídeoaulas, podcasts, textos, games, slides, e-books ou qualquer outro material disponível para os alunos aprofundarem o estudo de seu tema. Texto retirado de: http://www.futura.org.br/trilhas/o-que-e-sala-de-aula-invertida Para mais informações acesse: Janelas de Inovação - Sala de aula invertida › http://www.futuraplay.org/video/sala-de-aula-invertida/400815/

11. Ação Social 🡪 Os projetos de ação social, são oportunidades para cultivar valores e atitudes e desenvolver certos gestos e ações, mesmo pequenos, que tornam o mundo mais humano, justo e solidário. Durante o ano, grupos de alunos voluntários realizam visitas a entidades do município como o Centro de Convivência Pommern Heim. Além de conviver com realidades diferentes, os alunos engajam-se na elaboração e nas apresentações teatrais, levando momentos de alegria e reflexão. Para mais informações sobre ações solidárias acesse: http://g1.globo.com/pernambuco/educacao/noticia/2014/10/professor-de-sociologia-explica-acoes-sociais-no-projeto-educacao.html

12. Cronograma 🡪 O cronograma é um instrumento de planejamento e monitoria semelhante a um diagrama, em que são definidas e detalhadas as atividades a serem executadas durante um período estimado do projeto, tanto por parte dos professores quanto dos alunos

13. Saídas de Estudo 🡪 Em entrevista ao site Educar para Crescer, a professora sênior da Faculdade de Educação e do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo, Nídia Nacib Pontuschka, afirma que as saídas permitem que a criança entre em contato com certas dimensões da realidade que não estão nos livros. “In loco, elas buscam significado para o que observam e o relacionam com fatos já estudados”, conclui a educadora. Acesse: http://www.marupiara.com.br/a-importancia-das-saidas-e-viagens-pedagogicas-e-educacionais/

14. Planejamento Estratégico 🡪 Dentro do projeto é conceituado como o aprendizado de um processo gerencial que possibilita ao aluno estabelecer o rumo a ser seguido pelo seu grupo dentro do projeto, é uma ferramenta de gestão que auxilia na tomada de decisão e na busca de resultados mais efetivos.

15. Auto-avaliação 🡪 A auto-avaliação é um instrumento concebido para possibilitar que os alunos analisem seu próprio desempenho, destacando pontos positivos e negativos, necessidades ou avanços, em busca do alcance de seus propósitos, os quais consistiriam, mais imediatamente, em uma aprendizagem significativa de determinado conhecimento, no domínio de determinadas competências e em sua conseqüente aprovação no processo (https://www.revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/download/1490/1135)

16. Perguntas e hipóteses 🡪 Uma vez determinado o tema, é necessário formular a pergunta (ou várias) de partida. É preciso problematizar o tema. Como? Parte-se de uma pergunta, a qual pode gerar outras. São as tais perguntas que serão respondidas (ou discutidas) ao longo da pesquisa. Barros e Junqueira afirmam que: “A formulação das hipóteses ajuda a encontrar um norte para a pesquisa (…). As hipóteses passam a ser a busca de uma resposta para a questão inicial”. http://www.midia.uff.br/metodologia/?p=169759

17. Transdisciplinaridade

18. Gameficação

19. Divulgação do trabalho (grupo de whats, blog, face e canal do youtube)

20. Aprender a conviver

21. Competência, habilidades e pontos mais importantes do universo

6 - TEMAS DE TRABALHO

GERAL: Sustentabilidade 

7 – ORGANIZAÇÃO DOS ANOS LETIVOS DENTRO DO PROJETO

7.1 – 6º Ano

7.1.1 – Tema: Horta

7.1.2 – Competências e Habilidades

7.1.3 – Itens da Metodologia

1. Motivação;

2. Pesquisa sobre as competências e habilidades conhecidas, utilização de tecnologia;

3. Roda de conversa;

4. Aprender a conviver;

5. Cronograma (conversar com Nando para sincronizar a agenda de atividades para as turmas);

6. Divulgação do projeto;

7. Avaliação Processual e Formativa;

8. Escrita Colaborativa;

9. Pesquisa;

10. Transposição didática;

11. Ensaio;

12. Auto-avaliação

13. Ação social.

7.1.4 – Sequência didática

• Motivação;
• Realização da pesquisa;
• Roda de conversa e cronograma;
• Apresentação do projeto no grupo de whats dos pais;
• Divisão do tema, divisão dos grupos, elaboração das perguntas, correção e elaboração das hipóteses;
• Roda de conversa, apresentação da rubrica da pesquisa e cronograma;
• Informar os pais no grupo do whats e divulgação do projeto;
• Digitação das perguntas, pesquisa, correção, sugestões do professor, reescrita da pesquisa, correção e impressão;
• Roda de conversa, devolutiva da rubrica da pesquisa, apresentação da rubrica da apresentação e cronograma;
• Informar os pais no grupo do whats e divulgação do projeto;
• Elaboração dos cartazes, ensaio e apresentação dos cartazes;

• Roda de conversa e devolutiva da rubrica da apresentação;
• Realização da oficina de culinária (reaproveitamento de alimentos não convencionais) convidando o quinto ano com a “passagem” do projeto para o próximo sexto ano;
• Lanche compartilhado e “passagem” do projeto para o próximo sexto ano com entrega do marcador de página;
• Roda de conversa com entrega dos certificados.

7.2 – 7º Ano

7.2.1 – Tema: Composteira

7.2.2 – Competências e Habilidades

7.2.3 – Itens da Metodologia

1. Motivação;

2. Pesquisa sobre as competências e habilidades conhecidas, utilização de tecnologia;

3. Roda de conversa;

4. Aprender a conviver;

5. Cronograma (conversar com Nando para sincronizar a agenda de atividades para as turmas);

6. Divulgação do projeto

7. Avaliação Processual e Formativa

8. Escrita Colaborativa

9. Pesquisa

10. Transposição didática

11. Ensaio

12. Auto-avaliação

7.2.4 – Sequência Didática

• Motivação;
• Realização da pesquisa;
• Roda de conversa e cronograma;
• Apresentação do projeto no grupo de whats dos pais;
• Divisão do tema, divisão dos grupos, elaboração das perguntas, correção e elaboração das hipóteses;
• Roda de conversa, apresentação da rubrica da pesquisa e cronograma;
• Informar os pais no grupo do whats e divulgação do projeto;
• Digitação das perguntas, pesquisa, correção, sugestões do professor, reescrita da pesquisa, correção e impressão;
• Roda de conversa, devolutiva da rubrica da pesquisa, apresentação da rubrica da apresentação e cronograma;
• Informar os pais no grupo do whats e divulgação do projeto;
• Atividades práticas na composteira;
• Elaboração dos cartazes, ensaio e apresentação dos cartazes;
• Roda de conversa e devolutiva da rubrica da apresentação.

7.3 – 8º Ano

7.3.1 – Tema: Epidemias

7.3.2 – Competências e Habilidades

7.3.3 – Itens da Metodologia

• Motivação (vídeo sobre epidemias ou alguma reportagem que tenha passado sobre o Coronavírus);
• Elaboração de perguntas e hipóteses;
• Roda de conversa;
• Rubrica;
• Autoavaliação;
• Cronograma;
• Pesquisa das respostas;
• Escrita colaborativa (trabalho escrito no Google Drive);
• Planejamento estratégico;
• Transposição didática (vídeo elaborado pelos alunos com explicações sobre a doença pesquisada;
• Auto-avaliação

7.3.4 – Assuntos abordados

• Subtemas: Corona Vírus, H1N1 (*como “coringa” caso falte algum tema), Febre Amarela, Hanseníase, Sífilis, HIV, Sarampo, Dengue, Meningite.
• Tópicos a serem abordados em cada subtema: classificação da doença (epidemia, pandemia ou endemia), transmissão, histórico da doença, características, sintomas, tratamento/profilaxia.

7.1.4 – Sequência didática

• Motivação (já está no driver);

•  Elaboração de perguntas e hipóteses (já está no driver);

7.4 – 9º Ano

7.4.1 – Competências e Habilidades

7.4.2 – Itens da Metodologia

• Aprendizagem Colaborativa
• Motivação
• Pesquisa
• Ensaios
• Transposição Didática
• Roda de Conversa
• Avaliação Processual e Formativa
• Auto-avaliação
• Ambiente Virtual de Aprendizagem
• Escrita Colaborativa
• Sala de Aula Invertida
• Cronograma
• Saídas de Estudo
• Planejamento Estratégico

7.4.3 – Assuntos abordados e tópicos essenciais a serem trabalhados:

• Animais em extinção no Brasil

Ciências:

• Conceito de extinção, verificar se há outras categorias segundo o IBAMA.
• Fatores associados com a extinção (exploração de “partes” do animal por caçadores ou colecionadores, o impacto das queimadas, poluições ambientais, extrativismo...). O comercio de animais silvestres
• O direito ambiental e a regulamentação da exploração dos animais (código de pesca, lei de proteção a fauna...)
• Impacto da extinção de animais (relações ecológicas, dispersão de sementes, polinização...)
• Relação (catálogo) dos principais animais em extinção e em que regiões mais ocorre.
• Como reduzir o numero de animais extintos? Quais ações podem ser adotadas?
• Importância na manutenção da biodiversidade.

História:

• Intervenções europeias de exploração econômica na interiorização (imigração alemã, italiana, etc.);
• Relação com o aumento populacional e a urbanização no decorrer do último século;
• Histórico da legislação ambiental de proteção em relação aos animais.

• Horta

• Tipos de hortas.
• Horta como base da agricultura familiar e a produção de alimento, quanto é produzido no Brasil. O que produz a agricultura patronal?
• Utilização de agrotóxicos para aumento da produção.
• Utilização do principio orgânico para a produção de alimento.
• Comparação da produção convencional e orgânica.

• Origem dos agrotóxicos, evolução e declínio do uso (malefícios e benefícios);
• Horta como negócio;
• Origem da ideia (conceito) da horta sem uso de agrotóxicos.

• Aquecimento global e mudanças climáticas

Ciências:

• Conceito. Efeito estufa x Aquecimento global
• Os gases de efeito estufa: como são produzidos.
• O impacto do aquecimento global no ambiente (nas plantas, nos animais, nos microrganismos,e também no ser humano).
• Medidas que podem ser adotadas para reduzir os impactos ambientais.

História:

• Historicizar a Primeira, Segunda, Terceira e Quarta Revolução Industrial;
• Relatar a evolução das percepções do processo de aquecimento, isto é, pesquisar a evolução histórica desde a primeira vez que se falou de aquecimento global;
• Identificar os primeiros grandes desastres ambientais relacionados ao aquecimento global.

• Mata Atlântica;

Ciências:

• Características gerais da Floresta Atlântica (clima, solo, temperatura, quantidade de chuvas). Localizar a cobertura da Floresta Atlântica no mapa do Brasil.
• Verificar se há exemplos de ecossistemas presentes.
• Citar a biodiversidade megadiversidade. Há um grande número de espécies diferentes (riqueza) e também um grande número de indivíduos por espécie (abundância) associados a fauna e flora;
• O desmatamento e seu impacto na ecologia e no desenvolvimento da população local. (comparar mapas de cobertura da Floresta Atlântica de 1500 e atualmente. Discutir a formação das cidades).
• Preservação e recuperação de áreas florestais. Pesquisar sobre mata ciliar e área de preservação permanente. (o que diz a legislação ?? como melhorar esse quadro?).

História:

• Relação entre povos indígenas e a Mata Atlântica;
• Intervenções europeias de exploração econômica no litoral brasileiro e na região Sul;
• Histórico da legislação ambiental de proteção em relação à Mata Atlântica.

• Métodos Construtivos Sustentáveis;

Ciências:

• Reaproveitamento de água, aquecimento de água, economia de energia, telhado verde.
• Utilização de materiais alternativos (isopor, tubo pasta dental).
• Reaproveitamento de materiais para construção de casas.

História:

• Origem da ideia (conceito) de sustentabilidade (década de 70);
• O que é construção sustentável (década de 90);
• Pesquisar arquitetos que se destacaram no uso de Métodos construtivos sustentáveis.

• Posse e Adoção Responsável de Animais – Pets;

Ciências:

• Conceito de bem estar animal e maus tratos.
• Mudança de paradigma sobre "uso dos animais" e cuidado.
• Crimes ambientais contra os animais.
• Relação abandono animal e adoção.
• Programas de castração e animais de rua.

História:

• Domesticação de animais;
• Forma como o ser humano se relaciona com os animais;
• Décadas de 1970 e 1980: Direitos dos animais.

• Resíduos Sólidos e Consumo Consciente.

Ciências:

• Conceito de resíduo sólido Diferença de resíduo e rejeito. Os diferentes tipos de resíduos (classificar quanto a natureza (orgânico e inorgânico) e quanto a destinação (recicláveis e não recicláveis)
• A separação e a coleta dos diferentes tipos de lixo (coleta seletiva)
• Pesquisa sobre como diminuir o consumo, que ações podemos realizar para impactar menos o meio ambiente. quais produtos são indispensaveis mas que podemos escolher os menos prejudiciais. pesquisar sobre os 5 Rs (repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar)
• Decomposição da matéria orgânica (o papel dos microrganismos)
• Disposição final e adequada do lixo (lixão a céu aberto, aterro, incineração, compostagem...)
• Impacto no meio ambiente e na saúde publica

História:

• Relação entre as Conferências mundiais sobre Meio Ambiente (Conferência de 1972, Eco 92, Agenda 21, etc) e o movimento de consumo consciente;
• Aumento do impacto ambiental ocasionado pelo consumo desenfreado a nível mundial pós Revolução Industrial.

• Tratamento de água e esgoto;

Ciências:

• Coleta e tratamento de água. Tipos de tratamento de água.
• Tratamento de esgoto: Quantidade de esgoto produzido. Impactos do esgoto no meio ambiente. Tratamentos de esgotos.
• Tratamento de água e esgoto em Pomerode. Problemas no abastecimento no Brasil. Doenças relacionadas ao abastecimento.

História:

• Captação da água nas primeiras civilizações fluviais (Egito, Mesopotâmia, China, Roma e Índia);
• Relação entre Revolução Industrial e tratamento de água nas cidades;
• A origem e os primeiros processos de tratamento de esgoto no mundo, no Brasil e especificamente em Pomerode.
• Historicizar a legislação sobre o saneamento básico no Brasil (água e esgoto).

7.4.4 – Sequência didática