Prefeito Municipal de Bela Cruz José Otacílio de Morais Neto Secretário Municipal da Educação José Geri Costa
Secretaria de Gabinete e de Tecnologia da Informação
Luciana Kelly Morais Laureano de Vasconcelos Mário Sérgio Bezerra
Assessoria Administrativa-Financeira e Engenharia
Paulo Roberto de Maria
Coordenadoria de Gestão do Currículo, do Ensino e da Aprendizagem- COGEA
Maria Eliene Araújo
Célula de Apoio e Desenvolvimento da Educação Infantil – CADIN
Marilene de Fátima Lopes Maria Rosângela Cordeiro Kécia Lice Brandão Morais
Célula de Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização do 1º ao 3º Ano- CEDEC
Maria Anita dos Santos Rocha Maria Ivonete Pinto
Célula de Desenvolvimento da Aprendizagem do 4º ao 5º ano- CEDEA I
Maria Liliane Silveira Lima Priscila Neila Alves dos Santos
Célula de Desenvolvimento da Aprendizagem do 6º ao 9º Ano- CEDEA II
Antônio Denilson de Paulo Bruno Araújo Freitas David Silveira da Silva Marcos Antônio Pires
Célula de Desenvolvimento da Educação Integral – CEDEI
Maria Liliane Silveira Lima
Célula da Diversidade e Inclusão Social- CEDIS
Francisco Leandro Lopes
Célula de Desenvolvimento da Educação de Jovens e Adultos- CEDEJA
Maria de Fátima Vasconcelos
Coordenadoria de Gestão e Resultados Educacionais-COGER Célula de Supervisão Escolar- CESUPE
Ana Gelma Silveira Vasconcelos Ângela Maria Andrade
Carmem Rouze Maranhão Carla Maria de Paulo
Kátia Régia Vasconcelos Rocha Célula de Formação de Gestores-CEFOGE
Maria das Graças Rocha Vasconcelos
Célula de Assistência de Gestão e de Execução de Programas Especiais-CEGEA
Maria Isaleide Almeida Emiliana Freitas Pontes
Coordenadoria de Planejamento, Informação Educacional e Logística-COPEL
Teresinha Carmelita Vasconcelos
Célula de Movimentação de Pessoas e Cargos Comissionados-CEMOV
Adalgiza Maria Batista Araújo
Célula de Execução e Financiamento da Educação-CEFI
Francisca Carla Silva
Célula de Sistemas Integrados, Credenciamento e Reconhecimento-CESIS
Maria Rejane Rocha Viviane Macia Araújo Rocha
Ensino Fundamental I
Disciplina (s) / Área (s) do Conhecimento:
Este plano de aula faz parte de uma série interdisciplinar de quatro propostas para a promoção do letramento científico no primeiro ciclo do ensino fundamental.
De acordo com a BNCC, esse conteúdo deve ser abordado no 2º ano, todavia, devido à sua organização, ele pode ser não somente retomado, mas ampliado durante o 3º ano do ensino fundamental, ou quando for necessário.
Professor(a), o objetivo de desenvolver o letramento científico deve atravessar as atividades escolares. Interpretar o mundo, tanto para entender como nós, seres humanos, temos agido e podemos agir sobre ele, quanto para refletir sobre como minorar os desequilíbrios, são ações que assumem importância crucial em um momento em que muito se fala sobre preservação do meio ambiente e de nossos recursos naturais, como evidenciados nesses materiais sugeridos:
Nessa perspectiva, a acepção de letramento científico se vincula à ideia de letramento, conforme concebida pelos estudos da linguagem e da língua, os quais diferenciam a alfabetização, entendida como aprendizado da decodificação das letras, do letramento, que, de modo geral, envolve o impacto dessa aprendizagem em práticas sociais.
Em consequência, a opção por "letramento científico" ao invés de "alfabetização científica" tem sido catalisadora desse movimento de pesquisadores que propõe abordar, não apenas os diversos conhecimentos produzidos historicamente, mas, principalmente, os processos, as práticas e procedimentos utilizados, assim como as formas por meio das quais essas ações foram e são validadas, porque estão inseridas em um recorte espaço-temporal. Nessa óptica, a articulação com a prática e a realidade social se mostra como crucial. Ademais, no viés do letramento científico, a escola pode contribuir para a formação de seus(suas) alunos(as) à medida que gera impacto social, servindo como caminho para a ampliação do poder de ação sobre o mundo.
Para maiores informações a respeito desse conceito, sugere-se a leitura do artigo "Alfabetização científica ou letramento científico?: interesses envolvidos nas interpretações da noção de scientific literacy", de Cunha (2017) e "Alfabetização científica ou letramento científico? Entre elos e duelos na educação científica com enfoque CTS", de Davel (2017). Além desses artigos, sugere-se também o vídeo “Saiba como promover o letramento científico”, que contém entrevista com a especialista em ensino de Ciências, Luciana Hubner:
Para saber mais a respeito das competências e habilidades desejadas acerca de Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental, acesse a Base Nacional Comum Curricular. Nesse documento, também se optou pela adoção do termo "letramento científico":
Assim, propõe-se trabalhar com alguns passos fundamentais das atividades investigativas, de modo a não somente estimular, como também promover ações e vivências relacionadas à atividade de interpretar a realidade. Do ponto de vista do que se propõe com esse plano e com os outros que lhes são sequenciais, busca-se pautar as atividades, de modo a abordar: formas de olhar para a realidade, levantar hipóteses sobre o que foi identificado, reunir informações, experimentar e tentar explicar o fenômeno. Todas essas etapas são acompanhadas do registro, isso porque se entende essa tarefa como crucial para o desenvolvimento do processo científico e do letramento científico.
Referências
1ª Etapa: Apurando o olhar
Professor(a), nessa etapa a proposta é que você ensine os(as) alunos(as) a terem um olhar mais aperfeiçoado e mais investigativo acerca da realidade. Desse modo, você pode propor que todos se dirijam ao pátio da escola, jardim, praça ou local em que haja plantas e árvores de espécies variadas. Antes de irem, informe aos/às alunas quais serão as tarefas que deverão desempenhar ou ao que devem se atentar. Oriente-os a olharem para as plantas e árvores, a fim de identificarem diferenças e semelhanças naquilo que se refere ao formato, cor, tamanho etc. Deverão se atentar também para a existência de flores e/ou frutos, assim como de partes específicas, como folhas, raiz, caule ou tronco.
Para organizar o passeio dirigido pelo jardim/pátio/praça, você pode dividir a sala em grupos de três alunos. Os grupos podem trilhar o caminho de investigação e de descobertas que desejarem. Os(As) alunos(as) devem registrar as informações que julgarem mais importantes acerca de seus achados. Vale destacar que os registros podem ser sob a forma de escrita ou desenho.
Ao retornar para a sala de aula com os registros, os(as) alunos(as) estarão bastante agitados(as) com o passeio dirigido. Nesse momento, cabe ao(à) professor(a) oferecer algumas atividades para que possam direcionar toda a empolgação. Agora, você pode dividir a sala em quatro grandes grupos e pedir para que cada um dos trios conte sobre a experiência e sobre o que identificou no jardim/pátio/praça. Desses grupos maiores, selecione um(a) aluno(a) para registrar o que foi falado pelos trios e, na sequência, apenas esses(as) alunos(as) irão apresentar para o restante da sala os resultados do passeio dirigido.
Em roda, você pode estimular os(as) alunos(as) a completarem as informações, caso notem que algo não foi contemplado. Oriente-os sobre como pedir para falar após o colega finalizar sua apresentação, como aguardar a vez e sobre como informar outras questões. Durante a apresentação dos registros, você, professor(a), pode anotar no quadro negro os pontos centrais acerca das partes das plantas, conforme foram abordadas pelos(as) alunos(as).
3ª Etapa: Registrando algumas hipóteses
Nessa etapa, você pode sintetizar as ideias principais do que foi tematizado pelos estudantes e questionar se as plantas são seres vivos; se vivem somente na terra; onde é possível encontrá-las; quais são as características em comum entre todas as plantas que encontraram; etc. Em seguida, apresente imagens de plantas: enfoque nas partes delas e retome com os(as) estudantes os nomes. Aproveite para esclarecer que cada uma das partes tem uma função, mas que nem todas estão presentes em todas as plantas. Destaque as folhas, o caule ou tronco, a raiz, as flores e as sementes.
Permita que os(as) estudantes elaborarem hipóteses a respeito das plantas, assim como sobre as diferenças entre cada uma das que viram no jardim/pátio/praça, durante o passeio dirigido. Enquanto a turma elabora hipóteses, você, professor(a), pode ser a(o) escriba da sala. Anote no quadro negro todas as ideias lançadas pelos alunos e peça para que registrem também.
A proposta é que você, professor(a), passe para a atividade de reunir informações com a turma para comprovar ou não as hipóteses.
Ensino Fundamental I
Disciplina (s) / Área (s) do Conhecimento:
De acordo com a BNCC, esse conteúdo deve ser abordado no 2º ano, todavia, devido à sua organização, ele pode ser não somente retomado, mas ampliado durante o 3º ano do ensino fundamental, ou quando for necessário.
Seres vivos. Plantas. Meio ambiente. Letramento científico.
Professor(a), o objetivo de desenvolver o letramento científico deve atravessar as atividades escolares. Interpretar o mundo, tanto para entender como nós, seres humanos, temos agido e podemos agir sobre ele, quanto para refletir sobre como minorar os desequilíbrios, são ações que assumem importância
crucial em um momento em que muito se fala sobre preservação do meio ambiente e de nossos recursos naturais.
Nessa perspectiva, a acepção de letramento científico se vincula à ideia de letramento conforme concebida pelos estudos da linguagem e da língua, os quais diferenciam a alfabetização, esta entendida como aprendizado da decodificação das letras, do letramento, que, de modo geral, envolve o impacto dessa aprendizagem em práticas sociais.
Em consequência, a opção por "letramento científico" ao invés de "alfabetização científica" tem sido catalisadora desse movimento de pesquisadores que propõe abordar, não apenas os diversos conhecimentos produzidos historicamente, mas, principalmente, os processos, as práticas e procedimentos utilizados, assim como as formas por meio das quais essas ações foram e são validadas, porque estão inseridas em um recorte espaço-temporal. Nessa óptica, a articulação com a prática e a realidade social se mostra como crucial. Ademais, no viés do letramento científico, a escola pode contribuir para a formação de seus(suas) alunos(as) à medida que gera impacto social, servindo como caminho para a ampliação do poder de ação sobre o mundo.
Para maiores informações a respeito desse conceito, sugere-se a leitura do artigo "Alfabetização científica ou letramento científico?: interesses envolvidos nas interpretações da noção de scientific literacy", de Cunha (2017) e "Alfabetização científica ou letramento científico? Entre elos e duelos na educação científica com enfoque CTS", de Davel (2017). Além desses artigos, sugere-se também o vídeo “Saiba como promover o letramento científico”, que contém entrevista com a especialista em ensino de Ciências, Luciana Hubner:
Para saber mais a respeito das competências e habilidades desejadas acerca de Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental, acesse a Base Nacional Comum Curricular. Nesse documento, também se optou pela adoção do termo "letramento científico":
Assim, propõe-se trabalhar com alguns passos fundamentais das atividades investigativas, de modo a não somente estimular, como também promover ações e vivências relacionadas à atividade de interpretar a realidade. Do ponto de vista do que se propõe com esse plano e com os outros que lhes são sequenciais, busca-se pautar as atividades, de modo a abordar: formas de olhar para a realidade, levantar hipóteses sobre o que foi identificado, reunir informações, experimentar e tentar explicar o fenômeno. Todas essas etapas são acompanhadas do registro, isso porque se entende essa tarefa como crucial para o desenvolvimento do processo científico e do letramento científico.
Referências
Professor(a), tendo encaminhado alguns passos iniciais acerca do letramento científico, isto é, promovido atividades de observação e de questionamento acerca das plantas e de suas partes, você pode propor aos/às alunas que investiguem e levantem informações sobre essa temática. Para tal, sugere-se que você os(as) leve à biblioteca e/ou ao laboratório de informática.
Na biblioteca da escola, os(as) oriente sobre a consulta que deverão fazer nos livros. De preferência, peça auxílio à(ao) bibliotecária(o) ou responsável para a execução da atividade. Divida a sala em grupos de até cinco alunos(as) e informe sobre as consultas que deverão fazer. Nesse caso, a dinâmica e a quantidade de materiais que serão ofertados dependem do acervo da escola em que você atua.
Enciclopédias e outros materiais didáticos podem ser as ferramentas mais adequadas, devido à linguagem mais acessível de entendimento por parte dos(as) alunos(as). Caso a escola tenha outras opções de materiais, você pode utilizá-las também.
Para adiantar a atividade, converse com a(o) bibliotecária(o) ou responsável pela biblioteca e reserve os materiais que serão utilizados. Deixe-os distribuídos nas mesas da biblioteca para os(as) alunos(as) já iniciarem a atividade quando chegarem no espaço. Informe sobre as características daqueles materiais que vocês estão utilizando e oriente-os(as) sobre o que devem fazer. Retome a temática das plantas e os
questione sobre as partes delas. Retome o que vocês discutiram anteriormente e as hipóteses que haviam elaborado sobre as funções das partes das plantas. Peça que busquem nos livros respostas que possam comprovar ou não as hipóteses que haviam elaborado.
Após ter feito essa atividade, você também pode levar a turma ao laboratório de informática para que busquem outras ferramentas digitais para a coleta de informações. Caso prefira, você pode optar por apenas um dos locais para buscarem por informações. Se preferir o laboratório de informática, oriente sua turma a respeito das fontes de busca. Informe que o Google, como ferramenta de busca, pode nos sugerir páginas que não são confiáveis e que a melhor das opções é a escolha de algumas plataformas, como as que se sugere a seguir:
Paralelamente a essas atividades, oriente os(as) alunos(as) quanto ao registro das informações que tenham encontrado. Sugira que registrem não apenas a informação localizada, mas também dados acerca do local em que a encontrou, tais como: título do livro, do capítulo ou da matéria na Internet; nome do autor ou dos autores; exemplos utilizados e outras informações que julguem necessárias.
Sobre as formas de registro, você pode deixá-los livres para escolherem aquela que optarem. Apenas avise que quanto mais informações registrarem, menores serão as chances de algumas ideias importantes se perderem.
2ª Etapa: Planejando os próximos passos
Com esse conjunto de informações reunido, faça uma roda de conversas no pátio da escola ou no retorno à sala de aula. No quadro, deixe registradas as ideias e hipóteses acerca das funções das partes das plantas, conforme haviam sido elaboradas pelos(as) estudantes. Na sequência, solicite que apresentem os resultados de suas investigações; durante essa etapa, busque levantar mais questões. Certifique-se de apresentar que o processo de produção de conhecimento científico se sustenta nesse conjunto de passos: observação da realidade, localização de uma questão, elaboração de uma hipótese que responde a essa questão, reunião de informações, experimentação e comprovação ou não da hipótese.
Com todas essas ideias exploradas que se referem às funções das partes das plantas, questione-os(as) sobre a forma por meio da qual as plantas respiram, transpiram, se alimentam e se hidratam; deixe-os(as) curiosos(as) para entenderem como esses dois processos acontecem, isso porque são essas ações que serão investigadas nessa sequência didática.
Ensino Fundamental I
Disciplina (s) / Área (s) do Conhecimento:
Ciências. Língua Portuguesa.
Este plano de aula faz parte de uma série interdisciplinar de quatro propostas para a promoção do letramento científico no primeiro ciclo do ensino fundamental.
De acordo com a BNCC, esse conteúdo deve ser abordado no 2º ano, todavia, devido à sua organização, ele pode ser não somente retomado, mas ampliado durante o 3º ano do ensino fundamental, ou quando for necessário.
Professor(a), nesta etapa você vai permitir que os(as) alunos(as) explorem os mecanismos de respiração das plantas, cotejando essa atividade à função que cada uma das partes da planta desempenha. Para tal, retome o que vocês já desenvolveram até então; peça aos(às) alunos(as) que apresentem os pontos mais importantes dos registros que fizeram durante a atividade na biblioteca e no laboratório de informática.
Aproveite o ensejo para questionar a respeito do processo de respiração das plantas. Questione: Como as plantas respiram? Qual parte da planta é responsável por essa função? Como a planta se sustenta em pé? Os(as) alunos(as) provavelmente responderão que as plantas se hidratam a partir da raiz que busca água no solo, pois terão lido e registrado essas informações, todavia, os(as) alunos(as) talvez não compreendam os mecanismos que expliquem esse processo em específico, tampouco já tenham visualizado o fenômeno da respiração e da transpiração, por exemplo.
Para isso, você pode dividir a sala em grupos menores de até seis alunos(as). Peça que cada grupo traga para a aula um vasinho com uma planta que tenham em casa e que seja fácil de ser transportada. Além do vaso com a planta, você precisará de um saco plástico e elástico para cada grupo. Se possível, solicite o material com um tempo de antecedência e tente garantir que cada grupo tenha um tipo de planta diferente do outro.
No pátio da escola, solicite aos(às) alunos(as) que reguem o solo do vaso; garanta que os(as) alunos(as) não molhem em excesso as plantas. Na sequência, peça que envolvam os vasos com o saco plástico e amarrem a borda com um elástico, de modo que não haja espaço para entrar ou sair ar de dentro do saco plástico. Esse material deverá ficar em um espaço ensolarado por no mínimo uma hora.
Enquanto aguardam o resultado do experimento, você pode desenvolver uma roda de conversa com os(as) alunos(as) e abordar as expectativas deles(as) em relação ao experimento. Levante questões e problematize a alimentação e a hidratação das plantas, que são seres vivos como nós e que, do mesmo modo, precisam de nutrientes advindos da alimentação e da água.
Após uma hora, verifique se nos sacos plásticos das plantas já há gotículas de água; caso tenham, você pode retomar a atividade de experimentação com os(as) alunos(as). Peça aos grupos que descrevam o que observam e tentem apresentar as explicações para o fenômeno, ainda com o saco plástico fechado. Faça perguntas sobre o que acham que são aquelas gotas, do que são formadas, que parte da planta foi a responsável por formar aquelas gotas.
Direcione os(as) alunos(as) para que consigam cotejar as informações que reuniram na biblioteca e no laboratório com o experimento; se tiverem dificuldades em nomear os fenômenos, auxilie-os(as). Enfatize a importância do registro minucioso das várias fases da experimentação, assim como do resultado.
Mostre e explique aos alunos quais são as partes da planta responsáveis pela respiração e enfatize o trabalho em conjunto das partes da planta para a manutenção da vida dela. Aborde o trajeto que a água faz ao se deslocar do solo até as folhas da planta.
Tendo os registros e as tentativas de cotejamento entre a etapa de busca de informações e a de experimentação, funcionado ou não, nesta etapa, cabe definir os conceitos com os(as) alunos(as) e explicar os fenômenos estudados.
Vale a pena retomar questões importantes sobre nomes e funções das partes das plantas, assim como enfatizar os fenômenos e os mecanismos por meio dos quais as plantas respiram, se alimentam e transpiram.
Sistematize as questões abordadas em um grande painel feito por você, com a ajuda dos(as) estudantes, no quadro. Interligue os fenômenos, demarque os agentes externos (luz do sol, água, outros nutrientes, por exemplo) e as partes das plantas. Finalize a atividade com o registro final e a retomada das hipóteses iniciais levantadas pela turma. Enfatize que, no processo científico, há também uma etapa final que corresponde ao registro dos resultados alcançados.
Ensino Fundamental I
Disciplina (s) / Área (s) do Conhecimento:
Este plano de aula faz parte de uma série interdisciplinar de quatro propostas para a promoção do letramento científico no primeiro ciclo do ensino fundamental.
De acordo com a BNCC, esse conteúdo deve ser abordado no 2º ano, todavia, devido à sua organização, ele pode ser não somente retomado, mas ampliado durante o 3º ano do ensino fundamental, ou quando for necessário.
Seres vivos. Plantas. Meio ambiente. Letramento científico. Tecnologias.
3 aulas (50 minutos/aula)
Etapa única: O uso de tecnologia para a identificação de plantas
Professor(a), um aspecto pertinente de ser explorado no que se refere ao letramento científico se trata do uso de tecnologias ou de ferramentas tecnológicas. A esse respeito, um aplicativo de celular que aborda essa temática é o Plantnet, disponível para download em smartphones Android ou IOS. Após baixado e instalado no celular, esse aplicativo identifica e fornece as características das plantas por meio de uma fotografia que você mesmo tira com a câmera do celular.
Vale ressaltar que esse aplicativo foi desenvolvido e é "abastecido" por um grupo de cientistas da Telebotânica, rede colaborativa que busca, dentre outras ações, coletar e tornar disponíveis dados para botânicos. Com a utilização do aplicativo, professor(a), ressalte para os(as) alunos não somente os benefícios e as facilidades que ele oferece, estando disponível a todos(as) nós, mas, principalmente, que a Ciência se faz e se sustenta a partir da divulgação de seus achados. Explique que as ações de problematizar os fenômenos, de oferecer explicações para eles, se justificam pela divulgação das respostas encontradas para todas as pessoas e que, por isso, um aplicativo que foi desenvolvido por
cientistas, e que contém os resultados dos trabalhos deles, nos auxilia em nosso cotidiano. Enfatize a importância do conhecimento científico.
Sugere-se que o(a) professor(a) utilize seu próprio celular ou que empreste de algum colega; não é aconselhável que os(as) alunos(as) tenham celulares próprios nessa idade, tampouco que os utilize em sala de aula. Caso na sua escola se faça uso de tablets ou equipamentos similares, você pode utilizá-lo também. Para o andamento da atividade, o(a) professor(a) pode dividir a sala em grupos e circular com seu celular (na escola, em uma praça ou parque) orientando o manuseio e utilização do aplicativo. Também é possível pedir que os alunos tragam plantas de casa, em vasos, para serem fotografadas.
Sobre o aplicativo, caso tenha dúvidas, você pode acessar o vídeo disponível nesse link: https://www.youtube.com/watch?v=7jWOkOi_4NA.
Estimule os(as) alunos(as) a tentarem identificar a maior quantidade de plantas diferentes possíveis e peça para que registrem os nomes delas como aparecem no aplicativo, ou seja, o nome científico e o nome popular, quando estiver disponível, conforme o layout abaixo.
Explique as razões de a nomenclatura científica obedecer aos critérios que segue, por mais que essas orientações sejam iniciais e introdutórias, e enfatizem as diferenças em relação à nomenclatura popular.
Explore com os(as) alunos(as) quais são as diferenças entre as constituições das plantas, as partes e as funções das plantas e suas características. Peça a eles(as) que registrem seus achados. Todas essas atividades, desde que problematizados, permitem a discussão de questões centrais e pertinentes para o desenvolvimento do letramento científico.
Ensino Fundamental 1
Este plano de aula foi elaborado por participantes do programa Educonex@o, que forma professores para o uso de tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem.
Ciências
Meio ambiente-Ciclo da água-Tempo-Clima.
Antes de iniciar, consulte os links sugeridos na área Para Organizar o seu Trabalho e Saber Mais
Levante com os alunos quais são as alternativas que eles conhecem para o desperdício de água. Se possível peça para verificar em casa com suas famílias e com pessoas da comunidade, amigos, vizinhos o que é possível fazer para não desperdiçar água
A partir das informações que os alunos apresentarem, pontue, acrescente ou insira informações importantes. Eis algumas que não podem faltar:
HORA DO BANHO: Cinco minutos de banho são suficientes pra higienização do corpo. Ao ensaboar-se, sempre feche o registro. Um banho de ducha gasta em média 9 litros de água por minuto (em casa) e 16 litros (em apartamento). No caso de banho com chuveiro elétrico o consumo é de 3 litros por minuto (em casa) e 9 litros (em apartamento).
AO ESCOVAR OS DENTES: Ao escovar os dentes com a torneira um pouco aberta consome-se, em média, 2,5 litros de água por minuto (em casa) e 16 litros (em apartamento). Molhe a escova e feche a torneira ao escovar os dentes.
AO FAZER A BARBA: Ao fazer a barba, sempre feche a torneira. A torneira um pouco aberta, gasta em média 2,5 litros de água por minuto (em casa) e 16 litros (em apartamento). Também seja rápido ao lavar o rosto.
DESCARGA E VASO SANITÁRIO O vaso sanitário não deve ser utilizado como lixeira. Nunca utilize a descarga sem que seja necessário, pois ela gasta muita água. Uma bacia sanitária com válvula gasta em média 2 litros de água por segundo. As bacias sanitárias de 6 litros por acionamento (fabricadas a partir de 2001) necessitam da metade do tempo para realizar a limpeza. A dica é manter a válvula da descarga sempre regulada e consertar os vazamentos assim que aparecerem.
NA COZINHA: Na hora de lavar a louça, primeiro ensaboe tudo o que tiver de ser lavado, e só depois abra a torneira para enxaguar. Ao lavar a louça com a torneira meio aberta, gasta-se em média, 8 litros de água por minuto (em casa) e 16 litros (em apartamento). Uma lavadora de louças gasta em média 40 litros de água, portanto só a utilize quando estiver cheia. Para lavar frutas e verduras utilize uma colher de sopa de cloro ou água sanitária para um litro de água.
Depois de 15 minutos coloque duas colheres de vinagre em um litro de água e deixe por 10 minutos.
NA ÁREA DE SERVIÇO: Nunca lave uma peça de roupa por vez. Sempre junte o máximo de roupa possível para lavar, seja na máquina ou no tanque. Você também pode reaproveitar a água do enxágüe para lavar outras áreas da casa. No tanque a torneira aberta gasta em média 19 litros de água por minuto.
JARDIM E PISCINA Para molhar as plantas utilize um regador, pois a mangueira pode gastar até 18,6 litros de água por minuto. Se você tem uma piscina, utilize uma cobertura sobre ela, pois a exposição ao sol e à ação do vento faz você perder água.
CALÇADA: Não utilize água para varrer a calçada! Uma mangueira gasta em média 18,6 litros de água por minuto. Utilize a vassoura ou reaproveite a água que você utilizou no enxágüe das roupas.
CARRO: Para lavar o carro, utilize um balde e um pano, ao invés da mangueira, pois ela gasta em média 18,6 litros de água por minuto.
Fonte: http://www.daebauru.com.br/2014/ambiente/dicas.php?imprime=1
Apresente o vídeo - Ciclo da água. Converse com os alunos sobre a compreensão do vídeo assistido. Proponha a leitura da letra e a audição da música Planeta Água, ressaltando a importância do uso consciente da água.
Proponha a visita ao Departamento de Água e Esgoto da cidade, oriente os alunos a perguntarem sobre o gasto total de água. Proponha relações com o número de habitantes, com as atividades que demandam água: quantos reservatórios é possível encher, quantos carros é possível lavar, quanto cada habitante poderia economizar.
Ensino Fundamental 1
Ciências, Matemática e Língua Portuguesa.
http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/saiba-como-economizar-nas-contas-de- agua-e-luz
http://www.pensamentoverde.com.br/economia-verde/10-dicas-para-economizar-agua-e- energia-em-casa/
1ª Etapa: Exploração de contas de água e energia elétrica
Antes de iniciar as atividades, consulte os links sugeridos na aba “Para organizar o seu trabalho e saber mais”. A íntegra do plano, para download, está em “Material de Apoio” Em sala de aula, após ter solicitado que cada aluno trouxesse uma conta de água e outra de energia elétrica, faremos a leitura e interpretação das contas, a análise dos gastos e dos tributos e encargos. Nesse momento, juntamente com os alunos, serão levantadas questões para posterior pesquisa no laboratório de informática da escola, por exemplo:
Após anotar as dúvidas levantadas, a turma irá para o laboratório de informática pesquisá-las. Na aula de Português ou Ciências, os alunos deverão produzir em grupos, um texto, ou cartazes, sobre essas questões pesquisadas.
Os dados de consumo dos últimos meses, que constam nas contas, serão o ponto de partida para a produção da tabela em que devem constar: consumo total do mês de energia e água; consumo médio diário de energia e água. Após terem construído a tabela, farão os gráficos com esses dados.
Para finalizar essa etapa, serão projetados os gráficos com o projetor ou apresentado em cartazes, para fazermos a análise. Será comparado o gráfico com o dos colegas, observando as diferenças e semelhanças, buscando os possíveis motivos: maior ou menor número de integrantes na família, mais ou menos equipamentos eletrônicos, conscientização, recursos para economia, como aproveitamento da água da chuva, entre outros.
Os alunos, em duplas, na sala de aula, criarão 4 desafios matemáticos envolvendo as quatro operações (soma, subtração, multiplicação e divisão) e relacionando aos assuntos pesquisados (água e energia elétrica).
No próximo momento, irão até o laboratório de informática (se disponível na escola) para criar o “QUIZ”, jogo de perguntas e respostas com o Google Forms (Se o professor preferir é possível também utilizar das redes sociais criando um QUIZ no instagram). Para cada desafio deverão colocar quatro opções de respostas, sendo somente uma dessas alternativas a correta. Para finalizar a proposta, os alunos irão jogar o “Quiz” dos colegas.
Ensino Fundamental I
Disciplina (s) / Área (s) do Conhecimento:
Ciências. Geografia.
Vale destacar que apesar da sugestão de atividade ser para o 2º ano, esse conteúdo pode ser apresentado durante o 3º e o 4º ano do ensino fundamental.
Professor/a, o conhecimento da população a respeito do oceano e de suas caraterísticas ainda está bastante aquém das inúmeras possibilidades que ele nos apresenta. Com este plano de aula, que tematiza a "alfabetização oceânica", você será inserido em um conceito que vem sendo defendido no âmbito de instituições e de agências internacionais que zelam pela proteção e pelo entendimento da importância dos oceanos para nossa vida na Terra. Conhecer é se munir de meios para preservar; e mais, ser alfabetizado no oceano implica entender as influências que ele exerce sobre nós, bem como nossas influências, que podem ser diretas ou indiretas sobre ele.
De acordo com a publicação da UNESCO Ocean literacy for all: a toolkit (2007), os princípios da alfabetização oceânica são:
Professor/a, nesta primeira etapa, explore com as crianças o que elas compreendem e sabem a respeito do oceano. Se possível, leve imagens, vídeos e poemas que abordem as representações do oceano para que a turma seja inserida nesse imaginário. Caso você resida em região costeira, busque investigar com os/as estudantes a questão econômica que perpassa a relação que eles/as estabelecem com o oceano. Caso não resida em região costeira, aproveite para problematizar esse tema.
Com essa incursão inicial sobre o tema, você pode investigar quais são as representações que os/as estudantes construíram acerca da importância do oceano. Se não chegarem espontaneamente ao ponto, você pode direcioná-los/as. Questione: Para que serve o oceano? Somente para divertimento?
Somente para nos fornecer alimento? Com isso, você pode direcioná-los/las no sentido de apresentar o princípio de que o oceano e a humanidade estão fortemente interligados.
Nessa segunda etapa, você pode relacionar a temática da relação entre a humanidade e o oceano e mostrar o quanto o oceano afeta nossa vida, assim como fornece grande parte do oxigênio disponível na Terra. Além disso, mesmo que de forma indireta, ele também fornece água doce, pois as chuvas se originam com a água do oceano. Assim, ele regula o clima da Terra e afeta a saúde humana.
Problematize também o quanto o ser humano acaba por afetar o oceano de várias formas, você pode dar ênfase à questão da poluição. Apresente o vídeo “Poluição da água – O Mar não está para peixe”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=n8KAFTJne4A.
Utilize o vídeo para problematizar o quanto afetamos o oceano e o quanto somos responsáveis por protegê-lo, isso porque ele sustenta a vida na Terra. Por essa razão, ações individuais e coletivas são necessárias para gerir de modo eficaz os recursos do oceano.
3ª Etapa: Elaborando formas para preservação
Para concluir, elabore com os alunos / as uma lista de práticas que podem ajudar a preservar os mares, rios, nascentes e lençóis freáticos do nosso planeta. Essa lista pode ser divulgada pela escola em panfletos produzidos pelos estudantes, ou com uma exposição de cartazes.
Ensino Fundamental I
Disciplina (s) / Área (s) do Conhecimento:
Ciências. Geografia.
Vale destacar que apesar da sugestão de atividade ser para o 2º ano, esse conteúdo pode ser apresentado durante o 3º e o 4º ano do ensino fundamental.
Ciências. Geografia.
2 aulas (50 minutos/aula)
Professor/a, o conhecimento da população a respeito do oceano e de suas caraterísticas ainda está bastante aquém das inúmeras possibilidades que ele nos apresenta. Com este plano de aula, que tematiza a "alfabetização oceânica", você será inserido em um conceito que vem sendo defendido no âmbito de instituições e de agências internacionais que zelam pela proteção e pelo entendimento da importância dos oceanos para nossa vida na Terra. Conhecer é se munir de meios para preservar; e mais, ser alfabetizado no oceano implica entender as influências que ele exerce sobre nós, bem como nossas influências, que podem ser diretas ou indiretas sobre ele.
De acordo com a publicação da UNESCO Ocean literacy for all: a toolkit (2007), os princípios da alfabetização oceânica são:
Para saber mais, acesse os links que estão indicados na sequência.
Professor/a, nesta primeira etapa, explore com as crianças o que elas compreendem e sabem a respeito do oceano. Se possível, leve imagens, vídeos e poemas que abordem as representações do oceano para que a turma seja inserida nesse imaginário. Caso você resida em região costeira, busque investigar com os/as estudantes a questão econômica que perpassa a relação que eles/as estabelecem com o oceano. Caso não resida em região costeira, aproveite para problematizar esse tema.
Com essa incursão inicial sobre o tema, você pode investigar quais são as representações que os/as estudantes construíram acerca da importância do oceano. Se não chegarem espontaneamente ao ponto, você pode direcioná-los/as. Questione: Para que serve o oceano? Somente para divertimento?
Somente para nos fornecer alimento? Com isso, você pode direcioná-los/las no sentido de apresentar o princípio de que o oceano e a humanidade estão fortemente interligados.
Nessa segunda etapa, você pode relacionar a temática da relação entre a humanidade e o oceano e mostrar o quanto o oceano afeta nossa vida, assim como fornece grande parte do oxigênio disponível na Terra. Além disso, mesmo que de forma indireta, ele também fornece água doce, pois as chuvas se originam com a água do oceano. Assim, ele regula o clima da Terra e afeta a saúde humana.
Problematize também o quanto o ser humano acaba por afetar o oceano de várias formas, você pode dar ênfase à questão da poluição. Apresente o vídeo “Poluição da água – O Mar não está para peixe”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=n8KAFTJne4A.
Utilize o vídeo para problematizar o quanto afetamos o oceano e o quanto somos responsáveis por protegê-lo, isso porque ele sustenta a vida na Terra. Por essa razão, ações individuais e coletivas são necessárias para gerir de modo eficaz os recursos do oceano.
3ª Etapa: Elaborando formas para preservação
Para concluir, elabore com os alunos / as uma lista de práticas que podem ajudar a preservar os mares, rios, nascentes e lençóis freáticos do nosso planeta. Essa lista pode ser divulgada pela escola em panfletos produzidos pelos estudantes, ou com uma exposição de cartazes.