Published using Google Docs
JULVAN_N_PRESENCIAL.doc
Updated automatically every 5 minutes

ATIVIDADE NÃO PRESENCIAL – ANTROPOLOGIA DO IMAGINÁRIO

I - Claro que ao falar de cultura, estamos sempre a considerando no plural, reconhecendo que a cultura da escola é constituída de um mundo social que tem características próprias, seus ritmos e seus próprios ritos, sua linguagem, seu imaginário, seus modos de regulação e de transgressão, seu regime próprio de produção e de gestão de símbolos.

No mesmo tempo e espaço da cultura da escola, outras tantas cores podem ser vistas e apreciadas: processos mais particulares e contingentes das diversas culturas presentes no cotidiano da escola, nas interações e nas redes de sociabilidade que ali são trançadas. E que, multicoloridas, carregam tons e variações de outros tempos lugares ou de bricolagem desses outros tempos e lugares, oferecendo outras tessituras que traduzem as experiências dos diferentes sujeitos e participantes das dinâmicas educacionais na escola.

Considerando assim que não existe uma cultura única na escola, temos, então, que as normas escolares (o institucional) passam por um viés que leva em contra outra face, ou seja, os modos como elas são assumidas cotidianamente (o “vivencial”). Em outros termos, é dar conta de perseguir e realizar, ainda que parcialmente, a meta da antropologia como disciplina consagrada ao estudo do homem no exercício permanente da alteridade. Essa “alteridade que, acima de tudo”, como bem sublinha DaMatta, “interessa à antropologia e se tornou sua preocupação central. Esta nova identidade, que faz dela a ciência dos ‘grupos’, das ‘tribos’, dos ‘primitivos’” e que marca a história da disciplina.

O que esse discurso diz à educação e às práticas escolares?” (Gilmar Rocha; Sandra Pereira Tosta. Antropologia & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009, p. 131).

Com isso, pensamos que compreender o cotidiano escolar à partir da Antropologia, deve-se levar em conta duas dimensões: o instituído e o instituinte. A escola será vista como um sistema sociocultural constituído de grupos em relações constantes, criando e vivenciando códigos e sistemas de ação, criando vínculos de solidariedade e de contato. Do lato instituído temos as burocracias, as administrações, as legislações, os programas, os calendários, os planos, os sistemas de segurança etc., e do lado instituínte temos as influências da família (pais, avós, irmãos), grupo de pares (tribo de colegas em hip-hop, samba, rock, esportivos etc.), igreja (padres, pastores, pais de santo, mães de santo), local de trabalho (patrões) e de aprendizagem profissional, associações, sindicatos, clubes, jornais, rádio, televisão etc.

Assim, faça uma reflexão apresentando essas duas dimensões (instituído e instituinte) que estiveram e estão presentes na sua história de vida educacional:

CLIQUE AQUI PARA ABRIR O FORMULÁRIO E RESPONDER

II – “uma abordagem antropológica pode iluminar razões para se engajar e valorizar a aprendizagem escolar, de modo a se entender inclusive o insucesso escolar – contanto, novamente, que se cuide para não deslizar para um argumento biologizante, de desigualdade em capacidades e competências” (Clarice Cohn. Antropologia da Criança. Rio de Janeiro: Zahar, 2009, p. 43).

Assista a trecho do filme “Sementes de nosso quintal”, no link abaixo, e desenvolva uma reflexão, estabelecendo diferenças e semelhanças entre a escola de que trata o filme e a escola em que você trabalha:

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR O VÍDEO

CLIQUE AQUI PARA ABRIR O FORMULÁRIO E RESPONDER