ENTRAVES À SOBERANIA DO BRASIL
Aileda de Mattos Oliveira*
Sabemos ser impossível o Brasil imprimir a sua marca personalizada de governo e de desenvolvimento, característica de um país soberano, com plena consciência de sua importância no cenário geopolítico, enquanto seus governantes seguirem o mesmo percurso de alguns vizinhos de fronteira, após já terem tentado, em outros tempos, e ainda tentem, compartilhar o território brasileiro com os amigos do Caribe, utilizando-se dos mesmos métodos aprendidos e apreendidos nas escolas de destruição da Ilha.
Sabemos da impossibilidade da real libertação político-econômico-tecnológica do Brasil, enquanto, dicotomicamente, como inveterados entreguistas, submeterem-se, tanto aos agentes totalitários e criminosos desses países, e reverenciarem-nos, quanto curvarem-se aos Órgãos Internacionais, que se travestem de “Governo Mundial”. Enquanto a sociedade se deixar levar por mãos meliantes à desagregação racial, dissimulada em cotas educacionais, em pseudodireitos indígenas e de quilombolas, caminhará, a passos largos, para a perda da integridade territorial, sob os olhos impostores dos dirigentes e da sórdida classe política nacional. A unidade LÍNGUA, POVO, TERRITÓRIO é INDIVISÍVEL e não podemos consentir, não podemos admitir a fragmentação desses três alicerces que constituem uma Nação.
Sabemos que os óbices à libertação do Brasil da tutela doutrinária estranha às suas tradições são resultantes da existência de primários partidos sem nenhuma expressão política, sem nenhum conteúdo programático, redundando na ausência de oposição sistemática e combativa, interessada e voltada a legislar em favor, unicamente, do Estado Brasileiro. Ao contrário, esse monturo de siglas agrupadas, mero conjunto corporativo, compõe-se de figuras às quais faltam civismo e dignidade, probidade e honradez, porém, lhes sobra, em alto grau, a cupidez pelos bens públicos. Não sem razão as consideramos instituições mercenárias, de lesa-pátria, de almas vendidas, ou compradas, antibrasileiras, servis aos interesses internos e externos.
Se tivéssemos políticos, na verdadeira acepção da palavra, como existiram no Império e na própria República, de outras épocas, não permitiriam que o sumo sacerdote do partido do poder, permanecesse incólume às acusações de todas as naturezas: da corrupção e do enriquecimento ilícito à satisfação das carências afetivas com o dinheiro do contribuinte. Esse emérito catedrático da malandragem e do estelionato político continua escarnecendo das leis, dos magistrados, da parte séria da sociedade com o cinismo que lhe é peculiarmente genético. Nada acontece! Não acontece nada!
A proteção que lhe dão os seus iguais, a que chamam de “blindagem”, a fim de que não seja, segundo eles, importunado pela Justiça, não surtirá, por muito tempo, o efeito desejado, considerando que o nulo teor moral de seus comparsas, aliado à decomposição de caráter do sujeito em questão, formam a Aliança dos Degradados dos Valores Éticos e Morais, que ruirá por terra, pela decomposição da base, mistura de interesses próprios, de interesses dos nepotes, familiares ou não, e de interesses da mais vergonhosa representação de congressistas registrada na História do Brasil. Raríssimas são as exceções.
São esses indivíduos de perniciosos objetivos que repetem, como um velho realejo enferrujado, a mesma melodia embalsamada de que queriam implantar a democracia no Brasil. Democracia para os idólatras de Marx e seguidores do manual do ‘filósofo’ encarcerado resume-se na posse voraz do poder e de tudo o que lhes possa render da desenfreada ambição.
Louvo a democracia da “ditadura militar”, reverencio os nomes dos cinco presidentes do “regime de exceção”, pela aplicação do dinheiro público no desenvolvimento do Brasil. Essa atitude não é para comunistas metamorfoseados de homens públicos. Essa atitude provém de muitos anos de caserna, de estudos da conjuntura nacional, de respeito à Pátria, de reconhecimento dos verdadeiros direitos do cidadão, que contribui, com seus tributos, para o engrandecimento da Nação Brasileira. Eis a grande diferença entre a democracia petista e a “ditadura militar”. Bendita seja a segunda!
Retiremos os entraves que impedem o Brasil de ser soberano e único dono de suas riquezas, que se escoam nas assinaturas de acordos e de conchavos, realizados nas sombras do sinistro centro governamental do país e nas viagens turístico-entreguistas da presidente e de seus assessores mais chegados !
(*Dr.ª em Língua Portuguesa e membro da Academia Brasileira de Defesa. A opinião expressa é particular da autora.)