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BLOCO 2011 MANHA GEOG AMAZÔNIA
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

FACULDADE DE GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA

DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA AMAZÔNIA COD: FH – 0408 CH: 60 CRÉDITOS: 04

CURSO: GEOGRAFIA BLOCO 2011- manhã - (2º SEMESTRE DE 2013)

Professora: Dra. Maria Goretti da Costa Tavares

PLANO DE CURSO

I – EMENTA:

I – Conceito e diferentes formas de regionalização;

II - Organização do território nos séculos XVII a XX;

IIi – Modernização do Espaço Amazônico;

IV – Os grandes projetos territoriais;

V – Meio Ambiente e Desenvolvimento.

II – OBJETIVO: A Disciplina visa rediscutir o conceito de Amazônia, a partir de uma perspectiva histórica de compreensão do espaço geográfico, desenvolvendo uma visão crítica das relações sociedade-natureza; e identificar as implicações das transformações sócio-econômicas no espaço amazônico.

II - PROGRAMA DE CURSO.

  1. A Amazônia como ecossistema, fronteira econômica e espaço político;
  2. As diferentes formas de regionalização da Amazônia.
  3. Organização do território dos séculos XVII a XX: Fortalezas, Missões e Borracha;
  4. A borracha e a reorganização do território (sec. XIX-XX)
  5. (Re) organização e Modernização produtiva do espaço amazônico;
  1. As redes de infra-estrutura, eixos de desenvolvimento e a mobilidade da força de trabalho;
  2. Pólos de desenvolvimento e a fronteira agrícola e urbana.
  3. Os grandes projetos territoriais:
  1. Desenvolvimento e meio ambiente na Amazônia
  1. Meio Ambiente e o vetor tecno-ecológico;
  1. As bases da produção da nova fronteira.
  1.  A criação de novos estados e as novas alianças político - territoriais.
  2. Redes, Turismo e Organização do Território.

III - Metodologia de ensino

 - Palestra = Normatização e elaboração de artigo científico.

IV - AVALIAÇÃO.

OBS: a avaliação será processual, considerando ainda:

V – BIBLIOGRAFIA:

AB’SABER, Aziz. Amazônia Brasileira: Um Macrodomínio. In: ________. Os Domínios de Natureza no Brasil. Potencialidades Paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003, p.65-81. (TEXTO 2)

_______. Bases para o estudo dos ecossistemas da Amazônia brasileira. ESTUDOS AVANÇADOS 16 (45), 2002.

AJARA, César et al.O Estado do Tocantins: Reinterpretação de um Espaço de Fronteira. RBG. Rio de Janeiro, 53 (4): 5-48, out/dez,1991.

BECKER, Bertha K; MIRANDA, Mariana; MACHADO, Lia Osório. Fronteira Amazônica. Questões sobre a gestão do território. Brasília:UNB; Rio de Janeiro; UFRJ, 1990. 219p.il.

BECKER, Bertha. Estratégia do estado e povoamento espontâneo na expansão da fronteira agrícola em Rondônia: interação e conflito. In: KOHLHEPP, Gerd & SCHRADER, Achim (Org.) Homem e Natureza na Amazônia. Simpósio Internacional e interdisciplinar. Blaubeuren: ADLAF- Associação Alemã de Pesquisas sobre a América Latina/ Universitat Tubingen, 1987, p. 237-251.

______. Amazônia. São Paulo: Ática, 1990. 112p. (Série princípios n. 192)

______. Revisão das políticas de ocupação da Amazônia:é possível identificar modelos para projetar cenários?. In: Parcerias Estratégicas, n. 12, set. 2001, p. 135 – 159.

_____. Inserção da Amazônia na Geopolítica da Água. In: ARAGÓN, Luis E. & CLUSENER-GODT Miguel (Org.) Problemática do uso local e global da água da Amazônia. Belém: NAEA, 2003. p. 273-298,

_____. Amazônia – Geopolítica na virada do III milênio. São Paulo: Garamond, 2004. (Textos n. 7 e n.8 para leitura: capítulos 2 e 3 do livro.)

_____. Fronteiras Amazônicas no Início do Século XXI. In: FORLINE, Louis; MURRIETA, Rui; VIEIRA, Ima. (Org.). Amazônia além dos 500 anos. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2003, p. 473 – 500.  

_____. Amazônia: nova geografia, nova política regional e nova escala de ação. In: COY, Martin & KOHLHEPP, Gerd. A Amazônia sustentável. Desenvolvimento sustentável entre políticas públicas, estratégias inovadoras e experiências locais. Rio de Janeiro: Garamon; Tubinger, Alemanha: geographischen Instituts der Universitat Tubinger, 2005, p. 23-44.

____ & STENNER, Cláudio. Um futuro para a Amazônia.São Paulo, Oficina de textos, 2008.

CASTRO, CELSO. (Org.) Anazônia e Defesa Nacional. Rio de Janeiro: editora FGV, 2006. 172 p

_____. A Urbe Amazonica. São Paulo: Garamond, 2013.(livro para Resenha)

BRITO, Daniel Chaves de. Mineração, Desenvolvimento e Impacto Sócio-Ambiental: Uma experiência de exploração de manganês na Amazônia. Projeto Mineração. Ouro: A Garimpagem e a Mineração Industrial. Documento de Pesquisa 4. Belém: NAEA, 2000. 13 fls.

CASTRO, EDNA et alli (Org.) Industrialização e Grandes Projetos: desorganização e reorganização do espaço. Belém: Gráfica e editora da UFPA, 1995. 410p.

CASTRO, Manuel Cabral de. Desenvolvimento sustentável e gestão ambiental na formulação de políticas públicas: a experiência do estado do Amapá. Macapá: CEFORH/SEMA, 1998. 114p.

COY, Martin & KOHLHEPP, Gerd. A Amazônia sustentável. Desenvolvimento sustentável entre políticas públicas, estratégias inovadoras e experiências locais. Rio de Janeiro: Garamon; Tubinger, Alemanha: geographischen Instituts der Universitat Tubinger, 2005. 332 p.

CORRÊA, Roberto Lobato. A periodização da rede urbana da Amazônia. Revista Brasileira de Geografia-RBG. Rio de Janeiro:  IBGE, 49 (3): 39-67, jul/set. 1987                                                                                                                                                                                        

FIGUEIREDO, Adma Hamam. Alguns questionamentos acerca da organização do espaço na nova unidade da federação: O Estado do Tocantins. Revista Brasileira de Geografia-RBG. Rio de Janeiro, 51(2): 173-177, abr/jun.1989.

______. De espaço a território: uma contextualização da captura da Amazônia pelo Estado Português. Geo UERJ. Revista do Departamento de Geografia, UERJ, RJ, n. 8, p.7-16, 2 semestre de 2000.

GONÇALVES, Carlos Walter Porto Gonçalves. Amazônia, Amazônias. São Paulo: Contexto, 2001.178p. (texto n. 5 para leitura: p.79 -126)

GONDIM, Neide. A Invenção da Amazônia. São Paulo: Marco Zero, 1994. 277 p. (texto n. 4 para leitura: p. 77-138)

HALL, Anthony L. Amazônia: desenvolvimento para quem? Desmatamento e conflito social no Programa Grande Carajás. Rio de Janeiro: Zahar, 1991. 300p.

KOHLHEPP, Gerd & SCHRADER, Achim (Org.) Homem e Natureza na Amazônia. Simpósio Internacional e interdisciplinar. Blaubeuren: ADLAF- Associação Alemã de Pesquisas sobre a América Latina/ Universitat Tubingen, 1987,. 507p.

LENA, Philippe & OLIVEIRA, Adélia Engrácia de (org.). Amazônia: a fronteira agrícola 20 anos depois. Belém: MPEG, 1991. 363p. (Coleção Eduardo Galvão)

LÔBO, Marco Aurélio Arbage. Estado e capital transnacional na Amazônia: o caso da Albrás-Alunorte. Belém: UFPA/NAEA, 1996. 171p.

MACHADO, Lia Osório.  A Amazônia brasileira como exemplo de uma combinação geoestratégica e cronoestratégica. In: KOHLHEPP, Gerd & SCHRADER, Achim (Org.) Homem e Natureza na Amazônia. Simpósio Internacional e interdisciplinar. Blaubeuren: ADLAF- Associação Alemã de Pesquisas sobre a América Latina/ Universitat Tubingen, 1987, p. 189- 204. 

______. Mitos e realidades da Amazônia brasileira no contexto geopolítico internacional (1540-1912). Barcelona, Depto. de geografia Humana, 1989. 512p. (Tese de Doutorado) (Texto n. 6 para leitura: cap.06: Seringa, Seringais e Seringueiros).

______. A fronteira agrícola na Amazônia Brasileira. Revista Brasileira de Geografia-RBG, Rio de Janeiro, 54 (2): 27-55, abr/jun, 1992.

______. O Controle Intermitente do Território Amazônico. Território 2. Laget, UFRJ. Rio de Janeiro: Relumé- Dumará, vol. 1, n.2 , jan/jun. 1997, p. 19-32.

MAUÉS, Raymundo Heraldo. Uma outra “invenção” da Amazônia. Belém: Cejup, 199a9.

MOREIRA, Eidorfe. Conceito de Amazônia. IN: _______. Obras reunidas de Eidorfe Moreira. Belém, Cejup, 1989. Vol.I p. 33-52. (TEXTO 3)

NAHUM, José Santos. A Amazônia dos PDAS: uma palavra mágica?. Belém: NAEA/UFPA, 1999. 85p. (Dissertação de Mestrado)

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Integrar para não entregar: políticas públicas e Amazônia. Campinas, Papirus. 1988. 107p.

OLIVEIRA, José Aldemir. Cidades na Selva. Manaus: Editora Valer,2000.

PASQUIS, Richard (coord.). O QUE É A AMAZÔNIA: Tristes trópicos ou terra de boa esperança?. In. _________.AS AMAZÔNIAS - Um Mosaico de Visões sobre a Região. Brasilia, 2003 (impresso)

PROBLEMÁTICA do uso local e global da água da Amazônia. Documentos Básicos. Seminário Internacional. Belém, NAEA/UFPA, janeiro, 09 a 13 de março. (edição preliminar sujeita a revisão)

REBELO, Jadson Luis Rebelo. As estratégias recentes de desenvolvimento no Amapá: das instalações da ICOMI à implantação da área de Livre Comércio. Florianópolis, 1998. 189p. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Pós Graduação em Geografia, Universidade Federal de Santa Catarina.

REIS, Arthur Cézar Ferreira. História do Amazonas. 2ed. Belo Horizonte: Itatiaia: [Manaus]: Superintendência Cultural do Amazonas, 1989. – (Coleção reconquista do Brasil. 2a.  série; v. 145),

________. A política de Portugal no valle Amazônico. Belém: SECULT, 1993.

SARGES, Maria de Nazaré. Belém: Riquezas Produzindo a Belle-Époque (1870-1912). Belém: Paka-Tatu,2000.152p.

SMITH, Anthony. Os Conquistadores do Amazonas. Quatro séculos de Exploração e Aventura no maior Rio do Mundo. São Paulo: Editora Best Seller, 1990. 399p.

SOUZA, Márcio. Breve História da Amazônia. São Paulo: Marco Zero, 1994. 174p.

STEINBERGER, Marília. Zoneamento ecológico-econômico como instrumento de ordenamento territorial urbano e regional. In: Anais do VII Encontro Nacional da ANPUR. Novos Recortes territoriais, novos sujeitos sociais: desafios ao planejamento. Recife: MDU-UFPE/ANPUR, 1997, Vol.. 3, p. 1987-1999.

TEIXEIRA, Calos Corrêa. Visões da natureza.seringueiros e colonos em Rondônia.São Paulo: Educ, 1999.

THÉRY, Hervé. Situações da Amazônia no Brasil e no continente.  ESTUDOS AVANÇADOS 19 (53), 2005. P. 37-49.

THOMÉ, José Lauro. Um Grande projeto na Amazônia: Hidrelétrica de Balbina um fato consumado.Manaus: EDUAM, 1999.

TRINDADE, Saint-Clair Cordeiro da Trindade. Pensando a Concepção de Amazônia. In SILVA, J. B;LIMA, L.C.; ELIAS, D. Panorama da Geografia Brasileira 1. São Paulo, Anablume, 2006,p. 355-364.(TEXTO 1)

VALVERDE, ORLANDO. A devastação da floresta Amazônica. Revista Brasileira de Geografia-RBG. 52 (3): 11-24, jul/set, 1990.

WEINSTEIN, Bárbara. A Borracha na Amazônia: Expansão e decadência (1850-1920). São Paulo: Hucitec, 1993. 371p.

Obs: as referências grifadas serão utilizadas para as aulas e fichamentos.

SEMINÁRIO (2@ AVALIAÇÃO)

GEOGRAFIA DA AMAZÔNIA – TURMA 2011 MANHÃ

PROFa. Dra. Maria Goretti da Costa Tavares

O que significa Seminário? 

Vem da palavra latina semina (em português = semente), é, portanto uma estratégia para semear ou fertilizar idéias. Para que um seminário cumpra o seu papel, que é mais o de ser fonte de idéias que meio de informação, cumpre observar alguns requisitos. Primeiramente é necessário que o grupo responsável pela apresentação esteja convencido de que o mais importante no seminário não é “expor o tema, mas criar condições para a sua discussão”. (GIL, 1990: 78)

1. TEMAS: TURMA 010 (Manhã)

  1. A Organização Espacial do Estado do AMAZONAS: formação territorial e questões emergentes.  11 NOV
  2. A Organização Espacial do Estado do ACRE: formação territorial e questões emergentes.11 NOV
  3. A Organização Espacial do Estado do AMAPÁ: formação territorial e questões emergentes. 18 NOV
  4. A Organização Espacial do Estado de RONDÔNIA: formação territorial e questões emergentes. 18 NOV
  5. A Organização Espacial do Estado de RORAIMA: formação territorial e questões emergentes. 25 NOV
  6. A Organização Espacial do Estado do TOCANTINS: formação territorial e questões emergentes.  25 NOV
  7. A Organização Espacial do Estado do MATO GROSSO: formação territorial e questões emergentes. 02 DEZ
  8. A Organização Espacial do Estado do MARANHÃO: formação territorial e questões emergentes.  02 DEZ

4. AVALIAÇÃO:

a) A avaliação do Seminário correspondem a 2@ avaliação da disciplina, será realizada da seguinte forma:

. 10 pontos para a exposição do seminário pela equipe (em que será considerado também a frequência e participação da equipe no debate dos outros temas apresentados).

b) As equipes deverão apresentar o seminário em duas partes:

- A formação histórico-territorial do Estado.

- A escolha de um tema emergente ou importante sobre o Estado a critério da equipe e da bibliografia pesquisada.

  1. Cada equipe terá 80 minutos para exposição e 20 minutos para debate.
  2. Antes de cada exposição cada equipe deverá apresentar um ROTEIRO do seminário.

ROTEIRO DO SEMINÁRIO:

Introdução - deve ser objetiva e concisa.

Conteúdo - deve ser dividido em unidades, tomando-se o cuidado de não reproduzirem-se os títulos e subtítulos das obras consultadas. as transcrições de texto deverão ser as estritamente necessárias e citadas corretamente, ou seja, entre aspas ("), sem alterações e com a indicação do nome do autor, ano da obra e número da página.

Conclusão - interpretação pessoal e não a repetição da opinião do autor estudado.

5. BIBLIOTECAS BÁSICAS PARA A PESQUISA:

. Biblioteca UFPA (Coleção Amazônia), NAEA (Teses e Dissertações), MPEG (Perimetral), bibliografia do programa da disciplina.